PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM JORNALISMO (PPJ)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Telefone/Ramal
-
3216/7866
Notícias
Banca de QUALIFICAÇÃO: VALÉRIA SINESIO DA SILVA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALÉRIA SINESIO DA SILVA
DATA: 09/10/2015
HORA: 10:00
LOCAL: CCTA
TÍTULO: O lugar do crime no jornal: mortos ilustres e invisíveis no jornalismo
impresso uma análise das notícias policiais do Jornal da Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Jornalismo policial. Jornal impresso. Rotinas de produção.
PÁGINAS: 62
RESUMO: RESUMO
A morte é algo que se noticia diariamente nos jornais. Há quem diga, inclusive, que o
jornalismo não sobrevive sem os fatos policiais, que se tornam cada vez mais frequentes
diante do aumento nos índices da violência urbana, que parece não escolher raça, sexo ou
nível social. No entanto, o que observamos é que há espaços distintos para essas notícias
nos jornais. Há mortes que jamais ocuparão o espaço da manchete, enquanto outras terão
cobertura diferenciada, com repórter acompanhando o passo a passo das investigações da
polícia e cobrando celeridade do processo na Justiça. Dentro dessa perspectiva,
observamos ainda que o tratamento superficial na cobertura desses casos é a regra no
jornalismo policial, o que pode contribuir com a banalização da violência e a omissão da
mídia no seu papel de cobrar políticas públicas eficazes aos gestores. A publicação de
notícias como extensão de boletins de ocorrência, muitas vezes não informa sequer o
nome da vítima, que se torna invisível para os leitores do jornal. Diante desse contexto, a
impressão é que a maioria das mortes não incomoda a imprensa nem a sociedade, por
consequência. Por outro lado, quando a violência atinge as camadas mais nobres e pessoas
de notório destaque social, o crime ganha repercussão. Para chegar a esse entendimento,
recorremos aos métodos da Análise de Discurso (AD) e Análise de Conteúdo (AC) que
nos permitem decifrar os sentidos das palavras e a recorrência de termos e elementos que
afirmam essa diferenciação entre o que chamamos de mortos ilustres e invisíveis no
Jornal da Paraíba. O nosso estudo busca entender quais os critérios considerados nesse
processo jornalístico onde as vítimas de crimes violentos podem ser imortalizadas ou
minimizadas, de acordo com o tipo de cobertura e pela forma como a notícia é publicada
pelo jornal.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1453013 - GUSTAVO BARBOSA DE MESQUITA BATISTA
Interno - 084.570.854-68 - LUIZ CUSTODIO DA SILVA - USP
Presidente - 1125675 - SANDRA REGINA MOURA