PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (PPGEP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: SONALY DE LIMA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SONALY DE LIMA SILVA
DATA: 16/03/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Laboratório de Análise do Trabalho
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A NÍVEIS DE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE EM POSTOS DE TRABALHO DOS TÉCNICOS DA UFPB
PALAVRAS-CHAVES:
PÁGINAS: 51
RESUMO: O desenvolvimento de tecnologias como o microcomputador, e sua inserção crescente nos ambientes de trabalho, como também em outros locais, trouxeram mudanças marcantes e crescentes ao passar dos anos. As facilidades e benefícios para o homem, assim como as soluções de demanda, conforto entre outras facilidades foram e são fatores marcantes para a implantação dessas tecnologias. Entretanto, há estudos que investigam e apontam alguns malefícios mascarados pelas vantagens destes, como a exposição à radiação não ionizante emitida por telas de computadores, roteadores do tipo wireless, telefones portáteis e outros (MARTIN; TANAKA, 2011; GONÇALVES, 2012). Em 1993 tiveram início os estudos sobre a radiação não ionizante e seus efeitos sobre a saúde, como por exemplo, pode-se citar a pesquisa desenvolvida por Poole (1993) que investigou a associação da radiação não ionizante ao desenvolvimento de problemas no Sistema Nervoso Central, e concluiu que esta radiação está associada ao desenvolvimento de depressão, nervosismo, ansiedade e distúrbios do sono em pessoas expostas a campos eletromagnéticos (CEM). Outros pesquisadores investigam a exposição a campos eletromagnéticos de baixa frequência com o desenvolvimento de distúrbios como a leucemia, tumores, dermatites, alterações na motilidade espermática, redução na excreção de melatonina, distúrbios do sono, sintomas oftalmológicos, hipersensibilidade, doenças neurodegenerativas e outras (GARCIA; SISTERNAS; HOYOS, 2008; PIERRE; MARC-VERGNE, 2010; AVEDAÑO et al. 2012; LABBAFINEJAD; AGHILINEJAD; SADEGH, 2010). Porém nenhum desses estudos foi realizado em ambientes de trabalho com computadores. Os estudos até então realizados em ambientes com computadores preocuparam-se com a fadiga muscular, as posturas adotadas pelo operador, o mobiliário, a iluminação do ambiente, o uso de apoios de punho, a ergonomia visual e o desenvolvimento de síndromes, o desenvolvimento de doenças osteomusculares decorrentes do posicionamento do VDT, da cadeira entre outros (TAPTAGAPORIN; SAITO, 1993; CARTER; BANISTER, 1994; HOCHANADEL, 1995; ONG et al. 1995; FENETY; WALKER, 2002; SZETO; LEE, 2002; ROCHA et al. 2005; REMPEL et al. 2006; KLUSSMANN, 2008; RANASINGHE et al. 2011). Ainda, tem-se um grande número de usuários de computador, com cerca de 70% a cada 1,3 mil pessoas passando aproximadamente 26 horas semanais diante do computador e 13 horas semanais diante das telas de telefones celulares. Desses, existem trabalhadores que dependem de computadores para executar suas atividades e que em grande parte não tem conhecimento sobre a exposição a algum tipo de risco (CONVERGÊNCIA DIGITAL, 2013). Nesse sentido, avaliar os níveis de radiação não ionizante em postos de trabalho com computadores, como também as variações dessa radiação de acordo com a distância em relação ao computador ou laptop, e os sintomas relatados pelo trabalhador é parte constituinte do processo de gestão de segurança e saúde do trabalhador. Dessa forma, um torna-se importante investigar quais fatores podem auxiliar na redução da exposição diária à radiação não ionizante durante o horário de trabalho.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Interno - 336950 - MARIA BERNADETE FERNANDES VIEIRA DE MELO
Externo ao Programa - 338349 - PAULO CESAR DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOSE FELICIO DA SILVA