PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (PPGEP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO BARBOSA BRITO DIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO BARBOSA BRITO DIAS
DATA: 16/03/2017
HORA: 15:30
LOCAL: Laboratório de Análise do Trabalho
TÍTULO: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE EM RESIDÊNCIAS VERTICAIS ADJACENTES A TRANSFORMADORES EM ILHAS EM CALOR
PALAVRAS-CHAVES:
PÁGINAS: 47
RESUMO: O aquecimento global é um problema que vem se intensificando desde a revolução industrial (século XVIII) até os dias atuais, gerando uma grande preocupação para a sociedade. O aumento da poluição do ar em virtude do excessivo lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera é mais um fator que corrobora para o aumento da temperatura global. Um fenômeno climático que pode ocorrer em virtude deste aquecimento e do elevado grau de urbanização das cidades é a formação das ilhas de calor. Nestas ilhas, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais circundantes (RYU, 2012). O avanço do desenvolvimento da tecnologia eletrônica e o surgimento das variadas facilidades e benefícios para o homem, acrescentando novas possibilidades de serviços e soluções de demanda vieram associados ao conforto e bem-estar do cidadão. No entanto, eles também produzem riscos ao meio ambiente e à saúde humana, podendo expor seus usuários à poluição eletromagnética (GONÇALVES, 2012; GRELIER, 2014). A Radiação não ionizante é definida como a radiação que não possui energia suficiente para extrair elétrons de átomos ou moléculas, ou seja, realizar ionização. Mas podem possuir energia suficiente para quebrar moléculas e ligações químicas. Os tipos de frequências caracterizadas como não ionizantes são: ultravioleta, infravermelho, radiofrequência, laser, microondas, luz visível, assim como ondas de rádio, microondas (telefone celular, forno doméstico) e luz (PETRUCCI, 2011). É comum várias edificações verticais residenciais apresentarem estações de transformadores internas aos prédios, o que aumenta potencialmente a exposição a campos eletromagnéticos dos apartamentos adjacentes a estes transformadores (KENDEL, 2013). Ao longo das últimas duas décadas, a exposição residencial a campos magnéticos de extrema baixa frequência tem sido associada a leucemia infantil em consistentes estudos epidemiológicos, embora a causalidade ainda esteja sob investigação (ZARYABOVA, 2013; GRELLIER, 2014). A Agência Internacional de Investigação ao Câncer (IARC, 2002), classificou os campos eletromagnéticos de extrema baixa frequência como possíveis elementos cancerígenos. Portanto, a problemática abordada coloca-se no nível da Ergonomia e da saúde ocupacional no sentido de investigar se moradores de residências verticais em ilhas de calor estão expostos à radiação não ionizante. Deste modo, pretende-se promover uma discussão da temática a partir dos dados coletados e confrontá-los com estudos desenvolvidos à nível nacional e internacional.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Interno - 336950 - MARIA BERNADETE FERNANDES VIEIRA DE MELO
Externo ao Programa - 338349 - PAULO CESAR DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOSE FELICIO DA SILVA