PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Phone
0000000000/00000

News


Banca de DEFESA: FABIO FERREIRA DOS SANTOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIO FERREIRA DOS SANTOS DA SILVA
DATA: 30/07/2014
HORA: 14:00
LOCAL: CE 319
TÍTULO: DEPOIS DO SAGRADO: A MORTE NO PENSAMENTO DE ALBERT CAMUS
PALAVRAS-CHAVES: Morte, Albert Camus, Sagardo
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: História da Teologia
RESUMO: Este trabalho discorre sobre as ideias e as impressões de Albert Camus acerca do fenômeno da mortalidade humana. Através de seus escritos traduzidos para o português, nos diferentes gêneros literários, busca-se, primeiramente, identificar alguns elementos que caracterizem seu pensamento como “profano” ou “dessacralizado”, na perspectiva de Mircea Eliade. Entre os indícios de seu pensar profano, destacam-se seu ateísmo e sua descrença no sobrenatural. Em seguida, partindo-se de uma visão antecipada de que a morte para Camus teria um significado totalmente dessacralizado – levando-se em consideração seu pensamento profano –, procura-se identificar e interpretar os elementos teóricos presentes no corpus camusiano que podem confirmar aquela visão. Ao fim de dois capítulos julga-se confirmada a antecipação que fora feita sobre o caráter dessacralizado e profano da morte em Camus. Fundamentam essa confirmação os sentidos atribuídos à morte pelo autor aqui em estudo: Camus interpreta a morte humana como um enigma insolúvel (descartando os mitos de origem), uma injustiça (já que acredita numa natureza humana que reclama duração) e uma absurdidade (pois não vê qualquer utilidade no sofrimento e na morte). Outrossim, concorrem para a confirmação da natureza profana da morte no pensamento de Camus, sua descrença em uma existência humana pós-morte e sua crença em que ao indivíduo cabe viver e ser feliz aqui e agora, neste tempo e neste corpo o qual, mesmo fadado à “ruína”, é o único portador de certeza nesta irresoluta questão acerca da finitude humana. De maneira que para Albert Camus, nascimento e morte são os marcos que balizam o período no qual, com certeza, um indivíduo existe, para além das especulações filosóficas e das mitologias religiosas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2478681 - DEYVE REDYSON MELO DOS SANTOS
Interno - 1860344 - FERNANDA LEMOS
Externo à Instituição - GILBRAZ DE SOUZA ARAGÃO