PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: THYFANNE SUELLEN TAVARES LINHARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THYFANNE SUELLEN TAVARES LINHARES
DATA: 28/02/2024
HORA: 15:30
LOCAL: Link da vídeoconferência: https://meet.google.com/idz-reve-zro
TÍTULO: AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E FARMACOLÓGICA NÃO-CLÍNICA DA FRAÇÃO ALCALOIDICA DE Sida rhombifolia L.: UM ESTUDO IN SILICO E IN VIVO
PALAVRAS-CHAVES: Sida rhombifolia, alcaloides, toxicologia, cardiotoxicidade, doxorrubicina, AdmetSAR.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: Sida rhombifolia (Malvaceae) é uma planta conhecida popularmente no Brasil como “matapasto”, “guaxuma” e “relógio”, sendo muito utilizada pela população indígena para o tratamento de hipertensão, diabetes e gota. Dele já foram isolados compostos alcaloides, como a criptolepinona e o sal de criptolepina, que apresentaram atividade vasorrelaxante e antioxidante em ensaios não-clínicos em roedores. A doxorrubicina (Doxo) é um antibiótico amplamente utilizado como agente antineoplásico e é o tratamento de primeira escolha para tumores sólidos e malignidades hematológicas. Porém, esse medicamento tem como um de seus inúmeros efeitos colaterais os eventos cardiotóxicos. Nesse contexto, o monitoramento clínico do quadro cardíaco desses pacientes é realizado por meio de exames ecocardiográficos, a fim de analisar os efeitos cardiotóxicos e buscar alternativas para melhorar o prognóstico. Portanto, o presente estudo busca avaliar os efeitos toxicológicos e farmacológicos (como possível cardioproteção) da fração de alcaloides obtida de Sida rhombifolia. Portanto, para o estudo in silico, foi utilizada a ferramenta AdmetSAR para analisar os parâmetros farmacocinéticos dos alcaloides. Para o in vivo, camundongos Swiss adultos (machos e fêmeas) foram utilizados e tratados com a fração alcaloidica (FrAlc) na concentração de 200 mg/Kg, seguindo OCDE 407. Em dois grupos de animais, a cardiotoxicidade foi induzida com administração de doxo em doses cumulativas semanais, durante quatro semanas, concomitantemente ao uso da FrAlc. Avaliações de aspectos toxicológicos, como peso e consumo, e avaliações ecocardiográficas foram realizadas semanalmente. Como resultado, o estudo in silico serviu de base para a compreensão de alguns aspectos e também gerou questões que foram sanadas ao longo do trabalho. Devido aos registros ecocardiográficos não fornecerem reconhecimento de padrões para verificar os efeitos cardiotóxicos causados pela doxo, não foi possível observar se FrAlc (200 mg/kg) foi capaz de promover efeito cardioprotetor, porém foi possível inferir que seu uso minimizou alguns eventos induzidos por doxo. Observou-se também que o uso da FrAlc não apresentou alterações clínicas relevantes ou óbitos, indicando baixa toxicidade. Assim, a FrAlc demonstrou perspectivas favoráveis, toxicologicamente, o que a torna interessante na terapêutica e disponível para novos estudos sobre seus efeitos farmacológicos, principalmente no que diz respeito ao seu potencial antioxidante.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ
Interno - 337333 - MARIA DE FATIMA VANDERLEI DE SOUZA
Externo ao Programa - 2008919 - ENEAS RICARDO DE MORAIS GOMES