PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR (MPPGAV)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: PAULINO JOAQUIM DA SILVA NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULINO JOAQUIM DA SILVA NETO
DATA: 31/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: AMBIENTE VIRTUAL
TÍTULO: INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: IMPACTOS DO COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DA UFPB PARA O ACESSO E A PERMANÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: Estudante com deficiência; Educação Superior; Inclusão; Permanência; Gts de Acessibilidade; Núcleo de Acessibilidade.
PÁGINAS: 183
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
ESPECIALIDADE: Política Educacional
RESUMO: O crescente ingresso de pessoas com deficiência ou necessidades educacionais especiais na educação superior pouco a pouco vem se tornando uma realidade. A temática da educação inclusiva vem provocando estudos e debates sobre as adequações que as instituições de ensino superior (IES) têm desenvolvido para promover e incentivar a inclusão e a permanência da pessoa com deficiência no curso de nível superior em decorrência das políticas públicas inclusivas. Dentre essas Políticas destaca-se o Programa Incluir, que orienta a criação de Núcleos de Acessibilidade nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Este estudo buscou compreender e avaliar os impactos das ações do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) tem atuado para a inclusão e permanência dos sujeitos com deficiência na UFPB. Possui um caráter exploratório, com uma abordagem qualitativa pelo método de estudo de caso, cujo lócus do estudo foi o Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFPB. Na coleta de dados foram utilizadas fontes bibiográficas, levantamento de produções cientifica, pesquisa documental em endereços eletrônicos (sites oficiais), entrevistas semiestruturada e o emprego de questionário. Responderam ao questionário 27 estudantes ativos assistidos pelo CIA e cinco gestores que compõem o CIA participaram da entrevista. O estudo demonstrou que romper com o paradigma da inclusão não se restringe ao que está previsto nos normativos legais, requer o comprometimento e a sensibilidade com a causa da pessoa com deficiência. Assim, tem atuado o Comitê de Inclusão e Acessibilidade em favor da inclusão e da permanência do estudante com deficiência na educação superior. Foi possível aferir que apesar dos desafios, impasses e tensões, o CIA por meio sua equipe colaborativa tem conseguido articular ações concretas e propositivas com vistas a eliminar obstáculos ou barreiras, sobretudo às de natureza arquitetônica, pedagógica e atitudinal no cotidiano acadêmico, e por fim, a percepção dos estudantes com deficiência foi retrada em relação ao nível de satisfação e atitudes diante dos obstáculos desde o ingresso na universidade. Ao indicar que as barreiras estão presentes e são percebidas de modo distinto a depender do tipo de deficiência de cada pessoa, permite-se aferir que os achados sugerem que as políticas inclusivas deverão ser pensadas, institucionalizadas e implementadas pelo Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFPB visando a contemplar a todos, uma vez que em um ambiente verdadeiramente inclusivo não há espaço para distinção de qualquer natureza.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1674149 - MARIANO CASTRO NETO
Externo ao Programa - 1726987 - ANA CRISTINA SILVA DAXENBERGER