PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA FERNANDES CALDAS SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA FERNANDES CALDAS SOUZA
DATA: 02/12/2014
HORA: 14:00
LOCAL: sala 319 CE
TÍTULO: OS ORIXÁS FEMININOS E AS IMAGENS ARQUETÍPICAS DA GUERREIRA, AMANTE E MÃE: MITO, GÊNERO E INDIVIDUAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Feminino, Candomblé, Orixás, Identidade, Individuação.
PÁGINAS: 81
RESUMO: Essa dissertação tem por objetivo abordar o feminino no candomblé em dois tempos: o mítico e o histórico, sendo este último pensado tanto numa perspectiva de longa duração quanto numa perspectiva atual, ou seja, a história do tempo presente. Tomando como metodologia o trabalho de campo, foram entrevistadas nove mulheres que têm como “orixá de cabeça” três orixás femininos: Iansã, Oxum e Iemanjá. Nas entrevistas semi-estruturadas, buscamos abarcar três aspectos chave: o mito, as questões de gênero e a individuação. Como fundamentação teórica, buscamos Jung e Eliade para abordarmos o tempo mítico, o enredo dos mitos e as imagens arquetípicas dos orixás femininos estudados, enquanto guerreiras, amantes e mães, com o intuito de perceber a importância dessas narrativas míticas para as mulheres entrevistadas. No tempo histórico, com um olhar antropológico, abordamos a significação do gênero feminino enquanto precursor da religião, seu ingresso nos movimentos e lutas sociais como fonte de força e identidade para as mulheres entrevistadas. No que concerne ao “tempo presente” no candomblé, enfocamos os fragmentos arquetípicos, em que os mitos e a própria história se fazem presentes exercendo não apenas relevância cultural, mas enquanto constituição psíquica e nas atitudes das filhas-de-santo. Identidade e processos de individuação são analisados nos discursos sobre a trajetória desde o momento da feitura, até as próprias vivências diárias das entrevistadas. Tem sido mais habitual pensar nos estudos dos arquétipos apenas deusas e heroínas gregas para representar a natureza de toda uma sociedade. Este estudo tem como relevância destacar essas deidades femininas presentes no candomblé como figuras arquetípicas e integradoras que inspiram e refletem as raízes da nossa própria sociedade brasileira, pois em sua religiosidade estas mulheres encontram sua "deusa interior" em seu orixá de cabeça.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1774137 - DILAINE SOARES SAMPAIO DE FRANCA
Interno - 2478681 - DEYVE REDYSON MELO DOS SANTOS
Interno - 1860344 - FERNANDA LEMOS