PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Não informado

Dissertações/Teses


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2025
Descrição
  • TATIANA DANTAS DE OLIVEIRA
  • MELATONINA COMO ESTRATÉGIA PARA MITIGAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO EM RABANETE
  • Orientador : DIEGO SILVA BATISTA
  • Data: 16/05/2025
  • Hora: 14:00
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  • O aquecimento global agrava os eventos de seca e a irregularidade das precipitações, impactando a produção agrícola. Portanto, estratégias para mitigar o estresse por seca e promover a rápida recuperação das plantas são fundamentais. Nesse contexto, a aplicação exógena de melatonina mostrou resultados promissores em outras espécies; no entanto, seus efeitos no rabanete permanecem desconhecidos. Assim, nosso objetivo foi avaliar os efeitos da melatonina na mitigação e recuperação do déficit hídrico no rabanete. Para isso, plantas de rabanete foram submetidas a três condições de irrigação (bem irrigadas, re-irrigadas e déficit hídrico) e pulverizadas via foliar com melatonina (100 µM) e com água (controle). A seca induziu danos oxidativos, aumentando o extravasamento de eletrólitos em 59%, reduzindo o teor relativo de água em 19% e inibindo fortemente a fotossíntese (65% menor), o que culminou no comprometimento do crescimento radicular (53% menor). A re-irrigacão, por sua vez, reverteu os efeitos da seca na fotossíntese, recuperando totalmente o crescimento da parte aérea, mas não das raízes. A melatonina aumentou a capacidade fotossintética de plantas re-irrigadas e não estressadas, incrementando seu crescimento. Além disso, a melatonina diminuiu os danos oxidativos sob todas as condições de irrigação, aumentando os teores de compostos fenólicos e flavonoides. Dessa forma, a melatonina teve um efeito promotor de crescimento em plantas não estressadas, além de mitigar o estresse por seca e promover uma recuperação mais robusta em plantas re-irrigadas ao induzir suas defesas antioxidantes e aumentar a qualidade do rabanete.
  • JAKELINE FLORENCIO DA SILVA
  • Resposta do uso de bioinsumos no desenvolvimento e na produtividade da cana-de-açúcar
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 31/03/2025
  • Hora: 13:30
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  • A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma cultura de grande relevância econômica, com o Brasil liderando a produção mundial. A demanda por produção em larga escala exige manejo eficiente do solo, com atenção especial à fertilização. Este estudo avaliou a eficácia de diferentes bioinsumos no desenvolvimento e produtividade da cana-de-açúcar, utilizando a variedade RB92579, socaria do terceiro ano, em Mamanguape-PB. O experimento foi implantado seguindo um delineamento de blocos casualizados (DBC), distribuído em faixas longitudinais, com quatro blocos e dez tratamentos, totalizando 40 parcelas. Cada bloco com quatro linhas duplas (8 sulcos com espaçamento de 0,9 metros entre linhas x 1,5 metros entre sulcos, medindo 24 metros de largura e 100 metros de comprimento), ou seja, totalizando 320 linhas simples medindo 96 metros de largura e uma área total em hectares de 9.600 m². Os tratamentos foram T1: Padrão Usina + Bacillus aryabhattai, B. circulans e B. haynesii +Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas); T2: Padrão Usina + Bacillus aryabhattai, B. circulans e B. haynesii; T3: Padrão Usina + Azospirillum brasilense (AbV6) e Pseudomonas fluorescens (CCTB03) + Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas); T4: Padrão Usina + Azospirillum brasilense (AbV6) e Pseudomonas fluorescens (CCTB03); T5: Padrão Usina + Nitrogênio (N) 9%, Fósforo (P2O5) 45% e Potássio (K2O) 11% + Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas); T6: Padrão Usina + Nitrogênio (N) 9%, Fósforo (P2O5) 45% e Potássio (K2O) 11%; T7: Padrão Usina + Carbono Orgânico Total (COT) 15%, Potássio (K2O) 1%, Boro (B) 0,05% e extrato de alga (Ascophylum nodosum) + Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas); T8: Padrão Usina + Carbono Orgânico Total (COT) 15%, Potássio (K2O) 1%, Boro (B) 0,05% e extrato de alga (Ascophylum nodosum); T9: Padrão Usina + Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas); T10: Padrão Usina (Boro (B) 9%, Potássio (K2O) 1% e Carbono Orgânico Total (COT) 6%) (Potássio (K2O) 12 % e Molibdênio (Mo) 14%). A utilização de Azospirillum brasilense e Pseudomonas fluorescens + Média de 300 grupos diferentes de microrganismos (Micorrizas) (T3) na aplicação de fundação na cultura da cana-de-açúcar propiciaram os maiores níveis de °Brix e possibilitou o aumento na produtividade, juntamente com os biocondicionadores de solo Carbono Orgânico Total (COT) 15%, Potássio (K2O) 1%, Boro (B) 0,05% e extrato de alga (A. nodosum), podendo ser indicado para aumentar a produção do setor sucroenergético de forma sustentável.
  • CAROLINE MARQUES RODRIGUES
  • Fenologia, Chuva de sementes e Banco de Sementes de Hymenaea sp.
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 14:00
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  • O jatobá é uma espécie arbórea da família Fabaceae e subfamília Caesalpinoideae de alto valor econômico, principalmente para o uso madeireiro, situação que leva a exploração desordenada dessa espécie. Há uma preocupação para que esses indivíduos sejam preservados da superexploração, mantendo a diversidade e perpetuação da espécie, para tanto, faz-se necessário conhecer melhor o comportamento fenológico desta espécie. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o padrão fenológico, vegetativo e reprodutivo de Hymenaea sp. correlacionando-os com fatores abióticos e avaliar a chuva de sementes e o banco de sementes. O trabalho foi conduzido no Parque Estadual Mata do pau ferro no município de Areia-PB e no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias. Quanto aos padrões fenológicos, as plantas matrizes foram avaliadas mensalmente, observando as seguintes fenofases: brotamento, abscisão foliar, floração, frutificação e dispersão. Para a chuva de sementes utilizou-se a técnica de coleta de frutos e sementes por coletores fixos, os materiais coletados foram devidamente identificados. Já pra o banco de sementes foram coletadas 60 amostras de serapilheira + solo, em duas épocas do ano (antes e após o período chuvoso), levadas para a casa de vegetação e colocadas para germinar, a composição florística das espécies foi identificada a partir de consulta à bibliografia específica e por comparação com o material (fotos e exsicatas) do Herbário Prof. Jayme Coelho de Moraes. Na fenologia ocorreu a presença de brotamento durante todos os períodos de avaliação, apresentando alguns picos, assim como a abscisão foliar. Registramos a produção de flores e frutos durante todo o período. O evento dispersão teve correlação significativa com todas as variáveis ambientais (evaporação Lag= 0, insolação Lag = 0, precipitação = 0, temperatura lag = 0 e fotoperíodo lag= 0). De acordo com os dados da chuva de sementes identificamos diversas espécies como: Erythroxylum citrifolium , Cupania impressinervia , Enterolobium contortisiliquum e Hymenaea sp , a presença de algumas espécies características de florestas maduras, juntamente com a chuva de sementes e a regeneração observada, sugere que a área está em um processo de recuperação. O banco de sementes teve grande riqueza florística e a presença das espécies pioneiras é um forte indicador de que o processo de sucessão ecológica está em andamento.
  • LUANA DA SILVA BARBOSA
  • Dinâmica fonológica e qualidade de sementes de Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 14:00
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  • A Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau possui um alto potencial econômico, com relatos para usos principalmente nas indústrias madeireira, além de que essa espécie pode ser utilizada para a recuperação de áreas degradadas. Mas, a produção das suas sementes é limitada no tempo, sendo assim de fundamental importância o estudo de condições de armazenamento adequadas à manutenção da capacidade germinativa, visando à semeadura na época favorável. Assim, estudos que abordem a fisiologia destas plantas relacionando seu ciclo reprodutivo às condições ambientais locais, bem como a formação de suas sementes, aliada ao conhecimento do armazenamento das mesmas contribui sobremaneira para garantir a conservação da espécie e potencializar os diversos usos de forma sustentável, sobretudo, em ambiente de Caatinga. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho desenvolver estudos na área da ecofisiologia de T. caraiba, a partir da avaliação da fenologia relacionada a pulsos e interpulsos de precipitação, e ainda contribuir na área de tecnologia de sementes de espécies nativas, com abordagem na conservação de suas sementes envolvendo a caracterização das mudanças físicas, fisiológicas e sanitárias durante esses processos. Assim, o trabalho foi desenvolvido em campo e em condições de laboratório. Em campo o estudo foi executado no município de Sumé-PB, onde os frutos da craibeira foram coletados e encaminhados para o laboratório de Análise de Sementes do CCA/UFPB. As sementes foram retiradas, beneficiadas e homogeneizadas. Os tratamentos constituíram-se de sementes de Tabebuia acondicionadas nas embalagens de papel Kraft e plásticos de polietileno, armazenadas em refrigerador com temperatura de 8 ± 2 °C. e submetidas a determinação do teor de água e testes de porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de germinação e emergência, comprimento e massa seca de plântulas, condutividade elétrica e sanidade, sendo avaliadas no dia zero (testemunha), e a cada 45 dias até os 225 dias. A interação entre as embalagens e os diferentes tempos de armazenamento das sementes de Tabebuia caraiba foram significativos para a maioria dos testes com exceção do comprimento da parte aérea na germinação e massa seca da raiz na emergência. À medida que o tempo de armazenamento aumentava, a qualidade das sementes diminuía progressivamente, com pouca variação do período 0 até 45 dias. A partir de 135 dias de armazenamento, as sementes também apresentaram maior incidência de patógenos, principalmente Aspergillus sp. Dessa forma, as sementes de Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau mantêm a qualidade fisiológica quando armazenadas ao longo de 45 dias, sobretudo quando armazenadas em embalagens de papel kraft. Com relação ao experimento de campo, na avaliação da fenologia, cada matriz foi avaliada quinzenalmente, no período de 2020 a 2022, quanto a presença e ausência das fenofases brotação, floração, frutificação e senescência foliar, de acordo com o índice de atividade e sua intensidade em cada população de matrizes, sendo esses resultados relacionados à distribuição dos pulsos de precipitação nas áreas. Dessa forma, verificou-se para as condições do município de Sumé, no Cariri paraibano que a T. caraiba possui ciclo reprodutivo anual, concentrando brotação, floração e frutificação nos últimos meses do ano (novembro e dezembro). Dentre as fenofases observadas em T. caraiba, a menor sazonalidade foi observada para a senescência, com ocorrência em diversos meses independente do ano. A precipitação pluvial é correlacionada com as fenofases avaliadas, com maior correlação negativa para a senescência.
  • ANDREZA LIMA CUNHA
  • MANEJO PÓS-COLHEITA DE Colletotrichum gloeosporioides EM GOIABA ´PALUMA’
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 09:00
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  • A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, provoca grandes prejuízos na pós-colheita de espécies frutíferas, incluindo a goiabeira (Psidium guajava). Métodos alternativos no manejo de doenças, como o controle biológico e uso de produtos naturais, demonstrma eficácia na redução de patógenos, na severidade da doença e, consequentemente, na diminuição das perdas pré e pós-colheita. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito de produtos biológicos e óleos essenciais sobre C. gloeosporioides em frutos goiabeira `Paluma. Foram determinados a severidade da doença, qualidade pós-colheita e atividade de enzimas ligadas à indução de resistência. In vitro, com o patógeno cultivado em meio BDA, foi determinado o índice de crescimento micelial e esporulação, isolado a partir de lesões típicas da antracnose em frutos de goiabeira. Os tratamentos com produtos biológicos comerciais foram Bombardeiro, Avin CE Agrivalle, Shocker, Romero SC Cerevisane, Ecotrich, Quartzo e os óleos essenciais de folhas de cravo (Eugenia caryophyllus), Palmarosa (Cymbopogon Martini), Lemongrass (Cymbopogon flexuosus), Patchouli (Pogostemon cablin), Citronela (Cymbopogon nardus), e Cedro da Virgínia (Juniperus virginiana), Fungicida Azoxistrobina (0,16g L-1), diluído em ADE e a testemunha (água destilada esterilizada). Os tratamentos foram diluídos ao meio de cultura BDA, disposto em placas de Petri e sobre o mesmo adicionado um disco de colônia de C. gloeosporioides. As placas foram mantidas à 25 ± 2 °C durante oito dias e as avaliações realizadas diariamente pela mensuração do diâmetro das colônias e esporulação. Os tratamentos com produtos biológicos foram aplicados nos frutos por imersão durante 5 minutos e realizadas as avaliações diariamente de severidade da doença com a utilização de uma escala diagramática, sendo três repetições por tratamento. Para os óleos essenciais, os frutos foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido e armazenados juntamente com os óleos aplicados em sachês de sílica em gel (1 g). As avaliações de severidade foram realizadas diariamente durante 14 dias. Nas análises físico-químicas foram avaliados perda de peso, firmeza, pH, Sólidos Solúveis, Acidez Titulável, Relação SS/AT, Vitamina C e a atividade enzimática da peroxidase, fenilalanina amônia liase e polifenoloxidase nos frutos tratados. O tratamento Quartzo® reduziu o crescimento do fungo C. gloeosporioides, afetando o diâmetro da colônia, a velocidade de crescimento micelial e a inibição do crescimento. O tratamento Auin CE® apresentou maior eficácia no controle da doença. O Auin CE® e o Shocker® mantiveram a qualidade pós-colheita dos frutos. As enzimas Polifenoloxidase e Fenilalanina amônia-liase não foram estimuladas, enquanto a Peroxidase apresentou maior atividade nos frutos tratados com Quartzo®. Os tratamentos com óleos afetaram negativamente o controle in vitro de C. gloeosporioides. Os óleos essenciais de folhas de Cravo, Palmarosa e Cedro da Virgínia reduziram a progressão da antracnose sem afetar a qualidade pós-colheita dos frutos. As enzimas Polifenoloxidase e Fenilalanina amônia-liase não foram estimuladas, já a Peroxidase apresentou menor atividade nos frutos tratados com óleo essencial de Citronela.
  • THAIS BATISTA DE QUEIROGA
  • MATURIDADE DOS FRUTOS E PORTA-ENXERTOS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE GENÓTIPOS DE UVAS PARA MESA EM CULTIVO IRRIGADO NO SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 08:00
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  • A viticultura é uma atividade econômica que demanda altos índices de desempenho e o desenvolvimento e adoção de novos genótipos representa a possibilidade de melhoria de fatores deficientes ou vulneráveis existentes nas cultivares tradicionais. Na região do Submédio do Vale do São Francisco, que é grande produtora e exportadora de uva, a inserção de novas cultivares se torna um diferencial. Considerando a perecibilidade das uvas, a suscetibilidade às intempéries do cultivo à pós-colheita e as exigências por qualidade, conhecer o potencial de armazenamento de um novo genótipo, é necessário para progredir para seu lançamento como cultivar. Objetivou-se nesta pesquisa determinar a influência de porta-enxertos e do ponto de colheita sobre a qualidade, potencial antioxidante, atividade de enzimas oxidativas e conservação pós-colheita de novos genótipos de uva para mesa, durante o armazenamento refrigerado seguido de temperatura de 24,3C e 80% UR, em dois ciclos de produção, no Semiárido. Foram avaliados um genótipo de cor tinta e outro de cor branca. As uvas foram provenientes de cultivo em área de validação, em Petrolina-PE. Durante dois ciclos de produção, foram avaliados os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘SO4’ e dois pontos de colheita (PC). A cada colheita, os cachos foram armazenados sob refrigeração (0,7ºC e 85% UR) durante até 40 dias e por mais três dias seguintes sob temperatura e UR ambiente (24,3ºC e 80% UR). O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com três repetições. Para a uva tinta, considerou-se para primeiro e segundo ciclos de produção, o fatorial 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x ponto de colheita x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento a 24,3C e 80% UR por 0, 1, 2 e 3 dias), com três repetições. Para a uva branca, considerou-se para o primeiro ciclo de produção e primeiro PC, o fatorial 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias); sendo 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado até 30 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias), no segundo PC. No segundo ciclo de produção, para ambos os PCs, adotou-se 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias. Os ciclos de produção foram avaliados independentemente. Para a uva tinta, o uso do porta-enxerto IAC 572 preservou a qualidade física e favoreceu maior capacidade antioxidante das uvas tintas de mesa durante o armazenamento. A combinação dos tratamentos IAC 572 e PC1 resultou em menor perda de massa, menor b* e menor atividade da PPO, no primeiro ciclo, e maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas, no segundo ciclo de produção. No primeiro ciclo, a combinação dos tratamentos IAC 572 e PC2 resultou em maior concentração de flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais. No segundo ciclo, os maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas foram observados no PC1, independentemente do porta-enxerto. As mudanças ocorridas no armazenamento a 24,3ºC e 80% UR limitaram a vida útil da uva tinta de mesa a 42 e 40 dias para primeiro e segundo ciclo, respectivamente. Para a uva branca, em primeiro ciclo de produção, o tratamento IAC 572 promoveu melhores características físicas e antioxidantes às uvas. As uvas do tratamento SO4-PC1 apresentaram melhor qualidade física e capacidade antioxidante determinada pelo radical DPPH. De modo geral, a colheita com precoce favoreceu o teor de polifenóis totais e a capacidade antioxidante, enquanto a colheita no segundo ponto reduziu o tempo de armazenamento das uvas brancas para 33 dias no primeiro ciclo. No segundo ciclo, a combinação IAC 572-PC1 indicou melhor qualidade física, teor de polifenois e maior capacidade antioxidante. A combinação SO4-PC1 caracterizou uvas com menor acidez e maior teor de sólidos solúveis e de flavonoides durante o armazenamento a 0,7ºC e 85% UR. O armazenamento a 24,3°C e 80% UR resultou em mudanças significativas na capacidade antioxidante das uvas brancas durante o segundo ciclo de produção. Por outro lado, o tempo de armazenamento prolongado teve um impacto considerável na qualidade física das uvas, favorecendo a perda de massa e o desgrane.
  • THAIS BATISTA DE QUEIROGA
  • MATURIDADE DOS FRUTOS E PORTA-ENXERTOS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE GENÓTIPOS DE UVAS PARA MESA EM CULTIVO IRRIGADO NO SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 08:00
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  • A viticultura é uma atividade econômica que demanda altos índices de desempenho e o desenvolvimento e adoção de novos genótipos representa a possibilidade de melhoria de fatores deficientes ou vulneráveis existentes nas cultivares tradicionais. Na região do Submédio do Vale do São Francisco, que é grande produtora e exportadora de uva, a inserção de novas cultivares se torna um diferencial. Considerando a perecibilidade das uvas, a suscetibilidade às intempéries do cultivo à pós-colheita e as exigências por qualidade, conhecer o potencial de armazenamento de um novo genótipo, é necessário para progredir para seu lançamento como cultivar. Objetivou-se nesta pesquisa determinar a influência de porta-enxertos e do ponto de colheita sobre a qualidade, potencial antioxidante, atividade de enzimas oxidativas e conservação pós-colheita de novos genótipos de uva para mesa, durante o armazenamento refrigerado seguido de temperatura de 24,3C e 80% UR, em dois ciclos de produção, no Semiárido. Foram avaliados um genótipo de cor tinta e outro de cor branca. As uvas foram provenientes de cultivo em área de validação, em Petrolina-PE. Durante dois ciclos de produção, foram avaliados os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘SO4’ e dois pontos de colheita (PC). A cada colheita, os cachos foram armazenados sob refrigeração (0,7ºC e 85% UR) durante até 40 dias e por mais três dias seguintes sob temperatura e UR ambiente (24,3ºC e 80% UR). O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com três repetições. Para a uva tinta, considerou-se para primeiro e segundo ciclos de produção, o fatorial 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x ponto de colheita x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento a 24,3C e 80% UR por 0, 1, 2 e 3 dias), com três repetições. Para a uva branca, considerou-se para o primeiro ciclo de produção e primeiro PC, o fatorial 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias); sendo 2 x 5 (porta-enxerto x tempo de armazenamento refrigerado até 30 dias) e 2 x 4 (porta-enxerto x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias), no segundo PC. No segundo ciclo de produção, para ambos os PCs, adotou-se 2 x 2 x 5 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento refrigerado por até 40 dias) ou 2 x 2 x 4 (porta-enxerto x PC x tempo de armazenamento ambiente por 0, 1, 2 e 3 dias. Os ciclos de produção foram avaliados independentemente. Para a uva tinta, o uso do porta-enxerto IAC 572 preservou a qualidade física e favoreceu maior capacidade antioxidante das uvas tintas de mesa durante o armazenamento. A combinação dos tratamentos IAC 572 e PC1 resultou em menor perda de massa, menor b* e menor atividade da PPO, no primeiro ciclo, e maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas, no segundo ciclo de produção. No primeiro ciclo, a combinação dos tratamentos IAC 572 e PC2 resultou em maior concentração de flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais. No segundo ciclo, os maiores teores de flavonoides amarelos e antocianinas foram observados no PC1, independentemente do porta-enxerto. As mudanças ocorridas no armazenamento a 24,3ºC e 80% UR limitaram a vida útil da uva tinta de mesa a 42 e 40 dias para primeiro e segundo ciclo, respectivamente. Para a uva branca, em primeiro ciclo de produção, o tratamento IAC 572 promoveu melhores características físicas e antioxidantes às uvas. As uvas do tratamento SO4-PC1 apresentaram melhor qualidade física e capacidade antioxidante determinada pelo radical DPPH. De modo geral, a colheita com precoce favoreceu o teor de polifenóis totais e a capacidade antioxidante, enquanto a colheita no segundo ponto reduziu o tempo de armazenamento das uvas brancas para 33 dias no primeiro ciclo. No segundo ciclo, a combinação IAC 572-PC1 indicou melhor qualidade física, teor de polifenois e maior capacidade antioxidante. A combinação SO4-PC1 caracterizou uvas com menor acidez e maior teor de sólidos solúveis e de flavonoides durante o armazenamento a 0,7ºC e 85% UR. O armazenamento a 24,3°C e 80% UR resultou em mudanças significativas na capacidade antioxidante das uvas brancas durante o segundo ciclo de produção. Por outro lado, o tempo de armazenamento prolongado teve um impacto considerável na qualidade física das uvas, favorecendo a perda de massa e o desgrane.
  • WILLIAM SANTANA ALVES
  • NÚMERO CROMOSSÔMICO E HETEROCROMATINA EM Anthurium affine Schott
  • Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
  • Data: 28/02/2025
  • Hora: 08:00
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  • Araceae compreende aproximadamente 144 gêneros e 3.645 espécies. No Brasil, são reconhecidos 38 gêneros e 511 espécies, sendo o gênero Anthurium Schott o segundo maior da família com 950 espécies aceitas, sendo encontradas no território brasileiro 153 espécies, das quais 122 são endêmicas. Citogeneticamente, Anthurium é amplamente investigado quanto ao número cromossômico, com números básicos x = 10, 12, 14 e 15, sendo que a maioria das espécies desse gênero apresenta o número cromossômico 2n = 30. No entanto, é frequentemente relatada a ocorrência de cromossomos B em Anthurium, que são pequenos cromossomos extras que diferem dos demais cromossomos do cariótipo. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo analisar a variabilidade numérica de cromossomos B e o padrão de bandas heterocromáticas em espécies do gênero Anthurium, com ênfase em diferentes populações de Anthurium affine, utilizando coloração diferencial com os fluorocromos CMA/DAPI, a fim de compreender a organização cromossômica e possíveis variações intra e interespecíficas. Foram coletados indivíduos de Anthurium affine provenientes de diferentes populações ocorrentes nos estados da Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Rondônia. Para as análises citológicas, pontas de raízes foram coletadas e pré-tratadas com 0.2% colchicina, fixadas em Carnoy e as lâminas preparadas pelo método de esmagamento em ácido acético 60%. As melhores lâminas foram coradas com CMA/DAPI e as metáfases fotografadas em fotomicroscópio. Foram analisadas citogeneticamente indivíduos pertencentes a 27 populações de Anthurium affine, com número cromossômico variando de 2n = 30 a 2n = 30 + 5B. A dupla coloração com os fluorocromos CMA/DAPI permitiu a identificação de dois padrões de bandas heterocromáticas em indivíduos de A. affine analisadas: bandas CMA+/DAPI− e bandas CMA+/DAPI0. No entanto, observou-se variação nos padrões de bandas quanto ao número e a localização nos cromossomos. Nas populações de A. affine analisadas, a heterocromatina e os cromossomos B não seguem um padrão definido nem apresentam correlação geográfica, indicando uma dispersão aleatória e regida por processos randômicos.
  • RENATO NUNES DO NASCIMENTO
  • Componentes Qualitativos da Produção de Abacaxizeiro Mediados pela Infestação Natural e Artificial de Dysmicoccus brevipes e Tecnologia de Aplicação de Bioprodutos
  • Orientador : JOSE BRUNO MALAQUIAS
  • Data: 27/02/2025
  • Hora: 14:00
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  • O abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril) é uma das frutas tropicais mais importantes no cenário agrícola brasileiro e exerce uma grande relevância para a socioeconomia do estado da Paraíba. Múltiplos desafios fitossanitários impactam significativamente a produtividade e a qualidade dos frutos de abacaxi., pois a cultura é suscetível a doenças causadas por fungos e vírus, além de insetos-praga como a broca-do-fruto e a cochonilha Dysmicoccus brevipes (Cockerell) (Hemiptera: Pseudococcidae). O manejo inadequado desses problemas fitossanitários tem resultado em perdas econômicas expressivas, exigindo estratégias integradas e integrais de manejo, muito embora é importante também validar as interações das táticas de controle com componentes de produção, assim como qualidade das infrutescências produzidas pelas plantas de abacaxizeiro. Foi diante desta demanda que o presente estudo procurou analisar o impacto de D. brevipes, de bioprodutos e da tecnologia de aplicação em componentes da produção do abacaxizeiro. O estudo foi dividido em duas fases, sendo que a primeira consistiu em um ensaio de verificação dos efeitos da infestação natural de D. brevipes em plantas de abacaxizeiro em condições de campo; a segunda etapa foi conduzida em condições controladas e utilizando infestações artificiais de D. brevipes diretamente nas infrutescências com a finalidade de analisar os efeitos da aplicação de bioprodutos e das pontas de pulverização cônica cheia e cônica vazia. Diante dos resultados foi possível averiguar que D. brevipes alterou expressivamente alguns parâmetros relacionados à pós-colheita de frutos de abacaxi. Adicionalmente, verificou-se que a combinação de Azadiractina A e B juntamente com o adjuvante Santara quando usando a ponta de pulverização cônica cheia ou vazia é promissora para sua redução populacional, e não impacta a qualidade pós-colheita de frutos do abacaxizeiro. Portanto, de acordo com os resultados obtidos com o presente estudo, existem evidências de alterações da qualidade pós-colheita de frutos de abacaxizeiro mediadas pelo grau de infestação de D. brevipes, ademais, estratégias baseadas em bioprodutos botânicos são ferramentas promissoras para redução populacional e não alteração do padrão comercial dos frutos de abacaxi.
  • MATHEUS NEIVA BATISTA
  • Fisiologia da maturação, qualidade e conservação pós-colheita de frutos de Opuntia undulata variedade Bolañera recobertos com fécula de inhame e solventes naturais eutéticos profundos
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 27/02/2025
  • Hora: 13:00
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  • O mercado de frutos da palma tem aumentado no Brasil. Entretanto eles são altamente perecíveis, o que limita sua comercialização como ftuto fresco. O uso de recobrimentos comestíveis à base de amido têm sido utilizados para aumentar a conservação e minimizar as perdas pós-colheita. Os recobrimentos a base de amido necessitam de um agente plastificante, geralmente o glicerol, um derivado do petróleo. A substituição de plastificantes convencionais, como o glicerol, por um plastificante limpo, a exemplo dos solventes eutéticos profundos naturais (NADES) surge como uma alternativa inóquaa e sustentável. Neste estudo, um NADES composto por ácido ascórbico e colina foi aplicado como plastificante em uma matriz à base de fécula de inhame para frutos da palma. Recobrimentos utilizados foram: (i) solução a 0,75% de NADES, em 2,25% de fécula de inhame (FI + NADES); (ii) olução contendo 0,75% de glicerol, em 2,25% de fécula de inhame (FI + Glicerol); e (iii) o controle, frutos imersos em água. O armazenamento foi realizado durante 9 dias a 25 °C e 80% UR, Foi utilizado um DIC, consistindo em 3 recobrimentos, 4 períodos de análises e 3 repetições. Foram avaliados perda de peso, atributos físico-químicos, teor de ácido ascórbico, compostos recobertos, pigmentos (betacianinas e betaxantinas) e atividade antioxidante total. Os frutos recobertos com NADES apresentaram melhor qualidade, por manterem a maior atividade antioxidante, os teores de ácido ascórbico e compostos fenólicos. Além disso, mantiveram os conteúdos de betacianinas, contribuindo para a manutenção da coloração da polpa. Esses resultados sugerem que a incorporação de NADES como plastificante é uma estratégia promissora para formulações de recobrimentos comestíveis, auxiliando na manutenção da qualidade e no prolongamento da vida útil de frutos da palma durante o armazenamento.
  • EDMILSON GOMES DAS NEVES
  • Caracterização e estudo de diversidade genética em populações segregantesde beldroega (Portulaca spp.)
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 27/02/2025
  • Hora: 08:30
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  • O melhoramento e o desenvolvimento de novas variedades dependem especialmente da variabilidade genética. Pode ser estimada observando os fenótipos das plantas e medindo os caracteres morfológicos que, por sua vez, fundamentam os programas de melhoramento. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar e estimar a diversidade genética entre populações de beldroegas. Os experimentos foram realizados na casa de vegetação do Laboratório de Biotecnologia Vegetal (CCA-UFPB), no município de Areia. No primeiro capítulo, foi estudado 26 plantas de sete progênies de uma geração F1, resultante de cruzamentos de acessos de Portulaca spp. Foram avaliados caracteres morfológicos de caule, folha, flor e fruto, como também a característica qualitativa cor da flor. A distância Euclidiana média padronizada foi adotada para determinar o grau de diversidade entre os indivíduos, com posterior agrupamento pelo método de Tocher. A análise de divergência também foi realizada por meio da análise de componentes principais. A importância relativa das variáveis foi determinada usando o método descrito por Singh. Os dados qualitativos foram determinados por distribuição de frequência, e todas as análises quantitativas foram realizadas no programa computacional GENES. O agrupamento de Tocher permitiu que os indivíduos fossem separados em sete grupos divergentes. Com base no método de Singh, verificou-se que as variáveis que mais contribuíram para a divergência genética das plantas foram o número de ramos (12,05%), o comprimento do caule (8,86%), o diâmetro do caule (8,49%) e o número de botão (8,19%), totalizando uma contribuição de 37,59%. Na análise de componentes principais, observou-se que os dois primeiros componentes (λ1 e λ2) explicaram somente 45,22% da variação total. Na caracterização qualitativa das flores, observou-se variação de cores e tons entre as 26 plantas avaliadas. Recomenda-se cruzar os acessos de grupos divergentes e com melhor performance nas características avaliadas. No segundo capítulo, o material vegetal estudado consistiu em 83 plantas provenientes de sementes de polinização aberta de uma geração F1 de Portulaca spp. A caracterização morfoagrônomica foi realizada à medida que as plantas floresciam. Foram avaliados 14 caracteres morfoagrônomicos. A diversidade entre os indivíduos foi determinada pela distância Euclidiana média padronizada e agrupamentos pelo método de Tocher. A análise de divergência utilizou componentes principais e a importância das variáveis foi determinada pelo método de Singh. Os dados qualitativos foram analisados por distribuição de frequência e as análises quantitativas foram efetuadas no programa GENES. Através do método de otimização de Tocher, houve a formação de sete grupos distintos. Pelo método de Singh, verificou-se que as variáveis que mais contribuíram para a divergência genética das plantas foram a largura da folha (9,31%), a largura da pétala (9,24%), o comprimento da folha (9,02%) e o diâmetro do caule (8,73%), totalizando uma contribuição total de 36,30%. A análise de componentes principais constatou-se que os dois primeiros componentes contribuíram com 48,65% da variação total. Na caracterização qualitativa das flores, observou-se uma ampla variação de cores entre os materiais vegetais avaliados. Recomenda-se cruzar os genótipos de grupos divergentes e com melhor performance nas características avaliadas.
  • GENILSON LIMA DINIZ
  • Ecofisiologia e Adaptabilidade da Passiflora cincinnata sob Sistemas Irrigado e Sequeiro no Semiárido Brasileiro.
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 26/02/2025
  • Hora: 14:00
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  • O maracujá-do-mato é uma frutífera nativa do semiárido brasileiro, com alta rusticidade e potencial valor de mercado para seus frutos, podendo ser cultivado em regiões com baixos índices pluviométricos. o. Seu cultivo pode ser realizado tanto em sistema de sequeiro quanto irrigado, e essas condições influenciam diretamente seu crescimento e fisiologia. No cultivo em sequeiro, a planta enfrenta um estresse hídrico mais intenso, o que pode limitar seu desenvolvimento, mas também pode estimular uma maior produção de compostos secundários, como flavonoides e antioxidantes, que ajudam na adaptação ao ambiente. Já no sistema irrigado, a planta tem um crescimento mais robusto, com maior desenvolvimento de folhas e frutos, devido à oferta constante de água. A irrigação favorece a fotossíntese e a assimilação de nutrientes, garantindo. A Embrapa lançou recentemente o cultivar ‘BRS Sertão Forte’ que se destaca pelo baixo custo de produção, produzindo frutos com solidez, resistência ao manuseio e transporte. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento e o índices fisiológicos da cultivar BRS Sertão Forte sob os sistemas de cultivo irrigado e de sequeiro. O experimento foi desenvolvido em condições de campo na fazenda experimental Rolando Enrique Rivas Castellón, do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, dispostos os tratamentos em dois sistemas de cultivo (irrigado e sequeiro), subdividido em três fases de desenvolvimento da planta (vegetativa, floração e produção), com cinco repetições. Foi utilizada a cultivar comercial Passiflora cincinnata (BRS Sertão Forte) lançada pela Embrapa Semi árido. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, trocas gasosas, conteúdo de pigmentos e fluorescência. De maneira geral, O cultivo de maracujá do mato em sistema sequeiro nas condições edafoclimáticas de semiárido e no período experimental testado demonstrou ser uma alternativa viável, pois não foram detectadas mudanças significativas nas trocas gasosas e fluorescência da clorofila em função do regime de irrigação.
  • ELNY ALVES ONIAS
  • ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E POTENCIAL FUNCIONAL DE FRUTOS DE ESPÉCIES DE MARACUJAZEIROS SILVESTRES E COMERCIAIS
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 26/02/2025
  • Hora: 08:15
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  • O maracujá amarelo (Passiflora edulis) é um dos frutos tropicais mais populares e em virtude do seu aroma típico, suas propriedades nutricionais e bioativas. No entanto, estudos com espécies silvestres do maracujazeiro são necessários, visando explorar suas grandes potencialidades, tanto relacionadas às suas propriedades funcionais, quanto à valorização da qualidade visando a expansão de comercialização dos frutos em diversas áreas como farmacêutica, industrial, medicinal e programas de melhoramento. Neste contexto, ainda não existem informações aprofundadas em frutos de maracujás silvestres sobre o perfil dos compostos bioativos e potencial funcional que possam estabelecer marcadores metabólicos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar maracujás silvestres quanto ao compostos bioativos e potencial funcional da polpa e no albedo, em dois estádios de maturação. Frutos de quatro variedades de maracujás (Amarelo, Caatinga, Foetida e Peroba) nos estádios de maturação verde e maduro, em quatro repetições, foram submetidos às avaliações de ácido ascórbico, flavonoides amarelos, antocianinas, clorofila total, polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante pelos métodos de ABTS•+ e DPPH• e perfil de fenólicos (HPLC). Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade. Realizou-se também, análises de componentes principais (ACP), análises de cluster e análises de agrupamento hierárquico. Os maracujás da Caatinga, Amarelo e Foetida se sobressaíram quanto à presença de compostos bioativos na polpa, apresentando os maiores teores de flavonoides amarelos, antocianinas e polifenóis extraíveis totais (PET). Os Foetida e Peroba apresentaram elevada capacidade de sequestro dos radicais DPPH• e ABTS•+. O albedo do maracujá Foetida destacou-se amplamente pelos maiores teores de flavonoides amarelos, clorofila total, PET que refletiram em elevada atividade antioxidante pelos métodos ABTS• e DPPH•+. Os ácidos fenólicos 3,4 dihiroxibenzoico, 4 hidroxibenzoico e vanílico e os flavonoides miricetina e catequina foram os compostos fenólicos majoritários encontrados nas polpas. A polpa do maracujá da Caatinga destacou-se por apresentar os maiores teores de ácidos fenólicos e flavonoides nos estádios verde e maduro. Com relação ao albedo foi identificado maior número de fenólicos, quando comparados com a polpa, com dois fenólicos específicos, o ácido cafeico e a crisina. Os ácidos 4 hidroxibenzoico e salicílico e os flavonoides rutina, miricetina, catequina e quercetina foram os compostos fenólicos mais representativos nos albedos. Entre os albedos, o do Foetida apresentou os maiores teores de ácidos fenólicos e flavonóides, em que o ácido salicílico e a miricetina foram os principais compostos representativos, respectivamente que se caracterizam como marcadores moleculares.
  • ANTONIO PEREIRA DOS ANJOS NETO
  • PRODUÇÃO DE SEMENTES DE INHAME DA COSTA (Dioscorea cayennensis) ATRAVÉS DO USO DE BIOESTIMULANTES E BENZILAMINOPURINA.
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 25/02/2025
  • Hora: 09:00
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  • O cultivo do inhame apresenta grande importância socioeconômica para o Brasil, especialmente para a região Nordeste. No entanto, perdas de produção têm sido relacionadas ao alto custo de aquisição de túberas sementes, sendo necessário o uso de alternativas eficientes. No artigo I do presente trabalho, o objetivo foi avaliar o método de fracionamento de túberas como alternativa para a produção de sementes de inhame com potencial de escala. Por outro lado, no artigo II, objetivou-se verificar o efeito do hormônio Benzilaminopurina na promoção da brotação, desenvolvimento inicial e tuberização de estacas de inhame da costa. Ambos os experimentos foram realizados em casa de vegetação da Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Ciências Sociais, Humanas e Agrárias, através de um delineamento inteiramente casualizado. No artigo I, utilizou-se quatro bioestimulantes (Hendossar, Kamab, Super Base e Extrato Pirolenhoso) e um tratamento controle com apenas água, com quatro repetições de cinco sementes cada, sendo analisado varáveis biométricas e fisiológicas. Neste estudo, os resultados mostraram que a maioria dos bioestimulantes não diferiu estatisticamente do tratamento controle para a maioria das variáveis analisadas. No entanto, os bioestimulantes Hendossar e Kamab influenciaram positivamente a porcentagem de tubérculos brotados, o peso e comprimento dos tubérculos, a transpiração e a eficiência no uso da água. No artigo II, utilizou-se cinco doses de Benzilaminopurina (0, 50, 100, 200 e 400 mg L-1), quatro repetições e seis estacas cada, sendo analisado variáveis biométricas. Se observou neste estudo que a aplicação do Benzilaminopurina promove aumento linear do número de folhas e comprimento da raiz. O comportamento quadrático para a maioria dos parâmetros analisados indica que a concentração ideal de Benzilaminopurina encontra-se próxima a 200 mg L-1. A aplicação do hormônio não altera a porcentagem de estacas mortas, não brotadas e tuberização.
  • KAGIAANY MEIRELE SANTOS
  • POTENCIAL FUNCIONAL DE ESPÉCIES DE PITAYAS TRATADAS COM BIOESTIMULANTE NO CARIRI PARAIBANO
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 21/02/2025
  • Hora: 18:00
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  • A pitaya, também conhecida como fruta do dragão, é originária das regiões tropicais do México, América Central e América do Sul, pertence à família Cactaceae sendo amplamente cultivada em várias partes do mundo, especialmente em regiões de clima quente e semiárido. A pitaya tem aparência diferenciada, sabor refrescante e por ser uma fonte substancial de nutrientes benéficos à saúde, tem sido muito valorizada nos mercados mundiais. Assim, sua introdução no Semiárido da Paraíba, com condições climáticas favoráveis ao cultivo, representa uma alternativa viável para diversificação da produção e geração de renda para os agricultores locais, pela produção de frutos de elevado valor agregado. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças ocorridas durante a maturação na qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante em frutos de pitaya introduzidas no Cariri Paraibano, tratados com bioestimulante. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2x3, sendo 4 períodos de colheita (22, 25, 28 e 30 dias após a antese – DAA); 2 espécies (Selenicereus undatus – polpa branca e S. costaricensis – polpa rosa), 3 doses de bioestimulante (T1 – controle; T2 – 1mL; T3 – 2mL), em 3 repetições. Foram avaliados os atributos de qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante total dos frutos durante o desenvolvimento. Diferentes períodos de colheita influenciam nas características dos frutos. Frutos de S. costaricensis (polpa rosa), apresentaram maior conteúdo de betalaínas e maior atividade antioxidante do que os de S. undatus (polpa branca). No geral, frutos colhidos nos períodos mais tardios (28 e 30 DAA) apresentaram maiores conteúdos de compostos bioativos e maior atividade antioxidante. Em conjunto, frutos de pitaya do Cariri paraibano possuem conteúdos representativos de compostos bioativos benéficos à saúde; a colheita dos frutos em períodos mais tardios é determinante no aporte de compostos bioativos e na atividade antioxidante total, pela obtenção de frutos de qualidade funcional superior, com consequente maior valor agregado para os mercados.
  • ROBERTO BALBINO DA SILVA
  • Abordagens uni e multidimensionais para compreensão da dinâmica de infestação de Diatraea impersonatella em variedades de cana-de-açúcar em sistemas irrigado e sequeiro
  • Orientador : JOSE BRUNO MALAQUIAS
  • Data: 21/02/2025
  • Hora: 14:00
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  • A cana-de-açúcar apresenta alta relevância para o agribusiness neotropical, sendo o Brasil o maior produtor e exportador mundial dessa cultura. Contudo, a produtividade e a qualidade da cultura são ameaçadas pela infestação lepidobrocas do complexo Diatraea, como a espécie Diatraea impersonatella (Walker, 1863) (Lepidoptera: Crambidae), que provoca perdas expressivas na agroindústria canavieira. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar em uma perspectiva univariada e multivariada se a dinâmica de infestação de D. impersonatella é influenciada pelas variedades de cana-de-açúcar, pela idade das plantas, pelas condições de cultivo e pela distância em relação ao carreador. Para isso, foram analisados os níveis de infestação do inseto nas seguintes variedades: RB 92-579, RB 04-1443 e RB 86-7515, nas idades de 45, 70, 130 e 200 dias após o plantio, em duas condições de plantio sequeiro e irrigado e distância do carreador de 0, 10, 30 e 90 metros. A pesquisa foi conduzida em cinco localidades do estado da Paraíba, onde foram quantificados o número de colmos brocados por talhões e variáveis agroindustriais. Plantas com 45 dias foram avaliadas a partir da observação da sintomatologia de coração morto e posteriormente submetidas à abertura para detecção da praga. Plantas com idades de 70, 130 e 200 dias foram submetidas a despalha e verificadas quanto a presença de orifício de entrada da broca. Diante dos resultados obtidos existem evidências que todas as variedades testadas foram infestadas pela broca, sendo que na variedade RB 92-579 foi encontrada maior suscetibilidade. Há uma relação unidirecional positiva envolvendo a incidência de ataque com a idade da planta, sendo que a partir dos 45 dias pós-plantio já se constata incidência de D. impersonatella. Entre os sistemas de cultivo, observaram-se maior infestação no sistema irrigado em comparação ao sequeiro, tal fato pôde ser validado pelo escalonamento multidimensional adotado. Para a distância do carreador foi observado que a presença da praga aumentou conforme a proximidade ao carreador. Os achados univariados e multivariados evidenciam informações bioecológicas que são fundamentais para o manejo de D. impersonatella, indicando que o controle deve considerar a idade das plantas, a variedade cultivada, o sistema de cultivo e distância do carreador.
  • ANDDREZA MADDALENA
  • ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) UTILIZANDO INIMIGOS NATURAIS
  • Orientador : CARLOS HENRIQUE DE BRITO
  • Data: 21/02/2025
  • Hora: 09:00
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  • A cultura do milho (Zea mays L.) (Gramineae: Poaceae) possui grande importância para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Porém, devido ao aumento dos níveis de infestação de pragas agrícolas que afetam essa cultura, a sua produtividade e seu rendimento encontram-se comprometidos. Nesse contexto, a espécie Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) surge como um dos principais insetos-praga, sendo controlada frequentemente com doses exageradas e repetidas de inseticidas, resultando em uma série de problemas fitossanitários, como a alta mortalidade de inimigos naturais, além de casos de resistência da praga. Sendo assim, o controle biológico destaca-se como um método alternativo, fazendo o uso de grupos de inimigos naturais de pragas. Dentre esses grupos, a ordem Dermaptera apresenta grande potencial predatório sobre fases iniciais do ciclo de vida de pragas, tendo sido desenvolvidos estudos com as espécies Euborellia annulipes (Lucas, 1847) (Dermaptera: Anisolabididae) e Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae) com essa finalidade. Além dos insetos predadores, os fungos entomopatogênicos também têm sido estudados com essa finalidade, com destaque para a espécie Metarhizium anisopliae (Metschnikoff, 1879) Sorokin, 1883, que provoca a infecção fúngica denominada green muscardine e leva a morte de seus hospedeiros. Portanto, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a predação de E. annulipes e M. arachidis sobre S. frugiperda infectada e não infectada com M. anisopliae, além de avaliar o comportamento predatório desses predadores sobre S. frugiperda não infectada com M. anisopliae e a sobrevivência de E. annulipes e M. arachidis após o consumo de presas infectadas. Para isso, foi plantada a variedade de milho crioulo Jaboatão Amarelo e uma cultivar híbrida comercial em casa de vegetação, sendo infestadas com diferentes estágios de vida de S. frugiperda e, posteriormente, foram liberados adultos de E. annulipes e M. arachidis em cada planta. Para a infecção da praga com o fungo, foi utilizado um borrifador manual, e a concentração de 5 g de conídios viáveis diluídos em 50 mL de água destilada. A análise do consumo de S. frugiperda foi realizada através de um modelo linear generalizado com distribuição binomial. O tempo de busca e de manuseio dos predadores sobre S. frugiperda foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (0,05%). As curvas de sobrevivência foram estimadas utilizando o método log-rank (p = 0,05). Os resultados mostram que, M. arachidis tem maior consumo sobre o estágio de ovo/I ínstar e E. annulipes consome mais o IV ínstar de S. frugiperda em milho Jaboatão e milho híbrido. No milho híbrido, o tempo de busca é maior no IV ínstar e menor sobre ovos/I ínstar. O tempo de manuseio é menor no IV ínstar e maior no estágio de ovo/I ínstar. E. annulipes gasta mais tempo para encontrar presas e M. arachidis para manusea-las. Em milho Jaboatão, não há diferença no tempo de manuseio, apenas no de busca de E. annulipes, que é maior sobre ovos/I ínstar, e de M. arachidis, que é menor nesse estágio. Assim, os predadores estudados têm potencial promissor no controle de S. frugiperda, consumindo estágios iniciais da praga, poucos minutos após a sua liberação. No milho Jaboatão, o tratamento de ovos/I ínstar, associado a M. anisopliae, é o mais consumido. M. arachidis é mais eficaz no consumo de quase todos os tratamentos, associados ou não ao fungo. Ambos os predadores consumiram maiores taxas da praga liberadas em milho híbrido, associada ou não ao fungo. O consumo de ovos e larvas tratadas com M. anisopliae não afeta a sobrevivência dos predadores. Portanto, os predadores estudados têm potencial promissor no controle de S. frugiperda, pois consomem a praga infectada com M. anisopliae, enfatizando a possibilidade do uso conjunto desses grupos de inimigos naturais nos programas de controle biológico.
  • JAYANE KARINE PEREIRA DE ARAÚJO
  • FENOTIPAGEM DE ALTA PERFORMANCE, INDUÇÃO DE HAPLOIDES, GERMINAÇÃO IN VITRO E MICROENXERTIA EM Opuntia spp.
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 21/02/2025
  • Hora: 08:00
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  • Opuntia spp. possui grande relevância econômica em regiões semiáridas, mas enfrenta desafios na caracterização genética, propagação eficiente e compatibilidade entre microenxertos. Assim, este estudo objetivou realizar fenotipagem de alta performance para análise da divergência genética, correlacionar o comprimento das sépalas com o desenvolvimento do micrósporo, induzir embriogênese por androgênese e ginogênese, avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) na germinação in vitro, realizar a micropropagação, e por fim, testar a compatibilidade de microenxertos com diferentes níveis de ploidia utilizando antioxidantes para reduzir a oxidação na região do microenxerto em Opuntia spp. Para a fenotipagem de alta performance, sementes de 13 acessos foram avaliadas quanto à cor e oito características quantitativas, utilizando o software ImageJ®. O agrupamento de Tocher foi baseado na distância de Mahalanobis, enquanto a dispersão gráfica dos acessos foi analisada por variáveis canônicas. A importância relativa das variáveis foi determinada pelos métodos de Singh e variáveis canônicas. No experimento de correlação entre o comprimento das sépalas e o desenvolvimento do micrósporo, os botões florais foram classificados em quatro estágios (5.0-5.9 mm, 6.0-6.9 mm, 7.0-7.9 mm, 8.0-8.9 mm). Utilizou-se correlação de Pearson e delineamento inteiramente casualizado. Para a indução de embriogênese, 25 anteras e 25 óvulos foram inoculados em meio Murashige & Skoog (1962) com quatro combinações de sacarose (0, 30, 60 e 90 g.L-1) e doses fixas de benzilaminopurina (BAP) e ácido indolacético (AIA) (2 mg.L-1). Na avaliação do efeito do GA3 na germinação, sementes foram desinfetadas e inoculadas em meio MS com diferentes concentrações de GA3 (0, 15, 25 e 30 mg.L⁻¹). Foram analisadas a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de plântulas, diâmetro do caule e comprimento da raiz. Na micropropagação, foi analisado o número de brotos por acesso. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 13 x 4, com 52 tratamentos e quatro repetições. Na microenxertia, foram utilizados três acessos de Opuntia spp. com diferentes níveis de ploidia: Opuntia ficus-indica (2n = 8x = 88), Opuntia undulata (2n = 4x = 44) e Opuntia cochenillifera (2n = 2x = 22). As combinações de homoenxertos e heteroenxertos foram avaliadas. Para reduzir a oxidação, utilizaram-se três tratamentos: T1 - água destilada e autoclavada (controle), T2 – 5,68 µM de ácido ascórbico e T3 - 5,68 µM de cisteína. A compatibilidade foi avaliada após 45 dias. Os dados de todos os experimentos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5% e 1% de probabilidade) e Scott-Knott (5% e 1% de probabilidade) no software GENES. Os resultados demonstraram que os acessos de Opuntia cochenillifera apresentaram os maiores valores para as características avaliadas. No agrupamento de Tocher, formaram-se quatro grupos, com as variáveis área, perímetro, redondeza, solidez e massa fresca da semente contribuindo para a diferenciação dos acessos. A fenotipagem revelou-se uma ferramenta eficiente na caracterização genética. Correlações inversas significativas foram observadas entre o comprimento das sépalas e o estágio do micrósporo. Comprimentos entre 5.0 e 6.9 mm foram ideais para indução de androgênese. O tratamento MS + 2,0 mg.L⁻¹ de BAP + 2,0 mg.L⁻¹ de AIA + 60 g.L⁻¹ de sacarose foi ideal para indução de embriões. Concentrações de 15 e 25 mg.L⁻¹ de GA3 promoveram maior IVG, enquanto 30 mg.L⁻¹ reduziu a germinação. Os acessos 5, 45, 57 e 81 tiveram altas taxas de germinação sem GA3. Os acessos 5, 57 e 81 demonstraram potencial na micropropagação. A utilização de ácido ascórbico favoreceu a pega dos microenxertos, reduzindo a oxidação. Após 45 dias, enxertos compatíveis apresentaram formação de calos e conexão vascular. Em condições de seca, recomenda-se Opuntia cochenillifera como enxerto e Opuntia ficus-indica como porta-enxerto. Conclui-se que este estudo contribui para a propagação e seleção de Opuntia spp.
  • FRANCISCO GLEDSON DA SILVA
  • Balanço entre amônio e nitrato como mitigação do estresse salino em maracujazeiro-amarelo
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 30/01/2025
  • Hora: 14:00
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  • A produção de mudas de maracujá-amarelo é crucial para o cultivo, mas nas regiões semiáridas do Nordeste do Brasil, a alta salinidade das fontes hídricas prejudica o desenvolvimento inicial das plantas e compromete a produtividade. Para mitigar os efeitos deletérios da salinidade na produção de mudas, é essencial melhorar a eficiência do uso de nutrientes, sendo a adubação nitrogenada uma possível atenuante dos efeitos nocivos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre diferentes concentrações de nitrogênio e proporções de amônio e nitrato no crescimento e dano celular de mudas de maracujá, bem como na salinidade do substrato em condições salinas. O experimento foi realizado de fevereiro a abril de 2024, em estufa telada, utilizando LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO como substrato. Os tratamentos foram obtidos dos arranjados entre cinco condutividades elétricas da água de irrigação (CEai – 0,3; 1,2; 2,2; 3,2 e 4,0 dS m-1), cinco doses de nitrogênio (N – 100; 232; 550; 868 e 1.000 mg kg-1) e cinco participações de nitrato (N-NO3 – 0; 21; 50; 79 e 100 %) na adubação nitrogenada, combinados no esquema fatorial incompleto através da matriz Composto Central de Box, mais adubação com nitrogênio amídico (550 mg kg-1) sob irrigações com águas de 0,3, 2,2 e 4,0 dS m-1, consistindo no esquema 5 × 5 × 5 + 3 e perfazendo 18 tratamentos. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições e três mudas na parcela, totalizando 72 parcelas e 216 mudas. As variáveis analisadas incluíram o diâmetro do caule ao nível do substrato, altura, número de folhas, área foliar, tamanho médio das folhas, massa da matéria seca das raízes, da parte aérea e total, Índice de Qualidade de Dickson, extravasamento de eletrólitos, condutividade elétrica do extrato de saturação no substrato e concentração de amônio e nitrato + nitrito no substrato.
  • FRANCISCO GLEDSON DA SILVA
  • Balanço entre amônio e nitrato como mitigação do estresse salino em maracujazeiro-amarelo
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 30/01/2025
  • Hora: 14:00
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  • A produção de mudas de maracujá-amarelo é crucial para o cultivo, mas nas regiões semiáridas do Nordeste do Brasil, a alta salinidade das fontes hídricas prejudica o desenvolvimento inicial das plantas e compromete a produtividade. Para mitigar os efeitos deletérios da salinidade na produção de mudas, é essencial melhorar a eficiência do uso de nutrientes, sendo a adubação nitrogenada uma possível atenuante dos efeitos nocivos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre diferentes concentrações de nitrogênio e proporções de amônio e nitrato no crescimento e dano celular de mudas de maracujá, bem como na salinidade do substrato em condições salinas. O experimento foi realizado de fevereiro a abril de 2024, em estufa telada, utilizando LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO como substrato. Os tratamentos foram obtidos dos arranjados entre cinco condutividades elétricas da água de irrigação (CEai – 0,3; 1,2; 2,2; 3,2 e 4,0 dS m-1), cinco doses de nitrogênio (N – 100; 232; 550; 868 e 1.000 mg kg-1) e cinco participações de nitrato (N-NO3 – 0; 21; 50; 79 e 100 %) na adubação nitrogenada, combinados no esquema fatorial incompleto através da matriz Composto Central de Box, mais adubação com nitrogênio amídico (550 mg kg-1) sob irrigações com águas de 0,3, 2,2 e 4,0 dS m-1, consistindo no esquema 5 × 5 × 5 + 3 e perfazendo 18 tratamentos. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições e três mudas na parcela, totalizando 72 parcelas e 216 mudas. As variáveis analisadas incluíram o diâmetro do caule ao nível do substrato, altura, número de folhas, área foliar, tamanho médio das folhas, massa da matéria seca das raízes, da parte aérea e total, Índice de Qualidade de Dickson, extravasamento de eletrólitos, condutividade elétrica do extrato de saturação no substrato e concentração de amônio e nitrato + nitrito no substrato.
2024
Descrição
  • MIGUEL AVELINO BARBOSA NETO
  • Aprendizagem de máquina para detecção de regimes hídricos por imagens termográficas em genótipos de algodoeiros
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 27/12/2024
  • Hora: 08:00
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  • O Algodão (Gossypium hirsutum L.) é uma das culturas mais versáteis e utilizadas na indústria têxtil, sendo muito cultivada na região Nordeste do Brasil, tendo valor histórico e socioeconômico. A fibra de muitos genótipos passou a possuir cores diversas, reduzindo custos em temos de tingimento de fibras, além de ser aparentemente mais atrativa para produção e confecção de tecidos e outros produtos derivados. Os objetivos do trabalho foram: (i) aplicar modelos de aprendizagem de máquinas por termografia infravermelha na identificação de fenótipos de algodão em diferentes regimes hídricos; (ii) Avaliar o desempenho fotossintético e produtivo de genótipos de algodão em quatro regimes hídricos nas condições climáticas do cariri paraibano. O experimento foi conduzido no campo experimental do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Em relação a análise de solo, coletou-se duas amostras na profundidade de 20-40cm, em pontos estratégicos da área experimental. A investigação foi realizada em delineamento em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 5 x 4, sendo cinco genótipo de algodão dos quais três coloridos (BRS Rubi, BRS Verde e BRS Jade) e dois genótipos de cor branca (BRS 416 e BRS 269), submetidos a quatro regimes hídricos (100%, 75%, 50% e 25% da Evapotranspiração da Cultura - ETc). As sementes dos genótipos cultivados foram adquiridas do banco de germoplasma da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Algodão, Campina Grande-PB); foram distribuídas uma semente por cova, com espaçamento de 0,1 m, após 15 dias realizou-se o desbaste com espaçamento de 0,2 m, com 15 plantas em cada subparcela de 1m². A irrigação foi realizada com base na evapotranspiração de referência (ETo), evapotranspiração da cultura (ETc), e, na evapotranspiração do tanque classe A (ECA). Foi utilizado sistema de irrigação por gotejamento com auxílio de motobomba de 1 CV com emissores de espaçamento (0,1 m) e vazão de 2,1 L h-1. Para realização dos testes dos modelos foram testados os algoritmos KNN (K-vizinhos mais próximos), Árvore de Decisão, Floresta Aleatória (RF), Máquina de Vetores de Suporte (SVM) e Rede Neural Artificial (RNA). Foi avaliada a performance de cada modelo, realizando-se, em seguida, a validação e escolha do melhor modelo. Os vetores foram testados em diferentes Embedding, (InceptionV3, SqueezeNet, VGG16 e VGG19), com melhores indicadores de desempenho, os Embedding VGG16 e VGG19 na extração de características discriminatórias dos genótipos. A análise de trocas gasosas foi realizada com auxílio do analisador de gases por infravermelho (IRGA - Infrared Gas Analyzer) modelo LI-6800 LI-COR®; o conteúdo relativo de água (CRA, %) foi obtido com corte circular das folhas frescas numa área de 19,63 mm2 com auxilio de perfurador de cobre. Para extravasamento de eletrólitos foram utilizados cinco discos de folhas frescas para mensuração da condutividade elétrica inicial e final (Xf-Xi). Na análise estatística, foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, em seguida, foram transformados em variável Z. Após convertidos, os dados foram submetidos a análise multivariada por meio da análise de componentes principais (ACP). O modelo de Rede Neural Artificial (RNA) foi o mais eficiente na identificação de plantas de algodão sob estresse hídrico baseados em aprendizado de máquina. O genótipo BRS Verde sob irrigação plena obteve os melhores valores em termos crescimento, massa fresca da folha (MFF), área foliar total (AFT) e massa seca total da parte aérea (MSTA), seguida do genótipo BRS Rubi em 100% e 75% da ETc; o genótipo BRS 269 obteve os melhores valores de produtividade (PROD) sob irrigação plena.
  • MARÍLIA DE MACEDO DUARTE MORAIS
  • Identificação, comportamento e multiplicação de parasitoides de Phenacoccus solenopsis (Hemiptera: Pseudococcidae) nas culturas do algodoeiro e gergelim.
  • Data: 19/12/2024
  • Hora: 14:00
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  • O algodão e o gergelim são espécies vegetais de grande importância agrícola, sendo cultivadas em diversos países do mundo, desempenhando papel essencial na economia global, incluindo o Brasil. Essas espécies vegetais são atacadas por diversos insetos-praga, que podem ocasionar severos prejuízos se medidas de controle não forem adotadas. Entre essas pragas merece destaque a cochonilha Phenacoccus solenopsis (Hemiptera: Pseudococcidae). O controle desse inseto é difícil, não somente pela camada de cera que recobre seu corpo, mas também pelo seu comportamento de colonizar locais na planta de difícil acesso para a calda inseticida. Isto tem estimulado o uso do controle biológico em substituição ao químico. Os objetivos deste trabalho foram identificar, estudar o comportamento e métodos de multiplicação desses parasitoides em ninfas e fêmeas de P. solenopsis em algodoeiro e gergelim. Foram realizados três experimentos. O primeiro relatou a ocorrência de Aenasius sp. e caracterizou as ninfas de P. solenopsis mumificadas por este parasitoide coletadas em plantas de algodoeiro. O segundo avaliou o parasitismo de P. solenopsis, criada em algodoeiro e gergelim, por Aenasius sp., Aprostocetus sp. e Cheiloneurus sp. No terceiro foi desenvolvido uma metodologia de criação de Aenasius sp. em laboratório sobre ninfas e fêmeas de P. solenopsis criadas em casa-de-vegetação. Ninfas mumificadas da cochonilha coletadas em casa de vegetação, no primeiro experimento, apresentavam coloração variando entre o marrom-ocre e marrom-oliva e o parasitoide emergido identificado como Aenasius sp. (Hymenoptera: Encyrtidae). No segundo experimento, os espécimes de parasitoides emergidos de P. solenopsis mumificadas em plantas de algodoeiro e gergelim, foram identificados como Aenasius sp., Aprostocetus sp. (Hymenoptera: Eulophidae) e Cheiloneurus sp. (Hymenoptera: Encyrtidae) com parasitismo semelhante entre hospedeiros alimentado nessas plantas, mas com maior emergência do primeiro parasitoide de ambas as espécies de plantas. Por fim, o sistema de criação de Aenasius sp. desenvolvido neste estudo possibilitou a obtenção de 6.271,37 cochonilhas parasitadas e de 2.719,01 parasitoides emergidos durante um período de 15 dias após a exposição, respectivamente, de 15.207 cochonilhas ao parasitismo de ̴ 1.521 fêmeas grávidas do parasitoide.
  • JEFFERSON DA SILVA LOPES
  • ASPECTOS FISIOGRÁFICOS E EDAFOCLIMÁTICOS COMO SUBSÍDIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE
  • Data: 29/11/2024
  • Hora: 08:00
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  • A prática de deixar resíduos vegetais na superfície do solo desempenha várias funções cruciais, incluindo a prevenção da erosão, a redução da temperatura do solo, a minimização da evaporação de água e o enriquecimento do solo com nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. Nesse contexto, esta tese investiga a qualidade ambiental e a gestão do solo em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, utilizando técnicas analíticas e geoespaciais para entender as mudanças na paisagem e seus impactos ambientais. A pesquisa revelou uma redução significativa nos estoques de carbono do solo devido à expansão agrícola e urbanização, afetando a fertilidade do solo e contribuindo para as mudanças climáticas. A análise do uso e ocupação do solo mostrou um aumento na conversão de áreas florestais para usos agrícolas e urbanos, resultando em fragmentação de habitats e perda de biodiversidade, confirmada pelos índices de vegetação (NDVI) que indicam uma redução na cobertura vegetal saudável. Adicionalmente, áreas consideráveis da região foram identificadas como altamente vulneráveis a inundações e enxurradas, exacerbadas pela urbanização e impermeabilização do solo, além de preocupações com a erodibilidade do solo devido ao relevo acidentado e à falta de cobertura vegetal adequada, contribuindo para processos erosivos que comprometem a qualidade do solo e a infraestrutura local. Complementando essa análise, o estudo climático revelou uma clara distinção entre os meses chuvosos e secos, com a precipitação concentrada nos meses chuvosos e a temperatura média anual em torno de 25,19°C. A prática de deixar resíduos vegetais na superfície do solo mostrou-se eficaz na prevenção da erosão, redução da temperatura do solo, minimização da evaporação da água e enriquecimento do solo com nutrientes essenciais. A decomposição de resíduos vegetais variou entre as estações, sendo mais rápida durante a estação úmida e mais lenta na estação seca. No local Solo descoberto, as perdas de massa atingiram 50,44% na camada superficial e 34,13% na subsuperfície nos primeiros 31 dias do experimento, enquanto no local Vegetação Nativa, as perdas médias de massa foram de 18,35% na subsuperfície e 35,23% na superfície durante o mesmo período. A presença da macrofauna, especialmente em áreas de Solo descoberto e vegetação nativa, foi significativa para o processo de decomposição e liberação de nutrientes, destacando a importância desses organismos na manutenção da fertilidade do solo. Em 2022, a precipitação foi substancialmente superior aos anos anteriores. Esses achados fornecem informações valiosas para a gestão ambiental e agrícola da região, sublinhando a necessidade de práticas agrícolas sustentáveis, reflorestamento e políticas públicas focadas na preservação ambiental e no planejamento urbano sustentável.
  • JOAO JONES DA SILVA
  • DESEMPENHO DE ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR SAIS NO SERTÃO PARAIBANO
  • Data: 14/11/2024
  • Hora: 08:00
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  • A região semiárida do Nordeste brasileiro, predominantemente ocupada pelo bioma da Caatinga, apresenta uma grande diversidade botânica e fisionômica, refletindo as variadas condições de solo e precipitação. A exploração descontrolada de lenha ao longo das últimas décadas, sem práticas adequadas de manejo florestal e sem considerar a adversidade climática recorrente da região, tem contribuído significativamente para a redução das reservas de madeira e a degradação ambiental. Essa atividade, além de suas implicações econômicas, tem consequências ambientais que afetam diretamente a biodiversidade e têm repercussões socioeconômicas. A ação humana tem causado uma diminuição na cobertura vegetal da Caatinga, fragmentando o bioma e prejudicando sua diversidade biológica. Um dos principais fatores de degradação nessas regiões tropicais é a remoção da vegetação seguida de queimadas para a implantação de culturas agrícolas. Após a exaustão do solo, a área é convertida em pastagem e posteriormente abandonada. A Caatinga é um dos ecossistemas mais vulneráveis do Brasil, e as áreas degradadas no Sertão Paraibano exemplificam esse desafio global de conservação. Com o objetivo de recuperar uma área degradada afetada por sais, foi conduzido um estudo no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, no município de Sousa, no sertão paraibano, no período chuvoso de 2022 ao período de estiagem de 2023. Esse estudo utilizou espécies nativas da Caatinga no processo de estabilização e conservação do ambiente degradado, incluindo aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão), catingueira (Cenostigma pyramidale) (Tul.)), pau-ferro (Libidibia ferrea) e sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), com 48 plantas de cada espécies, plantadas em faixas com espaçamento de 3,0 m x 3,0 m entre plantas. Ao reflorestarmos essas áreas com espécies nativas da Caatinga, estamos investindo em um futuro mais sustentável, especialmente em relação ao sequestro de carbono. Muitas áreas irrigadas em Perímetros Irrigados enfrentam problemas de salinização do solo devido à falta de chuvas regulares e ao uso inadequado de água de irrigação, que muitas vezes contém sais dissolvidos. A gestão sustentável da água e práticas de manejo apropriadas são essenciais para lidar com esse desafio e garantir a produtividade agrícola nessas regiões. Nossa pesquisa e esforços de reflorestamento não se limitam apenas à restauração do equilíbrio ecológico; mas também visam beneficiar as comunidades locais. Por meio do conhecimento científico e práticas adequadas de reflorestamento, podemos criar oportunidades econômicas, restaurar serviços ecossistêmicos e proteger a biodiversidade. Este estudo não apenas descreve o processo de reflorestamento, mas também destaca sua importância para a sustentabilidade a longo prazo, a resiliência do ecossistema e a qualidade de vida das pessoas no Sertão Paraibano. É uma contribuição para a conscientização sobre o valor intrínseco da natureza e a necessidade urgente de ações positivas para sua conservação e recuperação. Acima de tudo, busca-se recuperar áreas degradadas para que voltem a ser produtivas, contribuindo para a segurança alimentar e utilizando estratégias de manejo eficazes no processo de restauração e regeneração ambiental. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de adaptação da aroeira, catingueira, pau – ferro e sabiá às condições de salinidade do solo em área degradada por sais, quantificando as mudanças na composição do solo após o plantio das espécies mencionadas, incluindo a redução dos níveis de salinidade. Os resultados apontam que o cultivo da aroeira, catingueira, pau-ferro foram eficazes na redução dos parâmetros do solo, a sabiá não foi eficiente, portanto, não o recomendamos seu cultivo em áreas degradadas objetivando melhorias nos atributos do solo.
  • IRANILSON PORFIRIO DA SILVA
  • CONTROLE DE Fusarium sp. EM PLANTAS DE GERGELIM COM EXTRATO DE ALGAS
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 31/10/2024
  • Hora: 14:00
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  • O gergelim (Sesamum indicum L.) é uma oleaginosa de grande importância agrícola e econômica, originária de regiões semiáridas da África e amplamente cultivada em diversas partes do mundo. Pertencente à família Pedaliaceae, que engloba cerca de 70 espécies em 13 gêneros, o gergelim se destaca como a espécie mais conhecida e utilizada dentro dessa família. No Brasil, foi introduzido pelos colonizadores portugueses no século XVI e desde então se tornou uma cultura de destaque, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Sua versatilidade na culinária, na produção de óleo e na indústria cosmética contribui para sua crescente demanda global. Nutricionalmente, as sementes de gergelim são valorizadas por seu alto teor de óleo (44-57%), proteínas (18-25%), carboidratos (13,5%) e cinzas (5%), além de serem ricas em minerais como cálcio, ferro, magnésio e fósforo. O óleo de gergelim é conhecido por suas propriedades antioxidantes e benefícios para a saúde cardiovascular, enquanto as sementes são utilizadas em uma variedade de produtos alimentícios e cosméticos. O mercado de gergelim tem mostrado um crescimento significativo, impulsionado pela expansão na área cultivada e na produção, especialmente no Brasil, onde a produção alcançou 148,6 mil toneladas em 2023. A indústria alimentícia utiliza o gergelim em pães, biscoitos e saladas, enquanto a indústria cosmética valoriza seu óleo pelas propriedades emolientes e regeneradoras da pele. Apesar de seus benefícios econômicos e nutricionais, o cultivo de gergelim enfrenta desafios significativos relacionados a doenças e pragas. Principais problemas incluem cercosporiose, mancha angular, podridão negra do caule, murcha-de-fusarium, entre outras, que podem reduzir drasticamente os rendimentos agrícolas se não controladas adequadamente. Medidas como tratamento de sementes, uso de cultivares resistentes e práticas culturais adequadas são essenciais para o manejo dessas doenças. A qualidade das sementes desempenha um papel crucial na produtividade e resistência das culturas de gergelim. Sementes de boa qualidade não só aumentam as taxas de germinação e estabelecimento das plantas, mas também contribuem para a resistência a doenças e a uniformidade na produção. Métodos de classificação e seleção de sementes são fundamentais para garantir lotes homogêneos e de alto valor comercial. Para enfrentar os desafios fitossanitários, são explorados métodos alternativos de manejo, como o uso de adubos orgânicos, controle biológico e preparados à base de plantas. Estes métodos não só ajudam a controlar pragas e doenças, mas também promovem a sustentabilidade ambiental e reduzem a dependência de insumos químicos. O futuro do mercado de gergelim no Brasil parece promissor, com expectativas de expansão contínua impulsionadas pela demanda interna e externa. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, melhoria da infraestrutura agrícola e exploração de novos mercados são cruciais para sustentar esse crescimento e maximizar o potencial econômico da cultura do gergelim. Contudo, o gergelim não apenas desempenha um papel vital na segurança alimentar e na economia global, mas também oferece oportunidades significativas para inovação e desenvolvimento sustentável na agricultura. Seu valor nutricional, versatilidade e potencial de mercado posicionam o gergelim como uma cultura estratégica para o futuro da agricultura global.
  • KHYSON GOMES ABREU
  • POTENCIAL DE Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae) NO CONTROLE BIOLÓGICO DE Dactylopius opuntiae (Cockerell, 1896) (Hemiptera: Dactylopiidae).
  • Orientador : CARLOS HENRIQUE DE BRITO
  • Data: 24/10/2024
  • Hora: 09:00
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  • No semiárido brasileiro, a palma-forrageira proporciona múltiplos benefícios socioeconômicos e ambientais principalmente porque está forrageira corresponde com até 80% na dieta dos animais. Mesmo sendo uma espécie altamente adaptável e resistente, a palma-forrageira vem sendo bastante afetada pelo ataque de insetos-praga com destaque para cochonilha-do-carmim Dactylopius opuntiae (Cockerell, 1896) (Hemiptera: Dactylopiidae. Nesse contexto, é necessário estudar novas espécies de agentes biológicos que possuam potencial no controle de pragas, como é o caso de Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae), utilizada neste estudo. Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desenvolvimento biológico, os aspectos reprodutivos e o potencial da tesourinha M. arachidis como potencial agente de controle biológico consumindo ninfas migrantes de D. opuntiae em condições de laboratório. 1. A avaliação do desenvolvimento biológico foi realizada através do fornecimento de 20 ninfas migrantes de D. opuntiae a insetos de 1°, 2°, 3°, 4° ínstar e adultos de M. arachidis; 2. Para avaliar a capacidade predatória do predador ninfas migrantes de D. opuntiae foram fornecidas ao predador nas densidades de 20, 40, 60 e 80 ninfas migrantes, 3. Já para avaliar o número de indivíduos posturados, e o número de ninfas por casal, o padrão de sobrevivência e o parâmetro da tabela de vida de fertilidade, esses foram avaliados a partir do comportamento biológico do predador diante as densidades de presa. A alimentação de ninfas migrantes de D. opuntiae em condições de laboratório possibilitou ao predador alcançar todos os instares, com isso, foi possível realizar todas medições morfométricas e assim observar a diferença desses parâmetros entre as diferentes fases do predador. Os resultados desta pesquisa revelaram que a taxa de predação foi maior nos estádios mais desenvolvidos do predador, correspondente ao 3º, 4º ínstar e adultos, o valor do coeficiente linear foi positivo nesses estádios e foi representado pelo tipo III de resposta funcional resultando assim, em curva sigmoide. Nas fases iniciais ocorreu uma desaceleração, onde, o valor do coeficiente linear foi negativo e proporcionou resposta funcional tipo II. Notou-se que os casais de M. arachidis ao se alimentarem das diferentes densidades de ninfas migrantes de D. opuntiae efetuaram a postura e consequentemente a isso, houve o nascimento de seus descendentes por esses casais. Demostrando que as fêmeas mantiveram suas características genéticas reprodutivas ao se alimentarem das ninfas migrantes de D. opuntiae, e que ainda, a partir do aumento da densidade, maior foi o número de seus descendentes.
  • ALLEF DE SOUZA SILVA
  • Sensoriamento Remoto Suborbital de Alta Resolução na Detecção da Cochonilha Rosada da Cana-de-açúcar Saccharicoccus sacchari (Cockerell, 1895) (Hemiptera: Pseudococcidae)
  • Orientador : JOSE BRUNO MALAQUIAS
  • Data: 06/09/2024
  • Hora: 14:00
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  • A cana-de-açúcar é amplamente cultivada em todo o mundo, sendo o Brasil o maior produtor e exportador em nível global, e assim, essa cultura desempenha papel fundamental na economia do país movimentando milhões de reais todos os anos com a fabricação de açúcar e etanol. A cana-de-açúcar, como qualquer outra cultura, sofre com ataques de pragas durante todo seu ciclo vegetativo, que prejudicam o desenvolvimento de tal forma que o produtor pode sofrer perdas econômicas expressivas na produtividade se não tomar decisões no tempo indicado e de forma correta. Assim, é evidente a importância do monitoramento preciso e eficiente que é passível de ser realizado com o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs). Diante disso, o objetivo geral deste trabalho é detectar padrões de ocorrência da Saccharicoccus sacchari (Cockerell, 1895) (Hemiptera: Pseudococcidae) na cultura da cana-de-açúcar utilizando os índices de vegetação NDVI e NDRE gerados por imagens multiespectrais oriundas de ARPs. O local escolhido para a realização deste projeto foi uma área de cultivo de cana-de-açúcar com cerca de 1,5 hectares localizada na fazenda Mandaú, no município de Alagoa Grande-PB. Foi conduzido um levantamento da densidade populacional da S. sacchari em cana de açúcar no estádio de desenvolvimento do colmo. Foram escolhidos pontos aleatórios com caminhamento em zigue zague na unidade observacional, com amostragem em 10 m2, onde foram escolhidas 20 plantas por ponto, 10 plantas na fileira à esquerda e 10 plantas na fileira à direita. As imagens foram tomadas com uma ARP modelo Mavic 3 multiespectral da DJI. Em concomitante com as matrizes e redes de correlações foi implementado um modelo supervisionado fatorial de aprendizagem de máquina para analisar a relação infestação [nos níveis: baixa (BNI) e alta (ANI)] com os índices vegetativos NDVI e NDRE. As análises univariadas gaussianas (regressão e correlação) e multivariadas com aprendizagem de máquina não supervisionada, apresentaram paralelismo no que diz respeito ao relacionamento dos índices de vegetação com os índices de infestação. De acordo com análise espacial da disposição dos vetores no biplot do modelo fatorial, mediada pelo cosseno do ângulo θ, evidenciou-se relações negativas (cosseno do ângulo θ > 130º = r > 0,60; R2> 0,70; P < 0,05) entre as variáveis BNI versus NDRE e NDVI versus ANI, bem como baixa relação entre NDVI e BNI e entre NDRE versus ANI (cosseno do ângulo θ < 130º = r < 0,60; R2< 0,70; P < 0,05). Portanto, os resultados desta pesquisa revelam evidências que o sensoriamento remoto suborbital por meio dos índices de vegetação NDVI e NDRE são informações que se complementam para identificação indireta das injúrias ocasionadas por S. sacchari na cultura da cana-de-açúcar, estando o NDRE mais fortemente relacionado com baixas infestações, e o NDVI relacionando-se com altas infestações.
  • ANTONIO FANUEL BOA
  • SELEÇÃO IN VITRO DE Capsicum annuum L. TOLERANTES AOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO, E O USO DE SILÍCIO COMO AGENTE ATENUADOR
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 06/09/2024
  • Hora: 08:00
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  • As pimenteiras e pimentões (Capsicum annuum L.) compreendem culturas hortícolas economicamente importantes no mundo, apresentando dupla aptidão, ornamental e de produção. Contudo, a sua produtividade é significativamente condicionada por fatores abióticos desfavoráveis. Dentre os fatores de estresse abiótico mais comuns, destacam-se a seca e salinidade. O estudo in vitro do estresse é um dos caminhos promissores para seleção e desenho de estratégias sustentáveis de melhoramento de plantas para resistência a fatores ambientais negativos. Assim, objetivou-se no presente trabalho, selecionar genótipos de C. annuum L. com maior tolerância ao estresse hídrico, avaliar a eficácia do silício como agente atenuador do estresse e estudar as respostas de genótipos diplóides e tetraplóides sob estresse salino por meio de técnicas in vitro. Para seleção de genótipos tolerantes a deficiência hídrica, por meio de caracteres morfológicos, foram avaliados cinco genótipos, UFPB-001, UFPB-132x134, UFPB-132x349, pimentão amarelo e pimentão vermelho, em seis potenciais osmóticos (0; -0,1; -0,2; -0,3; -0,4 e -0,5MPa). Para a avaliação do efeito do silício como agente atenuador ao estresse hídrico foram avaliados quatro genótipos, UFPB-001, UFPB-132x134, pimentão vermelho e UFPB-132x349, cultivados em meio de cultura sob estresse hídrico em -0,3MPa em cinco doses de silicato de cálcio (CaSiO3= 0; 17,21; 34,43; 51,65 e 68,86µM). Também foi avaliada a tolerância a salinidade em plântulas diplóides e tetraplóides de C. annum L. (UFPB-004), em cinco níveis de salinidade (NaCl= 0; 25; 50; 75 e 100mM). Todos os ensaios foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquemas fatoriais. As análises estatísticas foram realizadas pelos pacotes computacionais RStudio e Genes. Os resultados revelaram que os genótipos UFPB-001, UFPB-132x134 e UFPB-132x349 mostraram-se tolerantes ao déficit hídrico, e o potencial osmótico de -0,3MPa revelou-se eficiente para seleção in vitro em genótipos de Capsicum tolerante ao déficit hídrico. A aplicação do silício teve um efeito positivo como agente atenuador do efeito da deficiência hídrica sobre os genótipos avaliados. O uso de silício na concentração 46,69µM atenua o efeito da deficiência hídrica em C. annum L.. A tetraploidia atenua o estresse salino em pimenteiras ornamentais em relação ao maior crescimento em altura e maior síntese de clorofila. Os acessos de plantas diplóides e tetraplóides apresentaram uniformidade para a maioria das respostas morfológicas a partir da concentração de 75mM de NaCl.
  • MARLENE PEREIRA DO NASCIMENTO
  • Bioestimulante em plantas de abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.) sob estresse salino
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 30/08/2024
  • Hora: 13:00
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  • A abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.), uma hortaliça da família Cucurbitaceae, é amplamente cultivada no Brasil, destacando-se entre as principais hortaliças em valor econômico, especialmente nas regiões Centro-Sul. No entanto, sua produção no Nordeste é desafiada pela escassez de água de qualidade, frequentemente contaminada por altos níveis de salinidade, o que prejudica o crescimento e a produtividade das plantas. O estresse salino interfere na absorção de água e nutrientes, impactando negativamente a fotossíntese e outros processos fisiológicos essenciais. Com o objetivo de investigar alternativas para mitigar os efeitos do estresse salino, este estudo avaliou o efeito de um bioestimulante em diferentes fases de aplicação na cultura da abobrinha italiana. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal da Paraíba, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x5. Foram testadas cinco concentrações de condutividade elétrica da água de irrigação (0,0; 0,87; 3,00; 5,13; 6,00 dS m-1) e cinco doses de bioestimulante (STIMULATE®: 0,0; 1,09; 3,75; 6,41; 7,50 mL/L), com quatro repetições. As variáveis analisadas incluíram trocas gasosas, índice de clorofila, fluorescência da clorofila, crescimento vegetativo e produtividade, além de análises pós-colheita para quantificação de açúcares e compostos fenólicos. Os resultados indicaram que o bioestimulante não foi eficaz na mitigação do estresse salino. Sob irrigação sem sal, as plantas tratadas com bioestimulante apresentaram maiores taxas de fotossíntese, transpiração e condutância estomática. No entanto, esses efeitos não se traduziram em melhorias significativas no crescimento ou na produtividade das plantas sob estresse salino. Com o aumento da condutividade elétrica da água de irrigação, observou-se uma redução acentuada no peso, tamanho e diâmetro dos frutos. O bioestimulante, ao invés de atenuar esses efeitos negativos, contribuiu para a diminuição das variáveis de produtividade à medida que as doses aumentaram. Diante dos resultados, conclui-se que o bioestimulante não é eficaz para combater o estresse salino nas condições testadas, sugerindo a necessidade de estudos adicionais para explorar ajustes na formulação e aplicação do bioestimulante em ambientes salinos. Este estudo contribui para a compreensão dos desafios do manejo agrícola em condições de salinidade e oferece uma base para futuras pesquisas nessa área.
  • ANALBERTO IAN DE OLIVEIRA NASCIMENTO
  • Controle Biológico de mancha marrom de alternância e qualidade Pós-Colheita em frutos de Tangerina "Dancy"
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 30/08/2024
  • Hora: 09:00
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  • A tangerineira destaca-se no setor frutíferas, sendo considerado o segundo grupo de frutas cítricas mais importante e consumido na citricultura brasileira. No entanto, sua produção vem reduzindo devido a diversos fatores entre eles a ocorrência de doenças, com destaque para Alternaria alternata f.sp.citri, agente causal da mancha marrom de Alternaria, presente nos campos de produção e causando prejuízos econômicos. O controle dessa doença é realizado principalmente com o uso de fungicidas, porém, o controle biológico surge como uma alternativa para reduzir os danos causados pelo patógenos com menor impacto ao homem e ambiente. O trabalho teve como objetivo determinar a eficiência do controle biológico no manejo da A. alternata f. sp. citri e na qualidade pós-colheita em frutos de tangerina ‘Dancy’. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Fitopatologia (LAFIT) pertencente ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, do Centro de Ciências Agrárias, UFPB, Campus II. Para o teste in vitro utilizou-se meio BDA acrescido com os tratamentos, onde . no centro de cada placa, foi introduzido um discos de colônia de A. alternata f.sp.citri. Após o surgimento sintomas foram quantificados diariamente, durante 15 dias. Foram realizadas avaliações de severidade da doença com a inoculação de A. alternata f. sp. citri, em frutos de tangerina ‘Dancy., Os tratamentos utilizados foram Quartzo®, Natucontrol®, Bio-Imune®, Bombardeiro®, Shocker®, Ecotrich® e Tricho-Turbo®, fungicida Tiabendazol e a testemunha composta por água destilada esterilizada (ADE). Foi realizado um ferimento na região equatorial dos frutos e disco da colônia fúngica foram sobrepostos no ferimento. As análises físico-químicas foram realizadas em cinco períodos, no intervalo de dois dias. As variáveis analisadas foram sólidos solúveis totais, acidez titulável, relação sólidos solúveis totais e acidez titulável, Vitamina C, pH, firmeza, e perda de massa. Foi avaliada a atividade enzimática de peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. De acordo com os resultados obtidos, para o todos os tratamentos biológicos reduziram o crescimento micelial, com exceção do Ecotrich® que inibiu 100% do patógeno. Para a área abaixo da curva de progresso da mancha marrom de alternaria, o Ecotrich® controlou o fungo de forma semelhante ao fungicida. Na perda de massa, Ecotrich® e Tricho-turbo® apresentaram a menor redução. Os tratamentos biológicos à base de Trichoderma spp. e Bacillus spp. não interferiram a qualidade pós-colheita dos frutos de tangerineira ‘Dancy’. Na atividade enzimática da peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase, foram ativadas nos dois períodos de avaliações, indicando uma possível indução de resistência nos frutos.
  • ISAU MARTINS PEREIRA
  • ANÁLISE DO USO DE UM PROTÓTIPO VEICULAR AÉREO DE BAIXO CUSTO NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO BREJO PARAIBANO
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 30/08/2024
  • Hora: 08:00
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  • Este estudo examina duas abordagens inovadoras para o tratamento e a semeadura de sementes, com foco na recuperação de áreas degradadas. A primeira abordagem utilizou um foguete propelido por água e ar pressurizado, equipado com um sistema de ejeção ativo e mecanismos de ecuperação para dispersar sementes de maneira eficiente. Fabricado com tubos de fibra de vidro reutilizáveis e não poluentes, o foguete permitiu um controle preciso na distribuição das sementes, resultando em um padrão gaussiano no solo. Este método possibilita a semeadura de grandes áreas com poucos lançamentos, redução de custos e tempo. Os testes realizados confirmaram a eficácia do sistema, alinhando-se com as teorias. A segunda abordagem é a peletização de sementes, que envolve revestir as sementes com materiais inertes, como papel Kraft. Esta técnica melhora a precisão da semeadura, preserva as qualidades fisiológicas e sanitárias das sementes, e fornece nutrientes adicionais. A peletização facilita o manejo e plantio, permitindo a inclusão de inseticidas, fungicidas e outros aditivos no revestimento. Em áreas degradadas, como no Brejo Paraibano, a peletização com papel Kraft tem se mostrado eficaz em superar desafios como a seca e as condições climáticas adversas, melhorando as taxas de germinação e a uniformidade das plântulas, e contribuindo para a conservação da biodiversidade e a recuperação ambiental. Ambas as técnicas não apenas apresentam soluções práticas e sustentáveis para a recuperação de ecossistemas degradados, como também representam avanços inovadores na modernização das práticas de plantio, refletindo progresso importante na pesquisa e aplicação de métodos inovadores para restauração ambiental.
  • ANA KAROLINY DE ASSIS MEDEIROS
  • DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E QUALIDADE DE DIÁSPOROS DE Spondias tuberosa Arruda EM ÁREAS DE CAATINGA NO AGRESTE PARAIBANO
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 28/08/2024
  • Hora: 09:00
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  • A distribuição espaço-temporal de Spondias tuberosa Arruda em ambientes de Caatinga e a qualidade dos diásporos são fatores essenciais para a perpetuação da espécie. Contudo, a baixa densidade populacional e falta de matrizes com alto padrão de qualidade dos diásporos podem limitar a sua perpetuação. Frente a isto, este estudo teve como objetivos analisar a distribuição espacial e caracterizar as árvores matrizes de S. tuberosa em áreas de Caatinga no agreste paraibano, bem como selecionar matrizes com base em aspectos físicos e fisiológicos dos diásporos. O Capítulo I investigou a distribuição espacial e as características das árvores matrizes em duas áreas: Algodão de Jandaíra (60 ha) e Campina Grande (20 ha). Em Algodão de Jandaíra, as árvores apresentaram uma distribuição dispersa, com diâmetros variando de 17,88 cm a 83,70 cm e alturas de 1,51 m a 7 m, concentrando-se, principalmente, na segunda classe de diâmetro (38,9%) e na terceira classe de altura (57,1%). Em Campina Grande, a distribuição foi agregada, com diâmetros de 14,41 cm a 64,29 cm e alturas de 4,5 m a 10,02 m, predominando na classe de menor diâmetro (47,6%) e na quarta classe de altura (50%). Houve diferenças significativas entre as áreas (p<0,05), com medianas maiores em DAP para as matrizes oriundas de Algodão de Jandaíra e, em altura, para às de Campina Grande, indicando a necessidade de manejos diferenciados para a conservação da espécie. O Capítulo II corresponde a seleção de matrizes de S. tuberosa com base em descritores físicos e fisiológicos dos diásporos. Assim, foram avaliados 9 descritores: Índice de Velocidade de Emergência (IVE), Tempo Médio de Emergência (TME), Emergência (%), Peso de Frutos (PF), Comprimento de Frutos (CF), Largura de Frutos (LF), Peso de Sementes (PS), Comprimento de Sementes (CS) e Largura de Sementes (LS). A análise de componentes principais (PCA) demonstrou que os cinco primeiros componentes explicaram 57,88% da variação fenotípica na área I e 79,91% na área II, com autovalores de 5,0 a 15,0 e de 6,0 a 12,0, respectivamente. As matrizes do grupo I da área I (M2, M3, M6, M7, M8, M10, M11, M13, M14, M15, M19, M20 e M21) e dos grupos I (M22, M28) e III (M23, M26, M30, M32, M33, M34, M36) da área II são consideradas de alto padrão para a produção de diásporos. A área II é recomendada para obtenção de frutos e produção de mudas de alta qualidade. Os resultados destacam a importância de estratégias diferenciadas de manejo e conservação para a manutenção e perpetuação do umbuzeiro, considerando as variações estruturais e fenotípicas observadas nas áreas estudadas.
  • ANA KAROLINY DE ASSIS MEDEIROS
  • DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E QUALIDADE DE DIÁSPOROS DE Spondias tuberosa Arruda EM ÁREAS DE CAATINGA NO AGRESTE PARAIBANO
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 28/08/2024
  • Hora: 09:00
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  • A distribuição espaço-temporal de Spondias tuberosa Arruda em ambientes de Caatinga e a qualidade dos diásporos são fatores essenciais para a perpetuação da espécie. Contudo, a baixa densidade populacional e falta de matrizes com alto padrão de qualidade dos diásporos podem limitar a sua perpetuação. Frente a isto, este estudo teve como objetivos analisar a distribuição espacial e caracterizar as árvores matrizes de S. tuberosa em áreas de Caatinga no agreste paraibano, bem como selecionar matrizes com base em aspectos físicos e fisiológicos dos diásporos. O Capítulo I investigou a distribuição espacial e as características das árvores matrizes em duas áreas: Algodão de Jandaíra (60 ha) e Campina Grande (20 ha). Em Algodão de Jandaíra, as árvores apresentaram uma distribuição dispersa, com diâmetros variando de 17,88 cm a 83,70 cm e alturas de 1,51 m a 7 m, concentrando-se, principalmente, na segunda classe de diâmetro (38,9%) e na terceira classe de altura (57,1%). Em Campina Grande, a distribuição foi agregada, com diâmetros de 14,41 cm a 64,29 cm e alturas de 4,5 m a 10,02 m, predominando na classe de menor diâmetro (47,6%) e na quarta classe de altura (50%). Houve diferenças significativas entre as áreas (p<0,05), com medianas maiores em DAP para as matrizes oriundas de Algodão de Jandaíra e, em altura, para às de Campina Grande, indicando a necessidade de manejos diferenciados para a conservação da espécie. O Capítulo II corresponde a seleção de matrizes de S. tuberosa com base em descritores físicos e fisiológicos dos diásporos. Assim, foram avaliados 9 descritores: Índice de Velocidade de Emergência (IVE), Tempo Médio de Emergência (TME), Emergência (%), Peso de Frutos (PF), Comprimento de Frutos (CF), Largura de Frutos (LF), Peso de Sementes (PS), Comprimento de Sementes (CS) e Largura de Sementes (LS). A análise de componentes principais (PCA) demonstrou que os cinco primeiros componentes explicaram 57,88% da variação fenotípica na área I e 79,91% na área II, com autovalores de 5,0 a 15,0 e de 6,0 a 12,0, respectivamente. As matrizes do grupo I da área I (M2, M3, M6, M7, M8, M10, M11, M13, M14, M15, M19, M20 e M21) e dos grupos I (M22, M28) e III (M23, M26, M30, M32, M33, M34, M36) da área II são consideradas de alto padrão para a produção de diásporos. A área II é recomendada para obtenção de frutos e produção de mudas de alta qualidade. Os resultados destacam a importância de estratégias diferenciadas de manejo e conservação para a manutenção e perpetuação do umbuzeiro, considerando as variações estruturais e fenotípicas observadas nas áreas estudadas.
  • ANA LUIZA DE MELO LUCENA
  • EXPLORANDO A DINÂMICA DOS BANCOS DE SEMENTES DO SOLO E DA SERRAPILHEIRA EM AMBIENTES FLORESTAIS DO BREJO PARAIBANO
  • Data: 31/07/2024
  • Hora: 08:00
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  • A dissertação aborda a avaliação florística e fitossociológica de bancos de sementes em um trecho de floresta ombrófila aberta no Brejo Paraibano, Paraíba, Brasil. O objetivo é caracterizar os bancos de sementes e solo através da análise da densidade e diversidade de espécies vegetais, avaliando as implicações para a conservação da natureza. Foram selecionadas 10 parcelas de 5x5 metros, distribuídas linearmente no fragmento florestal. Em cada parcela, foi utilizado um esquadro de 1x1 metro para coletar amostras de serrapilheira e uma camada superficial de solo. As amostras foram divididas em três tratamentos: BS-SRP, BS-SOLO e BS-MIX, sendo monitoradas semanalmente por seis meses em casa de vegetação. A análise estatística incluiu métodos paramétricos e não paramétricos, ambos resultando em não significância para todos os parâmetros analisados. Portanto, a descrição dos dados foi baseada em gráficos boxplot. Os resultados indicaram que o BS-SOLO apresentou a maior mediana de indivíduos, sugerindo maior densidade de plantas. BS-SRP mostrou maior variabilidade, refletindo condições menos previsíveis. BS-MIX, que combinou solo e serrapilheira, apresentou mediana intermediária com variabilidade aumentada, indicando um ambiente mais variável para a germinação. A diversidade de espécies foi maior no BS-SOLO, com maior diversidade de famílias e espécies. O BS-SRP apresentou uma maior proporção de arbustos e trepadeiras, enquanto o BS-MIX revelou uma diversidade rica de famílias botânicas, com destaque para Nephrolepidaceae, Verbenaceae e Caprifoliaceae. A presença predominante de espécies herbáceas invasoras pode estar associada ao histórico de uso agrícola e à fragmentação das áreas, favorecendo a colonização por espécies pioneiras. Conclui que o solo como tratamento preferencial pode promover maior densidade de indivíduos devido à sua estabilidade. A serrapilheira pode ser útil onde a variabilidade nas condições de germinação pode favorecer a diversidade de espécies. O tratamento mix oferece um equilíbrio entre variabilidade e estabilidade, sendo útil em situações que requerem ambos os aspectos. A análise destaca a importância dos bancos de sementes na regeneração florestal e conservação ecológica, sublinhando a necessidade de estratégias de manejo que considerem a composição do solo e da serrapilheira.
  • SABRINA KELLY DOS SANTOS
  • BIORREGULADORES NA MITIGAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO E NO PERFIL DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM COENTRO-MARANHÃO (Eryngium foetidum L.)
  • Data: 23/07/2024
  • Hora: 14:00
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  • Com o objetivo de avaliar a ação de biorreguladres na morfofisiologia e o perfil de óleos essenciais em plantas de Eryngium foetidum, quatro experimentos foram conduzidos. No primeiro, duas concentrações de carnitina foram aplicadas em plantas de coentro-maranhão (100 µM e 10 mM), e após 72 dias, análises de crescimento, conteúdo fotossintético, parâmetros de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, foram mensuradas. No segundo experimento, 100 µM de carnitina foram aplicados nas plantas de coentro-maranhão em diferentes condições hídricas: bem-irrigado, seca e re-irrigação. No terceiro experimento 100 µM de ácido ascórbico foram aplicados nas plantas de coentro-maranhão sob seca. E no quarto experimento foram aplicados 100 µM de ácido salicílico nas plantas, também em diferentes condições hídricas (bem-irrigado, seca e re-irrigação). Após 100 dias, análises morfológicas, fisiológicas e perfil de óleos essenciais foram realizadas. 100 µM de carnitina aumentou o crescimento das plantas de coentro-maranhão em condições não-estressantes e 10 mM não alterou o crescimento. As condições hídricas e a aplicação de 100 µM de carnitina alteraram o perfil de óleos essenciais das plantas de coentro-maranhão. A produção de eríngio foi aumentado na seca, bem como na re-irrigação com a aplicação de carnitina, e a hidroquinona foi produzida apenas na combinação re-irrigação e carnitina. O ácido ascórbico, em condições sem estresse, restaurou a concentração de pigmentos, e na seca, modulou qualitativamente o perfil de óleos essenciais, sendo o dodecenal o composto que mais contribuiu para separação do perfil. O ácido salicílico não mitigou os efeitos da seca, mas em condições bem-irrigadas e re-irrigadas aumentou área foliar e pigmentos fotossintéticos. Além disto, a aplicação do ácido salicílico na seca modulou o perfil de óleos essenciais. Esses resultados servem como base para outros estudos sobre o uso exógeno dos biorreguladores carnitina, ácido ascórbico e ácido salicílico em plantas de coentro-maranhão, além de fornecer informações sobre a relação entre diferentes condições hídricas e os biorreguladores, fornecendo novas perspectivas para explorar a produção de compostos de interesse industrial e econômico.
  • LETÍCIA WALÉRIA OLIVEIRA DOS SANTOS
  • Stepwise com Machine Learning como Ferramenta para Previsão Populacional de Dysmicoccus brevipes em Abacaxizeiro: Um Modelo para Desenvolvimento de Sistemas de Alerta
  • Orientador : JOSE BRUNO MALAQUIAS
  • Data: 12/07/2024
  • Hora: 14:00
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  • O abacaxi (Ananas comosus L.) é uma cultura amplamente cultivada com alto valor nutricional e econômico. Entre as pragas, a cochonilha Dysmicoccus brevipes (Hemiptera: Pseudococcidae) é responsável por causar danos que podem resultar em perdas na produtividade. Entender quais os fatores meteorológicos que podem influenciar em sua densidade populacional são imprescindíveis. Assim, o presente estudo busca identificar fatores meteorológicos que afetam a população de D. brevipes utilizando a combinação de modelos stepwise e técnicas de machine learning. O experimento foi realizado em condições de campo entre os meses de novembro/2023 a junho/2024, em uma propriedade na Microrregião de Itapororoca-PB. Os levantamentos populacionais foram realizados diretamente nas plantas e posteriormente em laboratório para validação da densidade populacional. As amostragens foram realizadas em 20 pontos/hectare e os dados meteorológicos foram coletados da estação meteorológica da propriedade. Foi utilizado o modelo de regressão stepwise, funções do pacote olsrr, e o comando “ols_step_both_p” do software R, que fornecem uma sequência de modelos e informações como Model Summary, ANOVA e os Parameter Estimates onde insere e remove preditores com base em valores de beta e p dos modelos nas etapas de seleção, até que não haja nenhuma variável para verificar. Os resultados demonstraram que ninfas e adultos foram influenciados pelo fator climático umidade relativa do ar, com altos coeficientes de correlação (R=0,94/0,88), porcentagem alta nos coeficientes de determinação (R2=89/78), e (R2 ajustado=86/73), valores baixos de Erro Quadrático Médio de Raiz (RMSE=13,2/4,6) e Erro Absoluto Médio (MAE=11,25/3,86), menores valores nos Critérios de Informação de Akaike (AIC=54,05/41,36) e Bayesiano de Schwarz (SBC=53,42/40,73), respectivamente. Indicando que o modelo é preciso e eficaz em sua previsão e que através da combinação dos modelos de stepwise e machine learning é possível desenvolver sistemas de alerta.
  • JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES ALVES
  • FISIOLOGIA E CRESCIMENTO DE MANJERICÃO CULTIVADO SOB SALINIDADE COM APLICAÇÃO DE DIFERENTES ATENUANTES
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 28/06/2024
  • Hora: 13:00
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  • O manjericão é uma planta medicinal, comestível e com múltiplos usos na indústria de medicamentos e de cosméticos, e devido sua elevada sensibilidade à salinidade nas fases iniciais de seu crescimento, pode ser utilizada na avaliação de estresse abiótico, a exemplo da salinidade. A aplicação de metil jasmonato é uma alternativa para mitigar os efeitos nocivos do estresse salino em plantas. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a aplicação de metil jasmonato como atenuante aos danos causados pelo estresse salino na fisiologia e crescimento de manjericão Ocimum basilicum, cv. Alfavaca. O experimento do artigo I foi realizado em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial incompleto 5x5, gerado através da matriz experimental composto de central Box. Os tratamentos foram a combinação de cinco níveis de salinidade da água de irrigação e cinco doses de metil jasmonato, com valores mínimos (- α) e máximos (α), respectivamente de 0,0 e 6,0 dS m-1 e 0,0 e 1,50 mM, totalizando nove combinações com 5 repetições. O crescimento (altura de plantas, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas, massa seca do caule, massa seca de inflorescência, e massa seca das folhas), índices de clorofila, trocas gasosas e fluorescência de clorofila foram avaliados. Os resultados mostraram que os valores de clorofila b com incremento de sais na água de irrigação declinaram até a condutividade de 3,00 dS m-1. Conclui-se que, concentrações acima de 0,22 mM de metil jasmonato não são recomendadas para as condições do estudo. Já o experimento do artigo II foi realizando em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x3. Os tratamentos formam compostos por quatro níveis de condutividade elétrica (CE: 0,5; 3,0; 6,0; e 9,0; dS m-1) e três doses de peróxido de hidrogênio (H2O2: 0,0; 2,15; 3,25 mL L-1) com oito repetições, totalizando 96 unidades experimentais. O crescimento (altura de plantas, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas, massa seca do caule, massa seca de inflorescência, e massa seca das folhas), trocas gasosas e o N total foram avaliados. O manjericão teve suas trocas gasosas, crescimento e produção de biomassa comprometidos pelo aumento da salinidade da água de irrigação. A dose de 2,15 ml L-1 de PH demonstrou melhorias significativas em variáveis como fotossíntese, concentração interna de CO2 e eficiência do uso da água.
  • TALITA OLIVEIRA FERREIRA
  • Metil jasmonato para o incremento da coloração, composição fenólica e manutenção da qualidade de uva 'BRS Melodia'
  • Data: 27/05/2024
  • Hora: 13:30
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  • O Submédio do Vale do São Francisco destaca-se pela notória importância na produção e comercialização de uvas de mesa. Com o mercado em expansão, novas cultivares de uvas foram lançadas, dentre as quais a ‘BRS Melodia’, que possui diferenciais de qualidade, especialmente a coloração vermelha e o sabor denominado de tutti-frutti. Entretanto, esta cultivar possui limitações associadas à coloração desuniforme nas bagas, sendo necessário um manejo específico para indução da coloração. O uso de reguladores vegetais é uma das técnicas mais importantes para este fim. Entre eles, o metil jasmonato (MeJA) tem ganhado destaque pelo aumento da expressão de enzimas envolvidas na biossíntese das antocianinas. O objetivo geral desta pesquisa foi determinar a influência da aplicação no período pré-colheita do MeJA na estabilidade e síntese das antocianinas, na composição fenólica e na preservação da qualidade pós-colheita da uva BRS Melodia; cultivada no Submédio do Vale do São Francisco. A pesquisa ocorreu em dois ciclos de produção, correspondentes ao primeiro e segundo semestre de 2022. No primeiro ciclo de produção, foram realizadas três aplicações do MeJA a cada sete dias nas doses de 0, 10, 20, 30 e 40 mM, sendo a primeira no início da maturação (mudança de cor da baga). No segundo ciclo, as doses foram ajustadas para 0, 5, 10, 15 e 20 mM, em única aplicação no início da maturação. As uvas foram armazenadas e avaliadas nos dias 0, 14, 21, 28, 35, 36 e 37. Para a composição fenólica foram avaliados os dias 0, 28 e 37. O primeiro e segundo ciclo de produção foram analisados separadamente, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, os dados que apresentaram distribuição normal foram submetidos a análise de regressão. Para o perfil fenólico foi submetido em fatorial 5 x 3 (dose de MeJA x tempo de armazenamento). Foram realizadas análises de aparência visual, firmeza da baga, coloração, teor de antocianinas, flavonoides amarelos, polifenóis extraíveis totais, composição fenólica por classes e atividade antioxidante da uva ‘BRS Melodia’. No primeiro ciclo todas as doses utilizadas promoveram a uniformidade da coloração acima de 66% e a coloração predominante foi vermelho intenso. A concentração de 10 mM foi a que promoveu maior firmeza, uniformidade na coloração acima de 81% nas bagas dos cachos, menor desgrane e maior acúmulo das antocianinas, polifenóis e atividade antioxidante pelo método de ABTS. No segundo ciclo a uniformidade na coloração foi acima de 66% e a coloração predominante foi vermelho, a concentração de 10 mM promoveu menor desgrane, com uniformidade de coloração acima de 81% e maior acúmulo de polifenóis. Em relação a composição fenólica, no primeiro ciclo de produção, especialmente a dose de 10 mM promoveu o acúmulo de diferentes tipos de antocianinas como a curomanina e peonidina, além da (+)- catequina e isoquercetina. No ciclo do segundo semestre do ano, as doses de 5 e 15 mM promoverem maior acúmulo das antocianinas curomanina e peonidina, bem como de (+)- catequina e (-)-epicatequina. Este estudo destaca que a aplicação do MeJA durante o período pré-colheita manteve a qualidade dos frutos durante o armazenamento, no primeiro ciclo a coloração das bagas foi vermelho intenso, no segundo ciclo com o ajuste das doses a coloração predominante foi vermelho que é característico da cultivar. Ainda, o acúmulo dos compostos fenólicos, após a aplicação do MeJA foi influenciado pelas safras do mesmo ano, o que permite diferenciar a qualidade fenólica da ‘BRS Melodia’.
  • DEMICHAELMAX SALES DE MELO
  • INDICADORES DE QUALIDADE EDÁFICA EM DIFERENTES SISTEMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM BREJO DE ALTITUDE NA PARAÍBA
  • Data: 27/03/2024
  • Hora: 14:00
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  • São conhecidos como brejos de altitude a vegetação sub-montana que recobre parte do interior do nordeste do Brasil, os poucos remanescentes de Brejos de Altitude que restam, estão reduzidos a pequenos fragmentos, sufocados por atividades antrópicas, tornando incapaz a viabilidade da criação de ações de manejo e conservação destes remanescentes. No Nordeste brasileiro, a atividade humana que mais contribui para a degradação ambiental é o desmatamento, que é feito para substituição por áreas de pastagens e/ou agricultura. Considerando-se, pois, que a falta de manejo adequado do solo é uma das principais causas do processo de degradação, este estudo tem como objetivo avaliar por meio de indicadores biológicos da qualidade do solo, uma área de produção agrícola, ambiente de pecuária, ambiente de solo descoberto e vegetação nativa, com intenção de verificar riscos de degradação ambiental no município de Areia, brejo da Paraíba. O estudo será realizado em propriedade rural no município de Areia – PB (6°58'50.3"S 35°43'42.1"W). O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente ao acaso com 4 tratamentos (1- ambiente de agricultura, 2- ambiente de pecuária, 3- vegetação nativa, 4- solo descoberto) e 4 repetições divididas por trimestre distribuídas ao decorrer do ano. Para a coleta das amostras de análise, foi determinada em cada ambiente uma área de 20 x 20 metros, dentro dessa área foram traçadas linhas a cada 5 metros em ambos os lados e na intercessão das linhas foram determinados os pontos de coleta. Para levantamento da macrofauna armadilhas de queda, do tipo Provid foram instaladas no local. Determinou-se a frequência (FR) dos grupos encontrados e os índices de diversidade de Shannon e Pielou. Para as demais variáveis, os dados coletados foram submetidos a ANOVA a (p<0,05) e teste de tukey para comparar os tratamentos e análise multivariada e aplicado análises de componentes principais para cada fator. Para obtenção dos atributos químicos e físicos e valores da atividade das enzimas arisulfatase e betaglicosidadese, matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, armazenamento de nutrientes, suprimento de nutrientes índice de qualidade do solo de fertilidade, Indice de qualidade do solo biológico e índice de qualidade do solo químico. As amostras de solo foram retiradas em cada ambiente com auxílio de cavador em profundidade de 0-20 cm, destorroadas e passadas em peneiras de malha de 2 mm, para obtenção da terra fina seca ao ar posteriormente enviadas ao laboratório para análise. O ambiente de vegetação nativa obteve os maiores valore para os índices de diversidade e equabilidade e a maior frequência relativa foi encontrada para a classe de insetos hymenoptera no ambiente de solo descoberto seguido do ambiente de agricultura e pecuária. Foi notado que as áreas antropizadas apresentam níveis de desequilíbrio semelhantes tendo o ambiente de pecuária com maior tendência a degradação se aproximando de um ambiente de solo descoberto. Também foi observado que a matéria orgânica no solo é fator determinante para as variáveis de índices de qualidade e atividade enzimática, o ambiente de vegetação nativa apresenta os menores índices e os ambientes de agricultura e pecuária possuem estado de conservação apropriado. Nos atributos químico-físicos dos solos, é possível verificar que o ambiente de vegetação nativa por ser abundante em argila apresenta potencial para manutenção da matéria orgânica devido maior recuperação em partículas mais finas do solo. No entanto devido ao incremento de matéria orgânica depositadas nos ambientes de agricultura e pecuária possibilitou a regulação do pH, elevação da capacidade de troca catiônica e menor acidez, favorecendo a disponibilidades de nutrientes nesses solos e partindo da análise dos componentes principais os solos descobertos teve respostas pouco representativa se aproximando ao nulo.
  • GIULIANA NAIARA BARROS SALES
  • QUALIDADE DE FRUTOS DE Passiflora cincinnata EM DIFERENTES ÉPOCAS DE COLHEITA SOB CULTIVO IRRIGADO E SEQUEIRO
  • Data: 27/03/2024
  • Hora: 08:30
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  • A Passiflora cincinata é conhecida como maracujá-do-mato e restrita quanto a variedades e técnicas de cultivo que expressem seu potencial produtivo. Esta espécie tem ganhado mercado por apresentar um sabor exótico, apreciado por pequenos produtores. A Embrapa lançou recentemente um cultivar BRS Sertão Forte que apresenta bons resultados e baixo custo de produção, com frutos com prolongada vida útil, resistência ao manuseio e transporte. Com isso, objetivou-se avaliar a qualidade de frutos de P. cincinnata cultivar comercial ‘BRS Sertão Forte’ em diferentes épocas de colheita sob condições de irrigação e de sequeiro, com delineamento experimental em blocos casualizados com 4 x 2, cinco repetições. Os frutos foram avaliados quanto a características físicas, físico-químicas e compostos bioativos. Os frutos de P. cincinnata ‘BRS Sertão Forte’ tem seu ponto crítico para colheita aos 80 dias após antese, propiciando aumentos notáveis em parâmetros essenciais. O sistema de sequeiro, embora resulte em frutos menores, destaca-se pelas características específicas de cor e carotenoides. No entanto, o cultivo irrigado aos 100 dias após antese oferece características físicas superiores e destacando a importância do manejo hídrico na produção eficaz de maracujá silvestre. Essas conclusões fornecem orientações valiosas para otimizar a produção e qualidade dos frutos.
  • CARLA REBECA DOS SANTOS
  • PATOGENICIDADE DEBeauveria bassiana E Metarhizium anisopliae DE FORMA ISOLADA OU EM MISTURA PRÉ- INOCULADA NO PADRÃO DE MORTALIDADE DE Hyadaphis foeniculi (HEMIPTERA: APHIDIDAE)E NA RESPOSTA FUNCIONAL DE Euborellia annulipes (LUCAS, 1847) (DERMAPTERA: ANISOLABIDIDAE).
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 18/03/2024
  • Hora: 09:00
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  • Erva doce é um dos nomes populares da espécie Foeniculum vulgare Mill, originária da Europa mediterrânea. Esta cultura é principalmente conhecida pelas suas propriedades terapêuticas (diuréticas, anti inflamatórias) e culinárias. No estado da Paraíba ela é cultivada no agreste paraibano pelos agricultores familiares por constituir uma fonte alternativa de renda. Um dos principais problemas fitossanitários que acomete a cultura é o pulgão (Hyadaphis foeniculi), (Hemiptera: Aphididae) que succiona a seiva das flores e frutos, reduzindo o valor comercial da semente. Com a ascensão da produção e consumo de alimentos orgânicos, torna-se necessário a busca por alternativas de controle químico, que possam ser eficientes e pouco danosas ao ambiente. A prospecção de soluções biológicas visando o manejo desse afídeo é de importância capital e ecológica. Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo avaliar efeito de fungos entomopatogênicos no controle de pulgão H. foeniculi, e na resposta funcional da Euborellia. annulipes (Dermaptera: Anisolabididae) tendo como presa o pulgão da erva doce. A pesquisa foi realizada através de dois bioensaios, no laboratório de entomologia do centro de ciências agrárias da Universidade Federal da Paraíba, sob condições de temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Para o primeiro bioensaio testou-se a dose-resposta, concentrações letais 50% (CL50) e 90% (CL90), tempo letal mediano, (TLM) e padrões de sobrevivência dos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, de forma isolada e combinada em H.foeniculi sob condições de laboratório, onde para tal, plântulas da erva doce foram imersas em diferentes suspensões fúngicas do produto proveniente da JCO®, nas concentrações de 1, 2, 3, 4, 5 gramas por litro de água destilada. Como testemunha utilizou-se apenas água destilada, e as ninfas do H. foeniculi foram submetidas a aplicação tópica. Usou-se o delineamento inteiramente casualizado, (DIC) com 6 tratamentos e 40 repetições por tratamentos. As avaliações foram realizadas durante 5 dias consecutivos. Os dados para dose resposta foram analisados com um modelo linear generalizado GLM, com distribuição binomial com função logit. Para concentrações letais usou-se o pacote ecotox que permite usar a análise probit ou logit para calcular a concentração letal, e para sobrevivência usou-se um modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox. Para o segundo bioensaio, determinou-se o tipo resposta funcional, à taxa de ataque (a), e o tempo de manuseio (Th) do predador (E.annulipes) em função das densidade (1,2,4,16,32) da presa, para tal fez-se a aplicação tópica da solução fúngica proveniente da mistura de fungos de M. anisopliae e B. bassiana na tesourinha, e como testemunha apenas água destilada. Usou-se o DIC, com 2 tratamentos e 10 repetições. Os dados foram submetidos ao GLM, com distribuição Beta binomial com função logit. A velocidade de resposta mais rápida foi apresentada pelo fungo M. anisopliae. As concentrações Letais 50% (CL50) e 90% (CL90) e os TLM dos fungos M. anisopliae e B. bassiana aplicados de forma isolada ou em mistura técnica, em H. foeniculi não diferiram estatisticamente entre si. Há uma redução acentuada da percentagem de sobrevivência após 72 horas de observação. A resposta funcional da E.annulipes predando o pulgão foi do tipo II. O fungo entomopatogênico não influenciou no tipo de resposta funcional, e nos parâmetros da resposta funcional, (a) e (Th). Os dois bioagentes, fungos e E. annulipes mostraram-se compatíveis evidenciando assim um potencial para serem usados de forma simultânea em programas de Manejo integrado de pragas (MIP).
  • MARCIA PALOMA DA SILVA LEAL
  • FISIOLOGIA, PRODUÇÃO E CRESCIMENTO DE CULTIVARES DE PIMENTÃO COLORIDO EM CULTIVO SEMI-HIDROPÔNICO
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 15:00
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  • Os pimentões coloridos vêm crescendo no mercado de forma inovadora, em geral essa cultura é produzida em grande escala, tanto em operações agrícolas quanto em fazendas familiares. Os frutos de cores vermelha e amarela são vendidos na forma madura e é indicado a serem cultivados em ambientes protegidos devido ao maior tempo necessário para atingir a maturação. Mediante o exposto o presente trabalho avaliou objetivou-se avaliar o crescimento, as características fisiológicas e produtivas das cultivares de pimentão colorido Red Jet, Spniel, Fulgor, Bachata e Colima em cultivo semi-hidropônico e as condições de trocas gasosas diurnas em quatro cultivares de pimentão colorido (Bachata, Ravi, Colina e Spinel) cultivadas em sistema semi-hidropônico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro cultivares de pimentão colorido (Spinel, Bachata, Fulgor e Red Jet) subdivididas em cinco épocas de avaliação (7, 14, 21, 28 e 35 dias após o transplantio (DAT)) para as variáveis de crescimento e duas épocas (45 e 95 DAT) de avaliação para fisiologia com 10 repetições e no experimento de trocas gasosas diurnas foi inteiramente casualizado, e as cultivares foram avaliadas em cinco períodos distintos (8:00 h, 10:00 h, 12:00 h, 14:00 h e 16:00 h), com uma avaliação realizada aos 105 dias após o transplantio, para as variáveis fisiológicas ao longo do dia. As variáveis analisadas foram fatores climáticos, crescimento e desenvolvimento, produtividade, pós- colheita e fisiológicas. Todas as cultivares tiveram a maior taxa de crescimento absoluto aos 35 DAT e maior taxa de diâmetro do caule aos 21 DAT. Para o índice de clorofila a e b a cultivar Spinel obteve o maior valor. Apresentaram maior comprimento dos frutos e pH as cultivares Spinel e Fulgor, houve o aumento na concentração de carbono interno às 10h00 para todas as cultivares, enquanto a condutância estomática apresentou diferenças significativas, atingindo seu valor máximo (0,214 mmol m-2 s-1) às 10h00 e oscilando até as 12h00.As cultivares indicadas para serem produzidas em ambiente protegido em cultivo semi-hidropônico são Spinel, Fulgor e Bachata.
  • ALAN OLIVEIRA DE MALTA
  • BIOFORTIFICAÇÃO COM ZINCO DE Opuntia cochenillifera L.) EM SISTEMA HIDROPÔNICO
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • O processo de biofortificação agronômica com zinco (Zn) em plantas destinadas ao consumo é uma estratégia para combater a baixa ingestão de produtos à base de Zn pelos seres humanos. A palma Opuntia cochenillifera (L.) cactácea com potencial forrageiro e comestível é amplamente distribuída no Nordeste brasileiro. O teor de Zn na planta varia de acordo com a quantidade de fertilizante fornecida ao genótipo. Para que a biofortificação seja precisa e sustentável, é necessário saber como as plantas se comportam sob concentrações de Zn no solo ou na solução nutritiva, quando cultivadas em sistema hidropônico, considerando a sensibilidade à toxicidade do nutriente e o metabolismo das plantas a serem biofortificadas. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de Zn sobre a biofortificação de plantas de palma em sistema hidropônico sem oxigenação. O delineamento experimental foi em DIC, contendo seis tratamentos com três repetições. Os tratamentos utilizados foram diferentes doses de Zn: 0 (controle), 0,25, 0,50, 0,75, 1,00 e 1,25 mg.L-1) na forma de sulfato de zinco em solução nutritiva em bandejas. Foram avaliadas 13 características. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e quando significativo, as médias foram comparadas pelos critérios de Scott-Knott, ao nível de 5% significância. Os dados também foram submetidos a análise de regressão. De modo geral, há uma relação direta da dose de Zn aplicada e seu acúmulo nas diferentes partes da planta, ou seja, solução nutritiva com alta concentração de Zn aumentou sua concentração em todas as partes da planta. Nas raízes, a dose de 0,25 mg.L-1 proporcionou maior acúmulo de Zn. Doses iguais ou superior a 0,50 mg.L-1 de Zn, inibiram seu acúmulo nas diferentes partes da planta. Comportamento similar ao da raíz foi observado na parte submersa do cladódio mãe. Parte aérea da planta e cladódios-filhos apresentaram comportamento similar, há inibição do crescimento dos cladódios-filhos e os PFCM e PSCM foram menores a medida que aumenta a concentração de Zn. Porém, entre os tratamentos com Zn, a medida que aumenta a dose de Zn na solução nutritiva, observa-se aumentos do seu acúmulo nestas partes da planta. Os resultados evidenciam que a suplementação de Zn na solução nutritiva embora afete o crescimento de O. cochenillifera a biofortificação é possível, visto que a palma tem alta capacidade para acumular Zn.
  • ALAN OLIVEIRA DE MALTA
  • BIOFORTIFICAÇÃO COM ZINCO DE Opuntia cochenillifera L.) EM SISTEMA HIDROPÔNICO
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • O processo de biofortificação agronômica com zinco (Zn) em plantas destinadas ao consumo é uma estratégia para combater a baixa ingestão de produtos à base de Zn pelos seres humanos. A palma Opuntia cochenillifera (L.) cactácea com potencial forrageiro e comestível é amplamente distribuída no Nordeste brasileiro. O teor de Zn na planta varia de acordo com a quantidade de fertilizante fornecida ao genótipo. Para que a biofortificação seja precisa e sustentável, é necessário saber como as plantas se comportam sob concentrações de Zn no solo ou na solução nutritiva, quando cultivadas em sistema hidropônico, considerando a sensibilidade à toxicidade do nutriente e o metabolismo das plantas a serem biofortificadas. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de Zn sobre a biofortificação de plantas de palma em sistema hidropônico sem oxigenação. O delineamento experimental foi em DIC, contendo seis tratamentos com três repetições. Os tratamentos utilizados foram diferentes doses de Zn: 0 (controle), 0,25, 0,50, 0,75, 1,00 e 1,25 mg.L-1) na forma de sulfato de zinco em solução nutritiva em bandejas. Foram avaliadas 13 características. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e quando significativo, as médias foram comparadas pelos critérios de Scott-Knott, ao nível de 5% significância. Os dados também foram submetidos a análise de regressão. De modo geral, há uma relação direta da dose de Zn aplicada e seu acúmulo nas diferentes partes da planta, ou seja, solução nutritiva com alta concentração de Zn aumentou sua concentração em todas as partes da planta. Nas raízes, a dose de 0,25 mg.L-1 proporcionou maior acúmulo de Zn. Doses iguais ou superior a 0,50 mg.L-1 de Zn, inibiram seu acúmulo nas diferentes partes da planta. Comportamento similar ao da raíz foi observado na parte submersa do cladódio mãe. Parte aérea da planta e cladódios-filhos apresentaram comportamento similar, há inibição do crescimento dos cladódios-filhos e os PFCM e PSCM foram menores a medida que aumenta a concentração de Zn. Porém, entre os tratamentos com Zn, a medida que aumenta a dose de Zn na solução nutritiva, observa-se aumentos do seu acúmulo nestas partes da planta. Os resultados evidenciam que a suplementação de Zn na solução nutritiva embora afete o crescimento de O. cochenillifera a biofortificação é possível, visto que a palma tem alta capacidade para acumular Zn.
  • ROBSON EDUARDO PEREIRA MONTEIRO
  • Extratos aquosos da fungicultura no manejo de doenças em pimentão
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 09:30
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  • O pimentão (Capsicum annum L.), é uma cultura de grande importância econômica, social e ambiental, a qual apresenta funcionalidade nutracêutica, com produção mundial superior à 36 milhões de toneladas. No entanto seu cultivo e produção podem ser severamente afetados por doenças como a antracnose (Colletotrichum sp.) e fusariose (Fusarium sp.) que podem inviabilizar a colheita e comercialização. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de extratos da fungicultura sobre Colletotrichum sp e Fusarium sp., bem como sua influência na atividade de enzimas ligadas à indução da resistência em plantas e frutos de pimentão. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitopatologia e em casa de vegetação, pertencentes ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB. Os isolado de Colletotrichum sp. e Fusarium sp. foram obtidos a partir de isolamento de áreas sintomáticas de plantas e frutos de pimentão. Os tratamentos foram extratos aquosos dos Cogumelos Pleurotus ostreatus, Lentinula edodes, Ganoderma lucidum, seus respectivos substratos pós-cultivo, substrato sem o cultivo de cogumelos (71,43g L-1 de água), fungicida Tiabendazol (2 mL. L-1 de água) e testemunha (água destilada esterilizada). No teste in vitro os tratamentos foram diluídos ao meio de cultura BDA, em placas de Petri e sobre o mesmo, um disco de colônia pura de Colletotrichum sp ou Fusarium sp. As placas foram mantidas a 25 ± 2 °C e as avaliações realizadas diariamente pela mensuração do diâmetro das colônias, com auxílio de uma régua graduada em centímetros. A produção de esporos foi realizada a partir da suspensão de esporos obtida da raspagem da colônia em placa de Petri, em que o número de esporos totais foi determinado em hemacitômetro. Os tratamentos anteriormente descritos foram aplicados nos frutos por imersão durante 5 minutos e realizadas as avaliações de severidade da doença por meio da quantificação de área lesionada com análise de imagem com auxílio de software ImageJ. Nas análises físico-químicas foram avaliados perda de massa, firmeza, pH, Sólidos Solúveis, Acidez Titulável, Relação SS/AT, Vitamina C. no teste in vivo, as sementes foram tratadas e inoculadas com o patógeno na concentração de 1 x 105. Foram analisadas altura de plantas, diâmetro de caule, volume e massa seca de raiz e a avaliação da Taxa de Infecção. A atividade enzimática da peroxidase, fenilalanina amônia liase e polifenoloxidase nas folhas e nos frutos de pimentão tratados também foram avaliadas. Os extratos da fungicultura apresentaram potencial como agente de biocontrole de Colletotrichum sp. e Fusarium sp., mantendo a qualidade das plantas e pós-colheita dos frutos de C. annum, bem como estimularam a atividade das enzimas peroxidase, fenilalanina amônia-liase e polifenoloxidase.
  • LYLIAN SOUTO RIBEIRO
  • VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: DROSOPHILIDAE: Zaprionus) EM POMARES DE GOIABA NO SEMIÁRIDO
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 09:00
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  • A fruticultura brasileira alcançou a marca de terceiro maior produtor do mundo, entretanto, o país ocupa o 23º lugar entre os exportadores mundiais de frutas. A produção de frutas ocorre em todas as regiões do país, mas predomina nas áreas de clima tropical e subtropical, onde a presença de moscas-das-frutas representa um dos principais entraves para a expansão da atividade frutícola. Visto a rápida dispersão desses drosofilídeos no território brasileiro, o amplo crescimento econômico associado à fruticultura no semiárido, o hábito generalista e potencial invasor de Zaprionus, bem como a escassez de informações sobre a ecologia e influência de habitats sobre as populações dessas moscas, essa pesquisa teve como objetivo avaliar associações da cobertura da vegetação, variação temporal e variáveis climáticas na ocorrência de moscas-das-frutas (Zaprionus spp.), em pomares de goiaba em uma sub-região do semiárido brasileiro. Os frutos foram obtidos por meio de coleta mensal, durante um ano em dois pomares sob condições distintas de cobertura vegetal circundante, no Cariri Paraibano. Também foi realizado o estudo de abundância de drosofilídeos por meio de bandejas contendo frutos de goiaba e armadilhas. O pomar com maior cobertura natural circundante foi o local com maior incidência e abundância de drosofilídeos. No entanto, essa ocorrência e abundância variou temporalmente nas duas localidades, principalmente sob influencia da variação temporal da temperatura e umidade do ar. Embora tenha sido encontrada uma variação espacial e temporal na abundância de Zaprionus spp., os índices de infestação indicam a necessidade de controle local, alertando a necessidade de monitoramento e estudos sobre o controle dessas moscas potencialmente invasoras.
  • JORDÂNIA ARAÚJO
  • QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA DE SEMENTES E DIVERSIDADE GENÉTICA DE Crateva tapia L.DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 08:00
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  • Crateva tapia L. é uma espécie florestal, sendo o único membro do gênero monotípico Crataeva, pertencente a família Capparaceae, a qual tem múltiplas utilidades e se propaga principalmente por sementes, por isso é importante estudar o vigor das mesmas. Nesse sentido na pesquisa objetivou-se comparar a eficiência de testes de vigor quanto à sua capacidade de identificar a qualidade fisiológica de sementes de Crateva tapia, provenientes de diferentes plantas matrizes. Os frutos foram colhidos com a coloração amarelada em diferentes municípios do estado da Paraíba e os experimentos realizados no Laboratório de Análises de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. No experimento I, de 40 frutos intactos das 35 plantas matrizes foram analisados o teor de água, comprimento e largura dos frutos. Nas análises de biometria das sementes utilizou-se 100 unidades referentes a cada planta matriz para comprimento, largura e espessura. Nos frutos da planta matriz 30 verificou-se as melhores médias de comprimento, largura e peso, enquanto na planta matriz 11 obteve-se os maiores valores para comprimento, largura e espessura. No estudo de diversidade genética formaram-se 5 grupos, sendo que 31 plantas matrizes estão alocadas em um mesmo grupo, indicando que possuem características semelhantes. No experimento II foi avaliada a qualidade fisiológica através dos testes de germinação, emergência e envelhecimento acelerado. Os resultados obtidos na germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação indica que as sementes da planta matriz 36 são as mais vigorosas, enquanto o menor valor para porcentagem, comprimento e massa seca da parte aérea e raiz foram observados na planta matriz 6. Na emergência, observou-se que as sementes da planta matriz 4 destacaram-se em relação a primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência e massa seca da parte aérea. Nas sementes da planta matriz 8 expostas ao envelhecimento acelerado observou-se maior valor de germinação e primeira contagem, naquelas da planta matriz 16as variáveis de primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e massa seca da parte aérea expressaram maiores valores. As características de correlação da qualidade fisiológica das sementes proporcionaram uma associação entre todas as variáveis.
  • JUCIELY GOMES DA SILVA
  • QUALIDADE DE SEMENTES DE Foeniculum vulgare Mill. PRODUZIDAS POR AGRICULTORES FAMILIARES DO ESTADO DA PARAÍBA
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 08:00
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  • Foeniculum vulgare Mill. (Apiaceae) é uma espécie medicinal, condimentar e aromática de grande relevância para os agricultores familiares do estado da Paraíba. A produção de suas sementes tem importante função na formulação de produtos agrícolas, farmacêuticos e alimentares, bem como na perpetuação dessa espécie. Ante o exposto, objetivou-se avaliar lotes de sementes de F. vulgare cultivadas por agricultores familiares, a fim de analisar a qualidade física, fisiológica e sanitária. Dessa forma, a dissertação foi desenvolvida em dois capítulos: o primeiro objetivou avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de F. vulgare Mill. produzidas por agricultores familiares do estado da Paraíba e comparar se a qualidade está de acordo com os padrões estabelecidos pela Instrução Normativa 42 para produção e comercialização de sementes; e o segundo teve por finalidade verificar a qualidade sanitária a partir da incidência de patógenos associados às sementes. Os diferentes lotes foram caracterizados quanto à origem (municípios), tipos de produção (orgânica e convencional) e coloração do tegumento (verde, castanho amarelada, marrom clara, castanho acinzentada e cinza opaco). Os 30 lotes foram adquiridos nos municípios de Areial, Alagoa Nova, Esperança, Montadas, Remígio e Solânea - Paraíba, Brasil. Quanto a qualidade física das sementes foi analisada a pureza e determinados o grau de umidade, o peso de mil sementes e as características biométricas (comprimento, largura e espessura). A qualidade fisiológica dos lotes foi analisada por meio da germinação (condições controladas), emergência (ambiente protegido); e do vigor (primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e raiz e massa seca da parte aérea e da raiz). Com relação a qualidade sanitária, foi analisada a incidência de patógenos associados às sementes a partir do método “blotter-test”. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p≤ 0,05) com auxílio do software estatístico R®. Os resultados mostram uma ampla variação entre os lotes em todas as características analisadas. Apesar dos lotes de Foeniculum vulgare Mill. provenientes da agricultura familiar da Paraíba não se enquadrarem nos padrões de qualidade para à pureza física, 10 lotes [10 (99%), 24 (93%), 17 (83%), 22 (82%), 5 (82%), 29 (74%), 1 (71%), 28 (68%), 30 (65%) e 23 (64%)] alcançam o percentual mínimo de germinação (60%) recomendado pela Instrução Normativa 42, para produção e comercialização de sementes. Dos 30 lotes estudados, apenas 3 deles [8 (13,44%), 21 (14,22%) e 27 (19,4%)] não se enquadram no padrão do grau de umidade recomendado (13%) para a espécie. O lote 1 (orgânico) exibe maior peso de mil sementes, comprimento, largura e espessura. O lote 10 proveniente de produção convencional e os lotes 1 (71%), 5 (82%), 17 (83%) e 22 (82%) oriundos da produção orgânica possuem maior qualidade fisiológica em relação aos demais. No que se refere à incidência de patógenos nas sementes foram identificados 10 gêneros: Aspergillus spp., Fusarium sp., Rhizopus sp., Penicillium sp., Cladosporium sp, Colletotrichum sp., Chaetomium sp., Alternaria sp., Nigrospora sp., Curvularia sp., com predominância do fungo Aspergillus spp. Quanto à coloração, os lotes 3 castanho acinzentada e 21 cinza opaco, ambos orgânicos e oriundos do município de Esperança, se destacam por uma maior diversidade de gêneros associada às sementes, enquanto os lotes orgânicos 18 e 20, de coloração castanho acinzentada mostram menor incidência fúngica, estando associado às sementes desses lotes apenas o gênero Aspergillus sp. Sementes de alta qualidade física, fisiológica e sanitária resultam no estabelecimento rápido e uniforme das plântulas em campo e com garantia de produtividade e do produto colhido.
  • RODRIGO GARCIA SILVA NASCIMENTO
  • DISCUTINDO A COMPLEXA EVOLUÇÃO CARIOTÍPICA EM POACEAE: NÚMERO CROMOSSÔMICO E HETEROCROMATINA
  • Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 08:00
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  • A família Poaceae é uma das mais diversificadas entre as Angiospermas com aproximadamente 792 gêneros e 11.000 espécies, distribuídas globalmente. A distribuição das Poaceae abrange desde os círculos polares até áreas desérticas, com presença na maior parte dos ecossistemas terrestres. A família destaca-se como sendo a de maior importância econômica devido a diversas espécies utilizadas na alimentação, ornamentação, produção de biocombustíveis e forragem. A citogenética tem sido uma ferramenta importante para entender a evolução e a taxonomia das Poaceae, contudo, a variabilidade do número cromossômico é uma característica marcante nessa família. Nesta perspectiva, este trabalho investiga a variabilidade cromossômica e a distribuição de bandas CMA/DAPI em espécies das subfamílias Panicoideae e Chloridoideae, com o objetivo de contribuir para o entendimento da evolução cariotípica de Poaceae. Foram analisadas 17 espécies, revelando uma ampla variação no número cromossômico, desde 2n = 12 a 2n = 68, e um padrão de bandas heterocromática pouco diversificado. Os resultados confirmam a predominância de x = 10 e x = 9 para a maioria das espécies de Panicoideae e Chloridoideae, enquanto a determinação do número básico ancestral para estas subfamílias é mais complexa devido à variabilidade cromossômica observada em diferentes linhagens. A análise da distribuição de bandas CMA/DAPI revelou, para muitas espécies, um padrão de bandas inconspícuo, com bandas algumas vezes não visualizadas, o que limita o uso citotaxonômicos e evolutivo desse caractere. A distribuição limitada e pouco variada de bandas heterocromáticas em muitas das espécies analisadas contrasta com a maior diversidade observada em outros grupos de Poaceae, em especial nas tribos Aveneae e Triticeae (Pooideae), sugerindo uma associação entre a distribuição dessas bandas e a presença de diferentes sequências de DNAs satélites em distintas linhagens de Poaceae.
  • GUILHERME VINICIUS GONÇALVES DE PÁDUA
  • Padrões fenológicos vegetativos e reprodutivos de Hymenaea martiana Hayne em resposta as variáveis ambientais e avaliação das alterações fisiológicas de suas sementes armazenadas
  • Data: 28/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • As políticas de manejo de recursos vegetais têm passado por mudanças devido aos impactos sociais e ambientais associados a modelos agrícolas focados em objetivos econômicos, resultando em perdas aceleradas de biodiversidade. Hymenaea martiana Hayne, encontrada no Nordeste do Brasil, destaca-se por suas características botânicas e propriedades favoráveis para a construção civil, devido à sua madeira densa. Além disso, é valorizada na medicina tradicional brasileira, sendo utilizada no tratamento de condições inflamatórias, infecções, reumatismo e anemia, devido aos compostos medicinais presentes na planta. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a influência de variáveis ambientais nos padrões fenológicos vegetativos e reprodutivos de H. martiana bem como as alterações fisiológicas de suas sementes em diferentes embalagens de armazenamento. Para isso foram conduzidos dois experimentos, os quais estão descritos a seguir: I – Fenologia: realizada por meio de observações de campo em cinco áreas naturais de H. martiana em Areia-PB, durante o período de maio de 2021 a abril de 2023. A cada 30 dias, foram avaliados eventos fenológicos como brotamento, senescência, botão floral, floração e frutificação. Análises estatísticas circulares foram empregadas para examinar a ocorrência, concentração, sazonalidade e duração desses períodos fenológicos. Além disso, correlações de Spearman foram utilizadas para testar a relação entre variáveis meteorológicas e as fenofases observadas durante o período. II - Armazenamento: O experimento foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes (LAS) na Universidade Federal da Paraíba, de janeiro de 2021 a janeiro de 2023. Sementes de H. martiana foram armazenadas em diferentes tipos de embalagens (polietileno semipermeável, papel kraft e pano) em condições de laboratório (T = 27 ± 4º C; UR = 60%). As avaliações ocorreram a cada três meses ao longo de 24 meses, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado em parcelas subdivididas. As embalagens foram consideradas as parcelas principais (com 3 níveis) e os períodos de armazenamento como subparcelas (com 9 níveis). Foram realizadas análises físicas (teor de água) e fisiológicas (teste de emergência, primeira contagem, porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plântulas) em cada avaliação. A análise dos dados envolveu análise de variância e regressão polinomial em relação aos períodos de armazenamento. A espécie H. martiana apresenta um padrão sazonal anual de fenofases, incluindo brotamento, senescência, botão floral e floração. As datas médias variam entre as áreas, com brotamento em agosto (área 2), outubro (áreas 1, 4 e 5) e novembro (área 3). A senescência ocorre em julho (área 2) e agosto (áreas 1, 3, 4 e 5). A floração acontece em janeiro (áreas 3 e 4), março (área 2) e dezembro (áreas 1 e 5). A precipitação, temperatura e umidade relativa do ar influenciam significativamente esses eventos. A colheita de frutos de H. martiana é recomendada nos meses de outubro, novembro e dezembro em condições de brejo de altitude. As sementes de H. martiana mantêm qualidade fisiológica por até 15 meses quando armazenadas em sacos de polietileno semipermeável, papel kraft e pano, sob condições de sala climatizada (temperatura de 27 ± 4º C e umidade relativa de 60%).
  • JACIELE BESERRA DE LIRA
  • Nutrição nitrogenada no cultivo de mangueira no Vale do Submédio do São Francisco: efeitos na fisiologia, nutrição mineral e produtividade
  • Data: 28/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • A cultura da manga (Mangifera indica L.) ocorre em vários países do mundo. O Brasil se destaca entre os países produtores e exportadores dessa fruta, principalmente a Região Nordeste, em especial o polo agrícola do Vale do Submédio São Francisco. Para atingir elevadas produtividades de mangueira deve-se levar em consideração, além dos aspectos fitossanitários e fitotécnicos, o manejo da adubação, devido a necessidade de satisfazer as suas exigências nutricionais. Dentre os nutrientes mais exigidos pela mangueira destaca-se o nitrogênio (N), que além de afetar a produtividade, influencia a qualidade dos frutos de mangueira. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar na fase brotativa o nível de suficiência em N da mangueira cv. Keitt, no Vale do Submédio do São Francisco. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas em faixas, adotando-se as fontes de N (nitrato de cálcio e sulfato de amônio) nas parcelas e as doses de N (0, 25, 50, 100 e 200 % da dose recomendada) nas sub-parcelas, com quatro repetições. Antes da poda e da aplicação do paclobrutazol foram determinadas as variáveis de crescimento da planta (altura, diâmetro caulinar, volume de copa) e teores de macro e micronutrientes em folhas. Após a poda foram avaliados o número de brotações, total de ramos novos e comprimento e diâmetro dos ramos (cm). Ao final do experimento foi avaliado a produtividade em função dos tratamentos. A cv. Keitt tem o desenvolvimento vegetativo, teores de macro e micronutrientes foram influenciadas pelas diferentes fontes e doses de nitrogênio. O número, comprimento e diâmetro dos brotos, que apresentou melhores resultados para o N-nítrico. O uso de nitrato de cálcio para fornecimento de nitrogênio na dose de 100% (20 kg de N ha-1) apresentou os melhores resultados durante a fase de brotação pós-poda das mangas cv. Keitt. Diante das condições experimentais a produtividade na segunda safra foi influenciada positivamente pelo N-amoniacal.
  • LUCIANA ROSELI LEDRA DE AZEVEDO
  • Variação cromossômica e tamanho do genoma em Vanilla (Orchidaceae)
  • Data: 28/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Vanilla pertencente à subfamília Vanilloideae, destaca-se por ser o gênero de Orchidaceae mais conhecido e economicamente importante. As vagens de Vanilla spp. são fontes naturais de vanilina, um metabólito aromático amplamente utilizado na indústria alimentícia. Foram aqui analisadas espécies de Vanilla, obtidas em viagens de campo realizadas no Brasil. Foram utilizadas metáfases e prometáfases com morfologia cromossômica clara para caracterização cariomorfológica, e as medidas cromossômicas foram realizadas para a construção de ideogramas. Estimativas do tamanho do genoma foram realizadas por citometria de fluxo. As contagens cromossômicas foram 2n = 32 para todas as espécies. Ambas as espécies exibiram cariótipos moderadamente assimétricos, formados por pequenos cromossomos variando de 2,93 µm a 1,36 µm em V. chamissonis e de 3,15 µm a 0,82 µm em V. cribbiana. A variação do tamanho dos cromossomos é contínua, apesar de ser assimétrica. Vanilla chamissonis apresentou cariótipos formados por 24 cromossomos metacêntricos e oito submetacêntricos, enquanto V. cribbiana apresentou 10 cromossomos metacêntricos e 22 submetacêntricos. Vanilla parece ser bastante constante em termos de número de cromossomos, com alguns relatos de poliploidia e disploidia. Por outro lado, a variação no tamanho do genoma tem se mostrado elevada, apesar da escassez de dados na literatura. Nossos resultados ampliam os registros de tamanho do genoma de cinco para sete espécies, além de apresentarem o maior registro para o gênero até o momento, revelando uma variação de 5,10 vezes em apenas 5,8% das espécies conhecidas do gênero. Apesar de possuírem o mesmo número de cromossomos e cariótipos formados por cromossomos pequenos, as espécies de Vanilla aqui analisadas apresentam diferenças importantes na fórmula cariotípica, no tamanho dos cromossomos e nos padrões de coloração DAPI. Com base nessas características é possível diferenciar completamente V. chamissonis de V. cribbiana. Assim, dados cariológicos mais detalhados, combinados com a variação no tamanho do genoma, parecem ser uma abordagem promissora para pesquisas envolvendo citotaxonomia e melhoramento genético de Vanilla.
  • TALITA KELLY PINHEIRO LUCENA
  • Diversidade cariotípica em espécies brasileiras de Araceae com ênfase em Anthurium Schott: Bandeamento CMA/DAPI e tamanho do genoma
  • Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
  • Data: 28/02/2024
  • Hora: 08:00
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  • A família Araceae, pertencente a ordem Alismastales, destaca-se por apresentar características marcantes como a presença brácteas vistosas que protegem a inflorescência em forma de espádice. Foram analisadas espécies dos gêneros Anthurium, Philodendron, Syngonium e Xhantosoma através de técnicas citogenéticas de contagem cromossômica, identificação de cromossomos Bs e medição de cromossomos. Estimativas de tamanho genômico foram realizadas em espécies do gênero Anthurium e Philodendron. Quatro indivíduos do gênero Anthurium apresentaram 2n = 30, havendo destaque para a espécie A. petrophyllum que apresentou indivíduos com diferentes números cromossômicos, 2n = 30, 31 e 32; P. acutatum obteve uma variação de 32 a 33 cromossomos, revelando assim a presença de cromossomos Bs nessas espécies. Já a espécie Xanthosoma sagittifolium teve 2n=39, confirmando contagens prévias e sustentando a hipótese de x=13. Foram encontrados cromossomos Bs em A. harleyi (2n=30+1B), A. raimundii (2n= 30+1B), P. acutatum (2n=32+1B) A. ianthinopodum (2n=30+2B), A. petrophillum (2n=30+1-2 Bs), Anthurium sp. (2n=30+3 Bs) e A. urvilleanum (2n=30+8 Bs). A maioria dos cromossomos das espécies analisadas são metacêntricos e submetacêntricos e apresentaram bandas CMA+ pericentroméricas. Houve a presença de bandas DAPI+ em A. scandens, P. acutatum e S. podophylum. Os tamanhos genomicos das espécies analisadas variaram de 7,94 pg em A. bromelícola a 22,6 em A. gladiifolium. Foi possível observar variação intraespecífica na espécie A. petrophillum que variou na quantidade de cromossomos Bs e também no tamanho cromossômico. Os resultados desta pesquisa ampliam o registro de tamanho genômico de 9 espécies dos gêneros Philodendron e Anthurium, além de trazer informações relacionadas com contagens cromossômicas inéditas de A. minarum, A. urvilleanum, A. raimundii, A. harleyi e A. ianthinopodum.
  • MARÍLIA HORTÊNCIA BATISTA SILVA RODRIGUES
  • Maturação e vigor de sementes de Crateva tapia L.
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 27/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • A espécie Crateva tapia L., conhecida como trapiá, destaca-se economicamente devido às suas propriedades medicinais e aplicações em paisagismo, recuperação de áreas degradadas e reflorestamento, tornando-se importante o estudo de suas sementes. Assim, objetivou-se determinar a maturidade fisiológica de sementes de C. tapia e desenvolver protocolos para análise e determinação do vigor destas sementes. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), pertencente ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, no município de Areia - PB. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente ao acaso, sendo que no experimento I os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 11, correspondentes a dois ciclos de produção da C. tapia (2020-2021 e 2021-2022) e diferentes estádios de maturação das sementes (25, 40, 55, 70, 85, 100, 115, 130, 145, 160 e 175 (dias após a antese - DAA), enquanto que no experimento II, os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 3 x 5, correspondente a dois tipos de solução (saturada de cloreto de sódio (NaCl) e tradicional), três temperaturas (41, 43 e 45 °C) e cinco períodos de exposição das sementes ao envelhecimento acelerado (0, 24, 48, 72 e 96 horas). O experimento III foi conduzido em esquema fatorial 2 x 5 x 5, correspondente a duas temperaturas de embebição no pH de exsudato (20 e 30 °C), cinco tempos de embebição no pH de exsudato (30, 60, 90, 120, 150 minutos) e cinco lotes de sementes (lote I: matriz 0 de Juarez Távora; lote II: matriz 99 de Juarez Távora; lote III: matriz 100 de Juarez Távora; lote IV: matriz 101 de Juarez Távora e lote V: matriz Remígio) e o experimento IV esquema fatorial 2 x 4 x 5, correspondente a dois lotes de sementes (lote I: matriz de Esperança; lote II matriz de Remígio), quatro concentrações de sal 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio (0,025; 0,050; 0,075 e 0,1%) e cinco tempos de imersão das sementes no sal de tetrazólio (90; 180; 270; 360 e 450 minutos). Durante a condução dos experimentos avaliou-se as características físicas e fisiológicas das sementes. As sementes de C. tapia L. atingem a maturidade fisiológica entre os 142 aos 150 dias após a antese, quando os frutos estão com a coloração verde e pequenos traços amarelos. O desenvolvimento das sementes de C. tapia L. envolve mudanças morfológicas e fisiológicas que afetam sua qualidade e capacidade de germinação. O teste de envelhecimento acelerado conduzido na temperatura de 41 °C por 24 h em solução saturada é a combinação adequada para avaliar o vigor das sementes de C. tapia. O teste do pH de exsudato-fenolfitaleína é eficiente para analisar a viabilidade de sementes de C. tapia, por 30 min, na temperatura constante de 20°C. O teste de tetrazólio, para avaliação da viabilidade e do vigor das sementes de C. tapia L., deve ser executado com solução na concentração de 0,075% na temperatura de 35 °C por um período de imersão de 270 minutos.
  • VITOR ARAUJO TARGINO
  • ASPECTOS DE CRESCIMENTO, FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE CAPUCHINHA SUBMETIDO À DOSES DE PROLINA COMO ATENUANTE DA SALINIDADE
  • Data: 27/02/2024
  • Hora: 09:00
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  • Os estresses abióticos representam uma das principais razões para a baixa produtividade nas plantações, devido aos distúrbios que provocam nas plantas. Utilizar osmoprotetores pode ser uma alternativa para reduzir os efeitos prejudiciais desses estresses. As flores, folhas, frutos e botões de capuchinha (Tropaeolum majus) são empregados para diversos fins, como ornamentais, medicinais e alimentícios. No entanto, o estresse salino restringe o desenvolvimento e a produtividade dessa planta devido a distúrbios bioquímicos, fisiológicos e anatômicos. A aplicação de prolina pode ser uma alternativa para mitigar os danos causados por esse estresse na planta. Assim, o objetivo desta dissertação é avaliar o impacto da aplicação de prolina como um agente atenuante dos efeitos prejudiciais do estresse salino no crescimento, trocas gasosas e metabolismo da capuchinha. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 (condutividades elétricas – CEa: 0,5; 1,50; 3,00; 4,5; 6,5 dS m-1) x 4 (doses de prolina – PR: 0,0; 5,00; 10,0; 15,00 mL/L), com seis repetições. Foram avaliados o crescimento, trocas gasosas, índice de clorofilas e fluorescência da clorofila a. A aplicação de prolina diminuiu os efeitos nocivos do estresse salino no crescimento e nas trocas gasosas e aumentou o número de folhas, diâmetro do caule e comprimento da raiz. Além disso, aumentou a fotossíntese líquida, transpiração e condutância estomática. A dose de 15,0 mmol-1 associada à salinidade moderada da água de irrigação 3,0 dS m-1 estimula o crescimento e a troca gasosa, resultando em maior A, E e gs de T. majus.
  • MARIA JOELMA DA SILVA
  • Estratégias para conservação da qualidade e aumento da produtividade de sementes crioulas de Vigna unguiculata (L.) Walp em condições semiáridas
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 26/02/2024
  • Hora: 09:00
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  • O feijão de corda (Vigna unguiculata (L.) Walp) é considerado um dos principais componentes da dieta alimentar do brasileiro, sendo, portanto, considerado de grande importância econômica e social nas regiões Norte e Nordeste. Dessa forma, torna-se indispensável o cultivo de sementes com boa qualidade fisiológica, altos valores de vigor e germinação, livres de doenças e com pureza genética e física, para o estabelecimento e crescimento das lavouras. Para preservar os estoques de sementes com qualidade elevada de uma estação para a seguinte, bem como manter e conservar a integridade genética do material, estratégias adequadas de armazenamento são essenciais. O armazenamento mantém a integridade fisiológica do material a ser conservado, mas não proporciona aumento efetivo de produção, este, depende da seleção de genótipos superiores por meio de programas de melhoramento. Uma maneira de aumentar a produtividade das espécies é pela seleção de plantas em populações segregantes, obtidas por hibridação de genótipos superiores. Portanto, este projeto tem como objetivos, analisar diferentes embalagens e períodos de armazenamento sobre a preservação das atividades fisiológicas e físicas de sementes crioulas de feijão corda, bem como desenvolver e selecionar híbridos adaptados e altamente produtivos nas condições semiáridas. A dissertação possui dois capítulos: no primeiro capítulo foram abordados ensaios de armazenamento e no segundo os testes de hibridação de variedade crioulas de Vigna unguiculata. Os ensaios de armazenamento foram desenvolvidos em laboratórios no Centro de Ciências Agrárias, onde as sementes foram armazenadas em lotes de 300 gramas, em duas condições de ambiente: laboratório e câmara fria, em duas embalagens: garrafas de polietileno tereftalato (tipo PET) e embalagem alternativa a vácuo, por um período de 360 dias. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 x 2 x 4 +1, os dados obtidos foram submetidos à análise da variância (Teste F, 0,01

    0,05) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para o teste de germinação, foi observado significância para o efeito isolado dos períodos para as variáveis índice de velocidade de germinação e massa seca da parte aérea. Para a embalagem foi observada significância apenas na característica porcentagem de emergência. Deste modo plântulas armazenadas nos períodos de 180 e 360 dias apresentaram aumento no crescimento, já para a parte aérea os melhores valores foram aos 90 dias, não diferindo dos períodos de 180 e 270 dias. As sementes armazenadas em ambientes de câmara fria e laboratório por 360 dias, apresentaram bom desempenho, mantendo sua qualidade física e fisiológica, ou seja, estas podem ser mantidas de uma safra para outra em garrafa pet ou vácuo. Os cruzamentos foram desenvolvidos em casa de vegetação. Já os genitores e híbridos foram cultivados na Estação experimental em São João do Cariri, Paraíba. As avaliações foram realizadas após 65 dias para as características diâmetro do caule, área do folíolo central, comprimento da planta, comprimento do folíolo central, largura do folíolo central, número de vagens por planta, comprimento da vagem verde e produtividade de grãos verdes, após 90 dias foram avaliados comprimento da vagem seca, número de grãos secos, peso de grãos secos e produtividade de grãos secos. O delineamento foi inteiramente atualizado com nove repetições, os dados foram realizados conforme o método de Griffing (1956), método I, modelo fixo. Para as características avaliadas na capacidade específica de combinação houve efeito significativo a 5%, para todas as características avaliadas com exceção do número de grãos secos e peso de grãos secos. Com relação ao efeito recíproco, só foi observada significância a 5% de probabilidade de acordo com o teste F para 50% das variáveis, diâmetro do caule, comprimento da planta, comprimento e largura do folíolo, comprimento da vagem, número e peso de grãos secos. Assim, indica-se a seleção VT2 e VT5 para serem utilizadas como genitores em programas de melhoramento e as combinações híbridas VT1 x VT4, VT2 x VT5, VT3 x VT6 e VT4 x VT5, assim como os recíprocos VT2 x VT1, VT3 x VT1, VT5 x VT1 e VT5 x VT4. A hibridação por meio de cruzamentos dialélicos entre variedades tradicionais tem se mostrado eficaz na identificação dos genitores e híbridos mais promissores em programas de melhoramento do feijão de corda para as condições semiáridas.

  • JÚLIO SÉRGIO LEITE DA SILVA
  • RESPOSTA DO USO DE TORTA VEGETAL DE NIM NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO E NA VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 23/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • A necessidade de transitar para uma agricultura mais sustentável e adaptável aos desafios ambientais, com redução da dependência de fertilizantes químicos e minimização do impacto ambiental, representa o novo paradigma do momento. Nesse cenário, estudos com a adoção de fertilizantes orgânicos na cultura do milho emergem como uma opção viável para a sustentabilidade da atividade agrícola. A torta de neem, fertilizante orgânico derivado das sementes, oferece uma proposta sustentável para melhorar a fertilidade do solo, promover o crescimento saudável das plantas e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos ambientais associados ao uso de químicos. Para evidenciarmos isso, utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados constituídos pelas quatro doses da torna vegetal de Neem (3 kg ha-¹, 6 kg ha-¹, 9 kg ha-¹ e 12 kg ha-¹) e um tratamento testemunha sem a presença do adubo orgânico. O surpreendente resultado indica a presença de um efeito significativo dos tratamentos com aplicação da torta de neem sobre os principais componentes de rendimento do milho, incluindo a produtividade dos grãos, sugerindo que o alto teor de carbono presente no produto orgânico pode induzir efeitos fitoquímicos e mudanças biológicas no solo, tornando-o mais produtivo. Para facilitar a interpretação e tomada de decisão, determinou-se também a análise de viabilidade econômica da torta de neem para a cultura do milho cultivado em sequeiro.
  • JOAO HENRIQUE BARBOSA DA SILVA
  • ÁCIDO SALICÍLICO COMO ATENUANTE DOS DANOS CAUSADOS PELO ESTRESSE SALINO EM CAPUCHINHA (Tropaeolum majus L.)
  • Data: 23/02/2024
  • Hora: 09:00
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  • O estresse salino é um dos principais estresses abiótico responsável pela baixa produtividade dos cultivos devido aos distúrbios que causam às plantas. A aplicação de ácido salicílico é uma alternativa para amenizar os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas. Flores, folhas, frutos e botões de capuchinha (Tropaeolum majus) são utilizadas para fins medicinais, ornamentais e alimentícios. Contudo, o estresse salino limita o desenvolvimento e a produtividade desta planta devido a distúrbios bioquímicos e fisiológicos. Com isso, objetivou-se nesta dissertação avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico como atenuante dos efeitos danosos do estresse salino no crescimento, trocas gasosas, compostos bioativos e enzimas antioxidantes de capuchinha. Para tal, um experimento no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, referente a 0 (sem estresse) 50 (estresse salino moderado) e 100 (estresse salino severo) mM de NaCl e aplicação de 0, 0,5 e 1 mM de ácido salicílico, com seis repetições, foi usado. No artigo I, com dados até a metade do ciclo da cultura, observou-se que a aplicação de ácido salicílico teve um efeito positivo na mitigação dos efeitos do estresse salino severo, resultando em um aumento significativo no número de folhas, sendo a dose mais eficaz a concentração de 1 mM, levando ainda, a melhorias notáveis na eficiência no uso da água e na eficiência fotoquímica. No entanto, as demais combinações de salinidade e ácido salicílico reduziram o crescimento e as trocas gasosas nas plantas de capuchinha. No artigo II, que diz respeito ao final do ciclo da cultura, observou-se que o ácido salicílico teve um efeito positivo na mitigação dos efeitos do estresse salino, aumentando o número de folhas e a fluorescência inicial e máxima. Sob estresse salino moderado, o ácido salicílico promoveu aumento nos teores de antocianinas, entretanto seu uso diminuiu os açúcares redutores, açúcares totais e ácido ascórbico. Houve aumento da atividade da superóxido dismutase em plantas de capuchinha sob estresse salino moderado e severo sob uso de ácido salicílico, assim como aumento da atividade da catalase sob estresse salino severo. A aplicação de ácido salicílico também reduziu a atividade da catalase e ascorbato peroxidase em plantas não estressadas. Em suma, a aplicação de 1 mM de ácido salicílico é uma estratégia viável para mitigar os efeitos danosos do estresse salino em capuchinha, contudo, sua aplicação não aumentou a produção de flores.
  • ANDRÉ LUCAS JANUÁRIO SILVA
  • BIOESTIMULANTE EM PLANTAS E NA QUALIDADE POS COLHEITA DE Capsicum annuum L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO
  • Data: 21/02/2024
  • Hora: 13:00
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  • O pimentão é uma hortaliça de grande importância socioeconômica mundial. Trata-se de uma das principais hortaliças produzidas no mundo devido à facilidade de cultivo em pequenas áreas e seu ciclo curto. O efeito da salinidade sobre o crescimento e o desenvolvimento das plantas é um dos maiores problemas em regiões áridas e semiáridas, pois essas regiões apresentam um regime irregular de chuvas e elevada taxa de evaporação, com águas geralmente apresentando salinidade elevada, dessa forma, acarretando diminuição da produção agrícola e até a morte das plantas. Alternativas para minimizar os impactos do estresse salino em plantas envolvem a aplicação de bioestimulantes vegetais, sendo substâncias naturais que melhoram a eficiência nutricional, as respostas aos estresses abióticos, a produtividade e qualidade dos cultivos. Em razão disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do bioestimulante na mitigação do estresse salino em plantas de pimentão (Capsicum annuum L.). O experimento foi conduzido em vasos em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 x 3, sendo os fatores os níveis de salinidade (0,5; 1,5; 2,5, 3,5 e 4,5 dS m-1) e a aplicação do bioestimulante nas doses de 0, 0,3 e 0,6 mL L-1 de água destilada, com 5 repetições. Os parâmetros avaliados foram: crescimento, produtividade, trocas gasosas, conteúdo relativo de água na folha, índice de clorofilas, fluorescência de clorofila, acúmulo de matéria seca, osmorreguladores, enzimas antioxidantes, danos oxidativos e análises físico-quimicas em pós-colheita. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativo, os tratamentos com o bioestimulante foram submetidos ao teste de Tukey e as concentrações de salinidade à regressão. Os resultados mostraram que o aumento dos níveis salinos provocou alterações morfosisiológicas e bioquímicas nas plantas, porém a aplicação foliar semanal do bioestimulante aliviou os efeitos prejudiciais do estresse salino sobre as trocas gasosas, melhorou o equilíbrio do estado hídrico foliar, bem como auxiliou a manutenção dos pigmentos fotossintéticos, melhorando a capacidade antioxidante e o ajustamento osmótico, e reduzindo consequentemente os danos causados ao aparato fotossintético de plantas de pimentão sob estresse salino. Além disso, o bioestimulante melhorou o crescimento, o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade dos frutos de pimentão sob estas condições estressantes. Tanto a dose de 0,3 mL como a de 0,6 mL do bioestimulante mostraram ser eficientes na atenuação dos efeitos da salinidade nestas plantas. Os resultados desta pesquisa serão valiosos para uma melhor compreensão dos mecanismos fisiológicos associados à tolerância ao sal em plantas e o potencial de uso de bioestimulantes em sistemas de produção sustentáveis em regiões áridas e semiáridas.
  • SILVIO LISBOA DE SOUZA JUNIOR
  • INFESTAÇÃO E CONTROLE DE INSETOS PRAGA NO CAFEEIRO EM AREIA-PB
  • Data: 20/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • O cafeeiro se destaca como um dos principais commodities do agronegócio mundial, sendo de grande relevância não apenas economicamente, mas também estando diretamente ligado à cultura em diversos países, como é o caso no Brasil, isso se deve ao alto valor agregado da cultura e à sua adaptabilidade produtiva. Apesar da relevância mencionada, a cadeia produtiva ainda sofre muito devido à falta de manejo adequado e à grande presença de insetos praga que a acometem durante seu ciclo, tais como o bicho mineiro, a broca do café e a cochonilha do cafeeiro, causando assim diversos prejuízos em sua produção, tornando-se necessária a avaliação dos danos causados e a busca por métodos eficazes para a diminuição da perda de produtividade. Portanto, esse estudo teve como objetivo avaliar a incidência de pragas que afetam a cafeicultura no estado da Paraíba, assim como avaliar métodos de controle químicos e biológicos. A pesquisa foi realizada na fazenda chã de jardim pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da UFPB em duas áreas de cultivos com plantio de café já estabelecido, a primeira no terceiro ciclo produtivo e a segunda no quarto ciclo produtivo. A primeira avaliação de infestação foi realizada par os insetos: C. parahybenses e H. hampei nas variedades C.arábica: Catuaí vermelho 144, Catuaí amarelo 62, Catucaí 24137, Mundo novo, Arara e Bourbon, observando-se a presença do ataque desses insetos nas variedades, A segunda avaliação e controle foi realizada numa área de C.arábica de múltiplas variedades de plantio intercalado, onde verificou-se a ocorrência e controle de L. coffeella. Para o controle de L. coffeella, foi avaliado o número de galerias formadas pelo inseto testando-se 7 tratamentos: Metarhizium, Silicato de Potássio, Metarhizium + Silicato de Potássio, Metarhizium + Beauveria, Bold™, Match™ e Controle (Água).O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com três blocos e 10 repetições por tratamento. Os dados foram submetidos à análise estatística através do modelo binomial com superdispersão para avaliar a incidência de H. hampeie C. parahybenses. Para a L. coffeella, os dados foram submetidos ao teste F utilizando o modelo linear generalizado, e os dados fisiológicos foram analisados através do agrupamento hierárquico. Não houve diferença estatística significativa entre as variedades testadas em relação à incidência de H. hampei e C. parahybenses. O inseticida Bold™ apresentou as melhores métricas para controle do L. coffeella em comparação aos demais produtos avaliados, além de demonstrar as melhores respostas fisiológicas.
  • VALÉRIA RIBEIRO GOMES
  • Determinação de faixas adequadas de suprimento de nitrogênio nas cultivares de mangueira ‘Ataulfo’ e ‘Kent’ durante a fase de poda
  • Data: 31/01/2024
  • Hora: 08:30
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  • O Vale do São Francisco destaca-se na produção de manga devido ao avançado nível tecnológico e manejo empregado. O sucesso dessa produção está intimamente ligado à adubação, especialmente ao manejo apropriado de nitrogênio, que influencia significativamente o crescimento vegetativo da planta. O objetivo deste estudo foi determinar as faixas adequadas de suprimento de nitrogênio durante a fase de brotação de duas variedades de mangueira (cv. Ataulfo e Kent). Utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, considerando duas fontes de nitrogênio (ureia - CH4N2O e sulfato de amônia - (NH4)2SO4) nas parcelas e doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200% da dose recomendada) nas subparcelas, com quatro repetições de três plantas por parcela. A aplicação de nitrogênio demonstrou efeito significativo sobre o número de brotos nas cultivares de mangueira "Ataulfo" e "Kent". No entanto, é crucial considerar o estado nutricional da planta, uma vez que outros nutrientes também podem influenciar positiva ou negativamente o número de brotos. A dose de nitrogênio exerce uma influência significativa no número de brotos, independentemente da fonte escolhida, e essa dose pode variar entre cultivares. O período pré-poda é identificado como o momento em que o nitrogênio exerce sua melhor ação em comparação ao período pré-PBZ, uma vez que, nesse estágio, o número de brotos já está estabelecido.
2023
Descrição
  • TALITA REGINA VELOSO RIBEIRO GOMES
  • ESTRESSE SALINO E APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE EM MUDAS DE MARACUJÁ SILVESTRE (Passiflora cincinnata Mast.).
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 22/12/2023
  • Hora: 08:00
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  • A espécie silvestre Passiflora cincinnata apresenta um potencial como espécie comestível, porta-enxerto e como planta ornamental. Na região Nordeste, as áreas com produção familiar de maracujazeiro estão em locais com baixa qualidade da água de irrigação, o que acarreta redução de produção e qualidade dos maracujazeiros. Desta forma o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos do bioestimulante Viusid® como adjuvante no processo de formação de mudas e na mitigação dos efeitos do estresse salino em relação a diferentes condutividades elétricas da água de irrigação (CEai), sobre as características fenométricas, nutricionais e fisiológicas de mudas de P. cincinnata. O ensaio experimental foi conduzido em uma estufa no viveiro de fruticultura da Universidade Federal da Paraíba-UFPB, situada no município de Areia-PB. Os tratamentos foram dispostos em delineamento em blocos casualizados, com arranjo fatorial de 3 x 3, sendo os fatores, condutividade elétrica da água de irrigação( CEai: 0,5; 2,5 e 5,0 dS m-1) e bioestimulante Viusid Agro® ( 0, 1,5 e 3ml/5L) com três repetições, sendo a unidade experimental composta por 4 plantas. Foram avaliadas características morfológicas de crescimento, nutricionais e fisiológicas das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e de regressão. Observou-se nas plantas que a aplicação do bioestimulante na dose de 1,5 ml.5L-1 favoreceu o aumento em altura de plantas (AP) de Passiflora cincinnata M. sob concentrações de salinidade em 2,5 e 5 dS.m-1. A dose de 1,5 ml.5L-1 favoreceu o aumento da fluorescência máxima (Fm) e extravasamento de eletrólitos (EE) de Passiflora cincinnata M. sob concentrações de salinidade em 2,5 e 5,0 dS.m-1. A dose de 3,0 ml.5L-1 do bioestimulante não foi efetiva na mitigação do estresse salino . Conclui-se, portanto, que a aplicação do bioestimulante Viusid® é recomendada para formação de mudas de maracujazeiro silvestre P. cincinnata por promover incremento no crescimento, onde o período de 60 dias após a aplicação do tratamento foi adequado para a boa formação de mudas.
  • EDCARLOS CAMILO DA SILVA
  • Espécies de Fusarium associadas às sementes de feijão-fava: Caracterização molecular, potencial toxigênico e controle.
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 21/12/2023
  • Hora: 08:00
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  • O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma cultura que se destaca por sua importância socioeconômica em todo o mundo, inclusive na região Nordeste do Brasil. A ocorrência de fungos associados às sementes pode levar à redução do potencial fisiológico, originando plântulas menos vigorosas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da termoterapia via calor úmido na qualidade sanitária e fisiológica de sementes de feijão-fava. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia (LAFIT) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus II, Areia-PB. Foram utilizadas sementes de seis variedades crioulas: Branca, Cearense, Cara Larga, Orelha de Vó, Roxinha e Orelha de Veia, as quais foram submetidas aos tratamentos testemunha (controle), fungicida Captana (240 g 100 kg-1 de sementes) e termoterapia úmida a 40, 50 e 60 °C por 5 e 10 minutos de imersão. Em seguida, submetidas aos testes de sanidade, germinação e emergência em delineamento experimental inteiramente ao acaso, no esquema fatorial 6 x 8 correspondendo a seis variedades de fava e oito tratamentos.
  • ERISVALDO DE SOUZA BURITI
  • Resistência de génotipos de palma forrageira à cochonilha-do-carmim Dactylopius opuntiae Cockerell (Hemiptera:Dactylopiidae).
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 20/12/2023
  • Hora: 14:00
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  • O semiárido brasileiro apresenta um clima predominantemente quente e seco propício ao cultivo da palma forageira. A espécie Opuntia ficus indica foi praticamente dizimada pela cochonilha do carmim havendo necessidade da avaliação de outras espécies e variedades que possam ser resistentes a esse inseto. Nesse sentido o objetivo deste trabalho foi identificar genótipos de palma forrageira resistentes a Dactylopius opuntiae. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias (CCA) - UFPB – Campus de Areia/PB com 52 genótipos provenientes do Banco de Germoplasma do Instituto Nacional do Semiárido. Foram realizados testes com e sem chance de escolha. Para o teste sem chance de escolha, a raquete foi dividida em 3 quadrantes, cada quadrante infestado em três pontos contendo uma colônia com fêmea em período de postura. Os cladódios foram dispostos verticalmente em prateleiras de metal por fios de arame liso galvanizado, de modo que os dois lados fossem infestados. Foram realizadas avaliações da área infestada ao final de 60 dias, escolhendo-se uma colônia mais próxima de cada ponto de infestação do quadrante. Para o teste de resistência e/ou suscetibilidade, foram atribuídas notas visuais variando de zero a quatro, considerando-se as avaliações da preferência da cochonilha-de-carmim para oviposição e/ou alimentação. Para a quantificação do número indivíduos por cladódio e de indivíduos ou ninfas por colônia, utilizou-se a mesma colônia da quantificação da área infestada, as contagens foram semanais a partir do oitavo dia da infestação até 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, considerando a raquete ou cladódio como a área experimental. Para o teste com chance de esolha, foram utilizadas 4 arenas quadradas com dimenções de 1,0m x 1,0m x 0,07 m de profundidade, dos 52 genótipos avaliados no teste sem chance de escolha, foram selecionados 14 sendo 7 suscetíveis e 7 resistentes. Em cada bloco foram dispostos os 14 gentótipos e no centro, as raquetes infestadas com as cochonilhas do carmim contendo aproximadamente 1000 colônias em estágio de postura. O delineamento experimental foi em blocos casualizado com 14 tratamentos e 4 repetições. Analise dos dados foi realizada utilizando-se os modelos lineares generalizados com distribuição gama, gaussiano e poisson com superdispersão, respectivamente, testada pelo envelope simulado meio normal, a superdispersão foi testada pelo pacote overdisp, as comparações foram conduzidas com auxílio da função glht do pacote multcomp. Constatou-se que todos os genótipos de O ficus indica apresentaram as maiores percenatgen de áreas infestadas, bem como as maiores notas para o nível e o grau de infestação, além das quantidades totais de colônias por cladódio e indivíduos por colônia, apresentando sua sucestibilidade ao ataque da cochonilha do carmim tanto para o teste com chance, quanto para o sem chance de escolha, com excessão do genótipo 19-OF, que apresentou baixa infestação. Diferentemente dos gentótipo de Opuntia cochellinifera, que na sua maioria não apresentarm infestação ao final de 60 dias, caracterizando-se como uma planta resistente.
  • MARIA DA CONCEIÇÃO LEITE DA SILVA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA, QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Talisia esculenta (Cambess.) Radlk DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 13/12/2023
  • Hora: 09:00
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  • O Brasil é um país que contempla uma ampla diversidade vegetal, parte dessas espécies nativas distribuídas por todo território, dentre as quais destaca-se a pitombeira [Talisia esculenta (Cambess.) Radlk], frutífera nativa da região amazônica, da família Sapindaceae, que é importante na conservação e restauração do ambiente, por isso a produção de sementes e o estudo da diversidade genética são importantes. Diante disso, objetivou-se avaliar a diversidade genética, assim como a qualidade física e fisiológica das sementes de T. esculenta provenientes de diferentes árvores matrizes, com a finalidade de selecionar as melhores de cada localidade. Os frutos foram coletados de 48 plantas matrizes com ocorrência natural nos municípios de Diamante, Areia e Cuité no estado da Paraíba e em Jaçanã no Rio Grande do Norte. O trabalho foi dividido em duas etapas, sendo que no capítulo avaliou-se a qualidade física através da caracterização biométrica dos frutos (comprimento, diâmetro e peso) e sementes (comprimento, largura, espessura, peso e a determinação do teor de água). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso e aplicou o teste de agrupamento de médias pelo método de Scott-Knott a 5% probabilidade. As plantas matrizes 5, 17, 23, 29, 33 do município de Areia-PB e a planta matriz 47 de Jaçanã-RN foram aquelas com maiores médias, demonstrando seu potencial com base nas características físicas. Os dados biométricos de frutos e sementes das plantas matrizes indicam variabilidade genética nas variáveis avaliadas dos frutos e sementes, além de selecionar plantas matrizes para coleta de sementes para produção de mudas e também devem ser mais úteis pelos programas de melhoramento genético. No capítulo II foi realizada a avaliação da qualidade fisiológica que consistiu da determinação do teor de água, porcentagem de emergência, primeira contagem e índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de parte área e raízes. No estudo da diversidade genética utilizou-se as análises multivariada empregando-se o teste de média e os métodos de Singh, Tocher, UPGMA, análises das variáveis canônicas e construção do gráfico Blox-plot e o gráfico de dispersão tridimensional. Os métodos multivariados são eficientes na identificação da diversidade genética entre as plantas matrizes. As sementes da planta matriz 29 proporcionam maior porcentagem de emergência e da planta matriz 7 maior índice de velocidade de emergência, sendo procedentes da cidade de Areia-PB. As sementes da planta matriz 37, da cidade de Cuité-PB originaram plântulas mais vigorosas, com maior massa seca de parte área e raízes, sendo estas indicadas para coleta de sementes.
  • RAIFF RAMOS ALMEIDA NASCIMENTO
  • DESEMPENHO DA CLOROFILA E CRESCIMENTO DE MUDAS DE Passiflora edulis SOB DÉFICIT HÍDRICO E MICORRIZA
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 27/10/2023
  • Hora: 08:30
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  • O maracujazeiro (Passiflora edulis), é uma fruta atrativa, nutritiva e amplamente valorizada, tanto para consumo in natura quanto para fins industriais, rico em vitamina A e C, além de apresentar teores relevantes de ferro, potássio, sódio, magnésio, enxofre e cloretos, bem como fibras e proteínas alimentares. No entanto, o crescimento, produção e qualidade do maracujá são limitados por diversos fatores ambientais, sendo crucial à adoção de tecnológias que ajude no seu sistema de produção, como é o caso do uso de fungos micorrízicos. Além disso, a utilização de uma irrigação eficiente é importante para o maracujazeiro, buscando um melhor crescimento das mudas e consequentemente maior produtividade. Portanto, objetivou-se avaliar o crescimento, o índice e a fluorescência da clorofila de mudas de maracujazeiro submetidas a fungos micorrizicos e lâminas de irrigação. O experimento foi realizado em ambiente protegido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados, com três blocos e unidade experimental constituída por quatro mudas. Os tratamentos foram obtidos a partir da combinação de três doses (0, 150 e 300 mL ha-1) do produto comercial EndoMaxx da empresa Sumitomo Chemical e, três reposições de lâminas de irrigação (80, 60 e 40%) da capacidade de campo. Avaliou-se o crescimento (altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e as massas da matéria seca) e os índices de clorofila e fluorescência da clorofila a. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se que, doses de 300 ml ha-1 de fungo micorrízico promoveram o aumento na maioria das variáveis analisadas. Ainda, a lâmina de irrigação em 80% da capacidade de campo proporcionou melhor resposta na maioria das variáveis estudadas.
  • TAIANE GOMES FELICIANO DA SILVA
  • INTERAÇÃO ADJUVANTES E ECOLOGIA COMPORTAMENTAL COMPUTADORIZADA DE Marava arachidis (DERMAPTERA: LABIIDAE)
  • Data: 23/10/2023
  • Hora: 10:00
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  • O controle biológico vem sendo um método muito demandado pela comunidade de produtores rurais na América Latina para o manejo de pragas de grande importância econômica. O uso de compostos adjuvantes é essencial para otimização da calda de aplicação de defensivos agrícolas. Tendo em vista que o princípio essencial do manejo integrado é a utilização de estratégias compatíveis, é essencial a condução de estudos que evidenciem a compatibilidade de moléculas químicas como o adjuvante com o controle biológico, apesar de que tal conhecimento ainda é considerado incipiente. Para a cultura do algodão, entre os inimigos naturais para o controle de Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), a espécie Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae) possui status de destaque pela sua voracidade de ataque, manipulação da presa. Diante disso, o presente estudo teve os seguintes objetivos (i) caracterização da capacidade predatória de M. arachidis utilizando como presas larvas de 3º instar de A. grandis; (ii) evidenciar o impacto dos adjuvantes Redobro® e Ranger® na resposta funcional de M. arachidis utilizando larvas de A. grandis e (iii) em variáveis relacionadas à ecologia comportamental computadorizada desse predador. O experimento foi conduzido em condições de laboratório. Para a caracterização de resposta funcional, os predadores foram expostos às seguintes densidades de presas por predador: 1, 2, 4, 6 e 8 larvas por placa de Petri de 90x15mm, com 10 repetições em cada densidade. Para avaliação do impacto dos adjuvantes e resposta funcional, os tratamentos utilizados foram: H₂O destilada e os adjuvantes Redobro® (dose comercial= 3ml/L) e Ranger® (dose comercial= 3ml/L), sendo adotadas as mesmas densidades do estudo anterior. Variáveis comportamentais computadorizadas foram quantificadas para verificar efeitos subletais dos produtos na etologia de M. arachidis. Os dados foram modelados com regressão não linear e com análise de sobrevivência. Os resultados apontaram que M. arachidis é um excelente predador de larvas de A. grandis, com resposta funcional do tipo II; entretanto ao ser exposta ao adjuvante Ranger®, a sobrevivência e o comportamento predatório de M. arachidis foi alterado pela exposição desse adjuvante. Além disso, o padrão de locomoção de fêmeas de M. arachidis foi alterado, expressando menor frequência de repouso e mobilidade contínua. Portanto, os resultados do presente estudo evidenciam a elevada capacidade predatória de M. arachidis. Por outro lado, o uso do adjuvante Ranger® deve ser adotado de forma ponderada em virtude do seu impacto na sobrevivência e padrão de comportamento de predação de M. arachidis.
  • TAIANE GOMES FELICIANO DA SILVA
  • INTERAÇÃO ADJUVANTES E ECOLOGIA COMPORTAMENTAL COMPUTADORIZADA DE Marava arachidis (DERMAPTERA: LABIIDAE)
  • Data: 23/10/2023
  • Hora: 10:00
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  • O controle biológico vem sendo um método muito demandado pela comunidade de produtores rurais na América Latina para o manejo de pragas de grande importância econômica. O uso de compostos adjuvantes é essencial para otimização da calda de aplicação de defensivos agrícolas. Tendo em vista que o princípio essencial do manejo integrado é a utilização de estratégias compatíveis, é essencial a condução de estudos que evidenciem a compatibilidade de moléculas químicas como o adjuvante com o controle biológico, apesar de que tal conhecimento ainda é considerado incipiente. Para a cultura do algodão, entre os inimigos naturais para o controle de Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), a espécie Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae) possui status de destaque pela sua voracidade de ataque, manipulação da presa. Diante disso, o presente estudo teve os seguintes objetivos (i) caracterização da capacidade predatória de M. arachidis utilizando como presas larvas de 3º instar de A. grandis; (ii) evidenciar o impacto dos adjuvantes Redobro® e Ranger® na resposta funcional de M. arachidis utilizando larvas de A. grandis e (iii) em variáveis relacionadas à ecologia comportamental computadorizada desse predador. O experimento foi conduzido em condições de laboratório. Para a caracterização de resposta funcional, os predadores foram expostos às seguintes densidades de presas por predador: 1, 2, 4, 6 e 8 larvas por placa de Petri de 90x15mm, com 10 repetições em cada densidade. Para avaliação do impacto dos adjuvantes e resposta funcional, os tratamentos utilizados foram: H₂O destilada e os adjuvantes Redobro® (dose comercial= 3ml/L) e Ranger® (dose comercial= 3ml/L), sendo adotadas as mesmas densidades do estudo anterior. Variáveis comportamentais computadorizadas foram quantificadas para verificar efeitos subletais dos produtos na etologia de M. arachidis. Os dados foram modelados com regressão não linear e com análise de sobrevivência. Os resultados apontaram que M. arachidis é um excelente predador de larvas de A. grandis, com resposta funcional do tipo II; entretanto ao ser exposta ao adjuvante Ranger®, a sobrevivência e o comportamento predatório de M. arachidis foi alterado pela exposição desse adjuvante. Além disso, o padrão de locomoção de fêmeas de M. arachidis foi alterado, expressando menor frequência de repouso e mobilidade contínua. Portanto, os resultados do presente estudo evidenciam a elevada capacidade predatória de M. arachidis. Por outro lado, o uso do adjuvante Ranger® deve ser adotado de forma ponderada em virtude do seu impacto na sobrevivência e padrão de comportamento de predação de M. arachidis.
  • GEISA EMANUELLE SILVA FARIAS
  • QUALIDADE DE SEMENTES DE Hymenaea sp. DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 30/09/2023
  • Hora: 09:00
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  • O gênero Hymenaea sp. engloba uma variedade de espécies conhecidas popularmente como jatobás, com ampla distribuição no Brasil, sendo encontradas em várias regiões do país. O interesse pelo gênero está ligado ao potencial medicinal, econômico e ecológico, sendo as suas espécies indicadas em atividades silviculturais e de exploração sustentável. Nesse sentido, o objetivo foi avaliar a influência da procedência de sementes de Hymenaea sp. na dormência, qualidade fisiológica e sanitária. As sementes foram provenientes de quatro municípios localizados nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte: Areia (PB), Bananeiras (PB), Nova Floresta (PB) e Jaçanã (RN). Determinou-se o teor de água, as características biométricas das sementes (comprimento, espessura e peso), a dormência e na avaliação da qualidade fisiológica foram analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de emergência, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, plântulas anormais, comprimento e massa seca da parte aérea e de raízes de plântulas. Na avaliação sanitária buscou-se identificar os fungos a nível de gênero que se encontravam associados as sementes das quatro localidades. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, sendo os dados submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo teste F e quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). A procedência influencia o tamanho das sementes de Hymenaea sp., com as sementes maiores provenientes das plantas matrizes localizadas em Nova Floresta - PB, sendo estas com maior grau de dormência e menor vigor, enquanto a maior incidência de fungos foi nas sementes escarificadas.
  • VINICIUS RODRIGUES DOS SANTOS SENA
  • Crescimento e aspectos fisiológicos em mudas de Passiflora edulis em função de fontes de doses de nitrogênio
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 29/09/2023
  • Hora: 13:00
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  • O maracujazeiro (Passiflora edulis) é uma cultura de alto potencial produtivo no Brasil, se destacando por oferecer valor comestível, ornamental e medicinal. Para manter a posição de liderança, o país continua a dedicar recursos significativos à pesquisa, buscando viabilizar uma agricultura eficiente, economicamente acessível e altamente sustentável, como é o caso do uso do nitrogênio, sendo o nutriente mais exigido pela planta. Portanto, no presente experimento objetivou-se avaliar o efeito de fontes e doses de nitrogênio nas trocas gasosas e na fluorescência da clorofila de mudas de Passiflora edulis. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. O delineamento experimento utilizado foi de blocos casualizados, com três blocos e duas mudas por parcela. Os tratamentos foram obtidos a partir da combinação entre as fontes de nitrogênio (ureia, sulfato de amônio e nitrato) e os percentuais da dose recomendada do adubo (50, 75, 100, 125 e 150%). A adubação foi parcelada três vezes utilizando na primeira e segunda 30% da dose recomendada, e na terceira 40% da dose recomendada. Para observar os efeitos dos tratamentos, avaliou-se os índices de clorofila e fluorescência da clorofila a e as trocas gasosas. Os resultados mostram que o sulfato e a ureia são recomendados como fontes de N, devido serem as que fornecem os maiores valores na maioria das variáveis analisadas. Além disso, a dose recomendada (150%) fornece os maiores valores da maioria das variáveis.
  • RUAN DOS SANTOS SILVA
  • Seleção de linhagens elite de pimenteiras para cultivo ornamental e resistência ao etileno
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 29/09/2023
  • Hora: 08:00
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  • A pimenteira (Capsicum annuum L.) apresenta uma grande variabilidade genética que oferece uma infinidade de oportunidades para desenvolver cultivares ornamentais únicas para cultivo em vasos ou jardins. No melhoramento genético de pimenteiras ornamentais o conhecimento desta variabilidade é necessário para fazer a seleção de genótipos superiores para características de interesse agronômico. Nestas características, é de interesse a obtenção de genótipos com uma maior capacidade de resistir a problemas encontrados na fase de pós-produção que afetam a qualidade e a vida de vaso das plantas. Em geral, a exposição ao etileno é um dos mais importantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar linhagens de pimenteiras com base em ensaios de competição, indicando para a seleção os indivíduos promissores para fins ornamentais e com resistência ao etileno. Foram utilizados 40 genótipos de pimenteiras ornamentais, que foram avaliados para características de porte, flores, frutos e de resistência ao etileno. A caracterização morfoagronômica foi realizada quando as plantas atingiram a fase adulta com base na lista de descritores para Capsicum spp. sugeridos pelo International Plant Genetic Resources Institute. Após as análises de caracterização morfoagronômica, quando as plantas apresentaram 50% dos frutos maduros, que corresponde ao ponto de comercialização as mesmas foram submetidas a análise de resistência ao etileno. Para tal, foi realizada a contagem das folhas por planta antes do tratamento com etileno e, logo após efetuada a contagem, as plantas foram armazenadas em câmaras herméticas com capacidade para 60L, as quais, foram colocadas em ambiente com temperatura de 25° C com 8-10 μmol s-1 m-2 de irradiância fornecida por lâmpada fluorescente branca. A aplicação do etileno foi feita com seringa graduada, injetando-se o gás através de septos de silicone existentes nas câmaras, utilizando-se a concentração de 10μL L-1. A taxa de abscisão foliar acumulada ao longo do período de avaliação (96h) foi expressa em porcentagem, em relação ao tempo zero, após a exposição com etileno. Os dados foram submetidos a Análise de Variância pelo teste F, com posterior agrupamento de médias pelo teste de Scott-Knott ao nivel de 1% de probabilidade. As estimativas de herdabilidade e a relação entre os coeficientes de variação genética e ambiental também foram calculados. Na análise da divergência genética adotou-se o método de Otimização de Tocher, baseado na distância generalizada de Mahalanobis e análise de variáveis canônicas. A importância relativa das variáveis foi determinada pelos métodos de Singh e por variáveis canônicas. Os resultados indicaram que as linhagens 56.26.15.1.5, UFPB291, 56.26.33.1.5, 55.50.4.1.1, 56.26.24.1.4, 55.50.4.1.2, 17.15.4.1.9, 17.15.48.1.2, 56.26.33.1.9, UFPB58, 56.26.33.1.3, 56.26.15.1.6, UFPB174, 56.26.34.1.4, 56.8.24.1.2, UFPB393, UFPB232, 56.26.34.1.2, 55.50.36.1.8 e UFPB273 possuem alta resistência ao etileno. Das linhagens indicadas, 56.8.24.1.2, UFPB58, UFPB232, UFPB273, UFPB291 e UFPB393 possuem simultaneamente características ornamentais requeridas para o cultivo em vaso, tais como menor porte e menores frutos, bem como maior resistência ao etileno. Sendo assim, é recomendada a seleção destes genótipos para a continuação do programa de melhoramento de pimenteiras ornamentais visando o lançamento de materiais para cultivo em vaso e com resistência ao etileno.
  • KARLA DANIELE DE SOUZA VIEIRA MESSIAS
  • USO DA TRANSPOSIÇÃO DE SOLO EM FLORESTA TROPICAL SECA NO BRASIL
  • Data: 31/08/2023
  • Hora: 14:00
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  • Anualmente aumenta a expansão das áreas degradadas em consequência da busca pelo desenvolvimento econômico, principalmente nos biomas submetidos à influência dos climas áridos, semiáridos e subsumidos secos. A Ciência da Ecologia da Restauração, surge como alternativa para recuperação dessas áreas, fundamentada nos conhecimentos ecológicos, agronômicos e silviculturais para o desenvolvimento e aplicação de teorias e modelos ecológicos nas práticas de restauração de ecossistemas degradados. Diante do exposto, a restauração ecológica surge como uma alternativa viável para resgatar os serviços ambientais perdidos com a degradação. Dentre os diversos modelos de restauração utilizados no Brasil, a nucleação é hoje um dos mais difundidos. Consta da utilização de várias técnicas que, juntas, são facilitadoras no processo natural de sucessão. Uma dessas técnicas, a transposição de porções (núcleos) de solo, consiste da retirada da camada superficial de solo mais serapilheira de uma área conservada para alocação em uma área degradada. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar a possibilidade de recuperação de uma área degradada no Núcleo de Desertificação do Seridó utilizando a técnica de transposição do solo. Para tanto, através de bioindicadores da qualidade do solo a macro e mesofauna edáficas e o banco de sementes do solo, foram avaliadas as potencialidades para restauração ecológica de vários solos. Foram selecionadas sete áreas de diferentes microrregiões do semiárido da Paraíba, para a transposição do solo e alocação em uma área degradada. O delineamento foi em blocos casualizados, constando de oito tratamentos, um referente ao Controle (área degradada) e os outros sete, aos solos transportados de áreas conservadas nas microrregiões. Mensalmente, foram realizadas as análises do banco de sementes do solo, da macro e mesofauna. A transposição dos solos trouxe para a área em estudo um novo banco de sementes, que favoreceu o surgimento de novas espécies. Houve diferença significativa entre os solos transportados em relação a macro e mesofauna. O banco de sementes do solo nos tratamentos é formado predominantemente por espécies herbáceas anuais e efêmeras, permitindo também a inclusão de espécies arbustivo- arbóreas nos locais de deposição. A técnica de transposição do solo das diversas microrregiões configura-se como uma alternativa viável para estimular a sucessão florestal em áreas degradadas no Núcleo de Desertificação do Seridó.
  • COSMA LAYSSA SANTOS GOMES
  • GRAU DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Hymeneae sp. EM FUNÇÃO DA ÁREA DE COLETA E DA POSIÇÃO DA SEMENTE NOS FRUTOS
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 31/08/2023
  • Hora: 09:00
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  • As espécies florestais nativas possuem potencial para uso comercial e ambiental e o jatobá (Hymeneae spp.) é uma planta com diversidade de usos, destacando-se dentre tantos outros, o medicinal e madereiro, porém suas sementes são dormentes devido à impermeabilidade do tegumento à água, dificultando a produção de mudas. Diante disso, o objetivo neste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e o grau de dormência de sementes de Hymeneae spp. em função da área de coleta e da posição da semente no fruto. As sementes de Hymeneae spp. foram obtidas de frutos maduros, colhidos manualmente embaixo de árvores matrizes localizadas em Nova Floresta, Areia - PB e Jaçanã - RN. As sementes foram separadas nas posições proximal e distais 1 a 4 (D1, D2, D3 e D4), de forma que a proximal foi considerada como à região mais próxima ao pedúnculo do fruto e a D1, D2, D3 e D4 consideradas regiões mais distantes do pedúnculo. Após a separação e retirada da polpa, as sementes das diferentes posições por localidade foram submetidas ao teste de emergência, sendo observadas por 5 meses. Após esse período, as sementes remanescentes foram retiradas dos baldes, mantendo-se suas posições, escarificadas no lado oposto ao hilo utilizando-se lixa de ferro n° 120 e, novamente semeadas nas mesmas condições descritas anteriormente, com avaliação até os 32 dias após a semeadura. As avaliações realizadas foram as seguintes variáveis: teor de água, biometria, porcentagem de emergência, primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência, comprimento e massa seca da parte aérea e de raízes de plântulas, plântulas anormais e sementes mortas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3 x 5, sendo os fatores localidades e posição das sementes no fruto. A separação das sementes por posição no fruto é eficaz para obter sucesso na emergência de pântulas de Hymeneae spp. de modo a melhorar a eficiência e a qualidade de plantas produzidas, visto o seu potencial de uso. A dormência das sementes varia conforme a procedência e posição nos frutos. A dormência das sementes coletadas na cidade de Nova Floresta-PB é mais profunda, independemente de sua posição no fruto.
  • EULA PAULA DA SILVA SANTOS LIMA
  • CRESCIMENTO E FISIOLOGIA DE MUDAS DE MAMOEIRO (Carica papaya L.) SOB ESTRESSE SALINO E DOSES DE N
  • Data: 31/08/2023
  • Hora: 08:00
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  • Nas áreas semiáridas as águas utilizadas nas irrigações, quase sempre, possuem elevadas concentrações de sais que podem comprometer o solo e principalmente o crescimento das culturas, causando distúrbios fisiológicos e nutricionais. Diante do exposto, este experimento foi desenvolvido para avaliar os efeitos da utilização de doses de nitrogênio combinadas com condutividade elétrica da água de irrigação de águas de distintos níveis salinos na produção de mudas de mamoeiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, combinados segundo a matriz experimental Composto Central de Box, referente a cinco valores de condutividade elétrica (0,5; 1,0; 2,25; 3,5e 4,0 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio (0,0; 1,3; 1,8; 3,1 e 3,6 g dm-3), com quatro repetições. Para as variáveis de crescimento foram avaliados a altura da planta, diâmetro do caule, área foliar, taxa de crescimento relativo das respectivas variáveis, a massa da matéria seca do caule, das folhas, das raízes, obtendo-se a massa seca total e o índice de qualidade de Dickson. Para a fisiologia foi avaliado as trocas gasosas, o teor relativo de nitrogênio. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. A dose de 1,8 g dm-3 de N proporcionou melhores resultados para as variáveis altura, diâmetro do caule e índice de qualidade de Dickson. A maior área foliar foi obtida com a dose de 2,1 g dm-3 de N. As doses crescentes de N contribuíram para aumento linear TCRA. Doses acima de 2 g dm-3 de N limitaram a MMSF, MMSR e MMST. Houve efeito significativo da interação (CEai x N) para MMSC e a dose de 1,8 g dm-3 de N atenuou o efeito da salinidade até 2,1 dS m-1. Com relação às trocas gasosas, o incremento de doses de 3,6 g dm-3 N sob 4 dS m-1, resultou em respostas positivas para as variáveis concentração intracelular de carbono (Ci), transpiração (E) e condutância estomática (gs). Constatou-se maior eficiência nos índices de flurescência e fotossíntese sob adubação de N. Os Maiores teores foliares de N foram encontrados foram obtidos na dose de 3,2 g dm-3 de N e 4 dS m-1 de condutividade elétrica da água de irrigação.
  • DANIELA ROSARIO DE MELLO
  • BIOMETRIA, GERMINAÇÃO E DIVERSIDADE GENÉTICA EM Tacinga inamoena (K. SCHUM.) N. P. TAYLOR & STUPPY (CACTACEAE)
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 31/07/2023
  • Hora: 08:00
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  • A integração do conhecimento morfofisiológico com a tecnologia e produção de sementes tem proporcionado retornos efetivos em diversos setores. Diante disso, objetivou-se definir o métododo adequado para a superação da dormência tegumentar em sementes de Tacinga inamoena, bem como a partir desta definição, caracterizar os aspectos morfofisiológicos das sementes. Assim como, realizar a morfobiometria de sementes provenientes de diferentes indivíduos de T. inamoena, com vistas à seleção de matrizes produtoras de sementes. Para isso, este estudo foi estruturado em dois capítulos, de modo que, no primeiro realizaram-se avaliações morfofisiológicas das sementes, sendo incialmente determinado o grau de umidade, seguido de mensurações manuais dos frutos (comprimento, largura, número de sementes/fruto e peso do fruto); caracterização morfológica externa e interna da semente, aplicação de métodos para superação da dormência (ácido sulfúrico 98% durante 20, 40 e 60 minutos; imersão em água quente à 60 ºC durante 10, 20 e 30 minutos; desponte e controle) e análise das variáveis: primeira contagem e percentual de germinação (%), sementes duras e mortas (%), índice de velocidade e tempo médio de germinação (dias), comprimento (mm) e massa seca (g. plântulas-1) da raiz, parte área e total de plântulas. No segundo capítulo, com base no processamento digital de imagens, utilizando-se o programa ImageJ® foram mensurados: área, perímetro, circularidade, comprimento, largura, razão de aspecto, redondeza e solidez de sementes de T. inamoena para estimativa de divergência entre os indivíduos. Com base nos resultados, a utilização de ácido sulfúrico concentrado (98%) durante 20, 40 e 60 minutos é eficiente como método de superação da dormência tegumentar em sementes de T. inamoena, em especial o tratamento de 60 minutos por conferir maior praticidade na remoção do embrião; a morfologia externa da semente é representada por tegumento ósseo de coloração marrom-clara, tendo forte ligação com o tipo de dormência ocorrente nesta espécie; os tecidos internos mostram a presença de embrião esbranquiçado em formato de J; a germinação da espécie é caracterizada como epígea e fanerocotiledonar, podendo ocorrer o surgimento de três cotilédones e poliembrionia. Além disso, a análise computadoriza de imagem é eficiente na detecção de diferenças biométricas entre indivíduos de T. inamoena; as variáveis estudadas (área, perímetro, circularidade, comprimento, largura, razão de aspecto, redondeza e solidez) podem ser caracterizadas como descritores eficazes para estimativa da diversidade genética entre indivíduos de T. inamoena; os indivíduos 1, 3, 9 e 10 devem ser selecionados para comporem lotes homogêneos de sementes com base na qualidade física superior; os indivíduos 6, 7, 8 e 9 são considerados mais divergentes, podendo ser selecionados para composição de lotes individuais de sementes com vistas à conservação da espécie.
  • ALINE DAYANNA ALVE DE LIMA MARCELINO
  • Indicadores metabólicos para identificação de genótipos de algodoeiro tolerantes a salinidade
  • Data: 27/07/2023
  • Hora: 09:00
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  • A cotonicultura exerce grande influência socioeconômica para o país, visto que o algodão fornece uma importante matéria prima, a fibra têxtil natural mais utilizada pela humanidade. Como parte viva da planta, a fibra recebe influência constante do ambiente e apresenta respostas aos estresses abióticos e bióticos. A salinidade é um estresse abiótico global que afeta o desenvolvimento e produção das lavouras. Encontra-se principalmente nas regiões áridas e semiáridas, sendo o Nordeste a região mais comprometida do Brasil, pois apresenta temperaturas elevadas e índice pluviométrico baixo, fatores que favorecem o acúmulo de íons no solo, conferindo um caráter salino. Quando a concentração salina do solo ultrapassa os limites relativos a cada faixa de salinidade limiar das lavouras, os efeitos adversos, osmóticos e de íon-específico da absorção de sais, afetam diretamente o metabolismo das plantas, inibindo a absorção da água por efeito da redução da pressão osmótica externa. Como consequência, decorrem modificações nas funções fisiológicas e bioquímicas das células vegetais. Os distúrbios desencadeados durante o estresse osmótico envolvem, especialmente, redução do crescimento, devido à queda na fotossíntese em consequência da perda de água na célula, alémde danos oxidativos em consequência da produção excessiva de EROs que provocam a peroxidação lipídica, degradação de proteínas e morte celular. Para evitar tais danos, espécies tolerantes, desengatilham diversos mecanismos de resposta, equilibrando o desbalanço das trocas gasosas de modo a favorecer o ajustamento osmótico apresentam habilidades que impedem, por meio de regulação, que excessivas quantidades de sais cheguem ao protoplasma, tolerando assim os efeitos tóxicos e osmóticos decorrentes. O conhecimento de fontes de resistência às condições desfavoráveis, são importantes para utilização nos programas de melhoramento genético da cultura. Nesse sentido o presente trabalho objetivou-se em avaliar um grupo de cultivares comerciais de algodoeiro quanto aos aspectos químico e fisiológico, visando identificar a tolerância ao estresse salino severo com base em descritores, fisiológicos, enzimáticos e polifenóis. Onze cultivares comerciais de algodão adaptadas aos ambientes Cerrado (savana) e semiárido foram cultivadas em casa de vegetação, em Campina Grande. Os seguintes tratamentos foram diferenciados quando as plantas estavam no estádio B1 (aparecimento do 1º botão floral): Controle e Estresse- representado por regas com água normal (0,3 dS m-1 ) e salina (10 dS m-1 ), durante 34 dias. A solução salina (NaCl) foi preparada seguindo a relação entre a condutividade elétrica da água (CEa) e as concentrações de sal (10*meq L-1 = 1 dS m-1 CEa). O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições. Acompanhou-se o crescimento das plantas e avaliou-se as trocas gasosas com o auxílio do IRGA (Analizador de gás infravermelho), fluorescência da clorofila a com o auxílio de um aparelho fluorômetro modulado por pulso (OS5p - Opti Science), atividade das enzimas antioxidativas e prolina livre, realizadas a partir de extratos brutos de proteína total (25%) que foram extraídos de folhas jovens usando tampão fosfato monobásico (100 mM) e EDTA (0,1 mM), pH 7,0 e quantificado a 595 nm. A determinação de polifenóis, realizado de acordo com o método espectrofotométrico de Folin–Ciocalteau conforme descrito na literatura, e a capacidade de sequestro do radical peroxil onde a reação foi realizada a 37 °C e o decaimento de fluorescência foi medido a cada minuto por 2 h a 485/528 nm. A salinidade impactou o crescimento das plantas, refletindo nos dados de trocas gasosas e prolina livre na maioria das cultivares, porém, BRS 286, FMT 705, BRS 416 e BRS Acácia e CNPA 7MH exibiram a capacidade de superar o efeito do estresse e ajustar osmoticamente, portanto minimizando os danos ao crescimento. Foi observado que as cultivares BRS Acácia e FMT 701 ativaram adequadamente a maquinaria de enzimas antioxidantes, a fim de favorecer seu processo de defesa durante o período de estresse salino. No aspecto de fluorescência, ambas reduziram a fluorescência inicial, indicando melhor eficiência nos processos de fotossíntese. BRS Acácia, no entanto, superou em ajuste osmótico, com base na prolina total que chegou a 40% em plantas estressadas. Com esse ajuste, as plantas sofreram menos com o impacto do estresse salino, demonstrado pelo menor desgaste celular para produção de polifenóis durante o estresse severo. Em relação à eliminação do radical peroxil, verificou-se que BRS Acácia e FMT 701 sequestraram 20% e 40%, respectivamente, indicando que este último obteve menor atividade antioxidantante.
  • DAVID MARX ANTUNES DE MELO
  • DINÂMICA DE CO2 E SUAS RELAÇÕES COM VARIÁVEIS BIOFÍSICAS EM ÁREA DE CAATINGA
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 26/07/2023
  • Hora: 14:00
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  • A floresta Caatinga possui grande potencial na prestação de serviços ecossistêmicos, sobretudo em relação ao balanço do fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera. Apesar disso, ainda existem dúvidas de como a Caatinga responderá aos impactos das variáveis biofísicas inerentes ao balanço de CO2 frente às mudanças climáticas. O objetivo foi avaliar os impactos de variáveis biofísicas no fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera em uma Floresta Tropical Sazonalmente Seca. Sob a hipótese: se as variáveis biofísicas determinam o fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera na caatinga, então as condições climáticas o definem, porque o clima regula os processos de produtividade e respiração do ecossistema. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental Professor Ignácio Salcedo, do Instituto Nacional do Semiárido, no município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, em um fragmento de floresta tropical sazonalmente seca sob regeneração há aproximadamente 50 anos, sob um Neossolo litólico. O fluxo de CO2 foi aferido em uma torre micrometeorológica por meio de aparelho irga soil-flux e medidas de Eddy Covariance com medições diárias, entre 2021 e 2022. Os dados foram processados por meio de análises diárias das médias do fluxo de CO2 e demais variáveis em intervalos sazonais, análises de regressão, seleção de modelo e modelagem de equações estruturais. Os resultados mostraram que o comportamento dos componentes dos fluxos de CO2 variaram em função da magnitude e distribuição das chuvas, apresentando variação com as menores taxas durante a estação seca e maiores taxas durante a estação úmida O fluxo de CO2 do solo na área estudada é controlado principalmente pela umidade do solo. Mesmo na estação seca a produtividade primária bruta se manteve com valores moderados e obteve seu pico na estação chuvosa. A respiração do ecossistema foi máxima nos meses chuvosos e mínima durante os meses secos devido à baixa umidade no solo. Mesmo durante a estação seca, a troca líquida de CO2 do ecossistema esteve em equilíbrio e a Caatinga funcionou como um sumidouro atmosférico de CO2 durante o período de estudo. Esta pesquisa contribui para o maior entendimento da variabilidade do fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera em florestas sazonalmente secas do tipo Caatinga, ainda muito escassas na literatura.
  • ALBERT EINSTEIN M DE MEDEIROS TEODOSIO
  • Fisiologia, qualidade e potencial funcional de frutos de acessos de umbuzeiros gigantes durante a maturação visando a valorização
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 30/06/2023
  • Hora: 14:00
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  • Spondias tuberosa é uma espécie nativa brasileira de importância socioeconômica para a agricultura familiar e com grande apelo para a conservação de sua variabilidade genética, com elevada ocorrência no Semiárido Brasileiro. O umbu é um fruto consumido fresco ou processado, com ampla aceitação pelo consumidor devido ao seu sabor agridoce e pela diversidade de coloração na casca. Umbus gigantes são acessos promissores selecionados, cujo cultivo foi iniciado em pomares comerciai no Sudoeste da Bahia, os quais se destacam pelo tamanho e massa dos frutos em relação aos umbus silvestres, podendo ser até dez vezes maiores. Estas características sugerem um alto potencial comercial nacional, bem como para exportação. Baseado no exposto, este trabalho foi dividido em 2 experimentos, em delineamento inteiramente casualizado e 4 repetições. O Experimento I teve como o objetivo avaliar a fisiologia da maturação e a qualidade de frutos dos acessos de umbus gigantes: América Dourada (AD), Lontra (LO) e Macaúbas (MA) em quatro estádios de maturação, com base na coloração da casca: predominante verde (VE), verde amarelado (VA), amarelo esverdeado (AE) e predominante amarelo (AM). No Experimento II o objetivo foi avaliar os compostos bioativos, perfil de fenólicos e a atividade antioxidante dos acessos de umbuzeiros gigantes (AD, LO e MA) em quatro estádios de maturação (VE, VA, AE e AM). No Experimento I, os frutos dos umbuzeiros gigantes apresentam padrão respiratório típico climatérico, com pico climatérico após o do etileno, com diferentes evoluções da coloração e ampla diversidade morfológica, a depender da variedade. As mudanças de cor e de firmeza podem ser consideradas índices adequados de maturação para indicar o ponto de colheita destes frutos. A variabilidade entre os acessos e os estádios de maturação quanto aos atributos avaliados influencia diretamente a qualidade dos umbus gigantes e os direcionam sugestivamente para o consumo de mesa e o processamento. Os umbus gigantes são frutos tropicais com aspectos de qualidade muito específicos que os tornam promissores para exploração comercial. No Experimento II, os teores de carotenoides, flavonoides amarelos, antocianinas, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante e o perfil de fenólicos aumentaram na casca e na polpa dos frutos de umbuzeiros gigantes com o avanço da maturação. O ácido cafeico foi o ácido fenólico majoritário na casca e na polpa, enquanto que os flavonoides encontrados em maiores teores na casca foi a miricetina e na polpa a catequina. O máximo potencial funcional dos três acessos de umbuzeiros gigante foi atingido no terceiro estádio de maturação. Estes frutos podem ser considerados fonte promissoras de compostos bioativos para consumo humano pelos potenciais efeitos antioxidantes benéficos à saúde, com grandes possibilidades para consumo fresco nos grandes mercados, além da utilização na agroindústria para o desenvolvimento de novos produtos com alto valor agregado.
  • EDINETE NUNES DE MELO
  • CULTIVO DO MARACUJAZEIRO-AMARELO EM FUNÇÃO DE VOLUME COVA, LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE POLÍMERO HIDRORRETENTOR
  • Data: 30/06/2023
  • Hora: 14:00
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  • A disponibilidade hídrica é um fator limitante para o cultivo do maracujazeiro-amarelo, técnicas de manejo do solo e o uso de polímeros hidrorretentores podem potencializar a retenção de água no solo, reduzir as perdas de água e reduzir a frequência de irrigação na cultura. Neste sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência de lâminas de irrigação, volumes de cova e doses de polímero hidrorretentor na fertilidade do solo, estado nutriticional, trocas gasosas, índices de clorofila e produtividade do maracujazeiro-amarelo cv. BRS GA1. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, em parcelas subdivididas no esquema fatorial 2 × (2 × 5), tendo como parcela principal as lâminas de irrigação de 70 e 100% da evapotranspiração da cultura (ETc), as subparcelas pelos volumes de covas de 64 e 128 dm3 e as doses do polímero hidrorretentor de 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g dm-3. Há efeito das lâminas de irrigação, volume de covas e doses do polímero hidrorretentor nos índices de clorofila foliar, trocas gasosas e produtividade do maracujazeiro-amarelo. Na cova de 64 dm3 recomenda-se aplicar doses de até 1,1 g dm-3 do polímero hidrorretentor, associado a irrigação com lâmina de 70% da ETc. Doses de 2,0 g dm-3 do polímero hidrorretentor, no volume de cova de 128 dm3, associado a lâmina de irrigação de 100% da ETc causa possível estresse nas plantas de maracujazeiro-amarelo por excesso de água.
  • CARLOS JARDEL ANDRADE OLIVEIRA
  • ATRIBUTOS DO SOLO, FISIOLOGIA, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DE MARACUJAZEIRO-AMARELO EM FUNÇÃO DE NPK E DENSIDADES POPULACIONAIS
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 30/06/2023
  • Hora: 08:00
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  • O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims.) encontra no Brasil excelentes condições para sua produção, sendo de grande importância econômica no Brasil, destacando-se a região do Nordeste com a maior região de maior produção nacional, no entanto, a produtividade é relativamente baixa, estando relacionada à vários fatores, como os altos custos de produção, adequação do manejo hídrico, variações climáticas e adubações inadequadas, bem como os sistema de cultivo e condução são entraves a um maior rendimento da cultura. Sabendo-se da importância da adubação com NPK para o desenvolvimento e produção da cultura, se faz necessário avaliar os atributos químicos, o comportamento fisiológico e a produção de maracujazeiro-amarelo em função de arranjos de doses de nitrogênio e fósforo, com adicional de potássio, e de densidade populacional. O experimento foi instalado no Sítio Macaquinhos, município de Remígio, estado da Paraíba, Brasil. Os tratamentos foram obtidos através da combinação de cinco doses de nitrogênio (100, 144, 250, 356 e 600 kg N ha-1) e de cinco doses de fósforo (20, 75, 210, 285 e 400 kg P2O5 ha-1) mais um tratamento adicional – adubação potássica (780 kg K2O ha-1), combinados fatorialmente com uma e duas plantas por cova, totalizando 20 tratamentos distribuídos no delineamento de blocos casualizados, com três repetições e três covas por parcela. A aplicação das maiores doses de nitrogênio e fósforo, 600 kg ha-1 e 400 kg ha-1, respectivamente, aumenta os teores de P, K+, Ca+2, Mg+2, SB e CTC, no cultivo com uma e duas plantas por cova de maracujazeiro-amarelo. Os resultados referentes aos atributos químicos no Capítulo I: A aplicação da maior dose nitrogenada reduz os teores de Na+, H+ + Al+3 e PST em solos cultivados com uma e duas plantas de maracujazeiro-amarelo. Já a maior dose de fósforo (400 kg ha-1) reduz o pH. A dose adicional de potássio (780 kg ha-1) aumenta os valores de pH, Na+, Mg+2, PST e V na 0-20 e 20-40 cm em solos cultivados com duas plantas por cova de maracujazeiro-amarelo. Já no cultivo com uma planta por cova de maracujazeiro-amarelo, o aumento da dose adicional de potássio reduz os teores de P, Ca+2, SB e CTC na camada 20-40 cm. Recomenda-se a dose adicional de potássio (780 kg ha-1) apenas para o cultivo com duas plantas por cova de maracujazeiro-amarelo. Os aspectos fisiológicos no Capítulo II: As doses de 600 kg ha-1 de nitrogênio e 400 kg ha-1 de fósforo aumenta os índices de clorofila ‘a’, ‘b’ e ‘total’ nos cultivos com uma e duas plantas por cova. As maiores dose de nitrogênio (600 ha-1) e menor dose de fósforo (20 ha-1) aumenta a Fv, Fv/Fm e na relação Fv/Fo, e a Fv’, Fv’/Fm’, a relação Fv’/Fo’, no cultivo com duas plantas por cova. Contudo, o aumento das doses de N afeta negativamente a Fv’, Fv’/Fm’ e Fv’/Fo’ no cultivo com uma planta por cova. A dose adicional de potássio (780 kg ha-1) aumenta os índices de Fv, Fv’, Fm’, Fv’/Fm’, Fv’/Fo’, NQP e ETR em plantas de maracujazeiro amarelo em plena floração, e Fv’/Fo’ e ETR no final da frutificação, no cultivo com uma planta por cova. A produção no Capítulo III: É indicado o cultivo com duas plantas por cova de maracujazeiro-amarelo, pois aumenta a produtividade em até 37%. Recomenda-se a aplicação da dose de 600 kg ha-1 de nitrogênio em combinação com a dose de 400 kg ha-1 de fósforo, pois favorece o índice de amadurecimento precoce, a espessura da casca, o número de frutos, produção por cova e produtividade de maracujazeiro amarelo, no cultivo com uma e duas plantas por cova. Recomenda-se a aplicação da dose adicional de potássio (780 kg ha-1) no cultivo com uma e duas plantas por cova de maracujazeiro-amarelo.
  • ROBEVANIA DA SILVA ALVES ALMEIDA
  • PEQUENOS RUMINANTES E USO DO OZÔNIO COMO PROMOTORES DE SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS
  • Data: 26/06/2023
  • Hora: 08:00
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  • O bioma Caatinga abriga milhares de espécies da flora, as quais contribuem para uma série de serviços ecossistêmicos. Espécies da família Fabaceae com ocorrência neste bioma possuem potencialidades ecológicas, sociais e econômicas. No entanto, suas sementes apresentam, em sua maioria, dormência tegumentar, o que pode causar impedimento da retomada da germinação, desuniformidade e perda de produção. Dessa forma, ressalta-se a importância de pesquisas que viabilizem a superação da dormência nessas espécies. Diante disso, objetivou-se com este estudo avaliar a passagem de sementes pelo sistema digestório de pequenos ruminantes, bem como à exposição a ambientes ozonizados (O3), como métodos de superação da dormência tegumentar. O trabalho foi dividido em duas etapas, sendo cada uma descritas na forma de capítulo. No capítulo 01, avaliou-se a passagem das sementes de Libidibia ferrea (pau-ferro) e Senna spectabilis (canafístula) pelo sistema digestório de caprinos e ovinos por diferentes períodos. Avaliando-se o número de sementes recuperadas, germinação (%), índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da parte áerea e raiz (mm) e massa seca da parte áerea e raiz (g). A passagem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos foi efetiva para superação de dormência das sementes de ambas as espécies estudadas, conferindo maior desempenho fisiológico em comparação as sementes intactas, ou seja, aquelas que não passaram pelo intestino dos animais. No capítulo 02, foram avaliadas três concentrações de O3 (0, 10 e 20 mg L -1) por cinco períodos de condicionamento (0, 30, 60, 90 e 120 min), em sete espécies florestais. Posteriormente, foram avaliadas a primeira contagem de germinação (%), percentual de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento digital das plântulas (mm) e massa seca de plântulas (g). De modo geral, o pré-condicionamemto fisiológico em O3, resultou em efeitos positivos na germinação de Pityrocarpa moniliformes (33 ± 61%), Cenostigma pyramidale (71 ± 96 %) e Libidibia ferrea (62 ± 85 %), com valores máximos de germinação superiores a 50%. Os métodos de superação de dormência tegumentar empregados neste estudo têm grande potencialidade de uso, ressaltando-se a importância da realização de estudos complementares que investiguem diferentes formas de adição de sementes na base alimentar de pequenos ruminantes, bem como a análise de concentrações e períodos mais intensos de O3 como mecanismos de superação da dormência tegumentar.
  • LUCELIO MENDES FERREIRA
  • Óxido nítrico na morfofisiologia e qualidade de beterraba sob estresse hídrico
  • Data: 02/06/2023
  • Hora: 14:00
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  • A seca é um fenômeno climático que afeta a produção de diversas culturas no mundo todo, como é o caso da beterraba, um alimento funcional rico em nutrientes, açúcares e compostos bioativos. Considerando o potencial do óxido nítrico (NO) em mitigar o estresse hídrico e melhorar a qualidade pós-colheita de outras espécies, a aplicação exógena de doadores de NO, como o nitroprussiato de sódio (SNP), representa uma importante estratégia para o cultivo de beterraba sob estresse hídrico. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do SNP na morfofisiologia e qualidade pós-colheita de beterraba submetida a diferentes níveis de estresse hídrico. Para isso, a morfofisiologia de plantas de beterraba pulverizadas com 100 µM de SNP ou água (controle), foi avaliada aos 36 e 66 dias após a semeadura (DAS), correspondendo a dois estádios de desenvolvimento (plântulas jovens, e plantas adultas, respectivamente). Até os 36 DAS, as plântulas foram submetidas a três níveis de irrigação: 80% da capacidade de vaso (CV – bem regada); 15% da CV (estresse hídrico moderado); e restrição hídrica severa dos 15 a 36 DAS. Após esse período, as plantas foram submetidas a quatro níveis de irrigação: 80% da CV, 15% da CV, restrição hídrica severa dos 15 a 36 DAS, seguida de re-irrigação (36 a 66 DAS); e restrição hídrica tardia, dos 45 a 66 DAS (estresse hídrico severo tardio). Nessas etapas foram avaliadas as trocas gasosas, clorofilas totais, fluorescência da clorofila, extravasamento de eletrólitos, teor de água e crescimento das plântulas. Aos 66 DAS, as raízes das plantas irrigadas com 80% e 15% da CV foram coletadas e armazenadas para avaliação dos seguintes atributos de qualidade pós-colheita: rendimento radicular, produção de açúcares, açúcares redutores, açúcares não-redutores, proteínas, lipídios, cinzas, teor de água nas raízes, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, vitamina C, fenólicos, betalaínas totais, betacianinas, betaxantinas e capacidade antioxidante. Os resultados mostraram que os estresses hídricos moderado (15% CV) e severo (restrição total) reduziram o crescimento e a capacidade fotossintética da beterraba, enquanto a re-irrigação reverteu completamente os efeitos negativos da seca. Por sua vez, a aplicação de SNP reverteu os efeitos do estresse moderado, principalmente devido ao aumento na eficiência de carboxilação e eficiência fotoquímica. Porém, o SNP não foi efetivo na mitigação do estresse severo. Com relação à qualidade pós-colheita, a seca reduziu o rendimento radicular e de açúcares, mas aumentou a produção de compostos bioativos e a capacidade antioxidante da beterraba, enquanto a aplicação do SNP mitigou os efeitos negativos da seca, além de aumentar o conteúdo de vitamina C e a capacidade antioxidante, independentemente do estresse hídrico. Em conjunto, tais resultados indicam que a aplicação de SNP mitigou o estresse hídrico moderado em plantas de beterraba, melhorando também sua qualidade pós-colheita.
  • KATYANNE MACIEL WANDERLEY
  • DIVERSIDADE GENÉTICA E ANÁLISE DIALÉLICA EM COENTRO (Coriandrum sativum L.)
  • Data: 02/06/2023
  • Hora: 08:30
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  • No Brasil, o coentro é utilizado como tempero em larga escala. É possível que, em termos de valor de mercado, seja a segunda hortaliça folhosa mais importante do país. É cultivado ao longo de todo o ano e por muitos produtores, desempenhando um papel social significativo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esta espécie apresenta diversidade para características de porte, flor e frutos, o que lhe confere diferentes potencialidades de uso. Além do grande consumo in natura, também são utilizados para extração de óleos essenciais de alto valor agregado, empregados nas indústrias de flavorizantes, cosméticos e medicamentos. Por apresentarem grande variabilidade genética, concede à espécie potencial para uso no melhoramento genético. Assim, o conhecimento da diversidade entre os indivíduos possibilita o arranjo de genótipos em grupos, que quando entrecruzados, podem obter maiores resultados de heterose. Os genótipos podem ser entrecruzados e avaliados por meio da metodologia da análise dialélica, sendo as de Griffing (1956), Gardner e Eberhart (1966) e Hayman (1954), as mais utilizadas. Desta forma, objetivou-se avaliar a diversidade genética entre os genitores de coentro (Coriandrum sativum L.), realizar cruzamentos dialélicos e determinar os mais promissores. O experimento foi desenvolvido em estufa agrícola no setor de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). Foram utilizados 9 genitores de coentro (C. sativum L.), o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de médias Scott-Knott e estimados a herdabilidade. A divergência genética foi analisada pelo método de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis e análise de variáveis canônicas com dispersão gráfica dos acessos. A importância relativa das variáveis foi determinada pelo método descrito por Singh (1981) e por variáveis canônicas. Para a análise dialélica, foram utilizados 36 tratamentos (8 genitores e 28 híbridos) com dez repetições. A análise dialélica foi realizada para estimar a Capacidade Geral de Combinação (CGC) e Capacidade Especifica de Combinação (CEC), conforme o método de Griffing (1956). Para determinar a heterose e seus componentes, foi empregada a metodologia de Gardner e Eberhart (1966) e para estudar da herança das características morfoagronômicas, utilizou-se a metodologia de Hayman (1954). Verificou-se a existência de divergência fenotípica entre os genitores de C. sativum L., podendo ser utilizados em programas de melhoramento genético de coentro. Os genótipos Verdão, Rei, Leisure 06, Duradero e Tabocas foram selecionados. Os resultados evidenciaram que para as características de plântula, planta, flor e frutos, houve influência dos efeitos aditivos e não aditivos, com superioridade para os efeitos aditivos. Os híbridos Tabocas x Verdão (2x6), Tabocas x La Reina Baja (2x4), Purple x Rei (1x7), Verdão x Calypso (6x8), Tabocas x La Reina Baja (2x4), Cilantro x Verdão (3x6), La Reina Baja (4x6), Verdão x Rei (6x7), La Reina Baja x Rei (4x7), Tabocas x Rei (2x7), Purple x Tabocas (1x2) e Duradero x Verdão (5x6) podem ser utilizados para dar continuidade ao programa de melhoramento. Existe diversidade entre os acessos estudados, com efeitos significativos de heterose e seus componentes. Há possibilidades de ganhos genéticos, via programas de melhoramento, referentes às características planta, flor e frutos em coentro e os genótipos Purple, Verdão e Rei apresentaram a maior concentração de alelos favoráveis para caracteres de porte, flor e frutos.
  • DAYANE GOMES DA SILVA
  • DESEMPENHO DE CAPRINOS NA DISPERSÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS FORRAGEIRAS
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 31/05/2023
  • Hora: 14:00
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  • Baseado no papel fundamental dos caprinos na dispersão de sementes, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o potencial de caprinos como dispersores de sementes da Caatinga e a contribuição de suas cíbalas na disseminação de espécies florestais forrageiras encontradas neste Bioma. Dessa forma, a avaliação da eficiência da passagem pelo sistema digestório de caprinos para o processo de dispersão foi realizado em 16 caprinos fêmeas da raça Moxotó que, após adaptados, foram colocados em gaiolas metabólicas individuais, providas de comedouro e bebedouro, para iniciar a oferta das respectivas sementes. Para cada animal foram fornecidas, às 06:00 h da manhã, 600 sementes de cada espécie florestal, envoltas em melaço e misturadas com a ração para facilitar a ingestão. Sendo a oferta realizada de cada espécie florestal para cada dois animais, com total de 1.200 sementes. O restante da ração (farelo de milho, farelo de soja, feno de capim tífton e suplemento mineral) foi ofertado à tarde (17:00h), para complementar as necessidades animais, segundo NRC (2007). A coleta do material orgânico (cíbalas) ocorreu após 24h da oferta das sementes, durante quatro dias. Após este período, o material de cada espécie foi homogeneizado e subdividido em amostras de trabalho (bancos de sementes em ambiente natural, bancos de sementes sob diferentes substratos em casa de vegetação e caracterização físico-química das cíbalas. As cíbalas destinadas para análise química foram secas em estufa à 55°C, moídas, peneiradas e acondicionadas em recipientes identificados e encaminhadas para análise (Matéria orgânica (MO), Condutividade elétrica (CE), Potencial Hidrogeniónico (pH) e Carbono orgânico total (C). Com relação a implantação dos bancos de cíbalas, e consequente avaliação do processo de regeneração, realizou-se a caracterização química do solo da área de estudo. Em ambiente natural, a distribuição das cíbalas se deu considerando um total de 1000 cíbalas por tratamento (espécie) em parcelas de 1m2, com 5 repetições, sendo o material recoberto por uma camada de solo de 2 cm, em uma área total de 26 x 35 m. Já em ambiente controlado (casa de vegetação), procedeu-se a distribuição das cíbalas em dois substratos (areia e solo), dispostos em bandejas de 50 x 30 cm, sendo utilizados 4 repetições de 200 cíbalas por tratamento (espécie) para o substrato areia, e 5 repetições de 500 cíbalas por tratamento, para o substrato solo. Ambos os substratos foram mantidos em capacidade de campo de 80%, sendo o solo oriundo de S.J.C.- PB (área de estudo da regeneração natural). Em relação a dispersão em ambiente controlado, para aferir a quantidade de sementes presente nas cíbalas, foram selecionadas quatro subamostras de quinhentas cíbalas, cuidadosamente maceradas manualmente para posterior contagem da quantidade de sementes oriundas das cíbalas, para cada espécie florestal forrageira estudada. As plântulas emersas foram contabilizadas por sete meses, ponderando-se o número total de plantas resultantes das espécies florestais em cada parcela. As avaliações morfológicas foram realizadas nos períodos de 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210 dias, sendo analisadas as seguintes variáveis: Número de plantas, Diâmetro do colo, Número de folhas e Comprimento da planta. Para auxiliar na determinação das espécies com maior germinação e, consequentemente, dispersão após a passagem pelo sistema digestório dos caprinos, foram calculadas as frequências, abundância e densidade relativa, de acordo com as seguintes fórmulas: Frequência absoluta, relativa, Abundância média por parcela, Densidade relativa e Porcentagem de sobrevivência. O experimento foi instalado em DBC para ambos experimentos, em área de ambiente natural, contendo sementes dos 8 tratamentos (7 espécies oriundas das cíbalas e uma testemunha – parcelas sem semeio) em 5 repetições, totalizando 40 parcelas. E para o ambiente controlado, utilizou-se o mesmo número de tratamentos em 4 repetições, totalizando 32 parcelas. As variáveis analisadas dos diferentes ambientes e substratos foram representados por meio de box plot, com os valores submetidos à Mapas de calor (Heatmap) com análise de agrupamento utilizando-se a distância de Gower e o método de agrupamento UPGMA e Análise de Componentes Principais. Para a realização da análise estatística e obtenção dos gráficos, utilizou-se o programa estatístico (CORE TEAM, 2018). Com base nos resultados: Todas as sete espécies florestais forrageiras tiveram suas plântulas regeneradas, por meio da dispersão das cíbalas por caprinos, nas condições ambientais de São João do Cariri (S.J.C.) - PB; Os caprinos contribuem para a dispersão de sementes das sete espécies florestais forrageiras, em especial para L. ferrea, L. leucocephala e D. virgatus, em ambiente natural; Em ambiente controlado (casa de vegetação), com exceção da espécie M. tenuiflora, todas as sementes das demais espécies produziram plântulas oriundas das cíbalas; A análise de agrupamento indica a formação de três grupos em função do ambiente natural (S.J.C.) e ambiente controlado (casa de vegetação) com substrato areia, proveniente da germinação das sementes dispersas por cíbalas; Em ambiente controlado e substrato solo, houve a formação de quatro grupos, destacando-se o primeiro com a presença das espécies P. stipulacea, D. virgatus e L. leucocephala com maiores valores para, Comprimento de Plântulas e Diâmetro do Colo.
  • LUCAS SOARES RODRIGUES
  • ESTRATÉGIAS DE MANEJO DO POMAR PARA INCREMENTO NA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE FRUTOS DE MANGAS ‘ATAULFO’ E ‘KENT’
  • Data: 30/05/2023
  • Hora: 14:00
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  • A manga (Mangifera indica L.) é umas das frutas tropicais de maior importância econômica em todo o mundo e no Brasil é o segundo fruto mais exportado. As cultivares Ataulfo e Kent tem se destacado pelas características físico-químicas e sensoriais favoráveis, sendo mais demandadas pelo mercado internacional, para isso produtividade e qualidade do fruto são ligadas. A qualidade do fruto é um fator de extrema relevância, onde o cálcio (Ca) tem sido sinônimo de qualidade do fruto e algumas práticas como o déficit hídrico antes da colheita pode influenciar positivamente nesses fatores citados. Com isso, objetivou com o trabalho avaliar o efeito de fontes de cálcio e aplicação da restrição hídrica antes da colheita no estado nutricional, produtividade e na qualidade pós-colheita de frutos de mangueira ‘Ataulfo’ e ‘Kent’ produzidas em condição semiárida do Vale do São Francisco. O experimento foi realizado em duas áreas diferentes de pomar comercial de mangueira. O delineamento foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 4 × 2, com quatro repetições e três plantas por parcela. Os fatores foram referentes às fontes de cálcio (sem aplicação de cálcio, cloreto de cálcio – CaCl2, cálcio complexado em ácidos orgânicos – Ca-AO e ácidos complexados em aminoácidos – Ca-AA) e suspensão da lâmina hídrica quinze dias antes da colheita (sem e com). Amostras de solo e folhas foram coletadas no pré florescimento e pós colheita para determinação de fertilidade e para estimativa da produtividade (t ha-1), foram contabilizados o número de frutos e em seguidas pesados (massa de frutos) e multiplicado pela densidade de plantio para determinação da produção (kg planta-1).E para fins de determinação da físico-química, foram colhidos frutos com maturidade fisiológica. A utilização de produtos complexantes em cálcio promove disponibilidade de outros nutrientes no solo favorecendo absorção e incrementando nos teores nutricionais no pré florescimento e pós colheita. Como também, fontes complexadas com déficit hídrico antes da colheita eleva a capacidade produtiva e a qualidade pós-colheita. No entanto, aplicação de cálcio complexado com aminoácidos apresentam frutos com mais qualidades e de acordo para exportação em ambas cultivares.
  • ANA CAROLINA BEZERRA
  • FISIOLOGIA, CRESCIMENTO E ANATOMIA DE Capsicum chinens CULTIVADA SOB SALINIDADE E APLICAÇÃO DE PROLINA
  • Data: 30/05/2023
  • Hora: 08:00
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  • A pimenta (Capsicum chinense Jacq.), é uma cultura que desempenha um papel de destaque no âmbito cultural, gastronômico e econômico do Brasil. No entanto, a salinidade é um grande problema que acomete diversas áreas de cultivo irrigada. Dessa maneira, o sistema agrícola vem utilizando tecnologias para mitigar o estresse salino, como na prolina. Neste contexto, objetivou-se testar os efeitos da prolina exógena na fisiologia, crescimento e anatomia de plantas de Capsicum chinense Jacq. cultivadas sob condições salina. No capítulo I, utilizou-se do delineamento em blocos casualizados, com os tratamentos gerados através da matriz Composto Central Box combinando níveis de salinidades da água de irrigação (0,50; 1,3; 3,25; 5,2 e 6,0 dS m-1) e doses de prolina (0,0; 2,90; 10; 17,09 e 20 mmol). O estudo foi desenvolvido abordando os aspectos acima, sendo dividido em três capítulos. No capítulo I estudaram-se o efeito da prolina exógena sob o crescimento e a ecofisiologia de pimenta biquinho (Capsicum chinense Jacq.) irrigadas com água salina. Como conclusão, observou-se que a irrigação com água de 0,5 dS m-1 proporcionou maior crescimento das plantas de pimenta. Plantas pimenteira irrigadas com salinidade média (2,71 e 3,25 dS m-1), aliada à aplicação de baixas doses de prolina (0,0 e 5,5 mmol), proporcionou aumento da fotossíntese líquida, transpiração, eficiência intrínseca de carboxilação, eficiência intrínseca do uso da água, clorofila a e b, extravasamento de eletrólitos e conteúdo relativo de água. No capítulo II caracterizaram-se anatomicamente os órgãos vegetativos de Capsicum chinense Jacq., seccionados transversalmente à mão livre com lâmina cortante (utilizando isopor como suporte), clareadas com hipoclorito de sódio a 1% e coradas com safranina 10%. Ao final, observou-se que as características estruturais dos órgãos vegetativos de Capsicum chinense Jacq. são comuns de espécies da família Solanaceae, bem como os estômatos, presentes na folha e caule, estão localizados acima do revestimento da cutícula, característica acelera a transpiração, um dispositivo para perda de água.
  • TARSIA NAYARA MASSARY FONSECA
  • Macrofauna do solo em diferentes estratégias de restauração ecológica na Amazônia Maranhense
  • Data: 29/05/2023
  • Hora: 14:00
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  • A destruição de ecossistemas e a perca da diversidade biológica é evidente em todo o planeta. No Brasil, cerca de 1,1 milhão de hectares de florestas foram desmatadas no ano de 2020. Desses, 106.900 hectares, foram desmatados na Amazônia Maranhense. Ao sofrer perturbação, os ecossistemas iniciam o processo de regeneração, mas em muitos casos a intervenção humana é necessária para estabilizar o sistema, como o uso dos sistemas de restauração ecológica ativa, que podem ser importantes estratégias para a recuperação de áreas degradadas. Esta pesquisa, buscou verificar três estratégias de restauração: Restauração Natural; Sistema Agroflorestal; e Nucleação/Ilhas de facilitação e seus efeitos sobre os grupos de macrofauna do solo. A pesquisa foi realizada numa área experimental delineada por 18 parcelas permanentes de 900m², inseridas em 6 blocos com 3 tratamentos. A coleta da macrofauna foi realizada através do método de armadilhas de queda (Pitfall). Os dados foram analisados através dos índices de abundância, de Shannon- Wiener e índice de Pielou. Todas as análises de variância e análises multivariadas foram realizadas no programa livre R. No total, foram encontrados 61.012 indivíduos, dos quais 81,93% pertencem ao grupo Formicidae. Os dados explicam 37,32% da variância total da composição da macrofauna coletada, com 16% no PC1 e 10% no PC2. Já a BCA indica que o ano de coleta explica 40,24% de efeito sobre a composição da macrofauna do solo. O método pitfall não se mostrou adequado para avaliar a macrofauna do solo enquanto indicador da eficácia dos métodos de restauração ecológica. O estudo concluiu que o ano e a estação de coleta são os principais fatores de efeito sobre a macrofauna do solo.
  • AÍLA ROSA FERREIRA BATISTA
  • Inseticidas agrícolas associados a atrativos alimentares no controle de Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (Diptera: Tephritidae)
  • Data: 26/05/2023
  • Hora: 08:00
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  • A fruticultura é uma das atividades de maior importância para o crescimento do agronegócio brasileiro, fomentando emprego e renda local e ampliando os nichos produtivos, permitindo o avanço econômico por meio da exportação de frutos tropicais e subtropicais processados ou in natura para diversos países. O Brasil atua como terceiro maior produtor mundial, com cerca de 350 espécies botânicas distribuídas em aproximadamente 65 famílias, que sofrem com o ataque de Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (Diptera: Tephritidae). Devido à proliferação deste inseto praga, o principal método de controle é o químico, realizado com a aplicação de cobertura total ou na formulação/aplicação de iscas tóxicas com os inseticidas do grupo químico dos organofosforados, piretroides e espinosinas. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do uso de inseticidas associados a atrativos alimentares na mortalidade de Ceratitis capitata. O estudo foi conduzido no Laboratório de Invertebrados pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, sob condições controladas de temperatura (25°C), umidade relativa do ar (70% ± 10%) e fotofase de 12 horas. Foram utilizados os inseticidas, malationa, deltametrina e espinetoram isolados e com a associação com Ceratrap®, Biofruit® e Melaço. Os tratamentos foram diluídos em doses mínima, recomendada e máxima, após a diluição foram aplicados sobre os frutos e acondicionados em arenas, em delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições por tratamento, sendo a mortalidade contabilizada em função do tempo. Os dados que não apresentaram homogeneidade foram submetidos à estatística não-paramétrica, ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn para comparar os pesticidas e as doses dentro de cada hora de avaliação e a interação com os atrativos, com significância a 5% de probabilidade. Os dados que apresentaram distribuição normal e homogeneidade com significância a 5% de acordo com o teste F, foram submetidos a ANOVA. Ao avaliar as diferentes dosagens dos inseticidas, observou-se variação na mortalidade em diferentes doses em função do tempo. Deltametrina demonstrou maior mortalidade com o aumento da dose enquanto espinetoram e malationa apresentaram respostas diferentes dependendo da dose utilizada. A dose máxima de malationa resultou em uma diminuição na quantidade de pupas. A associação de Ceratrap®, Biofruit® e Melaço aos inseticidas apresentaram resultados significativos para a mortalidade, sendo o espinetoram na dose recomendada, deltametrina na dose mínima e malationa na dose máxima, evidenciando que a associação influencia na mortalidade de adultos de Ceratitis capitata, bem como na oviposição de ovos nos frutos. apresentaram melhor associação aos atrativos para a mortalidade e a utilização dos atrativos influenciou no aparecimento de pupas nos frutos.
  • HELTON DE SOUZA SILVA
  • GOIABEIRA ‘PALUMA’ IRRIGADA COM ÁGUA SALINA E TRATADA COM BIOESTIMULANTES
  • Data: 25/05/2023
  • Hora: 14:00
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  • A goiabeira ‘Paluma’ apresenta elevado potencial produtivo, podendo alcançar 100 t ha-1, no entanto, nos polos frutícolas do semiárido nordestino há forte limitação dessa produtividade, causada pelo estresse salino. Ultimamente empresas do setor agrícola têm lançado produtos com a promessa de atenuar o efeito do estresse salino sobre as plantas e de atuarem como melhorador do solo. Nessa temática, objetivou-se com este trabalho, avaliar o desempenho de bioestimulantes aplicados via foliar e irrigação sobre os aspectos fisiológicos e nutricionais, qualidade e produtividade de frutos, sistema radicular e atributos químicos do solo de pomar de goaibeira ‘Paluma’ irrigado com água salina. Para os artigos I, II e IV o experimento consistiu em um fatorial 2 x 4, o primeiro fator se refere as pulverizações com Aminoagro Raiz® (Sem e Com) o segundo fator é referente a plicação de Codasal® e, ou Amianoagro Raiz® via irrigação (Sem, Codasal®, Aminoagro Raiz® e Codasal® + Aminoagro Raiz®), os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso com quatro repetições. No artigo III, para as variáveis relacionadas a salinidade e fertilidade do solo aos tratamentos citados anteriormente acrescentou-se o fator profundidade do solo (0-20 e 20-40 cm), dessa forma formando um fatorial 2 x 2 x 4. Artigo I: As variáveis determinadas foram, índice de clorofila a, b e total e relação clorofila a/b. Também determinou-se variáveis relacionadas com a fluorescência da clorofila a e variáveis relacionadas com as trocas gasosas. Sendo constatado que não houve efeito significativo dos bioestimulantes sobre esses parâmetros fisiológicos. Artigo II: Determinou-se, os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Na foliar em duas fases (Floração e Crescimento de frutos). Nos frutos determinou-se os teores e a exportação de N, P, K, Ca e Mg. Também obteve-se o rendimento dos frutos. Verificou-se que o status nutricional e o rendimento dos frutos não foram melhorados pelos biestimulantes. Artigo III: A salinidade e a fertilidade do solo não foram afetadas pelos produtos. Quanto as seções de profundidade, constatou-se que o pH, P, K+, Ca+2 e Mg+2 trocável, Soma de Bases (SB), Capacidade de Troca Catiônica (CTC) e Matéria Orgânica (MO) foram superiores na camada de profundidade de 0-20 cm em comparação a profundidade do solo de 20-40 cm. Para os parâmetros da salinidade, verificou-se que na camada de 0-20 cm a Condutividade Elétrica do extrato de saturação (CEes) os teores de SO4-2, HCO3-, Cl-, K+, Ca+2 e Mg+2 solúveis, foram superiores aos teores da camada de 20-40 cm. Adicionalmente, verificou-se que a fertilidade do solo foi comprometida pela evolução da salinidade durante o período experimental. Ainda foi avaliado a massa seca da raiz, e com o software SAFIRA realizou-se a determinação do comprimento, volume e área total e por escala de diâmetro (1: <1; 2: 1<2; 3: 2<3; 4: 3<4; 5: 4<5 e 6: ≥5 mm). Também determinou-se a densidade de raiz. Na camada de solo amostrada (0-20 cm) há maior proporção de raízes menores de 2 mm. Evidenciou-se que os bioestimulantes não afetaram o sistema radicular de goiabeira. Artigo IV: Avaliou-se os teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), vitamina C, o pH, a firmeza, comprimento longitudinal (CL), comprimento transversal (CT), o formato (CL/CT) e massa fresca dos frutos. A aplicação foliar de Aminoagro Raiz® favoreceu a redução do CL, resultando na formação de frutos mais arredondados; os bioestimulantes causam redução do pH dos frutos de goiabeira; o Codasal® causa redução dos teores de sólidos solúveis. Considerando a qualidade global dos frutos, pode-se concluir que os bioestimulantes não melhoram a qualidade dos frutos de goiabeira ‘Paluma’ irrigada com água salina.
  • ANGELICA DA SILVA SALUSTINO
  • Interações Inseticidas e Iscas Tóxicas em Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) e suas Implicações na Macrofauna do Solo
  • Data: 20/04/2023
  • Hora: 14:00
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  • Os pesticidas são de grande importância para o sucesso da produtividade agrícola, principalmente no setor frutícola, que demanda uma grande quantidade de aplicações para o controle de insetos praga, como a Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (Diptera: Tephritidae). Dentre os produtos mais utilizados para o controle desta praga, estão os dos grupos organofosforados, piretróides e espinosinas, cujas aplicações se dão por meio de cobertura total ou pela utilização de iscas tóxicas. Todavia, o elevado uso desses produtos pode causar potenciais efeitos negativos ao meio ambiente e à sua biota, principalmente aos organismos do solo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a suscetibilidade de C. capitata a doses de malationa, deltametrina e espinetoram de forma isolada e na formulação de iscas tóxicas, e os efeitos desses pesticidas na macrofauna do solo. A avaliação da letalidade dos inseticidas de forma isolada se deu sobre as fases imaturas e os adultos de C. capitata, via contato e via ingestão, aplicando-se doses obtidas por meio da diminuição da dose recomendada em intervalos de 20%, sendo essa a dose mínima utilizada. Os parâmetros avaliados foram: (1) viabilidade de ovos e (2) de pupas e (3) mortalidade de larvas e (4) de adultos. Quando os produtos foram associados aos atrativos, formando as iscas tóxicas, ofertou-se às moscas misturas com os pesticidas na dose recomendada pelo fabricante (D100) e uma dose de 80% da dose recomendada (D80). Após a oferta das iscas aos insetos, avaliou-se a toxicidade das mesmas em função do tempo. Para a avaliação do efeito dos pesticidas na macrofauna, os mesmos foram aplicados na dosagem recomendada pelo fabricante, utilizando-se o dobro do volume de calda para aplicações terrestres. Após a aplicação, a macrofauna do solo foi avaliada com base no método Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF), com posterior determinação da densidade (indivíduos por m²), riqueza, índices de diversidade de Shannon-Weaver (H'), equabilidade de Pielou (J’) e diversidade máxima (Hmax). Nas aplicações utilizando apenas os pesticidas, observou-se que espinetoram e malationa quando aplicados via contato causaram uma elevada mortalidade nos adultos, com DL90 nas subdoses de 43,74% (52,48 g p.c. ha-1) e de 68,81% (137,62 mL p.c. 100L-1), respectivamente. Por ingestão, foi possível apenas a estimativa da DL50 com malationa e deltametrina para os adultos. Para a fase de ovo, apenas o defensivo com deltametrina apresentou DL50. As fases de larvas e de pupas não sofreram efeitos negativos das doses por contato. No entanto, sofreram efeito dos pesticidas, quando as larvas apresentaram uma mortalidade de 52% para espinetoram e de 61% para malationa. Para a ingestão, a letalidade das larvas foi abaixo de 20% com os três pesticidas. Com a utilização das iscas tóxicas, foram observadas maiores taxas de suscetibilidade de C. capitata com as formulações com malationa na dose D80, com tempo letal mediano (TL50) de 1 h, independentemente do atrativo utilizado. Já para as iscas formuladas com espinetoram, foi observado um TL50 de 6 h na D80. Em contraste, a menor suscetibilidade foi observada nas iscas formuladas com deltametrina, independentemente da dose e do atrativo utilizado. Para os efeitos na macrofauna do solo, foi constatado que malationa, deltametrina e espinetoram não afetaram a densidade total nem a densidade por grupos taxonômicos, excetuando-se o grupo Coleoptera, que apresentou uma menor densidade de indivíduos por m2 em solo tratado com malationa e deltametrina, diferindo dos solos tratados com o inseticida espinetoram e o tratamento controle. Deltametrina também reduziu a diversidade de indivíduos dos grupos avaliados. Assim, pode-se afirmar que deltametrina apresenta baixa eficiência no controle de adultos de C. capitata, via contato direto e com a utilização de iscas tóxicas. Espinetoram e malationa apresentam eficiência de 90% sobre C. capitata com subdoses de 43,74% (52,48 g p.c. ha-1) e 68,81% (137,62 mL p.c. 100L-1) respectivamente, via contatato direto. Em formulações de iscas tóxicas, malationa e espinetoram continuam eficientes no controle de C. capitata, mesmo com redução de 20% da dose recomendada pelo fabricante de cada produto, e podem ser formuladas com Biofruit®, com Cera Trap® e com melaço de cana-de-açúcar sem comprometimento do resultado esperado. Em campo, aplicações de malationa e de deltametrina reduzem a densidade de populações de Coleoptera e a diversidade da macrofauna do solo sob as condições testadas.
  • RAIMUNDO NONATO MORAES COSTA
  • VARIAÇÃO SAZONAL DE PARÃMETROS ECOFISIOLÓGICOS EM MATRIZES DE UMBUZEIRO
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 14:00
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  • A compreensão dos fatores de alta complexidades biológicas sob os efeitos da escassez hídrica, tolerância às condições ambientais adversas e os mecanismos de respostas relacionados à maior resistência de umbuzeiro à seca, são salutares para o fortalecimento dos programas de melhoramento genético e desenvolvimento de cultivares cada vez mais adequadas a situações abióticas. Foram avaliados 20 indivíduos de umbuzeiros adultos em duas estações (seca e chuvosa) nos seus aspectos ecofisiológicos em condições de campo. As observações nas trocas gasosas na estação seca mostram que, apesar do aumento da Radiação fotossinteticamente ativa, se verifica uma redução da taxa fotossintética, bem como a condutância estomática e transpiração. As baixas taxas de condutância estomática observadas, além de boa eficiência no uso da água, significando que o umbuzeiro absorve carbono com menor perda de água, o que contribui para manutenção da fotossíntese na estação seca indicam estratégia para manter o vegetal hidratado por mais tempo no período de escassez hídrica. O umbuzeiro exerce modulações das taxas fotossintéticas nas estações seca e chuvosa mantendo estável os valores de amido e açúcares redutores e totais para posterior mobilização na estação seca a fim de manter as suas necessidades de sobrevivência.
  • WITALO DA SILVA SALES
  • INDUÇÃO DE POLIPLÓIDES EM PIMENTEIRAS (Capsicum spp.)
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 14:00
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  • As pimenteiras do gênero Capsicum tem grande importância alimentar, econômica, cultural e ornamental em todo o mundo. O presente trabalho investigou os potenciais efeitos fitotóxicos de agentes indutores de poliploidia em plantas (trifluralina e orizalina) sobre a emergência de quatro genótipos de pimenteiras (Capsicum spp.) e analisou a indução de poliplóides de C. annuum e das diferenças morfoanatômicas produzidas em relação aos controles diploides quando submetidas a concentrações e tempos de exposição distintos. Os dois capítulos resultaram da realização de dois experimentos com adoção do esquema fatorial triplo em delineamento inteiramente casualizado. Em ordem, os três fatores, compreenderam genótipos, concentrações de antimitóticos e tempos de exposição. A única diferença entre os dois experimentos, foi o agente indutor de poliploidia utilizado, orizalina no primeiro e trifluralina no segundo. No capítulo I, foram obtidas plântulas a partir dos tratamentos com os dois agentes antimitóticos. A trifluralina e orizalina foram fitotóxicos e causaram uma redução acentuada sobre a emergência de plantas para todos os genótipos em relação ao controle, sendo a trifluralina, mais fitotóxica. A cultivar Floribela é mais tolerante ao efeito tóxico da orizalina e mais sensível a trifluralina, quando comparada aos demais genótipos. A velocidade de emergência é inversamente proporcional a concentração dos agentes antimitóticos. Doses superiores a 0,4% produziram poucas plântulas com menor tempo de emergência, possivelmente, seja um mecanismo de dispersão da toxidez causada por orizalina e trifluralina. No capítulo II, houveram interações significativas entre os fatores em estudo para sobrevivência de plântulas ao nível de 1% de probabilidade nos dois experimentos. Foram induzidas duas plantas tetraplóides e uma triplóide de C. annuum com o uso da orizalina como agente indutor, enquanto a trifluralina mostrou-se ineficiente na indução de poliploides em pimenteiras nas condições experimentais testadas. Os poliplóides apresentaram área estomática (µm2), comprimento e largura dos estômatos (µm) maiores que os diplóides correspondentes, e por conseguinte, menor densidade estomática. O aumento na espessura da foliar (µm) e no número de cloroplastos por célula-guarda são marcadores da indução de poliploidização em C. annuum. A orizalina mostrou-se eficiente na indutoção de poliploides em C. annuum quando suas sementes são imersas em soluções de 0,1% por 48 e 72 horas (h) para UFPB-001 e UFPB-004, respectivamente, e a 0,2% por 48h na cultivar Floribela (C. frutescens).
  • KENNEDY SANTOS GONZAGA
  • OLFATÔMETRO MODULAR 3D E ATRATIVOS ALIMENTARES SÓLIDOS UTILIZADOS NA CAPTURA DE Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae)
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 10:00
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  • A presença de moscas-das-frutas (Ceratitis capitata) é um fator limitante para a fruticultura, pois causa danos diretos à produção. O manejo integrado é o sistema mais eficiente no combate a esta praga. No entanto, seu sucesso só é possível quando as ferramentas de controle disponíveis são aplicadas de forma coordenada e quando aspectos como especificidades da biologia, comportamento e ecologia do inseto são levados em consideração. Nessa perspectiva, no primeiro momento objetivou-se criar um olfatômetro modular de quatro braços produzidos em impressoras 3D com matéria-prima biodegradável de alta durabilidade para ensaios com insetos, tendo como base a C. capitata. No segundo momento foi analisado atrativos alimentares sólidos na captura de C. capitata. Para materializar o dispositivo, foram utilizados dois softwares de desenho assistido por computador, uma Impressora 3D de código aberto e uma máquina CNC de corte a laser. O funcionamento foi testado através de dois bioensaios, nos quais foram avaliados a atratividades dos insetos submetidos a estímulo olfativo. Quarenta fêmeas de C. capitata foram introduzidas no centro da câmara do olfatômetro e observadas. Cada grupo de fêmea foi usado apenas uma vez, sendo realizadas 5 repetições. Os tratamentos consistiram: Água destilada (tratamento controle) e CeraTrap® em diferentes posições nos braços do olfatômetro. O segundo estudo foi composto por três ensaios experimentais, onde o primeiro ensaio consistiu em analisar a atratividade dos insetos aos atrativos sólidos em olfatômetro modular: braço (1) água destilada (tratamento controle), braço (2) Goiaba(solidificado), braço (3) Manga(solidificado) e braço (4) CeraTrap®(solidificado). No segundo ensaio foi comparado o poder de atração dos atrativos (Goiaba, Manga e CeraTrap®) na formulação sólida e líquida com armadilha tipo Jackson. No terceiro ensaio foi analisada a eficiência dos atrativos em função do tempo de exposição (3, 6, 9, 12 e 15 dias). Com uso do olfatômetro modular a maior capacidade de atração olfativa foi com uso do CeraTrap®. No segundo estudo, com uso de armadilhas tipo Jackson foi observado que polpa de frutas liofilizadas pode ser utilizadas na captura de mosca-das-frutas em substituição a atrativos comerciais à base de proteína hidrolisada (CeraTrap®), com maior atratividade até 3 dias de exposição.
  • JOSE AYRON MORAES DE LIMA
  • SELEÇÃO, RESISTÊNCIA E DIVERSIDADE EM PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS CAPSICUM ANNUUM L.
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 08:30
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  • Uma das plantas hortícolas mais importantes e amplamente cultivadas no mundo é a pimenteira (Capsicum spp.). As espécies domesticadas de pimenteiras têm sido reconhecidas em todo o mundo por seu contínuo crescimento e capacidade de resposta pelo mercado consumidor. O crescente interesse por pimenteiras ornamentais é motivado pela grande variedade observada em uma série de características, incluindo tamanho, folhagem, cor do fruto e arquitetura apropriada. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar e avaliar a diversidade genética dentro da geração F2 em pimenteira ornamental (Capsicum annuum L) do banco de germoplasma do CCA-UFPB, com base em 20 caracteres quantitativos. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no Laboratório de Biotecnologia Vegetal (CCAUFPB). Os tratamentos foram constituídos de 354 progênies de uma geração F2 de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.). Para a caracterização morfoagronômica, foram considerados 20 caracteres quantitativos. A análise de diversidade foi por meio de distância euclidiana média padronizada com posterior agrupamento de Tocher e por meio dos componentes principais, além disto foi realizada a análise de importância de caracteres pelo método de Singh. Todas as análises foram realizadas com o programa computacional Genes. Com base na análise da divergência genética através do método de otimização de Tocher, houve a formação de 12 grupos de indivíduos. Portanto, o elevado número de grupos formados indica alta variabilidade genética entre os 355 indivíduos da população segregante F2 de pimenteiras ornamentais. Pelo método de Singh, determinou-se que dez das vinte e três características contribuíram com 73,96% da divergência genética total, sendo elas o peso do fruto, largura da copa, comprimento da pétala, comprimento do fruto, número de sementes, comprimento do pedicelo, menor diâmetro de fruto, comprimento do filete, diâmetro da pétala, e altura da planta. É importante destacar as variáveis peso do fruto e largura da copa, que contribuíram com 10,07% e 10,00%, respectivamente, da divergência. Estes resultados indicam que estas características são mais importantes para explicar a dissimilaridade entre os indivíduos estudados. As demais características (nove) contribuíram com apenas 25,38%, destacando-se os caracteres peso da matéria fresca, diâmetro do caule, e maior diâmetro do fruto que menos contribuíram, sendo 0,72%, 0,560% e 0,55% respectivamente. As variáveis que menos contribuíram para a divergência genética, de acordo com a ACP, foi a espessura do pericarpo, comprimento do filete, diâmetro da pétala e comprimento da antera. A população composta por 355 indivíduos de pimenteiras ornamentais apresentou grande diversidade genética para caracteres quantitativos de planta e fruto, caracterizando uma população segregante F2.
  • WAGNER MAGNO CATAO BARBOSA
  • CONTROLE DE FUSARIOSE EM ALGODOEIRO COM FONTES DE FOSFITO
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 08:00
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  • O algodoeiro (Gossypium sp.) é uma cultura oleaginosa das mais importantes nas atividades agrícolas desenvolvidas no mundo. É a principal fonte de renda de cotonicultores, onde se produzem toneladas de pluma, desempenhando um papel de grande importância para economia mundial e indústria têxtil. A murcha-do-fusário, causada por Fusarium oxysporum f.sp, vasinfectum é a principal doença do algodoeiro. Para manejo dessa doença, medidas preventivas devem ser adotadas, como o tratamento de sementes. É importante antes do plantio a detecção de patógenos nas sementes como uma forma eficiente para evitar a introdução de microrganismos em áreas isentas, fornecer informações para produtores acerca dos principais problemas na cultura e programas de certificação. Assim, objetivou-se determinar o efeito de fontes de fosfito sobre a qualidade de sementes crioulas de algodoeiro . visando o controle de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. Os tratamentos, foram compostos por sementes de duas cultivares de algodoeiro (Gossypium hirsutum): BRS Aroeira (Remígio) e, BRS 368 (Embrapa Algodão), cinco fontes de fosfito, fungicida e controle (testemunha): T1- fosfito de potássio 40% e 20% ,T2- fosfito de cálcio 20% e 8% ,T3- fosfito de magnésio 28% e 5% , T4- fosfito de manganês 30% e 9% ,T5- fosfito de cobre 7% e 3% ,T6- fungicida e T7- testemunha . O método utilizado para o teste de sanidade foi a incubação em substrato de papel filtro “Blotter Test”. Utilizaram-se 200 sementes por lote, sendo distribuídas em dez repetições de 20 sementes. As sementes foram incubadas em placas de Petri, sendo estas mantidas por um período de dez dias à temperatura de 25 ±2°C. Para a qualidade fisiológica foram utilizadas 100 sementes, sendo quatro repetições de 25 sementes por tratamento, distribuídas em papel Germitest® à temperatura de 30 °C, avaliando-se a germinação, onde foram contabilizadas plântulas normais, plântulas anormais, plântulas infectadas, sementes mortas e duras, primeira contagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Também foi mensurado o comprimento de plântulas e matéria seca de plântulas após doze dias da semeadura. Para avaliação dos tratamentos com fosfito em plântulas de algodoeiro, as sementes tratadas foram submetidas aos seguintes métodos:1) inoculação do substrato com suspensão de conídios; 2) imersão das sementes na suspensão de conídios e 3) contato direto das sementes com colônia do patógeno. Após 21 DAS, as plântulas foram retiradas do substrato, seccionadas na região do colo e avaliou-se a porcentagem de plântulas com escurecimento vascular, o comprimento da parte aérea e severidade da doença, atribuindo-se uma nota, baseada em uma escala de 1 a 5. Verificou-se maior eficiência do fosfito na redução da incidência e severidade de em plântulas de algodoeiro tratadas com esse produto e não afetaram a qualidade fisiológica das sementes tratadas.
  • ÉRIKA DO NASCIMENTO AMARO
  • ESPÉCIES DE Anastrepha spp; NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA NO ESTADO DO CEARÁ
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 30/03/2023
  • Hora: 10:00
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  • No Cariri cearense, a fruticultura é um ramo importante de geração de emprego e renda bem como abastecimento de alimento. Nessa região, a ocorrência de moscas-das-frutas é um grande problema, principalmente pelo aumento dos custos de produção. Dentre o cultivo das fruteiras as plantas da família Anacardiaceae tem predominância na região e compreendendo aproximadamente 70 gêneros, o gênero Spondias, tem destaque em área cultivada e está entre os hospedeiros preferenciais para moscas-das-frutas. A diversidade de insetos é um tema de importância global, fornece subsídios à elaboração de projetos na área de fruticultura. Este trabalho teve como objetivo analisar a diversidade, frequência e abundancia de moscas das frutas no município de Missão Velha, Ceará em cultivo de siriguela Spondias purpurea. As coletas foram realizadas na Vila Aleixo, Sítio Palmeiras e Sítio Terra Dura, o material foi levado ao Laboratório de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para ser identificado e contabilizado. Foram capturados um total de 23.950 moscas-das-frutas por meio de armadilhas de garrafa PET, dos quais 845 exemplares eram Ceratitis capitata e 23.105 correspondiam ao gênero Anastrepha, sendo identificadas as espécies: A. obliqua, A. sororcula, A. fraterculus, A. pseudoparalella, A. zenildae, A. distincta, A. antunesi Lima, A. alveata, A. bezzi, A. pickeli Lima. A A. obliqua foi a espécie caracterizada como muito abundante em todas as três localidades atingindo uma porcentagem de 95,60% no Sítio Terra Dura apresentando os maiores índices de diversidade, como o índice de Shannon (1,3257), índice de Simpson (0,6066), índice Alpha de Fisher (1,476) e uniformidade de Pielou’s (0,6375). As espécies A. pseudoparalella, A. bezzi e a A. antunesi Lima, foram registradas pela primeira vez no estado do Ceará.
  • NAYANA RODRIGUES DE SOUSA
  • BIODIVERSIDADE E NÍVEL DE INFESTAÇÃO DAS MOSCAS-DAS-FRUTAS NA MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO
  • Data: 27/03/2023
  • Hora: 09:00
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  • As moscas-das-frutas são as principais pragas da fruticultura mundial, destacando-se os indivíduos da família Tephritidae. Nesta, o gênero Anastrepha compreende as espécies de maior impacto econômico da região neotropical. Já a Ceratitis capitata é uma espécie exótica e a única representante do seu gênero no Brasil. O objetivo deste trabalho foi conhecer a diversidade das moscas-das-frutas na Mesorregião do Agreste Paraibano e obter informações sobre seus hospedeiros, seus parasitoides e o nível de infestação. Para isso, os frutos maduros de solo e de planta foram obtidos a partir de coletas mensais em pomares de 16 municípios. O monitoramento dos adultos foi realizado com o auxílio de armadilhas de garrafas PET, utilizando como atrativo alimentar proteína hidrolisada a 5% (300mL/armadilha). Os parâmetros avaliados foram índice de diversidade e de infestação. Foram coletados 9.472 espécimes e identificadas 14 espécies de Anastrepha spp mais a espécie Ceratitis capitata. Os índices de infestação avaliados foram obtidos de 10 culturas diferentes, com 12.305 frutos, tendo 9.691 pupários. Além disso, emergiram 2.770 adultos de Anastrepha spp e Ceratitis capitata. Os maiores níveis de infestações foram observados nas culturas do cajá (Spondias monbim), acerola (Malpighia emarginata) e seriguela (Spondias purpúrea). Os parasitoides encontrados pertencem à família Braconidae. A pesquisa reporta um novo registro de espécie do gênero Anastrepha na mesorregião do agreste do paraibano: A. manihoti. Predominou espécies acidentais das quais a mais abundante foi A. fraterculus.
  • ELEONORA BARBOSA SANTIAGO DA COSTA
  • DIFERENCIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE UVAS POR MEIO DO MANEJO PRÉ-COLHEITA EM PRODUÇÃO NO SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 13:30
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  • A viticultura no semiárido brasileiro explora as cadeias da uva de mesa, do suco e do vinho. As maiores áreas são destinadas ao consumo in natura e à produção de sucos. Com problemas distintos, a cadeia da uva de mesa exige a superação de perdas características de cultivares de importância econômica, enquanto uvas para suco requerem agregação de valor para ampliar mercados. O objetivo geral deste trabalho foi diferenciar a composição fenólica de uvas 'BRS Magna' sob influência de porta-enxertos e ciclos de produção no período mais quente e seco do ano, bem como preservar a qualidade das uvas 'Sweet Jubilee™' através da aplicação pré-colheita de revestimentos à base de polissacarídeos com ou sem óleos essenciais. Para tanto, foram realizados quatro estudos: 1: Porta-enxertos e ciclos de produção na composição fenólica da uva 'BRS Magna' no Semiárido brasileiro; Doses de revestimentos à base de carboidratos para aplicação pré-colheita em uvas 'Sweet Jubilee™'; Revestimentos de matriz de carboidratos contendo óleo essencial de Lippia grata para reduzir perdas pós-colheita em uvas 'Sweet Jubilee™'; e galactomananas e óleo essencial de L. grata em revestimentos para preservar a qualidade das uvas 'Sweet Jubilee™'. A interação entre os porta-enxertos e as condições climáticas dos ciclos produtivos influenciou a composição fenólica da uva 'BRS Magna', indicando que a escolha do porta-enxerto pode impactar a agregação de valor aos seus produtos. O ciclo de produção de 2017 e a utilização do porta-enxerto 'Harmony' propiciaram o maior acúmulo de compostos fenólicos nos frutos, principalmente antocianinas. A aplicação de revestimentos à base de carboximetilcelulose, galactomanana e amido de semente de manga melhora a qualidade das uvas 'Sweet Jubilee™' se aplicadas nas maiores concentrações testadas. A aplicação de soluções de recobrimento com óleo essencial de L. grata em uvas 'Sweet Jubilee™' não se mostrou eficiente contra podridões pós-colheita. No entanto, novos estudos são necessários para avaliar outros elementos relacionados às concentrações das fontes de óleo essencial e fontes de revestimentos, bem como métodos de incorporação de óleos essenciais em revestimentos. Galactomanana é um material promissor como revestimento biodegradável, apresentando resultados favoráveis no retardo de alguns processos relacionados à maturação, bem como na redução da severidade da podridão em uvas quando associado ao óleo essencial de L. grata.
  • RAFAEL RAMOS DE MORAIS
  • FONTES ORGÂNICAS E CÁLCIO COMO ATENUANTES DA SALINIDADE HÍDRICA NA PRODUÇÃO E QUALIDADE PÓS COLHEITA DOS FRUTOS DO MARACUJAZEIRO AZED
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 13:00
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  • O Brasil é o maior produtor de maracujá, porém o aumento da salinidade da água de irrigação nas áreas produtoras pode prejudicar a produção, comprometendo o crescimento e o rendimento da cultura. Assim, faz-se necessário a adoção de estratégias de manejo que permitam a produção nessas condições. Portanto, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a aplicação de fontes orgânicas associada a aplicação de cálcio para mitigar os efeitos da salinidade da água de irrigação nos componentes produtivos do maracujazeiro-amarelo. Os tratamentos foram arranjados em parcela subdividida no esquema fatorial 2 x (2 x 5) correspondente a salinidade da água (0,3 e 4,5 dS m-1), parcela principal, e as subparcelas às combinações entre as fontes de matéria orgânica (esterco bovino e resíduo de sisal) e doses de cálcio (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1). Foram avaliados o índice de amadurecimento precoce, índice de cultivo concentrado, número de frutos por planta, produção por planta e produtividade. A água salina e o esterco bovino retardam a colheita, reduzem o número de frutos e a produtividade do maracujazeiro-amarelo, associado a aplicação de cálcio. O resíduo de sisal antecipa a colheita, aumenta o número de frutos e a produtividade, sob irrigação com água salina associado a aplicação de cálcio. A aplicação de até 80 kg ha-1 de cálcio, acentua os efeitos da irrigação com água salina na produção de maracujá.
  • TATIANA LEITE BULHOES
  • QUALIDADE, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PIMENTÃO VERDE SOB ADUBAÇÃO COM SUBSTÂNCIAS HÚMICAS E ESTERCO BOVINO
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • O pimentão é uma hortaliça tropical anual, da família das Solanáceas, cujo cultivo é importante economicamente por oferecer retorno rápido, sendo amplamente explorado por pequenos e médios horticultores. O solo fértil e bem drenado é importante para produzir uma boa colheita, assim como o uso de insumos orgânicos, como o esterco bovino e as substâncias húmicas, que melhoram a fertilidade do solo e aumentam a disponibilidade de nutrientes para as plantas. A combinação de esterco bovino e substâncias húmicas pode ter um impacto ainda maior no desenvolvimento das hortaliças do que o uso de apenas um desses. As substâncias húmicas são compostos orgânicos encontrados em matéria orgânica decomposta, que podem aumentar a eficiência da adubação e melhorar a absorção de nutrientes pelas raízes das plantas. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes níveis de esterco bovino combinado s com substâncias húmicas na qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante de pimentões. As unidades experimentais foram constituídas de quatro plantas. No total, foram testados 12 tratamentos, em quatro blocos casualizados, seguindo um esquema fatorial que combinou quatro doses de esterco bovino (8, 18, 28 e 38 t ha-1) com três doses de substâncias húmicas (SH) em uma proporção de 1:10 (m:v), correspondendo a 0, 8 e 12 kg ha-1 que resultou em um total de 48 parcelas experimentais nos frutos colhidos na maturidade comercial. No laboratório foram avaliados atributos de qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante. A adubação com 28 t ha-1 de esterco bovino possibilitou a produção de frutos com maior espessura de polpa, comprimento, diâmetro e peso sem a adição de substâncias húmicas. A utilização de 12 kg SH com 38 t ha-1 influenciou nos parâmetros de cor da casca tornando o fruto mais pigmentado. Por sua vez, pimentões cultivados com 18 t de esterco e 12 kg SH apresentaram maior dureza e rigidez. A aplicação de SH aumentou teores de ácido ascórbico, flavonoides amarelos, clorofilas e carotenoides totais. Além disso, frutos adubados com SH apresentaram uma maior atividade antioxidante quando comparado aos cultivados apenas com esterco bovino. No geral, os resultados indicam que a aplicação de SH permite a redução da aplicação de esterco bovino com melhoria da qualidade e atividade antioxidante dos frutos, caracterizando-se como uma estratégia eficaz para aumentar o aporte de compostos bioativos e potencial funcional do pimentão verde.
  • ISADORA NAYARA BANDEIRA MEDEIROS DE MOURA
  • SAZONALIDADE DE ARTRÓPODOS EDÁFICOS, TAXA DE DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES EM Spodias cytherea Sonn. NO SEIÁRIDO DA PARAÍBA
  • Data: 27/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • A ciclagem de nutrientes envolve as etapas de deposição de material orgânico, sua decomposição e disponibilização de nutrientes, sendo estas, fundamentais para a manutenção das plantas no ecossistema. Os fatores bióticos e abióticos regulam essas etapas, determinando a sustentabilidade do ambiente. Dessa forma, este estudo teve como objetivo geral estudar a distribuição, diversidade e abundância da fauna edáfica, bem como sua influência na taxa de decomposição foliar e na redistribuição dos nutrientes em Spondias cytherea Sonn., no semiárido da Paraíba. O trabalho foi desenvolvido no Assentamento Campo Comprido, no município de Patos-PB, compreendendo o período de julho/2020 a julho/2021. A amostragem da macrofauna e mesofauna edáficas foram realizadas utilizando-se armadilhas do tipo “Provid” adaptadas e anéis metálicos, respectivamente. A taxa de decomposição foliar foi estimada por meio da utilização de sacolas de náilon, distribuídas em diferentes distâncias do caule, tanto na superfície do solo quanto em profundidade. Os teores e a percentagem de redistribuição de macronutrientes e sódio foi avaliado em diferentes estádios foliares, divididos em quatro tratamentos equivalentes a folhas jovens, intermediárias, maduras e decíduas, em cinco repetições e quatro plantas por repetição. Como resultados, observou-se que o maior número de indivíduos da macrofauna edáfica foi encontrado na área de mata ciliar, enquanto que os organismos da mesofauna foram mais abundantes na área de Caatinga. A maior taxa de decomposição foliar ocorreu nos primeiros 120 dias, no qual as folhas de Spondias que encontravam-se enterradas e próximas ao tronco sofreram influência dos picos pluviométricos e consequentemente, do conteúdo de água e maior atividade de agentes decompositores; já o tratamento no qual as sacolas de náilon estavam dispostas na superfície do solo e mais distante do caule, sofreu maior influência da elevação da temperatura e fotodegradação registrados durante este período. Os maiores teores de N, P, K, Mg e Na ocorreram em folhas jovens.
  • ANA JESSICA SOARES BARBOSA
  • Aspectos ecofisiológicos de Citrus reticulata Blanco sob influência da sazonalidade no Território da Borborema, Paraíba-Brasil
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 27/02/2023
  • Hora: 09:00
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  • O presente estudo objetivou avaliar o efeito dos períodos (chuvoso vs seco) sobre o comportamento ecofisiólogico de tangerinas ‘Dancy’ e ‘Ponkan’, cultivadas em sequeiro. O trabalho foi conduzido em um pomar comercial em Lagoa Seca-PB. Foram selecionados 10 tangerineiras ‘Dancy’ e 10 tangerineiras ‘Ponkan’, posteriormente, avaliadas as trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, clorofila a e b, precipitação e umidade do solo. Os dados foram submetidos as análises de variância (ANOVA), correlação de Pearson e componentes principais (ACP). As tangerineiras foram influenciadas pela precipitação, apresentaram menores taxas de fotossíntese (A), condutância estomática (gs) e transpiração (E), observou-se sensibilidade da abertura da fenda estomática e acréscimos de clorofila b (Cl b) em ‘Dancy’ no período seco. Nesse estudo, em ambas tangerineiras, observamos que quanto menor a temperatura ambiental, maior os níveis de gs e A, denotando que a maior disponibilidade hídrica está acoplada substancialmente a maior taxa transpiratória e consequentemente a fixação de carbono. Pode-se entender que as respostas adaptativas de ordem fisiológica apresentadas pelas tangerineiras durante o período seco, induzem a redução na perda de água, porém, são eficientes na fixação do carbono. As variações observadas nas trocas gasosas das tangerineiras estão relacionadas ao efeito de variação dos períodos, onde as mesmas apresentaram capacidade de adaptação as variações sazonais. Apesar do cenário de cultivo, tangerina ‘Dancy’ apresentou adaptação fotossintética, conferindo-lhe adaptabilidade ao estresse o que a torna excelente para o cultivo em sequeiro na região da Borborema, PB
  • ADRIANA DA SILVA SANTOS
  • Comportamentos fisiológico e metabólico das mangueiras Keitt, Palmer, Kent e Tommy Atkins sobre porta-enxertos em viveiro e na fase de implantação de pomar adensado
  • Data: 27/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • A manga é uma das mais conhecidas frutas tropicais e com grande representatividade econômica nos mercados brasileiro e internacional. Mesmo que a cultura da mangueira possa ser propagada por sementes, a enxertia torna-se indispensável na produção de mudas e formação de pomares comerciais, uma vez que essa técnica constitui a forma de propagação mais apropriada, pois mantem o padrão genético da cultivar, tornando-se uma alternativa que possibilite a uniformidade do pomar, plantas mais resistentes, com porte reduzido e maior produtividade. Porém, trabalhos relacionados com escolha de porta-enxertos para o estabelecimento das cultivares de interesse econômico no Vale do São Francisco são incipientes. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito do porta-enxerto na produção de mudas e durante o estabelecimento de pomar adensado das mangueiras ‘Keitt’, ‘Palmer’, ‘Kent’ e ‘Tommy Atkins’ no Vale do São Francisco. O experimento foi conduzido em duas etapas, onde a primeira foi avaliada a influência da combinação porta-enxertos/cultivares-copa no crescimento, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em mudas de mangueiras, sendo conduzido de outubro de 2019 a maio de 2020 em viveiro com telado de 50% de sombreamento no setor de Fruticultura da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no município de Petrolina-PE. Já na segunda etapa foi estudado o estabelecimento destas combinações de mangueiras no campo, conduzido de maio de 2020 a fevereiro de 2022, sendo avaliado aos 180, 360 e 540 dias após o transplantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, realizado em esquema fatorial 3 x 4, correspondentes respectivamente aos porta-enxertos (‘Espada’, ‘Capucho’ e ‘Coquinho’) e às cultivares copa (Keitt, Palmer, Kent e Tommy Atkins), com cinco repetições de cinco plantas por parcela para a primeira etapa; e cinco repetições de duas plantas por parcela na segunda etapa. Durante a condução dos experimentos foram feitas avaliações de pegamento, crescimento, trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, atividade da enzima nitrato redutase, extravasamento de eletrólitos e acumulo de carboidratos nas plantas. Observou-se efeito dos porta-enxertos no crescimento, pigmentos fotossintéticos, carboidratos solúveis totais, amido e trocas gasosas das cultivares copa de mangueira’. O porta-enxerto ‘Capucho’ potencializa desempenho superior na maioria das variáveis analisadas, especialmente nas cultivares copa ‘Palmer’ e ‘Tommy Atkins’ durante a fase de muda. Há efeito dos porta-enxertos ‘Espada’, ‘Capucho’ e ‘Coquinho’ nos índices de clorofila foliar e trocas gasosas em mangueiras cvs. Keitt, Palmer, Kent e Tommy Atkins durante o estabelecimento do pomar, mas os efeitos dependem também do período de avaliação; De forma geral, os porta-enxertos ‘Espada’ e ‘Capucho’ conferem os melhores resultados para as variáveis carboidratos solúveis totais, amido solúvel, atividade da nitrato redutase em folhas e raízes e extravasamento de eletrólitos em folhas das cultivares copa ‘Keitt’ e ‘Kent’.
  • RAIMUNDO NONATO MORAES COSTA
  • VARIAÇÃO SAZONAL DE PARÂMETROS MORFOFISIOLÓGICOS, DAS TROCAS GASOSAS, FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA E CARBOIDRADOS EM MATRIZES DE UMBUZEIRO EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO
  • Data: 24/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • A compreensão dos fatores de alta complexidades biológicas sob os efeitos da escassez hídrica, tolerância às condições ambientais adversas e os mecanismos de respostas relacionados à maior resistência de umbuzeiro à seca, são salutares para o fortalecimento dos programas de melhoramento genético e desenvolvimento de cultivares cada vez mais adequadas a situações abióticas. Foram avaliados 20 indivíduos de umbuzeiros adultos em duas estações (seca e chuvosa) nos seus aspectos ecofisiológicos em condições de campo. As observações nas trocas gasosas na estação seca mostram que, apesar do aumento da Radiação fotossinteticamente ativa, se verifica uma redução da taxa fotossintética, bem como a condutância estomática e transpiração. A baixas taxas de condutância estomática observadas, além de boa eficiência no uso da água, significando que o umbuzeiro absorve carbono com menor perda de água, o que contribui para manutenção da fotossíntese na estação seca indicam estratégia para manter o vegetal hidratado por mais tempo no período de escassez hídrica. O umbuzeiro exerce modulações das taxas fotossintéticas nas estações seca e chuvosa mantendo estável os valores de amido e açúcares redutores e totais para posterior mobilização na estação seca a fim de manter as suas necessidades de sobrevivência.
  • MILENE DE LIMA FARIAS SILVA
  • Residual de torta de filtro em cana-soca nos Tabuleiros Costeiros da Paraíba.
  • Data: 24/02/2023
  • Hora: 13:30
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  • O aproveitamento da cana-de-açúcar na sua totalidade é um fator primordial para a sustentabilidade do processo de produção do complexo sucroalcooleiro. Os grandes volumes de resíduos gerados (como a torta de filtro), podem ser reaproveitados como fonte de nutrientes, reduzindo a contaminação ambiental e os gastos com adubação mineral. Deste modo, objetivo desse trabalho é avaliar o efeito residual da adubação com torta de filtro enriquecida sobre a produtividade da cana-soca nos Tabuleiros Costeiros da Paraíba. O experimento foi conduzido na Usina Monte Alegre S/A, Mamanguape - PB no período de 2021/2022 e o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 12 tratamentos, constituídos de distintas combinações entre (Torta de filtro, MAP, Gesso, Fosfato e Bagaço), com quatro repetições, totalizando 48 parcelas. Foi utilizada a cultivar comercial RB 041443, plantada semimecanizada, com preparo convencional do solo, em espaçamento duplo alternado 1,6 x 0,8 m. O desempenho da cana-soca foi avaliado em termos de crescimento e produtividade. Os resultados da anova mostraram que não houve efeito significativo a 1% de probabilidade pelo teste F entre os tratamentos para a variável produtividade. Da mesma forma, também não houve efeito significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey para as variáveis morfológicas, altura de plantas, número de entrenós, diâmetro de perfilhos, número de folhas e número de perfilhos. Os resultados mostram que não houve efeito residual da utilização de torta de filtro enriquecida em cana-soca.
  • FERNANDO ANTONIO LIMA GOMES
  • PORTA-ENXERTOS E CULTIVARES DE MANGUEIRA INFUENCIAM O ESTADO NUTRICIONAL DA PLANTA E A FERTILIDADE DO SOLO
  • Data: 24/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • A Mangifera indica é uma importante espécie das Anacardiaceae, destacando-se pelo potencial na produção de frutas, considerada a sexta fruta mais produzida no Brasil e a mais exportada do país. As altas produtividadess da cultura da mangueira no Brasil são devido à tecnologia aplicada na cultura, assim como a implantação de cultivares enxertadas que consegue colheitas precoces em relação aos plantios tradicionais, além do progama de adubação que permite o maior desenvolvimento e crescimento tanto na fase de mudas quanto na fase de estabelecimento do pomar em campo. Nesse sentido, esse estudo foi dividido em 3 capítulos. O capitulo I, foi avaliado sob o estado nutricional e a nutrição mineral das mudas de mangueira ‘Palmer’, ‘Tommy Atkins’, ‘Kent’ e ‘Keitt’ enxertadas nos porta-enxertos poliembriônicos Capucho, Coquinho e Espada. No Capitulo II, avaliar o estado nutricional de mangueiras ‘Palmer’, ‘Tommy Atkins’, ‘Kent’ e ‘Keitt’ enxertadas nos porta-enxertos poliembriônicos Capucho, Coquinho e Espada durante o estabelecimento em cultivo adensado no Vale do São Francisco. Já no Capitulo III, objetivou-se avaliar a fertilidade do solo do pomar de mangueira em fase de estabelecimento. O experimento foi conduzido em duas fases, no viveiro de Fruticultura do Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina-PE e em um pomar experimental do Setor de Fruticultura do Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco, localizado no Perímetro Irrigado Nilo Coelho, em Petrolina-PE. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e posterior o teste de médias. Os resultados demostraram que os teores foliares para interação de macronutrientes Nitrogênio, Fósforo, Potássio e Cálcio (N, P, K, Ca), micronutrientes Cobre e Ferro (Cu e Fe) e silício (Si) dependem da combinação copa (Tommy Atkins, Palmer, Keitt e Kent) x porta-enxerto (Espada, Capucho e Coquinho) na fase de mudas no viveiro; para a fase de estabelecimento em campo, as determinação dos efeitos do porta-enxerto em cada cultivar de mangueira, foram realizadas três coletas das folha para se determinar o estado nutricional das plantas. As coletas foram realizadas aos 180, 360, 540 dias após o transplantio (DAT), que correponderam aos meses de novembro de 2020 (1ª coleta), maio de 2021 (2ª coleta) e novembro de 2021 (3ª coleta). os teores foliares com 180 DAT, demostraram interação para macronutrientes Potássio, Cálcio e Magnésio (K, Ca e Mg), micronutriente Zinco (Zn) e Sódio (Na), com 360 DAT prevaleceu interação para os macronutrientes (N e Ca), micronutriente (Zn), e com 540 DAT, consolidou interação de macronutrientes (Ca e Mg), micronutriente (Zn), dependem da combinação copa (Tommy Atkins, Palmer, Keitt e Kent) x porta-enxerto (Espada, Capucho e Coquinho); e para os resultado dos teores de solo na fase de estabelecimento do pomar em campo com 180 DAT demostram que os valores significativos de interação para os teores de Potencial Hidrogeniônico (pH) e Acidez total (H+Al); já com 360 DAT prevaleceu os valores significativos em interação para o macronutriente Cálcio (Ca), micronutriente Cobre (Cu) e o teor de Acidez total (H+Al) e na terceira coleta consolidou interação para o teor de Potencial Hidrogeniônico (pH). Os teores médios de CE, P, K, Mg, H+Al, Zn e Mn, independente da data de avaliação (180, 360, 540 DAT) , não dependem de cultivares de copa (Tommy Atkins, Palmer, Keitt e Kent) e de porta-enxerto (Espada, Capucho e Coquinho.
  • MARIA GEISA DA SILVA SOARES
  • Qualidade de sementes crioulas de Phaseolus lunatus l. Tratadas com óleos essenciais
  • Data: 14/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • A espécie Phaseolus lunatus L. também conhecida como feijão fava, destaca-se em possuir alto valor nutricional a partir de grãos maduros, verdes ou secos, e as cascas são processadas e utilizadas para a alimentação dos animais principalmente, em períodos de escassez hídrica. O cultivo do feijão-fava é realizado principalmente na região Nordeste do Brasil, por meio dos agricultores familiares, os quais são responsáveis pela manutenção e conservação das sementes de cultivares crioulas. No entanto a incidência de patógenos nas sementes tem, acarretado grandes perdas, podendo inviabilizar áreas de plantio, obrigando a busca por alternativas de controle que não prejudiquem o homem e o meio ambiente. Face ao exposto, a presente pesquisa tem como objetivo o uso de óleos essenciais no controle de patógenos em variedades crioulas de feijão fava e sobre a fisiologia das sementes e análise cromatográfica dos óleos essenciais utilizados. Foram utilizadas três variedades de feijão-fava: Caramelo, Raio de Sol Amarela e Raio de Sol Vermelha, que foram tratadas com óleos essenciais de capim-limão, citronela, eucalipto, erva doce e manjericão na concentração de 1%. Foram utilizadas 200 sementes por tratamento para o teste de sanidade através do método de incubação em placas de Petri A qualidade fisiológica das sementes foi determinada com base nos testes de germinação, emergência e vigor. Para o teste germinação foi empregado método de rolo de papel Germitest® e para emergência, o semeio foi realizado em casa de vegetação. Foi realizada a cromatografia de massa gasosa para determinação dos componentes dos óleos essenciais utilizados. Os seguintes gêneros de fungos fitopatogênicos foram identificados em sementes de Feijão-fava: Aspergillus sp., Aspergillus niger, Penicillium sp., Cladosporium sp., Rhizopus sp., Fusarium sp. Os óleos essenciais apresentam ação antifúngica, sobre os patógenos, além de incrementar germinação, emergência, comprimento e massa seca de raiz e parte aérea, Índice de velocidade de emergência, sem interferir no vigor das sementes das variedades estudadas.
  • LUCIMERE MARIA DA SILVA XAVIER
  • Fusarium sp. ASSOCIADO A PALMA FORRAGEIRA
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 13/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • A palma forrageira é uma importante cultura para região Nordeste e pode ser infectada por Fusarium sp. que causa podridão e morte da planta. Atualmente há informações limitadas sobre a epidemiologia do Fusarium. Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar Fusarium spp. associado à podridão da palma forrageira. Cladódios apresentando sintomas de podridão foram coletados em áreas produtoras na cidade de Algodão de Jandaíra-PB e. no Laboratório de Fitopatologia (UFPB) foi realizado o isolamento dos fungos para posterior identificação. A caracterização molecular de Fusarium spp. foi utilizando a região ITS dos genes EF1-α e TUB e a caracterização morfológica foi realizada através da avaliação da pigmentação da colônia; presença ou ausência de esporodóquios; tamanho, formato e septação de microconídeos e macroconídeos; tipos de fiálides (monofiálide e/ou polifiálide); presença ou ausência de clamidósporos; microconídios em falsas cabeças e/ou cadeia; crescimento micelial; índice de velocidade de crescimento micelial e produção de conídios. Para avaliação patogênica foram utilizados 114 genótipos de palma forrageira pertencentes ao Banco de Germoplama do Instituto Nacional do Semiárido (INSA). O isolado foi inoculado em dois pontos equidistantes em cladódios cultivados em casa-de vegetação do LAFIT, com auxilio de palitos esterilizados e colonizados pelo fungo. Fusarium contaminatum foi identificado causando podridão em palma forrageira. Dentre os 114 acessos, o 112, 128, 87, 104, 138, 92, 88, 133 e 122 foram os mais suscetíveis e os acessos 25, 27 e 31 os mais tolerantes. Os sintomas observados nos cladódios foram manchas circulares de coloração amarronzada e lesões necróticas, que se estendeu em todo o cladódio causando perfurações, murcha dos cladódios seguido de tombamento e morte nos acessos alta suscetibilidade. Nos acessos resistentes foi verificada apenas a lesão decorrente da inoculação (acessos 27, 25 e 31). Esses resultados fornecem informações sobre a associação patogênica de F. contamanatum em 114 acessos de palma forrageira no Brasil e os possíveis riscos que essa espécie pode representar para essa cultura.
  • JOSE LEONARDO DOS SANTOS GOMES
  • FILTRAGEM AMBIENTAL E DIVERSIDADE FUNCIONAL EM UMA COMUNIDADE DE FLORESTA ÚMIDA
  • Data: 31/01/2023
  • Hora: 08:00
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  • Atributos funcionais de plantas têm contribuído para uma melhor compreensão da funcionalidade dos ecossistemas. Fatores ambientais, por sua vez, atuam como filtros influenciando como as espécies estão distribuídas, consequentemente direcionando a diversidade funcional nas comunidades. Sensores remotos orbitais podem fornecer uma maneira de monitorar as alterações da diversidade funcional de uma forma otimizada e eficiente. Diante destes fatos, foi testado a possibilidade de mensurar atributos funcionais e se as variáveis ambientais (Altitude, Inclinação do Terreno, Abertura do Dossel, Distância da Área Perturbada e Componentes Químicos do Solo, Densidade e Porosidade Total do Solo) de uma área de Floresta de Brejo de Altitude estariam atuando como potenciais filtros influenciando a diversidade funcional local de plantas. O estudo de campo foi realizado no Parque Estadual Mata do Pau Ferro, Paraíba, Nordeste, Brasil. Calculamos a diversidade funcional utilizando um índice baseado em dendrogramas a partir de oito atributos vegetativos funcionais. Testamos a diversidade funcional como variável dependente dos seguintes Filtros ambientais preditores: fertilidade, química e física do solo, abertura de dossel, altitude, inclinação e distância da paisagem perturbada. Testamos os modelos a partir de uma análise Stepwise e selecionamos o melhor modelo através do Critério de Akaike (AIC). A diversidade funcional variou, significativamente, em função da altitude (p<0,001), do teor de matéria orgânica (p<0,001), da Porosidade Total do Solo (p<0,001) e da Distância da área perturbada (p<0,001). Também este estudo demonstrou um potencial moderado de integração entre dados de satélite e a variação espacial da diversidade funcional nas faixas B11 (p=-0,398) e B12 (p=-0,424) do sentinel-2. Foi concluído que na floresta úmida estudada, as variáveis ambientais locais associadas aos componentes do solo e a altitude atuaram como filtros abióticos, direcionando a diversidade funcional de plantas nessa comunidade.
  • JOSE LEONARDO DOS SANTOS GOMES
  • FILTRAGEM AMBIENTAL E DIVERSIDADE FUNCIONAL EM UMA COMUNIDADE DE FLORESTA ÚMIDA
  • Data: 31/01/2023
  • Hora: 08:00
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  • Atributos funcionais de plantas têm contribuído para uma melhor compreensão da funcionalidade dos ecossistemas. Fatores ambientais, por sua vez, atuam como filtros influenciando como as espécies estão distribuídas, consequentemente direcionando a diversidade funcional nas comunidades. Sensores remotos orbitais podem fornecer uma maneira de monitorar as alterações da diversidade funcional de uma forma otimizada e eficiente. Diante destes fatos, foi testado a possibilidade de mensurar atributos funcionais e se as variáveis ambientais (Altitude, Inclinação do Terreno, Abertura do Dossel, Distância da Área Perturbada e Componentes Químicos do Solo, Densidade e Porosidade Total do Solo) de uma área de Floresta de Brejo de Altitude estariam atuando como potenciais filtros influenciando a diversidade funcional local de plantas. O estudo de campo foi realizado no Parque Estadual Mata do Pau Ferro, Paraíba, Nordeste, Brasil. Calculamos a diversidade funcional utilizando um índice baseado em dendrogramas a partir de oito atributos vegetativos funcionais. Testamos a diversidade funcional como variável dependente dos seguintes Filtros ambientais preditores: fertilidade, química e física do solo, abertura de dossel, altitude, inclinação e distância da paisagem perturbada. Testamos os modelos a partir de uma análise Stepwise e selecionamos o melhor modelo através do Critério de Akaike (AIC). A diversidade funcional variou, significativamente, em função da altitude (p<0,001), do teor de matéria orgânica (p<0,001), da Porosidade Total do Solo (p<0,001) e da Distância da área perturbada (p<0,001). Também este estudo demonstrou um potencial moderado de integração entre dados de satélite e a variação espacial da diversidade funcional nas faixas B11 (p=-0,398) e B12 (p=-0,424) do sentinel-2. Foi concluído que na floresta úmida estudada, as variáveis ambientais locais associadas aos componentes do solo e a altitude atuaram como filtros abióticos, direcionando a diversidade funcional de plantas nessa comunidade.
  • JOAO PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
  • ASPECTOS MORFOLÓGICOS, FISIOLÓGICOS E PRODUTIVOS DE ACESSOS DE Opuntia spp. COM RESISTÊNCIA À Dactylopius opuntiae, NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
  • Data: 30/01/2023
  • Hora: 08:00
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  • Opuntia é um dos mais importantes gêneros de Cactaceae, destacando-se pelo potencial de produção de verdura e frutos para alimentação humana, e fins forrageiros de muitas de suas espécies. No Brasil, a introdução da falsa cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae) em áreas produtoras de algumas espécies desse gênero, gerou graves perdas produtivas, o que resultou na necessidade da busca e introdução de variedades com resistência a essa praga. Nesse sentido, esse estudo foi dividido em 3 capítulos. No capítulo I, buscou-se avaliar o desempenho inicial de 15 acessos de Opuntia com resistência a D. opuntiae quanto a aspectos morfológicos, fisiológicos e produtivos, buscando-se assim a seleção precoce de materiais com características superiores. No capítulo II, objetivou-se realizar a caracterização morfológica e produtiva desses acessos decorridos 365 dias após o plantio (DAP). Já no capítulo III, objetivou-se analisar os aspectos fisiológicos e a produção de matéria seca desses acessos também aos 365 DAP. O experimento foi conduzido em condições de campo na Estação Experimental de Pendência, pertencente a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária, no município de Soledade, Paraíba. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e posterior teste de médias. Análises de componentes principais (ACP) também foram utilizadas. Os resultados demonstraram que aos 180 após o plantio já é possível identificar acessos de Opuntia com características superiores, como os acessos 48, 49, 75, 91 e 100. Aos 365 DAP, a ACP evidenciou que os caracteres morfológicos, como altura e largura de plantas, bem como a área de cladódio e IAC, são diretamente relacionados com maior produção de matéria verde. Ainda, para os aspectos fisiológicos, a ACP demonstrou que para os acessos em estudo, maior concentração de pigmentos está relacionada com maiores taxas de captação de CO2, maior eficiência instantânea do uso da água e, por conseguinte, maior produtividade de matéria seca.
2022
Descrição
  • GEMERSON MACHADO DE OLIVEIRA
  • Interação entre atrativos alimentares e lufenuron sobre adultos de Spodoptera frugiperda1 (Lepidoptera: Noctuidae)
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 22/12/2022
  • Hora: 14:00
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  • Dentre os maiores desafios globais do século atual está a de atender às necessidades alimentares do mundo e um dos fatores principais que culminam na redução da produção das principais culturas são os danos provocados por insetos-praga, dentre as pragas de maior importância mundial se destaca a Spodoptera frugiperda. Diante destas perspectivas, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito na fase adulta e na reprodução de S. frugiperda, do conjunto de potenciais atrativos alimentares mais o pesticida lufenuron, quando esta é submetida a diferentes períodos de exposição e suas respostas quando apenas machos ou fêmeas são expostas ao lufenuron. Primeiro foram testados cinco atrativos alimentares, Fenilacetaldeído, 2-Feniletanol, Linalol, Álcool Benzílico e a Solução de água e mel a 20%, visando avaliar seus efeitos isolados e sua interação com lufenuron. As características biológicas da fase adulta de S. frugiperda avaliadas foram os períodos de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição e longevidade. Na reprodução foram avaliadas ainda o número de posturas, viabilidade das posturas, ovos por posturas, ovos inférteis e viabilidade de ovos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott. Foi observado que apenas nos tratamentos com atrativos isolados fenilacetaldeído e linalol juntos ao tratamento controle houve viabilidade em todas suas posturas, verificando redução ou inviabilidade total nos demais tratamentos. Esses tratamentos são os que apresentaram maior potencial de uso conjunto como isca atrativa para controle de adultos de S. frugiperda. Na segunda etapa estudou-se os diferentes períodos de exposição de adultos de S. frugiperda ao lufenuron, se tratando de quatro períodos de exposição após a emergência dos adultos aplicados em duas fontes alimentares, e o efeito esterilizante as exposição de machos e fêmeas tratados com lufenuron, formando casais com machos e fêmeas não tratadas. As características biológicas da fase adulta de S. frugiperda avaliadas foram os períodos de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição e a longevidade total, além do número de posturas e a viabilidade das posturas e os dados foram submetidos à análise de variância, as médias comparadas pelo teste Scott-knott a 5% de probabilidade. Nas diferentes exposições, os casais de S. frugiperda quando expostos até suas primeiras 24 e 48 horas após a emergência aos atrativos mais o lufenuron, impacta diretamente na viabilidade das posturas. Os menores valores na viabilidade das posturas foram quando ambos os sexos e apenas as fêmeas foram tratados com lufenuron. Com o contato da S. frugiperda a uma fonte atrativa alimentar mais o pesticida lufenuron, seja por um período curto, e principalmente, antes da ocorrência do acasalamento, já ocorre influência negativa na sua reprodução.
  • CHARLYS SEIXAS MAIA DORNELAS
  • VARIABILIDADE CARIOTÍPICA EM CONVOLVULACEAE, COM ÊNFASE NOS GÊNEROS Jacquemontia Choisy e Ipomoea L.
  • Data: 21/12/2022
  • Hora: 09:00
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  • Convolvulaceae é cosmopolita, apresentando 60 gêneros e aproximadamente 2.000 espécies. A família é representada por duas linhagens principais, as subfamílias Dicranostyloideae e Convolvuloideae. Em Dicranostyloideae, Jacquemontia apresenta ca. 120 espécies distribuídas em regiões tropicais e subtropicais, e no Brasil ocorrem 50 espécies, principalmente em áreas de Caatinga e Cerrado. Apenas 6% das espécies do gênero são citologicamente conhecidas, exibindo a série com 2n = 18 e 20. Por outro lado, Convolvuloideae é um grupo de plantas formado por gêneros com n = 15 e elevada estabilidade de números cromossômicos. O gênero mais conhecido cariologicamente é Ipomoea, com cerca de 800 espécies. O presente trabalho objetivou caracterizar detalhadamente os cariótipos em representantes da subfamília Dicranostyloideae com ênfase em Jacquemontia ocorrentes no semiárido, bem como em representantes diploides de Convolvuloideae, com ênfase em Ipomoea, por meio da técnica de bandeamento com fluorocromos e citometria de fluxo. Em Dicranostyloideae, os números cromossômicos para as espécies analisadas são inéditos: 2n = 18 para Jacquemontia corymbulosa e J. evolvuloides, 2n = 20 para J. chrisanthera, J. nodiflora e J. sphaerostigma, e 2n = 36 para J. mucronifera e J. pentanthos. Dinetus truncatus, grupo externo, apresentou 2n = 28. Todas as espécies analisadas apresentaram bandas CMA+ terminais. Adicionalmente, J. sphaerostigma apresentou duas bandas CMA+ pericentroméricas, enquanto J. nodiflora e J. pentanthos apresentaram bandas DAPI+ terminais. As espécies diploides J. sphaerostigma, J. corymbulosa e J. nodiflora apresentaram 1C = 0,93pg, 1,13pg e 1,41pg, respectivamente, enquanto as poliploides J. pentanthos apresentou 1C = 2,25pg e J. mucronifera 1C = 2,32pg. Em Convolvuloideae, novas contagens foram registradas para oito espécies pertencentes aos gêneros Camonea, Ipomoea e Operculina. Cromossomo B foi registrado em uma população de I. bahiensis. O número básico x = 15 foi sugerido para a subfamília Convolvuloideae. São apresentados os primeiros registros de tamanho do genoma para os gêneros Camonea, Distimake e Stictocardia, bem como para seis espécies de Ipomoea. O conteúdo de DNA variou de 1C = 0,78pg em I. bahiensis até 1,38pg em Distimake dissectus. Foram identificados dois tipos de bandas heterocromáticas em Convolvuloideae, bandas CMA+ é o tipo predominante, enquanto bandas DAPI+ é o tipo incomum, ocorrendo quatro padrões de bandeamento nos cariótipos dos representantes da subfamília. Dentre os gêneros da subfamília Dicranostyloideae, a série com n = 9, 10, 12, 13, 14, 15 evidencia a importância da disploidia na diversificação da subfamília. De acordo com as relações intergenéricas na subfamília, provavelmente Jacquemontia se originou a partir de um ancestral com n = 10, com disploidia descendente para n = 9 ocorrendo diversas vezes ao longo da diversificação do gênero. As espécies J. mucronifera e J. pentanthos possivelmente são neopoliploides que não experienciaram drásticas reduções no tamanho do genoma, como se observa durante a diploidização de poliploides mais antigos. O tamanho do genoma se constitui em um parâmetro citotaxonômico eficiente para a delimitação das espécies de Jacquemontia ocorrentes no semiárido brasileiro, incluindo as espécies do complexo J. pentanthos. Em Convolvuloideae, os dados evidenciam a ocorrência de evolução não paralela entre o tamanho do genoma e a heterocromatina. Este cenário sugere que o tamanho do genoma e o número cromossômico possivelmente representam estratégias evolutivamente estáveis associadas à adaptação e especiação na subfamília, enquanto o legado da variação na heterocromatina permanece desconhecido.
  • MICHELLE GONCALVES DE CARVALHO
  • POTENCIAL ORNAMENTAL, TERMOTERAPIA E VIABILIDADE POLÍNICA EM ESPÉCIES DE MUSSAMBÊS (Tarenaya hassleriana e Tarenaya longicarpa).
  • Data: 19/12/2022
  • Hora: 14:00
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  • Nos últimos anos a grande diversidade encontrada no gênero Tarenaya vem sendo fonte de estudos para sua introdução em programas de melhoramento. Espécies como Tarenaya hassleriana e Tarenaya longicarpa vem se destacando com características interessantes para uso como ornamental. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial ornamental, o uso da termoterapia nas sementes e a viabilidade polínica das espécies de Tarenaya hassleriana e Tarenaya longicarpa. O material vegetal utilizado foi constituído de 8 acessos de mussambês, sendo sete pertencentes a espécie Tarenaya Hassleriana (UFPB1, UFPB2, UFPB3, UFPB4, UFPB5, UFPB6, UFPB7) e um acesso da espécie Tarenaya longicarpa (LB1). Os acessos foram primeiramente avaliados quanto a 25 características morfoagronomicas quantitativas e 22 caracteres qualitativos. Os dados foram submetidos à análise de variância, com posterior agrupamento das médias conforme o teste de Scott-Knott. O método de Tocher foi utilizado com base na distância de Mahalanobis e a importância relativa foi avaliada por meio do método de Singh. Também foram utilizadas as análises de variáveis canônicas com dispersão gráfica e análises de regressão polinomial. A análise de variância dos caracteres quantitativos demostrou haver diferença significativa a 1 % de probabilidade pelo teste F para a maioria das características avaliadas. Com base na análise da divergência genética, por meio do método de otimização de Tocher, os acessos foram reunidos em dois grupos, diferenciando-se dos grupos formados na analise de variáveis canônicas onde se verificou a formação de 4 grupos. Pelo método de Singh, determinou-se que seis das vinte e cinco características contribuíram com 74,98% da divergência genética, enquanto que vinte características contribuíram com apenas 25,02%. No uso de termoterapia na análise de regressão para o fator temperatura observou-se a existência de dependência dos acessos quanto ao uso do tratamento de termoterapia. A viabilidade polínica na análise de regressão para o fator doses de sacarose demonstra que os acessos apresentaram um aumento progressivo das germinações nas doses de 10 e 20% o que enfatiza a necessidade de sacarose para a germinação. Os oito acessos avaliados pertencentes a espécie T. longicarpa e T. hassleriana foram divergentes, tendo potencial para serem utilizados como genitores em programas de melhoramento de Tarenaya.
  • JALTIERY BEZERRA DE SOUZA
  • Qualidade do solo em áreas cultivadas e sob vegetação nativa no semiárido brasileiro
  • Data: 15/12/2022
  • Hora: 14:00
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  • Dado a importância do bioma Caatinga, nos últimos anos ele vem sendo explorado de forma inadequada, causando alterações na sua estrutura física, química e biológica. Essas alterações podem ser observadas com o crescente números de áreas em processo de desertificação, que traz consigo a erosão, compactação, alteração no comportamento termo-hídrico, diminuição da biota e matéria orgânica, ou seja, processos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes para as plantas. O presente trabalho visou compreender a dinâmica termo-hídrica e biológica do solo em duas épocas do ano, como também verificar a qualidade do mesmo através dos atributos químicos e físicos, em diferentes manejos, sendo eles: uma área de vegetação nativa, uma com o cultivo da espécie Anadenanthera macrocarpa e outra com o cultivo da Moringa oleífera, localizados na Fazenda Experimental São Gabriel, em São José de Espinharas, Paraíba. Para verificar a qualidade do solo foram analisadas as alterações nos atributos físicos e químicos sendo esses parâmetros observados nas três áreas de estudos, nas profundidades de 0-10 e de 10-20 cm. Os atributos físicos estudados foram: densidade do solo, densidade da partícula e porosidade total. Dentre os atributos químicos do solo foram estudados: pH, teores de P, K+, Na+, H + Al+3, Al+3, Ca+2, Mg+2, MO, Soma de Bases e CTC. Para o levantamento da macrofauna do solo empregou-se o método “Provid”, onde dez armadilhas foram colocadas nas três áreas, permanecendo no solo por 96 h. Após esse tempo foram levadas para o laboratório para realizar a contagem e determinação do número de indivíduos e aferição da sua biomassa. Relacionado ao estudo termo-hídrico do solo foi usado um termômetro digital para realizar a avaliação da temperatura na superfície e em profundidade; já para determinação do conteúdo de água foram utilizadas capsulas de alumínio, sendo esses parâmetros coletados a cada três horas por um período de 24h nas áreas de estudo. Após a coleta, as capsulas de alumínio foram pesadas para obter a massa úmida e em seguida foram colocadas na estufa a 105º C por um período de 24 h para determinação do peso da massa seca. Para o cálculo da temperatura de superfície terrestre das imagens obtidas dos sensores termais do satélite Landsat-8, utilizou-se o software Open Source Qgis versão 3.10 que teve como finalidade comparar com os dados obtidos com a medição realizada com termômetro digital. Em seguida conclui-se que há diferença físicas e químicas nos tipos de manejos, sendo que na área onde passava por manejo hídrico apresentou maior número de indivíduos edáficos; e que a obtenção de imagens orbitais é uma metodologia satisfatória para estudos de amplitudes térmicas da superfície terrestre.
  • EDVALDO AGUIAR DE OLIVEIRA JÚNIOR
  • CANA-DE-AÇÚCAR INOCULADA COM Azospirillum brasiliense E ASSOCIADA COM FERTILIZANTE DE ALGAS E URÉIA
  • Data: 17/11/2022
  • Hora: 07:30
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  • A cultura da cana-de-açúcar por ser uma das mais produzidas no Brasil e por ser extraída toda a planta da área de cultivo apresenta uma alta demanda por fertilizantes nitrogenados, devido a isso busca-se alternativas como a utilização de bactérias como a Azospirillum brasiliense a partir da inoculação, por sua capacidade fixadora de nitrogênio. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da inoculação com Azospirillum e ainda a sua associação com doses de nitrogênio e fertilizante de algas, nos fatores de rendimento da cultura. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Chã de Jardim, do CCA/UFPB, Areia-PB, durante um ano na etapa de cana planta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e sete tratamentos. O plantio foi realizado na densidade de doze gemas por metro com espaçamento de 1,20 m entre sulcos. A inoculação foi realizada no sulco e as adubações de cobertura com nitrogênio foram realizadas em duas etapas em cobertura. A variedade utilizada foi a RB041443, foram avaliados o nitrogênio total foliar, cálcio foliar, clorofila, sólidos solúveis, diâmetro de colmo e toneladas de cana por hectare. Os dados foram processados pelo software R, submetidos a análise de variância e teste Tukey. Não houve influência dos tratamentos nas variáveis analisadas, exceto o diâmetro de colmo, nitrogênio total e cálcio foliar, que apesar da diferença estatística não influenciou na produtividade de cana. A inoculação com Azospirillum brasiliense não influenciou na produtividade da cana-de-açúcar variedade RB041443.A aplicação do fertilizante de algas a base de Lithothamnium não apresentou ação das bactérias com reflexos na produtividade.
  • ANTÔNIO VEIMAR DA SILVA
  • ÍNDICES FOTOGRAMÉTRICOS DE VEGETAÇÃO NO RENDIMENTO DO MILHO SOB DOSES DE BIOESTIMULANTES VEGETAIS
  • Data: 10/11/2022
  • Hora: 13:00
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  • O milho (Zea mays L.) é uma planta, C4, pertencente à família Poaceae que apresenta grande importância socioeconômica mundialmente, sendo que no Brasil é terceiro maior produtor e o segundo maior exportador dessa cultura. Em regiões de baixa renda, o milho representa um fator importante na alimentação humana, tanto in natura quanto pelos seus derivados, assim como para a alimentação animal. Para aumentar a produção sem ter que desmatar grandes áreas é possível utilizar de tecnologias para esse fim. Entre essas tecnologias, pode-se usar de bioestimulantes a base de produtos naturais que não prejudica o meio ambiente e nem a saúde do agricultores e animais. Nesse sentido, buscando ter controle e eficiência do cultivo nas regiões semiáridas do Brasil, o uso de avaliações como as variáveis de rendimento da cultura e dados provenientes de sensoriamento remoto com auxílio do sistema de informação geográfica (SIG) estão sendo bastante usados e estudados para diversas culturas. O objetivo geral da presente pesquisa é encontrar o melhor índice vegetal, o melhor produto, nível (doses) e fase de acordo com os parâmetros de rendimento da cultura do milho aqui estudadas. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental Chã-de-Jardim, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, no município de Areia-PB, no ano de 2020 durante o período chuvoso (14/04 a 20/08/2020) e o período seco (30/07 a 03/12/2020). O delineamento utilizado foi de bloco casualizados (DBC) com quatro repetições, em esquema fatorial (3x4x3)+1, sendo três produtos, 4 níveis e 3 estádio fenológicos mais a testemunha (nível 0). Foram avaliados no primeiro experimento os índices vegetais Normalized gree-Red Difference index, Excess Green Index, Sil Asjust Vegetation Index, Triangular Greenness Index, Ground Level Image Anaysis, Redness Index e a produtividade. No segundo experimento foram avaliados o comprimento e diâmetro de espiga, número de fileira por espiga, número de grãos por fileira e espiga, massa de mil grãos e produtividade. O Índice SAVI foi o mais adequado ao avaliar a produtividade. Os produtos EP e o PH foram os melhores produtos para ambos os experimentos. O melhor estádio fenológico, de maneira geral, foi o V8 e o nível mais adequado para a maioria das variáveis estudadas foi o nível 4.
  • RAMON FREIRE DA SILVA
  • Adubação orgânica e bioestimulador vegetal na produção de pimentão no Curimataú Paraibano
  • Data: 14/10/2022
  • Hora: 08:30
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  • A certificação orgânica em empresas agrícolas de produção familiar, principalmente na região Nordeste, apresenta atualmente, como entrave, a obtenção de fertilizantes de fonte orgânicas, que possibilitem além de atender as necessidades inerentes ao manejo do solo e as culturas em produção, o não comprometimento econômico da atividade, devido aos elevados custos de obtenção, o que pode comprometer o empreendimento rural. Assim, em empresas de produção orgânica, a adubação deve ser bem manejada para possibilitar excelentes ganhos produtivos, disponibilizando nutrientes de forma racional, além de manter a estrutura do solo, possibilitando uma melhor retenção hídrica. Nesse sentido, objetivou-se avaliar quantidades de esterco bovino associadas a substâncias húmicas como estimulador fisiológico para elevar produção em pimentão. As unidades experimentais foram constituídas de quatro plantas. Foram avaliados dose tratamentos, em quatro blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial com quatro doses de esterco bovino (8, 18, 28 e 38 t ha-1) e 3 doses de substâncias húmicas na proporção 1:10 (m:v) correspondendo a 0, 8 e 12 kg ha-1, totalizando 48 parcelas experimentais. As substâncias húmicas influenciaram nas características produtivas do pimentão, obtendo-se valores máximos de peso médio de fruto (133,65 g) e diâmetro de fruto (75,73 mm) aplicando 8 t ha-1 de esterco associado a 8 kg ha-1de substâncias húmicas, correspondendo a incremento de 13,12 e 5,63% respectivamente, como também, obteve-se valor máximo de comprimento de fruto (80,94 mm) aplicando 8 t ha-1 de esterco associado a 12 kg ha-1de substâncias húmicas (incremento de 7,03%). Em nível de produção, obteve-se produção máxima de 1,2 kg por planta e 51.65 t ha-1 aplicando 38 t ha-1 de esterco associado a 12 kg ha-1 de substâncias húmicas, resultando em incremento produtivo de 10 e 16,43%, respectivamente. Os teores nutricionais máximos de P (2,4 g kg-1) da folha foram obtidos aplicando 38 t ha-1 de esterco associado a 12 kg ha-1 de substâncias húmicas, os teores máximos de K (24,5 g kg-1) foram obtidos aplicando 38 t ha-1, no entanto, a adubação orgânica não influenciou significativamente nos teores de nitrogênio foliar. As trocas gasosas foram estimuladas pelas substâncias húmicas, havendo incremento em fotossíntese líquida (34,2%) e condutância estomática (12,7%) aplicando-se 12 kg ha-1 de substâncias húmicas; obteve-se valor máximo de concentração interna de carbono (268,1 µmol mol-1) aplicando 8 t ha-1 de esterco; obteve-se taxa transpiratória máxima (5,27 mol H2O m-2 s-1) aplicando 38 t ha-1 de esterco associado a 12 kg ha-1 de substâncias húmicas, resultando em incremento de 42,4%. Além disso, obtiveram-se aumentos nas eficiências instantânea do uso da água (15,87%), instantânea da carboxilação (37,37%), aplicando-se 12 kg ha-1 de substâncias húmicas e efetiva da conversão de energia absorvida (23,53%), aplicando-se 8 kg ha-1 de substâncias húmicas; os teores de clorofila a da folha foram influenciadas pelas substâncias húmicas, resultando em incremento de 3,35%, aplicando 38 t ha-1 de esterco associado a 12 kg ha-1 de substâncias húmicas. As substâncias húmicas promoveram alterações anatômicas nas raízes do pimentão. Portanto, os bioestimulantes compostos de substâncias húmicas são uma alternativa ecologicamente viável para o manejo orgânico de pimentão, resultando em elevação de produção nas condições edafoclimáticas do Curimataú paraibano
  • LUNARA DE SOUSA ALVES
  • Incorporação de jitirana (Merremia aegyptia L.) e esterco caprino no solo visando o aumento da produtividade orgânica em rúcula
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 13/10/2022
  • Hora: 08:30
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  • A utilização da mistura de resíduos de origem vegetal e animal constituem em alternativa para a utilização como fonte de adubo orgânico na produção de hortaliças. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de julho a setembro de 2021, com o objetivo de avaliar doses equitativas de jitirana e esterco caprino em diferentes tempos de incorporação ao solo na produtividade agroeconômica de rúcula. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro doses equitativas de jitirana e esterco caprino (0,0; 2,0; 4,0 e 8,0 kg m-2 de matéria seca) com quatro tempos de incorporação (0; 15; 30 e 45 dias antes do plantio - DAS). A cultivar de rúcula utilizada foi a Cultivada. As características avaliadas foram: altura de planta, número de folhas por planta, produtividade de rúcula, número de molhos e massa seca da parte aérea. Também foram utilizados alguns indicadores econômicos como: custo de produção, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A maior produtividade e número de molhos de rúcula foram observados na dose de 8,0 kg m-2 e tempo de incorporação de trinta dias antes a semeadura da mistura equitativa de jitirana mais esterco caprino com valores máximos de 1065 kg m-2 e 20,78 unidades m-2. O melhor desempenho econômico para renda liquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram obtidos com a aplicação de 8,0 kg m-2 aos trinta dias antes a semeadura da rúcula com valores máximos de 3.721,18 R$; 8,65 e 87,37%, respectivamente. A mistura equitativa de jitirana com esterco caprino constitui em alternativa viável economicamente para o produtor orgânico de hortaliças.
  • AMANDA KAROLINY FERNANDES RAMOS
  • SEMENTES DE ESPÉCIES DA CAATINGA CONTIDAS EM CÍBALAS DE CAPRINOS E OVINOS: QUALIDADE E USO DA TÉCNICA DE RAIOS-X
  • Data: 08/09/2022
  • Hora: 14:00
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  • É importante utilizar sementes com alto padrão de qualidade para garantir o desenvolvimento das plantas e assim obter mudas ideais para programas de reflorestamento, principalmente em áreas do Bioma Caatinga. Além disso, é necessário compreender como ocorre a dispersão das sementes neste Bioma e quais os principais vetores. Nos últimos anos tem-se intensificado pesquisas sobre a dispersão de sementes por meio de pequenos ruminantes, como os caprinos e ovinos. Ainda, a avaliação da qualidade de sementes de espécies que ocorrem no Bioma Caatinga de maneira rápida, não-destrutiva e objetiva traz muitas vantagens para os programas de produção de mudas arbóreas florestais. Dessa forma, é imprescindível testar e aprimorar métodos rápidos e não destrutivos para avaliação da qualidade das sementes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as modificações morfofisiológicas, a viabilidade e o vigor de sementes de espécies da Caatinga após passarem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos, tal como padronizar e aplicar métodos de análises de imagens de raios X para sementes de diferentes espécies antes e após a passagem pelo trato digestivo dos animais. As imagens radiográficas das sementes foram processadas utilizando-se o software ImageJ®, a partir das quais obtiveram-se descritores morfométricos e de integridade tecidual. Após as análises radiográficas, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, obtendo-se variáveis de carácter fisiológico relacionadas à velocidade e uniformidade de germinação. Os dados foram analisados por meio da média e desvio padrão, tal como aquisição de mapa de calor, gráficos em box plot e análise de componentes principais. Observou-se as modificações morfofisiológicas em relação a viabilidade e o vigor das sementes que passaram pelo sistema digestório de pequenos ruminantes, principalmente para as variáveis tempo médio de germinação, comprimento de plântulas, massa seca de parte aérea e massa seca de plântulas, e que a análise automatizada de raios X é eficiente para obtenção de dados morfométricos e de integridade tecidual das sementes. Ainda se observou a relação da densidade relativa e densidade integrada, adquiridas por meio da análise das imagens, com os atributos fisiológicos de qualidade das sementes. Portanto, a passagem das sementes pelo sistema digestório de pequenos ruminantes tem relação com as características morfofisiológicas, a viabilidade e o vigor das sementes; além disso, a análise radiográfica é eficiente, por ser uma técnica fácil, rápida, não destrutiva e gratuita. Também, foram coletadas informações sobre características físicas das sementes e das variáveis relacionadas ao potencial fisiológico dos lotes. Assim, é possível afirmar que os caprinos e ovinos são importantes dispersores de sementes de espécies nativas da Caatinga.
  • AMANDA KAROLINY FERNANDES RAMOS
  • SEMENTES DE ESPÉCIES DA CAATINGA CONTIDAS EM CÍBALAS DE CAPRINOS E OVINOS: QUALIDADE E USO DA TÉCNICA DE RAIOS-X
  • Data: 08/09/2022
  • Hora: 14:00
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  • É importante utilizar sementes com alto padrão de qualidade para garantir o desenvolvimento das plantas e assim obter mudas ideais para programas de reflorestamento, principalmente em áreas do Bioma Caatinga. Além disso, é necessário compreender como ocorre a dispersão das sementes neste Bioma e quais os principais vetores. Nos últimos anos tem-se intensificado pesquisas sobre a dispersão de sementes por meio de pequenos ruminantes, como os caprinos e ovinos. Ainda, a avaliação da qualidade de sementes de espécies que ocorrem no Bioma Caatinga de maneira rápida, não-destrutiva e objetiva traz muitas vantagens para os programas de produção de mudas arbóreas florestais. Dessa forma, é imprescindível testar e aprimorar métodos rápidos e não destrutivos para avaliação da qualidade das sementes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as modificações morfofisiológicas, a viabilidade e o vigor de sementes de espécies da Caatinga após passarem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos, tal como padronizar e aplicar métodos de análises de imagens de raios X para sementes de diferentes espécies antes e após a passagem pelo trato digestivo dos animais. As imagens radiográficas das sementes foram processadas utilizando-se o software ImageJ®, a partir das quais obtiveram-se descritores morfométricos e de integridade tecidual. Após as análises radiográficas, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, obtendo-se variáveis de carácter fisiológico relacionadas à velocidade e uniformidade de germinação. Os dados foram analisados por meio da média e desvio padrão, tal como aquisição de mapa de calor, gráficos em box plot e análise de componentes principais. Observou-se as modificações morfofisiológicas em relação a viabilidade e o vigor das sementes que passaram pelo sistema digestório de pequenos ruminantes, principalmente para as variáveis tempo médio de germinação, comprimento de plântulas, massa seca de parte aérea e massa seca de plântulas, e que a análise automatizada de raios X é eficiente para obtenção de dados morfométricos e de integridade tecidual das sementes. Ainda se observou a relação da densidade relativa e densidade integrada, adquiridas por meio da análise das imagens, com os atributos fisiológicos de qualidade das sementes. Portanto, a passagem das sementes pelo sistema digestório de pequenos ruminantes tem relação com as características morfofisiológicas, a viabilidade e o vigor das sementes; além disso, a análise radiográfica é eficiente, por ser uma técnica fácil, rápida, não destrutiva e gratuita. Também, foram coletadas informações sobre características físicas das sementes e das variáveis relacionadas ao potencial fisiológico dos lotes. Assim, é possível afirmar que os caprinos e ovinos são importantes dispersores de sementes de espécies nativas da Caatinga.
  • PRISCILA DUARTE SILVA
  • Interação genótipo x ano para caracteres quantitativos em Portulaca umbraticola kunth
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 14:00
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  • Portulaca umbraticola Kunth tem se destacado no mercado de plantas ornamentais devido a suas características fenotípicas, principalmente pela beleza das suas flores que conferem um aspecto atrativo para ornamentação de diversos ambientes. Entretanto, estudos relacionados a influência do ambiente nas características morfoagronômicas e seleção de genótipos aptos para serem utilizados em programas de melhoramento são incipientes. Este trabalho teve como objetivo selecionar genótipos de P. umbraticola para fins ornamentais, através da caracterização morfoagronômica e sua relação com o ambiente, levando em consideração genótipo, ano e a sua interação. O experimento foi desenvolvido em estufa pertencente ao Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento vegetal do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, localizado no município de Areia, Paraíba. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com onze tratamentos e cinco repetições. A avaliação das plantas ocorreu em dois anos produtivos, considerando os caracteres: altura da planta, diâmetro do caule, diâmetro da copa, comprimento da folha, diâmetro da folha, número de ramos, distância do internódio, comprimento do ramo, número de flores, número de pétalas, comprimento do estilete, comprimento do filete clorofila a ,clorofila b e dias para florescimento. Os dados foram submetidos a análise de variância, com posterior agrupamento das médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram encontradas diferenças significativas para todas as fontes de variação. A interação genótipo x ano foi significativa (p≤0,05), demonstrando que os genótipos se comportam diferentemente aos ambientes.Os ambientes influenciam diretamente nos resultados e diferença entre os genótipos avaliados, indicando que a interação Genótipo x Ano é alta para altura da planta, número de ramos e comprimento da flor todas importantes no critério de seleção de individuos em programas de melhoramento. Recomenda-se a seleção dos genótipos 3, 4, 5, 11 para dar continuidade no programa de melhoramento por apresentarem características de interesse.
  • JACKSON SILVA NOBREGA
  • POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO E ASPECTOS MORFOANATÔMICOS DE SEMENTES DE ESPÉCIES DA CAATINGA CONTIDAS EM CÍBALAS DE CAPRINOS E OVINOS
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 08:30
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  • A Caatinga possui uma grande diversidade vegetal e que apresenta espécies com elevado potencial de exploração. Dentre as principais finalidades, destaca-se o uso com forragem para a alimentação animal. A região Nordeste brasileira é a principal produtora dos rebanhos de caprinos e ovinos nacional, os quais são considerados eficientes agentes dispersores de sementes e podem promover melhorias na germinação. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da passagem de sementes de espécies da Caatinga pelo sistema digestório de caprinos e ovinos sobre a recuperação, anatomia e qualidade fisiológica das sementes. Inicialmente foi instalado um experimento com oito cabras da raça Saanem, sendo adotado como tratamentos a passagem das sementes pelo sistema digestório de cabras, nove períodos de ingestão (12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96 e 108 horas) e quatro espécies florestais - Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, Mimosa tenuiflora Willd., Desmanthus virgatus L. e Mimosa caesalpiniifolia Benth., e um tratamento adicional (sementes intactas). Houve recuperação das sementes das quatro espécies após a passagem pelo sistema digestório, sendo o efeito benéfico a germinação de P. stipulacea e D. virgatus. Um segundo experimento foi realizado, sendo utilizados 24 animais (12 caprinos e 12 ovinos), os períodos de recuperação de sementes excretadas e uma testemunha absoluta (sementes intactas). Para D. virgatus e M. tenuiflora houve recuperação de sementes até 120 horas após a passagem pelo sistema digestório, enquanto que para a M. caesalpiniifolia, prolongou-se até 192 horas, sendo a maior quantidade de sementes recuperadas após 48 horas para todas as espécies, tanto nos caprinos como nos ovinos. Para a D. virgatus, a passagem das sementes pelo sistema digestório por 24 horas nos caprinos e por 24 e 120 horas nos ovinos promove melhorias na germinação. Na M. tenuiflora a retenção por 120 horas nos caprinos e 96 horas nos ovinos melhora a germinação. Enquanto para a M. caesalpiniifolia, a passagem por 120 e 168 horas nos caprinos e 96 horas nos ovinos, proporciona maior germinação e vigor das sementes. A análise anatômica do tegumento de M. tenuiflora e M. caesalpiniifolia, indica que a passagem das sementes pelo sistema digestório dos caprinos e ovinos, provoca a escarificação do tegumento nos diferentes períodos de avaliação.
  • JOSEILSON MOREIRA DE ARAÚJO
  • DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE E DENTRO ESPÉCIES DE Opuntia SSP. REVELADA POR MARCADOR MOLECULAR ISSR
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 08:30
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  • A família Cactaceae inclui aproximadamente 2.000 espécies nativas das Américas e distribuídas em todo o mundo. Opuntia é o gênero polifilético mais conhecido da família e a palma forrageira Opuntia fícus-indica (L.) Mill, é cultivada em mais de 20 países. Palma forrageira é uma cultura importante econômica e ecologicamente. Economicamente a palma forrageira desempenha papéis significativos na regeneração de vegetação de terras áridas e semiáridas e na desaceleração do desmatamento, perda da biodiversidade, degradação e erosão do solo. A caracterização de germoplasma é essencial para fornecer informação sobre os caracteres de cada acesso, promovendo sua classificação por meio das estimativas da diversidade genética dentro e entre grupos. O marcador ISSR é uma técnica baseada em microssatélites muito útil para estudos de genoma. Os marcadores moleculares ISSR mostram-se uma ferramenta valiosa para acessar a diversidade genética e discriminar acessos de palma forrageira. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética de 40 genótipos de Opuntia spp. do BAG do INSA, usando marcadores moleculares ISSR. A extração do DNA dos acessos foi realizada com o Kit DNeasy Plant Mini® (Qiagen). Foram utilizados 11 oligonucleotídeos iniciadores ISSR (primers. Após reações de PCR, os fragmentos de DNA amplificados foram separados em gel de agarose a 2% e fotodocumentados. Foram amplificados 839 fragmentos, distribuídos em 91 locos, dos quais 86 foram polimórficos e 5 monomórficos, polimorfismo de 94,50%. A matriz de dissimilaridade genética foi obtida a partir da distância genética entre pares de acessos, que variou de 0,32 a 1,00. A partir das distancias genéticas os 40 acessos foram agrupados em oito grupos, usando o método de Ward e em dez grupos usando Tocher. Conclui-se que há alta diversidade genética entre e dentro das espécies avaliadas e foi possível estabelecer as relações filogenéticas entre os acessos de Opuntia spp estudados. Essa informação é útil para definir a base para novas coleções representadas por Opuntia spp. e sugere-se cruzamentos entre acessos intra e interespecíficos, para ampliar a base genética das populações segregantes e promover a seleção.
  • ANGELITA LIMA DA SILVA
  • MORFOLOGIA, CURVA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Sterculia foetida L.
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 08:00
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  • A espécie Sterculia foetida L. também denominada de chichá-fedorento, oliva-de-java e castanha-da-Índia é uma árvore perene da família Malvaceae que apresenta distribuição pantropical e é comumente utilizada para fins paisagísticos, bem como na recuperação de áreas degradadas. Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva estudar a variabilidade física, a biometria e a qualidade fisiológica de sementes da espécie S. foetida. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Análise de Sementes, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. No experimento I, foram analisadas sementes de nove árvores matrizes quanto ao comprimento, largura, espessura e peso, também foi avaliado o número de sementes por fruto. A qualidade fisiológica através das variáveis germinação e vigor foi determinada a partir de uma amostra de 100 sementes de cada árvore matriz, em ambiente controlado. No experimento II foram realizadas as determinações de teor de água, aspectos biométricos, curva de absorção de água e teste de germinação. A curva de absorção de água foi avaliada para sementes intactas e escarificadas por 168 horas em diferentes temperaturas. A variável germinação foi avaliada para cada uma das nove árvores matrizes de S. foetida.
  • GABRIEL TORRES RODRIGUES
  • QUALIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO E AMBIENTES ATINGIDOS POR REJEITO DE MINERAÇÃO DE FERRO
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 30/08/2022
  • Hora: 14:00
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  • O estudo buscou avaliar a partir de indicadores físicos e químicos e investigar, através de padrões visuais pré-estabelecidos pelo método da Cromatografia de Pfeiffer (CP), a qualidade do solo em ambientes atingidos e não atingidos por rejeito de mineração de ferro. A pesquisa foi desenvolvida na Fazenda Sítio Novo, situada na comunidade rural de Vista Alegre, Esmeraldas-MG, atingida pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração de ferro, ocorrido em janeiro de 2019 em Brumadinho-MG. Três anos após o rompimento, com a enchente de janeiro de 2022, os rejeitos depositados na calha do rio, atingiram áreas de plantio, de criação animal e matas ciliares da Fazenda Sítio Novo e demais comunidades e municípios ao longo da bacia hidrográfica do rio Paraopeba. Os ambientes estudados foram: Sistema Agroflorestal (SAF); Pasto (PA); Mata (MA); Sistema Agroflorestal atingido pelo rejeito (SAF at.); Pasto atingido pelo rejeito (PA at.) e Mata atingida pelo rejeito (MA at.). As amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0-20 e 20-40 cm, e para cada um dos seis ambientes, foram delimitadas quatro parcelas circulares de 100 m2 (raio de 5,64 m), distribuídas ao acaso, sendo que em cada parcela, 4 amostras simples deformadas de solo foram coletadas e misturadas para compor uma amostra composta. Foram obtidas 4 amostras compostas por ambiente, totalizando 48 amostras analisadas. O trabalho foi conduzido de acordo com uma abordagem quanti-qualitativa, com o uso de ferramentas de Diagnóstico Rural Participativo (DRP), para o reconhecimento da área; Cromatografia de Pfeiffer, para avaliação da qualidade dos solos; e análises físicas e químicas do solo. Os atributos físicos e químicos do solo foram correlacionados com resultados obtidos pela CP. Os resultados obtidos indicam que a técnica da Cromatografia de Pfeiffer pode ser utilizada para avaliação qualitativa do estado dos solos, tanto de ecossistemas naturais quanto de agroecossistemas, mostrando-se como uma alternativa viável para a avaliação e monitoramento de solos sob estresse ambiental.
  • JÉSSICA DE MEDEIROS NOBRE
  • DIVERSIDADE GENÉTICA EM BELDROEGAS COM BASE EM MARCADORES MOLECULARES SSR E RAPD
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 30/08/2022
  • Hora: 08:30
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  • A Importância do estudo da diversidade genética das plantas é indispensável para os programas de conservação e melhoramento genético, o que garante a segurança alimentar mundial e desenvolvimento de agricultura produtiva, eficiente e mais sustentável. Portanto os programas de conservação e melhoramento genético nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos com base em metodologias da genética molecular. A Beldroega (Portulaca) possui diversos usos potenciais, entre eles se destacam o ornamental, alimentício, medicinal e forrageiro. Assim as duas aptidões principais são o uso ornamental e como planta alimentícia não convencional - PANC. É considerada um alimento funcional. A beldroega é dita como alimento poderoso, e foi intitulada com o termo de “panaceia global”. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a nível molecular os materiais de diversos genótipos de Beldroega provenientes do Estado da Paraíba, Brasil, e do Estado da Geórgia, Estados Unidos por meio de marcadores EST-SSR e RAPD, buscando indicar acessos ideais para programas de melhoramento. Os experimentos foram desenvolvidos no laboratório de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). O DNA genômico foi extraído de folhas jovens e de raízes de 28 acessos de Portulaca de diferentes espécies, seguindo o protocolo de Doyle e Doyle. No primeiro capítulo, as reações de PCR foram usados 10 pares de primers EST-SST. As bandas obtidas foram convertidas em uma matriz binária, a partir da qual a matriz de dissimilaridade genética foi construída utilizando o complemento aritmético do coeficiente de Jaccard, e o dendrograma foi construído utilizado o método de WardD2. Todos os fragmentos amplificados foram polimórficos. Os pares de acessos mais semelhantes apresentaram distâncias genéticas 0, enquanto os pares mais dissimilares apresentaram distância genética 1. O valor médio de dissimilaridade foi 0,50. A população avaliada apresentou alta diversidade genética, agrupando os genótipos em cinco grupos da análise de agrupamento hierárquico de WardD2, os acessos Areia 6 e JP1 apresentaram maior distância genética entre os acessos. O método de agrupamento de Tocher observou a formação de cinco grupos onde os acessos Areia 6 e PO 5 apresentaram grupos maiores, estes devem ser utilizados como genitores no programa de melhoramento. No segundo capítulo, as reações de PCR foram usados 17 primers RAPD. As bandas obtidas foram convertidas em uma matriz binária, a partir da qual a matriz de dissimilaridade genética foi construída utilizando o complemento aritmético do coeficiente de Jaccard, e o dendrograma foi construído utilizado o método de WardD2. Todos os fragmentos amplificados foram polimórficos. Os pares de acessos mais semelhantes apresentaram distâncias genéticas 0, enquanto os pares mais dissimilares apresentaram distância genética 1. O valor médio de dissimilaridade foi 0,78. A população avaliada apresentou alta diversidade genética, agrupando os genótipos em quatro grupos da análise de agrupamento hierárquico de WardD2, os acessos Areia 11 e TIF 7 apresentaram maior distância genética entre os acessos. O método de agrupamento de Tocher observou a formação de sete grupos onde os acessos Areia 11 e TIF 7 apresentaram grupos maiores, estes são indicados a serem genitores no programa de melhoramento.
  • IARA GABRIELA DE LIMA GOMES
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA E HIBRIDAÇÃO DE PLANTAS DO GÊNERO Portulaca spp.
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 26/08/2022
  • Hora: 08:30
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  • A utilização da beldroega como recurso genético se depara com diferentes desafios para torná-las mais comercializáveis, sendo o melhoramento uma estratégia necessária para torná-la apta à competitividade do mercado. Para iniciar um programa de melhoramento, um dos primeiros requisitos é a caracterização morfoagronômica de acessos para seleção de possíveis genitores. Esta caracterização possibilita a diferenciação fenotípica entre plantas e, ainda, a identificação de plantas com características superiores, que sejam herdáveis e de interesse para os programas de melhoramento (RITSCHEL et al., 1998). No entanto, a maioria das cultivares são desenvolvidas por empresas privadas, tornando as informações referentes aos cruzamentos indisponíveis na literatura. É impossível, desta forma, afirmar que todos as variedades comerciais são provenientes de cruzamentos interespecíficos (PAKOCA, 2014). A hibridação interespecífica é comumente utilizada com o intuito de gerar variabilidade genética (VAN TUYL & DE JEU, 1997). Entretanto, possui a desvantagem de nem sempre gerar híbridos férteis devido a incompatibilidade entre as espécies (ALLARD, 1960; BORÉM & MIRANDA, 2013). Neste sentido, este estudo visa aprofundar os conhecimentos quanto ao potencial de exploração da beldroega para iniciar um programa de melhoramento a fim de registrar novas variedades e disponibilizá-las para agricultores familiares. Para tanto, esta dissertação, é composta por dois capítulos: no primeiro, foi avaliada a divergência genética entre nove acessos de Portulaca de diferentes espécies; e, no segundo capítulo, foi realizado um cruzamento interespecífico entre 18 acessos de Portulaca, objetivando analisar a compatibilidade de cruzamentos entre as espécies.
  • VALÉRIA FERNANDES DE OLIVEIRA SOUSA
  • Influência da torta de mamona na morfofisiologia, nutrição e produtividade de manjericão sob estresse salino
  • Data: 26/08/2022
  • Hora: 08:30
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  • No semiárido brasileiro a ocorrência de fontes de águas com níveis elevados de sais se destaca como fator limitante para produção da maioria das culturas. Nesse cenário, estudos relatam que o uso de fertilizantes orgânicos promovem mitigação do estresse salino nas plantas. Para tanto, objetivou-se avaliar os aspectos fisiológicos, bioquímicos, nutricionais e produtivos do manjericão sob estresse salino e doses de torta de mamona. O experimento foi em blocos casualizados com cinco condutividades elétricas da água (0,5, 1,2, 3,0, 4,7 e 5,5 dS m-1) e cinco doses de torta de mamona (0,0, 1,4, 5,0, 8,5 e 10 t ha-1), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram crescimento, trocas gasosas, fluorescência de clorofila, pigmentos fotossintetizantes, osmorreguladores, enzimas antioxidantes, danos oxidativos, nutrição foliar, produção de óleo, nutrição e salinidade do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. O uso de torta de mamona até 5 t ha-1 atenuou o efeito deletério da salinidade leve (3 dS m-1) no acúmulo de biomassa e teor de óleo de plantas de manjericão ao aumentar a defesa antioxidante, acúmulo de osmorreguladores, efciência fotoquímica e trocas gasosas. A adubação com torta de mamona mitigou os efeitos negativos da salinidade, incrementando a homeostase iônica em manjericão, retendo o sódio no solo sob aplicação de água salina. Entretanto, a torta de mamona não foi capaz de mitigar os efeitos deletérios do estresse salino severo, sendo que altas doses da torta intensificaram ainda mais os efeitos da alta salinidade em plantas de manjericão. Dessa forma, o uso de torta de mamona até 5 t ha-1 foi eficaz na mitigação do estresse salino moderado em plantas de manjericão.
  • MARIA LUIZA DE SOUZA MEDEIROS
  • FENOLOGIA, CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA E BIOMÉTRICA DE SEMENTES DE Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T. D. Penn. POR MEIO DE TESTES TRADICIONAIS E ANÁLISE DE IMAGENS
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 17/08/2022
  • Hora: 14:00
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  • Sideroxylon obtusifolium (Roem & Schult.) T. D. Penn. é múltiplo uso, podendo ser aplicada na medicina popular, produção industrial de fitoterápicos, carpintaria, artesanato, entre outros, mas ainda há poucos estudos voltados para a mesma, sobretudo com relação à fenologia e qualidade de sementes. Nesse sentido, objetivou-se avaliar as diferentes fenofases e a caracterização fisiológica e biométrica de sementes de S. obtusifolium. Para tanto, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro de fenologia: conduzido em duas áreas de Caatinga paraibana, Boa Vista e Prata - PB, com 47 indivíduos da espécie sendo monitorados e avaliados a cada trinta dias durante 22 meses. O objetivo foi caracterizar os padrões fenológicos vegetativos e reprodutivos de S. obtusifolium, bem como o efeito das variáveis climáticas (precipitação, temperatura e umidade) em duas áreas de Caatinga na Paraíba. As variáveis avaliadas foram: percentual de intensidade de Fournier e o índice de atividade (brotamento, senescência, floração e frutificação), cuja sazonalidade de cada fenofase foi analisada pela estatística circular. No segundo experimento realizou-se a caracterização fisiológica e biométrica de sementes de S. obtusifolium, por meio de testes tradicionais e processamento digital de imagens com uso do software ImageJ®. Avaliou-se as seguintes variáveis: teor de água, germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas e biometria de sementes (área, perímetro, circularidade, largura, redondeza e solidez). O comportamento fenológico de brotação e senescência foliar foram contínuos, assim como de botões florais e flores em antese das populações estudadas de S. obtusifolium em áreas distintas de Caatinga e também semelhantes nos meses de pico, com maior intensidade em outubro e maior produção de frutos em julho. Os testes tradicionais utilizados para caracterização de sementes de S. obtusifolium possibilitaram o ranqueamento dos diferentes lotes, e a análise de imagem digital, obtida através do software ImageJ® foi eficiente em discriminar as diferenças biométricas entre lotes de sementes.
  • CRISTINE AGRINE PEREIRA DOS SANTOS
  • INDUÇÃO IN VITRO DE EMBRIOES GINOGENICOS DE CEBOLA (Allium cepa L.) A PARTIR DE OVARIOS NÃO FECUNDADOS
  • Data: 04/07/2022
  • Hora: 08:30
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  • O melhoramento de plantas é um processo longo, que dura em média de 12 a 15 anos. Reduzir o tempo necessário para produção de uma nova variedade significa diminuição nos custos e antecipação dos lucros. Atualmente a obtenção de plantas haploides e duplo haploide tem sido o objetivo das empresas agrícolas e também para programas de melhoramento genético. O cruzamento entre duas linhagens puras permite obter híbridos homozigotos para todos os seus caracteres. Este tipo de organismo apresenta algumas características agronômicas de grande valor, como por exemplo vigor híbrido, maior resistência a diferentes estresses bióticos e abióticos e homogeneidade nas culturas. Um haplóide possui apenas um conjunto de cromossomos. Os gametas pólen e óvulo, são células haploides. A planta obtida pela duplicação de cromossomos de um haplóide é chamada de duplo haplóide.As plantas haplóides são menores e menos vigorosos do que as diplóides e apresentam alto grau de esterilidade. A utilização dessa técnica em programas de melhoramento não é uma prática rotineira porque não existem métodos eficientes para regenerar haplóides na maioria das espécies. Os principais métodos para obtenção de plantas haplóides são: a cultura de anteras, óvulos, ovários, a cultura de micrósporos e o Método Bulbosum (que envolve cruzamento interespecífico e resgate de embriões). Para realização da técnica há necessidade de haver protocolos de obtenção de haplóides. Os componentes da meio de cultivo é um dos principais fatores para a indução de haploides in vitro assim como a concentração de carboidratos para o desenvolvimento e crescimento das plantas. Os reguladores, desempenham um papel importante na reprogramação de células haploides do gametófito para o via esporofítica por isso a importância de dosar as quantidade necessárias para a obtenção de respostas eficientes, outro fator importante é genótipo e a espécie a ser induzdida pois não exiete um protocolo universal para ginogênese in vitro. Portanto o objetivo deste trabalho foi otimizar um protocolo através da cultura in vitro de botões florais de Allium cepa L. Afim de induzir embriões ginogenicos. Os experimentos foram desenvolvidos na UFPB/CCA no laboratório de biotecnologia vegetal. Utilizou-se botões não-fertilizados da variedade IPA-111 e BRS Alta Franciscana que foram inoculados em meio de cultura BDS, MS e B5, sendo inoculados 20 botões florais não-fertilizados em placa de Petri por 120 dias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 32, os tratamentos consistiram na combinação de doses 0, 1.0 e 2.0 mg.L-1 de 2,4-D e 0, 1.0 e 2.0 mg.L-1 de BAP, com 7 repetições cada. As variáveis analisadas foram quanto a Indução de bulbo formados, número de embriões formados ,número de calos formados , diâmetro do calo, número de folhas,comprimento da folha principal ,comprimento da raiz principal , número de calo formado por variedade , número de embriões formados por variedade , número de plântulas albinas formada por variedade , porcentagem de calo por variedade, porcentagem de embriões por variedade,porcentagem de plantas albinas por variedade , porcentagem de calo formado por tratamento e porcentagem de embriões formados por tratamento.O segundo experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 22, os tratamentos consistiram em duas variedades de cebola IPA 11 e BRS alta franciscana, cultivadas em dois protocolos: (A) descrito por Michalik. Onde botões florais foram inoculados em meio BDS suplementado com 2,0 mg.L-1 de 2,4 D e 2,0 mg.L-1 de BAP e 100 gL-1 de sacarose onde ficaram por 15 dias. Após esse período fez -se o subcultivo em meio de regeneração (BDS) suplementado com 1,0 mg.L-1 de ANA e 2,0 mg.L-1de KIN e 100gL-1 de sacarose. Após 30 dias o embrião foi subcultivado em meio MS sem reguladores de crescimento e suplementado com 30 g.L-1 de sacarose até o desenvolvimento da plântula. Protocolo (B) descrito por Adhiyamaan, botões florais foram inoculados em meio BDS suplementado com 100g de sacarose e 2mM de putrescina filtroesterelizado, onde ficaram por 15 dias, em seguida, foram subcultivado em meio de regeneração (BDS) suplementado com 0,01mM de spermidina, por um período de 30 dias, onde os embriões foram transferidos para meio MS, sumplementado com 40g de sacarose e livre de reguladores de crescimento até o desenvolvimento da plântula. As variaveis analisadas foram: número de calo, número de embrião formado, botões vitrificados, botões viáveis, placas contaminadas, porcentagem de calo formado,número de plantas. Para o terceiro experimento tambem inoculou-se 20 botões florais, que foram colocados em placas de petri contendo os meio de indução B5, BDS e MS, suplementados com 2,0 mg.L-1 de 2,4 D e 2,0 mg.L-1 de BAP, todos os meios tiveram o pH ajustado para 5,8 antes da adição de 7 g.L-1 de ágar, em seguida, autoclavado por 15 minutos a 121°C. As placas inoculadas foram levada para a sala de crescimento com iluminação de (16/8h) a 25°C por um período de 120 dias até a produção do embrião e calos e também foram realizadas caracterizações, onde avaliou-se formação de brotos, número de embriões, número de calos, calos friáveis, calos oxidados botões viáveis e botões vitrificados. Os dados foram submetidos a análise de variância e quando houve diferenças significativas, as médias foram comparadas pelo teste Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que os tratamentos mais responsivos tem em sua composição 2,0 mg.L-1 de 2,4-D + 2,0 mg.L-1 de BAP. O meio de cultura BDS quando suplementado com poliaminas promoveu maior eficiência na indução de embrioes ginogenicos para as variedade IPA 11, assim como tambem evidenciou maior numero de calos, menor oxidação dos explantes. Quanto aos tres meios testados para a indução o meio BDS proporcionou um maior percentual de embriões e menor taxa de formação e oxidação dos calos enquanto os meio MS e B5 apresentaram maior taxa de calos oxidados e menor número de embriões. Portanto pode-se concluir que O meio BDS suplementado doses de 2mgL-1 de 2,4 D e 2,0mgL-1 e BAP induzem de forma sastifatoria a indução de embriões para as duas variedades, e ao utilizar Putrescina e Spermidina essas frequências aumtam para a variedade BRS alta franciscana. Quanto ao meio de cultura o Meio que melhor desempenha o desenvolvimento na indução é o meio BDS
  • JOSE ELDO COSTA
  • DESEMPENHO AGROINDUSTRIAL E QUALIDADE DO CORTE MECANIZADO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÉPOCAS CONTRASTANTES E COM DIFERENTES VELOCIDADES DE COLHEITA
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 27/06/2022
  • Hora: 13:30
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  • Avanços tecnológicos nos processos agrícolas de produção da cana-de-açúcar podem efetivamente consolidar as práticas sustentáveis do setor sucroenergético. Na colheita mecanizada, ações têm sido realizadas visando aumento de produtividade e sustentabilidade. Recentemente, uma alternativa aos produtores é a colhedora de duas linhas simultâneas que apresenta desempenho operacional superior à colhedora de uma linha. Entre outros aspectos, no entanto, a variabilidade climática regional pode influenciar na escolha do manejo a ser adotado. Assim, neste trabalho objetivou-se avaliar os parâmetros de crescimento, rendimento da cana-de-açúcar e a qualidade do corte mecanizado nos períodos seco e chuvoso da safra na Paraíba e os efeitos de cinco velocidades de colheita da colhedora de duas linhas (2, 3, 4, 5 e 6 km h-1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram selecionadas duas áreas comerciais da variedade RB92579 no espaçamento duplo alternado 1,5 m × 0,8 m, em Santa Rita, Paraíba, Brasil. Mudanças no crescimento da cana-de-açúcar foram notadas em função da época de corte. As menores velocidades da colhedora aumentaram o perfilhamento da planta em ambas as estações. Entretanto, a população final de plantas não foi afetada pelas mudanças da velocidade. As velocidades de colheita da colhedora não afetam o rendimento e qualidade industrial da cana-de-açúcar, independente da época de colheita. A qualidade do corte mecanizado é influenciada pelas velocidades da colhedora. A variabilidade nas perdas totais foi maior no período chuvoso.
  • MICAELA BENIGNA PEREIRA
  • DESEMPENHO DA CULTURA DA BATATA DOCE (Ipomoea batatas L.) SOB CULTIVO COM COBERTURA MORTA VEGETAL E ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
  • Data: 31/05/2022
  • Hora: 08:00
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  • Para garantir sistemas de produção férteis e sustentáveis a longo prazo, frente as mudanças edafoclimáticas e ao uso intensivo e até de forma inadequado dos recursos naturais, tem se buscado o emprego de tecnologias de base ecológica, capaz de atenuar as pressões sobre os sistemas de produção e propiciar melhor desempenho das culturas agrícolas. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o desempenho da cultura da batata-doce (Ipomoea batatas L.) sob cultivo com cobertura morta vegetal e adubação orgânica no Semiárido brasileiro. A pesquisa foi realizada na Fazenda Riachão, município de Aparecida, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram obtidos através da matriz Composto Central de Box, sendo compostos por doses de esterco bovino (EB) (0,0; 8,72; 30; 51,28 e 60 t ha-1) e cobertura morta vegetal (CM) (0,0; 287,73; 989,50; 1691,27 e 1979,0 g m-2), e dois tratamentos adicionais (I- testemunha; II- adubação com NPK 40-70-90 kg ha-1). Avaliaram-se as trocas gasosas; fluorescência da clorofila a; índices foliares de clorofila; número de folhas, comprimento e diâmetro da haste principal; área foliar; massa verde e seca da parte aérea; teores foliares de nitrogênio, fósforo e potássio; número total de raízes planta-1; comprimento e diâmetro de raízes; produção e produtividade comercial, produtividade total; massa média de raízes; sólidos solúveis, amido, proteína e energia bruta; pH; e teores de P, K, Fe e Mg em raízes. O uso associado de cobertura morta vegetal e adubação com esterco bovino proporciona maiores valores de índices de clorofila a, b e total e de comprimento e diâmetro da haste principal, fitomassa verde e seca da parte aérea e teores foliares de nitrogênio, maior produção e produtividade comercial, produtividade total e maiores teores de potássio e sólidos solúveis nas raízes. O maior número de folhas por planta, comprimento de raízes e energia bruta foi obtido sob adubação com esterco bovino e a maior área foliar, diâmetro de raiz, teores de ferro e amido de raízes foi sob a utilização de cobertura morta com palha de carnaubeira e capim panasco; A aplicação integrada de esterco bovino e cobertura morta vegetal foi mais eficiente que a adubação mineral com NPK para a cultura da batata-doce nas condições em que a pesquisa foi realizada.
  • MARIA DE FÁTIMA DE QUEIROZ LOPES
  • Alterações fisiológicas nos componentes de rendimento e qualidade nutricional do gergelim associadas a aplicação de dessecante
  • Data: 30/05/2022
  • Hora: 14:00
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  • O gergelim (Sesamum indicum) é considerado uma das espécies oleaginosas mais importantes do mundo. Apesar da importância, a desuniformidade na maturação da cultura ocasiona dificuldade para sua expansão e perdas na colheita, nesse sentido, os herbicidas surgem como alternativa para dessecação e otimização no processo de colheita. Com isso, o objetivo da pesquisa foi avaliar o potencial de dessecantes a partir da identificação do tipo e época de aplicação do produto na cultura, bem como, o período de colheita em diferentes partes da planta, a fim de avaliar seus efeitos na fisiologia da planta e de suas sementes, componentes de produção e qualidade nutricional de sementes oriundas de duas fases de maturação. Para isso, a cultivar ‘BRS Anahi’ foi cultivada em condições de sequeiro por dois anos, aplicando-se como dessecantes em pré-colheita glifosato e diuron + paraquat, em dois períodos reprodutivos (R5 e R7), com três formas de aplicação (pulverização convencional, jato dirigido, testemunha) utilizando-se o delineamento em blocos casualizados. Foram avaliadas as trocas gasosas, eficiência fotoquímica, clorofila a, b e total, fitotoxicidade, componentes de produção, qualidade fisiológica de sementes, composição centesimal e conteúdo de minerais. Os dados foram submetidos a análise multivariada de agrupamento, componentes principais e correlação. Dentre os produtos utilizados, o glifosato causou menor interferência sobre a fisiologia da planta, e proporcionou uma maior produção da cultura e não foram observadas expressivas alterações na composição centesimal e mineral em relação ao controle, promovendo melhorias na uniformidade de dessecação da planta; por outro lado, ambos os produtos prejudicam a qualidade fisiológica das sementes, sendo o glifosato responsável por promover maior fitotoxicidade ao sistema radicular de plântulas de gergelim. O jato dirigido na base da planta promove menor fitotoxicidade e é mais eficiente na produção por evitar a abertura das cápsulas e liberação das sementes, e principalmente, por facilitar a colheita mecanizada da cultura e garantir bom potencial fisiológico das sementes, em contrapartida, a aplicação convencional reduz a produtividade e a velocidade de germinação e emergência das plântulas. A aplicação em R7 mostra-se mais eficiente e não interfere na produção, qualidade fisiológica e composição nutricional da semente. A colheita tardia se sobressai e a aplicação feita na parte inferior da planta apresenta resultados mais favoráveis em relação a qualidade fisiológica e composição centesimal das sementes, enquanto na parte superior, verifica-se maior conteúdo de minerais. Dessa forma, com relação a colheita tardia (90-105 dias) para a produção destinada ao consumo, a aplicação do glifosato na fase R7, com o jato dirigido, não altera a composição centesimal e mineral de sementes de gergelim. No entanto, ambos os dessecantes promovem maior fitotoxicidade na produção de sementes. Com isso, para produção destinada ao consumo a dessecação com glifosato na fase R7, aplicado com o jato dirigido e colheita tardia não altera a composição centesimal e mineral de sementes de gergelim. No entanto, na produção de sementes, ambos os dessecantes não são recomendados por promover fitotoxicidade.
  • JACKSON TEIXEIRA LOBO
  • Bioestimulação da mangueira cv. Kent no semiárido
  • Data: 27/05/2022
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil destaca-se como oitavo maior produtor mundial de manga com aproximadamente 67% da produção nacional colhida na região Nordeste, especialmente na região do Vale do São Francisco, que contribui para que os estados da Bahia e de Pernambuco sejam os maiores produtores nacionais e responsáveis, em 2017, por quase 90% das exportações brasileiras de manga. As exportações brasileiras de manga destinam- se em sua maioria à União Européia, mercado exigente em frutos com pouca ou nenhuma fibra, sabor superior e coloração intensa. Dentre as diversas cultivares produzidas no Brasil, a cultivar Kent apresenta sabor agradável e quantidade de fibra reduzida, o que a torna uma opção para exportação. A região do Vale do São Francisco possui clima semiárido tropical caracterizado por elevadas temperaturas e baixos índices pluviométricos, o que demanda práticas culturais específicas, especialmente visando à redução do estresse vegetal causado tanto pelas elevadas temperaturas, quanto pela redução de lâmina de irrigação que é necessária antes do período de indução floral, visando à uniformidade da floração. Ao se associar o sistema produtivo da mangueira adotado no Vale do São Francisco com as condições edafoclimáticas regionais peculiares, verifica-se, especialmente para a variedade ‘Kent’ que problemas de estresse abiótico causado pelas elevadas temperaturas tem comumente ocorrido e interferido negativamente no sistema produtivo da mangueira. As plantas ativam diferentes mecanismos de proteção em resposta a condições abióticas adversas, dentre os quais o acúmulo de solutos orgânicos de baixo peso molecular (prolina, proteína, carboidratos) nos tecidos, que vem sendo estudado especialmente em relação a estresse hídrico, térmico, salino ou estresses causados por patógenos, anaerobiose, deficiência de nutrientes, poluição atmosférica e radiação UV, e até mesmo a todos esses estresses de forma combinada “estresses múltiplos”. Alguns estudos vêm sendo desenvolvidos com o objetivo de mitigar os efeitos deletérios de efeitos abióticos especialmente com fornecimento exógeno de extratos vegetais (Ascophyllum nodosum) e prolina com resultados satisfatórios, embora para a cultura da mangueira em condições semiáridas ainda constitui uma lacuna na literatura científica. Mediante o exposto e pela importância social e econômica da fruticultura para o Vale do São Francisco, o presente projeto vem a contribuir com a sustentabilidade da atividade frutícola nacional, através da avaliação de prolina associada a Ascophyllum nodosum (L.) como mitigadores do estresse vegetal visando a redução da queda prematura de frutos na variedade ‘Kent’. O experimento será instalado em esquema fatorial 4 x 2 x 2, correspondentes à: i) concentrações de prolina: testemunha (sem prolina), 0,287; 0,575; e 1,150%; ii) Ascophyllum nodosum (L.) (com e sem) e iii) forma de aplicação (foliar ou via fertirrigação). Os tratamentos serão distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições e cinco plantas de mangueira ‘Kent’ por parcela. Os resultados variaram em função das safras e fases avaliadas. Na fase de maturação de ramos, os fatores não interferiram nas trocas gasosas; e na fase de florada plena os fatores não interferiram nos teores de pigmentos fotossintéticos. Durante o pré-florescimento as máximas taxas de fotossíntese líquida e transpiração foram obtidas com a dose média de 0,61% de L-prolina. Nas condições do presente estudo, a associação entre A. nodosum e L-Prolina não favoreceu as trocas gasosas e pigmentos fotossintéticos da mangueira ‘Kent’. Mais estudos são necessários para compreender o efeito do fornecimento exógeno de prolina no manejo floral da mangueira ‘Kent’.
  • ALEX SANDRO BEZERRA DE SOUSA
  • SOLVENTE NATURAL EUTETICO PROFUNDO DE ÁCIDO ASCÓRBICO E ÁCIDO OXÁLICO COMO PLASTIFICANTES PARA FILMES E RECOBRIMENTOS DE AMIDO DE MANDIOCA E SUA APLICAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DE MAMÃO ‘GOLDEN’
  • Data: 29/04/2022
  • Hora: 08:00
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  • O mamão é um fruto muito perecível que demanda o emprego de recobrimentos visando prolongar a vida util pós-colheita durante o transito. O uso de coberturas biodegradáveis utilizando glicerol, um derivado de petróleo, como agente plastificante tèm sido amplamente testado em mamão. Entretanto, as crescentes demandas por alimentos seguros exigem explorar abordagens inovadoras, empregando componentes naturais em substituição ao glicerol. Neste sentido, os solventes naturais euteticos profundos (NADES) podem atuar como plastificantes em substituição ao glicerol, mas o seu efeito na qualidade dos frutos ainda não foi estudado. O objetivo foi avaliar as mudanças nos compostos bioativos e no metabolismo antioxidante de mamão ‘Sunrise Solo’ recoberto com fécula de mandioca e NADES de cloreto de colina e ácido oxálico. Mamões verdes maduros foram colhidos, sanificados e recobertos com fécula de mandioca e NADES (SNADES), fécula de mandioca e glicerol (SGly) e sem recobrimentos (controle) e armazenados por 10 dias à 24 ± 3 °C. O delineamento foi o inteiramente casualisado, em esquema 3x5, sendo 3 recobrimentos e 5 períodos de análises, em 4repetições. Os teores de péroxido de hidrogênio (H2O), atividade das enzimas SOD, CAT e APX, conteúdos de carotenóides, flavonoides amarelos, fenólicos extraiveis totais (TEP) e atividade antioxidante foram avaliados. Frutos com SNADES apresentaram menores teores de H2O2, maiores de TEP e maiores atividade antioxidante (DPPH• e ABTS•+) ao fim do armazenamento. A aplicação de SNADES ativou os mecanismos de defesa dos mamões aumentando a atividade das enzimas antioxidantes que degradam o H2O2. O emprego de SNADES se caracteriza numa inovação que proporciona o aumento do potencial funcional do mamão ‘Sunrise solo’ durante o armazenamento à 24 ± 3 °C.
  • HILDERLANDE FLORENCIO DA SILVA
  • INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM ALGODOEIRO NO CONTROLE DE DOENÇAS
  • Data: 29/04/2022
  • Hora: 08:00
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  • A cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) tem sido utilizada há milhares de anos e apresenta grande relevância na economia, tanto no Brasil como no mundo. Porém um dos fatores para a baixa produtividade da cultura está relacionada com o surgimento de doenças, responsáveis por grandes perdas na produção. Essas doenças, na maioria, são transmitidas por sementes, podendo ser disseminadas a longas distâncias. Para o manejo de doenças no algodoeiro é utilizado o controle químico, sendo necessário métodos alternativos que causem menor impacto no meio ambiente, destacando-se assim os indutores de resistência. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a eficiência de elicitores de resistência bióticos e abióticos como componente no manejo de doenças na cultura do algodoeiro. Para o experimento de patologia de sementes foram utilizadas sementes de cinco cultivares de algodoeiro produzidas no município de Remígio, PB (BRS Rubi e BRS Aroeira), Itaporanga, PB (BRS Aroeira), Ingá, PB (BRS Verde) e a cultivar BRS 368 RF obtidas pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Os tratamentos utilizados foram: AgroMos, Agrosilício, Top Folha, Amino Plus, Fosfito de Potássio, Lique Plex Bonder, Lique Plex CaMg+B, Lique Plex Fast, fungicida Captan (Dicarboximida - 240 g 100 kg-1 de sementes) e a testemunha. As sementes foram submetidas aos testes de sanidade, germinação e emergência com 200 sementes para cada tratamento, sendo no teste de sanidade distribuídas em vinte repetições de dez sementes e nos testes de germinação e emergência foram quatro repetições de 50 sementes por tratamento. O experimento de campo foi conduzido na área experimental da Chã do jardim, pertencente a UFPB, com sementes de algodão BRS Aroeira obtida por pequenos produtores na cidade de Remígio. Foram avaliadas a altura, largura e diâmetro de caule das plantas de algodão ao longo do experimento, aos 90 dias realizou-se as avaliações de trocas gasosas e de clorofila a, b e total, bem como foram retiradas folhas para a quantificação de enzimas chaves no processo de indução de resistência. O experimento in vitro foi realizado no Laboratório de Fitopatologia, no Campus II, da UFPB, onde foram avaliados o crescimento micelial do Fov e sua esporulação. Para o experimento in vivo foi realizado em casa de vegetação pertencente ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, sendo desenvolvido para avaliar a interação entre o patógeno e a muda de algodoeiro através do tratamento das sementes com os elicitores de resistência e após 24 horas infestadas com o patógeno, as cultivares utilizadas foram BRS Rubi e BRS Aroeira do município de Remígio, PB, BRS Verde do município de Ingá e a cultivar BRS 368 RF obtidas pela EMBRAPA, as variáveis analisadas foram altura de planta, diâmetro de caule, clorofila a, b e total, fluorescência da clorofila e taxa de infecção.
  • JOÃO VITOR ANDRADE MAGALHÃES
  • CARACTERÍSTICAS MORFOFISIOLÓGICAS INDICADORAS DE SOBREVIVÊNCIA DE MUDAS NATIVAS NO SEMIÁRIDO
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 29/04/2022
  • Hora: 08:00
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  • A restauração em terras semiáridas enfrenta o desafio de restabelecer comunidades de vegetação expostas a eventos de chuvas limitadas, altas temperaturas, limitações edáficas, que podem exceder os limites para o desenvolvimento de mudas. Em experimento em campo, avaliamos o crescimento e sobrevivência de 11 espécies de plantas nativas da Caatinga. As respostas das plantas foram testadas por meio de traços funcionais (área foliar, densidade foliar, condução estomática, eficiência no uso da água, entre outros) durante um ano. Nossos resultados mostraram que os traços foliares relacionados aos custos de construção das folhas e o estresse causado pela alta incidência de luz foram variáveis que determinaram o crescimento das plantas. A sobrevivência das plantas foi fortemente associada ao comprimento do pecíolo relacionado com maiores valores da eficiência no uso da água e taxa fotossintética máxima, indicando que espécies são adequadas ao local e tolerantes à seca. No geral, este estudo destaca as características importantes para melhorar a sobrevivência das plântulas para garantir a restauração bem-sucedida em regiões semiáridas.
  • BÁRBARA GENILZE FIGUEIREDO LIMA SANTOS
  • Fisiologia da maturação, qualidade, compostos bioativos e capacidade antioxidante de frutos de acessos de umbuzeiros gigantes
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 27/04/2022
  • Hora: 14:00
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  • O umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda Câmara) é uma frutífera nativa do Bioma Caatinga e disseminada no Semiárido brasileiro, sendo o seu fruto, o umbu, explorado extrativamente pela população. Materiais desta espécie têm sido propagados vegetativamente visando a seleção de acessos com potenciais produtivos diferenciados para sua exploração agronômica. Entre esses materiais, os denominados umbuzeiros gigantes se destacam como promissores para os mercados de frutas frescas, com potencial de impulsionar atividades sustentadas, beneficiando as famílias que exploram a espécie. Entretanto, até o momento não existem estudos que caracterizem a fisiologia da maturação, qualidade e compostos bioativos como fatores discriminantes na agregação de valor a frutos de umbuzeiros gigantes de pomares comerciais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fisiologia da maturação, qualidade, compostos bioativos e capacidade antioxidante de frutos de acessos de umbuzeiros gigantes, denominados América Dourada, Lontra e Macaúbas, colhidos de pomares comerciais do sudoeste do estado da Bahia. No laboratório os frutos foram selecionados nos estádios de maturação verde maduro (VM) e maduro (M). O delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x2, com três acessos de umbuzeiros e dois estádios de maturação, em 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias significantes foram comparadas pelo teste Tukey (p ≤ 0.05). Foram avaliados produção de etileno e CO2, massa fresca, frações de casca, polpa e semente, diâmetro longitudinal e latitudinal e relação entre diâmetros, cor (L, a*, b*, e índice de cor), firmeza, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH, análise sensorial descritiva qualitativa e quantitativa com escala hedônica estruturada nos frutos antes degustação e após degustação. Avaliou-se também na casca e na polpa os conteúdos de clorofilas, carotenoides, ácido ascórbico, flavonoides amarelos, antocianinas, polifenóis totais e atividade antioxidante pelos métodos de ABTS e DPPH. Os umbus gigantes apresentam comportamento típico de frutos climatéricos, com pico de etileno após 3 dias no fruto colhido VM antecipando o de CO2. A massa do Lontra VM e M foi superior a 100 g, e superior à do Macaúbas (77,39 g) e A. Dourada (61,67 g). Frutos do A. Dourada e Lontra apresentaram mais alta aceitação quanto a aparência e sabor e despertaram a intenção de compra pelos painelistas. Frutos do acesso A. Dourada são mais ricos em carotenoides e PET e possuem maior atividade antioxidante em relação aos do Lontra e Macaúbas. O Macaúbas maduro apresenta polpa com elevada acidez, alto rendimento, coloração amarela forte, sendo fortemente indicados para a agroindústria. Em conjunto, os frutos de acessos apresentam atributos de qualidade que os diferenciam e potencializa sua inserção no mercado de frutas fresca, bem como para a agroindústria.
  • MIRELLY MIGUEL PORCINO
  • INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA DO MELOEIRO À Fusarium sp. COM PRODUTOS A BASE DE SILÍCIO
  • Data: 19/04/2022
  • Hora: 08:00
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  • O meloeiro é uma das olerícolas mais cultivadas e apreciadas no mundo, adaptada as condições climáticas semiáridas. Um dos entraves à sua produção é a alta suscetibilidade aos patógenos. Uma das principais doenças que acometem o meloeiro é a murcha-de-Fusarium (Fusarium sp.), acarretando perda de rendimento, damping off, morte das plantas, podridão em frutos e inviabilidade de comercialização. O uso de elicitores de resistência a base de silício, associados a outras práticas de manejo, podem atenuar problemas relacionados ao ataque de patógenos, além de conferir melhorias na qualidade fisiológica e produtiva da cultura. Diante do exposto o objetivo geral dessa pesquisa foi determinar a influência de elicitores de resistência sobre plantas e frutos de meloeiro (Cucumis melo L.) e seu efeito sobre Fusarium sp.. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Fitopatologia (LAFIT) da Universidade Federal da Paraíba, Campus II Areia-PB. Os elicitores utilizados foram Silicato de Potássio, Silício puro, Agrosilício®, Rocksil®, Ácido Salicílico, Chelal® Si, além do fungicida Tiabendazol® e a testemunha (sem tratamento). Artigo I: Objetivou-se determinar os efeitos da aplicação foliar de elicitores a base de silício nos parâmetros produtivos, fisiológicos e na qualidade pós-colheita de melão amarelo em campo em dois ciclos produtivos. Analisaram-se as trocas gasosas nas plantas em campo, na pós-colheita (peso de frutos, espessura de casca e polpa, firmeza da polpa, acidez total titulável, potencial hidrogeniônico, teor de sólidos solúveis, SS/AT e vitamina C) e na atividade das enzimas peroxidases (PODs), polifenoloxidases (PPOs), fenilalanina amônia-liase (PAL). Os elicitores não influenciaram nas características físicas e químicas e na atividade enzimática dos frutos de meloeiro e não alteraram as características biométricas, a produtividade e qualidade química de frutos, nos dois ciclos de cultivo. Os elicitores promoveram o aumento da taxa fotossintética e transpiração das plantas, contudo, não alteraram a atividade das enzimas PODs, PPOs e PAL. Artigo II: Objetivou verificar o efeito de elicitores a base de silício in vitro sobre Fusarium sp. e em mudas de meloeiro amarelo. Foi avaliada a interação entre dois isolados de Fusarium sp. e os elicitores in vitro, analisando-se o índice de velocidade de crescimento micelial, percentual de inibição de crescimento, produção de esporos e percentual de inibição de esporulação. Os tratamentos mais eficientes na inibição de crescimento e infecção do patógeno em ambos os testes foram o Rocksil® e o Tiabendazol®. O Rocksil® e Silicato de Potássio reduziram o índice da doença em mudas de meloeiro. Para os parâmetros biométricos e respostas fisiológicas não se observaram diferenças entre os tratamentos. O Rocksil® é eficiente no controle in vitro de Fusarium sp.. Artigo III: Objetivou-se determinar a eficiência de elicitores a base de silício na qualidade pós-colheita e no controle de podridão causada por Fusarium sp. em frutos de meloeiro amarelo. Foram analisados o Peso de frutos; Espessura de casca e polpa; firmeza da polpa; Acidez total titulável; Potencial hidrogeniônico; Teor de sólidos solúveis; Relação Sólidos Solúveis e Acidez titulável; Vitamina C. No teste de patogenicidade em frutos foram confrontados dois isolados de Fusarium sp. medindo-se o diâmetro da lesão. Avaliou-se a atividade das enzimas PODs, PPOs e PAL. Os elicitores não reduziram a severidade da doença causada por Fusarium sp.. O Agrosilício® é eficiente na ativação da fenilalanina amônia-liase em frutos de meloeiro amarelo.
  • GABRIEL GUSTAVO FERARO
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum officinarum L) NO LITORAL PARAIBANO
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 18/03/2022
  • Hora: 14:00
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  • A cana-de-açúcar é uma das principais culturas produzidas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, destinando-se tanto para a produção de alimentos, quanto para a produção de bioenergia, devido à sua alta proporção de biomassa nas formas sólida e líquida. No estado da Paraíba, a cana-de-açúcar é a principal cultura agrícola produzida, representando uma importante fonte de recursos para a economia local. Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o comportamento agronômico de dezesseis genótipos de cana-de-açúcar, disponibilizados pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA). O experimento foi conduzido no município de Mataraca - PB, situado no litoral norte paraibano. Foram avaliados dezesseis genótipos de cana-de-açúcar em cana planta. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições e dezesseis tratamentos, totalizando 64 parcelas. Aos doze meses após o plantio, foram realizadas avaliações altura da cana, diâmetro do colmo e quantidade de perfilho, além da pesagem e da analise laboratorial do ATR que foi realizada em setembro de 2021. Os dados foram submetidos à ánalise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a uma probabilidade de erro de 5% onde, posteriormente, a matriz de dados foi submetida a uma Análise de Componentes Principais (ACP). Os genótipos que se destacaram foram: R05 e R13 em altura; 8 genótipos em diâmetro do colmo; a R13 em perfilhos; R3, R10, e R11 em ATR e R1, R11 e R13 em TCH.;
  • HERMANO OLIVEIRA ROLIM
  • CONVERSÃO DE USO DO ALGODOEIRO MOCÓ (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) PARA LAVOURA FORRAGEIRA CULTIVADO EM NEOSSOLO FLÚVICO
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 10/03/2022
  • Hora: 14:00
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  • É indiscutível a relevância do algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) para a economia do semiárido brasileiro até a década de 90, e que a pecuária se beneficiou do sistema de produção com a utilização da lavoura para a alimentação dos rebanhos na época seca. Entretanto, poucos são os resultados de pesquisa que apontem a cultura como uma alternativa alimentar para os rebanhos na seca, e atestem o seu valor nutricional. O objetivo deste trabalho é investigar a aptidão do algodoeiro mocó, como alimento na criação de ruminantes a partir das suas características de crescimento, produção e bromatológicas. Neste sentido, foi instalado um experimento, no município de Sousa – PB, no período de fevereiro de 2018 a junho de 2019. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo que para as variáveis de biometria seguiu-se o esquema fatorial 2 x 4 x 11, sendo dois espaçamento (2,0 x 1,0 m e 1,0 x 1,0 m), quadro doses de esterco bovino (0,0; 20,0; 40,0 e 60,0 t/ha), e 11 medições (32, 51, 87, 140, 178, 213, 268, 296, 367, 430 e 457 dias após a emergência - DAE); para as variáveis de produção e produtividade seguiu-se o esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo dois espaçamentos, quatro doses de esterco, e quatro colheitas (aos 90, 228, 390 e 457 DAE); para as variáveis bromatológicas o esquema fatorial adotado foi o 2 x 4 sendo dois espaçamentos e quatro doses de esterco. As variáveis analisadas de produção foram: a matéria seca (MS) a fitomassa seca das folhas (FSF) e dos ramos FSR), a relação folha/ramos (RFR), e a área foliar (AF); as biométricas: a altura de plantas (ALT) o diâmetro do caule (DC) o número de ramos (NR) e o número de folhas; as bromatológicas: os teores de fósforo (P) de potássio (K), de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), de extrato etéreo (EE), da matéria mineral (MM) e da matéria orgânica (MO), e estimados os teores, de carboidratos não fibrosos (CNF), e dos nutrientes digestíveis totais (NDT). Concluiu-se que o plantio adensado do algodoeiro mocó favorece a maior produção de FSF e FSR, com menor teor de MSF, MSR e DC; ao longo dos cortes sucessivos obteve-se maiores valores de FSF e FSR e melhor qualidade da forragem resultante do aumento da RFR e da AF e redução da MSF e MSR; a adubação com esterco bovino promove maior FSF e FSR e menor MSF e MSR, recomendando-se a dose de 60 t/ha; a adubação com esterco elevou os valores dos parâmetros biométricos até a dose de 40 t/ha; em condições de sequeiro, o algodoeiro mocó produz satisfatoriamente uma colheita no primeiro ano e duas colheitas no segundo ano, durante o período chuvoso. A adubação com esterco bovino promoveu melhor qualidade de forragem das folhas, com tendência de aumento dos teores de K, do EE e da PB até a dose 60 t/ha. Os espaçamentos pouco influenciaram a composição bromatológica das folhas e dos ramos observando-se pequenas diferenças entre eles apenas na ausência ou na maior dose de esterco aplicada. Para fins de produção de fitomassa do algodoeiro mocó e da nutrição animal, recomenda-se a adoção do espaçamento 1,0 x 1,0 m associado a doses de esterco bovino entre 20 e 40 t/ha.
  • KALINE LÍGIA DO NASCIMENTO
  • QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. COLETADAS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DA PARAÍBA
  • Data: 07/03/2022
  • Hora: 09:00
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  • Enterolobium contortisiliquum Vell. Morong., de ampla ocorrência no Brasil pode ser encontrado em formações de florestas do Cerrado, em áreas de Mata Atlântica e Caatinga, sendo utilizado no paisagismo e recuperação de áreas degradadas. A espécie se propaga por sementes, por isso é importante avaliar a qualidade física, fisiológica e sanitária, as quais irão influenciar a capacidade de originar plantas com alta produtividade. No presente trabalho o objetivo foi avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de E. contortisiliquum coletadas em trinta plantas matrizes em municípios do estado da Paraíba. Para determinação da qualidade física foram analisados o teor de água, peso de sementes, comprimento, largura e espessura. Na avaliação da qualidade fisiológica foram analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de emergência, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca da parte aérea e de raízes de plântulas. Nas características biométricas das sementes de E. contortisiliquum ocorre uma amplitude de variação, com as maiores médias de comprimento, largura e espessura nas sementes nas plantas matrizes 7 (Areia), 25 (Lagoa de Roça), 24 (Lagoa Seca) e 26. Com relação à qualidade fisiológica, se destacaram as plantas matrizes M12 e M22 (Areia), M26 (Lagoa de Roça), M27 (Campina Grande) e M29 (Serra Branca), com maior porcentagem de germinação e nível de vigor avaliado pela primeira contagem e índice de velocidade de germinação. As sementes de Enterolobium contortisiliquum provenientes das plantas matrizes M26 do município de Lagoa de Roça, M27 do município de Campina Grande, M28 e M29 do município de Serra Branca são de alta qualidade fisiológica.
  • LUCY GLEIDE DA SILVA
  • Germinação de sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke e Parkia platycephala benth submetidas à passagem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos
  • Data: 04/03/2022
  • Hora: 14:00
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  • A endozoocoria é um tipo de dispersão de sementes onde após o consumo das mesmas, os animais as armazenam no sistema digestório e expelem através de suas fezes. Alguns pequenos ruminantes possuem a capacidade de dispersar sementes, e de promover a superação da dormência física que estas possuem. Devido aos altos índices de desmatamento na Caantiga, com perdas na diversidade dos vetores de dispersão, o uso dos animais, como caprinos e ovinos poderia ser uma alternativa para auxiliar no reflorestamento. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a recuperação das sementes após a passagem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos e determinar como este processo afeta a germinação de sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke. e Parkia platycephala Benth. No experimento foram fornecidas as sementes aos 12 caprinos e ovinos mantidos no setor de caprinocultura do CCA-UFPB. As sementes foram recuperadas das cíbalas dos animais com auxilio de peneira à cada 24 horas para a realização dos testes de germinação e análises anatômicas. Os dados foram submetidos à Análise de Componentes Principais. Para os ovinos, o período máximo de recuperação foi de 48 horas após a ingestão, e os caprinos tiveram dois períodos com melhores índices de recuperação de sementes (48 horas e 72 horas) na espécie de P. stipulacea (Benth.) Ducke. A passagem pelo sistema digestório dos caprinos aumentou o percentual de germinação, sendo assim os períodos de 96 e 216 horas contribuíram para superação de dormência das sementes. Quanto a passagem das sementes de P. platycephala Benth pelo sistema digestório de caprinos e ovinos, o acumulado de sementes recuperadas foi maior em caprinos do que em ovinos. Para ambas as espécies, caprinos e ovinos, o pico de recuperação das sementes aconteceu no período de 48 horas. A passagem das sementes de P. platycephala Benth pelo sistema digestório dos caprinos no tempo de 96 horas proporciona a superação da dormência das sementes e o desenvolvimento de plântulas vigorosas.
  • LUCILO JOSE MORAES DE ALMEIDA
  • PRODUTIVIDADE E VIABILIDADE ECONÔMICA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM RESPOSTA À DENSIDADE DE PLANTIO
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 04/03/2022
  • Hora: 09:00
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  • O plantio com maiores densidades na cana-de-açúcar é uma das práticas utilizadas para superar a baixa produtividade. Contudo, esse material de plantio equivale a 25% do custo total de produção, sendo uma das principais despesas para o cultivo. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva avaliar a produtividade e viabilidade econômica de cana-de-açúcar em função das densidades de plantio. O experimento foi realizado na Usina Monte Alegre no município de Mamanguape, Paraíba, Brasil, durante março de 2021 a janeiro de 2022 com a variedade RB92579. Sendo estudadas sete densidades de plantio: T1: 7 gemas m-1, T2: 10 gemas m-1, T3: 12 gemas m-1, T4: 11 gemas m-1, T5: 15 gemas m-1, T6: 17 gemas m-1, T7: 24 gemas m-1, em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o crescimento, produtividade e viabilidade econômica. A maior produtividade de cana e açúcar, 77,69 ton ha-1 e 10,390 ton ha-1, respectivamente, foi com densidades de plantio de 17 e 24 gemas-1. Enquanto a produtividade mínima de cana (61,313 ton ha-1) e açúcar (7,924 ton ha-1) foi registrada nas densidades de semeadura de 7 e 11 gemas-1. Contudo, as densidades de cultivo com 7 e 10 gemas m-1 foram as que proporcionam maior lucratividade em torno de 50%, seguida das densidades 12, 15 e 17 gemas m-1 com média de 45% de lucro e 11 e 24 gemas m-1 com menor proporção de lucro em média 38%. O cultivo com 17 gemas m-1 de cana proporciona em cana-planta, variedade RB92579 maior produtividade com índice de lucro de 45%, sendo o mais indicado.
  • KARLA MARIANA SILVA
  • Citogenética de espécies do gênero Peperomia Ruiz e Pav. (Piperaceae).
  • Data: 28/02/2022
  • Hora: 14:00
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  • Peperomia é um dos maiores gêneros da família Piperaceae, compreende 1.500 espécies, com distribuição limitada às zonas tropicais e pantropicais. No Brasil, o gênero é representado por 160 espécies, com ocorrência de três espécies na Paraíba. Peperomia é considerada a mais complexa das Angiospermas basais, sendo a única a possuir hábito epífito do clado. Há uma ampla variação de números cromossômicos conhecidos e dos níveis de ploidia. O número básico para o gênero é x = 11, com número básico secundário x = 12. Este trabalho teve como objetivo determinar o número cromossômico, nível de ploidia e a composição da heterocromatina constitutiva em espécies de Peperomia. Pontas de raízes foram coletadas em 8Hq por 24h e fixadas em Carnoy. As lâminas foram preparadas pelo método de esmagamento em ácido acético 60% e coradas com os fluorocromos CMA/DAPI. Foram analisadas citogeneticamente sete espécies de Peperomia. O número cromossômico das espécies analisadas variou de 2n = 22 a 2n = 60. Dados inéditos de número cromossômico foi observado em P. serpens com 2n = 22. A dupla coloração com os fluorocromos CMA/DAPI revelou dois tipos de bandas heterocromáticas nas espécies de Peperomia analisadas: bandas CMA+/DAPI-, CMA+/DAPI0. Nas espécies P. blanda e P. glabella não foi possível identificar bandas heterocromáticas visíveis. Provavelmente as alterações nos números e estruturas cromossômicas servem principalmente para cruzar barreiras e assim permitir caminhos evolutivos divergentes. Sendo assim, sugere-se que a poliploidia é o principal mecanismo de evolução cariotípica em Peperomia.
  • LUCY GLEIDE DA SILVA
  • Germinação de sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke e Parkia platycephala benth submetidas à passagem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos
  • Data: 28/02/2022
  • Hora: 14:00
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  • A endozoocoria é um tipo de dispersão de sementes onde após o consumo das mesmas, os animais as armazenam no sistema digestório e expelem através de suas fezes. Alguns pequenos ruminantes possuem a capacidade de dispersar sementes, e de promover a superação da dormência física que estas possuem. Devido aos altos índices de desmatamento na Caantiga, com perdas na diversidade dos vetores de dispersão, o uso dos animais, como caprinos e ovinos poderia ser uma alternativa para auxiliar no reflorestamento. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a recuperação das sementes após a passagem pelo sistema digestório de caprinos e ovinos e determinar como este processo afeta a germinação de sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke. e Parkia platycephala Benth. No experimento foram fornecidas as sementes aos 12 caprinos e ovinos mantidos no setor de caprinocultura do CCA-UFPB. As sementes foram recuperadas das cíbalas dos animais com auxilio de peneira à cada 24 horas para a realização dos testes de germinação e análises anatômicas. Os dados foram submetidos à Análise de Componentes Principais. Para os ovinos, o período máximo de recuperação foi de 48 horas após a ingestão, e os caprinos tiveram dois períodos com melhores índices de recuperação de sementes (48 horas e 72 horas) na espécie de P. stipulacea (Benth.) Ducke. A passagem pelo sistema digestório dos caprinos aumentou o percentual de germinação, sendo assim os períodos de 96 e 216 horas contribuíram para superação de dormência das sementes. Quanto a passagem das sementes de P. platycephala Benth pelo sistema digestório de caprinos e ovinos, o acumulado de sementes recuperadas foi maior em caprinos do que em ovinos. Para ambas as espécies, caprinos e ovinos, o pico de recuperação das sementes aconteceu no período de 48 horas. A passagem das sementes de P. platycephala Benth pelo sistema digestório dos caprinos no tempo de 96 horas proporciona a superação da dormência das sementes e o desenvolvimento de plântulas vigorosas.
  • RUBENS RANGEL ROLIM
  • POTENCIAL GENÉTICO, ADAPTABILIDADE E SELEÇÃO SIMULT NEA DE VARIEDADES TRADICIONAIS DE FEIJÃO DE CORDA PARA SUSTENTABILIDADE PRODUTIVA NO SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2022
  • Hora: 14:00
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  • O feijão de corda é considerado uma das principais fontes de proteína na alimentação humana, podendo ser utilizada também na alimentação animal e como adubo verde. Devido sua versatilidade produtiva e alta variabilidade genética, possui alta capacidade adaptativa com baixa exigência de água e nutrientes para seu cultivo, sendo uma excelente espécie para pesquisas em regiões áridas e semiáridas. Nosso objetivo foi avaliar a interação genótipo ambiente e a diversidade genética em variedades tradicionais de feijão de corda, para seleção de genitores que apresentem boa adaptabilidade, com alto desempenho genético e agronômico. Além de determinar quais características podem ser usadas como critério para seleção de plantas com maior produção de grãos e de biomassa. O experimento foi conduzido em dois municípios da região do Cariri Paraibano, o primeiro está inserido em um dos núcleos de desertificação do Semiárido Brasileiro e o segundo em uma reserva com iniciativas de conservação. Os dados das quinze características analisadas dos 12 genótipos utilizados, foram submetidas a estimadores de parâmetros genéticos, à análise de variância multivariada com agrupamentos baseados na distância generalizada de Mahalanobis. Também foram estimadas correlações simples, correlações canônicas, e análise de trilha, para estudar a associação entre os caracteres e seus efeitos diretos e indiretos na determinação de características que possam ser utilizadas para seleção de genótipos com maior produção de grãos e de biomassa. Nossos resultados demonstram que para todas as características avaliadas, a interação foi simples, o que significa que um mesmo genótipo pode ser recomendado para os diferentes ambientes estudados. Embora os padrões de desempenho entre as variedades tenham sido semelhantes nos diferentes ambientes, os melhores valores foram obtidos na fazenda com melhor histórico de conservação ambiental e com maior precipitação. Constatou-se variabilidade genética entre os genótipos analisados, bem como superioridade das variedades tradicionais em relação as testemunhas para características de precocidade e produtividade. As variáveis número de grãos por vargem, dias para maturação e peso de 100 grãos foram as que mais contribuíram para divergência, podem ser indicadas para compor índices de seleção e/ou seleção simultânea, pois estes podem auxiliar direta e indiretamente no ganho de produtividade em feijão de corda. Foi possível também identificar caracteres que maximizam a resposta correlacionada como dias para floração, comprimento da vagem, número de vagens por planta. O uso destas características para a composição de índices de seleção e/ou seleção simultânea e caracteres pode auxiliar na obtenção de genótipos com maior produção de biomassa. Para obtenção de novas cultivares com dupla aptidão sugere-se explorar a hibridação para tentar quebrar as correlações desfavoráveis observadas. Indica-se a combinação das variedades Cariri, Roxinho, Rabo de Tatu, Corujinha e Macaíba para serem utilizadas como genitores em programas de melhoramento de feijão de corda. Pode-se afirmar que, é possível aumentar o rendimento e investir em pesquisas com feijão de corda utilizando variedades crioulas, em condições semiáridas e em locais com diferentes condições edafoclimáticas. Desde que, a produtividade esteja relacionada a sustentabilidade do ecossistema.
  • JOSE ACHILLES DE LIMA NEVES
  • Citogenética de Santalales: Heterocromatina e Quantificação de DNA
  • Data: 28/02/2022
  • Hora: 08:30
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  • Santalales é a maior ordem entre as 12 ordens de angiospermas com espécies parasitas, distribuída em regiões tropicais e temperadas, ausente apenas na Antártida. Ximeniaceae, Loranthaceae, Santalaceae e Viscaceae são quatro das 20 famílias da ordem Santalales, constituídas por plantas hemiparasitas de raízes ou ramos com haustórios primários e/ou secundários, caracterizadas por apresentar geralmente cromossomos grandes, números cromossômicos estáveis e grandes genomas. Neste trabalho objetivamos: (1) Relatar a variação cromossômica numérica em representantes de Santalales, particularmente, Loranthaceae e Viscacae, uma vez que os estudos citológicos, em sua maioria, são baseados principalmente em análises meióticas; (2) Compreender os mecanismos atuantes na evolução cariotípica desse grupo de plantas hemiparasitas. Para tanto, foi utilizado a coloração com DAPI, bem como, a dupla CMA/DAPI e quantificação do DNA nuclear através da citometria de fluxo. Todas as espécies analisadas apresentaram núcleos interfásicos reticulados, com 2n = 16, 18 e 28 para Loranthaceae, 2n = 16 e 28 para Viscaceae, 2n = 28 para Santalaceae e 2n = 24 para Ximeniaceae. Os maiores cromossomos foram observados para os gêneros Phoradendron e Psittacanthus, e os menores Ximenia, Dendrophthoe e Santalum. O bandeamento CMA/DAPI revelou a presença de bandas CMA+ terminais para Ximeniaceae, bandas CMA+ intersticiais, subterminais e terminais em Loranthaceae, enquanto que em representantes de Santalaceae e Viscaceae foram observadas bandas CMA+ intersticiais e pericentroméricas. O tamanho dos genomas teve uma variação de oito vezes em Loranthaceae, e de sete vezes em Viscaceae. Loranthaceae apresentou, em média, genomas menores (2C = 54,62 pg) em comparação a Viscaceae (2C = 74,64 pg). Os principais gêneros das famílias Santalaceae e Viscaceae se mostraram numericamente variáveis com números cromossômicos sugerindo eventos de disploidia e poliploidia como mecanismos importantes na evolução desses grupos de plantas. Entre as espécies analisadas da ordem Santalales não foi possível correlacionar número, tamanho cromossômico médio e conteúdo de DNA nuclear. Assim como na frequência de poliploidia em Viscaceae e Santalaceae, é necessária uma análise conjunta de número, tamanho cromossômico médio e conteúdo de DNA nuclear nas mesmas populações. A obtenção desses dados se torna particularmente difícil pelos problemas técnicos relacionados às análises cromossômicas em membros de plantas com hábito parasítico.
  • MANOELA GOMES DA CRUZ
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS EM CANA-SOCA NO BREJO PARAIBANO, ORIGINADOS A PARTIR DE MICROPROPAGAÇÃO
  • Data: 25/02/2022
  • Hora: 09:30
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  • A cana-de-açúcar é considerada uma grande alternativa para o setor de biocombustíveis, devido o potencial de produção de etanol e diversos produtos. Assim, o melhoramento genético torna-se uma ótima opção, permitindo desenvolver variedades que se adaptem melhor as adversidades ambientais. Deste modo, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de nove genótipos de cana-de-açúcar, originados a partir de micropropagação, no brejo paraibano, analisando-se as características produtivas e estruturais. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental Chã de Jardim, pertencente à Universidade Federal da Paraíba, no município de Areia. Sua condução e avaliação foram a partir de agosto de 2020, no qual iniciou a cana-soca de segundo ano. O delineamento foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições e nove tratamentos, totalizando 36 parcelas. Os tratamentos aplicados foram nove genótipos de cana-de-açúcar, originadas de micropropagação vegetativa, sendo eles: CTC 15, CTC 9004, CTC 9005, RB 015935, RB 965902, RB 975201, RB 975242, RB 935744 e RB 867515 como testemunha. Foram demarcadas 05 plantas nas linhas centrais de cada parcela, para avaliações a cada 60 dias, totalizado 06 avaliações. As avaliações foram para determinar Altura de plantas, Número de plantas por metro linear, Número de folhas abertas, Número de entrenós, Diâmetro de colmos, Comprimento de folhas, Largura de folhas, Brix e Produtividade t.ha-1. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo Teste Tukey ao nível de 1% e 5% de probabilidade. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão pelo software Sisvar. Verificou-se que os genótipos RB 867515 e RB 975201, destacaram-se com as maiores médias de Altura de plantas, com respectivos 139,97 cm e 135,17 cm de altura. Quanto ao Número de plantas por metro linear, a superioridade foi obtida com os genótipos RB 935744, RB 975242, CTC 9005, CTC 9004 e CTC 15, sendo estes, iguais estatisticamente, com médias de 11,18 plantas, 9,99 plantas, 10,15 plantas, 9,56 plantas e 9,79 plantas, respectivamente. Os genótipos de cana-de-açúcar não diferiram em relação ao Número de Plantas por metro linear quando atingiram 60 dias, 220 dias, 270 dias, 310 dias e 380 dias após colheita. Contudo, com 120 dias houve diferença, com destaque dos maiores números de plantas para os genótipos RB 935744 e RB 975242, com 26,66 plantas e 25,66 plantas por metro linear. Ademais, vale destacar que o genótipo RB 975242 não diferiu dos genótipos RB 015935 e CTC 15 que também tiveram alta quantidade de plantas, com 21,54 plantas e 21,78 plantas por metro linear no mesmo período de tempo. A produtividade e índice de maturação não diferiram entre os genótipos estudados. Os genótipos RB 867515, RB 935744, RB 975201 e CTC 9004 apresentam as melhores características estruturais de desenvolvimento. A produtividade (t.ha-1) média geral foi de 41.86 t.ha-1, no segundo ciclo de crescimento, apresentando-se próxima a produtividade média do estado da Paraíba.
  • MANOELA GOMES DA CRUZ
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS EM CANA-SOCA NO BREJO PARAIBANO, ORIGINADOS A PARTIR DE MICROPROPAGAÇÃO
  • Data: 25/02/2022
  • Hora: 09:30
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  • A cana-de-açúcar é considerada uma grande alternativa para o setor de biocombustíveis, devido o potencial de produção de etanol e diversos produtos. Assim, o melhoramento genético torna-se uma ótima opção, permitindo desenvolver variedades que se adaptem melhor as adversidades ambientais. Deste modo, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de nove genótipos de cana-de-açúcar, originados a partir de micropropagação, no brejo paraibano, analisando-se as características produtivas e estruturais. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental Chã de Jardim, pertencente à Universidade Federal da Paraíba, no município de Areia. Sua condução e avaliação foram a partir de agosto de 2020, no qual iniciou a cana-soca de segundo ano. O delineamento foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições e nove tratamentos, totalizando 36 parcelas. Os tratamentos aplicados foram nove genótipos de cana-de-açúcar, originadas de micropropagação vegetativa, sendo eles: CTC 15, CTC 9004, CTC 9005, RB 015935, RB 965902, RB 975201, RB 975242, RB 935744 e RB 867515 como testemunha. Foram demarcadas 05 plantas nas linhas centrais de cada parcela, para avaliações a cada 60 dias, totalizado 06 avaliações. As avaliações foram para determinar Altura de plantas, Número de plantas por metro linear, Número de folhas abertas, Número de entrenós, Diâmetro de colmos, Comprimento de folhas, Largura de folhas, Brix e Produtividade t.ha-1. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo Teste Tukey ao nível de 1% e 5% de probabilidade. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão pelo software Sisvar. Verificou-se que os genótipos RB 867515 e RB 975201, destacaram-se com as maiores médias de Altura de plantas, com respectivos 139,97 cm e 135,17 cm de altura. Quanto ao Número de plantas por metro linear, a superioridade foi obtida com os genótipos RB 935744, RB 975242, CTC 9005, CTC 9004 e CTC 15, sendo estes, iguais estatisticamente, com médias de 11,18 plantas, 9,99 plantas, 10,15 plantas, 9,56 plantas e 9,79 plantas, respectivamente. Os genótipos de cana-de-açúcar não diferiram em relação ao Número de Plantas por metro linear quando atingiram 60 dias, 220 dias, 270 dias, 310 dias e 380 dias após colheita. Contudo, com 120 dias houve diferença, com destaque dos maiores números de plantas para os genótipos RB 935744 e RB 975242, com 26,66 plantas e 25,66 plantas por metro linear. Ademais, vale destacar que o genótipo RB 975242 não diferiu dos genótipos RB 015935 e CTC 15 que também tiveram alta quantidade de plantas, com 21,54 plantas e 21,78 plantas por metro linear no mesmo período de tempo. A produtividade e índice de maturação não diferiram entre os genótipos estudados. Os genótipos RB 867515, RB 935744, RB 975201 e CTC 9004 apresentam as melhores características estruturais de desenvolvimento. A produtividade (t.ha-1) média geral foi de 41.86 t.ha-1, no segundo ciclo de crescimento, apresentando-se próxima a produtividade média do estado da Paraíba.
  • JAILSON MEDEIROS SILVA
  • DINÂMICA TERMO-HÍDRICA DO SOLO EM FUNÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
  • Data: 24/02/2022
  • Hora: 14:00
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  • A radiação solar é a fonte primordial de energia para processos que ocorrem no sistema terra-atmosfera. Através da radiação solar a temperatura do solo influencia fatores químicos, físicos e biológicos e é um parâmetro chave que afeta nas mudanças de equilíbrio entre fluxo de água, fluxo de energia e estabilidade ecológica. Objetivou-se avaliar a dinâmica da temperatura e conteúdo de água do solo sujeito a diferentes tipos de coberturas vegetais. O experimento foi desenvolvido em quatro áreas distintas (plantio de moringa; plantio de angico; caatinga nativa e solo exposto) na Fazenda São Gabriel, no munícipio de São José de Espinharas, PB. A pesquisa foi desenvolvida de 19 a 25 de maio de 2021, diariamente foram coletados dados de temperatura do solo em diferentes profundidades (0,0; 7,5 e 15 cm), conteúdo de água do solo, direção do vento, velocidade do vento, temperatura ambiente, umidade relativa do ar, pluviosidade e luminosidade. As coletas de todas as variáveis supracitadas ocorreram nos horários de 6h, 9h, 12h, 15h e 18 horas. Para a temperatura do solo, empregou-se delineamento casualizado sob esquema fatorial 4x3 (quatro áreas e três profundidades); para o conteúdo de água no solo, utilizou-se delineamento misto com duas repetições por área subdivididas no tempo. Já para as demais variáveis empregou-se um delineamento inteiramente casualizado subdivido no tempo. Constatou-se correlação positiva entre: velocidade do vento e luminosidade; umidade do ar e pluviosidade; temperatura ambiente e temperatura do solo; e correlação negativa entre umidade do ar e temperatura do solo; umidade do ar e temperatura ambiente; pluviosidade e temperatura do solo; pluviosidade e temperatura ambiente. A direção de vento mais frequente na área ocorreu da direção 110º (sudeste). A presença de vegetação mantém maior quantidade de água no solo e propicia menores amplitudes térmicas em relação a solos descobertos. Áreas de plantio possuem temperaturas mais elevadas na superfície, mas propiciam estabilidade térmica nas camadas subjacentes. A temperatura na área de caatinga em estudo apresentou menor amplitude térmica ao longo do dia, diferindo das demais áreas.
  • MANOEL CÍCERO DE OLIVEIRA FILHO
  • SELETIVIDADE DOS EXTRATOS AQUOSOS E ALCOÓLICOS DE Calotropis procera (Aiton, 1811) (Gentianales: Apocynaceae) SOBRE Euborellia annulipes (Lucas, 1847) (Dermaptera: Anisolabididae)
  • Data: 24/02/2022
  • Hora: 09:00
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  • O uso de extratos vegetais para o controle de pragas vem ganhando espaço nos últimos anos, sobretudo com o advento de ser inócuo para os seres humanos e não deixar resíduos nos alimentos. Assim, algumas plantas como algodão de seda (Calotropis procera) estão sendo estudas, por apresentarem potencial inseticida. A aplicação dos extratos nos cultivos para o controle de insetos-praga, pode implicar na redução dos inimigos naturais, como a tesourinha Euborellia annulipes, que são grandes aliadas do controle biológico. Dessa forma é necessário compreender a ação desses produtos sobre a biologia dos insetos predadores. Objetivou-se com a realização dessa pesquisa avaliar a influência dos extratos aquosos e alcoólicos de C. procera em diferentes concentrações sobre o inseto predador E. annulipes. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Zoologia dos Invertebrados (LABIN) do Departamento de Biociências do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB), Campus II, Areia – PB, à temperatura de 25 ± 1º C, fotofase de 12 horas e umidade de 70 ± 10%. Testou-se as concentrações de 0, 5, 10, 15 e 20% do extrato aquoso e alcoólico de folhas de C. procera, com aplicação tópica sobre as fases ninfais e adultos de E. annulipes. Avaliou-se a sobrevivência dos insetos, parâmetros morfológicos e de reprodução. As concentrações citadas também foram aplicadas sobre os ovos do inseto predador para verificar o efeito ovicida. Conclui-se que o extrato alcoólico alonga, enquanto o extrato aquoso diminui a duração dos instares de E. annulipes; altas concentrações do extrato alcoólico, promove a redução no tamanho do inseto predador; ocorre redução nos parâmetros de número de ovos e ninfas, quando submetidos a aplicação do extrato alcoólico; em condições de laboratório a aplicação via tópica do extrato aquoso são inócuas ao inseto predador; as concentrações do extrato alcoólico, demonstra ser inócua na concentração de 5%, já nas de 10, 15 e 20% são levemente nocivas ao inseto predador; quanto ao efeito ovicida, conclui-se que com o aumento da concentração do extrato ocorre redução na viabilidade dos ovos, e esse aumento é maior no extrato alcóolico.
  • LETÍCIA BARBOSA DE LACERDA
  • CÁPSULAS BIODEGRADÁVEIS PARA LIBERAÇÃO DO AGENTE BIOLÓGICO Euborellia annulipes (DERMAPTERA: ANISOLABIDIDAE)
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 23/02/2022
  • Hora: 14:30
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  • O predador Euborellia annulipes se destaca pelo potencial como predador de artrópodes-praga de importância agrícola. No entanto, um dos grandes problemas na expansão do controle biológico, principalmente predadores, está nas técnicas de liberação em campo. Desta forma, objetivou-se nessa pesquisa avaliar os efeitos das cápsulas biodegradáveis para liberação desses insetos. Bioensaio I: Quatro tipos de cápsulas foram avaliados para o acondicionamento de ovos de E. annulipes, sendo elas oriundas: da fibra do coco, da cana-de-açúcar, agave e da bananeira. Duas fontes de umidade também foram avaliadas, sendo elas água e hidrogel perfazendo assim um fatorial 4 x 2, sendo cada tratamento com 10 repetições e cada repetição com 10 ovos do predador. Bioensaio II: As duas melhores cápsulas selecionadas no Bioensaio I foram novamente avaliadas considerando também duas idades dos ovos do predador. Perfazendo assim um fatorial 2 x 2 x 2, sendo cada tratamento com 10 repetições e cada repetição com 10 ovos. Os dados foram testados pelo ajuste de modelos lineares generalizados com distribuição binomial de erros e função de ligação do tipo logit. No bioensaio I, obteve-se efeito significativo isolado do uso das cápsulas (p<0.001) e das fontes de umidade (p<0.001). Para o material das cápsulas, resultados satisfatórios foram obtidos com o uso de cápsulas a base de coco, cana-de-açúcar e agave. Todavia, o uso de cápsulas a base de bananeira se mostrou inferior aos demais tratamentos. No tocante as fontes de umidade, resultados promissores foram obtidos com o uso de hidrogel, que propiciou probabilidade de eclosão superior ao uso de água. No bioensaio II, obteve-se efeito significativo isolado do uso das cápsulas (p<0.001), com as cápsulas de côco propiciando probabilidade de eclosão de ninfas iguais estatisticamente a testemunha e interação significativa (p<0.05)das fontes de umidade com a idade dos ovos. Espera-se que os resultados obtidos nesta dissertação forneçam informações para novos estudos com E. annulipes associados à sua liberação em campo, além de evidenciar o potencial da fibra de cocopara confecção de cápsulase da utilização do hidrogel.
  • JOANA GOMES DE MOURA
  • Efeitos da adubação orgânica e mineral sobre a produção, trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência da batata-doce
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 23/02/2022
  • Hora: 08:30
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  • A batata-doce é uma cultura de grande importância econômica e social, amplamente cultivada na região Nordeste do Brasil, mas que ainda não atinge altas produtividades devido ao manejo cultural adotado. Dessa forma, objetivou-se avaliar a produção, trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência em plantas de batata-doce em função da adubação com torta de filtro e parcelamento da adubação mineral nitrogenada. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Chã de Jardim do Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no período de agosto a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Sendo cinco doses de torta de filtro (0, 10, 20, 30 e 40 t ha-1) e três parcelamentos da adubação mineral nitrogenada [plantio (P), plantio + cobertura (P30), plantio + duas coberturas (P30-60)]. As variáveis, comprimento de raiz, massa de raízes com padrão comercial e massa verde da parte aérea, responderam significativamente de forma isolada ao parcelamento da adubação nitrogenada. As doses de torta de filtro utilizadas não influenciaram as variáveis relacionadas à produção, as trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência da clorofila na cultura da batata-doce, nas condições do experimento. O manejo de adubação com nitrogênio, quando realizado no plantio e uma cobertura aos 30 dias após o plantio, propicia maior teor de clorofila a, clorofila b, clorofila total e aumento no comprimento de raiz, massa de raízes com padrão comercial e massa verde da parte aérea na cultura da batata-doce.
  • JOANA GOMES DE MOURA
  • Efeitos da adubação orgânica e mineral sobre a produção, trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência da batata-doce
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 23/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • A batata-doce é uma cultura de grande importância econômica e social, amplamente cultivada na região Nordeste do Brasil, mas que ainda não atinge altas produtividades devido ao manejo cultural adotado. Dessa forma, objetivou-se avaliar a produção, trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência em plantas de batata-doce em função da adubação com torta de filtro e parcelamento da adubação mineral nitrogenada. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Chã de Jardim do Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no período de agosto a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Sendo cinco doses de torta de filtro (0, 10, 20, 30 e 40 t ha-1) e três parcelamentos da adubação mineral nitrogenada [plantio (P), plantio + cobertura (P30), plantio + duas coberturas (P30-60)]. As variáveis, comprimento de raiz, massa de raízes com padrão comercial e massa verde da parte aérea, responderam significativamente de forma isolada ao parcelamento da adubação nitrogenada. As doses de torta de filtro utilizadas não influenciaram as variáveis relacionadas à produção, as trocas gasosas, teores de clorofila e fluorescência da clorofila na cultura da batata-doce, nas condições do experimento. O manejo de adubação com nitrogênio, quando realizado no plantio e uma cobertura aos 30 dias após o plantio, propicia maior teor de clorofila a, clorofila b, clorofila total e aumento no comprimento de raiz, massa de raízes com padrão comercial e massa verde da parte aérea na cultura da batata-doce.
  • EDILEIDE NATÁLIA DA SILVA RODRIGUES
  • FISIOLOGIA DA MATURAÇÃO E METABOLISMO DE PAREDE CELULAR DE FRUTOS DE ACESSOS DE UMBUZEIRO
  • Data: 22/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • O umbuzeiro é uma espécie nativa e endêmica do Semiárido Brasileiro, cujo fruto, o umbu, apresenta sabor e aroma muito apreciados, sendo uma fonte segura de emprego e renda para populações das áreas de ocorrência. Neste contexto, acessos com características diferenciadas vêm sendo selecionados com vistas a mercados potenciais, a exemplo do umbu gigante. Frutos colhidos em estádio de maturação verde maduro apresentam rápido amadurecimento e, assim, rápida perda de qualidade, reduzindo o período de comercialização. Nesse sentido, estudos referentes ao metabolismo de polissacarídeos e ação de enzimas da parede celular podem fornecer uma base teórica para melhor se entender a maturação que irá possibilitar retardar o amaciamento dos frutos na pós-colheita, possibilitando aumentar a conservação pós-colheita e, portanto, ampliar seu consumo e uso e, assim, a geração de emprego e renda para a população do Semiárido. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fisiologia da maturação e o metabolismo de parede celular de frutos de acessos de umbuzeiro em 2 estádios de maturação. Foi avaliado a produção de etileno, taxa respiratório, firmeza, pectina total e solúvel e atividades de enzimas relacionadas ao amaciamento dos frutos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (quatro acessos, incluindo o umbuzeiro do ocorrência em Cuitê -PB, América Dourada, Lontra e Macaúbas, em 2 estádios de maturação, verde maduro e maduro. O padrão respiratório dos frutos é do tipo climatérico típico. O índice de cor da casca indicou transição da coloração verde para o amarelo durante a maturação dos acessos Cuité, Lontra e Macaúbas. O acesso América Dourada, apresentou diferença estatística entre os estádios de maturação no aumento de firmeza, diminuição de pectina total na casca e aumento da atividade de poligalacturonase na casca. Os acessos América Dourada, Lontra e Macaúbas em estádios de maturação similares apresentam firmezas aproximadamente 2 vezes superior à do acesso Cuité. Frutos do acesso Lontra, por apresentar alta relação SS/AT, é indicando consumo como fruto fresco, o que é preferível ao paladar do consumidor brasileiro. O progresso na maturação dos umbus Cuité - PB, Lontra e Macaúbas é caracterizado pelo aumento de sólidos solúveis, índice de cor, diminuição da acidez titulável, aumento da relação SS/AT, bem como diminuição da pectina total na polpa (exceto o acesso Cuité), aumento da pectina solúvel na polpa do fruto, aumento da atividade da enzima poligalacturonase (exceto o acesso Cuité) e o consequente amaciamento dos frutos, caracterizado pela redução da firmeza. O estudo de enzimas relacionadas ao metabolismo de polissacarídeos da parede celular forneceu uma base teórica para compreender a ação das enzimas no amaciamento de frutos de Spondias tuberosa na pós-colheita.
  • IZAIAS ROMARIO SOARES DO NASCIMENTO
  • CRESCIMENTO E FISIOLOGIA DE MUDAS DE MAMOEIRO SOB SALINIDADE E EXTRATO DE MICROALGAS ENRIQUECIDO COM CÁLCIO
  • Data: 22/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • A disponibilidade de água em quantidade e qualidade limitam a expansão agrícola na região Nordeste. As águas disponíveis apresentam elevados teores de sais, que podem prejudicar o crescimento das plantas. Em busca de alternativas para mitigar o efeito da salinidade no crescimento de mudas de mamoeiro, objetivou-se avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação e o uso de extrato de microalgas e cálcio no crescimento e fisiologia do mamoeiro. O experimento foi no delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial entre condutividade da água de irrigação (0,5; 1,1; 2,5; 3,9 e 4,5 dS m-1) e utilização de extrato de microalgas com cálcio (com e sem). As variáveis avaliadas foram altura, diâmetro, número de folhas, área foliar, massa seca de parte aérea, raiz e total, trocas gasosas e índices de clorofila. O aumento da condutividade elétrica da água de irrigação inibiu o crescimento e a fisiologia das mudas. O uso de microalgas favoreceu todas as variáveis, reduzindo os efeitos da salinidade sobre os índices de clorofila e acúmulo de matéria seca.
  • HELOÍSA MARTINS DE ARAÚJO
  • Infestação, resistência e capacidade biológica da Cochonilha de escama Diaspis echinocacti em diferentes variedades de palma forrageira
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 21/02/2022
  • Hora: 14:30
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  • A palma forrageira é uma cultura chave para a pecuária nordestina, no entanto tem seu cultivo comprometido a cada ano pela infestação da cochonilha de escama, que além de limitar a produtividade aumenta o custo da produção.Considerando a necessidade de buscar informações sobre o manejo desse inseto, objetivou-se nessa pesquisa, fazer um levantamento da infestação da cochonilha de escama em áreas de cultivo com palma no Cariri Paraibano e Oeste Potiguar, assim como, selecionar variedades resistentes, avaliar aspectos biológicos e a resistência induzida através da aplicação de silicato de potássio em cinco variedades. O experimento foi dividido em quatro etapas: na primeira foi realizado um levantamento de infestação da cochonilha de escama em variedades de palma forrageira nos municípios Monteiro, Boa Vista e Caturité no Cariri Paraibano e Encanto e Messias Targino no Oeste Potiguar, foram selecionados 50 plantas ao acaso para cada variedade de palma e município. A avaliação constou de uma análise da raquete terciária, onde foram atribuídas notas, variando de zero a quatro, em função do nível de infestação (0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100,0%). O material coletado foi levado para o Laboratório de Entomologia Agrícola do CCA – UFPB para realização da contagem das ninfas e adultos vivos. Na segunda etapa foi observada a preferência hospedeira da cochonilha de escama nas variedades Doce Susceptível, Mão de Moça, Orelha de Elefante Mexicana e Doce Resistente através de teste com e sem chance de escolha, ambos em delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições por variedade, as avaliações foram realizadas em 24, 48 e 72 horas após montagem do bioensaio. No terceiro ensaio foi observado a resistência induzida após aplicação de silicato de potássio nas variedades de palma, a distribuição dos tratamentos foi realizada em em blocos casualizados arranjados em esquema fatorial 5x2 cinco variedades (Testemunha, Doce Susceptível, Mão de Moça, Orelha de Elefante Mexicana e Doce Resistente) e presença e ausência do silicato de potássio, tendo sido utilizadas 20 repetições por variedade. Para testemunha considerou-se uma variedade cultivada no campus e utilizada para criação e multiplicação dos insetos. Na quarta etapa foi estudado os aspectos biológicos (duração ninfal, número de fêmeas, longevidade, período de pré-oviposição, viabilidade ninfal, número de ovos) Constatou-se que a variedade de palma orelha de elefante cultivada em todas as propriedades do Cariri Paraibano e Oeste Potiguar quando comparada as demais, foi a que apresentou maior índice de infestação da cochonilha de escama, sendo o município de Boa Vista o que alcançou maior nota de infestação. A palma Doce Resistente foi confirmado como apresentando a maior resistência a cochonilha de escama. A presença de silicato de potássio pareceu induzir maior resistência a palma contra a cochonilha de escama. A cochonilha de escama apresentou maior potencial biológico na variedade Mão de Moça.
  • ISAAC LUCENA DE AMORIM
  • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA EM TERRAS SECAS DO NORDESTE DO BRASIL
  • Data: 18/02/2022
  • Hora: 14:00
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  • A cada ano aumenta a expansão das terras degradadas, principalmente nos biomas submetidos à influência dos climas áridos, semiáridos e subsumidos secos. Esta problemática fez surgir a Ciência da Ecologia da Restauração, fundamentada nos conhecimentos ecológicos, agronômicos e silviculturais para o desenvolvimento e aplicação de teorias e modelos ecológicos nas práticas de restauração de ecossistemas degradados. Com base nesta ciência, duas técnicas de restauração foram avaliadas em uma área degradada do semiárido Paraibano: Regeneração Natural (RN) e Nucleação Passiva (NP), com os seguintes objetivos: RN, conhecer a composição florística, a estrutura fitossociológica e a biomassa da comunidade herbáceo-subarbustiva em regeneração; NP, verificar as potencialidades nucleadoras de galhadas e poleiros como atrativos para dispersores de sementes e estabelecimento de plantas. No estudo da comunidade herbáceo-subarbustiva foram demarcadas 20 parcelas de 2,0 x 2,0 m, e cada parcela foi subdividida em quatro subparcelas de 1 m2 (uma para coleta da biomassa na estação chuvosa, outra para coleta da biomassa na estação seca, a terceira para realizar o levantamento florístico/fitossociológico e a quarta subparcela para coleta de solo, visando análise química); foram identificadas 35 espécies, das quais 23 % pertencem à família Fabaceae; no entanto, o capim panasco (Aristida adscensionis) foi a mais abundante e com maior Valor de Importância; a biomassa produzida na estação chuvosa foi reduzida em mais de 90% na estação seca. No estudo da nucleação passiva foram avaliados 5 tratamentos (diferentes distâncias entre núcleos), em blocos ao acaso, com 4 repetições, tendo as galhadas dimensões de 0,7 m3 e os poleiros com cerca de 2 m de altura, constituídos por ramos fixados a uma coluna de madeira e na base uma tela de sombrite de 1 m2 para coleta das excretas dos pássaros; foi observado que as galhadas proporcionaram abrigo para a fauna e ainda favoreceram acúmulo de matéria orgânica no solo; já os poleiros artificiais foram atrativos importantes de dispersores da avifauna, tendo os poleiros mais distantes uns dos outros maior efetividade. Portanto, para as condições de semiárido nordestino, as técnicas de restauração ecológica testadas se mostraram promissoras, apesar de seus sucessos estarem muito diretamente dependentes das características pluviais da estação chuvosa.
  • JOÃO VICTOR DA SILVA MARTINS
  • ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE SOLO E ÁGUA E SUA RELAÇÃO NA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO TOMATE
  • Data: 14/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • A baixa disponibilidade de água e nutrientes são fatores limitantes a produção agrícola. A crescente preocupação com a escassez hídrica nos últimos anos, têm despertado o interesse dos pesquisadores em desenvolver estratégias que maximizem o uso de água e nutrientes e mantenha a qualidade final dos frutos. O tomate é a segunda hortaliça mais importante do mundo. A obtenção de altos rendimentos e frutos de qualidade para à indústria passa pela adoção de técnicas que promovam o aumento e otimização da eficiência do uso da água (EUA) e nutrientes pela cultura. O déficit de irrigação (DI) é uma técnica que vem sendo amplamente difundida com intuito de diminuir o uso de água e aumentar a produtividade dos cultivos agrícolas. Todavia, o emprego de manejos combinados de água e solo, e sua relação com a qualidade final dos frutos de tomate destinados a indústria, ainda é mal compreendido. Diante disso, o objetivo foi investigar as respostas na qualidade pós colheita do tomate indústria, às estratégias de manejo combinados visando otimizar o uso de água e nutrientes pela planta. O experimento foi em blocos casualizados, com 4 repetições em esquema de parcelas subdivididas. Duas frequências de irrigação (FI) (um e sete dias) foram implantadas nas parcelas e três modelos de manejo de solo (adubação convencional + calcário [AC]; adubação convencional + gesso + calcário [ACG]; adubação convencional + gesso + fósforo aplicado em profundidade [ACGP]) foram implantados nas subparcelas. A colheita dos frutos se deu 128 dias após o transplantio. A firmeza da polpa, teor de sólidos solúveis (SST), acidez titulável (AT), relação SST/AT, matéria seca (MS), açúcares redutores (AR), quantidade de cálcio (Ca2+) compostos fenólicos (CF), carotenoides totais (CT) foram avaliados. A atividades das enzimas pectinolíticas poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME) também foram determinadas. O manejo de solo com ACG e FI de sete dias proporcionaram maior SST e AR, nos frutos. A relação SST/AT foi maior nos frutos submetidos a FI de sete dias, não havendo diferença entre os tipos de manejos. A firmeza dos frutos foi maior com ACG e FI de sete dias e teve relação inversa com a atividade das enzimas PG e PME. A porcentagem de MS foi maior nos frutos manejados com AC e ACG mais FI de sete dias. A quantidade de cálcio (Ca2+) nos frutos de tomate foi menor apenas no tratamento composto pela AC e a FI de sete dias. Os compostos fenólicos e carotenoides totais foram maiores no tratamento ACG e em todos manejos com FI de sete dias. As estratégias de manejo combinadas de água e solo promoveram aumento na qualidade pós colheita do tomate indústria. O tratamento ACG e FI de sete dias influenciaram positivamente os sólidos solúveis totais, açúcares redutores, relação SST/AT, Firmeza, matéria seca, compostos fenólicos e carotenoides totais do tomate.
  • DANIELE BATISTA ARAUJO
  • CRESCIMENTO DE MUDAS DE MAMOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE HIDROGEL E LÂMINA DE IRRIGAÇÃO
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 11/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • O mamoeiro (Carica papaya L.) é uma cultura muito importante no Brasil e, para garantir altas produtividades, é necessário que os pomares sejam renovados de dois a quatro anos., contudoContudo, alguns locais enfrentam problemas com a disponibilidade de água. Assim, a produção de mudas de qualidade é extremamente importante, principalmente envolvendo técnicas que reduzam o desperdício de água. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar o crescimento inicial de mudas de mamoeiro em função de doses de polímero hidroretentor e de lâminas de irrigação em dois volumes de substrato. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no delineamento em blocos casualizados com quatro blocos, sendo os tratamentos obtidos mediante a matriz composto central de Box, referente a lâminas de irrigação de 40%; 48%; 70%; 91% e 100% da evaporação e a doses de polímero hidroretentor de 0; 2,2; 7,5; 12,8 e 15 g dm-3, em dois volumes de substrato (100 e 200 cm3). Avaliou-se: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e massa seca da parte aérea e de raízes. Os dados foram submetidos a análise de variância e de regressão. Verificou-se que para altura, diâmetro do caule, comprimento de raízes, massa seca da parte aérea e de raízes houve efeito significativo da interação doses x lâminas x volume de substrato, . o O aumento da dose de hidrogel favoreceu aumentou o crescimento de mudas de mamoeiro cultivar Tainung nº 1, assim como o aumento da lâmina de irrigação e a interação entre ambos. O maior volume de substrato utilizado (200 cm3) é o mais recomendável recomendado para produção de mudas de mamoeiro.
  • DANIELE BATISTA ARAUJO
  • CRESCIMENTO DE MUDAS DE MAMOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE HIDROGEL E LÂMINA DE IRRIGAÇÃO
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 11/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • O mamoeiro (Carica papaya L.) é uma cultura muito importante no Brasil e, para garantir altas produtividades, é necessário que os pomares sejam renovados de dois a quatro anos., contudoContudo, alguns locais enfrentam problemas com a disponibilidade de água. Assim, a produção de mudas de qualidade é extremamente importante, principalmente envolvendo técnicas que reduzam o desperdício de água. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar o crescimento inicial de mudas de mamoeiro em função de doses de polímero hidroretentor e de lâminas de irrigação em dois volumes de substrato. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no delineamento em blocos casualizados com quatro blocos, sendo os tratamentos obtidos mediante a matriz composto central de Box, referente a lâminas de irrigação de 40%; 48%; 70%; 91% e 100% da evaporação e a doses de polímero hidroretentor de 0; 2,2; 7,5; 12,8 e 15 g dm-3, em dois volumes de substrato (100 e 200 cm3). Avaliou-se: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e massa seca da parte aérea e de raízes. Os dados foram submetidos a análise de variância e de regressão. Verificou-se que para altura, diâmetro do caule, comprimento de raízes, massa seca da parte aérea e de raízes houve efeito significativo da interação doses x lâminas x volume de substrato, . o O aumento da dose de hidrogel favoreceu aumentou o crescimento de mudas de mamoeiro cultivar Tainung nº 1, assim como o aumento da lâmina de irrigação e a interação entre ambos. O maior volume de substrato utilizado (200 cm3) é o mais recomendável recomendado para produção de mudas de mamoeiro.
  • CAÍKE DE SOUSA PEREIRA
  • TRATAMENTO DE PLANTA MATRIZ COM BIOESTIMULANTE E ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE GOIABEIRA (Psidium guajava L.) ‘SÉCULO XXI’, SOB CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO
  • Data: 10/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • A goiabeira (Psidium guajava L.) vem se destacando como uma importante fruteira tropical, pois, apresenta boa aceitação no mercado e proporciona boa produção e rentabilidade ao fruticultor. Para tanto, é importante que as plantas apresentem boa qualidade e aspectos nutricionais satisfatórios, nesse sentido, o uso dos chamados bioestimulantes pode ser uma alternativa eficiente, considerando que os mesmos são ricos em substâncias que atuam na formação de enzimas, hormônios e clorofila, favorecendo as plantas no processo de absorção de água e nutrientes. Portanto, objetivou-se no presente estudo avaliar os processos fisiológicos de plantas matrizes de goiabeira cultivar Século XXI, submetidas às doses do bioestimulante VIUSID Agro®, bem como, verificar se há efeito sinergístico da aplicação desse produto nas matrizes de goiabeira com o ácido indolbutírico, na promoção do enraizamento de estacas herbáceas. Para a pesquisa foram desenvolvidos dois capítulos: I - o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), sendo o ensaio disposto em parcela subdividida no tempo, em que na parcela estão doses de VIUSID Agro® (0; 1 ml/3L; 2 ml/3L) e nas subparcelas o número de aplicações do produto (2, 3, 4 e 5 aplicações), com quatro repetições, composta de uma planta por repetição; II - os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial 3 x 5, sendo os fatores doses do bioestimulante VIUSID Agro® (0; 1,0 e 2,0 ml/3 L-1de solução) e concentrações do ácido indolbutírico (0; 1.000; 2.000; 3.000 e 5.000 mg L-1). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com três repetições, sendo a unidade experimental composta por 10 plantas. No capítulo I foram avaliadas variáveis como: sobrevivência das estacas, estacas enraizadas, estacas vivas sem raiz, estacas com calo, retenção foliar, mortalidade, número de raízes, raízes maiores que 1cm, massa seca da parte aérea, da raiz e total. No capítulo II foram avaliadas variáveis de trocas gasosas: taxa de assimilação líquida, condutância estomática, concentração de CO2 nos espaços intercelulares, transpiração, temperatura foliar, eficiência no uso da água, eficiência intrínseca do uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. Variáveis de fluorescências como: fluorescência inicial, fluorescência máxima, fluorescência variável, a razão, rendimento quântico do fotossistema II e teor de clorofila a, b e total. Assim, para as condições estudadas, conclui-se que no capítulo I: As variáveis de trocas gasosas e fluorescência da clorofila “a” foram influenciadas positivamente pela dose de 1,0 ml/3L do VIUSID Agro®, enquanto que a dose de 2,0 ml/3L resultou em estresse nas plantas. No capítulo II: Houve interação sinergística entre o bioestimulante e o ácido indolbutírico que promoveram maior incremento no enraizamento, onde a dose 1,0 ml/3 L-1 do VIUSID Agro® e a concentração 2.000 mg L-1 do AIB proporcionam maior comprimento de raiz, retenção foliar, massa seca da parte aérea e massa seca total. Estacas tratadas com a dose 1,0 ml/3 L-1 do VIUSID Agro® e a concentração 5.000 mg L-1 do AIB obtiveram enraizamento médio de 90%.
2021
Descrição
  • LUCIA MARA FIGUEIREDO
  • IMPACTOS DA IRRIGAÇÃO COM EFLUENTES AGROINDUSTRIAIS NO DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES VEGETAIS NATIVAS DA CAATINGA
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 30/12/2021
  • Hora: 14:30
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  • Água é um fator limitante para a agropecuária e a indústria nas regiões áridas e semiáridas. Por sua vez, a agroindústria consome grandes volumes de água e geram grandes quantidades de efluentes. Atualmente, há uma tendência de reaproveitar efluentes industriais para irrigação agrícola. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o impacto da irrigação com diferentes proporções de efluente agroindustrial (EA) no desenvolvimento de mudas de Canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub), Saboneteira (Sapindus saponária L.), ipê rosa (Tabebuia impetiginosa) e o ipê amarelo (Handroanthus chrysothricus (Mart. ex DC.) Mattos.), bem como na qualidade do substrato. Foi adotado um delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições para cada espécie. Foram avaliados seis tratamentos, sendo quatro concentrações de EA na água de irrigação (25; 50; 75; e 100% de efluente, diluído em água de abastecimento (AA)) e dois tratamentos controle (AA; e água de poço (AP)). O EA foi oriundo do processamento de leite e vegetais do setor de produção do IFPB Campus Sousa. As mudas de canafístula e saboneteira tinham 73 dias de semeadura. Já as os ipês foram irrigadas desde a semeadura. As 4 espécies foram irrigadas diariamente, durante 90 dias, com as diferentes fontes de irrigação. A irrigação com diferentes proporções de EA não afetou significativamente (P > 0,05) o crescimento e a biomassa da parte aérea e da raiz, a fluorescência da clorofila, a eficiência quântica do Fotossistema II, a concentração interna e taxa de assimilação de CO2, a transpiração e condutância estomática, a eficiência instantânea de carboxilação e as eficiências instantânea e intrínseca no uso de água das mudas de ambas as espécies, sobretudo quando comparados com a irrigação com AA e AP. Com exceção, foi registrado aumento significativo no comprimento da raiz das mudas de Saboneteira, bem como nos parâmetros de número de folhas e diâmetro para ipê amarelo e, ainda, altura da planta para ipê rosa com o aumento do EA na água de irrigação. Ao final do experimento, foi estimado um aumento no teor de Na+ dos substratos irrigados com EA em concentrações superiores a 62%, independentemente da espécie cultivada. Recomenda-se a utilização de 60% EA na água de irrigação para produção das mudas estudadas, pois a qualidade das mudas não diferiu daquelas irrigadas com AA e AP e o acumulo de Na+ no substrato foi mínimo.
  • ALINE BATISTA BELEM
  • Predição de ganhos e divergência genética em populações de abóbora (Cucurbita Moschata) enriquecidas nutricionalmente.
  • Data: 30/12/2021
  • Hora: 13:30
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  • A abóbora é considerada uma fonte importante de carotenoides, precursor da vitamina A. Estratégias de melhoramento que visem o enriquecimento nutricional são necessárias para que se forneça aos consumidores compostos essenciais à alimentação e saúde. Tendo como base a seleção realizada em populações locais de abóbora cultivadas na região Nordeste do Brasil, objetivou-se nesse trabalho estimar o ganho genético obtido em características químico-nutricionais, por meio de ciclos de seleção massal. O experimento foi realizado no Campo Experimental Pedro Arle, localizado no município de Frei Paulo-SE, pertencente à Embrapa Tabuleiros Costeiros. Foram avaliados os descritores: massa do fruto (MF), formato do fruto (FF), atributos da coloração da polpa do fruto luminosidade, croma (CP) e ângulo Hue (HP), intensidade da cor da polpa (IntCP), massa seca (MS), teor de sólidos solúveis totais (SS) e teor de carotenoides totais (CAT). A variável teor de carotenoides totais foi o caráter alvo do processo seletivo. Para a variância genotípica, todas as estimativas foram positivas e diferentes de zero. Os valores variaram de 0,02 para IntCP a 1303,39 para a variável CAT, sendo os menores valores observados para PF; LP; CP e SS. Os valores da herdabilidade média das populações variaram de 0,02 a 0,73. Os valores da acurácia em sua quase totalidade foram muito altos ou altos, à exceção da CP (Ac = 0,17) e IntCP (Ac = 0,61). A análise de regressão evidencia que houve um ganho genético para a característica alvo de seleção (CAT), exceto quando se trata do CS5 que houve um decréscimo na média, tendo em vista que a recombinação referente a esse ciclo esteve sob condições de cultivo de intensa seca, fator que interfere diretamente na biossíntese de carotenoides. O formato cordiforme se sobressaiu em relação aos demais durante todos os ciclos de seleção. A análise de correlação indica obtenção de ganhos indiretos em massa seca e teor de sólidos solúveis os quais tem impacto na qualidade nutricional. O último ciclo de seleção, tratamento CS6, é um material superior e diferencial para a característica alvo estudada.
  • HERMANO OLIVEIRA ROLIM
  • CONVERSÃO DE USO DO ALGODOEIRO MOCÓ (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) PARA LAVOURA FORRAGEIRA
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 30/12/2021
  • Hora: 08:30
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  • É indiscutível a relevância do algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) para a economia do semiárido brasileiro até a década de 90, e que a pecuária se beneficiou do sistema de produção com a utilização da lavoura para a alimentação dos rebanhos na época seca. Entretanto, poucos são os resultados de pesquisa que apontem a cultura como uma alternativa alimentar para os rebanhos na seca, e atestem o seu valor nutricional. O objetivo deste trabalho é investigar a aptidão do algodoeiro mocó, como alimento na criação de ruminantes a partir das suas características de crescimento, produção e bromatológicas. Neste sentido, foi instalado um experimento, no município de Sousa-PB, no período de fevereiro de 2018 a junho de 2019. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo que para as variáveis de biometria seguiu-se o esquema fatorial 2 × 4 × 11, sendo dois espaçamentos (2,0 × 1,0 m e 1,0 × 1,0 m), quatro doses de esterco bovino (0,0; 20,0; 40,0 e 60,0 t/ha), e 11 medições (aos 32, 51, 87, 140, 178, 213, 268, 296, 367, 430 e 457 dias após a emergência - DAE); para as variáveis de produção e produtividade seguiu-se o esquema fatorial 2 × 4 × 4, sendo dois espaçamentos, quatro doses de esterco e quatro colheitas (aos 90, 228, 390 e 457 DAE); para as variáveis de bromatológicas o esquema fatorial adotado foi o 2 × 4, sendo dois espaçamentos e quatro doses de esterco. As variáveis analisadas foram: Produção [matéria seca (MS), fitomassa seca de folhas (FSF) e de ramos (FSR), relação folha/ramos (RFR) e área foliar (AF)]; Biométricas [altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), número de ramos (NR) e número de folhas]; Bromatológicas: [teores de fósforo (P), potássio (K), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM) e matéria orgânica (MO), e estimados os teores de carboidratos não fibrosos (CNF), e de nutrientes digestíveis totais (NDT)]. Concluiu-se que o plantio adensado do algodoeiro mocó favorece uma maior produção de FSF e FSR, com menores valores de MSF, MSR e DC; ao longo dos cortes sucessivos obteve-se maiores valores de FSF e FSR e melhor qualidade da forragem resultante do aumento da RFR e da AF e da redução da MSF e MSR; a adubação com esterco bovino promove maior FSF e FSR e menores valores de MSF e MSR, recomendando-se a dose de 60 t/ha; a adubação com esterco elevou os valores dos parâmetros biométricos até a dose de 40 t/ha; em condições de sequeiro, o algodoeiro mocó produz satisfatoriamente uma colheita no primeiro ano e duas colheitas no segundo ano, durante o período chuvoso. A adubação com esterco bovino promoveu melhor qualidade de forragem das folhas, com tendência de aumento dos teores de K, do EE e da PB até a dose 60 t/ha. Os espaçamentos pouco influenciaram a composição bromatológica das folhas e dos ramos observando-se pequenas diferenças entre os mesmos apenas na ausência ou na maior dose de esterco aplicada.
  • JOELMA FARIAS VIEIRA DE JESUS
  • ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PRODUTIVOS DE MANJERICÃO (Ocimum basilicum L.) SOB SALINIDADE E ADUBAÇÃO FOSFATADA
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 30/12/2021
  • Hora: 08:30
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  • A baixa disponibilidade de água de boa qualidade para irrigação é um problema comum para a maioria dos produtores, fazendo com que águas salinas sejam utilizadas na irrigação. Entretanto, o excesso de sais na água pode comprometer o crescimento e desenvolvimento das culturas, tornando necessário o uso de estratégias para contornar essa situação. Assim, à adoção de técnicas de manejo com adubação mineral a base de fósforo pode mitigar os efeitos deletérios do estresse salino em plantas. Neste sentido, o objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de fósforo sobre a fisiologia e produção de manjericão em função da salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba localizado no município de Bananeiras, PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizado (três blocos) com cinco condutividades elétricas da água de irrigação (0,50; 1,30; 3,25; 5,20; 6,00 dS m-1), cinco doses de fósforo (P) (0,0; 29,08; 100,00; 170,92; 200,00; g) e cinco repetições, sendo 9 combinações geradas através da matriz Composto Central de Box., totalizando 135 unidades experimentais. Foram avaliadas as trocas gasosas utilizando-se o analisador de gás infravermelho (IRGA), fluorescência inicial (F0), máxima (Fm) e variável (Fv) e o rendimento quântico do fotossistema II (Fv/Fm) utilizando fluorômetro modulado, índices de clorofila a, b e total utilizando clorofilômetro e biometria de plantas (altura de planta, número de folhas, diâmetro do caule e área foliar). Será realizada a coleta de solo e posterior análise química e física para avaliar o acúmulo de nutrientes no solo e coletadas amostras foliares para avaliar os teores de macro e micronutrientes. Os resultados serão submetidos à análise de variância pelo Teste F (p<0,05). Para as variáveis com efeito da interação significativa serão ajustadas a superfície de resposta, e caso contrário, será realizada a análise de regressão polinomial. As análises estatísticas serão executadas com o software estatístico.
  • DIEGO ALMEIDA MEDEIROS
  • ATRIBUTOS QUÍMICOS, FÍSICOS E MACROFAUNA EDÁFICA DE SOLOS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS ORGÂNICAS
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 29/12/2021
  • Hora: 14:00
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  • A agricultura é uma atividade indispensável para toda e qualquer sociedade, independentemente do nível de desenvolvimento econômico e social. O grande desafio é saber como manter os solos produtivos sem alterar drasticamente os diferentes ecossistemas terrestres. Neste trabalho objetivou-se avaliar os atributos químicos, físicos e macrofauna edáfica de solos em áreas de pequenas unidades de produção de hortaliças orgânicas certificadas em municípios da mesorregião do Agreste Paraibano. Para avaliar a qualidade do solo foram selecionados indicadores físicos (textura, argila dispersa, grau de floculação, densidade do solo, porosidade total, macro e micro porosidade, capacidade de campo, ponto de murcha permanente, água disponível e condutividade hidráulica), indicadores químicos (pH do solo, carbono orgânico total, matéria orgânica, estoque de carbono, capacidade de troca de cátions, alumínio trocável, sódio, soma de bases, saturação por bases, potássio e fósforo disponível), e um indicador biológico (macrofauna do solo). Os cultivos com hortaliças proporcionam maior densidade de solo em comparação com o solo sob vegetação nativa. O uso das técnicas de análise multivariada mostrou-se eficiente na distinção de ambientes sob os cultivos estudados. O cultivo em bases orgânicas proporcionou a manutenção da qualidade do solo em condições melhores e/ou semelhantes que a condição de áreas de reserva legal. As espécies olerícolas folhosas estudadas proporcionam ambientes positivos para as comunidades de organismos edáficos. A estrutura, dinâmica e ocorrência das comunidades de macroartrópodes do solo está fortemente relacionado com os teores mais elevados de matéria orgânica.
  • JOAO FELIPE DA SILVA GUEDES
  • Ensaios de valor de cultivo e uso de linhagens de pimenteiras ornamental
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 28/12/2021
  • Hora: 08:30
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  • O gênero Capsicum pertence a família Solanaceae com aproximadamente 33 espécies, onde apenas 5 são domesticadas: C. annuum L., C. baccatum L., C. chinense Jacq., C. pubescens L. e C. frutescens L. As recomendações de novas cultivares são realizadas através de ensaios de competição na fase final de um programa de melhoramento. Os ensaios em DHE são normalmente conduzidos em apenas um local e com, no mínimo, dois cultivos sucessivos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar e caracterizar uma geração F7 de Pimenteiras Ornamentais (Capsicum annuum L.) com base em descritores morfológicos e teste de Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade (DHE), para fins do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Biotecnologia Vegetal, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA/UFPB). Foram utilizadas 10 plantas de 31 populações de pimenteiras ornamentais pertencentes ao Banco de Germoplasma de Capsicum spp. do CCA/UFPB e sete testemunhas adicionais. Estas foram avaliadas em 2 anos de cultivo para 23 caracteres quantitativos de planta, flor e fruto. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso (DIC), com testemunhas adicionais. Os caracteres quantitativos foram submetidos a análise de variância (ANOVA), em esquema fatorial simples 31 x 2 (Genótipos x Anos), com 10 repetições e cálculo da relação entre CVg/CVe. Estes dados foram submetidos ao teste de médias de acordo com os critérios de Scott-Knott (p≤0,05). Todas as análises foram realizadas através do programa GENES. De acordo com a análise de variância, pode-se observar efeitos significativos, pelo teste F (p≤0,05), para todas as 23 variáveis analisadas no fator genótipo (G), exceto para DFLOR, QNTP, QNTA, CFIL, CEST, CP, MED, NS e TMS. Houve, também, diferença significativa (p≤0,05) para a interação do fator genótipo por ambiente (G x A), exceto para MED. As variáveis CA e EP não apresentam significância para nenhum dos fatores avaliados, bem como para a interação entre eles. Os coeficientes de variação encontrados apresentaram valores entre 5,35% e 58,41%. Para CVg/CVe, foi apresentando valores menores e maiores que a unidade. É possível concluir que houve diferença entre os genótipos avaliados, tanto no primeiro, quanto no segundo ano de cultivo. Os genótipos 56.26.24.1.4, 56.26.24.1.1, 56.26.33.1.3, 56.26.34.1.2 e 56.26.24.1.8 podem ser selecionados para Para a obtenção do certificado de proteção de cultivares junto ao Serviço de Proteção de Cultivares (SNPC) do MAPA, conforme critérios exigidos.
  • JEFFERSON ALVES DIAS
  • CRESCIMENTO, FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DE MARACUJAZEIRO AMARELO IRRIGADO COM ÁGUA SALINA E ADUBADO COM CÁLCIO E ESTERCO
  • Data: 28/12/2021
  • Hora: 08:00
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  • A pouca disponibilidade hídrica da região Nordeste faz com que produtores de maracujá trabalhem com água de baixa qualidade, com elevado teores de sais, o que provoca nas plantas modificações nos mecanismos bioquímicos e fisiológicos, com consequências na produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação combinada de cálcio e matéria orgânica no cultivo do maracujá acesso Guinezinho irrigados com água salina sobre os aspectos fisiológicos e produtividade. Os tratamentos foram distribuídos em parcela subdividida, com quatro repetições de quatro plantas por unidade experimental, usando o fatorial 2A x (2C x 2M), referente as águas não salina e salina de condutividade elétrica 0,5 e 4,5 dS m-1, duas fontes de cálcio no solo (Calcário dolomítico e Nitrato de cálcio) sem e com matéria orgânica oriunda de esterco bovino. A água de irrigação com condutividade elétrica de 4,5 dS m-1 perjudica todos os processos fotossintéticos das plantas de maracujazeiro; O cálcio independente da fonte pode ser utilizado para mitigar os efeitos degenerativos dos estresses provocados pelos sais da água de irrigação na cultura do maracujazeiro; A matéria orgânica promove benefícios aos processos fotossintéticos das plantas de maracujazeiro; A produtividade não foi afetada pelos fatores avaliados.
  • JEFFERSON ALVES DIAS
  • TROCAS GASOSAS, PIGMENTOS CLOROPLASTÍDICOS E PRODUÇÃO DO MARACUJAZEIRO CULTIVADO COM ÁGUA SALINA, ADUBADO COM CÁLCIO E MATERIA ORGÂNICA
  • Data: 28/12/2021
  • Hora: 08:00
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  • A pouca disponibilidade hídrica da região Nordeste faz com que produtores de maracujá trabalhem com água de baixa qualidade, com elevado teores de sais, o que provoca nas plantas modificações nos mecanismos bioquímicos e fisiológicos, com consequências na produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação combinada de cálcio e matéria orgânica no cultivo do maracujá acesso Guinezinho irrigados com água salina sobre os aspectos fisiológicos e produtividade. Os tratamentos foram distribuídos em parcela subdividida, com quatro repetições de quatro plantas por unidade experimental, usando o fatorial 2A x (2C x 2M), referente as águas não salina e salina de condutividade elétrica 0,5 e 4,5 dS m-1, duas fontes de cálcio no solo (Calcário dolomítico e Nitrato de cálcio) sem e com matéria orgânica oriunda de esterco bovino. A água de irrigação com condutividade elétrica de 4,5 dS m-1 perjudica todos os processos fotossintéticos das plantas de maracujazeiro; O cálcio independente da fonte pode ser utilizado para mitigar os efeitos degenerativos dos estresses provocados pelos sais da água de irrigação na cultura do maracujazeiro; A matéria orgânica promove benefícios aos processos fotossintéticos das plantas de maracujazeiro; A produtividade não foi afetada pelos fatores avaliados.
  • JOABE FREITAS CRISPIM
  • Teste de geração precoce em pimenteiras ornamentais
  • Orientador : ELIZANILDA RAMALHO DO REGO
  • Data: 27/12/2021
  • Hora: 08:00
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  • Nos últimos anos tem ocorrido um crescimento notável no mercado brasileiro de plantas ornamentais e, nesse sentido, a produção de pimenteiras para este segmento têm demonstrado grandes potencialidades e expectativas. Assim, a caracterização morfoagronômica torna-se uma importante ferramenta, capaz de fornecer uma série de informações sobre o potencial dos genótipos dentro do programa de melhoramento. Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de avaliar linhagens de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.) com base em ensaios de competição. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal da Paraíba em dois anos/ciclos de cultivo. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, com seis linhagens provindas de uma geração F2 (58, 174, 232, 239, 250 e 273), cujos progenitores são Genitor UFPB 390 e UFPB 137, pertencentes ao Banco de Germoplasma de Capsicum spp. do CCA/UFPB. Foram utilizadas cinco testemunhas comerciais (Espaquetinho, Etna, Pirâmide, Calypso e Stromboli). Foi utilizado 10 repetições por genótipo. As plantas foram avaliadas de acordo com 23 descritores quantitativos de flor, porte e fruto. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o software GENES. Observou-se interação significativa (p ≤ 0,05) entre os fatores Ano e Genótipo para todas as variáveis, exceto peso do fruto (PF) e espessura do pericarpo (EP). As linhagens 58, 232 e 250 mostraram-se promissoras e, portanto, são recomendadas para seleção e avanço de geração, em virtude da presença de características desejáveis de relevante valor estético para fins ornamentais.
  • ADJAIR JOSÉ DA SILVA
  • RELAÇÃO N:K E BIOESTIMULANTE VEGETAL NA MORFOFISIOLOGIA E NA PRODUÇÃO DO PIMENTÃO
  • Data: 20/12/2021
  • Hora: 08:30
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  • Cultivado em todo o território brasileiro, o pimentão Capsicum annum L., está entre as dez hortaliças de maior valor econômico no Brasil, a terceira solanácea mais produzida depois do tomate e da batata, a grande demanda do mercado consumidor, rápido retorno econômico, curto período de tempo entre as colheitas, são os principais fatores que estimulam a produção, entre algumas técnicas de produção e manejo, destaca-se a utilização de produtos promotores de crescimento e desenvolvimento vegetal, como os bioestimulante, Neste sentido, objetivou-se estudar a resposta de Capsicum annum L. a relação N:K e doses de bioestimulante vegetal. A realização da pesquisa ocorreu no período de março a julho de 2020, no Engenho Triunfo zona rural do município de Areia-PB. O estudo foi desenvolvido, abordando os aspectos acima descritos, sendo dividido em três artigos. No artigo I estudou-se a produção de pimentão. Constatou-se que A relação N:K 3:1 (75% N 25% K) e a dose 4,5 ml de bioestimulante influenciaram positivamente na produção e produtividade de Capsicum annum no referido estudo, respectivamente. No artigo II avaliou-se o crescimento, onde a relação N:K de 1:1 foi a mais adequada para crescimento, diâmetro e altura de Capsicum annum na dose de bioestimulante 4,5 mL. A maior área foliar e índice de área foliar de C. annum ocorreram nas doses de 2,8 mL e 2,2 mL de bioestimulante nas relações 3:1 e 2:1, respectivamente. Quanto à massa seca das folhas a relação N:K de 2:1 foi favorável, na dose 3,4 mL de bioestimulante. A relação N:K de 2:1, e dose de 4,5 mL do bioestimulante podem ser indicadas para as condições desta pesquisa. No artigo III estudou-se as trocas gasosas fluorescências de clorofila: fluorescência inicial, máxima, variável. E os índices de clorofila: clorofilas a, b e total. Pela análise de variância foi observado que não houve efeito significativo na interação dos fatores, doses de bioestimulante e proporções de N:K, como também não houve efeito significativo para ambos os fatores isolados na atividade fotoquímica e pigmentos fotossintéticos do pimentão aos 30 e 60 dias após o plantio (DAP). Nesse sentido foi realizado intervalos de confiança (bandas) para demonstrar o efeito médio de cada proporção de N:K em função do acréscimo na concentração do bioestimulante para as variáveis estudadas.
  • BRUNA REGINA DOS SANTOS SILVA
  • INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE E REPETIBILIDADE DE PALMA FORRAGEIRA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
  • Data: 17/12/2021
  • Hora: 08:30
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  • A palma forrageira (Opuntia e subgênero Nopalea spp.) é a principal planta xerófila cultivada no Brasil, utilizada como base alimentar para os rebanhos, especialmente na época de estiagem. Estudos que visem a influência da interação GxA nas características de produção são extremamente importantes para encontrar os fatores que estão por trás da diferença entre os genótipos.O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta produtiva de três genótipos de palma forrageira em ensaios multi-ambientais no Semiárido paraibano, baseados na adaptabilidade, estabilidade, parâmetros genéticos e repetibilidade. Esse trabalho é composto por quatro capítulos. O primeiro deles é uma revisão de literatura. Para os demais as áreas experimentais foram distribuídas em nove Microrregiões do Semiárido Paraibano, totalizando dezesseis municípios. Foram utilizados os genótipos de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana, Baiana e Miúda, todos resistentes a Cochonilha-do-carmim. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os experimentos foram avaliados por dois anos quanto ao número de cladódios por planta, peso da massa verde por planta, peso médio de cladódios por planta e porcentagem de massa seca por planta. Os dados foram submetidos a análise de variância univariada conjunta para o fator ambiente (combinação de local e ano). As médias foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e em seguida, para os capítulos II e III foram realizadas às análises gráficas com GGE biplot “Wich won where” (quem ganhou onde); “Discriminação x Representatividade” “Desempenho x. Estabilidade”; “Ambiente Ideal”; “Genótipo ideal” para capturar parte do objetivo proposto. Para o capítulo IV foi realizada uma análise de variância multivariada (Manova) e REML para estimar os componentes de variância genética e ambiental, além da repetiilidade. Houve a formação de um único mega-ambiente para as características de número de cladódios por planta (genótipo Miúda) e peso médio dos cladódios por planta (genótipo Orelha de Elefante Mexicana) e de dois mega-ambientes para as características de peso da massa verde por planta e porcentagem de massa seca por planta (genótipos Miúda e Orelha de Elefante Mexicana). A variação genética foi maior que a variação ambiental apenas na característica de peso médio de cladódios assim como para a estimativa do coeficiente de repetibilidade, que foi maior também para essa característica. Com base nesses resultados, recomenda-se a seleção do genótipo Orelha de Elefante Mexicana como um material genético superior por ter alto desempenho, ser mais adaptado, estável e recomendado de forma geral nos ambientes avaliados do semiárido paraibano. Para seleção de genótipos superiores, o ambiente ideal é no município de Zabelê.
  • BRUNO ALEXANDRE DE ARAUJO SOUSA
  • QUALIDADE E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DOS FRUTOS DO MARACUJAZEIRO-AMARELO SOB SALINIDADE DA ÁGUA, FONTES DE CÁLCIO E MATÉRIA ORGÂNICA
  • Data: 17/12/2021
  • Hora: 08:00
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  • O maracujá-amarelo destaca-se na fruticultura brasileira, especialmente na região Nordeste, devido às condições edafoclimáticas favoráveis. Também possui alto valor comercial e importância socioalimentar, além das características físico-químicas e químicas do fruto, que determinam sua qualidade sensorial e aceitação pelo mercado consumidor. Nas áreas do semiárido nordestino, dada a oferta limitada de água em quantidade e qualidade, torna-se necessário o uso das fontes hídricas com alta salinidade, que demandam a busca de alternativas eficientes que viabilizem o cultivo do maracujazeiro-amarelo, por ser uma cultura sensível aos sais. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade e atividade antioxidante dos frutos do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis) acesso Guinezinho, em dois ciclos produtivos subsequentes, em função da salinidade, de duas fontes de cálcio, sem e com aplicação de esterco bovino. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições, avaliados em dois ciclos produtivos subsequentes, adotando o esquema fatorial 2A x (2C x 2M), relativos às águas de irrigação não salina e salina (0,5 e 4,5 dS m-1), no solo com 126 kg ha-1 de cálcio na forma de calcário calcítico e nitrato de cálcio, sem e com esterco bovino para elevar o teor que o solo possuía de matéria orgânica para 4%, aplicados 50% na preparação das covas e 50% no início da floração das plantas. Nos frutos foram avaliadas a qualidade física, físico-química, quantificação dos polifenóis extraíveis totais, flavonóides amarelos, antocianinas e a atividade antioxidante total, pelos métodos de captura dos radicais livres ABTS●+ e DPPH●. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
  • KALINE DA SILVA NASCIMENTO
  • ANDROGENESE EM PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 07/12/2021
  • Hora: 14:00
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  • As pimenteiras apresentam ampla diversidade genética e grande versatilidade de 
uso, tendo se tornado alvo de programas de melhoramento genético que visam produzir 
novas cultivares que atendam às necessidades do mercado. No sistema convencional de 
melhoramento de plantas autógamas, como as pimenteiras, são necessários de sete a oito 
ciclos de autofecundação para estabilizar o genótipo pela fixação de genes em 
 homozigose. Para reduzir esse tempo, pode-se utilizar a cultura de micrósporos. A partir 
da cultura desses explantes pode-se conseguir a haploidização, que é uma técnica que 
permite a transferência de genes de forma rápida. O primeiro passo para desenvolver um 
protocolo de haploidização seria verificar a viabilidade polínica das plantas e em seguida 
caracterizar o desenvolvimento de botões e encontrar parâmetros morfológicos para 
identificar botões de flores na janela de desenvolvimento correta e em seguida estabelecer um protocolo de isalamento desses micrósporos. Por isso, objetivou-se estabelecer em 
que estágio de crescimento de botão floral de Capsicum annuum é possível encontrar 
micrósporos uninucleares e estabelecer um protocolo para isolamento e cultivo desses 
 micrósporos. Para isso, os genótipos UFPB 099, UFPB 001 e UFPB 004 foram verificado 
quanto sua viabilidade, e em seguidas os botões florais foram divididos em sete classes e 
posteriormente caracterizados. Mesmo não sendo uma determinação geral, para esse 
estudo estabeleceu-se que os botões florais de pimenteiras devem ter dimensões médias 
de 2,4 mm de comprimento, 2,3 mm de diâmetro e sépalas e pétalas com tamanho 
similares para uma melhor obtenção de micrósporos uninucleares. Após essa 
identificação novos botões florais foram submetidos a métodos de maceração, filtragem, 
limpeza e meios de cultura foram testados para estabelecimento de protocolo de 
isolamento e cultivo dos micrósporos. A maceração com cadinho e pistilo, a utilização de 
filtros com voal de 32 μm, e o método 2 de isolamento foram as escolhidas para 
otimização do processo de isolamento. Os meios utilizados também foram eficientes e 
uma maior porcentagem de embriões foi obtida para as amostras tratadas com SAHA 
(0,05 e 0,1 μM) por 24 horas.
  • LUCÉLIA KATIA DE LIMA
  • FISIOLOGIA DA MATURAÇÃO, QUALIDADE, PROPRIEDADES FUNCIONAIS, PERFIS DE VOLÁTEIS E MINERAIS DE FRUTOS DE CAJARANA DO SERTÃO (Spondias spp.) DURANTE A MATURAÇÃO
  • Data: 30/11/2021
  • Hora: 08:00
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  • A cajarana do Sertão (Spondias sp.) é uma fruta de ampla ocorrência e consumo de frutos durante a safra no Semiárido e com amplo potencial para mercados emergentes. Entretanto, estudos aprofundados sobre a fisiologia da maturação, propriedades funcionais e perfil de voláteis do fruto em suas porções ainda são necessários. A produção de etileno e atividade respiratória, e na polpa e casca de frutos as mudanças na qualidade, compostos bioativos, atividade antioxidante total e atividade enzimática, ainda não estudados, foram avaliados durante a maturação, bem como os perfis de voláteis e de minerais. O delineamento foi o inteiramente casualisado, em 5 estádios de maturação e 4 repetições. A cajarana do Sertão apresenta padrão respiratório típico climatérico. Observou-se aumento no diâmetro e na massa fresca com o avanço da maturação. Os conteúdos de compostos bioativos, com elevado aporte de carotenoides, atividade antioxidante e enzimática foram significativamente (P ≤0,05) maiores na casca do que a polpa durante a maturação do fruto. Comportamento similar foi observado nos perfis de voláteis e de minerais. Foram majoritariamente identificados e quantificados 45 compostos voláteis na casca e 53 na polpa. A classe dos terpenos mostrou maiores quantidade de compostos seguidos de ésteres, aldeídos e álcoois. Os compostos majoritários identificados foram α-Copaene, Allo-Ocimene, β-Caryophyllene, trans-β-Ocimenes, Limonene, (Z)-Ocimene, Ethyl butanoate, Butyl acetate, Ethyl hexanoate. Em geral durante a maturação o conteúdo de ésteres aumentou tanto na casca quanto na polpa, enquanto a maioria dos aldeídos e terpenos apresentaram redução com o avanço da maturação dos frutos. Nos minerais, foram quantificados 22, com K, Ca, P, Mg e Fe presentes em maiores teores nesta ordem. Os resultados indicaram que a cajarana do Sertão é um fruto de amplo potencial de consumo, que deve ser valorizado pelos aspectos diferenciais de qualidade e propriedades funcionais.
  • ADRIANA PRICILLA JALES DANTAS
  • DÉFICIT HÍDRICO E ÁCIDO SALICÍLICO NA QUALIDADE, ATRIBUTOS SENSORIAIS E PROPRIEDADES FUNCIONAIS DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 26/11/2021
  • Hora: 08:00
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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) caracteriza-se como a leguminosa mais consumida no Norte e Nordeste do Brasil, portanto, é importante para a agricultura e suporte socioeconômico regional. Entretanto, a severidade do déficit hídrico (DW)nas fases críticas desta cultura é um dos fatores que limitam a sua produção, assim tem sido sugerido o uso de eliciadores endógenos, como o ácido salicílico (AS), como um meio mitigar os severos efeitos dos fatores de estresse na produtividade dessa leguminosa. Todavia, a melhoria na produção precisa vir acompanhada da melhoria dos atributos nutricionais ou que estes sejam pelo menos equiparáveis, pois o feijão-caupi é fonte de proteínas, açúcar solúvel, aminoácidos, vitaminas e minerais, além apresentar compostos bioativos benéficos a saúde. Deste modo, torna-se necessário explorar os efeitos do déficit hídrico na qualidade nutricional e funcional de cultivares de feijão-caupi e avaliar se a aplicação exógena do ácido salicílico na planta, pode impactar nos atributos de qualidade e sensoriais, e no potencial funcional dos grãos. Nesse sentido, esse trabalho foi desenvolvido em dois ensaios. Cada ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2, três doses de ácido salicílico (0, 2 e 4 mM) e duas lâminas de irrigação (W50 com e W100 sem estresse), em 3 blocos. No ensaio I (Capítulo I) avaliou-se os efeitos do déficit hídrico e aplicação do atenuador ácido salicílico (AS) sobre características de qualidade e atributos sensoriais de cultivares de feijão-caupi: BRS-Pajeú, BRS-Pujante e BRS-Tapaihum. Para análise física utilizou-se 50 grãos (50 repetições) de cada tratamento e para as demais avaliações foram utilizadas 100g de grão cozido de cada tratamento. As cultivares apresentaram variação nas propriedades físicas, composição e percepção sensorial em respostas ao déficit hídrico e ao uso do AS. Notou-se que o efeito do AS dependeu da cultivar, da condição hídrica e da concentração do ácido. Feijão-caupi representa uma ótima fonte K, Mg, Ca e Fe, cujos conteúdos foram aumentados pelo DW na BRS-Pageu e -Pungente em contraposição ao AS e reduzido na Tapaihum. Para a BRS-Pageú observou-se redução dos teores de proteína e lipídeos sob déficit hídrico independente de AS. A BRS-pujante respondeu positivamente quanto a estes compostos ao AS sob DW, enquanto a .BRS- Tapaihum manteve mais elevados os níveis sob DW. Adicionalmente, a intenção de compras e aceitação global das cultivares sob déficit hídrico foi inferior. No ensaio II (Capítulo II) foram avaliados o impacto do déficit hídrico e do uso do atenuador AS sob os compostos bioativos e atividade antioxidante das cultivares de feijão-caupi no grão cozido e no caldo, separadamente. O déficit hídrico provocou um aumento no conteúdo de antocianinas, flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais e na atividade antioxidante das cultivares BRS-Pajeú e BRS-Pujante, enquanto, a cultivar BRS-Tapaihum apresentou o maior conteúdo de compostos bioativo e a maior atividade antioxidante no tratamento com uso de 4 mM de AS na condição de déficit hídrico. Estes resultados indicam que o uso de ácido salicílico em cultivares de feijão-caupi mais pigmentadas propicia o aumento do potencial funcional, sob condições de estresse hídrico.
  • GIRLENE MARIA DE ALENCAR
  • DIVERSIDADE GENÉTICA DE PALMA FORRAGEIRA (Opuntia spp.) ACESSADA POR MARCADOR ISSR
  • Data: 19/11/2021
  • Hora: 09:00
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  • A palma forrageira (Opuntia spp.), que tem como centro de origem o México é o foco desse estudo que tem como objetivo realizar a caracterização da diversidade desse importante recurso genético que é essencial para a sustentabilidade do semiárido brasileiro, com a finalidade de munir de informações o Banco Ativo de Germoplasma para o melhoramento desses acessos, visando atingir as melhores características agronômicas com relação resistência à cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae). Ao analisar a diversidade genética de 25 acessos das espécies: Opuntia atropes Rose, O. cochenillifera (L.) Salm Dyck subgênero Nopalea, O. robusta var. larreyi (F.A.C. Weber) Bravo, O. robusta Wendl., O. stricta Haw, O. undulata Griffiths e O. joconostle por meio de caracteres moleculares, utilizando os primers ISSR - 807, ISSR - 808, ISSR – 809, ISSR – 810, ISSR – 811, ISSR – 818, ISSR – 825, ISSR – 827, ISSR – 834, ISSR – 840, ISSR – 841, ISSR – 842 E ISSR – 868 com uma temperatura de anelamento de 50°, que amplificaram 1091 bandas, das quais 125 foram polimórficas e 14 monomórficas. Os fragmentos obtidos foram convertidos em uma matriz binaria e a partir dessa matriz foi possível estabelecer a dissimilaridade genética entre os indivíduos. Essa técnica molecular mostrou-se eficiente para estimar que entre as espécies, os acessos 37 x 14 e 37 x 76 das espécies O. cochenilifera e O. atropes, respectivamente, são os mais indicados como potenciais genitores, já que têm dissimilaridade igual a 1 e tem mesmo nível de ploidia, 2n=2x=22; e dentro das espécies, os acessos 13 x 14, 75 x 76 e 76 x 85 da espécie O. atropes, e da espécie O. cochenillifera, os acessos 37 x 42, com índice de divergência 1, são os mais indicados como potenciais genitores para o programa de melhoramento de Opuntia spp. Sobre o acesso 82 (O. joconostle) a análise molecular corrobora com a análise fenotípica e citológica de que este acesso, na verdade pertence à espécie O. stricta, devida à sua similaridade com acessos desse grupo, principalmente o acesso 75. O Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) para o agrupamento de Tocher foi de 0,884** enquanto que a o Coeficiente de Correlação Cofenética obtido na análise de cluster foi 0,95***, evidenciando maior consistência no agrupamento hierárquico usando os critérios de Ward.
  • FRANCISCO DE ASSYS ROMERO DA MOTA SOUSA
  • ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NA FISIOLOGIA DA MATURAÇÂO E PROPRIEDADES FUNCIONAIS DA BANANA ‘VITÓRIA’
  • Data: 17/11/2021
  • Hora: 08:00
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  • A bananicultura é uma atividade frutícola predominante nas regiões tropicais quentes e úmidas do mundo com chuvas abundantes, incluindo África, América Latina, Caribe, Ásia e Pacífico. Entretanto, as cultivares tradicionais são suscetíveis a doenças e apresentam características de qualidade que comprometem a comercialização em mercados mais competitivos. Assim, faz-se necessário a introdução de cultivares mais resistentes e produtivas para que se possa superar os desafios de atender as correntes demandas de mercado. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a fisiologia da maturação e qualidade dos frutos da bananeira ‘Vitória’ introduzida no Brejo Paraibano sob diferentes combinações de nitrogênio e potássio. Este trabelho foi conduzido em dois experimentos: No primeiro experimento avaliou-se as combinações de doses de N e K para se definir as faixas com características de qualidades mais adequadas. No segundo experimento, nas combinações que proporcionaram melhor qualidade avaliou-se a expressão e atividade de enzimas do metabolismo antioxidante. O delineamento experimental foi o de parcela subdividida no tempo em blocos ao acaso, sendo os tratamentos das parcelas dois ciclos de cultivo (1ª e 2ª produção) e, na subparcela, os tratamentos foram 5 doses de nitrogênio N (15; 90; 150; 210 e 285 g planta-1) e 5 de potássio (24; 144; 240; 336 e 456 g planta-1), combinados conforme a matriz Pan Puebla III. Para o primeiro experimento, após a colheita, os frutos foram avaliados quanto a: atividade respiratória, características físicas, físico-químicas, sensoriais e propriedades funcionais, expressão e atividade enzimática. Doses elevadas de N proporcionam aumento do comprimento, massa, coloração, brilho, acidez, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante. As combinações de K e N influenciaram a atividade respiratória. A dose correspondente a 285 Kg ha-1, de nitrogênio associados a 24 Kg K2O ha-1, de potássio, foram obtidos os maiores valores da SS/AT. Níveis correspondentes a 210 kg ha-1 de Nitrogênio e 336 kg K2O ha-1 de Potássio e altas doses de K, proporcionam frutos com maior aceitação pelos painelistas, e maiores características de qualidade, sendo nestes aspectos a combinação que melhor adequou-se às condições de cultivo no Brejo Paraibano. Para a segundo experimento, doses mais elevadas de K reduziram a taxa respiratória de frutos de banana ‘Vitória’; bananas que receberam elevadas doses de K apresentaram conteúdos mais elevados de ácido ascórbico; banana ‘que receberam doses 210N/144K e 285N/336K, apresentaram maior expressão e atividade das enzimas do ácido ascórbico; banana ‘Vitória’ de plantas que receberam dose de 210N/456K foram os que foram mais aceitos na avaliação sensorial.
  • ANNIE MAIA BATISTA SANTOS
  • ÁCIDO SALICÍLICO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO NA FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DE MUDAS DO MAMOEIRO
  • Data: 31/08/2021
  • Hora: 08:00
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  • O mamoeiro (Carica papaya L.) é considerada uma cultura de grande importância socioeconômica no Brasil e no mundo. Somente na região Nordeste do Brasil, no ano de 2019, a produção foi de 54,9% da produção de mamoeiro do país. Contudo, as regiões áridas e semiáridas são caracterizadas por apresentarem excesso de sais na água. O objetivo da pesquisa foi avaliar a ação do ácido salicílico como atenuante dos efeitos do estresse salino na produção de mudas do mamoeiro O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Paraíba, em Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos obtidos segundo a matriz experimental Composto Central de Box, referente a cinco condutividades elétricas da água de irrigação e cinco doses de ácido salicílico, com valores mínimo e máximos de 0,3 e 5,0 dSm-1 e 0,0 e 2,0 mmol L-1, com três repetições Foram avaliadas as plantas quanto ao desenvolvimento (altura, diâmetro do caule, área foliar e massas secas), trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores de clorofila. Houve interação dos fatores estudados para área foliar, diâmetro do caule De forma isolada constatou-se diferença significativa para as variáveis, altura, massa seca da parte aérea. Já para as variáveis fisiológicas houve interação dos fatores estudados para fluorescência inicial, relação Fv/Fm, transpiração e condutância estomática, dessa forma, ambos os fatores interferem de forma simultânea nas mudas de mamoeiro. De forma isolada, os índices de clorofilas a, b e total, fotossíntese líquida e fluorescência máxima foram influenciadas significativamente para os fatores citados, exceto fotossíntese líquida e fluorescência máxima que foram significativos apenas para condutividades elétricas das águas de irrigação. O estresse salino reduz todas as variáveis estudadas, referentes ao crescimento das mudas de mamoeiro. A alta condutividade elétrica nas mudas de mamoeiro promove efeitos negativos independente da aplicação do fitohormônio.
  • JOSUÉ JOSÉ DA SILVA
  • APLICAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS NO CONTROLE AO ÁCARO DA NECROSE Aceria guerreronis KEIFER (ACARI: ERIOPHYIDAE) EM COQUEIR
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 30/08/2021
  • Hora: 14:30
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  • O coqueiro (Cocos nucifera L) é uma planta de clima tropical, cultivado em cerca de 90 países, destacando-se o continente asiático, líder na produção e comercialização. No Brasil a Região Nordeste é a maior produtora de coco com 74,0% da produção nacional. A cultura é frequentemente infestada por insetos praga desde a fase de mudas até a fase de produção cuja importância depende da região de cultivo, das condições climáticas e do próprio manejo fitotécnico da cultura efetuado pelo produtor. No Estado da Paraíba, entre as pragas que causam prejuízos econômicos, destaca-se o ácaro-da-necrose, Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae). A severidade dos danos ocorrem nos períodos de florescimento e frutificação, afetando diretamente a produção devido a queda prematura de flores ede frutos no início de sua formação. Os primeiros sintomas do ataque são manchas branco-amareladas de formato triangular na epiderme do fruto próximo a bráctea, que em seguida torna-se esclerosadas e irreversíveis e a medida que cresce o fruto aumenta o seu tamanho. O método de controle mais utilizado é o químico realizado na maioria das vezes, pela aplicação de acaricidas não seletivos os quais atingem também a entomofauna benéfica como os insetos predadores e os polinizadores associados a cultura, além de poder apresentar resíduos destes produtos no fruto. Entre métodos adicionais ao químico, o uso de óleos vegetais vem se destacando como alternativa segura e ecologicamente correta no controle sustentável da praga. O trabalho de pesquisa foi realizado em área de produção de coco da variedade Anã-Verde-do-Jiqui, pertencente a Companhia Alimentícia do Vale, município de Lucena-PB, latitude 06°56’24.84” Se longitude 34°55’51.93” , no período de agosto de 2020 a janeiro de 2021. O modelo experimental usado foi o de blocos casualizados, constando de dez tratamentos, T0- Testemunha, T1, T2, T3 e T4,respectivamente,óleo de coco, de soja, de algodão e de laranja, T5- Fenpiroximato,T6, T7, T8 e T9; respectivamente, óleo de coco, de soja, de algodão e de laranja +Fenpiroximato. A comparação das médias dos tratamentos foi realizada pelo teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade. Os óleos de coco, algodão, soja e o de laranja foram eficientes no controle e na redução do nível de dano no fruto causado pela ação do ácaro-da-necrose, sendo o óleo de coco o que demonstrou maior potencial para utilização no controle deste ácaro, quando combinado ao acaricida Fenpiroximato. Conclui-se com o estudo que os óleos de coco, algodão, soja e o de laranja são eficientes no controle e na redução do nível de dano no fruto(nível 1 e 2), causado pelo ácaro-da-necrose em comparação ao tratamento testemunha utilizado nesta pesquisa, podendo constituir-se como um componente a ser inserido no manejo integrado dessa praga na cultura do coqueiro.
  • PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA CARTAXO
  • DIETAS ARTIFICIAIS PARA A CRIAÇÃO DE Ceratitis capitata (WIED. 1824) (DIPTERA: TEPHRITIDAE)
  • Data: 29/07/2021
  • Hora: 14:00
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  • Ceratitis capitata (Wied. 1824) (Diptera: Tephritidae) é um inseto polífago responsável por severos danos a fruticultura mundial. Estratégias de controle requerem estudos laboratoriais em que são demandadas grandes quantidades de indivíduos dessa praga, necessitando portanto, da implantação de criações massais. O sucesso dessas criações é dependente do uso de dietas artificiais, que representam um dos principais custos desse sistema. Nesse sentido, esse estudo objetivou avaliar a eficiência de diferentes dietas artificiais a base de alimentos regionais no desenvolvimento de C. capitata em laboratório. Ovos de C. capitata foram inoculados em dietas artificiais a base de batata-doce, cará, cenoura, jerimum e macaxeira, todos na versão crua e cozida, totalizando dez tratamentos, sendo a cenoura crua o tratamento controle. Avaliaram-se variáveis relacionadas as características biométricas e biológicas de C. capitata, como viabilidade larval e pupal, fecundidade, fertilidade e razão sexual, além do tempos de pré-oviposição, oviposição e de vida dos adultos. Resultados promissores foram obtidos com o uso de dietas artificias a base de alimentos regionais, como batata-doce e jerimum, em que observou-se maior peso e tamanho de pupas, boa fecundidade e fertilidade, insetos com maior tempo de oviposição e maior longevidade, cujos resultados foram semelhantes ou superiores aos obtidos com a dieta a base de cenoura crua. Em contraste, a dieta a base de macaxeira crua não permitiu a eclosão das larvas. Resultados insatisfatórios também foram obtidos com as dietas a base de cará, tanto cru como cozido, o que inviabiliza sua recomendação para utilização em dietas artificiais para esse inseto. As dietas artificiais derivadas de jerimum e batata-doce, crus ou cozidos, se mostram eficientes como substitutos da cenoura em dietas artificiais de C. capitata.
  • DANIELA DUARTE BARBOSA
  • PIRUVATO E SUPERÓXIDO DESMUTASE COMO ATENUADORES DO ESTRESSE HÍDRICO NO CRESCIMENTO INICIAL DO AMENDOIM
  • Data: 21/07/2021
  • Hora: 14:00
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  • A deficiência hídrica é um dos fatores mais limitantes no desenvolvimento das plantas. Os distúrbios desencadeados durante o estresse hídrico envolvem, especialmente, redução do crescimento, devido a queda na fotossíntese em consequência da perda de água na célula, além de danos oxidativos em consequência da produção excessiva de ROS que levam a peroxidação lipídica, degradação de proteínas e morte celular. Para evitar tais danos, as plantas desengatilham diversos mecanismos de resposta, equilibrando o desbalanço das trocas gasosas de modo a favorecer o ajustamento osmótico. Vários metabolitos secundários se alinham no processo de defesa, alguns dos quais têm papel chave na facilitação dos precursores na cascata de eventos de detoxicação, como o piruvato e a superóxido dismutase (SOD). O piruvato, substrato do Ciclo do Ácido Tricarboxílico, constitui a segunda etapa da respiração e acontece na matriz mitocondrial, fornecendo ATP e NADH às células. Quando as células se encontram em estresse, as proteínas carreadoras de piruvato (MPCs) transportam o piruvato para as mitocôndrias, auxiliando a sinalização via ABA para ativar os movimentos estomáticos, minimizando a perda de água. A SOD é a enzima precursora do processo de detoxicação celular, atuando na eliminação das espécies reativas de oxigênio (EROs), por meio da dismutação de radicais superóxidos, favorecendo a neutralização de espécies reativas e restabelecimento do equilíbrio celular. Em plantas tolerantes a seca a atividade da SOD é elevada de modo a favorecer a ação das demais enzimas que a precedem no complexo antioxidativo. Contudo, nas plantas sensíveis a atividade da SOD é mais lenta e, portanto, os danos celulares são maiores levando a consequências imprevisíveis durante o manejo. Como a tolerância ao estresse hídrico é governada por fatores genéticos, a adoção de cultivares sensíveis fica restrita a ambientes favoráveis, onde a produção pode ser garantida. Não se sabe se a suplementação de metabolitos por via exógena pode mitigar o efeito do estresse hídrico em plantas sensíveis. Para testar essa hipótese, desenvolveu-se o presente trabalho que teve por objetivo investigar a atuação de dois metabolitos fisiológico e bioquímico, o piruvato e SOD, na atenuação dos efeitos do déficit hídrico em plantas de amendoim (Arachis hypogaea L.) submetidos a onze dias de estresse hídrico. As cultivares selecionadas foram BR 1 (subesp. fastigiata) e IAC Caiapó (subesp. hypogaea), tolerante e sensível a seca, respectivamente. A aplicação exógena desses metabolitos em diferentes concentrações foi testada em plantas jovens (fase V1) e avaliadas quanto ao crescimento, trocas gasosas, ajustamento osmótico e enzimas do complexo antioxidativo. Nos estudos com o piruvato, testados nas concentrações de 100 µM e 50 mM, verificou-se que o déficit hídrico afetou o crescimento e as funções fisiológicas das duas cultivares, porém teve ação mitigadora na sensível IAC Caiapó, a 50 mM, especialmente na recuperação da fotossíntese, condutância estomática e conteúdo relativo de água, onde as perdas foram menores, comparando com as plantas do tratamento estressado. Essa situação favoreceu o acumulo de prolina, numa concentração menor (100 µM), que foi beneficiada pela quantidade de água disponível na célula (RWC), auxiliando no ajustamento osmótico. Com relação as enzimas antioxidativas, não foi vista contribuição do piruvato nessa cultivar, de modo a evitar possíveis danos celulares decorrentes do estresse hídrico. Tal resposta deve estar possivelmente associada ao reduzido nível de danos, representados pelos inputs de SOD, CAT e APX visto nas plantas estressadas nesse trabalho. Nos estudos com a SOD exógena, testada nas concentrações de 2.5, 5.0 e 7.5 U, foi observado que o aporte da enzima promoveu benefícios em ambas cultivares, de modo diferenciado. Na BR 1, a aplicação de SOD (7,5 U) contribuiu para recuperação da taxa de fotossíntese em mais de 9%, sendo consequência da elevação do carbono interno que na menor concentração (2.5U) foi suficiente para elevar a taxa em 13%, com relação ao tratamento estressado. A maquinaria das enzimas antioxidativas foi mais atuante nas concentrações a partir de 5 U, de modo que ao final do processo de neutralização de H2O2 e O2, o status das plantas praticamente voltaram a normalidade das plantas controle. Na IAC Caiapó, o benefício da SOD exógena foi mais expressivo, registrado na recuperação das trocas gasosas e RWC em baixa concentração (2.5 U), que foi suficiente para assegurar a recuperação das plantas sob estresse. IAC Caiapó, contudo, por ser sensível a seca, demostrou que a atividade enzimática, para recuperação do processo antioxidativo foi mais lenta, mesmo com aporte de 5 U da SOD, baseando-se nas médias do tratamento estressado. Os resultados apresentados nesses trabalhos são relevantes porque demonstram o potencial atenuador do piruvato e SOD exógenos na fisiologia e bioquímica de plantas sob estresse, especialmente as sensíveis ao déficit hídrico. Como o trabalho envolveu duas cultivares contrastantes na fase inicial de crescimento, recomenda-se o aprofundamento desse estudo com outros acessos, em diferentes fases fenológicas a fim de agregar mais conhecimentos sobre os benefícios desses compostos na mitigação dos efeitos deletérios do estresse hídrico.
  • JOSEVAN DE ANDRADE SILVA
  • TEORES FOLIARES DE NUTRIENTES NO MARACUJAZEIRO-AMARELO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE POPULACIONAL E DE DOSES DE N E P
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 02/07/2021
  • Hora: 14:00
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  • O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis.), fruteira tropical, encontra no território brasileiro condições edafoclimáticas adequadas para o cultivo. Porém, a produtividade apresentada está abaixo do potencial da cultura. inúmeros fatores podem ser elencados para justificar o baixo rendimento, tais como o manejo inadequado da adubação, irrigação e tratos culturais. Uma perspectiva que pode melhorar, com resultados promissores, é o adensamento do cultivo pelo aumento do número de plantas por cova. Sendo essencial estudar, nesse sistema de cultivo, o manejo da adubação. Neste experimento objetivou-se, determinar os teores nutricionais do maracujazeiro amarelo, em função da densidade de plantas por cova e as doses de nitrogênio e fósforo. através da combinação de cinco doses de nitrogênio (100, 144, 250, 356 e 400 kg N ha-1) e de fósforo (20, 75, 210, 285 e 400 kg P2O5 ha-1), conforme o esquema 22 + 2 x 2 + 1, combinados com uma e duas plantas por cova. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, com três repetições e três plantas por unidade experimental. O nitrogênio a partir de 350 kg ha inibe a absorção de macro e micronutrientes como fosforo, cálcio, magnésio, manganês e boro. Em contrapartida favorece o acúmulo de cobre, ferro e zinco. O fosforo em 400 kg há promove maior acumulo de nutrientes como potássio, enxofre, cálcio, manganês e boro. O uso de duas plantas/; por cova favorece o acúmulo de fosforo, potássio, cálcio, magnésio e boro, enquanto que com uma planta por cova foram, nitrogênio, zinco e cobre.
  • LUIZ EDUARDO SOUZA MUNIZ
  • Crescimento do sistema radicular da Nopalea cochenillifera Salm-Dyck, variedade miúda, em função da adubação fosfatada
  • Data: 21/06/2021
  • Hora: 14:30
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  • A palma forrageira apresenta-se como alternativa estratégica para o semiárido do Nordeste brasileiro, principalmente nos períodos secos do ano. O conhecimento da distribuição do sistema radicular desta cultura permitirá um melhor entendimento do manejo que poderá ser propiciado à palma. Dessa forma, objetivou-se estudar a distribuição do sistema radicular da palma forrageira (Nopalea cochenillifera), variedade miúda, submetida a adubação fosfatada. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental Ignácio Salcedo, no Instituto Nacional do Semiárido – INSA, em Campina Grande-PB, em um Planossolo Háplico, em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de superfosfato simples: D1 = 0,0 g; D2 = 662,5 g; D3 = 825 g; D4 = 1000 g em cada linha do plantio, e quatro profundidades de coleta de solo: P1 = 0 – 5 cm; P2 = 5 – 10 cm; P3 = 10 – 15 cm; P4 = 15 – 20 cm), ao acaso, com quatro repetições. A coleta do solo foi realizada na linha e entrelinha do plantio. Foram avaliados o comprimento e a densidade de raízes. Para a determinação do comprimento de raízes, utilizou-se o método de Tennant. A análise dos dados permite concluir que, o sistema radicular da palma forrageira miúda representado pelo comprimento e a densidade de raízes concentra-se (> 80 %) nos primeiros 10 cm do solo; a adubação fosfatada não interferiu na distribuição do sistema radicular da palma forrageira miúda, tanto na linha como na entrelinha de plantio, bem como em profundidade e, não se recomenda fazer capinas nesta cultura e, sim, a ceifa do mato.
  • PEDRO LIMA FILHO
  • Trocas Gasosas, produção e qualidade do melão amarelo (Cucumis melo L.) cultivar Gladial, em função das lâminas de água e doses de silício
  • Data: 31/05/2021
  • Hora: 09:00
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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) pertence à família das Curcubitáceas e tem encontrado na região Nordeste condições climáticas favoráveis para seu cultivo durante praticamente todo ano, tendo os estados do Ceará e Rio Grande do Norte como os maiores produtores nacionais da fruta. Desta forma, a ampliação da demanda de frutos nos mercados nacional e internacional torna necessário o aprimoramento de técnicas de produção capazes de otimizar a utilização de insumos e água para obtenção de frutos que atendam a qualidade exigida pelos consumidores. Em decorrência das mudanças climáticas, o nível de pluviosidade nas regiões produtoras tem diminuído e a temperatura média tende a eleva-se, o que demanda a busca de alternativas para minimizar os efeitos do estresse biótico e abiótico. Como alternativa, o silício vem sendo testado em várias culturas visando à redução dos efeitos negativo, como o estresse hídrico. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos fisiológicos, de crescimento e a qualidade do melão amarelo cultivar Gladial, cultivado sob lâminas de irrigação e doses de silício. Para tanto, foi conduzido um ensaio em campo, onde se utilizou delineamento em blocos casualizados com três repetições, em que os tratamentos foram dispostos em parcela subdividida, em que nas parcelas estão dispostas as lâminas de irrigação (55-75-85-100% da ETc) e nas subparcelas as doses de silício (0; 100; 200, e 300 kg/ha-1). Cada parcela experimental está representada por uma área de 9,60 m² formada por três linhas de plantio espaçadas dois metros, onde cada linha de plantio foi composta por 8 plantas espaçadas em 30 cm e considerou-se como parcela útil, as quatro plantas da fileira central. A cultivar Gladial foi utilizada, sendo do tipo amarelo. Os resultados evidenciam que a lâmina de irrigação de 100% da ETc proporcionou melhor troca gasosa e crescimento das plantas. Desta forma, conclui-se que as doses de silício utilizadas não amenizam o estresse hídrico e possibilitam a recomendação da redução da lâmina de irrigação. A aplicação de silício promoveu a disponibilidade e um aumento nos teores de N, P, K, Ca, e Mg nas plantas de melão. A dose de 300kg/ha de silício utilizada proporcionou um incremento na espessura da polpa, resistência do fruto, resistência da polpa e massa seca total do meloeiro.
  • GLEYSE LOPES FERNANDES DE SOUZA
  • Salinidade hídrica, fontes orgânicas e cálcio no crescimento, componentes produtivos, fisiologia e pós-colheita do maracujazeiro amarelo
  • Data: 31/05/2021
  • Hora: 08:00
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  • O experimento foi conduzido no município de Remígio, Paraíba, Brasil. Solo da área experimental é um Neossolo Regolítico eutrófico. Com o objetivo de avaliar fontes orgânicas e cálcio como mitigadores da salinidade da água de irrigação nos aspectos de crescimento, componentes produtivos, fisiologia e pós-colheita do maracujazeiro amarelo. Os tratamentos foram organizados em parcela subdividida no esquema fatorial 2 x (2 x 2), relativo à condutividade elétrica da água de irrigação (0,3 e 4,5 dS m-1), parcela principal, e as subparcelas às combinações entre matéria orgânica (esterco bovino e resíduo de sisal – Agave sisalana) e adubação calcítica (sem e 120 kg ha-1 de cálcio). Os resultados referentes ao crescimento e componentes produtivos encontram-se no capitulo I (Salinidade hídrica, fontes orgânicas e cálcio no crescimento e componentes produtivos do maracujazeiro amarelo), p. 1 -36; os aspectos fisiológicos no capitulo II (Salinidade hídrica, fontes orgânicas e cálcio na fisiologia do maracujazeiro amarelo), p. 37 - 78 , e pós-colheita dos frutos no capitulo III (Crescimento e qualidade do maracujá amarelo de cultivo irrigado com água salina, fontes orgânicas e cálcio), p. 79 - 112.
  • MARIA ALAÍNE DA CUNHA LIMA
  • APLICAÇÃO DA TÉCNICA “BOCAJ” NA RESTAURAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA EM FLORESTA TROPICAL SECA
  • Data: 28/05/2021
  • Hora: 16:00
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  • A exploração intensiva dos recursos naturais e o super pastoreio, em área de caatinga tem contribuído para alteração da dinâmica natural ocasionando a degradação ambiental. E devido isso, estratégias que busquem diminuir e reverter esse cenário vêm sendo desenvolvida. Este estudo teve como objetivo avaliar a potencialidade da técnica nucleadora “bocaj” na restauração de área de caatinga no Seridó da Paraíba. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental Cachoeira de São Porfirio, localizada em Santa Luzia – PB, entre fevereiro/2020 e março/2021. O delineamento adotado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos, representados pelo banco de sementes de quatro espécies arbóreas: catingueira (Cenostigma pyramidalis), mofumbo (Combretum leprosum), jurema preta (Mimosa tenuiflora), umburana (Commiphora leptophloeos) e a mistura entre o banco de sementes dessas espécies, retirado embaixo da copa destas plantas e distribuído em covas com diferentes profundidades (10 e 20 cm). Verificou-se, mensalmente, a pluviosidade, a temperatura do solo, o conteúdo de água; o surgimento de plantas por covas e as variáveis altura, diâmetro e número de folha das espécies que surgiram onde foi aplicada a técnica. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e quando significativos foram avaliados os efeitos do desdobramento dos tratamentos em função dos meses de avaliação e efeito do desdobramento em função dos tratamentos e profundidades. A espécie faveleira (Cnidoscolus quercifolius) foi a mais frequente, surgindo em todos os tratamentos avaliados. O banco de semente oriundo da catingueira diferiu estatisticamente para as variáveis estudadas em função dos meses de avaliação. Concluiu-se que o banco de sementes oriundo da copa de catingueira mostrou-se mais eficiente, proporcionando maior desenvolvimento e enriquecimento vegetal na área de estudo, possivelmente em função da grande quantidade de matéria orgânica que produz face a queda contínua de folíolos durante o seu crescimento; é necessário se dar maior ênfase a estudos com a faveleira, principalmente no que tange a dispersão, germinação e armazenamento de sementes, pois esta espécie demonstrou apresentar maior viabilidade para crescer e se estabelecer em condições de semiaridez e, a técnica de nucleação bocaj mostrou ser uma metodologia viável e eficaz na restauração de área degradada, servindo como uma ferramenta importante no combate à desertificação no semiárido.
  • FRANCISCA HORTENCIA COURAS DIAS
  • INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA À Fusarium sp. EM FEIJÃO GUANDU
  • Data: 28/05/2021
  • Hora: 08:00
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  • O feijão guandu (Cajanus cajan) é uma leguminosa utilizado como cobertura morta, no intuito de reter mais umidade em áreas com baixa precipitação, para a adubação verde e na alimentação humana e animal. Estudos relatam presença de fungos associados ás sementes de guandu, como Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Cladosporium sp., Fusarium oxysporum, Fusarium udum, Fusarium verticilloides, Penicillium sp., Curvularia lunata, sendo a murcha do Fusarium a doença mais destrutiva da cultura. Entre os métodos de controle de patógenos em sementes, a indução de resistência em plantas vem sendo estudada como uma alternativa ao uso de agentes químicos com resultados promissores. Esse trabalho teve como objetivo determinar o efeito de elicitores de resistência a incidência de patógenos em sementes e em plantas de feijão guandu, bem como no poder fungicida/fungistático do elicitor in vitro sobre Fusarium sp.. Os experimentos foram conduzidos nos Laboratórios de Fitopatologia e em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, UFPB. Para os experimentos dos dois capítulos foram utilizados os mesmos tratamentos: T0 = Testemunha, T1 = Fungicida, T2 = AgroMos®, T3 = Liqui-Plex® Bonder, T4 = Liqui-Plex® CaMg+B, T5 = Liqui-Plex® Fast, T6 = Folha Top® Aminoagro, T7 = Master Potássio®, T8 = Master RR Ultra ® e T9 = Viusid® Agro. Foram realizados os testes de sanidade, germinação e emergência. De acordo com os resultados obtidos, os elicitores utilizados são eficientes na redução de incidência de A.niger e Cladosporium sp. em sementes de feijão guandu. Os tratamentos T7, T8 e T9 se destacam com os melhores resultados nas variáveis fisiológicas analisadas. No segundo experimento, verificouVerificou-se o potencial dos elicitores no controle in vitro de Fusarium sp. Isolado de sementes de feijão guandu, adicionando-se os tratamentos em meio de cultura BDA, vertidos em placas de Petri, adicionado-se um disco de 5 mm de diâmetro da colônia fúngica pura no centro de cada placa. O controle in vivo foi realizado em casa de vegetação, onde avaliaram-se a incidência do Fusarium sp., trocas gasosas e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO) e fenilalanina amônia liase (FAL) em plantas de feijão guandu, 38 dias após a semeadura. De acordo com os resultados, os tratamentos T2, T5, T6 e T8 são eficientes no controle do crescimento micelial no teste in vitro. Os tratamentos T3, T8 e T9 são eficientes no controle da esporulação de Fusarium sp.. Os tratamentos T3, T5, T6, T7, T8 e T9 reduzem a incidência de Fusarium sp. em plantas de feijão guandu. Os tratamentos com os elicitores utilizados não interferem nas trocas gasosas em plantas de guandu. Apenas o tratamento T4 induz a produção de enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia liase em plantas de feijão guandu.
  • KHYSON GOMES ABREU
  • SELETIVIDADE DE EXTRATOS VEGETAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) SOBRE O PREDADOR Marava arachidis (Yersin,1860) (Dermaptera: Labiidae)
  • Data: 26/05/2021
  • Hora: 14:00
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  • Entre os insetos-praga com mais importância na cultura do milho, destaca-se a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). O uso de inseticidas químicos é fortemente utilizado em seu controle, com o intuito de minimizar esta alternativa, o uso de plantas com atividades biológicas diversas está sendo utilizado adotado com frequência em virtude de suas atividades bioinseticidas, por serem menos nocivas ao homem e ambiente. Contudo, torna-se necessária a busca por plantas seletivas para a manutenção das populações de insetos predadores em áreas agrícolas. A espécie Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera: Labiidae) possui um comportamento generalista, e por ter hábito alimentar diversificado, demonstra ser um predador de grande potencial a ser utilizado em programas de controle biológico. Sendo assim, considerando-se que o uso de extratos vegetais no controle de insetos-praga vem se tornando uma alternativa aos inseticidas químicos, e o estudo de extratos sobre os controladores naturais não são analisados, o objetivo desta pesquisa é avaliar a seletividade de extratos vegetais alcoólicos e aquosos de diversas plantas com atividade bioinseticida sobre a Marava arachidis (Yersin,1860). A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Invertebrados, localizado no Departamento de Biociências do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). Para verificar o efeito de contato e ingestão dos extratos vegetais, foram aplicados e ofertados a ninfas e adultos de M. arachidis, sendo utilizados as seguintes plantas: sisal, juazeiro, marmeleiro, capim santo, mastruz, hortelã, arruda, cinamomo, nim e flor de seda, sendo utilizadas na concentração a 10%. Por via tópica e ingestão, os extratos alcoólicos utilizados de sisal, juazeiro, marmeleiro, capim santo, mastruz, hortelã e flor de seda são seletivos, enquanto arruda, cinamomo e nim são altamente tóxicos por contato e levemente nocivos por ingestão. Os extratos aquosos utilizados de sisal, juazeiro, marmeleiro, capim santo, mastruz, hortelã e flor de seda são seletivos pela via de entrada tópica e de ingestão sendo inócuos à Marava arachidis. Arruda, cinamomo e nim são levemente nocivos a esse predador pela via de entrada tópica e por ingestão de ovos tratados de Spodoptera frugiperda.
  • ADRIANO SALVIANO LOPES
  • CRESCIMENTO E FISIOLOGIA DE PLANTAS DE RABANETE (Raphanus sativus L.) SOB USO E REUSO DE SUBSTRATO FERTILIZADO COM NITROGÊNIO
  • Data: 26/05/2021
  • Hora: 09:00
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  • Um dos principais problemas que afetam a produção comercial do rabanete é a nutrição mineral inadequada, sendo o nitrogênio um dos nutrientes requeridos em maior quantidade pela cultura, assim, é necessário realizar estudos sobre fontes e doses de nitrogênio para entender o desenvolvimento da cultura sob estas condições, já que para alcançar alta produtividade é necessário que seu estado nutricional esteja adequado. O uso de resíduos com intuito de suprir as necessidades das culturas vem aumentando nos sistemas de produções agrícolas, porém, ainda poucos elucidados. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar crescimento, fisiologia e produtividade de Raphanus sativus sob uso e reuso de substrato fertilizado com fontes e doses de nitrogênio. Os experimentos foram realizados no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. No primeiro ciclo adotou-se um delineamento experimental em blocos casualizados com esquema fatorial 3 x 5 (3 fontes de nitrogênio – ureia, sulfato de amônio e fosfato monoamônico; e 5 doses de nitrogênio – 0, 15, 30, 45 e 60 kg ha–1) com três blocos compostos por três plantas por bloco, no segundo ciclo experimental foi utilizado o resíduo do substrato fertilizado com as fontes e doses de N do ciclo anterior. As variáveis de crescimento, fisiológicas e produtividade foram avaliadas. Plantas de rabanete sob adubação com a fonte fosfato monoamônico na dose de 30 kg ha–1 é considerada adequada para o cultivo do rabanete. O crescimento de plantas de rabanete foi influenciado positivamente pelas fontes e doses de N. As variáveis fisiológicas tiveram alta relação com o uso das fontes e doses de N. Houve correlação positiva para as variáveis massa fresca e seca da folha, massa seca e fresca da raiz tuberosa, altura de plantas, comprimento da raiz tuberosa, trocas gasosas, índice de clorofila e fluorescência de clorofila de plantas de rabanete (Raphanus sativus L.). A reutilização do substrato fertilizado com sulfato de amônio e fosfato monoamônico é uma boa opção no cultivo do rabanete.
  • MARIANNE COSTA DE AZEVEDO
  • DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DO MILHO (Zea mays L.) EM RESPOSTA AO USO DE PLANTAS DE COBERTURA MORTA NO BREJO PARAIBANO
  • Data: 07/05/2021
  • Hora: 14:00
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  • Apesar da importância do milho para o estado da Paraíba, o estado apresenta baixa produtividade desse grão, devido fatores ambientais e tecnológicos. O uso das plantas de cobertura podem resultar no aumento da produtividade das culturas devido aos benéficos que esse manejo traz ao solo e a cultura principal. Objetivou-se avaliar os efeitos da utilização de plantas de cobertura nas características agronômicas, nos componentes de rendimento e na produtividade do milho. O experimento realizado na cidade de Areia – PB durante dois anos. Inicialmente foram cultivadas as plantas de cobertura (Crotalária spectabilis; Crotalária juncea; Feijão Guandu (Cajanus cajan) Milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br.), mais a testemunha) as mesmas foram cortadas quando atingiram o florescimento, e logo após foi realizado o plantio de três genótipos de milho (AG-1051, Robusta e um genótipo crioulo). O experimento foi em parcelas subdivididas com quatro repetições, totalizando 72 parcelas. Foi avaliado a massa verde e seca das plantas de cobertura, o diâmetro de colmo, número de folhas e altura de plantas do milho e os componentes de rendimento e produtividade do milho. O milheto e a C. juncea foram as plantas de cobertura com maior produção de matéria seca. A falta de cobertura morta no solo resulta em plantas de milho com menor diâmetro de colmo e menor produtividade. O milho robusta apresentou menor altura de plantas. As plantas de cobertura não afetaram o diâmetro de espigas, número de fileiras por espiga e o peso de mil grãos do milho. A palhada da C. juncea e C. spectabilis favoreceram o aumento no peso das espigas de milho. A maior produtividade de milho é alcançada quando se cultiva o AG-1051 na palhada da Crotalária juncea.
  • ANA BEATRIZ TORRES MELO DE FREITAS
  • AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR ORIUNDOS DE MICROPROPAGAÇÃO NO BREJO PARAIBANO
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 30/04/2021
  • Hora: 08:00
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  • A demanda da cana-de-açúcar no Brasil é muito alta e uma maior disponibilidade dessa matéria prima se faz necessário. É possível elevar a oferta aumentando os índices de produtividade da cultura. Para tal, um dos principais trunfos é a utilização de genótipos mais adaptados ao ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar nove genótipos de cana-de-açúcar no Brejo paraibano, analisando o desempenho fisiológico e agronômico. O experimento foi conduzido no município de Areia – PB. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados (DBC) e foram utilizadas nove variedades de cana-de-açúcar oriundas de micropropagação CTC 15, CTC 9004, CTC 9005, RB 015935, RB 965902, RB 975201, RB 975242, RB 935744, RB 867515 em 4 blocos com 9 parcelas de 15 m² cada. Para as análises fisiológicas foi utilizado um analisador de gás infravermelho- IRGA e as variáveis foram taxa de fotossíntese líquida (A), concentração de carbono interno (Ci), condutância estomática (gs), transpiração (E), eficiência instantânea do uso de água (EUA) e eficiência instantânea de carboxilação (EiCi). Para os parâmetros agronômicos foi mensurado altura média de colmos (AC), diâmetro médio de colmos (D), úmero de entrenós (NE), toneladas de cana por hectare (TCH) e sólidos solúveis (SS). Todos os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação das médias foi feita pelo teste de Scott-Knott, (p ≤ 0,05) para verificar a significância. A variedade CTC 15 exibiu a melhor média de condutância estomática (gs) e a variedade CTC 9004 apresentou o melhor valor de produtividade (TCH), seguida da variedade RB 975242. Para a variável altura de colmo, as variedades RB 975201, RB 867515 RB 975242 e RB 935744 apresentaram maiores alturas na região do Brejo. Para condutância estomática a variedade CTC 15 apresenta melhor resultado. As variedades CTC 9004, CTC 15, CTC 9005, RB 015935, RB 975942 apresentam boa resposta produtiva no Brejo paraibano para cana planta.
  • JOSE MANOEL FERREIRA DE LIMA CRUZ
  • MURCHA DE FUSÁRIO DO CAUPI: CARACTERIZAÇÃO DO PATÓGENO E POTENCIAL DE Trichoderma spp. NO MANEJO
  • Data: 26/04/2021
  • Hora: 08:00
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  • Fungos do gênero Fusarium spp. são habitantes do solo amplamente distribuídos e que causam doenças em várias culturas economicamente importantes. Dentre essas culturas, destaca-se o o feijão-caupi (Vigna unguiculata L.). Na busca de alternativas para redução do uso de fungicidas sintéticos sobre sementes e grãos, fungos como Trichoderma spp. Que predominam na rizosfera de diferentes espécies vegetais, apresentam potencial de controle para fitopatógenos e auxiliam na promoção do crescimento vegetal. Objetivou-se realizar a caracterização morfológica e patogênica de Fusarium sp., selecionar estirpes de Trichoderma sp. com potencial na solubilização de fosfato, síntese de ácido indol-3-acético e promoção de crescimento, bem como avaliar o antagonismo entre Fusarium sp. x Trichoderma sp.. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Fitopatologia pertencente a Universidade Federal da Paraíba. Foram isoladas 250 estirpes de Trichoderma e Fusarium e selecionados 50 isolados de cada gênero com base suas características morfológicas para realização dos testes propostos. As estirpes de Fusarium sp. foram isoladas de sementes infectadas e de Trichoderma sp. de amostras de solo do Parque Estadual Mata do Pau Ferro, Areia -PB. O isolado mais agressivo do patógeno foi confrontado in vivo e in vitro com dez isolados do antagonista com potencial biocontrolador. Observou-se que os isolados de Fusarium sp. apresentaram uma ampla variabilidade morfológica, principalmente com relação a pigmentação da colônia, índice de velocidade de crescimento micelial e características micromorfológicas. Em relação a caracterização patogênica, 80% foram patogênicos à cultura do feijão-caupi., com hipótese que provavelmente possui mais de uma espécie de Fusarium ocasionando a murcha-de-fusário em feijão-caupi. Os isolados de Trichoderma spp. apresentaram diferenças morfológicas em relação a pigmentação, índice de velocidade de crescimento micelial e produção de conídios, além de diferentes níveis na solubilização de fosfatos e síntese de ácido indol-3-acético, onde apresentaram promoção de crescimento inicial com capacidade de colonizar as raízes de feijão-caupi. Os isolados de Trichoderma spp. testados no controle de Fusarium spp. apresentaram produção de metabólitos voláteis, não voláteis, micoparasitismo e inibição na germinação de conídios, sendo eficientes na redução da incidência e severidade, além de promover incremento nos processos fotossintéticos e na integridade da membrana plasmática vegetal.
  • TAYRON RAYAN SOBRINHO COSTA
  • RESPOSTA FISIOLÓGICA E ÍNDICES DE VEGETAÇÃO FOTOGRAMÉTRICOS DO MILHO CULTIVADO EM SUCESSÃO DE DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS
  • Orientador : FABIO MIELEZRSKI
  • Data: 26/04/2021
  • Hora: 08:00
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  • O milho (Zea mays L.) é uma planta da família Poaceae (gramíneas). E é uma das culturas de maior importância mundial, sendo no Brasil a segunda cultura mais cultivada. Em regiões de baixa renda, o milho representa um fator importante na alimentação humana, tanto pelos seus derivados, como in natura. Em muitas situações, este grão constitui a ração diária da base alimentícia. Para minimizar o efeito da seca, a adoção de plantas de cobertura, pode trazer benefícios como redução de plantas espontâneas e melhoria da fertilidade do solo. Buscando ter um melhor controle e eficiência do cultivo nas regiões semiáridas brasileiras, o uso de avaliações como parâmetros fisiológicos e dados provenientes de sensoriamento remoto em conjunto com sistemas de informações geográficas (SIG) estão sendo amplamente usados. O presente trabalho têm por objetivo verificar a resposta dos genótipos de milho em plantio direto comas espécies de cobertura vegetal segundo os parâmetros avaliados. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental Chã-de-Jardim, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, no município de Areia-PB, nos anos agrícolas de 2018/2019 e 2019/2020. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, no esquema de parcelas subdividas 3x6, sendo 3 [(Cultivar Robusto, pontinha e AG 1051) x 6 (5 plantas de cobertura – (Brachiaria ruziziensis, Milheto (Pennisetum glaucum (L.)), Feijão Guandu (Cajanus cajan), Crotalária espectabilis e Crotalária juncea mais a testemunha)], totalizando 18 tratamentos, em uma área experimental de 972 m2. Foram avaliados parâmetros fisiológicos como taxa de fotossíntese, concentração interna de CO2, transpiração, condutância estomática, eficiência instantânea no uso da água e a eficiência instantânea de carboxilação, e indices vegetais como Visible Atmospherically Resistant Index, Redness Index, Normalized green-Red Difference Index, Ground Level Image Analysis, Excess Red-Green, Excess Red Vegetative Index, Excess Green Index e o Color Index of Vegetation Extraction. Nas condições deste estudo, a cultivar Robusta apresentou melhores resultados para Taxa de fotossíntese, transpiração, condutância estomática, eficiência instantânea no uso da água e a eficiência instantânea de carboxilação, já as plantas de cobertura não apresentaram diferença estatística para a maioria das variáveis fisiológicas estudadas. Para observar diferenças entre os genótipos, é indicado o uso do índice Excess Red Vegetative Index. Já Para observar diferenças do efeito das plantas de cobertura no milho, indica-se o Normalized green-Red Difference Index para essa finalidade.
  • JOYCE NAIARA DA SILVA
  • CARACTERÍZAÇÃO FÍSICA, FISIOLÓGICA E DIVERSIDADE GENÉTICA DE FRUTOS E SEMENTES DE Hymenaea sp.
  • Data: 17/03/2021
  • Hora: 08:00
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  • O aumento na demanda de mudas de espécies florestais para arborização urbana, recuperação de áreas degradadas e sistemas agroflorestais tem exigido conhecimentos da variabilidade genética, qualidade física e fisiológica das sementes de diferentes plantas matrizes, visto que sementes mais vigorosas originarão mudas de melhor qualidade. Diante disso, neste trabalho objetivou-se avaliar a variabilidade genética, as características físicas de frutos e sementes, bem como a qualidade fisiológica de sementes de diferentes plantas matrizes de Hymenaea sp. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba. Na pesquisa foram utilizadas 53 plantas matrizes, localizadas na cidade de Areia-PB, cujas análises físicas foram: comprimento, largura, espessura e peso dos frutos e das sementes, bem como o número de sementes por frutos. As avaliações fisiológicas foram: primeira contagem de emergência, porcentagem de emergência, índice de velocidade e tempo médio de emergência, porcentagem de plântulas anormais, comprimento e massa seca da parte aérea e do sistema radicular. Os dados biométricos foram analisados por meio de estatísticas univariadas, que compreenderam medidas de posição (valores mínimos e máximos, e média) e de dispersão (coeficientes de variação, de assimetria e de curtose), enquanto para a qualidade fisiológica o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso. O comprimento, largura, espessura e peso dos frutos variaram de 55,20 a 158,13 mm, 32,86 a 74,73 mm, 24,88 a 67,84 mm e 24,03 a 149,64 g, respectivamente. O número de sementes por fruto foi de 1 a 11, enquanto para as sementes a variação foi de 17,67 a 34,60 mm, 12,0 a 28,40 mm, 4,0 a 25,84 mm e 2,19 a 7,26 g para o comprimento, largura, espessura e peso, respectivamente. As maiores porcentagens e índice de velocidade de emergência foram verificados em sementes das plantas matrizes 6, 20, 117, 157, 164 e 171. Para o comprimento de parte aérea, as sementes das plantas matrizes 8, 86, 88, 117 e 152 produziram plântulas com maior comprimento, enquanto para o comprimento de raiz, as plântulas originadas de sementes das plantas matrizes 10, 11, 14, 21, 22, 24, 26, 30, 32, 54, 73, 74, 152 e 157 alcançaram maiores resultados. No que se refere a massa seca de parte aérea verificou-se que as sementes das plantas matrizes 8, 17, 88, 114, 115 e 152 tiveram melhor desenvolvimento. Em relação a variável massa seca de raízes, as plantas matrizes 1, 10, 12, 13, 15, 17, 21, 32, 73, 82, 114, 118 e 164 originaram plântulas com os maiores valores. Na população natural dos indivíduos de Hymenaea sp., do município de Areia-PB há divergência em relação às características fenotípicas de frutos e sementes, com destaque para o peso do fruto e número de sementes por fruto. Na qualidade fisiológica das sementes das diferentes plantas matrizes de Hymenaea sp. há diferenças, sendo as matrizes 6, 88 e 152 com sementes de melhor qualidade; ainda destaca-se que nas sementes da planta matriz 9 constatou-se viviparidade..
  • JOSE LOURIVALDO DA SILVA
  • Evolução cariotípica e composição da heterocromatina em espécies da subtribo Pleurothallidinae Lindl. (Orchidaceae A.Juss.).
  • Data: 15/03/2021
  • Hora: 08:00
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  • A subtribo Pleurothallidinae pertence à família Orchidaceae, agrupando 5.114 espécies e 44 gêneros e é um grupo monofilético, sendo distribuídas principalmente pelas regiões neotropicais. Neste trabalho buscamos estudar a evolução cariotípica, quantidade e distribuição das bandas heterocromáticas das espécies da subtribo Pleurothallidinae. Portanto, foram analisadas através da técnica de coloração CMA/DAPI, nove gêneros e 23 espécies da subtribo Pleurothallidinae, com o intuito de ampliar a quantidade de gêneros e espécies da subtribo analisadas com essa técnica. Com isso, buscamos responder as seguintes perguntas: 1) A variação de números cromossômicos e padrões de banda CMA/DAPI em Pleurothallidinae suporta a segregação de gêneros recentemente propostos com base em filogenia molecular? 2) A quantidade e distribuição de bandas CMA/DAPI é uniforme nesses gêneros? 3) Stelis e gêneros relacionados podem realmente ser caracterizados pela ausência ou quantidades muito pequenas de heterocromatina? Com isso esperamos contribuir para o melhor entendimento da filogenia de Pleurothallidinae e identificar os mecanismos envolvidos na evolução cariotípica da subtribo. A subtribo Pleurothallidinae possui uma grande diversidade de números cromossômicos e de padrões de bandas CMA/DAPI potencialmente utilizáveis na delimitação de táxons proximamente relacionados. Além disso, o compartilhamento de características cariotípicas similares como número cromossômico e padrão de bandas, pode constituir uma ferramenta auxiliar no suporte de hipóteses de filogenia. Os números cromossômicos das espécies da subtribo Pleurothallidinae analisadas neste trabalho variaram de 2n = 18 em uma espécie em Pleurothallis a 2n = 44 em Acianthera. Gêneros como Acianthera e Specklinia, por exemplo, foram caracterizados por apresentar números básicos primários x = 20 e x = 10, respectivamente. Para Stelis, o número básico x = 16 é o seu mais provável número básico primário. O gênero Stelis incialmente parecia ser caracterizado por apresentar pouca ou nenhuma heterocromatina detectável pela técnica de bandeamento com os fluorocromos CMA e DAPI, porém, ele mostrou-se mais variável em termos de quantidade, composição e número de bandas heterocromáticas utilizáveis na delimitação taxonômica de espécies relacionadas.
  • FÁBIO RODRIGO ARAUJO PEREIRA
  • BIOMETRIA DE FRUTOS E CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DE MUDAS DE UMBUZEIROS (Spondia tuberosa Arruda Câmara) IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA
  • Data: 26/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • Spondias tuberosa Arruda Camara é uma espécie de valor socioeconômico para o Nordeste brasileiro, sendo importante para indústria de alimentos e para consumo in natura. Objetivou-se realizar a biometria de frutos umbus de quatro municípios paraibanos e avaliar a resposta fisiológica das mudas formadas a partir desses frutos sob estresse salino. A pesquisa foi realizada entre março e maio/2020 para caracterização biométrica e de junho/2020 a janeiro/2021 para caracterização fisiológica das mudas. Na biometria do fruto, estudou-se a massa total; comprimento; diâmetro; matéria fresca, rendimento e presença de pelos, enquanto que para o endocarpo, avaliou-se peso; comprimento, diâmetro e largura. Para o estresse salino das mudas de umbuzeiros, avaliou-se a concentração interna de CO2(Ci), taxa transpiratória (E), assimilação líquida de CO2(A), eficiência instantânea de carboxilação (ACi) e a inflorescência da clorofila. Adotou-se o DIC e DBC respectivamente nos estudos e os dados foram submetidos à ANOVA e análise de componentes principais, com emprego do software R. Frutos de Queimadas e São Vicente do Seridó apresentaram melhores caracteres morfológicos quanto a massa total, comprimento, diâmetro, matéria fresca e rendimento do fruto, sendo aqueles que apresentaram biometria mais adequadas às características de comercialização, especialmente quando se refere à agroindústria. Frutos provenientes de Boqueirão apresentaram maior peso de endocarpo. A maioria dos frutos avaliados apresentou pelos em suas cascas, o que pode ser uma característica indesejável para consumo in natura por pessoas alérgicas. Com os componentes principais, obteve-se que os frutos de Queimadas foram os que apresentam maior tamanho, enquanto os frutos de São Vicente de Seridó apresentaram maior rendimento. Na avaliação da fisiologia das mudas sob estresse salino, observou-se fenotipicamente como características primárias, amarelecimento, murcha e queda de folhas, em resposta à toxicidade ocasionadas pela solução salina, já no início dos tratamentos. Aos 10 dias de tratamento salino, cerca de 3% de cada muda submetida à 50,100 e 150mM de cloreto de sódio, tiveram perda de suas folhas e 10% para aquelas submetidas à 200mM de Nacl. Com a ANOVA, encontrou-se efeito significativo dos níveis de salinidade, a 1% de probabilidade, sobre a concentração interna de CO2, transpiração e fotossíntese, aos 30 e 45 dias. O valor de Ci tendeu a diminuir à medida que se ampliou a exposição das plantas às maiores soluções salinas, com maior redução do CO2 nas mudas com 100mM de NaCl. Nas plantas com 200mM, o valor de Ci foi maior, porém foi a concentração que ocasionou maior queda total de folhas e mortalidade das mudas. A transpiração foi afetada pela elevação da salinidade no decorrer de imposição do estresse, com decréscimos significativos. O efeito linear decrescente do NaCl foi obtido mais acentuadamente para 100mM de NaCl, onde os valores de E variaram entre 1,12 mmol m2s-1 e 0,79 mmol m2s-1 aos 30 e 45 dias sob estresse salino, respectivamente, com decréscimo de 13,1% em 15 dias. Em relação a taxa de assimilação de CO2 (A) observou-se maior redução linear nas plantas submetidas à 200mM de cloreto de sódio com redução de 0,71µ mol CO2 m2s-1 entre a primeira e segunda avaliação. Mudas submetidas a 150mM de NaCl, foram as que apresentaram maior resistência fisiológica, tendo o valor de A, elevado de 1,18 para 1,51 µ mol CO2 m2s-1. A diminuição da fotossíntese, encontrada no geral, pode estar associadas às estratégias que as plantas desencadeiam como respostas às condições de estresse.
  • ROSEMERE DOS SANTOS SILVA
  • SATÉLITE ,CROMOSSOMO B OU DISPLOIDIA ASCENDENTE? ANÁLISE CARIOTÍPICA EM CRATEVA TAPIA L. (Capparideae ,Capparaceae)"
  • Data: 26/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • A espécie Crateva tapia L., conhecida como trapiá é uma frutífera com ocorrência em diversas formações florestais, a qual tem potencial medicinal e paisagístico, recomendada para recuperação de áreas degradadas e na alimentação de animais. Diante do exposto, objetivou-se estudar a variabilidade física, qualidade fisiológica, morfobiometria de frutos, sementes, plântulas e plantas jovens e a caracterização cariotípica da espécie C. tapia. Os experimentos foram realizados nos Laboratórios de Análise de Sementes e de Citogenética Vegetal pertencentes ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Desse modo, no experimento I, frutos de oito árvores matrizes foram avaliadas quanto ao tamanho, largura, massa e número de sementes por fruto também foi avaliado o comprimento, diâmetro e espessura de sementes oriundas de quinze árvores matrizes. A qualidade fisiológica por meio das variáveis de germinação e vigor foi determinada a partir de 100 sementes de cada uma das quinze árvores matrizes, tanto em ambiente controlado como em campo. No experimento II, 100 frutos oriundos de oito árvores matrizes foram mensurados quanto ao comprimento, largura, massa e número de sementes por fruto e 100 sementes desse lote foi avaliado quando ao tamanho e massa fresca. A descrição morfológica dos frutos foi através de observações sobre os aspectos externos e internos do pericarpo, consistência da casca, coloração, brilho, forma e deiscência, enquanto na morfologia das sementes foram observadas a consistência, coloração, textura, forma, hilo e embrião. A curva de absorção de água das sementes também foi avaliada por 216 horas em diferentes temperaturas, concomitante a esse teste foi realizado o teste de germinação nas mesmas condições, de onde partiu as observações e registros da protusão da raiz primária até a aparição do primeiro par de protófilo e a planta jovem foi acompanhada da emergência até o terceiro par de eófilo e senescência dos cotilédones. No experimento III foi analisada a existência de variações cariotípicas intraespecíficas em diferentes populações de C. tapia a partir do número cromossômico e a distribuição de bandas heterocromáticas usando dupla coloração com CMA/DAPI. Além disso, foram analisadas células meióticas para identificação de cromossomos Bs e hibridização in situ fluorescente para determinar a distribuição de sítios de DNAr e confirmar a ocorrência de satélites ou rearranjos estruturais. Os dados quantitativos foram submetidos a análise descritiva e de variância pelo teste F. Entre os frutos e sementes constatou-se variabilidade nas características biométricas e fisiológicas, cujos frutos e sementes tem variação de tamanho e massa fresca. As sementes são reniformes, com aspecto imbricado, tegumento rígido, coloração marrom e hilo bem desenvolvido e o embrião é cotiledonar e de morfologia incompleta. A absorção de água segue o padrão trifásico, com a protusão da raiz ocorrendo no quarto dia, germinação epígea-fanerocotiledonar, a plântula tem hipocótilo e cotilédones herbáceos, folha composta trifoliolada, a planta jovem tem caule lenhoso, eófilos alternos e houve o desenvolvimento de muitas anormalidades durante o teste, cuja temperatura ideal foi a de 30 °C. No estudo da citogenética observou-se indivíduos com variação no padrão de heterocromatina composto por bandas CMA+/DAPI– localizadas na região terminal ou proximal. Análises de células meióticas não demostraram irregularidades na meiose, sendo observada à ocorrência de 13 cromossomos bivalentes. Na distribuição de DNAr dverificou-se a ocorrência de dois sítios 5S na região proximal e dois sítios 35S na região subterminal, sem evidências de rearranjos estruturais.
  • THIAGO PEREIRA DE SOUZA
  • RELAÇÕES FLORÍSTICAS E ESTRUTURAIS DO COMPONENTE ARBUSTIVO-ARBÓREO E REGENERANTE NO PARQUE NACIONAL DA FURNA FEIA, RN
  • Data: 26/02/2021
  • Hora: 08:00
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  • O processo histórico de ocupação de terras no Nordeste brasileiro e o modelo extrativista predatório nas áreas de Caatinga, tem trazido consequências drásticas para os recursos naturais renováveis, onde o conhecimento da composição florística e estrutura fitossociológica das espécies têm contribuído para a conservação, recuperação e manejo dos ecossistemas; à medida que os estudos foram avançando, sentiu-se a necessidade de se entender os processos de regeneração das espécies nos ecossistemas, através da avaliação do banco de sementes nas diferentes situações, é possível identificar casos em que, por exemplo, apenas o isolamento dos fatores de degradação garantiria a regeneração florestal. O trabalho foi desenvolvido no Parque Nacional da Furna Feia, em três estratos classificados em função do histórico uso, sendo: (A1) perturbado, (A2) conservado, e (A3) preservado. Foram distribuídas aleatoriamente oito unidades amostrais em cada estrato, geolocalizadas com receptor de GPS e demarcadas com fita métrica, compostas por parcelas fixas de 20,0 m x 20,0 m; sendo amostrados e etiquetados todos os indivíduos arbustivos/arbóreos vivos com (CAP) ≥ 0,6 m a 1,3 m do solo, a intensidade amostral foi definida pela variância da população infinita, com amostra piloto de oito parcelas. Na amostragem da regeneração natural foi implantada uma sub-parcela em uma das extremidades de cada parcela, com 1,0 x 20,0 m (20m²), sendo amostrados todos os indivíduos arbustivo/arbóreos com altura ≥ 0,5 m, agrupados por classes de altura, em que: C1 = altura (H) ≥ 0,5 até 1,5m; C2 = altura (H) >1,5 até 2,5m; C3 = altura (H) >2,5m. A suficiência foi obtida na 6ª parcela, aos 2.180m². No estrato A1 foram amostrados 679 indivíduos de 28 espécies e 14 famílias botânicas, no estrato A2, 541 indivíduos de 22 espécies e 14 famílias botânicas, e no estrato A3, 856 indivíduos, de 21 espécies e 11 famílias botânicas. Em todos os estratos, a família Fabaceae foi a mais rica em número de espécies, seguida da Euphorbiaceae e Solanaceae. Mesmo com perturbação antrópica, o estrato A1 apresentou maior número de espécies em relação aos estratos A2 e A3, o que denota uma resiliência capaz de promover sua auto regeneração natural. Entretanto, o compartilhamento de espécies do estrato A1 com os demais foi inferior a 50%, comportamento que reflete claramente a perturbação antrópica como fator determinante na variabilidade florística. A suficiência amostral da regeneração natural com resposta em platô para os três estratos avaliados se estabilizou na 16ª parcela, com interseção da parte linear e o plateau aos 320m², sugerindo que a amostra é suficiente para representar a fitodiversidade da área. No estrato A1, foram amostrados um total de 70 indivíduos, distribuídos em 12 espécies e 7 famílias botânicas, já no estrato A2, foi amostrado um total de 62 indivíduos, distribuídos em 14 espécies e 10 famílias botânicas. No estrato A3, foi observado o maior número de indivíduos regenerantes, com um total de 101 indivíduos, distribuídos em 14 espécies e 9 famílias botânicas. Em geral, verifica-se que a maioria das espécies do componente adulto não conseguem se estabelecer componente regenerante, comprometendo o desenvolvimento da vegetação como um todo, onde das 28 espécies amostradas no componente adulto apenas Mimosa arenosa, Piptadenia stipulacea, Croton blanchetianus e Bauhinia cheilantha apresentaram intenso recrutamento, provavelmente por suas características ecológicas adaptativas, melhor se ajustando as condições do meio e assim se estabelecendo-se. As famílias Fabaceae e Euphorbiaceae possuem maior representatividade de espécies regenerantes, apresentando adaptação e sobrevivência as variações edafoclimáticas da região, com potencial de sucesso no estabelecimento local e atingirem a fase adulta. Os três estratos apresentam baixa riqueza de espécies regenerantes, entre as quais houve um destaque muito significativo de Mimosa arenosa com melhor estabelecimento nas três classes de altura, em todos os parâmetros avaliados, sendo está comumente encontrada em áreas naturais regenerativas, favorecendo o desenvolvimento de outras espécies.
  • GIVALDO FARIAS DO NASCIMENTO JUNIOR
  • USO DE OLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE Sitophilus zeamais (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)
  • Orientador : GLEIDYANE NOVAIS LOPES MIELEZRSKI
  • Data: 25/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • O milho é uma das principais culturas no Mundo e no Brasil. Durante o armazenamento, o milho é atacado por diversas pragas sendo a principal o gorgulho-do-milho [Sitophilus zeamais L] podendo gerar perdas de 15%. O gorgulho-do-milho é um besouro pequeno pertencente à ordem Coleoptera que ataca grãos, farinhas e farelos. Esse inseto perfura o milho para se alimentar e colocar seus ovos. Ele consegue sobreviver em condições adversas como temperaturas elevadas, baixa umidade e alta pressão. Essas condições são encontradas nas massas de grãos armazenadas. Além disso, o gorgulho possui um alto potencial biótico o que dificulta o controle dessa praga. O método mais eficiente para controlar o gorgulho-do-milho é a fumigação. Na fumigação são utilizados produtos químicos altamente tóxicos e inflamáveis o que confere riscos de contaminação e explosão a quem estiver realizando a fumigação. Por esses motivos várias pesquisas vêm sendo realizadas com o objetivo de encontrar métodos alternativos para o controle do gorgulho-do-milho. No presente trabalho foi avaliada a ação de óleos vegetais de alho, cravo, eucalipto, gengibre, gergelim e limoneno, nas concentrações de 1%, 2%, 3% e 4% como alternativa para o controle do gorgulho-do-milho. Foram avaliadas a mortalidade e a emergência do gorgulho do milho, onde os tratamentos com óleos de eucalipto e limoneno não demonstraram eficiência, entretanto, os tratamentos com óleos de gengibre e gergelim foram os mais eficientes impedindo a emergência. Quando se avalia a mortalidade, os tratamentos com gergelim e alho foram os mais eficientes. Portanto, os óleos de eucalipto e limoneno não provocam mortalidade satisfatória como também não interferem na emergência de novos adultos de S. zeamais, o óleo de alho tem potencial inseticida provocando mortalidade de S. zeamais,os óleos de cravo, gengibre e gergelim possuem potencial para controlar S. zeamais provocando sua mortalidade e diminuindo sua emergência.
  • MARIA SILVANA NUNES
  • MANEJO PÓS-COLHEITA DA ANTRACNOSE EM MANGA ‘TOMMY ATKINS’
  • Data: 19/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • O maior desafio da fruticultura, na atualidade, é o resíduo deixado pela utilização de grandes quantidades de agrotóxicos, comprometendo a saúde humana, animal e do meio ambiente. Assim, o alimento orgânico vem ganhando cada vez mais valorização por parte dos consumidores, por ser produzido em um modelo de agricultura mais seguro e sustentável. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de indutores de resistência no manejo pós-colheita da antracnose e as alterações físico-químicas e enzimáticas provocadas em mangas ‘Tommy Atkins’ produzidas em sistema de cultivo convencional e em período de conversão para o sistema orgânico. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia, da Universidade Federal da Paraíba. Os tratamentos utilizados foram: T1- Agro-Mos®, T2- Bion 500 WG®, T3- Caulim, T4- Ecolife®, T5- Eco-Shot®, T6- Pró-Agrim®, T7- Rocksil®, T8- Controle e T9- Fungicida Tiabendazol. Foi avaliada a severidade da antracnose, observando-se a infecção natural utilizando uma escala de notas. As análises de firmeza, pH, vitamina C, Sólidos solúveis, acidez titulável e relação SS/AT foram realizadas ao 3º, 6º, 9º e 12º dia de armazenamento e a avaliação da perda de massa fresca foi determinada diariamente. A atividade enzimática da Peroxidase, Polifenoloxidase e Fenilalanina amônia-liase foi determinada pela maceração da casca dos frutos para formação do extrato, com posterior centrifugação a 12.000 rpm durante 15 minutos a -4ºC. O experimento foi conduzido em DIC em esquema de parcela subdividida. Os dados foram submetidos à análise de variância, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05) entre tratamentos e submetidas à análise de regressão entre os períodos de armazenamento. Os resultados da avaliação da severidade em mangas convencionais mostraram que a utilização de Caulim e Rocksil® proporcionaram uma redução de 8,1% e 11,3% da severidade determinada em mangas do tratamento Controle e a aplicação de Caulim, Eco-shot® e Rocksil® foram os tratamentos com potencial elicitor na atividade enzimática dos frutos. Para mangas em período de conversão, todos os tratamentos foram eficientes na redução severidade de antracnose. Não foi identificada ação elicitora sob a enzima PPO e o tratamento com Rocksil® foi o mais eficiente no estimulo da atividade enzimática da PAL. As características físico-químicas não foram comprometidas com aplicação dos tratamentos elicitores testados neste estudo em mangas oriundas dos sistemas de cultivo convencional e em período de conversão para o sistema orgânico.
  • ANA PAULA PEREIRA DO NASCIMENTO
  • LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO, POLÍMERO HIDRORETENTOR E VOLUME DE COVA NO CULTIVO DO MARACUJAZEIRO AMARELO
  • Data: 19/02/2021
  • Hora: 08:00
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  • O trabalho foi conduzido no município de Remígio, Paraíba, Brasil. O Solo da área experimental foi classificado como Neossolo Regolítico, distrófico, não salino, O objetivo do trabalho foi avaliar, o feito do hidrogel em dois, tipos de cova submetida a duas lâminas de irrigação no desenvolvimento do maracujazeiro amarelo de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims), da espécie Gigante Amarelo – BRS GA1, O ensaio foi conduzido no delineamento de blocos casualizados em parcelas subdivididas, usando o esquema fatorial 2 × 2 × 2, relativo às lâminas de irrigação de 70 % e 100% da exigência evapotranspirativa da cultura (ETc), covas com volume de 64 e 128 dm3 , no solo sem (0,0) e com 1,5 g dm-3 de polímero hidrorretentor . As parcelas corresponderam as lâminas de irrigação e as subparcelas às combinações entre o volume das covas e ao polímero hidrorrententor. Os resultados referentes a fertilidade e ao crescimento das plantas no campo encontram-se no capitulo I (Lâminas de irrigação, polímero hidroretentor e volume de cova na fertilidade do solo e crescimento do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis L.), pg. (17 a 82); os aspectos da fisiologia das plantas estão dispostos no capítulo II intitulado(lâminas de irrigação, polímero hidroretentor e volume de cova na clorofila, trocas gasosas e produtividade do maracujazeiro amarelo), pg. (83 a 113).
2020
Descrição
  • ERIFRANKLIN NASCIMENTO SANTOS
  • FENOLOGIA DE Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau, CARACTERIZAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA E CONSERVAÇÃO DE SUAS SEMENTES
  • Data: 22/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • A Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau é uma espécie vegetal pertencente à família botânica Bignoniaceae e de ocorrência em diversos ecossistemas da Caatinga, Cerrado e Pantanal. Por possuir elevada capacidade de adaptação a ambientes diversos, a T. caraiba tem se mostrado apropriada para recuperação de áreas degradadas e ainda com prospecção para uso na indústria farmacológica. Assim, estudos que abordem a fisiologia destas plantas relacionando seu ciclo reprodutivo às condições ambientais locais, bem como a formação de suas sementes, aliada ao conhecimento do armazenamento das mesmas e ainda a diversidade genética existente na população de plantas contribui sobremaneira para garantir a conservação da espécie e potencializar os diversos usos de forma sustentável, sobretudo, em ambiente de Caatinga. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho desenvolver estudos na área da ecofisiologia de T. caraiba, a partir da avaliação da fenologia relacionada a pulsos e interpulsos de precipitação, e ainda contribuir na área de tecnologia de produção de sementes de espécies nativas, com abordagem na formação e armazenamento de suas sementes envolvendo a caracterização das mudanças físicas, fisiológicas e bioquímicas durante esses processos. Além disso, o estudo buscou avaliar a divergência genética existente entre diferentes matrizes de T. caraiba por meio da avaliação de descritores morfo-fisiológicos de sementes. Para o alcance dos objetivos o trabalho foi desenvolvido em campo e em condições de laboratório. Em campo, os estudos ocorreram nas cidades de São João do Cariri e Sumé, ambas no estado da Paraíba, Brasil, com 30 matrizes de T. caraiba em cada, caracterizando as populações avaliadas. Na avaliação da fenologia, cada matriz foi avaliada quinzenalmente, entre janeiro de 2018 a dezembro de 2019, quanto a presença e ausência das fenofases brotação, floração, frutificação e senescência foliar, de acordo com o índice de atividade e sua intensidade em cada população de matrizes, sendo esses resultados relacionados à distribuição dos pulsos de precipitação nas áreas. Dessa forma, verificou-se para as condições do Cariri paraibano que a T. caraiba possui ciclo reprodutivo anual, concentrando brotação, floração e frutificação nos meses de novembro e dezembro, na estação seca. Dentre as fenofases observadas em T. caraiba, a menor sazonalidade foi observada para a senescência, com ocorrência em diversos meses independente do ano. A precipitação pluvial é correlacionada de forma significativa com as fenofases avaliadas, com maior correlação negativa para a senescência. No tocante à formação e maturação das sementes, em cada população de plantas, frutos foram colhidos semanalmente, dos 14 aos 49 dias após a antese, sendo classificados quanto a cor. Em condições de laboratório, as sementes foram retiradas dos frutos e o teor de água, germinação, vigor, composição química e atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e peroxidase das sementes foram determinadas. Assim verificou-se que a maturidade fisiológica de sementes de T. caraiba ocorre aos 42 dias após a antese, quando o fruto apresenta coloração verde-acinzentada e início de abertura da fenda. O aumento na concentração de proteínas, lipídios, amido e açúcares redutores ocorreu até a fase final da maturação destas sementes. A redução na atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase pode ser um indicador para a determinação da maturidade de sementes de T. caraiba. A redução de 60% na atividade enzimática da superóxido dismutase e de 75% da catalase, em média, serve como indicador para a determinação da maturidade das sementes desta espécie. A partir desse resultado, colheitas de frutos aos 35, 42 e 49 dias após a antese foram realizadas. Após o beneficiamento, com base em cada estádio de maturação e em cada cidade, as sementes foram acondicionadas em embalagens de sacos de papel Kraft e armazenadas em geladeira (6 ± 2 ° C) durante 360 dias. No início do armazenamento e a cada 90 dias, amostras de sementes foram retiradas, determinado o teor de água, e avaliados quanto a germinação, vigor e atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e peroxidase. As sementes de T.caraiba obtidas de frutos colhidos aos 35, 42 e 49 dias após a antese, permanecem com elevada viabilidade aos 360 dias de armazenamento, mantendo as sementes oriundas de frutos colhidos aos 42 dias após a antese com elevado vigor. A atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase não está vinculada ao processo de deterioração das sementes de T. caraiba em condições de armazenamento. Para estudar a variabilidade genética entre e dentro das populações, frutos de 20 matrizes foram coletados aos 42 dias após a antese, e após o beneficiamento, suas sementes foram analisadas quanto a características físicas e fisiológicas. As estimativas de herdabilidade, variância genética, e a relação entre os coeficientes de variação genética e ambiental foram calculados; também foi realizada a análise de componentes principais e a quantificação da divergência genética obtida pelo algoritmo de Gower. Com base nos resultados, há variabilidade entre esses indivíduos quanto às características físicas e fisiológicas de sementes e estas encontram-se sob baixa influência ambiental. As características de germinação e vigor são de grande relevância para o estudo da tecnologia de sementes, indicando as matrizes SJC P03, SJC P04, SJC P11, SJC P16, SJC P17, SJC P18, SJC P19, SJC P20, Sumé P01, Sume P04, Sume P08, Sume P11 e Sume P18 como genótipos superiores, demonstrando qualidade nas sementes produzidas. A população de São João do Cariri possui maior número de matrizes de T. caraiba geradoras de sementes vigorosas.
  • ROSINALDO DE SOUSA FERREIRA
  • Lâminas de irrigação e silício na produção de melancieira cv. Crimson Sweet na Mesorregião do Sertão Paraibano
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 15/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • A melancia é cultura exigente em água tanto no seu crescimento vegetativo quanto no estágio de produção. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes lâminas de irrigação e doses de silício no crescimento e produção de melancieira cv. Crimson Sweet, em dois ciclos. O experimento foi realizado em dois períodos onde o primeiro ocorreu de 06 de novembro de 2017 a 08 de janeiro de 2018, e o segundo de 30 de julho a 03 de outubro de 2018, em condições de campo no Centro de Ciências Humanas e Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV, localizado no município de Catolé do Rocha-PB. O delineamento experimental foi disposto em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 4 x 4, referente a quatro laminas de irrigação na parcela principal calculadas com base na evapotranspiração de referência (ETo) como sendo: T1- 40% da ETo; T2- 60% da ETo; T3- 80% da ETo; e T4 – 100% da ETo, e na subparcela quatro doses de silício: 0, 40, 80 e 120 g h-1, com 4 repetições. Cada parcela experimental foi composta por 3 fileiras com 48 plantas, sendo consideradas como úteis as oito plantas centrais. Durante 20 dias após o transplantio, todas as plantas receberam o nível de irrigação de 60% da (ET0). Após este período quando as plantas já se encontravam estabelecidas em campo realizou o desbaste deixando apenas uma planta por cova. Nesse momento, foram iniciados os tratamentos com as diferentes lâminas de irrigação e aplicação do silício, sendo esta última compreendida em duas aplicações foliares. As variáveis analisadas foram, comprimento de ramo principal, número de ramos secundários, número de folhas, número de flores; diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, produção total de frutos, número de frutos, massa média de frutos e produção total de frutos. O acréscimo das lâminas de irrigação proporcionou resultado significativos para desenvolvimento e produção da melancia nos dois ciclos. As elevadas doses de silício promoveram feitos na produção total, massa media do fruto, massa seca da parte aérea, para o primeiro e segundo ciclo, massa seca da raiz, número folhas no primeiro ciclo, número de flores e ramos no segundo ciclo, massa media do fruto, e número de frutos decresceram nos dois ciclos.
  • ROSINALDO DE SOUSA FERREIRA
  • Lâminas de irrigação e silício na produção de melancieira cv. Crimson Sweet na Mesorregião do Sertão Paraibano
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 15/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • A melancia é cultura exigente em água tanto no seu crescimento vegetativo quanto no estágio de produção. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes lâminas de irrigação e doses de silício no crescimento e produção de melancieira cv. Crimson Sweet, em dois ciclos. O experimento foi realizado em dois períodos onde o primeiro ocorreu de 06 de novembro de 2017 a 08 de janeiro de 2018, e o segundo de 30 de julho a 03 de outubro de 2018, em condições de campo no Centro de Ciências Humanas e Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV, localizado no município de Catolé do Rocha-PB. O delineamento experimental foi disposto em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 4 x 4, referente a quatro laminas de irrigação na parcela principal calculadas com base na evapotranspiração de referência (ETo) como sendo: T1- 40% da ETo; T2- 60% da ETo; T3- 80% da ETo; e T4 – 100% da ETo, e na subparcela quatro doses de silício: 0, 40, 80 e 120 g h-1, com 4 repetições. Cada parcela experimental foi composta por 3 fileiras com 48 plantas, sendo consideradas como úteis as oito plantas centrais. Durante 20 dias após o transplantio, todas as plantas receberam o nível de irrigação de 60% da (ET0). Após este período quando as plantas já se encontravam estabelecidas em campo realizou o desbaste deixando apenas uma planta por cova. Nesse momento, foram iniciados os tratamentos com as diferentes lâminas de irrigação e aplicação do silício, sendo esta última compreendida em duas aplicações foliares. As variáveis analisadas foram, comprimento de ramo principal, número de ramos secundários, número de folhas, número de flores; diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, produção total de frutos, número de frutos, massa média de frutos e produção total de frutos. O acréscimo das lâminas de irrigação proporcionou resultado significativos para desenvolvimento e produção da melancia nos dois ciclos. As elevadas doses de silício promoveram feitos na produção total, massa media do fruto, massa seca da parte aérea, para o primeiro e segundo ciclo, massa seca da raiz, número folhas no primeiro ciclo, número de flores e ramos no segundo ciclo, massa media do fruto, e número de frutos decresceram nos dois ciclos.
  • OTILIA RICARDO DE FARIAS
  • CARACTERIZAÇÃO E CONTROLE DE Fusarium spp. ASSOCIADO À SEMENTES DE GIRASSOL
  • Data: 11/12/2020
  • Hora: 08:00
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  • A murcha, ocasionada por Fusarium sp., constitui uma ameaça a produção do girassol. A correta identificação e adoção de medidas de controle são fundamentais para evitar os danos ocasionados por esse patógeno. O manejo dessa doença pode ser realizado através de medidas preventivas, como a microbiolização das sementes com Trichoderma spp.. Esta pesquisa objetivou realizar a caracterização molecular e morfológica, a patogenicidade e controle biológico de Fusarium spp. associado a sementes de girassol. Foram obtidos 50 isolados de Fusarium spp. a partir de amostras de sementes de oito cultivares de girassol. A caracterização molecular dos isolados de Fusarium spp. foi realizada utilizando sequências do gene fator de elongação (tef1) e o gene β-tubulina 2 (tub2). Na caracterização morfológica avaliou-se a pigmentação da colônia; presença ou ausência de esporodóquios; tamanho, formato e septação de microconídeos e macroconídeos; tipos de fiálides (monofiálide e/ou polifiálide); presença ou ausência de clamidósporos; microconídeos em falsas cabeças e/ou cadeia; crescimento micelial; índice de velocidade de crescimento micelial e produção de conídios. Determinou-se também a prevalência das espécies de Fusarium spp. por cultivar e a patogenicidade dos isolados. Na transmissão contabilizou-se a porcentagem de plântulas emergidas, sementes não germinadas com e sem Fusarium spp., plântulas sintomáticas e assintomáticas, taxa de transmissão e incidência de doença. Para controle, foram selecionados sete isolados de Trichoderma sp. (TCH01, TCH02, TCH03, TCH04, TCH05, TCH06 e TCH07) no antagonismo a F. proliferatum (F32). Os isolados foram confrontados in vitro com o patógeno em testes de cultura pareada, antibiose e micoparasitismo. A sanidade das sementes inoculadas com patógeno e tratadas com antagonista foi avaliada pelo método “blotter test”. Também avaliou-se a germinação e emergência após a microbiolização das sementes. Em casa de vegetação, determinou-se a incidência, severidade, comprimento da parte aérea, número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea e raízes e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO) e fenilalanina amônia liase (FAL). Nos experimentos adotou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC). O sequenciamento do DNA permitiu identificar F. fabacearum, F. pseudocircinatum, F. verticillioides e F. proliferatum associados a sementes de girassol. Observou-se uma ampla variabilidade morfológica entre os isolados, principalmente com relação a pigmentação da colônia, crescimento micelial, índice de velocidade de crescimento micelial e produção de conídios. F.proliferatum foi a espécie mais prevalente nas diferentes cultivares de girassol. No teste de patogenicidade, verificou-se que todas as espécies foram patogênicas ao girassol. Todos os isolados das quatro espécies foram transmitidos via sementes e causaram sintomas como apodrecimento de sementes na fase de germinação, além de podridão do colo e raízes, tombamento, escurecimento vascular, subdesenvolvimento e podridão das folhas cotiledonares pós-emergência. Observou-se produção de metabólitos voláteis e micoparasitismo direto dos isolados de Trichoderma sp. sobre F. proliferatum. Trichoderma sp. é eficiente na redução da incidência e severidade da murcha, na promoção do crescimento e no aumento da atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia liase em plantas de girassol via microbiolização das sementes.
  • LOUIS HELVIO ROLIM DE BRITTO
  • Qualidade fisiológica de sementes de Ziziphus joazeiro Mart., Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit., Tamarindus indica L. e Spondias tuberosa Arruda após endozoocoria
  • Data: 30/11/2020
  • Hora: 14:30
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  • A dispersão de sementes tem a sua importância para a biodiversidade dos nossos biomas, porque corresponde ao movimento ou transporte destas sementes até um local adequado a sua germinação, de forma a favorecer o aumento na sua probabilidade de sobrevivência, entre os métodos de dispersão tem-se a endozoocoria, no qual ocorre após a ingestão dos frutos e a excreção pelas fezes do animal. Este trabalho objetivou-se analisar a viabilidade da superação de dormência em sementes de juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.), leucena (Leucaena leucocephala (Lam) de Wit., tamarindo (Tamarindus indica L.) e umbu (Spondias tuberosa Arruda) após passagem pelo trato digestório dos ruminantes: bovinos (Bos taurus), caprinos (Capra aegagrus hicus), ovinos (Ovis aries), e dos monogástricos: asininos (Equus asinos), e suínos (Suis scrofa domesticus), e identificar qual das espécies florestais estudadas possui melhor viabilidade de germinação e qual animal é o dispersor mais efetivo após a ingestão e excreção dessas sementes, buscando dessa forma, proporcionar o equilíbrio da exploração racional dos recursos florestais da Caatinga com a agropecuária, incrementado pelo aumento da produção vegetal e produção animal. O experimento foi realizado entre os meses de abril e novembro dos anos de 2017 e de 2018. Após a coleta dos frutos, pesagem e fornecimento aos animais, realizados no Campus Sousa do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, as sementes obtidas nas fezes foram analisadas no laboratório de análise de sementes do Centro de Ciências Agrárias da UFPB - Campus Areia, nas variáveis: teor de água, emergência das plântulas e o vigor, através do índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de raiz primária e de parte aérea de plântulas. O delineamento estatístico adotado foi DIC, com os tratamentos em esquema fatorial 4 x 5 + 1 (espécie vegetal x espécie animal + testemunha), os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste “F”, a 5% de probabilidade de erro e comparadas pelo teste de Tukey. Foi verificado que a dormência das sementes de Z. joazeiro, L. leucocephala, T. indica e S. tuberosa é superada pela passagem no trato digestório dos animais pesquisados. Para o teste de emergência, o Z. joazeiro e a L. leucocephala e S. tuberosa foram superiores ao T. indica más só a L. leucocephala obteve interação com todos os animais. No índice de velocidade de emergência L. leucocephala foi superior ao Z. joazeiro, T. indica e S. tuberosa. Nas demais variáveis do teste de vigor, comprimento de raiz e parte aérea, massa seca da raiz e parte aérea verificou-se o Z. joazeiro e a L. leucocephala e S. tuberosa superior ao T. indica. Para os animais, no teste de emergência das plantas estudadas, os ovinos, caprinos, asininos, suínos e bovinos foram iguais entre si, em pelo menos um ano da pesquisa, no entanto o tamarindo não se destacou para nenhuma destas espécies animais. No índice de velocidade de emergência, não houve diferenças entre os animais com as plantas estudadas, no entanto os asininos foram a única espécie entre as demais que interagiu positivamente com todas as espécies vegetais, em pelo menos um dos anos da pesquisa. Nas variáveis para o teste de vigor, comprimento de raiz e parte aérea, massa seca da raiz e parte aérea não verificou-se superioridades entre monogástricos e ruminantes e nem de uma espécie animal sobre outra espécie das estudadas e estes foram tão eficientes para a quebra de dormência quanto as sementes não tratadas.
  • GILTON BEZERRA DE GÓES
  • Bioativador, adubação com fósforo e potássio e seus efeitos no solo, na fisiologia, produção e qualidade do meloeiro.
  • Data: 30/11/2020
  • Hora: 08:00
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  • O elevado o custo dos fertilizantes agrícolas tem aumentado a preocupação com o desperdício e a busca por alternativas que otimizem o aproveitamento dos nutrientes do solo. Com este propósito, avaliou-se doses da adubação fosfatada e potássica e o uso de bioativador de solo e planta sobre as características de crescimento, produção, fisiológicas e pós-colheita da cultura do meloeiro. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro repetições, sendo cada parcela constituída por duas linhas que totalizaram 14 plantas úteis com espaçamento de 0,30 m entre plantas e 2,00 m entre linhas. Foram avaliadas cinco doses de fósforo (25; 39,6, 75, 110,4 e 125 kg ha-1) e cinco de potássio (25; 39,6, 75, 110,4 e 125 kg ha-1), sendo as combinações de doses definidas na Matriz Composto Central de Box e acrescida de mais uma sem fertilizante químico fosfatado e potássico, totalizando 10 combinações (C1 = 0 de P e 0 de K; C2 = 25 de P e 75 de K; C3 = 75 de P e 25 de K; C4 = 75 de P e 125 de K; C5 = 125 de P e 75 de K; C6 = 39,6 de P e 110,4 de K; C7 = 110,4 de P e 39,6 de K; C8 = 39,6 de P e 39,6 de K; C9 = 75 de P e 75 de K; C10 = 110,4 de P e 110,4 de K), que foram testadas na presença e ausência do bioativador Penergetic® kompost (K) e pflanze (P). O bioativar foi aplicado no solo em fundação e em cobertura aos 21, 27 e 35 dias após o transplantio. Foram avaliadas as seguintes características: teores de N, P e K do tecido vegetal; fertilidade química do solo ao final do ciclo (pH, P, K, Na, Ca, PST e CTC); trocas gasosas; índices de clorofila a, b e total; fluorescência da clorofila; desenvolvimento; produção e pós-colheita. As combinações de doses de fósforo e potássio influenciaram significativamente nos teores de N e P nas folhas do meloeiro e nas variáveis pH, P e K do solo, porém, ao desdobrar as combinações, observou-se efeito isolado das doses de fósforo sobre os teores de N e P nas folhas de meloeiro e na concentração de fósforo no solo; e efeito isolado das doses de potássio no acúmulo de potássio no solo ao final do ciclo. Ambos os fertilizantes influenciaram isoladamente na redução do pH do solo, que baixou linearmente com o crescimento das doses. As combinações de fósforo e potássio também influenciaram todas as variáveis de trocas gasosas, havendo interação significativa entre as doses de P e K sobre a fotossíntese líquida, eficiência no uso da água e eficiência instantânea da carboxilação; e influência isolada das doses de potássio sobre a transpiração e a concentração interna de CO2. Estes resultados estão relacionados as funções do fósforo e do potássio no metabolismo das plantas, no entanto, não refletiram em ganhos ou perdas significativas nas variáveis de desenvolvimento, produção e nos índices de clorofila, pois estes não foram influenciadas significativamente por nenhum dos tratamentos. O bioativador influenciou significativamente variáveis da fluorescência da clorofila, de trocas gasosas e de pós-colheita. No caso da fluorescência, os resultados observados não possibilitam afirmações quanto a efeitos positivo ou negativos, pois o produto foi positivo na combinação 7 e negativo na combinação 8. Mas no caso das trocas gasosas, o bioativador reduziu 8% os índices de concentração interna de CO2 e em 27% a condutância estomática, contrariando sua proposta, que é seria o aumento da eficiência fotossintética das plantas. Já as variáveis de pós colheita, não manifestaram diferença significativa em função dos tratamentos, exceto o teor de vitamina C, que reduziu na presença do bioativador. Em geral o aumento das dosagens de fósforo e de potássio e o bioativador não produziram ganhos reais em termos de produção e qualidade para a cultura do meloeiro nas condições estudadas.
  • FRANCISCO ARICLENES OLINTO
  • Qualidade de sementes de espécies nativas do Semiárido: sanidade e aspectos fisiológicos
  • Data: 26/11/2020
  • Hora: 12:30
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  • A craibeira (Tabebuia aurea), o ipê-rosa (Tabebuia pentaphylla), a jurema branca (Piptadenia stipulacea),o pau-ferro (Caesalpinia ferrea) e sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) são espécies nativas do Bioma Caatinga, disseminadas por sementes e essenciais para manutenção da diversidade vegetal no semiárido brasileiro. Dessa forma, a busca por controle de patógenos se faz necessário, considerando a importância da qualidade das sementes para produção de plantas sadias.Objetivou-se avaliar a eficiência de óleos essenciais na redução da incidência de fungos associados às sementes decraibeira, ipê-rosa, jurema branca, pau-ferro e sabiá, e sua interferência na qualidade fisiológica. Os tratamentos foram óleos essenciais de citronela, olíbano, eucalipto, girassol, sementes de uva, cravo, Melaleuca e alecrim na concentração de 1 mL. L-1, fungicida Captana e controle composto por água destilada esterilizada (ADE), utilizando-se 100 sementes por tratamento. A qualidade sanitária das sementes foi feita pelo método de incubação em placas de Petri contendo dupla camada de papel-filtro umedecida com ADE. A qualidade fisiológica das sementes foi determinada com base nos testes de germinação, emergência e vigor das sementes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dez tratamentos. O óleo essencial de cravo reduziu o percentual de incidência de Aspergillus sp. associados as sementes de craibeira, ipê-rosa, jurema branca, pau-ferro e sabiá. Para Rhizopussp., associados as sementes de craibeia, ipê-rosa, jurema branca e pau-ferro, o óleo essencial de olíbano teve maior destaque na redução da incidência. O óleo essencial de citronela contribuiu na diminuição do percentual de Penicilliumsp. e de Cladosporium sp. nas sementes de ipê-rosa, jurema branca, pau-ferro e sabiá. Em relação ao fungo Fusariumsp., o óleo essencial de alecrim proporcionou o aumento na incidência em sementes de pau-ferro e sabiá. O óleo de sementes de uva e de Melaleuca alternifolia, reduziram a qualidade fisiológica das sementes de craibeira. O óleo essencial de alecrim não interferiu negativamente na qualidade fisiológica das sementes de ipê-rosa e proporcionou um aumento no percentual de emergência. Todos os óleos essenciais contribuíram positivamente nos parâmetros da qualidade fisiológicas das sementes de jurema branca. Para as sementes de pau-ferro, os óleos essenciais de sementes de uva e de cravo reduziram a qualidade fisiológica. O óleo essencial de eucalipto reduziu a qualidade fisiológica das sementes de sabiá.
  • IZABELA NUNES DO NASCIMENTO
  • DEFESA QUÍMICA DE PLANTAS DE MILHO PARA O MANEJO DE Dichelops melacanthus E SEU INIMIGO NATURAL Telenomus podisi
  • Data: 16/10/2020
  • Hora: 14:00
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  • O milho Zea mays L. é o cereal mais produzido no mundo sendo cultivado em todos os continentes. Um dos principais fatores que comprometem o rendimento e a qualidade da produção de milho é a incidência de pragas, sendo o Dichelops melacanthus a espécie de percevejo mais importante que ataca o cultivo de milho na América do Sul. A resposta das plantas ao ataque dos herbívoros pode levar a um aumento na produção dos metabólitos secundários voláteis e não voláteis, que agem na defesa direta e indireta das plantas. Objetivou-se caracterizar o perfil químico dos voláteis liberados pelas plantas de milho, sadias e após a herbivoria do percevejo D. melacanthus, expostas ou não a voláteis sintéticos induzidos por herbivoria (VPIHs); avaliar a resposta comportamental do parasitoide Telenomus podisi e do herbívoro D. melacanthus aos voláteis liberados por plantas de milho submetidas aos diferentes tratamentos e investigar se plantas de milho atacadas pelo percevejo Dichelops melacanthus, expostas a VPIHs sintéticos tem os níveis de benzoxazinoides alterados, bem como verificar se indivíduos da população de D. melacanthus são afetados por diferentes níveis de benzoxazinoides no milho. A pesquisa foi desenvolvida em três experimentos. No primeiro, plantas sadias foram submetidas ou não à herbivoria do percevejo Dichelops melacanthus. Os voláteis das plantas foram coletados pela técnica de aeração nos períodos de 0 - 24, 24 - 48, 48 - 72 e 72 - 96 h após o início do tratamento. Para avaliar se a herbivoria por D. melacanthus afeta ou não o comportamento de busca do inimigo natural T. podisi e de fêmeas coespecíficas, foram realizados bioensaios de olfatometria em olfatômetro de tubo “Y”. No segundo experimento, foi avaliada a produção de compostos voláteis de plantas de milho expostas aos VPIHs por 24h: (RS)-linalol, (E)--farneseno, (E)--cariofileno, acetato de (E)-2-hexenila, acetato de (Z)-3-hexenila, (E)-4,8-Dimetil-1,3,7-nonatrieno (DMNT) e (E, E)-4,8,12-trimetil-1-,3,7,11-tridecatetraeno (TMTT) e indol. Com base nos resultados obtidos das análises químicas das plantas submetidas aos diferentes tratamentos, foram selecionados dois compostos: (RS)-linalol e (E)--farneseno. As plantas foram expostas aos compostos individualmente e utilizadas em bioensaios comportamentais. Para avaliar se os voláteis emitidos pelas plantas expostas aos voláteis sintéticos e tratadas ou não com herbivoria de D. melacanthus afetam o comportamento de busca de T. podisi e de fêmeas coespecíficas, foram realizados bioensaios de olfatometria em olfatômetro de tubo “Y”. Os extratos de aeração contendo os voláteis emitidos pelas plantas foram analisados por CG-FID e CG-MS para identificar e quantificar os compostos presentes nas amostras. No terceiro experimento, foi avaliada a produção de benzoxazinoides de plantas de milho expostas aos VPIHs sintéticos por 24h. Em seguida estas receberam ou não fêmeas do D. melacanthus e após 96h de herbivoria foram submetidas a uma extração líquido-líquido. Os extratos obtidos foram analisados por HPLC com detector UV e por CL acoplada a espectrometria de massa. Para avaliar se as plantas submetidas aos voláteis tiveram sua defesa direta ativada, plantas expostas ou não a VPIHs foram oferecidas como alimento para o D. melacanthus e avaliados os parâmetros de fertilidade, fecundidade e sobrevivência. A análise química dos extratos mostrou que a injúria por herbivoria de D. melacanthus induziu a planta a produzir um perfil de compostos orgânicos voláteis diferente comparado às plantas sadias. No período de 24 - 48 h observou-se que, plantas injuriadas por herbivoria produziram uma maior quantidade dos compostos acetato de (Z)-3-hexenila, (RS)-linalol, salicilato de metila, acetato de geranila, DMNT, ciclosativeno, α-humuleno, (E)-β-cariofileno, α-cadineno e TMTT. O parasitoide de ovos T. podisi respondeu preferencialmente aos odores liberados pelas plantas submetidas à herbivoria quando comparados com os odores das plantas sadias para 48 h após o início do tratamento. Os compostos voláteis sintéticos (RS)-linalol e (E)--cariofileno induziram um aumento na produção de voláteis após as plantas sofrerem um segundo estresse, o dano de herbivoria de Dichelops melacanthus, o que indica que esses compostos induziram o estado de alerta nas plantas de milho. Os resultados obtidos indicam que o tratamento exógeno das plantas de milho com os compostos selecionados alteram o perfil químico das mesmas, mas não parece melhorar a defesa indireta das plantas contra o herbívoro D. Melacanthus, uma vez que os parasitoides não foram atraídos aos voláteis de plantas expostas aos compostos. A herbivoria de D. melacanthus aumenta os níveis de benzoxazinoides em plantas de milho. Ocorreu uma alteração no conteúdo dos benzoxazinoides em plantas expostas aos compostos voláteis sintéticos (E)-2-acetato de hexenila, (E)--farneseno e DMNT, sendo o DIMBOA-Glc o composto mais suprimido. Os benzoxazinoides parecem não estar diretamente relacionados com defesa direta de plantas de milho contra o herbívoro D. melacanthus. Mas, a exposição das plantas aos VPIHs afetou negativamente o desenvolvimento de D. melacanthus. 231/5000 Benzoxazinoids do not seem to be directly related to the direct defense of corn plants against the herbivore D. melacanthus. However, the exposure of plants to HPVPs negatively affected the development of D. melacanthus.
  • EDUARDO FELIPE DA SILVA SANTOS
  • GRADIENTES DE MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NA MATURAÇÃO E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA E POTENCIAL FUNCIONAL EM ABACAXIS ‘PEROLA’ PARCIALMENTE RECOBERTOS
  • Data: 31/08/2020
  • Hora: 08:00
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  • O abacaxi é uma infrutescência formada pela coalescência de frutilhos com o eixo central do pedúnculo. Os frutilhos que formam a infrutescência possuem idades fisiológicas diferentes ocasionando heterogeneidade na maturação e na qualidade ao longa da infrutescência, dificultando o armazenamento e o emprego de tecnologias pós-colheita. Este trabalho foi realizado em dois experimentos. No Experimento I, infrutescências do abacaxizeiro ‘Pérola’ foram colhidas em três estádios de maturação (verde, verde-amarela e totalmente amarela) e avaliados em três regiões (base, meio e ápice) quanto ao consumo de O2, liberação de CO2, coloração, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, açucares redutores, não redutores e totais, ácido ascórbico, flavonoides amarelos, carotenoides totais, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante. Os frutilhos possuem atividade respiratória diferente em cada seção, sendo maior na base que declina na direção apical do fruto, com comportamento não-climatérico típico. As mudanças na respiração e a diferente idade fisiológica dos frutilho ocasionam mudanças em gradiente nos parâmetros físicos e físico- químicos da polpa. O Experimento 2, teve como objetivo estudar os efeitos na qualidade e manutenção da vida útil da aplicação de recobrimento biodegradável em diferentes seções dos abacaxis ‘Perola’ durante o armazenamento. Os abscaxis foram submetidos a aplicação de recobrimento de fécula de mandioca (2,2%) e quitosana (0,3%), com total de 2,5%, em 1/3, 2/3 e 3/3 do fruto e sem recobrimento (Controle), e armazenados durante 20 dias, com períodos de avaliação a cada 4 dias. Os abacaxis foram submetidos à análises físicas, físico-químicas e compostos bioativos. Os abacaxis recobertos com 1/3 e 2/3 apresentaram redução na taxa respiratória. Estes abacaxis também apresentaram atraso no desenvolvimento da coloração amarela, e mantiveram a firmeza elevada por mais tempo. A aplicação parcial manteve os teores de sólidos solúveis e a maior relação SS/AT propiciando frutos mais saborosos. Estes recobrimentos também mantiveram os teores de ácido ascórbico e de flavonoides amarelos e menores teores de fenólicos extraíveis totais, indicando que os recobrimentos mantiveram a qualidade sem conferir estresses aos abacaxis. Em conjunto, o recobrimento parcial de abacaxi com fécula de mandioca e quitosana foi mais efetivo em manter a qualidade e prolongam a vida útil de abacaxi ‘Perola’.
  • ANTONIA DÉBORA CAMILA DE LIMA FERREIRA
  • Isolamento e caracterização de Bacillus e Lysinibacillus com potencial para controle de pragas agrícolas e insetos vetores
  • Data: 28/08/2020
  • Hora: 14:00
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  • Os insetos-praga são responsáveis por causarem sérios prejuízos econômicos e sociais a população, seja danos à produção agrícola ou pela transmissão de doenças a pessoas e animais. As bactérias Bacillus thuringiensis (Bt) e Lisynibacillus sphaericus (Ls) vem sendo amplamente estudadas para controle de pragas devido o potencial inseticida que apresentam a diferentes ordens, sendo exploradas principalmente para formulação de bioinseticidas, ou como agentes doadores de genes para construção de plantas transgênicas. O objetivo desta pesquisa foi realizar a prospecção de novas cepas de B. thuringiensis e L. sphaericus com ação inseticida a pragas de importância agrícola e também vetores de doenças. Ao todo foram processadas 159 amostras de solo que deram origem a 125 isolados que foram armazenados no Banco de Bactérias Entomopatogênicas da EMBRAPA/CENARGEN. Estes isolados foram avaliados quanto a sua toxicidade para insetos da ordem Lepidoptera (Spodoptera frugiperda, Helicoverpa armigera e Anticarsia gemmatalis, Coleoptera (Anthonomus grandis) e Diptera (Aedes aegypti e Culex quinquefasciastus). As estirpes mais patogênicas foram selecionadas e caracterizadas morfologicamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e pelo perfil proteico e molecular. Após realização dos bioensaios, foi possível selecionar pelo menos uma estirpe com alta atividade inseticida para cada uma das seis espécies de insetos pragas testados. Entre as estripes selecionadas, estão S2728 e S2744 que apresentaram atividade inseticida para Spodoptera frugiperda e Anthonomus grandis, e também inclusões cristalinas evidenciadas por MEV, levando a crer que se tratava de duas estripes de B. thuringiensis (Bt). Porém, a análise de genes clássicos para Bt, via reação em cadeia da polimerase (PCR), não geraram nenhuma amplificação, sugerindo que outros fatores poderiam estar associados a toxicidade dessas cepas, e por isso foi realizado o sequenciado do genoma desses materiais utilizando o sistema de sequenciamento Novaseq. As análises realizadas até então, permitiram concluir que as mesmas pertençam o complexo do grupo B. cereus lato senso, sem revelar com exatidão a espécie. A análise das sequências por BLASTn dos ORFs mostrou a presença de um gene responsável por codificar uma proteína do grupo de Proteínas Indutoras de Necrose e etileno (NEP Like Proteins - NLP), e embora existam poucos relatos sobre a o efeito de proteínas do grupo NPLs para invertebrados, os complexos proteicos presentes nas estirpes 2728 e 2744 dão indícios da atividade entomopatogênica dessas proteínas por meio do reconhecimento dos açúcares presentes na membrana intestinal do inseto, mediado pela ligação da lectina hemolítica ou a hemaglutinina. Este estudo também contribuiu para o enriquecimento do acervo do Banco de Bactérias Entomopatogênicas EMBRAPA/CENARGEN, constituindo-se como importante recurso genético que pode ser explorado para outras aptidões além do potencial inseticida.
  • THAMILLYS DO NASCIMENTO SILVA
  • Avaliação agronômica de diferentes espécies usadas como adubo verde para agricultura sustentável
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 27/08/2020
  • Hora: 14:00
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  • A adubação verde é uma técnica de cultivo que utiliza plantas que apresentam rápido crescimento inicial, são eficientes na cobertura do solo pela elevada produção de biomassa vegetal, sistema radicular vigoroso e alta capacidade de supressão do banco de sementes do solo, sendo indispensável para um modelo de agricultura sustentável. Dessa forma, objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo, produção de biomassa, densidade radicular e a correlação entre essas características com a eficiência do uso da água de dez espécies das famílias Fabaceae e Poaceae com potencial para uso em adubação verde na região semiárida, bem como realizar um inventário florístico da ocorrência de plantas espontâneas predominantes e avaliar a produção de biomassa seca do banco de sementes do solo de adubos verdes. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com dez tratamentos, três repetições e dez plantas por repetição. As plantas foram avaliadas em dois estádios de desenvolvimento (floração e maturação). Os adubos verdes utilizados foram: Crotalaria juncea L., C. spectabilis Roth, C. ochroleuca G. Don, Canavalia ensiformes (L.) DC., Dolichos lablab L., Mucuna pruriens (L.) DC., Stizolobium aterrimum Piper & Tracy, Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J. A. Lackey, Pennisetum americanum (L.) R. Br., e Brachiaria decumbens Stapf cv. Basilisk. Foram usadas duas abordagens neste estudo: (i) experimento em condições de campo para determinar a taxa de crescimento da parte aérea (%), biomassa seca total da parte aérea e raiz (g planta -1 ), produção de biomassa seca da parte aérea (kg planta -1 ), comprimento radicular (cm), produtividade em grãos (kg ha -1 ), densidade radicular (g cm - ³) e eficiência de uso da água (EUA); e (ii) bioensaio em casa de vegetação para caracterizar as espécies predominantes do banco de sementes, avaliando o número de indivíduos e a matéria seca das espécies de plantas espontâneas. Para o 1º capítulo, os dados foram submetidos a uma análise de variância (ANOVA), e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do PROC GLM do pacote estatístico SAS ® e foram correlacionados a eficiência do uso da água das espécies de adubos verdes com as variáveis (densidade radicular, matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e taxa de crescimento) utilizando o teste de Pearson. Para o 2º capítulo, todas as análises estatísticas foram executadas usando o programa R.  A espécie Neonotonia wightii apresentou efeito significativo para a taxa de crescimento e densidade radicular. A maior produção de matéria seca foi observada em Dolichos lablab e Mucuna pruriens nos estádios de floração e maturação. O maior comprimento de raiz foi observado em Stizolobium aterrimum. A maior biomassa seca total foi observada em Brachiaria decumbens, não diferindo de N. wightii e de M. pruriens. Os maiores peso de sementes e produção de sementes (kg ha -1 ) foram observados em Canavalia ensiformes, D. lablab, S. aterrimum e M. pruriens. As espécies da família Fabaceae apresentaram as melhores correlações entre as variáveis agronômicas (densidade radicular, matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e taxa de crescimento) com a eficiência de uso da água. Dentre as espécies predominantes no banco de sementes a família Poaceae foi a de maior predominância de indivíduos e a de maior produção de biomassa seca em todos os manejos de vegetação espontânea dos adubos verdes. As espécies de plantas leguminosas mostraram-se mais eficientes para uso na adubação verde do que espécies não-leguminosas. As espécies de plantas perenes tiveram maiores taxas de crescimento do que as espécies anuais. As leguminosas anuais e perenes mostraram-se eficientes na produção de biomassa. As espécies de leguminosas anuais têm a maior capacidade de supressão das espécies de plantas espontâneas do que as espécies de leguminosas perenes. Entre as espécies do banco de sementes se destaca a família Poaceae com potencial de melhorar futuras comunidades vegetais de biomassa e na população.
  • BRUNO DE SOUZA OLIVEIRA
  • CRESCIMENTO E METABOLISMO DA PALMA (Nopalea cochellinifera var. Baiana) NA REGIÃO SEMIÁRIDA DA PARAÍBA
  • Data: 10/08/2020
  • Hora: 14:00
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  • A cultura da palma forrageira apresenta grande potencial de exploração em regiões áridas e semiáridas, servindo como fonte de alimento para os rebanhos no período de estiagem das chuvas. No entanto, sob condições de baixa fertilidade, como visto nos solos do Nordeste Brasileiro, o aporte de nutrientes para a planta pode ser reduzido. Dentre os nutrientes essenciais ao desenvolvimento vegetal destaca-se o fósforo, que desempenha uma série de funções nos processos fisiológicos da planta, sendo sua deficiência fator limitante ao crescimento e produtividade das culturas. Diante desse contexto o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação fosfatada sobre o crescimento de palma (Nopalea cochellinifera var. Baiana) em função dos meses de cultivo. O experimento foi realizado em condições de campo nos períodos de março a outubro de 2019 na Estação experimental do Instituto Nacional do Semiárido, localizado no município de Campina Grande - PB. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições e quatro doses de P2O5 (0,0; 662,5; 825,0 e 1000g no sulco do plantio, ao lado das plantas), utilizando como fonte o superfosfato simples. As variáveis avaliadas foram a altura da planta, largura da planta, número de cladódios, comprimento, largura, perímetro e espessura dos cladódios, mortalidade de cladódios e número de aréolas. Durante os meses de agosto a outubro foram avaliados o pH e a temperatura interna dos cladódios. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e nos casos de significância, aplicou-se o teste de Tukey para os valores médios dos meses de avaliação e análise de regressão para as doses de P2O5. As características morfometricas de altura de plantas, comprimento, largura, espessura e perímetro de cladódios apresentaram os maiores valores entre os meses de junho a agosto. A maior produção primária e secundária de cladódios e a maior mortalidade de cladódios ocorreu no mês de outubro. A adubação fosfatada nas doses de 1,0 kg e 662,5 g/m linear proporcionaram aumento na produção de cladódios primários e secundários, respectivamente. O pH do suco celular da palma var. baiana foi mais ácido nos períodos mais quente do dia, indicando dessa forma que a mesma não deve ser fornecida às vacas/cabras/ovelhas leiteiras neste tempo, pois poderá refletir na qualidade do leite.
  • ANDERSON RODRIGO LUCIANO DA SILVA
  • ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DE ESTRESSE ABIÓTICO EM MANGUEIRA NO SEMIÁRIDO
  • Data: 29/07/2020
  • Hora: 09:00
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  • O cultivo da mangueira (Mangifera indica L.) no Submédio do Vale do Rio São Francisco é um dos mais tecnificados do Brasil. As condições edafoclimáticas e o sistema manejo utilizado possibilitam a produção de frutos durante todo o ano. Todavia, as elevadas temperaturas, associada à redução de lâmina hídrica na fase de maturação dos ramos tem provocado estresse excessivo às mangueiras. Quando expostas à estresses, as plantas ativam diferentes mecanismos de proteção dentre os quais está o acúmulo de solutos orgânicos de baixo peso molecular nos tecidos. Diante disto, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a efetividade de película protetora a base de silício associada a carbonato de cálcio na redução de estresse abiótico da mangueira cv. Palmer no semiárido pernambucano. O experimento foi desenvolvido em pomar comercial com dez anos de idade na cidade de Petrolina, estado de Pernambuco, localizado no semiárido brasileiro. Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1- Controle T2- carbonato de cálcio (5 kg/100 L); T3- Humigel Plus A (500 ml/100 L); T4- Humigel Plus A (500 ml/100 L) + carbonato de cálcio (5 kg/100 L); T5- Humigel Plus A (500 ml/100 L) + Humigel Plus Si (2000ml/100 L) e T6- Humigel Plus A (2000 ml/100 L) que correspondeu a dose recomendada pelo fabricante para localidades com temperaturas acima de 30 °C. As películas protetoras de cada tratamento foram aplicadas via foliar uma única após a indução floral. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, avaliado em parcelas subdivididas. Foram avaliados: Metabolismo de carboidratos (Carboidratos solúveis totais e amido); atividade das enzimas antioxidantes (ascorbato peroxidase, catalase, superóxido dismutase -SOD e α-amilase); atividade fotossintética (condutância estomática, transpiração,taxas de fotossíntese líquida, e concentração interna de CO2); componentes de produção diâmetro longitudinal e transversal, temperatura foliar, produção(kg planta-1), produtividade (t ha-1); pós-colheita (qualidade pós-colheita). Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade usando o software ‘R’. O conteúdo de carboidratos totais apresentaram diferença apenas aos 5 DAA e 46 DAA e aos 4 DAA todos os tratamentos apresentaram os maiores conteúdos de carboidratos. Para os teores foliares de amido o pico para T1, T2, T3 e T4 foi registrado aos 3 DAA, enquanto T5 e T6 apresentaram baixo incremento nessa data. Os resultados de α-amilase não demonstraram diferenças estatísticas entre os tratamentos nas datas avaliada percebe-se que para todos os tratamentos apresentaram elevação até 4 DAA, com comportamento distinto nas avaliações posterior. Em relação à fotossíntese liquida observa-se incremento significativo para todos os tratamentos aos três dias após a aplicação, com exceção para a testemunha, que se manteve praticamente estável. A atividade da enzima ascorbato peroxidase (APX) foi significativamente afetada pela aplicação dos tratamentos apenas em duas datas de avaliação (3 e 5 dias após a aplicação dos tratamentos). A atividade a enzima superóxido dismutase (SOD) apresentou oscilação bastante significativa basicamente para dois tratamentos (T1 – testemunha, e T2 - carbonato de cálcio na dose de 5 kg/100 L). Os resultados indicam uma clara atuação da película protetora na atenuação do estresse vegetal da mangueira, inclusive com efeito persistente em função do tempo, considerando o intervalo avaliado.
  • LANNA CECÍLIA LIMA DE OLIVEIRA
  • Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Vigna unguiculata (L.) Walp. tratadas com produtos naturais e armazenadas
  • Data: 24/07/2020
  • Hora: 14:00
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  • O armazenamento de sementes é um desafio para agricultores familiares. Buscar estratégias que mantenha a qualidade de sementes ao longo da estocagem é de grande importância para evitar perdas e prejuízos ao agricultor. O feijão macassa (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma leguminosa anual, nativa do continente africano com ampla distribuição nos trópicos. Destaca-se pela sua adaptação e tolerância a condições de estresse hídrico e como fonte alimentar de grande importância nas regiões semiáridas. Os experimentos conduzidos no presente estudo tiveram como objetivo analisar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes crioulas de V. unguiculata tratadas com pó vegetal e armazenadas. As sementes foram armazenadas em garrafas PET de um litro com pó de casca de cumaru (Amburana cearensis Freire Allemão) A.C. Smith.), folha de eucalipto (Eucalyptus spp.), casca de laranja cravo (Citrus reticulata Blanco) e frutos de pimenta do reino (Piper nigrum L.) nas dosagens de 25, 50, 75 e 100 g, testemunha (dose 0) e fungicida Captan® (240 g 100 kg-1). As análises foram realizadas em 5 períodos, a cada 45 dias e as avaliações realizadas no período zero foram executadas logo após as sementes serem tratadas. Os testes foram executados no Laboratório para Análise de Sementes e no Laboratório de Fitopatologia do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Areia-PB. Sendo avaliadas a umidade, peso de mil sementes, germinação, índice de velocidade de germinação, emergência, índice de velocidade de emergência, viabilidade, vigor e danos pelo teste de tetrazólio e incidência de fungos. Os resultados demonstraram que a qualidade fisiológica das sementes de V. unguiculata armazenadas não foi comprometida pelo uso dos pós, entretanto, as sementes sem tratamento também mantiveram a qualidade fisiológica dentro do padrão ao longo do armazenamento. Os pós de pimenta do reino, eucalipto e cumaru na dose 100 gramas conferiram o melhor efeito no vigor das sementes pelo teste de tetrazólio. Os fungos identificados nas sementes não comprometeram a viabilidade durante o armazenamento. O pó de folhas de eucalipto, pimenta do reino inibem dos fungos, sendo que as maiores dosagens foram mais eficientes. Há uma redução da incidência de fungos no último período do armazenamento independente do uso dos tratamentos nas sementes.
  • JOSEFA JUSSARA REGO SILVA
  • Características Morfofisiológicas em Palma Miúda (Nopalea cohenillifera) Submetidas a Adubação Mineral
  • Orientador : JACOB SILVA SOUTO
  • Data: 24/07/2020
  • Hora: 08:00
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  • A palma forrageira vem sendo utilizada como uma alternativa de forragem para os animais na região semiárida, visando a suplementação das forragens nos períodos críticos de estiagem. As cultivares de palma forrageira mais cultivadas pertencem principalmente às espécies Opuntia ficus-indica (L) Miller e Nopalea cochenillifera (L) Salm-Dyck. Dessa forma, a utilização de práticas de manejo para o bom desenvolvimento da palma faz-se necessária, pois um adequado sistema de adubação é fundamental para uma boa produtividade. Além disso, suas características morfofisiológicas também estão relacionadas com o potencial produtivo da palma forrageira e são importantes para a compreensão da resposta da planta quando submetida a diferentes condições ambientais. Assim, em virtude das pesquisas ainda serem escassas no que se refere ao manejo de adubação em Nopalea cohenillifera, variedade miúda, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as características morfométricas de pH e temperatura no sulco celular de cladódio da palma sob diferentes doses de superfosfato simples. O experimento foi realizado no período de janeiro a outubro de 2019, na Fazenda Ignácio Salcedo do Instituto Nacional do Semiárido - INSA, no município de Campina Grande – PB. Os tratamentos consistiram em quatro doses de superfosfato simples (0; 662g; 825g e 1000 g de superfosfato simples/parcela, respectivamente), com dose única de cloreto de potássio (287,5g). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados e cada parcela experimental foi composta por 10 plantas, totalizando 40 plantas por bloco, sendo um total de 160 plantas avaliadas em todo experimento, em quatro blocos. Para altura de planta, os maiores valores foram encontrados de maio a outubro, com uma média de 58,81 cm, o número de cladódio por planta foi de 11,49, para raquetes, primárias, secundárias terciarias foram de 4, 9,45 e 4,69, respectivamente, a maior média para perímetro de cladódio foi no mês de julho com 48,41 cm, perímetro 48,41cm, espessura 22,75cm, números de aréolas 3,5 cm2; para pH e temperatura as médias mínimas e máximas foram de 4,2 e 4,6 e 13 e 39°C, respectivamente. As doses de superfosfato simples não proporcionaram diferenças estatísticas em todas as variáveis analisadas. Durante o período noturno, os cladódios da palma miúda apresentaram menores valores de pH e de temperatura em comparação com o período diurno, quando as plantas estiveram menos ácidas e com as temperaturas mais elevadas, principalmente nos horários mais quentes do dia.
  • ARLISTON PEREIRA LEITE
  • Disponibilidade nutricional, características ambientais, do solo e determinação de modelos matemáticos foliares de duas espécies de mogno no Semiárido Cearense.
  • Data: 23/07/2020
  • Hora: 14:00
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  • O Brasil tem papel de destaque mundial com relação a quantidade de áreas de florestas plantadas. Algumas regiões do País apresentam limitações para o plantio de algumas espécies, como por exemplo a região semiárida nordestina, que apresenta temperatura elevada na maior parte do ano, além de uma pluviosidade com má distribuição. As espécies Khaya ivorensis e Khaya senegalensis apresentam boa adaptação ao clima dessa região aliado a um bom desenvolvimento para fins madeireiros. Diante disso o objetivo do nosso estudo foi avaliar a disponibilidade de nutrientes, efeitos do florestamento em características de luminosidade, temperatura de solo e ambiente, velocidade do vento, aporte de serrapilheira, organismos da mesofauna, teor de água no solo e definição de modelos de estimativa foliar em plantios de duas espécies do gênero Khaya no Semiárido Cearense. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Jaburu, município de Várzea Alegre – CE, em outubro de 2019. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, onde foram avaliados quatro tratamentos e 10 repetições, sendo: T1 – Khaya ivorensis (6,5 anos); T2 – Khaya senegalensis (6,5 anos); T3 – Khaya senegalensis (3,5 anos); e, T4 – Khaya ivorensis (2,5 anos) e dez pseudo-repetições em delineamento inteiramente casualizado. Foram retiradas amostras de solo para a caracterização físico-química na profundidade de 0-20. A luminosidade foi avaliada através do luxímetro portátil IDEL modelo LD-505; a velocidade do vento foi mensurada através do anemômetro portátil BENETECH modelo GM816 e a temperatura do solo avaliada através de termômetro digital portátil INCOTERM modelo 9791.O aporte de serrapilheira foi avaliado com moldura metálica de 1 m2. Os dados foram submetidos a análise de variância e médias comparadas pelo teste de Tukey, quando significativas. A mesofauna foi verificada através da retirada de amostras com anéis metálicos introduzidos aleatoriamente nas profundidades do solo de 5-10 cm, colocadas no aparato de Berlese-Tullgren para extração dos organismos e posteriormente identificados. Para determinação dos modelos matemáticos foram coletadas 100 folhas de diferentes partes da planta. Os teores de fósforo variaram de 1,17 a 1,69 g kg-1. Os plantios de mogno africanos com idade superior apresentaram menores teores de potássio nas folhas. K. i (6,5 anos) e K. s (3,5 anos) apresentaram valores superiores para cálcio. Para o enxofre K. i (2,5 anos) foi, isoladamente, o tratamento com melhor desemprenho. O tratamento K. s (6,5 anos) foi superior em 81,82% quanto ao teor de ferro. Houve um acréscimo linear nas concentrações de zinco nas folhas. Para o cobre o tratamento K. i (2,5 anos) foi superior aos demais. K. s (6,5 anos) se destacou em 40% para o micronutriente manganês. . As áreas com plantios dos tratamentos Ki 6,5 e Ks 6,5 apresentaram menores valores de luminosidade. A luminosidade não apresentou correlação com a velocidade do vento (-0,03), mas apresentou forte correlação positiva com a temperatura do solo nas três profundidades avaliadas, indicando que valores altos de luminosidade ocasionam em valores elevados de temperatura, seja na superfície, a 7,5 cm de profundidade e a 15 cm de profundidade nos tratamentos do gênero Khaya avaliados. Os tratamentos Ki 6,5 e Ks 6,5 apresentaram maior quantidade de serrapilheira, menor temperatura, além de maiores quantidades para a serrapilheira na fração fíbrica. O teor de água no solo pode ser mantido mais eficiente com plantios desenvolvidos de Khaya, mas é mais influenciado pela sazonalidade. As folhas tiveram variação de 6,17 a 30,76 cm de largura e de 11,45 a 37,76 cm para comprimento para a espécie Khaya ivorensis e de 1,71 a 6,15 de largura e 4,36 a 15,64 para a espécie Khaya senegalensis. O valor do coeficiente de determinação variou de 0,33 a 0,96. De maneira geral, os nutrientes estão dentro ou acima da faixa adequada ao mogno africano. A temperatura do solo tem correlação positiva com a luminosidade, já a serrapilheira apresenta correlação inversa com essa variável. O modelo linear que correlaciona o produto da largura e comprimento das folhas se ajustou adequadamente para a estimativa da área foliar e podem ser utilizados na estimativa da área foliar para as duas espécies estudadas. Dentre os modelos estudados, os polinomiais apresenta melhor coeficiente de determinação.
  • LUCIANA NUNES CORDEIRO
  • CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, FISIOLÓGICA E QUÍMICA DE Tamarindus indica L.
  • Data: 29/05/2020
  • Hora: 16:00
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  • O tamarindeiro (Tamarindus indica L.), espécie frutífera da família Fabaceae, ocorre em regiões tropicais e subtropicais, sendo considerado ideal para ser cultivado em regiões semiáridas, pois tolera 5 a 6 meses de seca. A propagação principal do tamarindeiro, ocorre, sexuadamente, o que provoca grande variabilidade nas plantas e nos frutos, ocorrência de árvores com vigor excessivo e maior altura, retardamento da produção (por causa do longo período improdutivo causado pela juvenilidade), além de produtividade irregular, colheita difícil, demorada e de elevado custo. Nesse sentido, foram desenvolvidos dois experimentos. O primeiro objetivou avaliar as características químicas e físicas dos frutos, assim como físicas e fisiológicas das sementes de Tamarindus indica L. obtidas de diferentes árvores matrizes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, tendo como tratamentos 41 árvores matrizes de tamarindo. Sendo avaliadas as seguintes características: Análises químicas do fruto, biometria de frutos e sementes, e a caracterização fisiológica das sementes de tamarindo. Com base nos resultados há variabilidade entre árvores matrizes de tamarindo quanto as características biométricas de frutos e sementes, nos aspectos físico-químicos da polpa do fruto e da qualidade fisiológica das sementes; a análise de componentes principais permitiu dividir as matrizes em dois grupos: grupo 1 e 2, , com 19 e 11 árvores matrizes de tamarindo, respectivamente. Já o segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de adequar a metodologia do teste de tetrazólio para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes de Tamarindus indica L. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3x3, sendo dois lotes de sementes, três tempos de embebição em sal (6; 12 e 16 horas) e três concentrações de sal de tetrazólio (0,075; 0,1 e 0,5%), com quatro repetições de 25 sementes. Das variáveis avaliadas determinou-se o grau de umidade e as análises de qualidade das sementes.; na avaliação da qualidade fisiológica, por meio do teste de tetrazólio, sementes de Tamarindus indica L. devem ser condicionadas em água por 48 horas a 30ºC para retirada do tegumento, seguida do acondicionamento dos embriões na concentração de 0,01% de sal de tetrazólio por período de 6 horas, a 40ºC.
  • NUBIA APARECIDA DOS SANTOS
  • Crescimento de mudas e comportamento estomático de Senna Georgica H.S. Irwin & Barneby sob diferentes níveis de sombreamento
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 30/04/2020
  • Hora: 14:00
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  • Senna georgica H. S. Irwin & Barneby é uma espécie pertencente à família Fabaceae, nativa do Cerrado e Caatinga, é conhecida popularmente como “lava prato”. A luminosidade é um importante fator ambiental que controla processos associados ao acúmulo de matéria seca, contribuindo assim para o crescimento vegetal. Dessa forma o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência de diferentes níveis de sombreamento no desenvolvimento inicial de mudas de Senna georgica. O experimento foi desenvolvido no Laboratório Ecologia Vegetal do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, PB. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com dez repetições. Os tratamentos constituíram em cincos níveis de sombreamento: 0% (pleno sol), 30%, 50% e 65% e 80% de sombreamento. As variáveis analisadas foram: altura, número de folhas, comprimento da raiz, teor de clorofila a e b, relação entre as clorofilas a e b, clorofila total, fotossíntese, transpiração, condutância estomática, carbono interno, temperatura foliar, massa seca de folha, caule, raiz e total. Senna georgica apresentou variações no crescimento influenciadas pelos níveis de sombreamento, sua fase juvenil é bastante sensível à exposição direta de luz solar, requerendo assim algum nível de sombreamento para garantir a sua sobrevivência inicial. As plantas no tratamento em pleno sol não se adaptaram a exposição da radiação. No entanto, resultados encontrados sugerem que o crescimento e a trocas gasosas das mudas de Senna georgica são favorecidos pelo cultivo da espécie num nível de sombreamento de 30%.
  • PHETRUS BITAR DE ARAUJO
  • Qualidade, atividade antioxidante e compostos fenólicos bioativos em uva ‘BRS Cora’ influenciados por sistemas de condução, porta-enxertos e variações climáticas intraanuais
  • Data: 29/04/2020
  • Hora: 08:00
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  • O Submédio do Vale do São Francisco, no nordeste do Brasil, tem se destacado na produção de uvas destinadas a elaboração de suco. Esta região possui um clima tropical semiárido e é caracterizada por altas temperaturas prevalescentes e altas taxas de insolação. Nestas condições, a produção de uvas é contínua durante o ano. No entanto, ainda são escassos estudos que correlacionem a influência dos componentes do sistema produtivo sobre as diferentes condições climáticas de cada época de produção ao longo do ano. Diante disso, o objetivo geral deste trabalho foi caracterizar a qualidade e distinguir a composição fenólica em uvas ‘BRS Cora’ sob influência de sistemas de condução e porta-enxertos, em diferentes épocas do ano, no Submédio do Vale do São Francisco. Os experimentos foram conduzidos no Campo Experimental de Bebedouro da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. O primeiro experimento consistiu em caracterizar a qualidade e o potencial antioxidante da uva ‘BRS Cora’ cultivada sob os sistemas de condução latada, lira e espaldeira e os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘IAC 766’, em dois ciclos de produção do mesmo ano. No segundo experimento, caracterizou-se, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), a influência dos sistemas de condução (latada, lira e espaldeira) e das diferentes épocas de produção do ano sobre a composição fenólica da uva ‘BRS Cora’. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em ambos os experimentos, sendo que, para o primeiro, os tratamentos foram arranjados em parcelas subsubdivididas no tempo e, para o segundo, em parcelas subdivididas. As condições climáticas do primeiro semestre de 2019, caracterizada por temperaturas mais amenas, favoreceram o acúmulo de antocianinas, flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais. Em relação aos sistemas de condução e aos porta-enxertos, a latada associada ao ‘IAC 766’ caracterizou-se por maior acúmulo de antocianinas e flavonoides amarelos na casca. As variáveis massa da baga, sólidos solúveis e açúcares solúveis totais foram beneficiadas pelas condições climáticas do segundo semestre. No segundo estudo, conclui-se que as condições de cultivo do segundo semestre de 2019 favoreceram a degradação e/ou redução das taxas de síntese dos constituintes fenolicos quantificados. O sistema de condução latada potencializou o conteúdo dos flavan-3-ois galato de epicatequina, epigalocatequina e epicatequina enquanto, para os ácidos cafeico e caftárico, foi o uso de espaldeira que promoveu esta resposta, determinando diferenciais na composição fenólica para cada situação.
  • ROBERTO TAVARES DA SILVA
  • FENOLOGIA DE Schinopsis brasiliensis Engler E SUA RELAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO PLUVIAL EM ÁREAS DE CAATINGA
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 31/03/2020
  • Hora: 09:00
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  • A Schinopsis brasiliensis Engler é uma espécie florestal típica do bioma caatinga, com aproximadamente 10 a 12m de altura e 60 cm de diâmetro, caracteristicamente apresenta ramos providos de espinhos. Geralmente essa espécie é encontrada em todas as áreas da caatinga, entre os territórios que abrangem os estados da Bahia a Paraíba. O objetivo do trabalho foi avaliar a fenologia de Schinopsis brasiliensis Engler, em duas áreas de caatinga paraibana e relacioná-la com a distribuição da precipitação pluvial. Para a marcação dos indivíduos foi utilizado o método de trilha, o qual consiste em estabelecer trilhas para encontrar as matrizes, com distâncias de no mínimo 50 metros a intervalos definidos, sendo selecionados, nas duas áreas, um total de 56 indivíduos. As variáveis avaliadas foram: Percentual de intensidade de Fournier e o Índice de atividade (brotamento, senescência, floração e frutificação), durante um ano e cinco meses, com utilização do calendário Juliano. A sazonalidade de cada fenofase foi analisada pela estatística circular. Com base nos resultados foi observado que a brotação inicia no começo do período chuvoso e a senescência está presente durante todo o ano, com mais intensidade na época mais seca. Os períodos de floração e frutificação, ocorrentes na época mais seca, são caracterizados como de baixa intensidade, com distribuição desuniforme de ano para ano.
  • VANDA MARIA DE AQUINO FIGUEIREDO
  • REVESTIMENTOS DE GALACTOMANANAS E PECTINAS CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia grata NANOENCAPSULADO PARA A QUALIDADE E CONTROLE DA PODRIDÃO PEDUNCULAR EM MANGA ‘PALMER’
  • Data: 09/03/2020
  • Hora: 13:30
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  • Para amenizar a deterioração pós-colheita e prolongar a vida útil dos frutos, diversas tecnologias podem ser utilizadas, entre elas a aplicação de revestimentos comestíveis que modificam a atmosfera, promovendo mudanças nas trocas gasosas com o ambiente. O objetivo deste trabalho foi determinar o potencial de aplicação de revestimentos biodegradáveis a partir de galactomananas e pectinas em associação a óleo essencial de Lippia grata nanoencapsulado em mangas ‘Palmer’ produzidas no submédio do Vale do São Francisco. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido, Petrolina-PE. O primeiro experimento consistiu na aplicação de revestimentos à base de pectinas e galactomananas associados ou não a óleo essencial (OE) nanoencapsulado de L. grata, tendo os frutos sido submetidos a inoculação de L. theomobrae. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 5 x 7 (revestimento x tempo de armazenamento). Os revestimentos utilizados foram: controle 1 (sem revestimento e sem inoculação), controle 2 (sem revestimento), pectinas, pectinas + óleo, galactomananas, galactomananas + óleo. Os frutos foram mantidos sob temperatura controlada (25 ± 2,4 °C e 90 ± 5% UR) e avaliados por 14 dias. Apenas os frutos revestidos com as galactomananas se mantiveram em condições de serem avaliados até o 14º. dia, sinalizando ser a galactomanana mais adequada para o uso nestas condições. O segundo experimento contou com revestimentos em diferentes concentrações de galactomananas associados ao OE nanoencapsulado de L. grata, tendo todos os frutos sido inoculados com L. theomobrae. O delineamento usado foi o inteiramente casualizado, em fatorial de 7 x 9 (7 revestimento x tempo de armazenamento). Foram testadas três concentrações de galactomanas (0,25; 0,5; 0,75%), associadas ou não ao OE, e os frutos mantidos sob temperatura controlada (25 ± 2,4 °C e 90 ± 5% UR). A concentração de 0,5% foi a que proporcionou melhor manutenção da qualidade da manga, tendo sido escolhida para o terceiro experimento, que contou com diferentes formas de incorporação do OE. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 10 (revestimento x tempo de armazenamento). Os revestimentos utilizados foram: controle (sem revestimento), galactomanana, galactomanana + OE nanoencapsulado, galactomanana + OE em solução. Os frutos foram mantidos sob refrigeração (12 ± 1 °C e 90 ± 4% UR) durante 15 dias e depois transferido para temperatura ambiente (24 ± 3,2 °C e 90 ± 5% UR) por mais 10 dias. Estudo sobre o impacto dos revestimentos sob infecção de L. theomobrae foi realizado separadamente com todos os revestimentos utilizados. Os revestimentos contendo OE, em ambas as formas, proporcionaram maior manutenção dos aspectos de qualidade, tendo mantido a coloração verde da casca por mais tempo, proporcionado retardo no aumento dos teores de sólidos solúveis, na redução da acidez e no teor de betacaroteno, alcançando teores de açúcares redutores superiores aos demais revestimentos.
  • IZABELA THAIS FIDELIS A DA SILVA
  • Aspectos biológicos e comportamentais do parasitismo de Anthonomus grandis (Boh) por Bracon vulgaris Ashmead na cultura do algodoeiro.
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 14:00
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  • A cultura do algodão está entre as mais importantes culturas de fibras no mundo. Em praticamente todos os países produtores os insetos-praga e as doenças são considerados os principais fatores que contribuem para a redução na produção, principalmente pelo fato da planta atrair e hospedar permanentemente um complexo significativo de pragas, que atacam desde as raízes até o produto final como os capulhos, destacando-se como principal praga da região das Américas, o bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis). As espécies de parasitoides de larvas Catolaccus grandis (Burks) (Hymenoptera: Pteromalidae) e Bracon vulgaris Ashmead (Hymenoptera: Braconidae) apresentam grande potencial para inserção no controle e redução de populações do bicudo. Para tanto, a utilização de práticas agrícolas ecologicamente vantajosas, que beneficiem os inimigos naturais deve ser planejada. Entretanto, dado ao sistema intensivo de cultivo seu uso no Cerrado brasileiro é um desafio. Este trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos biológicos e comportamentais do parasitismo de Anthonomus grandis (Boh) por Bracon vulgaris Ashmead na cultura do algodoeiro. Como, a atração do ectoparasitoide aos voláteis constitutivos, induzidos por herbivoria e pelo feromônio de agregação de A. grandis (Boh.). Os resultados obtidos com a pesquisa demostram que fêmeas de B. vulgaris apresentam curva de resposta funcional do tipo II, exploram os voláteis de algodão induzidos por A. grandis na busca de hospedeiros larvais , bem como, os voláteis de plantas induzidas pelo feromônio e o feromônio de A. grandis. Esses resultados subsidiam informações importantes que permitirão simular as dinâmicas populacionais de ambas espécies (parasitoide-praga) e a utilização dos voláteis de plantas através de semioquímicos para implementação de programas de controle biológico de A. grandis utilizando B. vulgaris.
  • JEAN TELVIO ANDRADE FERREIRA
  • TROCAS GASOSAS FOLIARES DE ESPÉCIES DE PLANTAS LEGUMINOSAS E NÃO-LEGUMINOSAS CULTIVADAS EM AMBIENTE SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 14:00
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  • A região semiárida é caracterizada por fatores climáticos como altas temperaturas e chuvas irregulares que podem fazer com que as plantas se comportem de formas variadas de acordo com as condições do ambiente e com respostas diferentes ao longo do dia. O objetivo do trabalho foi avaliar as trocas gasosas foliares pelo método do curso diário de plantas leguminosas e não leguminosas na região semiárida paraibana em um experimento com três blocos casualizados e dez tratamentos (Crotalaria juncea L., C. spectabilis Roth, C. ochroleuca G. Don., Canavalia ensiformes (L.) DC., Dolichos lablab L., Mucuna pruriens (L.) DC., Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey e Brachiaria decumbens Stapf), Pennisetum americanum (L.) R.Br.), Stilozobium aterrimum Piper and Tracy. As avaliações foram feitas seguindo o método do curso diário, sucessivamente nos horários de 8:00-10:00, 10:00-12:00, 12:00-14:00,14:00-16:00 e 16:00-18:00 horas. As variáveis analisadas foram taxa fotossintética (A), transpiração foliar (E), condutância estomática (Gs), concentração interna de CO2 (Ci), eficiência no uso de água (EUA), eficiência instantânea de carboxilação (EiC) e eficiência intrínseca do uso da água (EiUA), além da matéria seca da aérea. As espécies do gênero Crotalaria apresentaram os maiores valores de taxas fotossintéticas, o que as condicionaram a maiores abertura estomática e transpiração. As espécies B. decumbens e P. americanum apresentaram uma maior eficiência no uso da água e de carboxilação. As espécies de Fabaceae atingiram seu pico de absorção entre as 9 e 11h, e as Poaceae entre 12 e 13h. As espécies Fabaceae apresentaram as melhores respostas fotossintéticas para a espécie C. juncea e de maior produção de biomassa seca para M. pruriens.
  • RENATO PEREIRA LIMA
  • New approaches to optimizing the functionality of starch-based coatings for improving postharvest quality and conservation of tropical fruits
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 13:00
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  • Coatings are low cost and feasible technologies to maintain the quality of stored fruits and vegetables and reduce postharvest losses. They are a thin layer blocking pores and lenticels on the fruit surfaces, acting as a barrier to moisture, O2, and CO2 exchanges, modifying internal gas concentrations, reducing product metabolic activity and delaying senescence. This work was aimed at describing the effects of cassava starch-based coatings on blocking pores, changing internal atmosphere composition and preserving qualities of coated fruits. Four experimental approaches with different objectives were carried out: I – to propose an alternative method for the estimation of blocked pores on the surface of freshly coated produce using Digital Image Processing and to quantitatively assess the impact of coating properties on blocking pores of different fruits; II – to describe the relationship between starch-based coating and the internal oxygen concentration in coated banana; III – to investigate the dynamic behaviour gases exchange and internal atmosphere build up in starch-based solution coated papaya fruit; IV – to evaluate the effects of starch-based coating with ascorbic acid/choline chloride Deep Eutectic Solvent (DES) as a plasticizer on postharvest quality of mango fruit. The proposed method for estimating the blocked pores on coated fruit surface uses stained starch granules-color to segment coated fruit images and to extract the patterns. Coating solution without Tween, as well as the one receiving Tween when it was at 60 °C, had weak interaction with the skin of fruits known to have high cutin and wax content (mandarins and peppers) but had great adhesion onto the banana surface.
  • ANGELICA DA SILVA SALUSTINO
  • AÇÃO DE BIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS ASSOCIADOS A EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Ceratitis capitata Wied, 1824 (Diptera: Tephritidae)
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 10:30
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  • A mosca das frutas Ceratitis capitata Wied, 1824, é considerada uma das principais pragas de frutíferas em todo o mundo, representando a maior variedade de hospedeiros entre as demais moscas das frutas. Devido aos danos acarretados pelo uso de produtos químicos visando o controle desta praga, métodos alternativos vêm sendo utilizados para diminuir os prejuízos causados por este inseto, de forma ecologicamente correta, como o uso de extratos vegetais, os quais podem apresentar efeitos inseticidas letais e subletais. Diante do exposto o objetivo desse estudo foi avaliar a ação de biofertilizantes líquidos associados a extratos vegetais sobre Ceratitis capitata. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Zoologia de Invertebrados no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Sendo utilizados para ação deletéria dois biofertilizantes (Vairo e Plantas) associados a nove extratos vegetais (Pitanga, Alho, Gengibre, Hortelã, Pimenta, Arruda, Nim, Pinha e Cravo), na concentração única de 20%, e posteriormente apenas os extratos de Nim, Pitanga, Arruda, Gengibre e Alho em concentrações de 30, 40 e 50%. Na concentração única de 20% os extratos de gengibre, pitanga, arruda e alho quando comparados aos demais foram os que apresentaram maior probabilidade de mortalidade larval. No entanto, evidenciou-se interferência dos biofertilizantes na ação inseticida dos extratos de gengibre (B.V. 39,8% a B.P. 16,33%) e arruda (B.V. 19,8 a B.P. 4,49%). Na aplicação com diferentes concentrações, a mortalidade larval foi próxima a 100% para os extratos de Nim, Arruda e pitanga, quando associados ao biofertilizante Vairo. O biofertilizante de plantas interferiu no extrato de Nim nas concentrações de 30 e 40%, no extrato de Pitanga apenas na concentração de 30% e no extrato de Arruda na concentração de 50%. A mortalidade larval de C. capitata decorrente da aplicação de biofertilizantes associados a extratos foi influenciada pelas concentrações de 30, 40 e 50% pelo biofertilizante de plantas.
  • ANSELMO FERREIRA DA SILVA
  • Compatibilidade entre clones de cajueiro anão precoce avaliada pelos mecanismos fotossintético, osmoprotetor e de compactação de reservas sob supressão hídrica,
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 09:00
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  • A cajucultura possui grande impacto socioeconômico no Brasil, principalmente na região Nordeste. A despeito de ser a maior região produtora de caju e de ter-se grandes áreas de produção sem irrigação, as irregularidades pluviométricas têm limitado o desenvolvimento das plantas e a expansão das áreas de produção. Desta forma, alternativas de composição de porta-enxertos e copa que possuam menor demanda hídrica devem ser buscadas. O estudo de porta-enxertos com reduzida demanda hídrica vem sendo realizado em diversas culturas; porém a compatibilidade destes com as copas de interesse comercial nem sempre têm sido observadas. Entender os mecanismos fisiológicos que possibilitam a influência do porta-enxerto sobre os sítios bioquímicos da copa ou vice-versa, pode permitir a identificação de composições que possam ser recomendadas para ambientes com maior restrição hídrica, notadamente quando o cultivo for sem irrigação. Desta forma, objetivou-se com o presente estudo evidenciar interferências no enxerto pelo porta-enxerto através do status hídrico, metabolismo fotossintético, compartimentação de reservas e osmoproteção sob supressão hídrica. O trabalho foi conduzido em campo no município de Catolé do Rocha, Paraíba, Brasil, no esquema fatorial 4x4 avaliando-se quatro combinações de enxerto/porta-enxerto: CCP76/CCP76, CCP76/BRS226, BRS226/BRS226 e BRS226/CCP76; submetidas a quatro regimes hídricos (25%, 50%, 75% e 100% da ETc). O delineamento estatístico teve 3 repetições, com 48 plantas na parcela útil. Entre os blocos foi colocado uma bordadura com 4 plantas, totalizando 16 plantas como bordaduras e extremidades. Aos 30 dias sob os tratamentos foram realizadas mensurações dos diâmetros do caule da copa (DCC) e porta-enxerto (DCPE) conteúdo relativo de água (CRA), percentual de umidade (U%), dano de membrana (DM), trocas gasosas, atividade fotoquímica, pigmentos clorofilados e com 24 horas iniciou as análises de carboidratos (AST, AR e ANR), aminoácidos (AALT), proteínas solúveis totais (PST), glicina-betaína (GB), prolina (PRO) e o conteúdo de íons (Na+, K+, Ca2+ e Cl-). Tomados os resultados, a combinação BRS226/CCP76, corresponde aos melhores resultados na compartimentação de reservas (AR e NRS) em 25 e 50% da ETc. Concluiu-se que as plantas BRS226/CCP76 têm uma melhor adaptação ao déficit hídrico tanto na atividade fotoquímica (Fm, FV, Fv/Fm), como no acúmulo de carboidratos (AR e NRS) e o auto-enxerto CCP76 e a combinação CCP76/BRS226 responderam com elevação dos conteúdos de osmoproteção sob restrição hidrica. Destaca-se que pode ser utilizada a lâmina de até 50% da ETc com as combinações que possuem o BRS226 tanto como enxerto, como porta-enxerto, sem alterações drásticas no crescimento e metabolismo vegetal.
  • ANDRESSA KAMILA SOUZA ALVES
  • Aplicação de reguladores de crescimento na qualidade pós-colheita de batata doce (Ipomoea batatas)
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • A batata doce (Ipomoea batatas L. (Lam.)) é uma importante fonte energética e consumida em grande parte do mundo, principalmente em países subdesenvolvidos . O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de reguladores de crescimento (nas características pós-colheita de batata doce. O experimento de campo foi realizado na Universidade Federal da Paraíba (CCA – Areia – PB) utilizando delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4 tipos de reguladores de crescimento) e 6 doses, com 3 repetições, sendo esses o Ethrel® , Nitrato de Cálcio, Stimulate® e o Acadian®. As características dos tubérculos foram avaliadas no laboratório pós colheita da Universidade Federal da Paraíba (CCA – Areia – PB), e as análises foram o teor de glicose, sacarose, açúcares totais, amido, sólidos solúveis totais, acidez, pH e cinzas. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Bartlett) e, em seguida, à análise de variância. Os dados não foram significativos (P>0,05) e, por isso, análises descritivas foram realizadas. A aplicação de reguladores de crescimento (Acadian®, Ethrel®, nitrato de cálcio e Stimulate®), aplicados na pré-colheita , não foram eficientes na pós-colheita de batata doce.
  • GALILEU MEDEIROS DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DO BANCO DE SEMENTES EM DUAS ÁREAS DA CAATINGA PARAIBANA COM PRESENÇA DA ESPÉCIE Sideroxylon obtusifolium (Roem. Schult.) T.D. Penn
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • A pesquisa com banco de sementes é uma ferramenta importante na avaliação do estado de conservação de espécies vegetais, uma vez que o conhecimento do banco de sementes permite o entendimento do processo de sucessão ecológica local, além de facilitar no estudo de alternativas de menor custo em projetos de recuperação de áreas degradadas. O objetivo nesse trabalho foi avaliar o banco de sementes em duas áreas da Caatinga paraibana com presença da espécie Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn. A pesquisa foi realizada em duas áreas, localizadas nos municípios de Boa Vista e Prata, ambos na Paraíba, pertencentes às fazendas Santa Rosa do Espólio e São Paulo, respectivamente. As coletas das amostras de solo foram realizadas de forma aleatória em duas etapas, na mesma época de cada ano, ambas no mês de abril do ano de 2018 e 2019. Em Boa Vista foram selecionadas 25 e em Prata 20 plantas matrizes da referida espécie, tomando como base para a coleta de solo. Em cada planta matriz foram coletadas duas amostras de solo, sendo uma na borda de sua copa e a outra a uma distância de aproximadamente 15 metros da borda de sua copa. As amostras de solo foram coletadas com auxílio de gabaritos de ferro, acondicionadas em sacos plásticos, identificadas com etiquetas e em seguida transportadas para casa de vegetação do Laboratório de Análises de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde foram destorroadas, uniformizadas e colocadas para germinar em bandejas de plástico, prosseguindo-se com a determinação da composição florística, diversidade de espécies (Shannon-Weaver), equabilidade de Pielou e a estrutura fitossociológica. No banco de sementes na área de Prata-PB foram reconhecidas 16 espécies, 19 gêneros dentro de 13 famílias botânicas. Na área de Boa vista-PB foram reconhecidas 39 espécies, 38 gêneros dentro de 19 famílias botânicas. Em ambas as áreas há predominância de espécies com porte herbáceo, sendo que ocorrência da espécie S. obtusifolium foi constatada apenas no banco de sementes da área de Boa Vista-PB.
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DO NASCIMENTO
  • ASPECTOS GENÉTICOS E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES CRIOULAS DE Phaseolus lunatus L.
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • A fava (Phaseolus lunatus L.) é uma cultura importante para agricultores familiares, principalmente da região Nordeste, devido às diferentes características quanto as formas, tamanho e cor. Dessa forma, o objetivo foi determinar, através da diversidade genética, se as variedades têm uma alta proximidade, como também avaliar a qualidade física, fisiológica e sanitária das sementes das diferentes variedades crioulas de Phaseolus lunatus L. adquiridas de agricultores familiares dos Estados da Paraíba e Pernambuco, submetidas ao estresse salino. A pesquisa foi realizada nos Laboratórios de Análise de Sementes e de Fitopatologia do Centro de Ciências Agrárias. As avaliações foram de citogenética, diversidade genética, qualidade fisiológica, sanitária e estresse salino. A análise citogenética foi realizada com sementes de 19 variedades, para a diversidade genética foram utilizadas sementes de 29 variedades, na avaliação da qualidade fisiológica determinou-se o teor de água, peso de mil sementes e avaliação da germinação e vigor (primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, teste de tetrazólio, condutividade elétrica) e composição química, enquanto para simulação do estresse salino utilizou-se cloreto de sódio (NaCl), nas concentrações de 0,0 (testemunha); 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 dS m-1. Para qualidade sanitária e fisiológica utilizou-se sementes de seis variedades crioulas de P. lunatus (Branca, Cancão, Cavalinha, Manteiguinha, Orelha de Vó e Rainha). Em todas as variedades analisadas foi constatado 2n = 22, cariótipos com tamanho médio entre 2,45 a 5,85 µm relativamente simétricos e cromossomos predominantemente metacêntricos. Entre as variedades crioulas de P. lunatus evidencia-se variabilidade genética, por isso indica-se para seleção as variedades Branca, Coquinho Moita Vermelha, Miúda, Manteiga, Raio de Sol e Orelha de Vó. A germinação média das sementes das variedades foi 91%, constatando-se para as variáveis alta herdabilidade (>70%), condição essa favorável à seleção. Os gêneros de fungos presentes nas sementes das variedades crioulas de P. lunatus são Alternaria sp., Aspergillus sp., Basiodiplodia sp., Cladosporium sp., Fusarium sp., Penicillium sp., Rizhopus sp., Rizoctonia sp. e Trichoderma sp. O percentual germinativo das sementes de variedades crioulas de P. lunatus não foi afetado por altas concentrações de NaCl, de forma que germinam até 10 dS m-1.
  • MARIA ÍTALA ALVES DE SOUZA
  • SELETIVIDADE DE INSETICIDAS UTILIZADOS NA CULTURA DO MILHO SOBRE O PREDADOR Marava arachidis Yersin, 1860 (Dermaptera: Forficulidae)
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • Dentre os insetos-praga mais importantes da cultura do milho, destaca-se a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). O controle químico é considerado o principal método para controlar esta praga, porém, algumas desvantagens como a possibilidade da não seletividade aos inimigos naturais, ressurgência da praga, seleção de insetos resistentes e contaminação humana e ambiental podem ser observados com a aplicação de produtos químicos. Isso A espécie Marava arachidis (Yersin, 1860) (Dermaptera, Forficulidae) em virtude do seu comportamento generalista, vêm se destacando como importante agente de controle biológico. Desta maneira, considerando-se a potencialidade desse predador no controle de insetos-pragas, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de inseticidas registrados para o controle de S. frugiperda na cultura do milho sobre Marava arachidis (Yersin, 1860) em condições de laboratório. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Zoologia de Invertebrados, localizado no Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). Para verificar o efeito de contato e ingestão dos inseticidas, os mesmos, foram aplicados e ofertados a ninfas e adultos de M. arachidis, sendo utilizados os seguintes inseticidas químicos: Belt (Flubendiamida), Cyptrin 250 CE (Cipermetrina), Lannate BR(Metomil), Sabre (Clorpirifós) e Xentari (Bacillus thuringiensis) sendo utilizada a dose de campo para todos os tratamentos. Dentre os tratamentos utilizados aplicados diretamente sobre esse predador, os inseticidas Flubendiamida, Metomil e B. thuringiensis foram seletivos, mostrando-se inócuos a M. arachidis, podendo ser utilizados em programas de Manejo Integrado de Pragas. Entretanto, os inseticidas Cipermetrina e Clorpirifós, não apresentaram seletividade, mostrando-se moderadamente nocivo a esse predador. Em contrapartida, o efeito de ingestão mostrou-se diferente, onde todos os inseticidas mostraram-se inócuos a esse predador.
  • MARCIA PALOMA DA SILVA LEAL
  • Indutores de Florescimento na Batata Doce (Sweet potato L.)
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 27/02/2020
  • Hora: 13:00
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  • A produção de novos conhecimentos sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da batata doce, para região nordeste, tem sido um avanço positivo para os produtores que garantem sua renda através da produção dessa olericola. Podendo assim, auxiliar na eficiência dos recursos produtivos e consequentemente na elevação da sua produtividade. Com vista nisso, objetivou-se avaliar o efeito dos indutores de florescimento, no crescimento e desenvolvimento, na produção, na fisiologia da planta e nos fatores ambientais para a cultura da batata doce, o experimento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial com quatro indutores e seis concentrações, (Stimulate® 0,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; e 10,0 ml-1, Etrel 0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; e 5,0; ml-1, Acadian® 0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; e 4,0 ml-1 e Nitrato de cálcio 0,0; 10,0; 20,0; 30,0; 40,0; e 50,0 ml-1 ) com três repetições. As variáveis analisadas foram crescimento e desenvolvimento (altura da planta, número de folhas e diâmetro do caule), produção (peso total, número de ramas, peso de rama comercial, número de rama comercial, comprimento de rama, diâmetro da rama e parte aérea), fisiológicas (trocas gasosas: fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, concentração de carbono interno, eficiência do uso da água, eficiência intrínseca do uso da água e eficiência intrínseca de carboxilação), (fluorescências de clorofila :fluorescência inicial, máxima, variável), (índices de clorofila: clorofilas a, b e total) e fatores ambientais como: temperatura média do ar (Cº), pressão atmosférica(mb), umidade relativa do ar (%),vento (m/s), chuva (mm), evaporação (mm) e fotoperíodo (horas). O indutor Etrel não é indicado para o crescimento e desenvolvimento das plantas de Batata Doce da variedade Paraíba, já os indutores Nitrato de cálcio, Stimulate® e Acadian® são recomendados para crescimento vegetativo da cultura, e os fatores climáticos como, precipitação, evaporação e evapotranspiração apresentaram características negativas para produção da batata doce na região do brejo paraibano.
  • JARDEL DA SILVA SOUZA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA EM BELDROEGAS Portulaca spp
  • Data: 21/02/2020
  • Hora: 13:00
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  • O sucesso de um programa de melhoramento depende da variabilidade genética disponível. Uma forma de conhecer a variabilidade presente em uma população de plantas é por meio da caracterização destes recursos. A Portulaca umbraticola é muito utilizada na ornamentação urbana, no entanto, seu potencial ornamental e genético e pouco estudado, possuindo uma quantidade escassa na literatura atual, muito pelo fato desta ser confundida com outras espécies do gênero Portulaca. Para se trabalhar com uma espécie e fornecer um material com qualidade para o mercado de plantas ornamentais é necessário ter conhecimento há cerca da espécie que está melhorando. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a diversidade genética entre vinte acessos de P. umbraticola e comprovar a classificação taxonômica dos acessos comparando-os com a espécie P. oleracea e sugerir acessos ideais para programas de melhoramento genético de plantas ornamentais. Os vinte acessos foram coletados nas vias públicas nos municípios de Areia e Santa Rita, Paraíba. Cultivados em casa de vegetação em vasos de 900ml e com substrato comercial em delineamento inteiramente casualizado no Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Vegetal e analises citogenéticas no Laboratório de Botânica no Centro de Ciências Agrárias na Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). Foram utilizados 20 acessos que foram caracterizados quantitativos e qualitativamente. No primeiro capítulo foram caracterizados quantitavos e qualitativos de vinte acessos de P. umbraticula, os dados foram submetidos a análise de variância análise de variância multivariada, a importância relativa onde foi determinada pelo método de Sing (1981), a análise de variáveis canônicas e o teste de Scott-Knott todos os dados foram tratados com o software Genes. No segundo capítulo foram analisados os vinte acessos de P. umbraticola e uma planta da espécie P. oleracea para comparar, também foi realizado um cruzamento dialélico balanceado com progenitores sem recíproco. No primeiro capítulo sugeriu os acessos 1, 5, 6, 13, 14, 16, 18 e 19. No segundo capítulo constatou-se que todos os acessos pertencem a mesma espécie P. umbraticola Kunth.
  • WILMA FREITAS CELEDÔNIO
  • BIOESTIMULANTE NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ROMÃZEIRA (Punica granatum) CV. MOLLAR
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 20/02/2020
  • Hora: 14:00
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  • A romãzeira (Punica granatum) está entre as espécies frutíferas exóticas que vem se destacando economicamente no Brasil, principalmente, na região semiárida do Nordeste, pois, apresentam boa aceitação no mercado e proporcionam boa produção e rentabilidade ao fruticultor. No estabelecimento de áreas comerciais é importante que os materiais propagativos apresentem boa qualidade e aspectos nutricionais satisfatórios, nesse sentido, é importante a manutenção da nutrição desde a fase de produção de mudas, sendo necessário o uso de produtos rico em substâncias que atuam na formação de enzimas, hormônios e clorofila, favorecendo as plantas no processo de absorção de água e nutrientes, nesse caso, os bioestimulantes. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar o efeito da aplicação de bioestimulante no crescimento inicial e atividade fisiológica na fase de produção de mudas de romãzeira. A pesquisa foi realizada em estufa pertencente ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, situada no município de Areia, Paraíba. Os tratamentos foram obtidos pelo arranjo fatorial 6x3, correspondente a 6 doses do bioestimulante (0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0 ml/5L) e 3 retiradas no tempo (20, 40, 60 dias após primeira aplicação do produto). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, sendo a unidade experimental composta por 10 plantas. Foram avaliadas características morfológicas de crescimento e fisiológicas das plantas. Os danos foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p <0,05). Observou-se que as plantas apresentaram resultados positivos nas características de crescimento de acordo com o aumento das concentrações do bioestimulante. Enquanto que para as variáveis de fluorescência o efeito da aplicação do bioestimulante tenha sido negativo, este não foi suficiente para afetar as variáveis de troca gasosa, até a dose 0,4mL/5L. Conclui-se portanto que aplicação do bioestimulante Viusid Agro é recomendada para a formação de mudas de romãzeira cv. Mollar, por promover incremento no crescimento, onde o período de 60 dias após aplicação do tratamento foi adequado para a boa formação de mudas de romãzeira.
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • SAZONALIDADE, LUMINOSIDADE E DÉFICIT HÍDRICO SOBRE ASPECTOS ECOFISIOLÓGICOS EM PLANTAS DE Erythroxylum pauferrense Plowman
  • Data: 20/02/2020
  • Hora: 08:30
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  • Estudos ecofisiológicos são de elevada importância para buscar o entendimento da relação planta-ambiente. Variações sazonais e fatores abióticos, como a irradiância e disponibilidade hídrica, podem influenciar na ecofisiologia de espécies do sub-bosque. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da variação sazonal, luminosidade e disponibilidade hídrica sobre aspectos ecofisiológicos em plantas de Erythroxylum pauferrense Plowman. No Artigo I, objetivou-se avaliar os efeitos da sazonalidade sobre aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em área de dossel aberto e fechado. A pesquisa foi realizada no Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, localizado no município de Areia, Paraíba, Brasil. As leituras das variáveis ecofisiológicas e ambientais foram realizadas mensalmente em dois períodos do ano: seco (setembro de 2017 a fevereiro de 2018) e chuvoso (março a agosto de 2018); e em duas áreas: A1 (dossel aberto) e A2 (dossel fechado). Foram mensurados o índice de área foliar, fração de céu visível e radiação fotossinteticamente ativa em cinco indivíduos em duas áreas, sendo A1: dossel aberto e A2: dossel fechado. Em cada área também foram coletados dados de umidade e temperatura do solo, precipitação mensal e temperatura do ar, durante 12 meses. Posteriormente analisaram-se os efeitos dessas variáveis ambientais sobre as variáveis de trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, índices de clorofila, atributos morfofuncionais e relações hídricas. Os dados foram submetidos a análise multivariada por meio da análise de correlação canônica (ACC) e análise de componentes principais (ACP) para verificar correlações entre as variáveis ecofisiológicas e ambientais, posteriormente para avaliar as diferenças entre as variáveis ecofisiológicas realizou-se a análise de variância de efeito misto com medidas repetidas no tempo, e em seguida as médias foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Os indivíduos de E. pauferrense apresentam diferentes respostas às variações sazonais em A1 e A2, apresentando um menor desenvolvimento ecofisiológico no período seco (maior estresse hídrico e luminoso). A sazonalidade influencia nos aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em A1 e A2, com maior influência da umidade do solo, precipitação e índice de área foliar nas trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. No Artigo II, objetivou-se avaliar aspectos morfofisiológicos de mudas de E. pauferrense submetidas a diferentes níveis de sombreamento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos: 0%, 30%, 50%, 70% e 90% de sombreamento e oito repetições. Avaliaram-se características crescimento, atributos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial. Plantas submetidas ao sombreamento de 30% possuem maior crescimento e desempenho fisiológico, sendo esse o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense. No Artigo III, objetivou-se avaliar as características morfofisiológicas em plantas de E. pauferrense submetidas a diferentes regimes hídricos. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos hídricos: 100%, 80%, 60%, 40% e 20% da capacidade de pote (CP) e quatro repetições. Os parâmetros avaliados foram: crescimento, aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos a análise de variância e nos casos de significância, realizaram-se análises de regressão polinomial. Constatou-se que o regime de maior estresse hídrico (20% da CP) proporcionou reduções nos parâmetros avaliados. O regime de 80% da CP é o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense promovendo maior crescimento e modificações significativas nos aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila.
  • WILLIAM SANTANA ALVES
  • Número cromossômico e heterocromatina em espécies do gênero Oxalis L. (Oxalidaceae R.Br.)
  • Data: 19/02/2020
  • Hora: 14:00
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  • Oxalis L. é o maior gênero da família Oxalidaceae, com aproximadamente 500 espécies, dividido em quatro subgêneros: Trifidus, Monoxalis, Oxalis e Thamnoxys. O subgênero Thamnoxys apresenta uma ampla diversidade morfológica, acompanhada por uma variação cariotípica incomum, com a maioria das espécies diploide, com n = 5, 6, 7, 8, 9 e 11. As relações filogenéticas do grupo ainda não foram na sua totalidade elucidadas. Neste trabalho foram analisadas através da coloração CMA/DAPI, o cariótipo de 14 espécies e uma subespécie de Oxalis das seções Polymorphae, Thamnoxys e Holophyllum, Hedysarioideae e Phyllodoxys, com o objetivo de caracterizar o cariótipo desses táxons, buscando marcas cromossômicas que possam contribuir para entender a evolução cromossômica do grupo. Pontas de raízes foram pré-tratadas com 8HQ, por 24 horas e depois fixadas em Carnoy. As lâminas foram preparadas pelo método de esmagamento em ácido acético a 60% e envelhecidas em temperatura ambiente. Em seguida, as melhores lâminas foram coradas com Chromomycin (CMA) e 4',6-Diamidino-2-Phenylindole (DAPI) e fotografadas. O número cromossômico predominante entre as espécies analisadas foi 2n = 10, exceto em O. puberula com 2n = 20 (sect. Polymorphae) e nas espécies O. hedysarifolia com 2n = 12 e O. frutescens com 2n = 24, ambas pertencentes a seção Thamnoxys. No geral, as espécies apresentaram fórmula cariotípica semelhantes com cromossomos metacêntricos, submetacêntricos e acrocêntricos. A dupla coloração com os fluorocromos revelou apenas bandas CMA+, na posição terminal do braço curto. O número básico x = 5 é sugerido, devido a frequência que é encontrado nas espécies neste trabalho nas espécies do subgênero Thamnoxys. Assim, sugere-se que entre as Angiospermas, as espécies do subgênero Thamnoxys é uma das que mais apresentam assimetria cariotípica. O enriquecimento de dados citotaxonômicos vegetais das espécies pertencentes ao subgênero Thamnoxys, incluindo a determinação do número cromossômico e análises filogenéticas mais completas, ainda se torna necessário para elucidar o número básico ancestral do gênero e quais seriam os principais mecanismos envolvidos na evolução cromossômica do grupo.
  • REYNALDO TEODORO DE FÁTIMA
  • ADUBAÇÃO FOLIAR DE NITROGENIO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO EM MUDAS DE PINHEIRA
  • Data: 19/02/2020
  • Hora: 13:00
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  • A pinheira é uma fruteira tropical altamente adaptada às condições climáticas da região nordeste do Brasil. Porém, nessa região a elevada salinidade da água de irrigação tem limitado o o desenvolvimento inicial da maioria das frutiferas. Como alternativa, a suplementação adequada de nitrogenio pode atenuar os efeitos deletérios da salinidade, o qual pode ser rapidamente disponibilizado por meio da adubação foliar. Diante disso, pela ausência de trabalhos com esse método de adubação como atenuante do estresse salino, objetivou-se com a pesquisa avaliar os efeitos da adubação nitrogenada foliar na morfofisiologia de mudas de pinheira irrigadas com águas de distintas salinidades. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com base na matriz Composto Central de Box, com cinco valores de condutividade elétrica da água de irrigação (CEai = 0,5; 1,15; 2,75; 4,35 e 5,0 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio foliar (DNF= 0,0; 0,33; 1,15; 1,97 e 2,3 g L-1), com quatro repetições e duas plantas por parcela. Para tanto, foram analisadas as variáveis fisiológicas de trocas gasosas, fluorescência e clorofila, bem como as variáveis de crescimento, taxas de crescimento e qualidade aos 45 e 90DAE. A adubação nitrogenada foliar, na dose de 1,62 g L, atenua os efeitos da salinidade nas trocas gasosas de pinheira. A atividade da fluorescência e teores de clorofila são elevados pela adubação foliar de nitrogênio em pinheira aos 45 e 90 DAE. A adubação nitrogenada foliar atenua os efeitos do estresse salino no crescimento, além de manter a qualidade das mudas de pinheira, aos 90 DAE. A dose de 1,56 g L de N associada a CEai de 0,5 dSm-1 apresenta os melhores resultados na formação de mudas de pinheira.
  • FABIANO SIMPLICIO BEZERA
  • SILÍCIO NO CRESCIMENTO E FISILOGIA DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO-AMARELO SOB SALINIDADE
  • Data: 19/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • O cultivo do maracujazeiro amarelo tem se destacado no cultivo de frutas tropicais, no entanto seu rendimento pode ser prejudicado devido aos danos causados pela salinidade. Diante disto, é necessário apontar, técnicas que atenuem tais danos, como a adubação silicatada para mitigar os efeitos negativos do excesso de sais na água de irrigação, sob o crescimento e fisiologia de mudas de maracujazeiro amarelo. Neste sentido, esta pesquisa foi dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo teve como objetivo avaliar a adubação silicatada na mitigação dos efeitos negativos do excesso de sais na água de irrigação, sob o crescimento de mudas de maracujazeiro amarelo. No segundo, objetivou-se investigar o papel do silício na fisiologia de mudas de maracujazeiro amarelo sob estresse salino. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial incompleto, com cinco doses de silício (0; 29; 100; 171 e 200 g dm-3) e cinco condutividades elétrica da água de irrigação (0,3; 0,9; 2,4; 3,9 e 4,5 dS m-1), com quatro repetições, geradas da matriz do projeto experimental Composição Central de Box. No primeiro capítulo foi verificado que na presença de silício a altura da muda teve aumento de 23% sob estresse de salinidade. A aplicação de 40,3 a 45,9 (g dm-3) de Si permitiu maiores valores de área foliar, com utilização da água de 1,0 dS m-1. No segundo capítulo foi observado que para os períodos de avaliação 60 e 75 DAE, na presença do silício ocorreu aumento nos índices de clorofila (ICF). Os parâmetros de fluorescência da clorofila foram afetados devido a salinidade da água de irrigação, assim, foi possível verificar redução na eficiência fotoquímica do PSII devido a salinidade. Aos 75 DAE, o valor máximo 7,04 na fotossíntese líquida (A), foi na dose de 194,51 g dm-3 sob a salinidade de 0,3 dSm-1. O silício promoveu aumento de 35,4% para a fotossíntese líquida (A). Desta forma, confirmam os efeitos que o silício tem em atenuar efeitos abióticos (salinidade). A dose de silício 199,2 (g dm-3) proporcionou maior crescimento em mudas de maracujazeiro sob estresse salino aos 15 DAE. O silício protegeu a atividade fotossintética em mudas de maracujazeiro amarelo contra os danos da salinidade.
  • MAGNOLIA MARTINS ALVES
  • ECOFISIOLOGIA DE Psychotria colorata EM UMA FLORESTA SAZONAL SEMI - ESTACIONAL
  • Data: 18/02/2020
  • Hora: 08:00
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  • Os estudos ecofisiologicos no âmbito de espécies de sub-bosque têm sido amplamente discutidos no intuito de descrever e compreender as respostas ecofisilógicas das plantas sobre diferentes tipos de ambiente. Diante da importância das espécies de sub-bosque, avaliar a composição do banco de sementes do solo e regeneração natural de uma área em uma Floresta ombrófila aberta. (Artigo 1) é avaliar possíveis alterações no funcionamento trocas gasosas em indivíduos de P. colorata no sub-bosque em um remanescente florestal ombrófila aberta em função da sazonalidade (Artigo 2). No capítulo 1 foram feito a avaliação de regeneração natural de plântulas de P. colorata, quanto à altura, diâmetro da base e número de folhas. Os resultados indicaram que as classes de altura, os indivíduos se inseriram em apenas duas classes de altura, com a maior frequência constatada na classe I - de 20 a 40 cm [(138 seguida pela classe II - 40 a 60 cm 92 indivíduos)]. Quanto ao experimento referentes ao banco de sementes, foi registrada durante todo o estudo (outubro de 2017 a dezembro de 2018) a germinação de 84 indivíduos pertencentes a 11 famílias. A família Fabaceae (3) foi a que constatou maior número de espécie, seguida de Asteraceae (6), com 2 taxa não determinadas. No artigo 2, influência da variação sazonal sobre a ecofisiologia de Psychotria colorata (willd. ex schult.). Para tanto, foram investigadas características morfo-anatômicas. Foi mensurada a taxa de fotossíntese (A) (µmol m-2 s-1), condutância estomática (Gs), transpiração (E) e concentração de carbono interno (Ci). A partir dos dados obtidos dessas variáveis, calculou-se a eficiência instantânea do uso de água (EUA, A/E), eficiência intrínseca do uso da água (EiUA, A/gs), e eficiência instantânea de carboxilação (EiC, A/Ci) Foram realizados cortes da folha para realizar a densidade estomática na parte basal, mediana e apical, números de tricomas, espessura das superfícies adaxial e abaxial da epiderme. Os resultados obtidos constataram que a taxa de transpiração (E) foi alta nos meses de maior disponibilidade de água, assim, a condutância estomática (Gs) no mês de abril resultou no valor de 0,181 mol m-2s-1, com maior precipitação. A densidade estomática nas faces adaxial e abaxial das folhas de Psychotria colorata aumentou nos meses de baixa precipitação (média de 110 estômatos mm-2, 143 estômatos mm-2, 97 estômatos mm-2, 101 estômatos mm-2).
  • MANOEL RICARDO DE ANDRADE JUNIOR
  • CARACTERIZAÇÃO DE GENÓTIPOS DE SOLANÁCEAS COM POTENCIAL DE USO COMO PORTA-ENXERTO E COMPATIBILIDADE INICIAL DE MUDAS DE PIMENTÃO E TOMATE ENXERTADAS SOBRE DIFERENTES PORTA-ENXERTOS DA FAMÍLIA SOLANACEAE.
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 28/01/2020
  • Hora: 09:00
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  • A família Solanaceae é composta por aproximadamente 3.000 espécies e 150 gêneros e é considerada a terceira família de maior importância econômica para o agronegócio mundial, possuindo várias espécies exploradas economicamente como é o caso da batata, berinjela, pimenta, tomate e pimentão. As oleráceas desta família são uma das mais atacadas por fitopatógenos transmitidos pelo solo e também por fatores abióticos, sendo a enxertia uma das formas integradas de lidar com esses obstáculos. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar genótipos de solanáceas, quanto a caracteres de raiz e planta, e avaliar a sua compatibilidade inicial como porta-enxerto para cultivares comerciais de tomate e pimentão. Foram utilizados nove genótipos sendo quatro do gênero Solanum: Gogóia amarela (Solanum capsicoides), Gogóia laranja (S. agrarium), Tomate cereja cv. Carolina e Tomate ‘Caline’ IPA-7; cinco do gênero Capsicum, sendo duas pimenteiras comerciais: Pimenta de cheiro (Capsicum frutescens), Pimenta Malagueta (C. frutescens), e três genótipos comerciais de pimentão (Capsicum annuum): Pimentão ‘All Big’, Pimentão amarelo ‘SF 134’e Pimentão amarelo ‘Alegria’. As características avaliadas foram: Área do sistema radicular (ASR), Comprimento da raiz (CR), Diâmetro do caule (DC), Altura da planta (AP) e Compatibilidade enxerto/porta-enxerto. O delineamento utilizado no foi o inteiramente casualizado composto por nove tratamentos (genótipos) e cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, com posterior agrupamento das médias pelo teste de Scott-Knott a 1% de probabilidade. Verificou-se diferença significativa entre os genótipos para as variáveis ASR, CP e DC. Os genótipos de: Gogóia laranja, Pimenta de cheiro, Pimentão ‘All Big’ e Pimentão amarelo ‘SF 134’ apresentaram a maior média para a área do sistema radicular, apresentando potencial de uso como porta-enxerto para espécies da família Solanaceae. A cultivar de tomate ‘Bartô’ apresentou compatibilidade com os acessos de Gogóia, Tomate cereja o Tomate IPA-07, já o Pimentão Yolo Wonder apresentou compatibilidade apenas sobre porta-enxerto do gênero Capsicum. Há incompatibilidade recíproca nas enxertias entre o gênero Solanum e o gênero Capsicum. Para a produção de mudas enxertadas recomenda-se o uso de espécies do gênero Solanum como porta-enxerto para a cultura do tomateiro, e espécies do gênero Capsicum como porta-enxertos para a cultura do pimentão.
2019
Descrição
  • GLÁUCIA DIOJÂNIA AZEVÊDO MEDEIROS
  • Caracterização do sistema de autoincompatibilidade e variabilidade genética do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims.).
  • Orientador : MAILSON MONTEIRO DO REGO
  • Data: 20/12/2019
  • Hora: 14:00
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  • O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims), é a principal espécie cultivada no Brasil. Embora apresente flores hermafroditas e férteis, normalmente é incapaz de fertilizar suas próprias flores ou flores de plantas que possuem constituição genética similar, inviabilizando autofecundações e até algumas hibridações, devido a presença da autoincompatibilidade do tipo homomórfica esporofítica. A autoincompatibilidade é muito frequente na natureza, supõe-se que mais da metade das famílias das angiospermas apresentam esse fenômeno. Em plantas, esse mecanismo é regulado por um número variável de genes com alelos múltiplos, denominados haplótipos-S, que codificam enzimas envolvidas na síntese de calose, a qual impede a passagem do tubo polínico no processo de polinização. Para contornar a restrição imposta pela autoincompatibilidade, distribui-se para plantio uma combinação de grande diversidade de alelos provenientes da mistura de genótipos diferentes. Uma das formas de se acessar e caracterizar a diversidade genética de dentro e entre as populações de P. edulis é através da utilização de marcadores moleculares. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o sistema de autoincompatibilidade e avaliar a variabilidade genética do maracujazeiro amarelo (P. edulis Sims.). Os trabalhos de campo foram realizados em pomares já estabelecidos nos municípios de Remígio-PB e as análises moleculares no Laboratório de Biotecnologia Vegetal da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB. Para todas as análises foram utilizadas 30 plantas de maracujazeiro amarelo, variedade Guinezinho. Aliado as diferentes estratégias de superação da autoincompatibilidade utilizadas, foram realizadas autopolinizações e cruzamentos recíprocos dentro da população. Assim como, avaliou-se as interações pólen-pistilo in vivo nas reações compatíveis e incompatíveis. Na população não foram encontradas plantas autocompatíveis e foi possível obter linhagens homozigotas, principalmente a partir das autopolinizações em antese com excisão dos estigmas. Também foram obtidos diferentes grupos de compatibilidade na população (S1, S2, S3, S4 e S5). As reações de incompatibilidade apresentam rápida resposta, com crescimento reduzido e em alguns casos anormal do tubo polínico e o fenótipo de rejeição incluiu a deposição de calose. Além disso, foram encontradas evidências em favor da hipótese de que a herança da autoincompatibilidade seja controlada por dois genes, um do sistema esporofítico (S) e outro gametofítico (G). Quanto às análises moleculares, o DNA genômico das plantas foi extraído e amplificado por PCR, utilizando onze combinações de iniciadores específicos para os haplóipos-S das classes I e II de Brassica. Fragmentos de DNA obtidos foram isolados, purificados e enviados para sequenciamento e a qualidade das sequências analisada utilizando ferramentas computacionais. Foram obtidas amplificações em todos os genótipos de P. edulis e os perfis eletroforéticos permitiram incluir seus alelos nas classes II de SLG e I de SRK. A presença de regiões amplificadas sugerem que os genes que controlam o sistema de autoincompatibilidade em Brassica e em Passiflora podem ser conservados evolutivamente. However, it was not possible to obtain satisfactory homology in a public database, due to the poor quality of the nucleotide sequences obtained. Sobre os estudos de variabilidade genética, foi possível acessar a diversidade intrapopulacional de P. edulis, usando marcadores moleculares RAPD e ISSR, sendo obtidos 87,7% e 61% de polimorfismos, respectivamente. As distâncias genéticas (0,060-0,725) demonstraram uma ampla base genética dentro da espécie. Os genótipos de P. edulis foram agrupados em diferentes grupos de similaridade, entretanto, não houve um consenso entre as técnicas RAPD e ISSR, sendo os resultados dados obtidos por RAPD mais consistentes.
  • ALTAMIRO OLIVEIRA DE MALTA
  • NUTRIÇÃO, FISIOLOGIA, PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DA GOIABEIRA ‘PALUMA’ SOB ADUBAÇÃO SILICATADA
  • Data: 18/12/2019
  • Hora: 08:00
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  • A goiabeira (Psidium guajava L.) está distribuída nas regiões tropicais e subtropical de todo o mundo. O Brasil é o maior produtor mundial de goiabas vermelhas, sendo a cultivar Paluma a mais plantada, devido ao valor nutricional dos frutos e pelo valor acessível, além de sua dupla aptidão o que favorece a comercialização. O silício é o segundo elemento mais abundante da crosta terrestre, estudos recentes tem revelado seu efeito benéfico sobre os fatores bióticos e abióticos nas plantas, no entanto, esse mineral não é considerado como nutriente essencial das plantas. Diante dos efeitos benéficos do silício nas mais variadas culturas e pela ausência de trabalhos que relatem tais efeitos na goiabeira, foi realizado um experimento com objetivo de avaliar a nutrição, fisiologia, produção e pós-colheita de frutos da goiabeira ‘Paluma’ sob o efeito da adubação silicatada. O experimento foi desenvolvido de janeiro a novembro de 2018, na propriedade Sítio Macaquinhos, município de Remígio-PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2 × 5 + 4, sendo: duas fontes de silício [Silicato de Potássio (Prosilicon®) e Dióxido de silício (Bugram Protect®)], cinco doses (0,0, 65, 130, 195 e 260 g ha-1 SiO2 ciclo-1) e quatro tratamentos adicionais, com três repetições. As variáveis estudadas foram: teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, sódio, zinco e silício; índice da clorofila a, b e total, fluorescência inicial, fluorescência variável, fluorescência máxima, eficiência quântica do fotossistema II, temperatura de folha, condutância estomática, transpiração, taxa fotossintética, concentração interna de carbono, eficiência no uso da água e eficiência instantânea de carboxilação; número de frutos por planta, produção, produtividade, a massa média dos frutos, comprimento e diâmetro de frutos, relação de formato, firmeza, acidez titulável, °Brix, clorofila de casca, flavonoides, antocianina, ácido ascórbico. Os dados foram submetidos a análise de variância e de de regressão polinomial (linear e quadrática) para as doses. Independente da fonte, o silício favoreceu positivamente para nutrição, fisiologia, produção e pós-colheita da goiabeira ‘Paluma’. A fonte que proporcionou maior influência sob as variáveis foi a Prosilicon® na dose estimada de 180 g de SiO2 ha-1 ciclo-1. Dentre os tratamentos adicionais, o que mais contribuiu para nutrição, fisiologia, produção e pós-colheita da goiabeira foi a junção de 10 kg de caulim + 130 g de SiO2 ha-1 ciclo-1 Prosilicon®.
  • HANNA IBIAPINA DE JESUS
  • Identificação de Colletotrichum gossypii e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides em sementes de algodoeiro usando a tecnologia de imagens hiperespectrais no infravermelho próximo
  • Data: 16/12/2019
  • Hora: 08:00
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  • O panorama atual da cotonicultura brasileira é marcado pelo forte aumento da produção e incremento de áreas, o que têm consolidado o país no mercado internacional como um dos principais produtores e exportadores mundiais de algodão. Apesar do bom desempenho do setor, problemas fitossanitários, em particular, se configuram como um grande entrave, em que um dos principais meios de dispersão de patógenos ocorre por sementes contaminadas. No contexto da patologia de sementes, problemas metodológicos na detecção e diferenciação das espécies fúngicas Colletotrichum gossypii (CG) e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (CGC) em sementes de algodoeiro têm sido objeto de pesquisas, pois a similaridade das estruturas morfológicas das espécies, geram resultados ambíguos que contribuem para a comercialização de sementes contaminadas. Neste contexto, objetivou-se com este estudo desenvolver uma metodologia para classificação de CG e CGC em sementes de algodoeiro, utilizando a tecnologia HSI-NIR. Para tanto, sementes de algodoeiro da cultivar BRS 286 foram contaminadas com isolados de CG e CGC e submetidas ao teste de sanidade, por meio do método blotter test, antes da aquisição de imagens hiperespectrais. A classificação das amostras foi realizada a partir do desenvolvimento de um modelo PLS-DA, o qual obteve 86,5% de acerto na classificação de CG e 81,6% de acerto na classificação de CGC. Na predição de amostras externas, a performance do modelo indica que o método é promissor, com sensibilidade para a detecção e classificação de CG e CGC em sementes de algodoeiro. Vinte e duas amostras preditas tiveram a maior porcentagem dos pixels classificados corretamente, de acordo com a classe correspondente; enquanto 3 amostras apresentaram erros do tipo 1, demonstrando a existência de variações entre os isolados dentro das classes, sendo importante a introdução dessa variabilidade no modelo a fim de torná-lo mais robusto.
  • ROMMEL DOS SANTOS SIQUEIRA GOMES
  • EPIDEMIOLOGIA, TRANSMISSÃO E MANEJO DA ANTRACNOSE DO FEIJÃO FAVA
  • Data: 10/12/2019
  • Hora: 09:00
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  • O feijão fava é a segunda leguminosa de maior importância do gênero Phaseolus. Um dos problemas que acometem a cultura é a antracnose, uma das principais doenças, frequentemente encontrada em campos de produção, causando redução na produtividade. O objetivo da pesquisa foi investigar os aspectos epidemiológicos, a transmissão de Colletotrichum truncatum via sementes-plântulas e o manejo da doença em feijão-fava. No primeiro experimento o delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com quatros repetições. Nas parcelas principais, foram avaliados nove genótipos de sementes crioulas de feijão fava sendo estes UFPB13; UFPB05; UFPB02; UFPB11, UFPB06, UFPB20, UFPB19, UFPB14 e UFPB04, com hábito de crescimento indeterminado e determinado e, nas subparcelas, foram avaliados cinco períodos de avaliação para determinação da severidade da antracnose causada por C. truncatum, semeadas sob condições de campo sob tutores, no município de Areia nos anos de 2015 e 2017. No segundo experimento foi avaliada a transmissão de C. truncatum via semente-plântulas. Para isso, foram comparados os métodos de inoculação nas sementes: 1-contato direto das sementes; 2-contato direto das sementes ao substrato contendo restritor hídrico de manitol; 3-contato direto das sementes ao substrato contendo restritor hídrico de sacarose e 4-imersão das sementes em suspensão de conídios. em seguida submetidos aos substratos contendo ou não o fungo previamente desenvolvido em meio batata-dextrose-ágar, às 0 h, 36 h, 60 h, 84 h e 108 h de exposição. Em um terceiro experimento o delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no local, com quatros repetições. Nas parcelas principais, foram avaliados quatorze tratamentos, sendo os indutores (MOF, ASM, BC, FK, AS e SCM), isolados ou associados com fungicida, além do controle com carbendazim (CA) e testemunha (TE) e, nas subparcelas foram avaliadas a influência de duas regiões de cultivo, localizadas na fazenda experimental Chã de Jardim, no município de Areia e outra na Fazenda Experimental da EMPAER, Lagoa Seca, afim de avaliar o controle da antracnose do feijão fava, sob condições de campo em 2017. Para o primeiro experimento foram avaliados o percentual de incidência, severidade, área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), índice de doença (ID) nos noves genótipos a partir de infecção natural de C. truncatum, bem como a produtividade da cultura. No segundo experimento as avaliações foram feitas por meio das análises de severidade e incidência da antracnose em caules e folhas, índice de doença, AACPD para antracnose, percentual de tombamento, taxa de transmissão e qualidade fisiológica de plântulas sob condições de casa de vegetação. Para o terceiro experimento foram foram avaliados o comportamento da antracnose do feijão fava, através da AACPD e ID a partir de infecção natural. Em folhas sadias foram analisadas as atividades enzimáticas da peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amónia-liase e, os parâmetros de ecofisiologia por meio da quantificação da assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), concentração de CO2 (Ci), transpiração (E), temperatura da folha (T folha), eficiência instantânea do uso da água (EUA), a eficiência intrínseca do uso da água (EiUA), a eficiência instantânea de carboxilação (EiC) e a produtividade da cultura. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e, de acordo com a significância do teste F, em que no primeiro experimento as médias das variedades dentro de cada ano e, dos anos para cada variedade foram comparadas pelos testes de Tukey e F respectivamente. Para o efeito dos dias de avaliação, foi aplicada análise de regressão polinominal considerando-se modelos de até o 2º grau e R2≥60%. Realizou-se ainda Análise de Componentes Principais (ACP), considerando-se o último dia de avaliação de ambos os anos 2015 e 2017, com o objetivo de explorar o efeito conjunto da infestação por C. truncatum sobre o desempenho produtivo dos genótipos de feijão fava. No terceiro experimento as médias dos tratamentos dentro de cada área experimental e das áreas experimentais para cada tratamento foram comparadas pelos testes de Tukey e F, respectivamente. O efeito de cada indutor, com e sem fungicida, foi comparado com a testemunha absoluta e com o fungicida carbendazim, pelo teste de Dunnett em até 5% de probabilidade. Diferenças significativas foram relatadas para p≤0.05. A presente pesquisa contribuirá com o avanço sobre o patossistema da doença Antracnose versus feijão fava, além de elucidar eficiência dos tratamentos alternativos no controle do C. truncatum e sua transmissão via semente. Esses resultados contribuirão para identificar formas de inibir o progresso da doença e reduzir a incidência de patógenos e possibilitar uma alternativa de controle mais eficiente, viável e fácil de ser adotada no tratamento de sementes e sob condições de campo.
  • DANILA LIMA DE ARAÚJO
  • Atributos do solo, fisiologia, nutrição e produção do maracujazeiro amarelo sob hidrogel e cobertura vegetal
  • Orientador : LOURIVAL FERREIRA CAVALCANTE
  • Data: 22/11/2019
  • Hora: 09:00
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  • O maracujazeiro amarelo é uma das frutícolas importantes do Brasil, principalmente no Nordeste, mas em terras semiáridas a disponibilidade hídrica torna-se um fator limitante à cultura. Nesse sentindo, o trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de doses de hidrogel no solo sem e com cobertura vegetal nos atributos do solo, crescimento, aspectos fisiológicos, composição foliar e produção do maracujazeiro Gigante Amarelo BRS GA1. O delineamento foi inteiramente casualizado usando o esquema fatorial 5 × 2, referente as doses de hidrogel de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g dm-3 de solo, no solo sem e com cobertura vegetal oriundo de restos vegetais de capim braquiária desidratado (Brachiaria decumbens). Os resultados foram apresentados em três capítulos. O Capítulo – I, p. 10 - 27, contém os componentes da fertilidade, temperatura e umidade do solo e composição foliar das plantas. No Capítulo – II, p. 47 - 55, estão os resultados de índices de clorofila, fluorescências (inicial, máxima e variável), fotossíntese e de trocas gasosas das plantas e no Capítulo – III, p. 70- 78, estão os resultados de crescimento e produção das plantas.
  • ANTONIO FERNANDO DA SILVA
  • POTENCIAL FUNCIONAL E PERFIS DE COMPOSTOS FENÓLICOS, CAROTENÓIDES E FIBRAS DE CULTIVARES DE LARANJAS E TANGERINAS E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA TANGERINA ‘DANCY’ DA CITRICULTURA FAMILIAR
  • Data: 31/10/2019
  • Hora: 13:00
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  • O Território da Borborema-PB produz laranjas e tangerinas que suprem o mercado regional, cuja qualidade exige estudos aprofundados de valorização buscando os mercados emergentes mais competitivos e demandantes de inovação. Nesse contexto, se faz necessária a definição de padrões de identidade e qualidade, diferenciais de perfil de compostos com potencial funcional, além de alternativas para a conservação pós-colheita dos frutos frescos pelo emprego de tecnologias de recobrimento biodegradáveis para frutos frescos. Baseado no exporto este trabalho avaliou laranjas e tangerinas do Território da Borborema mediante a realização de três experimentos: I –Avaliação da qualidade dos frutos de laranjeiras doce durante a maturação: II – Caracterização dos compostos bioativos e atividade antioxidante da casca e polpa de cultivares de laranjas e tangerinas e III - Conservação pós-colheita de tangerina com filme de amido adicionado de solvente natural eutético profundo. No Experimento I avaliou utilizou-se um DIC, fatorial 3x3 para avaliar a qualidade dos frutos, com três cultivares (‘Baía’, ‘Comum’ e ‘Mimo-do-Céu’), três estádios de maturação C1 (predominantemente verde); C2 (verde amarelado) e C3 (amarelo), com 60 repetições de um fruto para as avaliações físicas e 4 de 15 frutos para as demais. Foram realizadas avaliações físicas e físico-químicas da casca e do suco. Os polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante total (AAT) foram determinados pelos métodos ABTS e DPPH no suco e albedo. As laranjas ‘Baia’ e ‘Mimo-do-Céu’ apresentam parâmetros de qualidade que se enquadram nas normas de qualidade do CEAGESP. Em média o teor de ácido ascórbico foi superior a 45 mg.100g-1, sendo a ‘Mimo-do-Céu’ com maior teor (50,26 mg.100g-1). Durante a maturação a firmeza diminuiu e os sólidos solúveis, PET e a AAT do suco e do albedo aumentaram. Em geral, o albedo apresentou teor de PET cerca de oito vezes superiores ao do suco, que refletiu em AAT bem superior nesta porção que, portanto, se destacou pelo elevado potencial funcional, principalmente na laranja ‘Baía’. No Experimento II, o perfil de compostos bioativos foi avaliado nas cascas dos frutos de dez cultivares de laranjas (Baianinha, Salustiana, Rubi, Westin, Sincorá, Lima, Baia, Comum, Mimo, Pera) e 6 de tangerinas (Piemonte, Clemenules, Page, Dancy, Ponkan e Murcot) cada uma com quatro repetições. Foram analisados os perfis de fibras, minerais, compostos fenólicos livres e ligados, carotenoides das cascas; além da atividade antioxidante pelos métodos dos radicais ABTS, DPPH e ORAC. As cascas dos citros analisadas neste estudo possuem altas quantidades de fibras solúveis (20,74% MS) e insolúveis (36,13% MS), além de Calcio (447,87 mg.100g-1), Potássio (978,72 mg.100g-1) e Magnésio (99,88 mg.100g-1). São ricas em compostos bioativos como ácidos fenólicos e flavonoides; destacando-se as cascas de tangerina Dancy que apresentou maiores valores de polifenóis extraíveis totais livres (1,46 g GAE. 100g-1 MS) que foi proporcionado pelas altas quantidades de Hesperidina (239,99 mg.100g-1), Tangeritina (46,94 mg.100g-1), Ácido Clorogenico (118,05 mg.100g-1) e Ácido Cafeico (86,76 mg.100g-1) e ligados (0,95 g GAE. 100g-1 MS) também proporcionado pelo aporte elevado de Hesperidina (1066,22 mg.100g-1), Tangeritina (12,57 mg.100g-1), Ácido Isoferrulico (343,12 mg.100g-1) e Acido p-coumarico (60,03 mg.100g-1). Os carotenoides totais das cultivares de tangerinas são maiores tanto na casca seca (43,57 mg.100g-1) quanto da polpa liofilizada (85,23 mg.100g-1) do que os das laranjas (casca 15,34 e polpa 7,68), para tangerinas os conteúdos de carotenoides totais da polpa liofilizada é cerca de duas vezes superior ao da cascas seca; enquanto que para as laranjas ocorre o contrário, a quantidade de carotenoides da polpa é cerca de duas vezes inferior ao da casca. O perfil de carotenoides por HPLC, mostrou que as cascas possuem maior conteúdo de carotenoides que a polpa tanto na laranja quanto na tangerina. A atividade antioxidante medidas nos extratos metanólicos de cascas de laranjas e tangerinas pelos métodos de ABTS, DPPH e ORAC e nos extratos obtidos pela hidrolise básica (fenólicos ligados), ABTS, DPPH e ORAC confirmam o potencial bioativo das cascas de citrus e a sua capacidade de eliminar os radicais livres, destacando-se mais uma vez a tangerina Dancy que apresentou maiores valores no extrato dos fenólicos ligados nos três métodos. As cascas de citrus possuem características de qualidade que podem permitir sua utilização como matriz alimentar com alta valorização no mercado, pois possuem excelente teor de fibra alimentar e minerais, essenciais na dieta humana, além de elevados conteúdos de compostos bioativos reconhecidos como protetores de doenças cancerígenas e cardiovasculares, podendo ser extraídos e utilizados pelas indústrias cosméticas, farmacêutica e alimentícia. No Experimento III, foi avaliado a conservação pós-colheita da tangerina Dancy, sendo utilizados fécula de mandioca (F) e amido de jaca (J), associado à glicerol (GLI) ou a solvente Natural eutético profundo (NADES) em cinco tratamentos (FM+NADES), (FM+GLI), (FJ+NADES), (FJ+GLI) e o controle, avaliados em cinco períodos, durante 30 dias, com quatro repetições e três frutos por repetição. Foi avaliado a atividade respiratória, perda de massa, a evolução da coloração da casca, firmeza, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, SS/AT e ácido ascórbico. Os recobrimentos FM+NADES e FJ+NADES retardaram a maturação e mantiveram a qualidades e a aparência da tangerina Dancy por mais 10 dias de armazenamento com relação ao controle, o que indica o potencial estes recobrimentos em possibilitar maior tempo na logística de transito e comercialização destes frutos, como uma tecnologia limpa, prática e alimentarmente segura. NADES proporcionou um recobrimento mais eficiente na conservação pós-colheita do que os contendo glicerol e possibilitou o desenvolvimento mais gradual e uniforme da coloração das cascas alaranjada dos frutos de tangerinas Dancy da citricultura familiar do Território da Borborema.
  • ANTONIO FERNANDO DA SILVA
  • POTENCIAL FUNCIONAL E PERFIS DE COMPOSTOS FENÓLICOS, CAROTENÓIDES E FIBRAS DE CULTIVARES DE LARANJAS E TANGERINAS E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA TANGERINA ‘DANCY’ DA CITRICULTURA FAMILIAR
  • Data: 31/10/2019
  • Hora: 13:00
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  • O Território da Borborema-PB produz laranjas e tangerinas que suprem o mercado regional, cuja qualidade exige estudos aprofundados de valorização buscando os mercados emergentes mais competitivos e demandantes de inovação. Nesse contexto, se faz necessária a definição de padrões de identidade e qualidade, diferenciais de perfil de compostos com potencial funcional, além de alternativas para a conservação pós-colheita dos frutos frescos pelo emprego de tecnologias de recobrimento biodegradáveis para frutos frescos. Baseado no exporto este trabalho avaliou laranjas e tangerinas do Território da Borborema mediante a realização de três experimentos: I –Avaliação da qualidade dos frutos de laranjeiras doce durante a maturação: II – Caracterização dos compostos bioativos e atividade antioxidante da casca e polpa de cultivares de laranjas e tangerinas e III - Conservação pós-colheita de tangerina com filme de amido adicionado de solvente natural eutético profundo. No Experimento I avaliou utilizou-se um DIC, fatorial 3x3 para avaliar a qualidade dos frutos, com três cultivares (‘Baía’, ‘Comum’ e ‘Mimo-do-Céu’), três estádios de maturação C1 (predominantemente verde); C2 (verde amarelado) e C3 (amarelo), com 60 repetições de um fruto para as avaliações físicas e 4 de 15 frutos para as demais. Foram realizadas avaliações físicas e físico-químicas da casca e do suco. Os polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante total (AAT) foram determinados pelos métodos ABTS e DPPH no suco e albedo. As laranjas ‘Baia’ e ‘Mimo-do-Céu’ apresentam parâmetros de qualidade que se enquadram nas normas de qualidade do CEAGESP. Em média o teor de ácido ascórbico foi superior a 45 mg.100g-1, sendo a ‘Mimo-do-Céu’ com maior teor (50,26 mg.100g-1). Durante a maturação a firmeza diminuiu e os sólidos solúveis, PET e a AAT do suco e do albedo aumentaram. Em geral, o albedo apresentou teor de PET cerca de oito vezes superiores ao do suco, que refletiu em AAT bem superior nesta porção que, portanto, se destacou pelo elevado potencial funcional, principalmente na laranja ‘Baía’. No Experimento II, o perfil de compostos bioativos foi avaliado nas cascas dos frutos de dez cultivares de laranjas (Baianinha, Salustiana, Rubi, Westin, Sincorá, Lima, Baia, Comum, Mimo, Pera) e 6 de tangerinas (Piemonte, Clemenules, Page, Dancy, Ponkan e Murcot) cada uma com quatro repetições. Foram analisados os perfis de fibras, minerais, compostos fenólicos livres e ligados, carotenoides das cascas; além da atividade antioxidante pelos métodos dos radicais ABTS, DPPH e ORAC. As cascas dos citros analisadas neste estudo possuem altas quantidades de fibras solúveis (20,74% MS) e insolúveis (36,13% MS), além de Calcio (447,87 mg.100g-1), Potássio (978,72 mg.100g-1) e Magnésio (99,88 mg.100g-1). São ricas em compostos bioativos como ácidos fenólicos e flavonoides; destacando-se as cascas de tangerina Dancy que apresentou maiores valores de polifenóis extraíveis totais livres (1,46 g GAE. 100g-1 MS) que foi proporcionado pelas altas quantidades de Hesperidina (239,99 mg.100g-1), Tangeritina (46,94 mg.100g-1), Ácido Clorogenico (118,05 mg.100g-1) e Ácido Cafeico (86,76 mg.100g-1) e ligados (0,95 g GAE. 100g-1 MS) também proporcionado pelo aporte elevado de Hesperidina (1066,22 mg.100g-1), Tangeritina (12,57 mg.100g-1), Ácido Isoferrulico (343,12 mg.100g-1) e Acido p-coumarico (60,03 mg.100g-1). Os carotenoides totais das cultivares de tangerinas são maiores tanto na casca seca (43,57 mg.100g-1) quanto da polpa liofilizada (85,23 mg.100g-1) do que os das laranjas (casca 15,34 e polpa 7,68), para tangerinas os conteúdos de carotenoides totais da polpa liofilizada é cerca de duas vezes superior ao da cascas seca; enquanto que para as laranjas ocorre o contrário, a quantidade de carotenoides da polpa é cerca de duas vezes inferior ao da casca. O perfil de carotenoides por HPLC, mostrou que as cascas possuem maior conteúdo de carotenoides que a polpa tanto na laranja quanto na tangerina. A atividade antioxidante medidas nos extratos metanólicos de cascas de laranjas e tangerinas pelos métodos de ABTS, DPPH e ORAC e nos extratos obtidos pela hidrolise básica (fenólicos ligados), ABTS, DPPH e ORAC confirmam o potencial bioativo das cascas de citrus e a sua capacidade de eliminar os radicais livres, destacando-se mais uma vez a tangerina Dancy que apresentou maiores valores no extrato dos fenólicos ligados nos três métodos. As cascas de citrus possuem características de qualidade que podem permitir sua utilização como matriz alimentar com alta valorização no mercado, pois possuem excelente teor de fibra alimentar e minerais, essenciais na dieta humana, além de elevados conteúdos de compostos bioativos reconhecidos como protetores de doenças cancerígenas e cardiovasculares, podendo ser extraídos e utilizados pelas indústrias cosméticas, farmacêutica e alimentícia. No Experimento III, foi avaliado a conservação pós-colheita da tangerina Dancy, sendo utilizados fécula de mandioca (F) e amido de jaca (J), associado à glicerol (GLI) ou a solvente Natural eutético profundo (NADES) em cinco tratamentos (FM+NADES), (FM+GLI), (FJ+NADES), (FJ+GLI) e o controle, avaliados em cinco períodos, durante 30 dias, com quatro repetições e três frutos por repetição. Foi avaliado a atividade respiratória, perda de massa, a evolução da coloração da casca, firmeza, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, SS/AT e ácido ascórbico. Os recobrimentos FM+NADES e FJ+NADES retardaram a maturação e mantiveram a qualidades e a aparência da tangerina Dancy por mais 10 dias de armazenamento com relação ao controle, o que indica o potencial estes recobrimentos em possibilitar maior tempo na logística de transito e comercialização destes frutos, como uma tecnologia limpa, prática e alimentarmente segura. NADES proporcionou um recobrimento mais eficiente na conservação pós-colheita do que os contendo glicerol e possibilitou o desenvolvimento mais gradual e uniforme da coloração das cascas alaranjada dos frutos de tangerinas Dancy da citricultura familiar do Território da Borborema.
  • RICARDO DE SOUSA NASCIMENTO
  • QUALIDADE E METABOLISMO ANTIOXIDANTE DURANTE A MATURAÇÃO E INOVAÇÂO NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE CULTIVARES DE ABACAXI
  • Data: 23/10/2019
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil é um produtor tradicional de abacaxi, que é amplamente consumido devido ao seu aroma e sabor agradáveis, originários de uma mistura complexa de substâncias. O principal cultivar é o Pérola, que atende ao mercado interno, mas é susceptível a fusariose, doença importante na abacaxicultura. Entretanto, visando a ampliação da oferta nos mercados, novos cultivares têm sido introduzidos, a exemplo do Vitória, que é resistente a fusariose, do qual não se tem informação sobre as mudanças no metabolismo antioxidante durante a maturação. Quanto ao abacaxi ‘Pérola’ a sua elevada perecibilidade que é agravada em decorrência do transporte à longas distâncias e deficiências nas cadeia produtiva exige estratégias inovadors para a conservação pós-colheita. A utilização de solventes naturais eutéticos profundos (NADES) associaado a dispersão de fécula de mandioca na conservação pós-colheita de abacaxi ‘Pérola’. Portanto, os objetivos deste trabalho, no Experimento I, foi avaliar a qualidade e o metabolismo antioxidante durante a maturação do abacaxi ‘Vitória’ e no Experimento II, usar estratégias inovadoras para a conservação pós-colheita de abacaxi ‘Pérola’, pelo uso de recobrimentos biodegradáveis de fécula de mandioca associado à NADES. Os delineamentos foram os inteiramente casualizados. O experimento I, foi utilizado abacaxi ‘Vitória’ 6 estádios de maturação, totalmente verde (TV), verde (V), início de pigmentação (IP), verde alaranjado (VA), parcialmente alaranjado (PA) e totalmente alaranjado (TA), em três repetições. Em abacaxi ‘Vitória’ os teores de SS, AT e a relação SS/AT, beta –caroteno, flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais e a atividade antioxidante aumentam com o avanço da maturação, principalmente no estádio PA. Abacaxis do estádio de maturação PA apresentaram menores níveis de H2O2 e maiores atividades da SOD e APX. Em conjunto, abacaxi ‘Vitória’ apresenta potencial funcional mais elevado no estádio PA. No experimento II, abacaxis ‘Pérola1’ colhidos na maturidade comercial foram sanificados e recobertos com Fécula de mandioca a 2,5 % + NADES 0,75% (NADES+F); Fécula a 2,5 % + Glicerol 0,75% (F+G); Fécula a 2,5 % + Glicerol 0,375% + NADES 0,375% (F+G+NADES) e o controle (sem recobrimento), em três repetições de um abacaxi, e armazenados na condição ambiente (24±3°C e 74±3°C UR) durante 20 dias. A utilização de NADES-F reduziu a taxa respiratória, minimizou a perda de massa, manteve os teores de ácido ascórbico e atividade antioxidante mais elevada, sem comprometer a aceitação de aparência do frutos, conferindo maior aceitação sensorial. Em conjunto, o recobrimento de abacaxi com NADES-F proporcionou a manutenção da qualidade e maior intenção de compra de abacaxi ‘Pérola’ durante 20 dias de armazenamento ao ambiente, caracterizando-se numa inovação na conservação pós-colheita de abacaxi.
  • THIANE DE LIMA RODRIGUES
  • FISIOLOGIA DA MATURAÇÃO, QUALIDADE E POTENCIAL FUNCIONAL DE FRUTOS DE CULTIVARES DE BANANEIRAS (Musa spp.) DE CULTIVO ORGÂNICA DA MICRORREGIÃO DE SOUSA-PB
  • Data: 31/08/2019
  • Hora: 13:00
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  • A bananeira (Musa spp.) e uma das frutiferas mais cultivadas nos paises tropicais e seu fruto um dos mais apreciados e consumidos no mundo por suas caracteristicas nutricionais e sensoriais. Na Paraiba a bananicultura e uma atividade importante na agricultura familiar, sendo a banana ‘Pacovan’, a mais cultivada. No entanto, apesar de sua importancia, ainda sao poucas as cultivares comercialmente devido a suscetibilidade as doencas e pragas. Produtores da Microrregiao de Sousa, no Sertao da Paraiba, tem buscado a introducao de cultivares resistentes dos grupos Prata e Maca, como uma alternativa emergente de produzir fruto com mais alto valor agregado pelo manejo organico, buscando aumentar a competitividade para o mercado potenciais, com os tradicionalmente cultivados e comercializados. O objetivo foi avaliar a fisiologia da maturacao, qualidade e potencial funcional de frutos de cultivares bananeiras de manejo organico..Frutos de bananeiras organicas do Grupo Prata (Prata-PT, Pacovan-PN, Fhia Maravilha-FM, BRS Platina-BP, BRS Pacovan Ken-PK, BRS Vitoria-PV, Galil18-G18, Prata Ana-PA, Prata Catarina-PC, Prata Gorutuba-PG e BRS Preciosa-PP) e do grupo Maca (Maca-MC, BRS Tropical-MT), provenientes de Sousa, Paraiba. Os frutos foram colhidos no inicio da manha, na maturidade comercial (verde com tracos amarelos), transportados para o laboratorio e avaliados quando atngiram a coloracao amarela com pontas verdes. Este trabalho de pesquisa foi foi subdividido em dois experimento: No primeiro exerimento foi avaliado a fissiologia da maturacao e qualidade de cultivatres de banana de manejo organico e no segundo experimento foi avaliado o potencial fincional destas cultivares. O delineamento foi o interamente casualizado, sendo 11 cultivares do grupo Prata e duas do Grupo Maca. Foram avaliados, comprimento, diametro, massa fresca, firmeza, coloracao, taxa respiratoria (CO2), producao de etileno (C2H4), solidos soluveis (SS), acidez titulavel (TA), relacao SS/TA, pH, acucares redutores e nao redutores, acido ascorbico (AA), Carotenoides, Flavonoides amarelos (FA), antocianinas, Polifenois extraives totais (PET), DPPH, ABTS, catalase (CAT), acido ascorbico Peroxidase (APX) e Peroxidase (POD), foram avaliados. Os comprimentos foram maiores nos frutos da ‘PN’, ‘FM’ e ‘MC’ e diametro a ‘PV’ e ‘MC’. Com relacao ao primeiro experimento, em relacao a fisiologia da maturacao, a partir da maturidade de colheita o climaterio foi observado a partir do terceiro dia de colheita, cuja taxa respiratorio variou entre 40 e 110 mL de CO2. Kg-1.h-1 e etileno entre ~12 a 2,5 µL. Kg-1.h-1, com os maiores taxas para as bananas PT’, ‘PN’, ‘PA’, ‘PC’ e ‘MC’. Com relacao a qualidade, as polpas das bananas ‘PA’ e ‘PP’ foram as mais firmes. Os teores de SS foram maiores nas bananas ‘PT’, ‘PN’, ‘PA’, ‘PC’ e ‘MC’. Os frutos mais acidos foram ‘FM’, ‘G18' e ‘MT’. A SS/AT dos frutos mais doces foram a ‘PT’, ‘PP’ e ‘MT’. Os teores de acucares redutores e nao-redutores foram maiores nas polpas das bananas da ‘PK’ e ‘PN’. Com relacao ao segundo experimento, com relacao ao potencial funcional e metabolismo antioxidante, observou-se maiores teores de AA nas polpas das bananas, a ‘PT’, ‘PG’ e ‘G18’. Os carotenoides totais, FA, antocianinas e PET foram superiores nas polpas de ‘PC’, ‘PG’, ‘PV’ e ‘BP’, nesta ordem. A atividade enzimatica da POD foi superior na ‘PC’, ‘PK’ e ‘PV’. A CAT e APX tiveram maiores atividades na ‘PA’. Os frutos do grupo maca a ‘MC’, foram superiores para a AA, carotenoides, FA, Antocianinas, PET e POD. Para as atividades enzimaticas da CAT e APX a ‘MT’ foi superior, indicando metabolismo antioxidante mais instavel. As cultivares de bananas introduzidas na microrregiao de Sousa apresenta qualidade e potencial funcional que podem ser explorados com valor agregado diferenciados, tendo como alvo mercados potenciais demandantes por diferenciais de qualidade.
  • GILIANE APARECIDA VICENTE DA SILVA SOUZA
  • Avaliação do desenvolvimento de espécies arbóreas consorciadas com gramíneas em sistemas de Integração-Lavoura-Pecúaria-Floresta no Agreste da Paraíba
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 30/08/2019
  • Hora: 14:00
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  • Nos ultimos anos as praticas agricolas convencionais, baseadas em monocultivos com sistemas padronizados de producao, vem demonstrando exaustao devido a elevada demanda por energia e por recursos naturais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento de especies arboreas consorciadas com gramineas em sistemas de Integracao-Lavoura-Pecuaria-Floresta implantados na regiao do Agreste. O experimento foi realizado na area da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensao Rural e Regularizacao Fundiaria (EMPAER), no municipio de Alagoinha-PB, em sistema de Integracao-Lavoura-Pecuaria e Floresta implantado em 2015. O delineamento experimental e o de blocos casualizados com 5 tratamentos (Gliricidia + Brachiaria; Ipe + Brachiaria; Sabia + Brachiaria; Milho + Brachiaria, Brachiaria solteira) distribuidos em 4 blocos. O primeiro capitulo constou da avaliacao da variabilidade espacial de atributos quimicos em um Planossolo Natrico Ortico no Agreste Paraibano. O metodo de avaliacao foi atraves do georreferenciamento de 40 pontos na area experimental, sendo coletadas 120 amostras de solo em 3 profundidades (0-20, 20-40 e 40-60 cm). Os maiores valores medios foram para os coeficientes de variacao, e valores de curtose e assimetria, na camada de 0-20 cm. No segundo capitulo avaliaram-se os atributos fisicos e biologicos de solo. Para os atributos fisicos houve variacao nas camadas de 0-10 e 10-20 cm. Quanto aos atributos biologicos os tratamentos com Gliricidia + Brachiaria e Milho + Brachiaria apresentaram maiores valores medios, sendo o periodo de maior atividade microbiana entre 34 e 48 horas de incubacao de solo. O maior tempo de atividade ocorreu com 10 horas de incubacao. Os atributos fisicos e biologicos de solo sao influenciados pelo consorcio de arboreas com gramineas. No terceiro capitulo o objetivo foi avaliar as trocas gasosas de especies florestais e a produtividade de gramineas no sistema integrado de producao. Utilizou-se para as avaliacoes fisiologicas um Sistema de Fotossintese Portatil (IRGA). Os maiores valores medios para condutancia estomatica foram verificados com Gliricidia e Ipe, consorciados com Brachiaria, aos 180 dias, decrescendo nas avaliacoes seguintes. Os maiores valores de produtividade do milho ocorreram no primeiro ano de producao. Os aspectos fisiologicos podem fornecer informacoes sobre adaptacoes dessas especies as condicoes ambientais locais.
  • KADSON EMMANUEL FRUTUOSO SILVA
  • SELEÇÃO FENOTÍPICA E PERDAS POR LAGARTOS DE PRODUÇÃO DE PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS
  • Data: 30/08/2019
  • Hora: 14:00
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  • As pimenteiras pertencem ao genero Capsicum e se destacam como um importante segmento do mercado de plantas ornamentais no Brasil, e que vem apresentando um crescimento constante em funcao da demanda de novos produtos. Diante disto, o trabalho teve por objetivo analisar a diversidade genetica, as correlacoes genotipicas e fenotipicas e as perdas de producao em pimenteiras ornamentais. Os experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetacao e no Laboratorio de Biotecnologia e Melhoramento Vegetal do Centro de Ciencias Agrarias na Universidade Federal da Paraiba (CCA/UFPB). Para isto, o trabalho foi dividido em tres capitulos. O capitulo I objetivou avaliar a diversidade genetica e populacoes F3 de pimenteiras (Capsicum annuum L.) ornamentais. Onde foram analisadas 40 populacoes segregantes e 4 testemunhas adicionais, avaliando-se 15 descritores quantitativos. O delineamento experimento foi inteiramente casualizado, com cinco plantas por populacao. Os dados foram submetidos a analise multivariada, importancia relativa dos caracteres determinada pelo metodo de Singh, analise de variaveis canonicas e o teste de Scott-knott. No segundo capitulo, foi analisada as correlacoes genotipicas e fenotipicas para 31 caracteristicas morfoagronomicas entre 5 populacoes segregantes e duas testemunhas adicionais de pimenteiras. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repeticoes. Os dados foram submetidos a analise de variancia, teste de Tukey (p<0.05) e correlacoes genotipicas e fenotipicas. No terceiro capitulo foram avaliadas as perdas de producao ocasionadas na cultura da pimenta (Capsicum annuum) pelos lagartos Ameiva ameiva e Tropidurus hispidus. Foram utilizados tres genotipos de pimenteiras, estes diferindo em cor de fruto maduro; vermelho, amarelo ou laranja. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em parcelas subdivida, com quatorze repeticoes. Os dados foram submetidos a analise de variancia com posterior teste de medias (Tukey a 5%) e analise de regressao. No capitulo I o metodo de Singh determinou que 78,8% da diversidade genetica encontrada e atribuida a oito caracteristicas. As duas primeiras variaveis canonicas reterao 69,94% da variacao total 8 das populacoes, que foram agrupadas em seis grupos pelo teste e Scott Knott. Nas analises de correlacoes obtidas no capitulo II, foram constatadas que as correlacoes genotipicas foram superiores as fenotipicas. Com correlacoes positivas entre as variaveis de germinacao, emergencia, plantulas massa de cem sementes. Correlacoes positivas foram observadas em padroes de arquitetura (AP/DC) e de frutos (CFR, MDF, PF, CF). No terceiro capitulo foram observadas perdas crescentes nos tres genotipos durante os dias de avaliacao, cujas maiores perdas na producao foram no quinto dia de avaliacao com danos superiores a 80%.
  • KARLA SELENE FORSTALL SOSA
  • ÍNDICES DE QUALIDADE BIOLÓGICA DO SOLO EM ÁREA SOB MANEJO DE ADUBOS VERDES
  • Data: 29/08/2019
  • Hora: 14:00
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  • Na busca da sustentabilidade na agricultura, a utilização de espécies vegetais com características botânicas benéficas às propriedades biológicas do solo tem sido considerada como alternativa às práticas convencionais. Objetivou-se avaliar o efeito do cultivo de espécies de plantas das famílias Fabaceae e Poaceae nas comunidades de macroartrópodes e fungos micorrízicos arbusculares do solo em ambiente semiárido. O estudo foi desenvolvido em condições de campo, em 3 blocos (DBC); constituído por 10 tratamentos. Os tratamentos foram: Crotalaria juncea L., C. spectabilis Roth, C. ochroleuca G. Don, Canavalia ensiformis (L.) DC., Dolichos lablab L., Mucuna pruriens (L.) DC., Stizolobium aterrimum Piper & Tracy, Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey, Pennisetum glaucum (L.) R.Br., e Brachiaria decumbens Stapf cv. Basilisk + plantas espontâneas. Para determinar os efeitos das espécies para adubação verde sobre a comunidade de macroartrópodes e de fungos micorrízicos no solo foram avaliados produção de biomassa seca, pH, carbono orgânico total do solo, riqueza de grupos (S), índice de diversidade de Shannon (H’) e índice de dominância de Simpson (C). Exclusivamente, para avaliação da influência dessas espécies vegetais sobre as comunidades de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), foi realizada uma comparação de todas as variáveis analisadas em função de uma plantação de Eucalyptus globulus Labill e uma Floresta tropical úmida. Os dados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk para determinar a normalidade na distribuição dos dados. Para as significâncias dos índices ecológicos foi utilizada ANOVA do tipo “two-way” e aplicado o teste Bonferroni a 5%. Com base nos dados obtidos foram geradas equações para estimar a qualidade biológica do solo (IQBS), assim como o índice de qualidade micorrízica (IQM) nas áreas avaliadas. As espécies de plantas da Família Fabaceae proporcionam condições positivas para a manutenção de uma comunidade de macroartrópodes diversificada, sendo C. spectabilis e C. ochroleuca as espécies com maior riqueza e diversidade nas estações chuvosa e seca, respectivamente. Para as comunidades de FMAs as espécies de plantas que promoveram os melhores resultados nos índices ecológicos foram P. glaucum, C. ensiformis, S. aterrimum e N. wightii, quando comparados com Eucalyptus globulus Labill e a Floresta tropical úmida.
  • ANA GABRIELA SOUSA BASILIO
  • Fitomassa, pigmentos fotossintéticos e fluorescência em Capsicum chinense Jacq sob estresse salino e torta de filtro
  • Orientador : THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 29/08/2019
  • Hora: 13:00
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  • No Brasil o cultivo de pimenta e de grande importancia tanto pela caracteristica da rentabilidade, quando o produtor agrega valor ao produto, quanto pela importancia social. Na regiao semiarida do nordeste brasileiro, onde as aguas nem sempre sao de boa qualidade, se faz necessario o uso de tecnicas que viabilizem o manejo do solo e da agua com teor elevado de sais, de modo a se elevar os rendimentos produtivos das culturas. Desta forma, objetivou-se avaliar a producao de fitomassa de pimenta biquinho (Capsicum chinense Jacq) submetidas a diferentes niveis de salinidade da agua de irrigacao e adubadas com torta de filtro. O experimento foi realizado em casa de vegetacao, situada no Centro de Ciencias Agrarias, da Universidade Federal da Paraiba, localizada no municipio de Areia, PB. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com cinco condutividades eletricas da agua de irrigacao (0,5; 1,3; 3,25; 5,2 e 6,0 dS m-1) e cinco doses de torta de filtro (0; 34,8; 120,0; 205,2; 240,0 Kg/ha-1), geradas atraves da matriz composto central de Box (CCB), perfazendo dez tratamentos, com tres repeticoes e tres plantas por repeticao. As variaveis analisadas foram trocas gasosas, fluorescencias de clorofila (fluorescencia inicial, maxima, variavel e rendimento quantico do fotossistema II); indices de clorofila (clorofilas a, b e total); crescimento (altura, diametro de caule, numero de folhas, numero de flores); fitomassa (massa da raiz, caule e folhas). Os dados foram submetidos a analise de variancia e a analise de regressao. O aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao afetou negativamente a ecofisiologia, crescimento e fitomassa da pimenta biquinho. Contudo a condutividade eletrica e as doses de torta de filtro promoveram aumento dos teores de clorofila aos 30 dias apos o inicio da irrigacao com aguas adicionadas de sais.
  • EDNALDO DA SILVA RODRIGUES
  • DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO VAR. FAVETA, CARACTERIZAÇÃO DA MACROFAUNA ASSOCIADA A DIVERSIDADE DO BANCO DE SEMENTES SOB MANEJOS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA E VEGETAÇÃO ESPONTÂNEA
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 28/08/2019
  • Hora: 14:00
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  • O manejo da adubacao organica e da vegetacao espontanea em areas de agricultura familiar e considerada pratica promissora para o desenvolvimento e producao vegetal, os servicos ecossistemicos desempenhados pela macrofauna edafica e a manutencao do banco de sementes da vegetacao espontanea de solos arenosos da regiao semiarida. Objetivou-se avaliar os efeitos da adubacao com esterco bovino curtido e do manejo da vegetacao espontanea em Pre- e Pos-florescimento sobre: i) o crescimento e produtividade de P Vulgaris.L var. faveta cultivado em solo arenoso; ii) a diversidade da macrofauna edafica e seus niveis troficos; e iii) a diversidade de especies de plantas espontaneas representantes do banco de sementes nativo. Para os capitulos 1 e 2 o estudo foi realizado em 4 blocos (DBC); em um esquema fatorial 2 x 4, com 6 repeticoes por bloco (N = 384). Os tratamentos foram dois tratamentos de manejo adubacao organica: fornecimento de 25 T ha-1 de esterco bovino curtido e sem adubacao (controle_1); e quatro tratamentos de manejo da vegetacao espontanea (MVE): ausencia de MVE (controle_2), MVE no estagio de pre-florescimento, MVE no estagio de pos-florescimento e MVE durante todo o ciclo da cultura. Para o capitulo 3, oito tratamentos foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, composto da combinacao entre os manejos da adubacao organica e da vegetacao espontanea. Cada parcela do capitulo 3 foi representada por caixas plasticas contendo 1,5 kg de solo da area experimental. Foram avaliados taxa de crescimento, biomassa seca de parte aerea e raiz, comprimento radicular, peso de mil sementes e a produtividade de graos. Para avaliar os efeitos da adubacao organica e do MVE sobre a macrofauna edafica e a composicao do banco de sementes da vegetacao espontanea, as variaveis foram: abundancia, frequencia relativa, riqueza de especies, indice de diversidade de Shannon (H) e indice de dominancia de Simpson (C). Para as caracteristicas de crescimento vegetativo observou-se que a taxa de crescimento, as biomassas seca de parte aerea e raiz e produtividade de graos, apresentaram os melhores resultados nos tratamentos com adubacao organica. Nao foram observadas diferencas significativas entre as variaveis de crescimento em funcao do MVE. O MVE durante o pre- e pos-florescimento, combinados com a ausencia da adubacao organica, afetou negativamente a riqueza e a diversidade da macrofauna edafica. Em comparacao com a combinacao dos controles_1 (ausencia de adubacao organica) e _2 (ausencia do MVE), o fornecimento de adubacao organica, independentemente do MVE ser realizado no pre- ou pos-florescimento, proporcionou a manutencao da diversidade do banco de sementes de especies espontaneas nativas de solos arenosos da regiao semiarida.
  • OTAVIO DO CARMO DE OLIVEIRA NETO
  • Aspectos do crescimento, nutrição, fisiologia, produção e qualidade da bananeira 'Vitória' sob adubação nitrogenada e potássica
  • Data: 07/08/2019
  • Hora: 09:00
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  • O cultivo de genotipos de bananeira susceptiveis ao Mal do Panama e as Sigatocas amarela e negra, doencas de maior importancia economica no mundo, predomina no nordeste brasileiro e no Estado da Paraiba, em especial, o cultivo da Pacovan. A cultivar Vitoria e resistente a essas doencas e possuem potencial para substitui-la, porem, pouco se conhece sobre suas necessidades nutricionais, nao havendo ainda um manejo de adubacao definido para esta cultivar. A adubacao nitrogenada e potassica, constitui-se como principal tecnica de manejo no cultivo da bananeira, com reflexos diretos na producao e qualidade dos frutos. Objetivou-se avaliar o efeito da adubacao com N e K nas caracteristicas de crescimento, nutricao, fisiologia, produtividade e qualidade de frutos da bananeira cv. Vitoria, em dois ciclos de producao. O experimento foi conduzido no periodo de janeiro de 2016 a fevereiro de 2018, no municipio de Bananeiras-PB, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repeticoes. A combinacao de cinco doses de N (15; 90; 150; 210 e 285 g planta-1) e cinco doses de K (24; 144; 240; 336 e 456 g planta-1) constituiu os tratamentos, distribuidos atraves de matriz Pan Puebla III, formando 10 tratamentos e uma testemunha (sem adubacao). As seguintes combinacoes de N e K (g planta-1), respectivamente, definiram os tratamentos: T1 (90;144), T2 (90;336), T3 (210;144), T4 (210;336), T5 (150;240), T6 (15;144), T7 (285;336), T8 (90;24), T9 (210;456), T10 (15;24). Assim, este trabalho esta estruturado em cinco capitulos, em que no primeiro capitulo e apresentada a Introducao Geral e o Referencial Teorico. No segundo capitulo e apresentado o comportamento do crescimento da bananeira cv. Vitoria sob adubacao nitrogenada e potassica. No terceiro capitulo e mostrado os aspectos nutricionais e fisiologicos da bananeira cv. Vitoria em respostas as doses de nitrogenio e potassio. No quarto capitulo e avaliado a produtividade e os componentes de producao da bananeira cv. Vitoria em funcao da adubacao com N e K. Por fim, no quinto capitulo e estudado a qualidade de frutos da bananeira cv. Vitoria sob adubacao nitrogenada e potassica. A aplicacao conjunta de 197 Kg ha-1 de N e 362,2 Kg ha-1 de K2O, no 1º ciclo; e de 188 Kg ha-1 de N e 507 Kg ha-1 de K2O, no 2º ciclo de producao, promove a producao de 105 e 169 frutos por cacho, respectivamente. A produtividade de 28,1 e 35,2 t ha-1 podera ser atingida com aplicacao de 245,5 kg ha-1 de N e 507 kg ha-1 de K2O, no estande de 1.230 e 1.538 plantas, respectivamente. O maior teor de N (26,8 g kg-1) e K foliar (16,3 g kg-1) no 1º ciclo e obtida com aplicacao de 285 g planta-1 de N. Os teores de K foliar nos dois ciclos, sob doses de N e K de ate 285 e 456 g planta-1, respectivamente, estao abaixo dos valores encontrados na literatura. As doses de N e K aplicadas nesse trabalho nao exercem influencia sobre a A, E, EUA e EiC. O indice SPAD apresenta correlacao positiva e significativa com os indices de clorofila Falker e com os teores de clorofila. O maior ganho na producao de fitomassa seca da parte aerea de 19,7 e 22,1 kg planta-1 e obtido na dose de 164g planta-1 de N e 456 g planta-1 de K2O, no 2º ciclo, respectivamente. O florescimento e antecipado em 43 e 67 dias e a colheita em 28 e 51 dias, no 1º e 2º ciclo, sob aplicacao de 176 e 285g planta-1 de N, respectivamente. A maior firmeza de fruto no 1º (20 N) e 2º (30,3 N) ciclo e obtida com aplicacao de 285 e 184, 2 g planta-1 de N, respectivamente. Em funcao de K, a maior firmeza de fruto para o 1º (21,9 N) e 2º (29,9 N) ciclo e obtida com aplicacao de 456 g planta-1 de N. A maior relacao SST/ATT (40,3 e 40,6) e obtida no 2º ciclo sob a dose de 119,2 g planta-1 de N e 201,1g planta-1 de K, respectivamente. O amido e completamente hidrolisado no nivel 6 de maturacao e nao sofre efeito das doses de N e K estudadas.
  • LUANA FERREIRA DOS SANTOS
  • Variações na qualidade e no potencial antioxidante durante a maturação da uva 'BRS Magna' em função de porta-enxertos, em condições tropicais
  • Data: 28/06/2019
  • Hora: 08:30
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  • A diversificacao da viticultura para producao de suco na regiao do Submedio do Vale do Sao Francisco, especialmente com o crescimento do cultivo de Vitis labrusca e uvas hibridas, sugere a realizacao de pesquisas focadas no estudo dos componentes do sistema produtivo e sua influencia sobre os derivados. Assim, o objetivo desse estudo foi caracterizar, durante a maturacao, as alteracoes em compostos determinantes da qualidade da uva ‘BRS Magna’ produzida sobre diferentes porta-enxertos durante ciclos de producao do primeiro e do segundo semestre do ano. Os experimentos foram conduzidos no campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semiarido, Pernambuco, Brasil, com videiras da cultivar BRS Magna, sobre o sistema de conducao latada e irrigadas por gotejamento. Foram avaliados quatro ciclos de producao, sendo dois ciclos de producao do primeiro e segundo semestre do ano de 2017 e 2018. Os cachos foram coletados, periodicamente, do inicio da maturacao a colheita. Os tratamentos corresponderam aos porta-enxertos, sendo eles ‘IAC 313’, ‘IAC 572’, ‘IAC 766’, ‘Paulsen 1103’, ‘Harmony’ e ‘Freedom’, e a idade dos frutos (caracterizando estadios de maturacao). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no tempo, para cada ciclo de producao estudado. Os porta-enxertos foram distribuidos nas parcelas e as datas ou idade das uvas, nas subparcelas. Foram adotadas quatro repeticoes, com seis plantas cada, de onde foram colhidos cinco cachos, em cada coleta. No estudo comparando os dois ciclos de producao do primeiro semestre, o ciclo de 2018 favoreceu maior acumulo de flavonoides e antocianinas. Nos dois ciclos do primeiro semestre, a colheita aproximadamente aos 64 DAF potencializou a qualidade. Quanto aos porta-enxertos, maiores teores de antocianinas e flavonoides amarelos foram favorecidos pelos porta-enxertos ‘IAC 313’ e ‘IAC 572’, no ciclo de 2017, bem como ‘IAC 313’ e ‘IAC 766’, no ciclo de 2018. No estudo comparando os dois ciclos do segundo semestre, o ciclo de 2017 favoreceu o acumulo de antocianinas nas bagas, sendo ‘IAC 766’ o que conferiu maiores teores. Independentemente do metodo, o porta-enxerto ‘IAC 572’ promoveu maior capacidade antioxidante as uvas. As ferramentas de analise multivariada confirmaram que uvas em estadio de maturacao mais avancado apresentaram maiores teores de compostos bioativos que refletiram na maior capacidade antioxidante. Os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘Freedom’ destacaram-se por reunir as melhores caracteristicas de qualidade em safras especificas.
  • MARIA CÂNDIDA DE ALMEIDA MARIZ DANTAS
  • POTENCIAL SOCIOECONÔMICO DA CRIAÇÃO DE ABELHA SEM FERRÃO NOS ESTADOS DA PARAÍBA E RIO GRANDE DO NORTE
  • Data: 19/06/2019
  • Hora: 14:00
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  • A Meliponicultura exerce grande importancia na agricultura familiar por ser fonte de renda para pequenos produtores. E uma atividade que vem ganhando espaco em todo territorio nacional pela vasta diversidade da flora e dos mais variados tipos de clima existentes no Brasil. Esse potencial produzido vem refletindo na geracao da renda do produtor e, com isso, se destacando como importante fator de inclusao social. Nos estados da Paraiba e do Rio Grande do Norte a criacao racional de abelha jandaira e praticada de geracao a geracao, contudo nao ha registros precisos sobre custos de investimento e manutencao de um meliponario, tao pouco sobre custos de producao. Diante do exposto, objetivou-se pesquisar meliponicultores situados nestas duas regioes, para avaliar e comparar o potencial socioeconomico da atividade de criacao de Meliponas, com enfase para os criadores de jandaira, bem como promover discussoes sobre tecnicas de criacao e manejo dos produtos, a fim de aprimorar o conhecimento dos criadores e consequentemente maximizar a producao. A pesquisa foi desenvolvida nos estados da Paraiba (PB) e do Rio Grande do Norte, durante o periodo de maio de 2017 a maio de 2019, com levantamento de dados envolvendo temas relacionados ao processo de criacao de meliponas, a partir de informacoes prestadas pelos criadores distribuidos nas diversas regioes dos dois estados. Para este estudo foram avaliados 45 (quarenta e cinco) meliponicultores distribuidos nas quatro mesorregioes do estado da Paraiba [(Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema, Sertao Paraibano), sediados nos municipios de Joao Pessoa, Cabedelo, Dona Ines, Picui, Sao Joao do Cariri, Itaporanga, Pombal, Aparecida, Cacimba de Areia, Sao Joao do Rio do Peixe, Poco Jose de Moura, Santa Cruz e Santa Helena] e Rio Grande do Norte [Natal, Parnamirim, Barcelona, Sao Paulo do Potengi, Riachuelo, Passagem, Passa e Fica, Santa Cruz, Lajes Pintadas, Pedro Avelino, Assu, Mossoro, Patu e Campo Grande, municipios das quatro mesorregioes do estado (Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar)]. De acordo com as avaliacoes pode-se constatar que as especies de abelhas sem ferrao mais criadas nos dois estados sao Abelha Jandaira, Urucu Nordestina, Rajada, Mosquito, Mandaguari, Moca Branca. O maior numero de criadores do Rio Grande do Norte esta localizado na regiao do Oeste Potiguar, concentrados no municipio de Mossoro, tanto na area urbana quanto na area rural, enquanto no estado da Paraiba a maior concentracao de criadores ocorreu no Sertao Paraibano. As finalidades da criacao de abelhas sem ferrao, na regiao onde o estudo foi desenvolvido, sao bastante diversificadas. Poucos criadores apresentaram apenas um motivo pelo qual criam, de certo pela ampla importancia desses insetos na preservacao da biodiversidade, dos seus produtos e da carga cultural trazida pelas populacoes, sobretudo em relacao a importancia do mel como medicamento. Desta forma, nota-se que muitos criadores ja encontram na atividade uma possibilidade de renda extra.
  • JEAN PIERRE CORDEIRO RAMOS
  • PREDIÇÃO DE GANHOS GENÉTICOS VIA ÍNDICE DE SELEÇÃO E MODELOS MISTOS EM AMENDOIM INDICADO PARA O AMBIENTE SEMIÁRIDO
  • Data: 22/05/2019
  • Hora: 09:00
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  • O amendoim e uma leguminosa de importancia mundial, sendo bastante cultivada no Brasil, principalmente na regiao Sudeste. O Nordeste brasileiro apresenta potencial para o cultivo dessa especie, porem devido a limitacoes climaticas como altas temperaturas e deficit hidrico seu cultivo mostra-se vulneravel. A obtencao de cultivares adaptados a essas condicoes e uma das principais estrategias adotadas nos programas de melhoramento que visam possibilitar o cultivo do amendoim nessa regiao. Para tanto, ferramentas genetico-estatisticas sao de fundamental importancia, por proporcionar estimativas das proporcoes de cada fonte de variacao avaliada em ensaios experimentais. Dentre os principais estimadores, pode-se citar a variancia genetica, o coeficiente de variacao genetico, herdabilidade e acuracia seletiva, servindo de pressuposto basico para a realizacao de selecao e consequente ganhos geneticos. Com o objetivo de estimar ganhos obtidos por meio de praticas seletivas no amendoim cultivado, procedeu-se este estudo, em dois niveis (capitulos). O primeiro capitulo reporta sobre ganhos de selecao de familias de amendoim RC1F3, resultante de cruzamento entre anfidiploide sintetico (A. batizocoi K9484 x A. duranensis SeSn 2848)4x e a cultivar comercial BR1 (A. hypogaea subsp. fastigiata), submetidas a supressao hidrica moderada, visando selecao de materiais tolerantes a seca. Para tanto, as 13 familias RC1F3 foram cultivadas em ambiente controlado e submetidas a 15 dias de supressao hidrica. Duas cultivares precoces e tolerantes a seca (BR1 e Senegal 55 437) foram utilizadas como testemunhas. Oito caracteres agronomicos foram adotados para caracterizacao dos materiais. Os procedimentos de selecao se basearam em modelos mistos (REML/BLUP) e indice de selecao de Soma de Ranks, proposto por Mulamba & Mock. Verificou-se relativa predominancia da variancia residual em detrimento da variancia genotipica, indicando existencia de segregacao dentro das familias. Valores de elevada acuracia foram encontrados para a maioria dos caracteres. Das 13 familias avaliadas, tres se destacaram nas caracteristicas agronomicas, com ganhos para numero de vagens/planta, comprimento da vagem e numero de sementes por vagem, alem de aumento de precocidade em pelo menos 1 dia. O segundo capitulo trata o estudo cujo objetivo e estimar quais seriam as combinacoes entre sete indices de selecao e cinco diferentes conjuntos de pesos economicos, aplicados ao amendoim tipo runner, que proporcionem ganhos geneticos superiores e equilibrados para os caracteres avaliados. Assim, onze genotipos do tipo runner foram avaliados em relacao a nove caracteristicas agronomicas. Os indices utilizados foram: o indice classico de Smith e Hazel (SH), indice baseado em Ganhos Desejados de Pesek e Baker (PB), indice base de Williams (W), indice livre de pesos e parametros de Elston (E), indice multiplicativo de Subandi et al. (S), indice com base na distancia em relacao ao ideotipo de Cruz (GI) e o indice baseado em Soma de Ranks de Mulamba e Mock (MM). Os pesos economicos foram: levando em conta os caracteres principais (CP), peso 1 (P1) para todos os caracteres, coeficiente de variacao genetica (CVg), desvio padrao genetico (DPg) e o coeficiente “B” obtido via regressao multivariada. Foi constatado efeito significativo dos genotipos para todos os caracteres avaliados (p < 0,01), indicando que existe variabilidade genetica entre os materiais estudados. A herdabilidade mostrou valores elevados para a maioria dos caracteres (acima de 90%), indicando progresso genetico com ciclos de selecao. As combinacoes SH-CP, SH-P1, SH-DPg, W-P1 e W-PDg, seguida de MM-CP, MM-CVg, MM-DPg, GI-CP, GI-P1, GI-CVg, GI-DPg e E, indicaram ganhos superiores para os caracteres relacionados a producao, porem com valores insatisfatorios para inicio de floracao e Ciclo. De forma geral, o indice de Mulamba e Mock quando aplicado com o peso 1 para todos os caracteres foi o mais promissor, por ser capaz de equilibrar os ganhos proximos aos limites maximos obtidos via selecao direta, tanto para caracteres relacionados a producao quanto a precocidade.
  • FABIO ARAUJO DOS SANTOS
  • Crescimento e aspectos fisiologia de mudas de abacaxizeiro “Vitória” cultivadas sob manejo de água salina e biofertilizante.
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 30/04/2019
  • Hora: 08:00
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  • A atividade agricola irrigada nas regioes aridas e semiaridas, enfrentam serias limitacoes principalmente devido a baixa disponibilidade e qualidade das aguas encontradas nos mananciais destas regioes, que quase sempre apresentam elevada concentracao de sais, que promove uma serie de alteracoes nos processos fisiologicos e bioquimicos das plantas. Desta forma, objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e fisiologia de mudas de abacaxi cv. Vitoria irrigadas com agua salina em solo sem e com biofertilizante bovino. O experimento foi conduzido no viveiro de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia e Ciencias Ambientais da Universidade Federal da Paraiba. Os tratamentos foram distribuidos em blocos ao acaso, com quatro repeticoes, em esquema fatorial 6x2, com seis niveis da condutividade eletrica da agua de irrigacao (0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5 e 5,5 dS m-1) em solo sem e com aplicacao de biofertilizante bovino. Aos 150 dias apos o transplantio foi avaliado altura da planta, diametro da roseta, diametro do caule, numero de folhas e a massa da materia seca da raiz, parte aerea e total (pela soma de ambos). Sob os aspectos fisiologicos foram determinado os indices de clorofila a, b e total, a fluorescencia inicial, maxima, variavel, eficiencia quantica do fotossistema II, concentracao interna de gas carbonico, condutancia estomatica, transpiracao, assimilacao liquida de gas carbonico, eficiencia no uso da agua e a eficiencia instantanea de carboxilacao. O aumento da salinidade nos tratamentos sem biofertilizante resultou em perda de 71,8 %, quando compara-se as plantas sob irrigacao com agua nao salina (30,58 g) e a agua estimada de 5,1 dS m-1 (8,56 g). Para a fluorescencia maxima, variavel e a eficiencia quantica do fotossistema houve reducao de 33, 49 e 27% respectivamente, quando irrigadas com a agua de 5,5 dS m-1. O aumento da salinidade da agua de irrigacao inibiu o crescimento, acumulo de biomassa e os indices de fluorescencia das mudas de abacaxi cv. Vitoria.
  • FABIO ARAUJO DOS SANTOS
  • Crescimento e aspectos fisiologia de mudas de abacaxizeiro “Vitória” cultivadas sob manejo de água salina e biofertilizante.
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 30/04/2019
  • Hora: 08:00
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  • A atividade agricola irrigada nas regioes aridas e semiaridas, enfrentam serias limitacoes principalmente devido a baixa disponibilidade e qualidade das aguas encontradas nos mananciais destas regioes, que quase sempre apresentam elevada concentracao de sais, que promove uma serie de alteracoes nos processos fisiologicos e bioquimicos das plantas. Desta forma, objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e fisiologia de mudas de abacaxi cv. Vitoria irrigadas com agua salina em solo sem e com biofertilizante bovino. O experimento foi conduzido no viveiro de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia e Ciencias Ambientais da Universidade Federal da Paraiba. Os tratamentos foram distribuidos em blocos ao acaso, com quatro repeticoes, em esquema fatorial 6x2, com seis niveis da condutividade eletrica da agua de irrigacao (0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5 e 5,5 dS m-1) em solo sem e com aplicacao de biofertilizante bovino. Aos 150 dias apos o transplantio foi avaliado altura da planta, diametro da roseta, diametro do caule, numero de folhas e a massa da materia seca da raiz, parte aerea e total (pela soma de ambos). Sob os aspectos fisiologicos foram determinado os indices de clorofila a, b e total, a fluorescencia inicial, maxima, variavel, eficiencia quantica do fotossistema II, concentracao interna de gas carbonico, condutancia estomatica, transpiracao, assimilacao liquida de gas carbonico, eficiencia no uso da agua e a eficiencia instantanea de carboxilacao. O aumento da salinidade nos tratamentos sem biofertilizante resultou em perda de 71,8 %, quando compara-se as plantas sob irrigacao com agua nao salina (30,58 g) e a agua estimada de 5,1 dS m-1 (8,56 g). Para a fluorescencia maxima, variavel e a eficiencia quantica do fotossistema houve reducao de 33, 49 e 27% respectivamente, quando irrigadas com a agua de 5,5 dS m-1. O aumento da salinidade da agua de irrigacao inibiu o crescimento, acumulo de biomassa e os indices de fluorescencia das mudas de abacaxi cv. Vitoria.
  • JOEL MACIEL PEREIRA CORDEIRO
  • CITOTAXONOMIA DO GÊNERO NEOTROPICAL Epidendrum L. (LAELIINAE, ORCHIDACEAE): DISCUTINDO GRUPOS INFRAGENÉRICOS
  • Data: 22/04/2019
  • Hora: 14:00
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  • O gênero Epidendrum L. (Laeliinae, Orchidaceae) abrange cerca de 1.800 espécies distribuídas pelas regiões Neotropicais. Suas espécies apresentam alto grau de variação morfológica, interações ecológicas e diversidade no número cromossômico, o que, por vezes, dificulta o estabelecimento de classificações infragenéricas e organizações taxonômicas no gênero. O presente trabalho tem como objetivo discutir o número cromossômico e a distribuição de regiões heterocromáticas com o uso dos fluorocromos cromomicina A3 (CMA) e 4´6-diaminidino-2-fenilindol (DAPI) em espécies de distintos grupos infragenéricos de Epidendrum, assim como analisar o cariótipo (número cromossômico e bandas heterocromáticas) e o tamanho do genoma (2C DNA) em espécies dos grupos “Difforme” e “Nocturnum”. A aliança Epidendrum nocturnum é marcada por eventos de poliploidia e regiões ricas em pares de base GC (CMA+) localizadas na região proximal das espécies. O conteúdo de DNA nuclear foi, de forma geral, correlacionado ao nível de ploidia, onde uma espécie diploide apresentou 2C = 2,91 ρg, espécies tetraploides apresentaram 2C ~ 6,00 ρg e uma espécie hexaploide apresentou 2C = 8,92 ρg. Para o grupo “Difforme”, todas as espécies apresentaram 2n = 40 e números variáveis de 0-4 bandas terminais e 8-16 bandas proximais CMA+/DAPI–. O conteúdo de DNA nuclear variou de 3,99 ρg em E. campaccii Hágsater & L.Sánchez a 5,68 ρg em E. althausenii A.D.Hawkes. Novas considerações taxonômicas são propostas ao conciliar as informações de distribuição de heterocromatina, tamanho do genoma, número cromossômico e caracteres morfológicos para as espécies dos grupos “Difforme” e “Nocturnum”. A discussão envolvendo distribuição de heterocromatina em diferentes grupos infragenéticos de Epidendrum abrangeu 47 espécies pertencentes a 20 grupos. Novos registros cromossômicos foram registrados para 22 espécies. A maioria dos cariótipos apresentou 2n = 40 e regiões heterocromáticas ricas em pares de base GC (CMA+). Bandas heterocromáticas ricas em AT (DAPI+) foram registradas especialmente nos grupos Schistochilum e Loefgrenii. As variações no número cromossômico aliados à distribuição de heterocromatina parecem seguir um padrão específico para a maioria dos grupos analisados. Fatores ecológicos como hábito e hábitat das plantas e distribuição geográfica também são discutidos entre os diferentes grupos de Epidendrum e conciliados nas discussões infragenéricas do gênero.
  • WHALAMYS LOURENÇO DE ARAUJO
  • Toxicidade de inseticidas a abelhas sem ferrão
  • Data: 12/04/2019
  • Hora: 08:30
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  • -As abelhas sem ferrao ou meliponinios sao importantes agentes de polinizacao e bioindicadores da qualidade ambiental; alem de sua importancia socioeconomica para agricultura familiar, uma vez que sua criacao racional tem como produtos mel, propolis, cera, etc, que sao comercializados. No entanto, estas especies de meliponineos se encontram em processo acelerado de desaparecimento. Diversas acoes tem colaborado para isto, e o uso demasiado de defensivos agricolas esta entre as principais causa. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade de defensivos agricolas utilizados na cultura do meloeiro e de citros sobre especies de abelhas sem ferrao. Para tanto, ensaios experimentais foram conduzidos no Laboratorio de Entomologia do Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba. Os defensivos agricolas comerciais utilizados nos testes foram os dos grupos Neonicotinoide [Actara® 250 WG – Tiametoxam (T1) e Evidence® 700 WG – Imidacloprido (T2)], Piretroide [Decis® 25 EC – Deltametrina (T3) e Talstar® 100 EC – Bifentrina (T6)], Organofosforado [Sabre® 450 EW – Clorpirifos (T4)] e Biologico (Boots® – Bacilos Thungiriensis (T5)], nas dosagens medianas recomendadas pelos fabricantes para o controle de pragas do meloeiro e citros sobre a especie Jandaira (Melipona subnitida) e Urucu (Melipona scutelaris), respectivamente; e sobre a especie Irai (Nannotrigona testaceicornis) foram avaliados a toxicidade dos inseticidas com ingredientes ativos Tiametoxam (T1) e Clorpirifos (T2), nas dosagens medianas recomendadas pelos fabricantes para o controle de pragas do citros. As pesagens e quantificacoes dos produtos para preparo das caldas foram feitas com o auxilio de balanca de precisao e seringas, dadas em grama do produto comercial (g p.c.) e mililitros (ml), respectivamente. A exposicao das abelhas Jandaira e Urucu aos produtos foi realizada por meio de pulverizacao topica (Ensaio I), e a exposicao da abelha Irai foi por meio de duas vias: por nebulizacao das caldas quimicas diretamente nas abelhas e por contato com superficies tratadas por nebulizacao (Ensaio II). Em ambos os ensaios o tratamento testemunha (T0) constou de uma solucao a base de agua natural tratada. Os ensaios foram dispostos em Delineamento Inteiramente Casualizado, sendo o Ensaio I com 7 tratamentos, 10 repeticoes contendo 10 insetos cada; e o Ensaio II com 3 tratamentos, 10 repeticoes contendo 10 insetos cada, e 2 formas de contaminacao independentes. No Ensaio I, As abelhas foram capturadas de suas caixas/ninho e confinadas em potes plasticos vedados com tampas perfuradas para ventilacao. Para exposicao das abelhas aos produtos, o conteudo de 0,2 ml de calda foi pulverizado em cada repeticao, com o auxilio de seringas. As dosagens utilizadas em Jandaira foram T0: Agua natural tratada; T1: 0,4 g p.c.; T2: 0,3 g p.c.; T3: 0,03 ml p.c.; T4: 0,1 ml p.c.; T5: 0,33 ml p.c.; e T6: 0,1 ml p.c.; e as dosagens utilizadas para pulverizacao em Urucu foram T0: Agua natural tratada; T1: 0,02 g p.c; T2: 0,01 g p.c; T3: 0,03 ml p.c.; T4: 0,1 ml p.c.; T5: 0,33 ml p.c.; e T6: 0,02 ml p.c. No Ensaio II, utilizou-se mesma a metodologia para preparo das caldas e condicionamento das abelhas. Para exposicao das abelhas aos produtos, foram utilizadas as dosagens dos tratamentos T0: Agua natural tratada; T1: 0,02 g p.c; e T4: 0,1 ml p.c. Para tanto, o conteudo de ± 20 μL de calda quimica por repeticao foi aplicado via nebulizacao diretamente nas abelhas, acondicionadas nos potes. O mesmo conteudo foi aplicado via nebulizacao nos potes plasticos sem as abelhas, que depois foram postos pra secar, e posteriormente receber as abelhas, configurando a contaminacao via contato com superficie tratada por nebulizacao. Apos a contaminacao, os potes foram mantidos em condicoes ambientes. Para as observacoes, obedeceu-se o intervalo de uma; duas; tres; quatro; cinco; seis; nove; 12; 15; 18; 21; 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72 e 96 horas, apos o inicio da exposicao das abelhas aos produtos, sendo as observacoes iniciais constantes, ate as primeiras 3 horas, para avaliacao comportamental dos insetos. Em ambos os ansaios, foi contabilizada a taxa de mortalidade. Os dados obtidos foram submetidos a analise de sobrevivencia, realizada por meio do programa GraphPad Prism (v.5 for Mac). Foi calculada a mediana do tempo de sobrevivencia com intervalo confianca de 95% e diferencas significativas entre grupos, estimados usando teste de Kaplan–Meier seguido por log-rank test, com nivel de significancia de p<0,05. No Ensaio I, todos os defensivos agricolas avaliados foram toxicos as abelhas sem ferrao Jandaira (Melipona subnitida) e Urucu (Melipona scutelaris), ate 24 horas apos contaminacao dos insetos, nas condicoes testadas. No ensaio II, o inseticida Neonicotinoide Actara® 250 WG – Tiametoxam foi toxico a abelha Irai (Nannotrigona testaceicornis), independente da forma de exposicao, enquanto que o inseticida Organofosforado Sabre® 450 EW – Clorpirifos foi mais toxico quando exposto via nebulizacao direta sobre as abelhas, que quando exposto via residual em superficie pelas abelhas contatadas.
  • RONIMEIRE TORRES DA SILVA
  • TROCAS GASOSAS, CARACTERIZAÇÃO CITOGENÉTICA E EMERGÊNCIA DE CULTIVARES DE PALMA FORRAGEIRA DOS GÊNEROS Opuntia E Nopalea
  • Data: 29/03/2019
  • Hora: 09:00
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  • Amplamente cultivada no Nordeste do Brasil, a palma forrageira e pertencente a familia das cactaceas e tem como principais generos representantes o Opuntia e o Nopalea. Sendo que, trabalhos envolvendo variacoes cromossomicas, condutancia estomatica e qualidade fisiologica de sementes das diferentes especies ocorrentes nesta familia ainda sao incipientes. Diante disso, objetivou-se com este estudo avaliar as trocas gasosas, caracterizar os niveis de ploidia correlacionando-os com caracteristicas fenotipicas de interesse para o melhoramento genetico e analisar a qualidade fisica e fisiologica de sementes de palma forrageira. Para isso, utilizaram-se cultivares coletadas no Instituto Agronomico de Pernambuco (IPA). A analise de trocas gasosas foi realizada por meio de um equipamento portatil de gas por infravermelho (IRGA), sendo medidas a taxa de assimilacao liquida do CO2 (A), a condutancia estomatica (gs), a concentracao de CO2 nos espacos intercelulares (Ci), a transpiracao (E) e a temperatura foliar (Temp); a partir destas foi calculada a eficiencia do uso da agua, a eficiencia intrinseca do uso da agua e a eficiencia instantanea de carboxilacao; os dados foram analisados estatisticamente por meio de boxplot, sendo em seguida submetidos as analises multivariadas de componentes principais (ACP) e de agrupamento. A caracterizacao cromossomica foi realizada atraves da dupla coloracao com os fluorocromos Cromomicina A3 (CMA) e 4′,6-diamidino-2-fenilindol (DAPI); para se verificar o grau de associacao entre o nivel de ploidia de cada cultivar e as caracteristicas quantitativas foi utilizado o coeficiente de correlacao linear de Pearson, sendo as variaveis qualitativas analisadas pelo teste do Phi-quadrado e qui-quadrado (X2). Quanto a biometria de frutos, esta foi realizada levando-se em consideracao o peso, comprimento, diametro, peso de mil sementes e numero de sementes por fruto; para analise da qualidade fisiologica das sementes considerou-se a emergencia de plantulas, primeira contagem da emergencia e condutividade eletrica. Ao final do teste de emergencia, as plantulas foram avaliadas quanto ao comprimento da parte aerea e da raiz, massa fresca e seca, e os cladodios foram analisadas as variaveis: comprimento, largura, massa fresca e seca. A analise dos dados foi realizada em delineamento em esquema aninhado, sendo tres niveis de ploidia e tres cultivares dentro de cada nivel. Com base nos resultados, houve variacao entre os generos e entre as cultivares de palma forrageira para as trocas gasosas, sendo possivel a formacao de tres grupos de cultivares e dois componentes principais. Todas as cultivares das especies N. cochenillifera, O. atropes e O. undulata ‘Orelha de Elefante Africana’ apresentam 2n = 22 cromossomos. Individuos tetraploides (2n = 44) foram identificados em quatro cultivares de Opuntia, assim como octaploides (2n = 88) identificados em 10 cultivares do mesmo genero. O bandeamento com CMA/DAPI revelou a ocorrencia de apenas um tipo de heterocromatina, formada por bandas CMA+/DAPI-. Houve correlacao positiva entre largura, comprimento, espessura e area do cladodio com o nivel de ploidia das cultivares. Este, por sua vez, influencia significativamente (p<0,005) de forma positiva o numero de sementes por fruto e a qualidade fisiologica das sementes.
  • SIDNEY SAYMON CANDIDO BARRETO
  • Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de diferentes árvores matrizes de Cassia grandis L. f.
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 25/03/2019
  • Hora: 08:00
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  • Cassia grandis L. f. é uma especie arborea nativa das Americas Central e do Sul, com ocorrencia no Brasil, possui potencial madeireiro, paisagistico e farmacologico, sendo indicada para programas de reflorestamento com o proposito de recuperacao de areas degradadas. Devido a sua importancia, o objetivo no trabalho foi avaliar a qualidade fisica, fisiologica e sanitaria das sementes de C. grandis obtidas de diferentes arvores matrizes. A pesquisa foi desenvolvida nos Laboratorios de Analise de Sementes e de Fitopatologia do Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba. Para determinacao da qualidade das sementes foram avaliadas as seguintes variaveis: comprimento, largura, espessura e peso de frutos e sementes, peso de mil sementes, numero de sementes por fruto, teor de agua, germinacao, vigor (primeira contagem e indice de velocidade de germinacao e de emergencia, comprimento e massa seca de plantulas e classificacao do vigor de plantulas) e sanidade, em delineamento experimental inteiramente ao acaso. Para as caracteristicas fisicas de frutos, assim como fisicas e fisiologicas das sementes ha diferenca das arvores matrizes de Cassia grandis; o uso de sementes tratadas potencializou a qualidade fisiologica das sementes de C. grandis; os fungos Penicillium sp., Aspergillus niger, Trichoderma sp., Cladosporium sp., Rhizopus sp., Aspergillus sp. e Fusarium sp. ocorrem em sementes de C. grandis.
  • SIDNEY SAYMON CANDIDO BARRETO
  • Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de diferentes árvores matrizes de Cassia grandis L. f.
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 25/03/2019
  • Hora: 00:08
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  • Cassia grandis L. f. e uma especie arborea nativa das Americas Central e do Sul, com ocorrencia no Brasil, possui potencial madeireiro, paisagistico e farmacologico, sendo indicada para programas de reflorestamento com o proposito de recuperacao de areas degradadas. Devido a sua importancia, o objetivo no trabalho foi avaliar a qualidade fisica, fisiologica e sanitaria das sementes de C. grandis obtidas de diferentes arvores matrizes. A pesquisa foi desenvolvida nos Laboratorios de Analise de Sementes e de Fitopatologia do Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba. Para determinacao da qualidade das sementes foram avaliadas as seguintes variaveis: comprimento, largura, espessura e peso de frutos e sementes, peso de mil sementes, numero de sementes por fruto, teor de agua, germinacao, vigor (primeira contagem e indice de velocidade de germinacao e de emergencia, comprimento e massa seca de plantulas e classificacao do vigor de plantulas) e sanidade, em delineamento experimental inteiramente ao acaso. Para as caracteristicas fisicas de frutos, assim como fisicas e fisiologicas das sementes ha diferenca das arvores matrizes de Cassia grandis; o uso de sementes tratadas potencializou a qualidade fisiologica das sementes de C. grandis; os fungos Penicillium sp., Aspergillus niger, Trichoderma sp., Cladosporium sp., Rhizopus sp., Aspergillus sp. e Fusarium sp. ocorrem em sementes de C. grandis.
  • JOSE THYAGO AIRES SOUZA
  • ATRIBUTOS DO SOLO, FISIOLOGIA, PRODUÇÃO E QUALIDADE DO MARACUJAZEIRO AMARELO SOB IRRIGAÇÃO, REDUÇÃO DE PERDAS HÍDRICAS E MATÉRIA ORGÂNICA
  • Data: 22/03/2019
  • Hora: 09:00
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  • Indisponivel
  • YGOR HENRIQUE LEAL
  • Respiração edáfica, atributos agronômicos e fisiológicos de plantas de pimentão sob adubação biológica
  • Data: 07/03/2019
  • Hora: 09:00
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  • A adubacao biologica melhora as caracteristicas quimicas, fisicas e biologicas do solo, apresentando potencial para substituir os fertilizantes sinteticos, promovendo o maior desempenho produtivo e vegetativo das culturas. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a respiracao edafica do solo e os atributos agronomicos e fisiologicos de plantas de pimentao sob doses e epocas de aplicacao de adubos biologicos. Foram realizados dois experimentos com aplicacoes de adubos biologicos preparados a base de esterco e composto organico enriquecido, um utilizando esterco bovino (ABB) em sua composicao e outro, esterco ovino (ABO). O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com tres repeticoes, referente a doses dos adubos biologicos (100, 200, 300 e 400 L ha-1), epocas de aplicacao (0, 30 e 60 DAT) e a testemunha absoluta. Foram avaliadas variaveis envolvidas na respiracao edafica do solo (temperatura da superficie do solo, Tsup, e a 10 cm de profundidade, T10; umidade do solo, U; e respiracao edafica do solo, RES), no crescimento das plantas (altura de planta, AP; largura da copa, LC; diametro do caule, DC; numero de folhas, NF; comprimento de folha, CF; largura de folha, LF e area foliar, AF), atributos morfologicos e de rendimento de frutos de pimentao (numero de frutos comerciais, NFC, e nao comerciais, NFNC; diametro de frutos, DF; comprimento de frutos, CF; resistencia de frutos, RF; numero de botoes florais, NBF; peso total de frutos, PTF; peso medio de frutos, PMF; e produtividade, P) e variaveis de trocas gasosa e clorofilas (fotossintese liquida, A; condutancia estomatica, gs; concentracao interna de CO2, Ci; eficiencia instantanea carboxilacao, EiC - A/Ci; taxa de transpiracao, E; eficiencia intrinseca do uso de agua, EiUA - A/gs; eficiencia no uso de agua, EUA - A/E; o indice relativo de clorofila a, b e total; e razao clorofila a/b). O ABO proporcionou maiores resultados de Tsup, T10 e RES nos dois turnos avaliados, exceto para Tsup e T10 no periodo noturno. No periodo do dia, apenas os tratamentos em que foram aplicados 400 e 300 L ha-1 do ABO, nas epocas de 0 e 30 DAT, respectivamente. O ABB proporciona maior comprimento de folha, largura de folha e area foliar no pimentao. A altura de planta, largura da copa, diametro do caule e numero de folhas nao foram influenciados pelos adubos organicos. Os adubos biologicos causaram efeitos positivos no PTF, NFC, PMF e P do pimentao. A dose de 300 L ha-1 aos 30 DAT, promove o aumento significativo no diametro de frutos de pimentao. O CF, RF e o NBF nao apresentaram diferencas sob os adubos biologicos, doses e epocas de aplicacao. A gs, A e E, apresentaram efeito aos 60 DAT com a aplicacao do ABO e a Ci aos 30 DAT com o ABB. A dose de 400 L ha-1 do ABO proporcionou maiores resultados de gs, e as doses de 200 e 300 L ha-1 do ABB promoveram maior Ci. As epocas e doses dos adubos biologicos nao promoveram diferencas para EiC, EUA e EiUA, exceto a EiC que apresentou diferenca com a aplicacao do ABO aos 60 DAT. As doses e epocas de aplicacao dos adubos biologicos nao influenciaram os indices de clorofilas e a razao clorofila a/b, exceto o indice de clorofila total, que foi superior com a aplicacao do ABB na epoca de 0 DAT.
  • THALLES ALEXANDRE DE OLIVEIRA SANTOS
  • CARACTERISTICAS MORFOAGRONÔMICAS DE Gossypium hirsutum L. VAR. “MARIE-GALANTE” HUTCH CULTIVADAS NO BREJO PARAIBANO
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 01/03/2019
  • Hora: 14:00
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  • Ao longo dos anos, a cotonicultura brasileira vem ganhando destaque em meio ao cenario do agronegocio, tendo os programas de melhoramento genetico voltados para as caracteristicas agronomicas da cultura, com enfoque na produtividade e qualidade de fibra. Diante disso, objetivou-se com esta pesquisa determinar as caracteristicas morfoagronomicas e fenologicas de quatro procedencias de algodoeiro arboreo nas condicoes do brejo paraibano. Para tal, foram selecionadas quatro populacoes de algodoeiro (1, 2, 3 e 4), procedentes de plantas mantidas por agricultores, cujas sementes foram coletadas em “bulk” destinadas a conservacao ex situ no banco ativo de germoplasma da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa). O estudo foi conduzido durante dois ciclos de producao, em sistema de sequeiro e sem a necessidade de correcao e adubacao do solo, apenas efetuando-se tratos culturais basicos e podas de uniformizacao (70 cm de altura) no periodo antecedente as avaliacoes, as quais se iniciaram 30 dias apos a poda e subsequentemente de maneira quinzenal ate a maturacao. Os estadios fenologicos vegetativo e reprodutivo foram computados mediante dias de duracao e monitoraram-se os seguintes caracteres agronomicos: altura de plantas, diametro do caule, numero de folhas, de ramos vegetativos e com botao, numero de botoes e de flores, numero de ramos com flor, com capulhos e de capulhos e contagem total de ramos. Com base nos resultados, a producao de capulhos e incrementada de um ano para outro e a fenologia entre os “bulks” ocorre de maneira similar, sendo as plantas oriundas da populacao 3, morfologicamente superiores quanto a altura e diametro do caule.
  • ENOQUE MEDEIROS NETO
  • EVOLUÇÃO CARIOTÍPICA NO GÊNERO Epidendrum L. (ORCHIDACEAE: EPIDENDROIDEAE)
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 15:00
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  • Epidendrum e o maior genero (>1500 especies) da familia Orchidaceae e o mais diversificado genero de orquideas neotropicais. E composto por diversos complexos de especies com muitas incertezas taxonomicas por sua alta variabilidade morfologica e alta variacao cromossomica numerica. A hibridizacao tem sido com frequencia hipotetizado como uma forca evolutiva responsavel pela origem da variacao morfologica e cromossomica em Epidendrum. Para a evolucao cariotipica do grupo, alem de processos de hibridizacao, o principal mecanismo responsavel pela variacao cromossomica numerica encontrada no grupo e a poliploidia. O presente trabalho teve como objetivo analisar a diversidade da heterocromatina constitutiva em sete especies de diferentes seccoes de Epidendrum e testar as hipoteses de numeros cromossomicos basicos em um contexto filogenetico. Alem disso, foi investigada a origem hibrida de individuos morfologicamente intermediarios entre E. ibaguense x E. secundum coletados na Venezuela. Foram realizadas analises de distribuicao da heterocromatina por bandeamento com fluorocromos CMA/DAPI, o numero basico inferido com a tutilizacao do software ChromEvol e para os individuos encontrados em zonas hibridas, foi realizado uma analise da morfometria floral. O numero cromossomico variou de 2n = 40, em sete especies Epidendrum, ate 2n = 78+1B em E. ibaguense, com predominio de cromossomos metacentricos e submetacentricos, com ocorrencia de acrocentricos em algumas especies. A composicao das bandas heterocromaticas foi variavel, compativel com dados previamente reportados para outras especies de Epidendrum e grupos de orquideas. De acordo com a analise do ChromEvol o numero basico sugerido para todo o genero Epidendrum foi x = 10, enquanto que para o subgenero Amphiglottium foi x = 14. A presente analise cariotipica corrobora a hipotese de que E. ibaguense e E. secundum sao os parentais de Epidendrum × gransabanense, que apresentou caracteristicas morfologicas e cariologicas intermediarias entre seus parentais. Diversos mecanismos de evolucao cromossomica podem estar envolvidos na evolucao cariotipica de Epidendrum, como poliploidia, disploidia e aneuploidia, mediados por processos de hibridizacao e rearranjos estruturais, com consequencia na variabilidade cromossomica numerica e nos padroes de composicao, distribuicao e numero dos blocos heterocromaticos
  • KARIALANE DA SILVA BELARMINO
  • FENOLOGIA, COMPOSTOS FENÓLICOS E PRODUÇÃO DE MUDAS DE Schinopsis brasiliensis Engl. VIA ESTAQUIA E DIÁSPOROS
  • Orientador : RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • Nativa do bioma Caatinga, a especie Schinopsis brasiliensis Engl. (barauna) possui relevante importancia nos cenarios cultural, social e economico das populacoes da qual faz parte; alem disso, seu potencial madeireiro e medicinal ganha destaque em meio a flora do ecossistema. Sabe-se que, ao longo dos anos, a exploracao de especies endemicas da Caatinga ocorre de forma cada vez mais intensa, acarretando em graves problemas ambientais, com a reducao da sua biodiversidade. Diante disso, objetivou-se com a presente pesquisa caracterizar os aspectos fenologicos de S. brasiliensis e relaciona-los com a distribuicao temporal dos pulsos de precipitacao pluvial em areas do Cariri paraibano, quantificar os compostos fenolicos presentes em cascas e folhas da referida especie, assim como na especie Myracrodruon urundeuva Fr. All. (aroeira) e estudar a producao de mudas de S. brasiliensis por meio assexuado (estaquia) e sexuado (diasporos). Dessa forma, a pesquisa foi desenvolvida em tres experimentos: (i) para fenologia, 15 arvores matrizes de S. brasiliensis foram selecionadas em cada uma das tres areas do Cariri paraibano (uma localizada no municipio de Sao Joao do Cariri e duas em Boa Vista), sendo as plantas avaliadas pelo metodo do percentual de intensidade de Fournier e indice de atividade, registrando-se a presenca ou ausencia das fenofases brotamento, floracao, frutificacao e senescencia, cujos dados foram relacionados com os pulsos e interpulsos de precipitacao; (ii) nas mesmas areas, foram coletadas amostras de cascas e folhas para determinacao dos compostos fenolicos existentes na referida especie e em M. urundeuva, para tal, amostras de 20 plantas foram quantificadas por meio de Cromatrografia Liquida de Alta Eficiencia (CLAE); tambem foram coletadas amostras de solo abaixo da copa de cada arvore matriz a fim de se caracterizar as variaveis edaficas existentes e relaciona-las aos resultados obtidos, sendo os dados submetidos as analises multivariadas de componentes principais (ACP) e de agrupamento; (iii) para producao de mudas de S. brasiliensis, estacas caulinares da especie foram coletadas numa populacao natural de plantas localizadas em Boa Vista, PB, sendo as estacas devidamente acondicionadas e posteriormente padronizadas (15 cm), recebendo cortes em bisel na parte basal e reto na porcao superior; cinco doses do fitorregulador acido indolbutirico (AIB) foram testadas (0, 2000, 4000, 6000 e 8000 mg. L-1) a fim de se promover o enraizamento; tambem foram testados tres tipos de substrato (areia + vermiculita + esterco – 1:1:1, solo da caatinga + esterco – 2:1 e solo da caatinga); para a propagacao sexuada, diasporos foram escarificados mecanicamente na regiao oposta a micropila e semeados em bandejas plasticas contendo areia previamente lavada e autoclavada, apos o surgimento do segundo par de folhas definitivo, realizou-se a repicagem para sacos de polietileno contendo os mesmos substratos utilizados para a tecnica de estaquia. Com base nos resultados, a fenofase de brotamento inicia-se tao logo acontecam os eventos de precipitacao pluvial e a senescencia foliar tem ocorrencia acentuada nos periodos mais secos do ano, tendo demonstrado maior uniformidade quando comparada as demais fenofases observadas, sendo a intensidade e duracao dos eventos dependentes de como se dao os pulsos de precipitacao. Os compostos fenolicos identificados e quantificados sao pertencentes a classe de flavonoides e taninos e teores mais elevados sao conseguidos nas folhas; o solo coletado abaixo da copa de S. brasiliensis caracteriza-se como de maior fertilidade, tendo a especie demonstrado um maior potencial medicinal para os componentes determinados neste estudo. A tecnica de estaquia para a producao de mudas de S. brasiliensis nao e recomendada devido ao seu baixo indice de pegamento, assim como a obtencao de mudas com qualidade superior e conseguida por meio sexuado, com diasporos escarificados e semeados em areia e posterior desenvolvimento de plantas em substrato composto por solo da caatinga + esterco bovino.
  • MARIA LUCIA MAURICIO DA SILVA
  • BIOLOGIA REPRODUTIVA E MATURAÇÃO DE SEMENTES DE Talisia esculenta (Cambess.) Radlk.
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • A pitombeira [Talisia esculenta (Cambess.) Radlk. (Sapindaceae)] e uma especie nativa da regiao amazonica, mas tem ampla ocorrencia nos demais biomas brasileiros. T. esculenta muito explorada como fonte de antioxidantes, na recomposicao de matas ciliares, na construcao civil, na medicina popular, por seu potencial fungicida e inseticida, na producao apicola, bem como na comercializacao de seus frutos nas feiras-livres e ruas das regioes Norte e Nordeste. Entretanto, apesar de todo o seu potencial economico e ecologico, ainda nao ha informacoes sobre sua biologia reprodutiva, bem como da tecnologia de producao de suas sementes. Considerando isso, esse trabalho foi desenvolvido visando contribuir com informacoes sobre a biologia da especie que auxiliem na producao de sementes, no extrativismo eficiente e manejado da especie. Os experimentos foram conduzidos em quatro areas de ocorrencia natural da especie no municipio de Areia, PB, nas quais foram acompanhados 15 individuos masculinos e 30 individuos femininos. No primeiro experimento (Artigo I), foram estudados aspectos da biologia floral, do sistema reprodutivo e da polinizacao de T. esculenta.
  • RONALDO BERNARDINO DOS SANTOS JÚNIOR
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DE ÉPOCAS DE COLHEITA E DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA
  • Orientador : DJAIL SANTOS
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • A batata-doce faz parte da lista de alimentos considerados fundamentais para populacoes de baixo poder aquisitivo, sendo uma das principais culturas alimenticias de paises em desenvolvimento, devido a sua elevada distribuicao e cultivo, alem do elevado teor de proteina. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfologia e avaliar a producao e a qualidade de genotipos de batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.) em funcao da adubacao organica e epocas de colheita. O experimento foi desenvolvido no periodo de janeiro a junho de 2016, em um Neossolo Regolitico Psamitico tipico, textura areia franca, na Universidade Federal da Paraiba, em Areia, estado da Paraiba. O delineamento experimental empregado foi de blocos casualizados em parcelas subdivididas com tres repeticoes. Nas parcelas, foram testados cinco genotipos de batata-doce (G1: Doce Jardim, G2: Gran Fina, G3: CCA-1, G4: Pincel, e G5: Paraiba), combinados fatorialmente com tres epocas de colheita (90, 120 e 150 dias apos o plantio); e nas subparcelas, adubacao organica com esterco bovino (presenca e ausencia). Foram avaliados caracteres morfoagronomicos foram avaliados por meio de descritores (IPGRI), desempenho agronomico, teores de macro e micronutrientes em folhas e tuberculos, e qualidade nutricional de raizes. Foi observado uma grande variabilidade entre os genotipos nas caracteristicas avaliadas tanto na parte aerea quanto nas raizes. Os genotipos 3 e 5 foram os mais similares, enquanto os genotipos 1 e 2 foram os mais dissimilares. A caracterizacao morfoagronomica foi eficiente em estimar a diversidade genetica entre os genotipos de batata-doce avaliados. O genotipo 4 apresentou a maior produtividade total da parte aerea (25,75 t ha-1), enquanto o genotipo 1 apresentou o maior numero de raizes comerciais (3,18 raizes planta-1). Os genotipos 4 e 2 apresentaram maior massa seca de parte aerea (18,78 t ha-1) e de raizes (27,60 t ha-1), respectivamente. Em relacao a ausencia ou presenca de esterco, as parcelas sem esterco apresentaram os maiores resultados de produtividade com excecao da produtividade total da parte aerea, em que o melhor resultado foi obtido com a presenca de esterco (24,73 t ha-1). As epocas de colheita 120 e 150 dias apos o plantio foram as que apresentaram maiores resultados para a maioria das variaveis, com excecao da producao de parte aerea, em que o melhor resultado foi verificado aos 90 dias. Quanto aos teores de nutrientes em folhas e raizes, o genotipo 3 foi o que apresentou os maiores valores. Os maiores teores foliares, para a maioria dos nutrientes, foram verificados nas colheitas realizadas aos 90 e 120 dias apos o plantio, enquanto que para os teores de nutrientes nas raizes nao se verificou diferenca entre as epocas. Quanto a qualidade nutricional das raizes, os genotipos 3 e 4 apresentaram maior teor de proteina, de 0,96% e 0,91%, respectivamente. Os maiores teor de sacarose foram observados nas colheitas aos 90 (4,32%) e 120 (4,54%) dias apos plantio. De maneira geral, os genotipos apresentaram grande variabilidade fenotipica indicando perspectivas para um programa local de melhoramento genetico desta cultura.
  • FABRICIO RUFO LINS BONIFACIO
  • USO DA CASCA DE COCO VERDE COMO FONTE ENERGÉTICA EM SUBSTITUIÇÃO À LENHA EM CERÂMICA VERMELHA
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 13:00
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  • O acúmulo de cascas de coco em locais inadequados na zona urbana, além de causar um efeito deletério à imagem da cidade, tem acarretado uma série de problemas econômicos e ambientais para os municípios, uma vez que, afeta os serviços municipais de coleta, transporte e deposição de lixo, por conta do grande volume que ocupa e do tempo de decomposição que pode chegar a 12 anos. A busca por alternativas energéticas, em função da disponibilidade da lenha, se torna cada dia mais necessária. Diante do exposto, objetivou-se nesta pesquisa o uso de fontes energéticas (casca do coco verde) na substituição da lenha em cerâmica vermelha no Brejo da Paraíba. Foram utilizados resíduos de cascas de coco (20, 30 e 40%), resíduos de eucalipto (20%) e resíduos de sabiá (20%) em relação à lenha controle obtida da caatinga, os quais foram queimados em forno Hoffman com temperatura superior a 900o C. As amostras de cinzas foram analisadas quanto à presença de fósforo (P2O5), cálcio (CaO), magnésio (MgO), cobre (Cu total), ferro (Fe total), manganês (Mn total) e zinco (Zn total). À medida em que se usa as diferentes fontes de resíduos utilizados na Cerâmica Produto Bom, aumenta-se a quantidade de CaO, MgO e Mn e Cu nas cinzas resultantes da queima destes materiais. No tocante ao consumo de lenha, constatou-se que o tratamento no qual se utilizou lenha + 40% de resíduo de coco, propiciou num menor consumo de lenha, com uma maior eficiência na queima dos tijolos, acarretando, por conseguinte, menor degradação ambiental, face ao menor uso de lenha advinda da caatinga. Em função dos dados obtidos no presente estudo, constatou-se que há viabilidade quanto ao uso de lenha mesclada com o resíduo de coco (40%), pela facilidade de aquisição, e que as cinzas obtidas na Cerâmica Produto Bom com adição de lenha + resíduo de coco (40%) apresentam elevados teores de CaO e MgO com potencial para serem utilizadas na correção e adubação de solos ácidos.
  • FERNANDO DOS SANTOS ARAUJO
  • Análise não destrutiva de sementes de algodão e caracterização de algodoeiros arbóreos do Nordeste do Brasil
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 09:00
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  • A cotonicultura no Nordeste do Brasil e caracterizada por uma grande diversidade de sistemas de producao, incluindo areas com modernizacao intensa praticada em bases empresariais, ate pequenos nucleos de producao direcionados ao atendimento de nichos de mercado ligados a agricultura de base familiar no semiarido, o qual se encontra em processo de expansao e estruturacao e por isso necessita ser priorizada. Dessa forma, este estudo objetivou: i) desenvolver metodos rapidos, seguros e nao destrutivos para classificar sementes de cultivares de algodoeiro herbaceo quanto a viabilidade e qualidade fisica; ii) analisar a variacao genetica intra e interespecifica de algodoeiros arboreos; iii) caracterizar a qualidade tecnologica da fibra, determinar a estrutura genetica e estimar os niveis de diversidade genetica em populacoes de algodoeiro arboreo e iv) analisar o potencial forrageiro do algodoeiro arboreo. Usando a tecnica de imagens hiperespectrais no infravermelho proximo associada a analise quimiometrica foi possivel desenvolver novos metodos capazes de classificar sementes de algodoeiro imaturas e sadias e sementes viaveis e nao viaveis de forma rapida, segura e nao destrutiva. A utilizacao de marcadores moleculares ISSR baseados em PCR foi eficiente na deteccao de polimorfismo genetico em algodoeiro arboreo, sendo capazes de discriminar duas especies relacionadas e revelar relacoes geneticas evolutivas. A caracterizacao genetica de algumas populacoes locais de algodoeiro arboreo usando essa tecnica indicou que as mesmas estao geneticamente estruturadas com base na distribuicao espacial, apresentam baixa diversidade genetica, estao isoladas e se reproduzindo principalmente por autofecundacao. A avaliacao da qualidade da fibra dessas populacoes, usando metodos classicos, demonstrou que a maioria delas produz fibras com varias caracteristicas tecnologicas dentro do esperado para algodoeiros cultivados modernos. A caracterizacao morfoagronomica e quimico-bromatologica dessas populacoes demonstram que o algodoeiro arboreo pode ser uma opcao forrageira a ser utilizada para alimentacao de ruminantes no semiarido do Nordeste do Brasil.
  • LEONARDO DA SILVA SANTOS
  • Compilação de dados de composição nutricional e avaliação quimiotaxonômica de diferentes espécies na família Myrtaceae por UPLC-MS acoplada a quimiometria
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • As plantas frutiferas que pertencem a familia Myrtaceae possuem diversos generos e especies espalhadas pelos biomas brasileiros e apresentam plantas com presenca marcante de compostos secundarios pertencentes as diversas classes de compostos quimicos. E ainda considerada uma familia complexa quanto a classificacao taxonomica devido ao elevado numero de componentes, diferenciacao morfologica dificil e com poucos estudos na area. A compilacao de dados nutricionais e um estudo de revisao sistematica, quantitativa de fonte de dados secundarios. Nao obstante, para potencializar a classificacao e investigacao quimiotaxonomica a tecnica da UPLC-QToF-MS/MS fornece informacoes mais rapidas e eficientes em comparacao com outras tecnicas. Isso deve-se a alta seletividade e sensibilidade de UPLC-QToF-MS/MS que resultam em sua aplicacao tanto para analises quantitativas como qualitativas. Diante do exposto, o presente estudo trata-se de revisao sistematica, quantitativa de fonte de dados secundarios, objetivando contemplar a analise da composicao nutricional de especies vegetais a partir de dados mensurados em numeros mediante compilacao de valores ja registrados. Assim como descrever a potencialidade de classificacao utilizando quimiometria aplicada a dados UPLC-MS para investigacao quimiotaxonomica de folhas de quinze especies do genero Psidium, Plinia, Myrciaria e Eugenia na familia Myrtaceae. A compilacao foi realizada conforme metodologias desenvolvidas pela FAO/INFOODS. Foram estudadas quinze especies vegetais dos generos Psidium, Plinia, Myrciaria e Eugenia da referida familia. Na compilacao, estudou-se as especies consideradas nativas ou de ocorrencia no Brasil a partir da busca de dados nutricionais dessas frutiferas na literatura publicada por meio de bases de dados, periodicos cientificos, nacionais e internacionais, dissertacoes de mestrado e teses de doutorado. Das 10.308 publicacoes cientificas referentes a busca por nome cientifico e popular das especies, cerca de 40 publicacoes apresentaram dados de composicao nutricional para os frutos investigados e aproximadamente 11 publicacoes foram utilizadas para a compilacao dos dados. Foram localizadas publicacoes referentes apenas aos frutos de jabuticaba, cambui, goiaba, araca- boi e pitanga de acordo com os criterios de exclusao. A identificacao da composicao nutricional desses alimentos aumentou o conhecimento acerca da biodiversidade e composicao nutricional dos frutos estudados e incentivara o consumo, comercializacao e desenvolvimento de novos produtos alimentares com base nas especies utilizadas. Porem, para que se tenha um panorama completo em relacao a composicao nutricional dos mesmos, sao necessarias mais pesquisas na area de analise de alimentos. Por sua vez, o uso de uma ferramenta multivariada foi indispensavel para detectar compostos marcadores, uma vez que um numero elevado de informacoes sobre cromatogramas nao forneceu dados conclusivos. Os resultados ofereceram uma classificacao adequada entre genero e especie, baseada principalmente em acido elagico, catequina, epicatequina, isoquercitrina, quercitrina, reynoutrina, acido madecassico, acido asiatico e morina, usados como compostos marcadores. Portanto, o metodo foi util e permitiu a distincao quimiotaxonomica satisfatoria entre os generos.
  • LUCAS SOMBRA BARBOSA
  • CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS, TROCAS GASOSAS E IMPACTOS BIOLÓGICOS DE ADUBOS VERDES EM REGIÃO SEMIÁRIDA BRASILEIRA
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • A utilizacao das especies de adubos verdes se mostra como uma pratica promotoras das servicos ecossitemicos, garantindo a sustentabilidade dos agroecossistemas. Objetivou-se avaliar o potencial das especies leguminosas e nao-leguminosas para agricultura no Brejo Paraibano, em funcao de suas caracteristicas agronomicas, fisiologicas e influencias exercidas sobre as comunidades de macroartropodes e fungos micorrizicos arbusculares. Para os capitulos 1,2 e 3, o estudo foi realizado em DBC com 3 blocos, com 8 tratamentos e 10 repeticoes por bloco (N = 240), mais uma area de vegetacao nativa como controle positivo. Os tratamentos foram: Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, Crotalaria ochroleuca G. Don., Canavalia ensiformes (L.) DC., Dolichos lablab L., Mucuna pruriens (L.) DC., Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey e plantas nao-leguminosas, caracterizada por Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk. Para o capitulo 4, tres tratamentos foram alocados em DBC, composto de: cobertura vegetal - composta por plantas de milheto (Pennisetum americanum L.); controle negativo - invasoras nativas; e controle positivo - enclave de floresta umida da Caatinga. Cada tratamento (6 x 4 m) foi replicado em quatro blocos. Na avaliacao das trocas gasosas, as variaveis analisadas foram: taxa fotossintetica, transpiracao foliar, condutancia estomatica, concentracao interna de CO2, eficiencia instantanea no uso da agua, eficiencia instantanea de carboxilacao, eficiencia intrinseca no uso da agua e teores de clorofila a e b. Para avaliacao das caracteristicas agronomicas, as variaveis foram: taxa de crescimento e biomassas verde e seca da planta. Para avaliar os efeitos das diferentes especies de leguminosas e nao-leguminosa sobre a comunidade de macroartropodes, as variaveis foram: abundancia, frequencia relativa, riqueza de especies, indice de Diversidade de Shannon (H) e indice de dominancia de Simpson (C). Os dados foram submetidos ao teste de Bonferroni a 5% de probabilidade. Para avaliar os efeitos das especies leguminosa e nao-leguminosa sobre a comunidade de FMA, as variaveis foram: frequencia de ocorrencia (FOi), riqueza, numero de esporos, indices de Diversidade de Shannon (H) e Dominancia de Simpson (C). Os dados foram submetidos a analise de variancia do tipo Kruskal-Wallis e as medias obtidas entre as diferentes especies de plantas de cobertura foram comparadas pelo teste de Bonferroni a 5% de probabilidade. Para avaliar o efeito das especies de adubo verde sobre a comunidade de nematoides foi determinada a abundancia total de nematoides do solo de cada grupo de nematoides nas amostras. Para as caracteristicas agronomicas taxa de crescimento e producao de biomassa, as especies C. juncea e D. lablab, apresentaram os melhores resultados. A C. juncea apresentou os melhores resultados de adaptabilidade as condicoes edafoclimaticas de zona umida da regiao semiarida brasileira devido a maior taxa fisiologica. As especies leguminosas afetam positivamente a abundancia e riqueza da macrofauna do solo, tendo a N. wightii apresentado os melhores resultados. As especies leguminosas e nao-leguminosa afetam diretamente a riqueza e diversidade de FMA, nao havendo diferenca estatistica entre N. wightii e B. decumbens. Em comparacao com as especies nativas, o adubo verde proporcionou aumento no numero de nematoides de vida livre e reducao do numero de nematoides fitofagos.
  • RENATA DA SILVA LEANDRO
  • PERFIL FITOQUÍMICO DE COMPOSTOS BOTÂNICOS E LETALIDADE SOBRE A FASE IMATURA DE Ceratitis capitata (DIPTERA: TEPHRITIDAE)
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • A busca por descobrir especies vegetais e isolar seus componentes ativos com propriedades inseticidas contra insetos-praga, como as moscas-das-frutas, estao recebendo consideravel atencao em todo o mundo, por gerar minimos impactos ambientais e aos seres vivos em comparacao ao uso dos pesticidas sinteticos. Dessa forma, este estudo objetivou testar a atividade inseticida de dez extratos vegetais, em diferentes concentracoes, sobre fases imaturas de C. capitata e identificar os principais compostos ativos. Os extratos etanolicos foram preparados com folhas frescas na proporcao de 30% p/v (peso do vegetal/volume de etanol 70%). A avaliacao inseticida dos extratos etanolicos foi investigada em dois ensaios, nos quais avaliaram-se o efeito dos extratos sobre a fase larval (L3) e sobre as pupas de C. capitata. Os experimentos foram realizados com dez tratamentos (extratos vegetais alcoolicos) em diferentes proporcoes (30%; 15%; 7,50%; 3,75%; 1,87%; 0,93%, 0% - controle apenas etanol), os quais foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeticoes. Dez larvas ou pupas foram colocadas em um copo plastico e umedecidas em 1 mL das porcoes dos extratos nos respectivos tratamentos. A avaliacao foi realizada a cada 24 horas durante tres dias para larvas; e as pupas, apos serem submetidas aos tratamentos, foram acondicionadas por oito dias (desenvolvimento pupal) e, decorrido esse tempo, as avaliacoes foram feitas a cada 24 horas por oito dias. Nossos resultados demostraram uma alta mortalidade nas fases imaturas quando submetidas aos extratos de pitanga [Eugenia uniflora], cravo [Syzygium aromaticum], e Hortela da folha miuda [Mentha villosa].
  • ELIANE CECILIA DE MEDEIROS
  • ECOFISIOLOGIA DE DUAS ESPÉCIES LENHOSAS DA CAATINGA OCORRENTES EM INSELBERGS
  • Orientador : MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
  • Data: 27/02/2019
  • Hora: 15:00
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  • No Brasil, ha escassez de dados especificos sobre a biogeografia, floristica e principalmente fisiologia das plantas de inselbergs principalmente no Nordeste. Objetivou-se neste trabalho avaliar a influencia da sazonalidade na fisiologia da Luetzelburgia auriculata e Capparis flexuosa ocorrentes em inselbergs. As leituras de dados foram realizadas na Serra da Rajada, inselberg localizado entre as rodovias RN 086 e a BR-427 na Microrregiao do Serido Oriental no municipio de Carnauba dos Dantas/RN. As plantas analisadas encontram-se no terco superior da serra, a uma altitude de aproximadamente 370 metros. As leituras foram realizadas no periodo de 10:00h as 12:00h, em intervalos de quatro meses, marco (periodo chuvoso), julho (intermediario) e novembro (seco) do ano de 2018. As variaveis avaliadas foram: taxa de fotossintese assimilacao de CO2 – (A), concentracao interna de CO2 –(Ci), taxa de transpiracao –(E), condutancia estomatica –(Gs), temperatura da folha –(Tleaf) e temperatura do ar (–Tair). Com bases nestes dados foram calculadas a eficiencia instantanea do uso da agua (A/E ), eficiencia intrinseca do uso da agua (A/Gs ) e eficiencia instantanea de carboxilacao (A/Ci ). As medidas foram feitas no terco medio das plantas, em folhas saudaveis nao destacadas e completamente expandidas, com a utilizacao de um analisador portatil de gas por infravermelho IRGA (ACD, modelo LCPro SD, Hoddesdon UK). A analise estatistica foi baseada no Delineamento Inteiramente Casualizado – DIC, com medidas repetidas no tempo. Houve uma variacao nas medias de taxa de fotossintese (A), condutancia estomatica (Gs), transpiracao (E) e na concentracao de carbono interno (Ci), quando estas foram comparadas nas diferentes epocas durante o ano. As temperaturas da folha e do ar entre as especies variaram 5% e 1% de probabilidade respectivamente, enquanto que entre epocas variaram a 1% de probabilidade pelo teste F. Eficiencia instantanea e intrinseca do uso da agua quando comparadas nos diferentes periodos, as especies tendem a aumentar no periodo seco. A clorofila A apresentou diferenca entre as especies de 5% e de 1% de probabilidade entre os periodos chuvoso, intermediario e seco. Os teores de clorofila B e clorofila Total e a relacao entre a clorofila A e B variaram a 1% de probabilidade entre as especies e entre os periodos. Ocorreu aumento de deficit de pressao de vapor a medida que o periodo do ano ficou mais seco. Conclui-se que as especies C. flexuosa e L. auriculata, otimizam a producao de reservas no periodo chuvoso, atraves das concentracoes elevadas de CO2, quando chegam ao periodo mais seco as especies tendem a baixar suas atividades ecofisiologicas, com base nas eficiencias instantanea e intrinseca do uso da agua concluimos que as especies estudadas potencializam o uso da agua nos periodos mais seco do ano. O aumento das temperaturas das folhas e do ar, bem como a variacao dos teores de clorofila A e B nos periodos mais secos, contribuem para a diminuicao dos processos fisiologicos da C. flexuosa e L. auriculata, e por fim, o aumento do deficit de pressao de vapor nos periodos mais secos nao interfere na transpiracao das especies.
  • ISABEL CRISTINA DOS SANTOS OLIVEIRA
  • Salinidade da água, biofertilizante bovino e polímero hidrorretentor na formação de mudas de maracujazeiro BRSGA1
  • Data: 27/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • Indisponivel
  • ANTONIO AUGUSTO MARQUES RODRIGUES
  • REVESTIMENTOS E FILMES BIODEGRADÁVEIS DE DIFERENTES FONTES AMILÁCEAS: CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO PÓS-COLHEITA EM MANGA
  • Data: 27/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • O uso de polímeros naturais biodegradáveis para a conservação pós-colheita de alimentos é tendência coerente com os compromissos da sociedade com sustentabilidade. Entre os polímeros naturais, o amido vem ganhando destaque devido sua grande disponibilidade em escala mundial, alto rendimento de extração, valor nutricional, baixo custo, biodegrabilidade e biocompatilidade. Inhame, mandioca, semente de jaca e amêndoa da manga apresentam potencial para a extração do amido e a utilização seja na indústria alimentícia ou para formulação de revestimentos biodegradáveis. A manga por ser um fruto climatérico tem rápido amadurecimento, necessitando de tecnologias pós-colheita para aumentar sua vida útil. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as propriedades físicas, químicas e ópticas dos amidos de amêndoa de manga, semente de jaca, inhame e mandioca na produção de filmes e revestimentos biodegradáveis bem como determinar o potencial para aplicação na conservação pós-colheita de manga. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido. Foram utilizadas quatro fontes amiláceas: semente de jaca, amêndoa de manga, inhame e mandioca. Foi realizada caracterização desses amidos quanto ao seu potencial químico, físico e óptico. Os amidos foram utilizados como revestimentos na manga ‘Palmer’ nas concentrações de 3% (amido de mandioca) e 3,5% (amido de inhame, semente de jaca e amêndoa de manga). Esses amidos também foram utilizados para o desenvolvimento de filmes biodegradáveis, sendo preparados a partir de três concentrações (2; 3 e 3,5%) para cada uma das fontes. Esses filmes foram submetidos a avaliações físicas, ópticas e mecânicas. A partir desses experimentos foram escolhidos os amidos de semente de jaca e amêndoa de manga para utilização como revestimento em manga ‘Tommy Atkins’. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente causalizado, em esquema fatorial 7 x 6, sendo 7 revestimentos e 6 tempos de armazenamento. Foram utilizados os revestimentos amido de amêndoa de manga; amido de amêndoa de manga + quitosana; amido de semente de jaca; amido de semente de jaca + quitosana; quitosana; cera de carnaúba e o controle (sem revestimento). As mangas foram armazenadas sob refrigeração (12,1 ± 0,2°C e 88,9 ± 2,8% de UR) por 21 dias seguido de 9 dias em temperatura ambiente (23,3 ± 0,2°C e 88,6 ± 2,7% de UR). As quatro fontes apresentaram potencial para extração de amido devido ao teor de amido total e de amilose. Os filmes desenvolvidos apresentaram características físicas, ópticas e mecânicas comparáveis com os comerciais. O aumento na concentração de amido influenciou diretamente a espessura, permeabilidade ao vapor da água, tensão na ruptura e força de perfuração. A aplicação dos revestimentos testados resultou em: diminuição da perda de massa, manutenção da coloração verde por mais tempo, retardo da perda de firmeza da polpa, retardo no aumento do teor de pectinas solúveis e de β-caroteno, retardo na diminuição dos teores de clorofilas a e b e na ação da enzima α-amilase na manga. Os revestimentos a partir de amido da amêndoa de manga e da semente de jaca, de quitosana e de cera de carnaúba destacaram-se por esses efeitos.
  • KENNEDY SANTOS GONZAGA
  • ÓLEOS ESSENCIAIS E FUNGOS NO CONTROLE DE MOSCA-DAS-FRUTAS (Ceratitis capitata) (WIED, 1824)
  • Data: 26/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • O Brasil e um dos maiores produtores mundias de frutas, com uma producao da ordem de mais de 41 milhoes de toneladas por ano, contudo, diversas pragas sao responsaveis por causarem impactos negativos a fruticultura, merecendo destaque os prejuizos causados pela mosca-das-frutas Ceratitis capitata. As femeas depositam seus ovos nos frutos, que serao recurso alimentar para as larvas em desenvolvimento, causando danos significativos na qualidade destes. Novas tecnicas de controle de pragas, como o uso de produtos naturais vem sendo desenvolvidos, principalmente por sua eficacia e degradabilidade. Este trabalho e composto por dois artigos cientificos, abordando novas tecnicas de controle de C. capitata. O primeiro artigo avalia a acao inseticida de oleos esseciais e fungos entomopatogenicos, sobre diferentes estagios de desenvolvimento da mosca-das-frutas, o segundo, verifica o poder de repelencia dos oleos sobre a fase adulta dos insetos, e analisa a composicao quimica dos frutos de goiaba Psidium guajava L. variedade Paluma tratados com os oleos essenciais. A pesquisa foi conduzida no Laboratorio de Zoologia de Invertebrados pertencente ao Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba. Foram utilizados oleos essenciais de Citronela, Cravo e Copaiba e isolados das especies Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana. Efetuaram-se aplicacoes topicas de 2,0 μL de cada produto/concentracao com auxilio de micropipeta em larvas de 1°, 2° e 3° instar e pupas. Nao houve diferenca significativa entre os diferentes tipos de oleos (citronela, cravo e copaiba) sobre a mortalidade de larvas e pupas, quando as larvas foram tratadas nos 1° e 2° instar. Quando tratadas no 3° instar, houve efeito significativo sobre a inviabilidade das pupas. O aumento na concentracao do oleo de citronela aumentou continuamente o potencial de repelencia. A aplicacao dos oleos essenciais nao influenciou negativamente na qualidade dos frutos.
  • JOSE ELDO COSTA
  • Crescimento, atributos químicos do solo, estado nutricional e fisiologia de cajueiro adubado com farinha de osso e hidrogel
  • Data: 26/02/2019
  • Hora: 13:00
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  • A recente renovacao dos pomares de cajueiro (Anacardium occidentale L.) tem contribuido com o desenvolvimento da cajucultura na regiao Nordeste do Brasil. No entanto, tem-se visto muitas dificuldades no manejo de implantacao da cultura, por diversos fatores como os edafoclimaticos, com solos naturalmente pobres em materia organica e o estresse hidrico ocasionado por precipitacoes pluviometricas irregulares. Este trabalho e composto por dois artigos cientificos, abordando a influencia de um polimero hidroabsorvente (hidrogel) e da farinha de ossos como fertilizante alternativo, em plantas de cajueiro anao precoce BRS 226 “Planalto”. O primeiro artigo objetivou avaliar o crescimento, atributos quimicos do solo e composicao nutricional das plantas. Para isso foi realizado um experimento em area rural no municipio de Januario Cicco-RN, no periodo de abril de 2017 a maio de 2018. O crescimento foi avaliado a partir da biometria bimestral apos transplantio das mudas, medindo-se a altura, o diametro do caule e o numero de folhas. As avaliacoes do efeito residual da fertilidade do solo e da composicao mineral das plantas foram realizadas em laboratorio com amostras de solo e planta, respectivamente, apos 12 meses da instalacao do experimento. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, sendo duas concentracoes do polimero (0 e 5 g l-1) no primeiro fator e cinco doses crescentes de farinha de ossos (0, 250, 500, 750 e 1000 g planta-1) no segundo, com quatro repeticoes e tres plantas por parcela. No segundo artigo, avaliou-se as trocas gasosas, a eficiencia fotoquimica e os teores de clorofila (a+b) das plantas submetidas aos mesmos tratamentos do artigo 1. Aos 340 dias apos transplantio (DAT) realizou-se as leituras fisiologicas e fotoquimicas nas folhas maduras das plantas. Houve diferenca significativa na concentracao interna de carbono e na condutancia estomatica, nao sendo verificado efeitos sobre as demais variaveis.
  • LARISSA CAVALCANTE ALMEIDA
  • MANEJO ALTERNATIVO DA ANTRACNOSE EM MUDAS DE Anacardium occidentale cv. CCP76
  • Data: 26/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • A antracnose do cajueiro, causada por Colletotrichum gloeosporioides Penz. Sacc, e umas das doencas mais severas que incidem na cultura, podendo ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento do ciclo de vida da planta. Seu controle vem sendo feito ao longo dos anos com o emprego de fungicidas quimicos sinteticos, no entanto os danos causados ao meio ambiente e ao homem faz surgir uma nova tendencia de mercado, intensificando a busca por metodos alternativos no controle de doencas. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito de diferentes oleos vegetais, bem como, indutores de resistencia comerciais no controle in vitro de C. gloesporioides. O experimento foi conduzido no Laboratorio de Fitopatologia, no Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba, Campus II, Areia-PB. Foram testados oleos essenciais obtidos comercialmente de canela, cravo, citronela, capim limao, pequi, moringa, menta, eucalipto, gengibre e erva doce, na concentracao de 1mL/L, alem dos indutores Ecolife, Agromos, Fosfito, Viusid, Bion, Rocksil, Agrosilicio e Proagrim, nas quantidades recomendadas pelo fabricante, como controles foram utilizados o fungicida Tiabendazol e meio de cultura BDA (sem tratamento). Os tratamentos foram diluidos em meio de cultura BDA e vertidos em placas de Petri. Em seguida foram adicionados os discos da colonia fungica de C. gloesporioides, onde permaneceram por um periodo de sete dias, sob temperatura de 25 ± 2 ºC e fotoperiodo de 12 horas. Foram avaliados o Indice de velocidade de crescimento micelial (IVCM), Inibicao de crescimento micelial (ICM) e Diametro final da colonia (DF). Os dados foram submetidos a analise de variancia, sendo utilizada a analise de regressao polinomial para o IVCM e ICM. As medias de DF foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os oleos essenciais de capim limao, erva doce e menta e os indutores Rocksil e Fosfito possuem potencial de controle in vitro sobre C. gloesporioides.
  • GEMERSON MACHADO DE OLIVEIRA
  • Interação de inseticidas reguladores de crescimento e atrativos alimentares sobre adultos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae)
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 25/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • A lagarta Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) e uma das pragas mais nocivas a cultura do milho no Brasil e consequentemente ha um consideravel custo de controle, principalmente pela frequencia na aplicacao de inseticidas o que reduz significativamente a rentabilidade da cultura. Com o proposito da busca por mais alternativas no controle a essa praga, objetivou-se nessa pesquisa avaliar a eficiencia de inseticidas reguladores de crescimento em adultos de S. frugiperda. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratorio de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciencias Ambientais do Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba, Areia- PB. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, na primeira, foi avaliada a eficiencia dos inseticidas reguladores de crescimento (Lufenuron, Diflubenzuron e Metoxifenozida) sobre os seguintes parametros biologicos: periodo de pre-oviposicao, de oviposicao, longevidade, a viabilidade de ovos, o numero total de ovos e de posturas, periodo larval e pupal e viabilidade larval e pupal da progenie. Na segunda etapa realizou-se o teste de atratividade em adultos, para tanto utilizou-se o inseticida considerado mais eficiente sobre os parametros biologicos da especie adicionando-se aos atrativos alimentares Noctovi®, phenylacetaldehyde e solucao de mel a 10%. As avaliacoes foram procedidas com 01, 06, 12, 24, 36, 48 e 72 horas da liberacao dos insetos adultos. Os dados de captura foram submetidos a analise de distribuicao Beta, processadas por meio do SAS, e as medias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para avaliar o efeito dos atrativos ao longo dos periodos de exposicao os dados foram submetidos a analise de regressao. Verificou-se efeito significativo dos inseticidas reguladores de crescimento sobre adultos de S. fruperda, principalmente o Lufenuron que interferiu na reproducao desta praga. Observou-se uma possivel interferencia do inseticida na capacidade de captura dos atrativos avaliados.
  • CARLOS JARDEL ANDRADE OLIVEIRA
  • Produção de porta-enxerto de goiabeira ‘Paluma’ submetido ao estresse salino e doses de ácido salicílico
  • Data: 25/02/2019
  • Hora: 13:30
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  • A goiabeira e uma especie frutifera de grande importancia economica no Brasil, contudo, na regiao semiarida os altos teores da salinidade no solo e na agua de irrigacao prejudica o seu desenvolvimento, sendo necessario utilizacao de tecnicas que atenuem o efeito do estresse salino. Neste sentido, objetivou-se avaliar a producao de porta-enxerto de goiabeira ‘Paluma’ em condicoes de estresse salino e doses de acido salicilico. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (casa de vegetacao) do Centro de Ciencias e Tecnologia Agroalimentar - CCTA, na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campus de Pombal, PB. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco condutividades eletricas da agua de irrigacao (0,3; 0,77; 1,9; 3,03; 3,50 dS) e cinco doses de acido salicilico (0,00; 0,29; 1,00; 1,71; e 2,00 mM), totalizando 10 combinacoes geradas atraves da Matriz Composto Central de Box, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. Para as variaveis de crescimento foram avaliados a altura da planta, diametro do caule, area foliar, taxa de crescimento relativo das respectivas variaveis e a massa da materia seca do caule, das folhas, das raizes, obtendo-se a massa seca total. Para a fisiologia foi avaliado as trocas gasosas, o teor relativo de agua e o deficit de saturacao hidrica. Os dados foram submetidos a analise de regressao e Anova. O acido salicilico tem efeito benefico em todas as variaveis de crescimento, em condicoes de estresse salino. O uso do acido salicilico atenua os efeitos do estresse salino no crescimento das culturas ate 0,8 dS m-1. Com relacao as trocas gasosas, altas concentracoes de sais na agua de irrigacao diminuem a condutancia estomatica, transpiracao e a eficiencia instantanea de carboxilacao dos porta-enxertos; O acido salicilico aumenta a transpiracao dos porta-enxertos; O acido salicilico inibe os efeitos do estresse salino ao longo do tempo na fotossintese liquida, eficiencia do uso da agua e no teor relativo de agua quando aplicado a dose de 0,29 mM de acido salicilico nos porta-enxertos de goiaba ‘Paluma’; Doses de acido salicilico acima de 0,7 mM causam toxidez as plantas em condicoes de estresse salino, prejudicando o crescimento, trocas gasosas e o teor relativo de agua.
  • RODRIGO GARCIA SILVA NASCIMENTO
  • Diversidade de heterocromatina na ordem Sapindales Juss. ex Bercht. & J.Presl
  • Orientador : LEONARDO PESSOA FELIX
  • Data: 22/02/2019
  • Hora: 09:00
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  • A ordem Sapindales inclui nove familias e aproximadamente 6.100 especies de distribuicao cosmopolita. Dentro da ordem, alguns generos sao bastante estudados citologicamente e se destacam pela ampla diversidade na distribuicao de heterocromatina (Citrus, Spondias, Urvillea), embora, para a grande maioria dos generos existe pouca ou nenhuma informacao cariotipica. Este trabalho teve como objetivo investigar a distribuicao da heterocromatina em diferentes familias da ordem Sapindales atraves da coloracao CMA/DAPI. Foram analisadas 19 especies das familias Anacardiaceae, Burseraceae, Meliaceae, Rutaceae, Sapindaceae e Simaroubaceae. A bandas heterocromaticas foram caracterizadas pela ocorrencia apenas de regioes ricas em GC e localizaram-se preferencialmente na regiao terminal dos cromossomos, mas foram consideravelmente variaveis em numero (de duas a 22 bandas) entre as diferentes especies analisadas. Anacardiaceae apresentou padroes de bandas semelhantes entre especies de alguns generos ou tribos na familia, enquanto Commiphora leptophloeos (Burseraceae) apresentou 22 bandas terminais. As especies de Meliaceae apresentaram cariotipos claramente distintos entre os tres generos analisados, enquanto em Rutaceae as especies analisadas apresentaram a fracao heterocromatica menor que em outros generos da subfamilia Aurantioideae mais ricos em heterocromatina. Na familia Simaroubaceae, Homalolepis bahiensis apresentou cinco blocos CMA+ terminais, com um par cromossomico heteromorfico, enquanto Sapindaceae apresentou um numero de bandas variavel, com duas bandas subterminais em Talisia esculenta, a 12 bandas em Sapindus saponaria.
  • FRANCISCO ROMARIO ANDRADE FIGUEIREDO
  • RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE Solanum lycopersicum L. SOB DENSIDADES CRESCENTES DE NEMATOIDES E ÁCIDO SALICÍLICO
  • Data: 21/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) e uma das mais importantes olericolas do mundo, esta sujeita ao ataque de varios patogenos, em especial ao nematoides das galhas, que podem promover desordens fisiologicas que chegam a inviabilizar a cultura. Diante dessa problematica, torna-se necessario a busca por estrategias que minimizem tais efeitos, assim, a aplicacao do acido salicilico pode ser uma estrategia promissora. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar as respostas fisiologicas do tomateiro sob a influencia de diferentes densidades populacionais de Meloidogyne javanica e aplicacao do acido salicilico. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, utilizando a matriz Composto Central de Box (CCB) com cinco densidades populacionais de nematoides (0; 5815; 20000; 34184 e 40000 ovos por planta) e cinco doses de acido salicilico (0,0; 0,29; 1,0; 1,71 e 2,0 mM por planta), com quatro repeticoes e duas plantas por parcela experimental. Foram avaliadas as seguintes variaveis: altura de plantas, diametro do caule, numero de folhas, area foliar, area foliar especifica, peso especifico de folha, taxa de crescimento absoluto e relativo para altura, volume de raiz, massa seca da parte aerea, massa seca de raiz, massa seca total, indice de qualidade de Dickson, numero de ovos, numero de galhas e fator de reproducao aos 50 dias apos o transplantio e infestacao do solo. As trocas gasosas, fluorescencias e indices de clorofilas foram avaliadas aos 45 dias apos o transplantio e infestacao do solo. A densidade populacional de 23903 ovos foi a que proporcionou o maior FR, porem, as DPs nao influenciaram nas caracteristicas de crescimento do tomateiro. O AS influenciou na TCRap, AFE e PEF. O acido salicilico (AS) influenciou na assimilacao liquida de CO 2 e eficiencia de carboxilacao. A infestacao por M. javanica em plantas de tomateiro influenciou negativamente nas trocas gasosas e nos teores de clorofila, sendo que a aplicacao do AS nao atenuou os efeitos negativos desses patogenos.
  • JACKSON SILVA NOBREGA
  • ECOFISIOLOGIA DE Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze SUBMETIDA AO TRATAMENTO DAS SEMENTES COM ÁCIDO SALICÍLICO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO
  • Data: 20/02/2019
  • Hora: 09:00
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  • A Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze e uma especie com grande potencial de exploracao em funcao de suas caracteristicas terapeuticas e aromaticas, apresentando grande capacidade de adaptacao as condicoes da regiao Nordeste. Porem, sua exploracao pode ser afetada pelo excesso de sais contidos no solo e na agua de irrigacao, sendo necessaria a adocao de medidas que diminuam o efeito do estresse salino. Dentre estas, surge o uso de fitohormonios como o acido salicilico que atua na regulacao dos mecanismos de defesa vegetal. Assim, objetivou-se avaliar o tratamento de sementes com acido salicilico como atenuante do estresse salino sobre a qualidade das sementes, o crescimento e a fisiologia de plantas de Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze. Para tanto, tres experimentos foram realizados: No primeiro avaliou-se a germinacao e o vigor das sementes no Laboratorio de Analise de Sementes; enquanto no segundo analisou-se o crescimento e no terceiro as trocas gasosas, fluorescencias e indices de clorofilas de plantas conduzidos em casa de vegetacao do Centro de Ciencias Agrarias, Universidade Federal da Paraiba, Areia – PB. O experimento 1 foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso e o 2 e 3 em blocos casualizados, sendo os tres em esquema fatorial incompleto 5 x 5, com cinco niveis de condutividade eletrica da agua de irrigacao (CEa= 0,5; 1,45; 5,00; 8,55 e 10,0 dS m-1) e cinco doses de acido salicilico (AS= 0,0; 0,29; 1,0; 1,71 e 2,0 mM L-1), com quatro repeticoes, totalizando 9 combinacoes geradas atraves da matriz Composto Central de Box. De acordo com os resultados, o acido salicilico mostra ser uma alternativa promissora como estimulante da qualidade fisiologica das sementes e no crescimento das plantas em condicoes de estresse salino. A dose de 2,0 mM L-1 de acido salicilico estimula a qualidade fisiologica das sementes, por meio dos testes de germinacao e vigor das sementes (primeira contagem de germinacao, indice de velocidade de germinacao, tempo medio de germinacao e comprimento de plantula). A aplicacao da dose de 0,9 mM de acido salicilico atenua o efeito do estresse salino sobre as taxas de crescimento absoluto e relativo, numero de folhas e area foliar. O aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao reduz significativamente o crescimento e as trocas gasosas, fluorescencias e os indices de clorofila nas plantas de Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze.
  • LEONARDO VIEIRA DE SOUSA
  • ESTRESSE SALINO E BIOESTIMULANTE VEGETAL NO CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E FISIOLOGIA DO MANJERICÃO
  • Data: 20/02/2019
  • Hora: 09:00
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  • O cultivo de manjericão (Ocimum basilicum L.) pode ser uma alternativa econômica para o nordeste brasileiro, no entanto, algumas áreas dessa região apresentam excesso de sais na água. A aplicação de reguladores de crescimento pode mitigar os efeitos deletérios do estresse salino. O objetivo do trabalho foi avaliar a ação de bioestimulante sobre a cultura do manjericão submetido ao estresse salino. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em fatorial 5 x 5, combinadas segundo a matriz experimental Composto Central de Box, referente a cinco condutividades elétricas da água de irrigação e cinco doses de regulador de crescimento vegetal, com valores mínimos (- α) e máximos (α), respectivamente de 0,5 e 6,0 dS m-1 e 0,0 e 10,0 mL L-1, totalizando nove tratamentos, com quatro repetições e duas plantas por parcela. Foram avaliadas as plantas quanto ao desenvolvimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores de clorofila além de análises químicas do solo. Não houve interação entre as condutividades elétricas da água de irrigação e as doses de regulador de crescimento vegetal para nenhuma variável estudada. Foi constatada diferença estatística entre as condutividades elétricas para todas as variáveis de crescimento. Já para as variáveis fisiológicas houve diferença entre as condutividades elétricas para os índices clorofila, fluorescência inicial, rendimento quântico potencial e efetivo do fotossistema II, concentração interna de CO2, eficiência do uso da água, eficiência intrínseca do uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. Já em relação aos atributos químicos do solo, ocorreu resposta crescente mediante aumento das condutividades elétricas para todas as variáveis estudadas. A salinidade da água provoca redução dos parâmetros de desenvolvimento do manjericão. Aplicações de bioestimulante não surte efeitos no crescimento e na fisiologia do manjericão quando as plantas são irrigadas com águas salinas. O estresse salino provoca mudanças nos teores de potássio e sódio, além de aumento na condutividade elétrica do extrato de saturação, capacidade de troca catiônica, soma de bases e saturação por bases.
  • RAYSSA RIBEIRO DA COSTA
  • Diferenciação da qualidade e do potencial antioxidante das uvas ‘Isabel Precoce’ e ‘BRS Cora’ em função de sistemas de condução, porta-enxertos e safras, em condições tropicais
  • Data: 20/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • Na vitivinicultura tropical, as temperaturas minimas anuais nao sao suficientes para a inducao de dormencia, favorecendo a obtencao de duas ou mais safras programadas por ano, em mesmo parreiral. Atualmente, o principal polo de producao tropical de suco de uvas no Brasil e o Submedio do Vale do Sao Francisco, tendo como base as cultivares Isabel Precoce, BRS Cora, BRS Violeta e BRS Magna. Alem das condicoes climaticas em cada epoca de producao, o sistema de producao tambem pode afetar a qualidade e composicao fenolica das uvas em funcao da arquitetura do dossel em cada sistema de conducao e da interacao copa-porta-enxerto. Assim, o estudo caracterizou a qualidade e o potencial antioxidante das uvas ‘Isabel Precoce’ e ‘BRS Cora’ em diferentes sistemas de conducao e porta-enxertos, em quatro safras consecutivas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas sub-subdivididas no tempo, com quatro repeticoes. Foram estudados tres sistemas de conducao e dois porta-enxertos, em ciclos do primeiro e segundo semestres de 2017 e 2018. Por ocasiao da colheita, foram avaliados: massa do cacho e da baga; teor de solidos soluveis; acucares soluveis; acidez titulavel; resistencia da baga a forca de compressao; atributos de cor da casca L, a* e b*; teores de antocianinas e flavonoides amarelos na casca; teor de polifenois extraiveis totais na casca e polpa; atividade antioxidante, pelos metodos de captura dos radicais livres ABTS●+ e DPPH●. Sistemas de conducao que possibilitam maior interceptacao de radiacao solar, como lira e latada, e porta-enxertos de menor vigor, que propiciam maior abertura da copa e consequente interceptacao de radiacao solar, induziram aumento na massa e no teor de acucares das bagas, assim como contribuiram para a sintese de compostos fenolicos. Alguns dos componentes de qualidade e composicao da uva apresentaram variacoes, mesmo com fatores climaticos, sistema de conducao, porta-enxerto e carga genetica da cultivar similares, indicando que outros elementos podem influencia-los. Logo, a escolha do sistema de conducao e porta-enxerto deve considerar a estabilidade das caracteristicas de qualidade e composicao fenolica nos ciclos de mesma epoca do ano, a fim de permitir qualidade previsivel da uva e de seus derivados ao longo das safras.
  • ANA CAROLINA BEZERRA
  • QUALIDADE FISIOLÓGICA E ANATOMIA DO TEGUMENTO DE SEMENTES DE Erythrina velutina Willd. DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
  • Data: 19/02/2019
  • Hora: 14:00
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  • Erythrina velutina Willd. (Fabaceae), especie nativa da Caatinga com expressivo potencial ecologico e medicinal, cuja principal forma de propagacao e por via sexuada, de forma que torna-se essencial conhecer os aspectos fisicos, fisiologicos e anatomicos de suas sementes. Diante do exposto objetivou-se avaliar o efeito da variacao ambiental ocorrente em diferentes regioes da Paraiba na biometria, germinacao e anatomia do tegumento de sementes de E. velutina. As sementes foram coletadas em 19 plantas matrizes localizadas em 10 municipios paraibanos: Juru, Sume, Aracagi, Guarabira, Sao Joao do Cariri, Esperanca, Queimadas, Cuite, Boa Vista e Areia. Para determinacao da qualidade fisica foram determinados o teor de agua, peso de mil sementes e as caracteristicas biometricas: comprimento, largura e espessura. Na avaliacao da qualidade fisiologica foram analisadas as seguintes variaveis: porcentagem de germinacao, primeira contagem de germinacao, indice de velocidade de germinacao, comprimento e massa seca da parte aerea e de raizes de plantulas. Para a anatomia do tegumento foram analisadas as seguintes variaveis: espessura do tegumento, comprimento e largura da barra de traqueoides, todos em delineamento experimental inteiramente ao acaso. Nas caracteristicas biometricas das sementes de E. velutina ocorre uma amplitude de variacao, com as maiores medias de comprimento, largura e espessura nas sementes da planta matriz 14. Com relacao a qualidade fisiologica constatou-se diferenca significativa em todas as variaveis analisadas, tanto para sementes intactas como escarificadas, com destaque para as sementes intactas das plantas matrizes 5, 14, 16 e 19 que foram as mais vigorosas, como tambem para as sementes escarificadas das plantas matrizes 4 e 10. O tegumento das sementes de E. velutina, em seccao transversal, e formado por cuticula cerosa, epiderme, hipoderme e uma camada de celulas de parenquima, em que a epiderme e composta por uma camada de macroesclereides. A hipoderme e constituida por uma camada de celulas chamadas de osteoesclereides e logo apos a camada de osteoesclereides o tegumento possui uma camada de parenquima com espessura de 10-12 celulas. A regiao do hilo e formada por funiculo, uma dupla camada de macroesclereides em palicada (contra palicada), linha lucida, uma camada de osteoesclereides, barra de traqueoides e duas camadas de parenquima. As sementes das diferentes plantas matrizes e localidades possuem dormencia tegumentar e o vigor das sementes intactas varia entre as plantas matrizes. Em relacao a anatomia, as localidades influenciam na forma e tamanho das barras de traqueoides, contudo, nao influenciam no estabelecimento da dormencia nas sementes.
  • JOSÉ SEBASTIÃO DE MELO FILHO
  • DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO, TROCAS GASOSAS, PÓS-COLHEITA DE Beta vulgaris L. IRRIGADA COM ÁGUAS SALINAS E SILICIO
  • Data: 19/02/2019
  • Hora: 08:00
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  • A beterraba e uma das hortalicas mais ricas em nutrientes (compostos bioativos, acido folico e potassio). Sao escassos estudos dessa cultura sob condicoes de irrigacao com aguas salinas. A irrigacao na agricultura e uma alternativa viavel, em virtude da escassez hidrica e dos recursos naturais. As plantas nao toleram altos teores de sais, contudo, atenuadores de estresse salino apresenta estrategia para possibilitar o uso de aguas salinas na regiao semiarida. Em regioes com indices pluviometricos baixos, o estresse salino promove alteracoes fisiologicas nas plantas, afetando a produtividade das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento, producao, trocas gasosas, pos-colheita de beta vulgaris L. irrigada com aguas salinas e silicio. A pesquisa foi conduzida em delineamento de blocos casualizados, em fatorial 5 x 5, referente a cinco niveis de condutividade eletrica da agua de irrigacao (CEa): (0,5; 1,3; 3,25; 5,2 e 6,0 dS m-1) e cinco doses de silicio (0,00; 2,64; 9,08; 15,52 e 18,16 mL L-1), combinadas segundo a matriz experimental Composto Central de Box, com quatro repeticoes e tres plantas por parcela. Foram realizadas as analises de crescimento, trocas gasosas, clorofilas, fluorescencias, producao e pos-colheita. Os dados foram submetidos a analise de variancia, de regressao e as avaliacoes repetidas no tempo por modelo misto. A aplicacao de silicio via foliar nao influencia no cultivo de beterraba, nem atenuou a salinidade, mas as plantas que receberam aplicacao apresentaram maiores teores de pigmentos fotossinteticos. O aumento da CEa da agua de irrigacao reduz o crescimento e producao de beterraba, mas os indices de clorofila, producao de biomassa e fluorescencia nao foram influenciados pela salinidade. A CEa da agua de irrigacao acima de 0,50 dS m-1 e suficiente para afetar negativamente o cultivo de beterraba e a dose de 9,08 ml L-1 de silicio e a mais recomendada para aplicacao. A irrigacao com agua de 6,0 dS m-1 promove melhor qualidade do tuberculo da beterraba. As adubacoes pre-colheita com silicio, aplicado via solo ou foliar, melhoraram a qualidade pos-colheita da beterraba. A irrigacao com aguas salinas inibiu as trocas gasosas das plantas de beterraba.
  • KARLA NASCIMENTO DE SOUZA
  • Diversidade Genética Entre e dentro de Populações Naturais de Plantas Infestantes com Potencial Ornamental
  • Data: 18/02/2019
  • Hora: 08:30
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  • A introducao de especies nativas no mercado de plantas ornamentais representa uma crescente tendencia mundial de producao e comercializacao. Para que isto ocorra e necessario que estas especies sejam caracterizadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade genetica entre e dentro de tres populacoes naturais de Mussambe (Cleome spinosa Jacq.) com o auxilio de marcadores morfologicos e moleculares. Foram caracterizadas tres populacoes de Mussambe, nas cidades de Remigio-PB, Esperanca-PB e Alagoinha-PB, cada populacao com 30, 30 e 27 individuos, respectivamente. A caracterizacao morfologica foi realizada a partir das variaveis: altura da planta (AP), diametro do caule (DC), diametro da copa (DDC), comprimento da folha (CF) e largura da folha (LF). Para caracterizacao molecular, utilizou-se 16 oligonucleotideos iniciadores do marcador RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Todas as analises foram realizadas utilizando o software R versao 3.2.0. A analise de componentes principais foi realizada a partir dos dados morfologicos e os dois primeiros componentes retem 70% da variabilidade genetica existente nas tres populacoes. Observou-se que a variabilidade genetica dentro de cada populacao e maior do que entre populacoes. Os individuos 43 (Populacao de Remigio, PB) e 77 (Populacao de Alagoinha, PB) sao os mais divergentes entre populacoes. Na populacao de Esperanca (PB) a maior divergencia e entre os individuos 12 e 25, na populacao de Remigio (PB) e entre os individuos 41 e 43, e na populacao de Alagoinha (PB) entre os individuos 65 e 77. Em funcao desses individuos apresentarem caracteristicas de interesse ao mercado de planta ornamenteis, sugerimos que sejam utilizados como genitores em possivel programa de melhoramento da especie.
  • WELLISON FILGUEIRAS DUTRA
  • INTROGRESSÃO DE ALELOS DE Arachis SELVAGENS VISANDO AO AUMENTO DA TOLERÂNCIA À SECA NO AMENDOIM CULTIVADO
  • Data: 14/02/2019
  • Hora: 09:00
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  • A seca é um fenômeno meteorológico que causa perdas significativas na agricultura, principalmente em regiões de clima árido e semiárido, como o Nordeste brasileiro. A utilização de cultivares tolerantes está entre as principais estratégias para a convivência com a seca e o soerguimento do cultivo de espécies relevantes. Nesse contexto, o amendoim é uma oleaginosa de grande importância socioeconômica para o semiárido, predominantemente cultivada por agricultores de base familiar. Por ser uma das poucas espécies tetraploides do gênero Arachis, o amendoim cultivado é isolado reprodutivamente dos parentes selvagens, a maioria diploide. Contudo, mesmo com barreiras cromossômicas, a utilização de espécies selvagens é vista como excelente alternativa para ampliar a variabilidade genética do amendoim cultivado e desenvolver novas cultivares adaptadas ao clima semiárido. Atualmente, vários alotetraploides foram obtidos por uma equipe multidisciplinar da Embrapa, os quais estão sendo avaliados quanto à tolerância à seca. No presente estudo foram realizados procedimentos de seleção e validação numa população de alotetraploides de amendoim {BR 1 x [BR 1 x (A. batizocoi K9484 x A. duranensis SeSn 2848)4x]} com base na tolerância à seca, utilizando descritores fisiológicos e agronômicos (Capítulo I). Em seguida, alotetraploides de amendoim foram avaliados, em casa de vegetação e campo, focalizando em características moleculares, bioquímicas e agronômicas, com o objetivo de identificar e selecionar plantas com melhor capacidade de se ajustar em condições de estresse hídrico (Capítulo II). Inicialmente, sessenta e quatro alotetraploides foram cultivados em casa de vegetação em Campina Grande-PB durante a estação seca. Após o início do florescimento a irrigação foi suspensa por 15 dias, sendo retomada após este período. Três genótipos foram utilizados como testemunhas: BR1, Senegal 55-437 (tolerantes ao estresse hídrico) e LViPE-06 (sensível ao estresse hídrico). No último dia de estresse foram mensurados as trocas gasosas e o quenching não fotoquímico (NPQ) em todas as plantas. Estes dados foram utilizados na seleção de alotetraploides com tolerância à seca, juntamente com descritores agronômicos relacionados à produção e precocidade. As plantas selecionadas foram cultivadas em dois ambientes (Lagoa Seca e Campina Grande) com o objetivo de validar a tolerância à seca. Os cultivos foram realizados na época das chuvas, sendo avaliados ix descritores agronômicos relacionados à precocidade, produção e eficiência no uso da água. A expressão gênica, a atividade dos tipos de superóxido dismutase (SOD) e o conteúdo de prolina também foram avaliados nas plantas selecionadas. Baseado nos ensaios realizados, vários alotetraploides possuem tolerância à seca, com características semelhantes ou superiores as observadas na cultivar atualmente cultivada no Nordeste do Brasil (BR 1). Os alotetraploides possuem níveis diferenciados de expressão nos tipos de SOD e no precursor de prolina, havendo relação entre a produção dos transcritos e a subsequente síntese dos metabólitos. As linhagens 96 P9 e 53 P4 foram mais produtivas e eficientes no uso da água, nas condições avaliadas, denotando serem promissoras para o cultivo em condições de semiárido. A adoção destas linhagens representa uma oportunidade para ampliar a base genética de futuras cultivares, além de subsidiar a utilização de recursos genéticos selvagens em programas de melhoramento voltados para o semiárido.
  • MILENY DOS SANTOS DE SOUZA
  • RESISTÊNCIA DE TOMATEIROS MUTANTES A Bemisia tabaci (Gennadius, 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae) BIÓTIPO B E INFLUÊNCIA SOBRE Encarsia hispida (Hymenoptera: Aphelinidae)
  • Data: 08/02/2019
  • Hora: 08:30
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  • O tomateiro é uma das hortaliças mais cultivadas e consumidas no mundo. No entanto, é considerada uma cultura de alto risco quando consideramos o grande número de problemas fitossanitário no qual é acometida. A mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B, é um desses principais problemas, dado os danos e o custo de controle que insere na produção do tomate. Cultivares resistentes associados ao controle biológico dentro de um programa de Manejo Integrado de Pragas podem atuar como uma das melhores soluções para os problemas com essa praga, visto a redução ou eliminação do controle com pesticidas. Diante do exposto o objetivo geral dessa pesquisa foi determinar se tomateiros mutantes conferem resistência a Bemisia tabaci biótipo B e sua influência sobre o parasitoide Encarsia hispida. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba, Campus II Areia-PB, abordando em três artigos as temáticas acima explanadas. Em ambiente telado e campo, avaliou-se o desempenho de cinco tomateiros mutantes (aurea, cry, phyA, phyB1, phyB2) mais um tomateiro padrão suscetível (‘IAC-Santa Clara’). Artigo I: Objetivou-se determinar se tomateiros mutantes conferem resistência a mosca-branca B. tabaci biótipo B. No teste de livre escolha (TLE), mensurou-se o número de ovos, ninfas e adultos/plantas e, calculou-se também o índice de atratividade (IA), índice de preferência para oviposição IPO, colonização das ninfas, danos e crescimento da fumagina. No teste sem chances de escolha (TSE) mensurou-se o nº de ovos, o IPO, a biologia do inseto e o nº de tricomas. No TLE o Santa Clara apresentou maior nº de ovos, ninfas e adultos, maiores IPA e IPO, danos e crescimento da fumagina, além de alta colonização das ninfas e baixo nº de tricomas. No TSE o aurea proporcionou o maior e o cultivar padrão o menor nº de dias para completar a biologia do inseto. O aurea apresenta resistência tipo antibiose e antixenose, menos danos às plantas e menor crescimento da fumagina quando infestados por B. tabaci biótipo B. Artigo II: Verificou-se o comportamento bioquímico e fisiológico de tomateiros mutantes frente ao ataque de B. tabaci biótipo B. Foram mensurados o nº de ovos, ninfas e adultos da praga após três períodos de infestação e a atividade das enzimas POX, PPO e PAL como também as variáveis fisiológicas A, E, gs, Ci, iWUE, EiC e WUE, fluorescência, clorofila e nº de tricomas. Os mutantes apresentaram menor infestação e colonização da praga; maior atividade das enzimas oxidativas; e menor desgaste a fisiologia ao ser exposta ao ataque de B. tabaci quando comparados ao Santa Clara. O aurea confere maior resistência, ativa seus mecanismos bioquímicos de defesa e sofre menos danos fisiológicos diante da infestação de B. tabaci. Artigo III: Teve por objetivo investigar a interação tritrófica entre tomateiros mutantes, B. tabaci biótipo B e o parasitoide Encarsia hispida. Utilizaram-se os tomateiros como hospedeiros da praga, e ninfas de 3º e 4º instares foram submetidas ao parasitismo de E. hispida. Avaliou-se o desenvolvimento biológico do parasitoide e também o índice de parasitismo natural e sob liberações deste agente. O desenvolvimento biológico do parasitoide não foi afetado pelos tomateiros mutantes, assim como a razão sexual. Quanto ao parasitismo, o índice foi maior em ambiente protegido, sendo o mutante aurea e o cultivar padrão com os maiores valores, já em campo não se observou diferenças entre os tomateiros. Os mutantes proporcionam um desenvolvimento biológico adequado ao parasitoide; o índice de parasitismo é maior diante da liberação do parasitoide; o aurea e o Santa Clara apresentam maiores índices de parasitismo.
  • KERCIO ESTEVAM DA SILVA
  • CARACTERIZAÇÃO DE Fusarium oxysporum f. sp. cubense. E MANEJO ALTERNATIVO DO MAL DO PANAMÁ EM BANANEIRA
  • Data: 05/02/2019
  • Hora: 08:30
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  • A bananeira (Musa spp.) e uma monocotiledonea pertencente a familia botanica Musaceae, o Brasil e o quinto maior produtor mundial, onde a maior porcentagem da producao brasileira esta regiao Nordeste, um dos principais problema fitossanitario e a doenca do mal-do-panama, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense nas cultivares maca, pacovan e prata, esse fungo geralmente e identificado por isolamento e caracterizacao morfologica, porem as tecnicas de biologia molecular estao contribuido para desmembrar a diversidade genetica, atraves de marcadores moleculares, o manejo dessa doenca requer o desenvolvimento de novas estrategias como o manejo alternativo. Esse trabalho teve objetivo de identifcar pela analise filogenetica isolados de diferentes regioes do Nordeste e avaliar o controle alternativo da doenca mal-do-panana na cultura da bananeira “in vitro” e “in vivo” usando extrato de alho em 5 concetracoes diferentes (C1 = 0; C2 = 2,5; C3 = 5; C4 = 7,5 e C5 = 10%), os isolados utilizados foram dos estados da Paraiba (PB), Pernambuco (PE) e Rio Grande do Norte (RN), Bahia(BA), Alagoas(AL), no total de 8 isolados monosporicos caracterizados morfologicamente utilizando os meios de cultura Batata Dextrose Agar (BDA), avaliou a coloracao da frente e verso das colonias; diametro micelial; indice de velocidade de crescimento micelial; esporulacao. A analise filogenetica gerou uma arvore, para os genes TEF e IGS pela analise Neighbor-Joining (NJ), com 21 sequencias obtidas do GenBank. aliando 8 isolados de Fusarium em estudo, na parte dos experimentos em (in vitro) conduzido em laboratorio avaliando o crescimento micelial e (in vivo) em casa de vegetacao avaliando Area Abaixo da Curva de Progresso da Doenca (AACPD) usando-se uma escala de notas . Os resultados obtidos foram, na analise filogenetica apresentou 4 grupos de Fusarium oxysporum com linhagens filogeneticas distintas, sendo que o isolado (CMM 0807) ficou agrupado como especie de Fusarium oxysporum f. sp. cubense, com 99% de suporte bootstrat., Ja com relacao as concentracoes crescentes do extrato de alho promovem reducoes significativas no crescimento micelial de Fusarium oxysporum f. sp. cubense e na severidade da doenca mal-do-panama. A bananeira (Musa spp.) e uma monocotiledonea pertencente a familia botanica Musaceae, o Brasil e o quinto maior produtor mundial, onde a maior porcentagem da producao brasileira esta regiao Nordeste, um dos principais problema fitossanitario e a doenca do mal-do-panama, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense nas cultivares maca, pacovan e prata, esse fungo geralmente e identificado por isolamento e caracterizacao morfologica, porem as tecnicas de biologia molecular estao contribuido para desmembrar a diversidade genetica, atraves de marcadores moleculares, o manejo dessa doenca requer o desenvolvimento de novas estrategias como o manejo alternativo. Esse trabalho teve objetivo de identifcar pela analise filogenetica isolados de diferentes regioes do Nordeste e avaliar o controle alternativo da doenca mal-do-panana na cultura da bananeira “in vitro” e “in vivo” usando extrato de alho em 5 concetracoes diferentes (C1 = 0; C2 = 2,5; C3 = 5; C4 = 7,5 e C5 = 10%), os isolados utilizados foram dos estados da Paraiba (PB), Pernambuco (PE) e Rio Grande do Norte (RN), Bahia(BA), Alagoas(AL), no total de 8 isolados monosporicos caracterizados morfologicamente utilizando os meios de cultura Batata Dextrose Agar (BDA), avaliou a coloracao da frente e verso das colonias; diametro micelial; indice de velocidade de crescimento micelial; esporulacao. A analise filogenetica gerou uma arvore, para os genes TEF e IGS pela analise Neighbor-Joining (NJ), com 21 sequencias obtidas do GenBank. aliando 8 isolados de Fusarium em estudo, na parte dos experimentos em (in vitro) conduzido em laboratorio avaliando o crescimento micelial e (in vivo) em casa de vegetacao avaliando Area Abaixo da Curva de Progresso da Doenca (AACPD) usando-se uma escala de notas . Os resultados obtidos foram, na analise filogenetica apresentou 4 grupos de Fusarium oxysporum com linhagens filogeneticas distintas, sendo que o isolado (CMM 0807) ficou agrupado como especie de Fusarium oxysporum f. sp. cubense, com 99% de suporte bootstrat., Ja com relacao as concentracoes crescentes do extrato de alho promovem reducoes significativas no crescimento micelial de Fusarium oxysporum f. sp. cubense e na severidade da doenca mal-do-panama.
2018
Descrição
  • SARA SANTOS CARDOSO
  • Produção e qualidade da batata-doce em função de doses e fontes de K2O
  • Orientador : ADEMAR PEREIRA DE OLIVEIRA
  • Data: 14/12/2018
  • Hora: 08:00
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  • Indisponivel
  • LEONARDO DANTAS MARQUES MAIA
  • INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM ALGODOEIRO CONTRA Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum
  • Data: 05/12/2018
  • Hora: 08:30
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  • O Brasil e o quinto maior produtor de algodao mundo com uma producao de 1653 mil toneladas. Esse destaque na producao do algodao e possivel pelas novas cultivares que vem sendo desenvolvidas para o Brasil, como por exemplo a BRS 286 e BRS 336, que possuem maior resistencia as pragas e doencas bem como uma melhor adaptacao edafoclimatica para as regioes produtoras do Brasil. Mesmo com esse avanco na producao de novas cultivares as doencas causadas por patogenos ainda e uma precopacao para o produtor da fibra de algodao. A murcha de fusario causada pelo Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (Fov), e uma das principais doencas acometidas ao algodoeiro. O uso de produtos quimicos ainda e a maneira mais empregada no combate as doencas e assim o uso de produtos alternativos a essa forma de controle se torna uma necessidade para diminuir os custos na producao bem como minimizar os ricos ambientais e ao homem que o controle quimico pode acarretar. Sendo assim o objetivo desse trabalho foi determinar o comportamento do algodoeiro herbaceo BRS 286 influenciado por elicitores de resistencia, bem como determinar as enzimas ligadas a patogenese induzidas em algodoeiro tratadas com elicitores e quantificar a protecao induzida no algodoeiro contra o Fov. O experimento de campo foi conduzido na estacao experimental da EMEPA, na cidade de Alagoinha na Paraiba, com sementes de algodao BRS 286 fornecidas pela EMBRAPA Algodao. Os tratamentos utilizados no experimento foram Bion® (0,1 g.L-1), Ecolife® (1,0 ml.kg-1), Rocksil® (2,4 g.kg-1), Proagrin® (2,4 g.kg-1), Agro-mos® (1,0 ml.kg-1), Carbendazim (Carbomax® 500 sc 1,0 ml.kg-1) e o tratamento controle com agua destilada esterilizada. Foram avaliadas a altura e diametro a nivel do solo das plantas de algodao ao longo do experimento, bem como foram retiradas folhas para a quantificacao de enzimas chaves no processo de inducao de resistencia. O experimento in vitro foi realizado no laboratorio de fitopatologia, no campus II, da UFPB, onde foram avaliados o crescimento micelial do Fov e sua esporulacao. O experimento em casa de vegetacao foi desenvolvido para avaliar a interacao entre o patogeno e a muda de algodoeiro, mensurando assim os sintomas presentes nas mudas. No experimento em campo foi possivel constatar que os tratamentos Bion®, Rocksil® e Agro-mos® influenciaram positivamente no crescimento e diametro do caule de algodao BRS 286, porem nenhum tratamento influencio na qualidade da fibra produzida ao final do experimento. Os tratamentos Bion® e Agro-mos® proporcionaram uma maior atividade das enzimas Peroxidase, Polifenoloxidase e Fenilalanina amonia-liase. No experimento in vitro o Ecolife® nao influenciou no crescimento micelial do FOv, porem inibiu a esporulacao do patogeno, ja os tratamentos Bion®, Proagrin® e Agro-mos® controlaram significativamente a acao do Fov em mudas de algodoeiro.
  • MARLENE ALEXANDRINA FERREIRA BEZERRA
  • Atributos químicos, fisiologia, nutrição e produção do maracujazeiro sob salinidade da água, revestimento lateral das covas e cálcio no solo
  • Data: 23/11/2018
  • Hora: 08:00
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  • O excesso de sais solúveis, no solo e na água, e a baixa e irregular pluviosidade constituem os principais problemas à agricultura. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos da irrigação com água salina, revestimento lateral das covas e aplicação de cálcio nos atributos da fertilidade de Neossolo Regolítico cultivado com maracujazeiro amarelo cv. BRS GA1. Os tratamentos foram arranjados em parcela subdividida no esquema 2 x (2 x 5) correspondente a salinidade da água (0,3 e 4,0 dS m-1), parcela principal, combinados com covas sem e com proteção lateral das covas e doses de cálcio (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1), subparcelas. Os tratamentos foram distribuídos em quatro blocos casualizados e a unidade experimental foi formada por quatro plantas. As variáveis avaliadas foram: condutividade elétrica do extrato de saturação, pH, bases trocáveis, acidez potencial, capacidade de troca de cátions, saturação por bases e percentagem de sódio trocável do solo. Os dados foram submetidos a análise de variância, os efeitos da condutividade elétrica da água de irrigação (salinidade) e da proteção lateral das covas foram comparados pelo teste F (p ≤ 0,05) e os referentes às doses de cálcio ajustados a regressão pelo teste F (p ≤ 0,10). O aumento da condutividade elétrica da água de irrigação elevou os teores de Na+, K+, CTC e PST, enquanto para Ca2+, SB e H++Al3+ o aumento só foi constatado nas covas revestidas. O revestimento das covas com filme plástico intensificou a salinização e sodificação do solo. A aplicação de cálcio além de elevar o seu teor no solo, atenuou o efeito danoso do sódio, reduzindo a CEes, o Na+ e a PST. A adubação calcítica ao nível de 60 kg ha-1 é recomendada para cultivo de maracujazeiro amarelo em Neossolo Regolítico com baixo teor de cálcio.
  • Sherly Aparecida da Silva
  • Respostas do maracujazeiro amarelo e do solo sob lâminas de irrigação e adubação organomineral
  • Data: 22/11/2018
  • Hora: 08:00
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  • Indisponivel
  • SEBASTIÃO GILTON DANTAS
  • POTENCIAL ALELOPÁTICO DE FOLHAS, CAULE E RAIZ DE Melia azedarach EM ESPÉCIES DE OCORRÊNCIA NA CAATINGA
  • Data: 28/09/2018
  • Hora: 13:30
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  • A Caatinga, está sujeita a diversas formas de agressões ambientais de natureza antrópica, como a introdução de espécies exóticas invasoras, que podem ter atividade alelopática nas espécies nativas, interferindo na germinação das sementes e desenvolvimento inicial destas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial alelopático da espécie exótica Melia azedarach Linnaeus sobre as espécies alvo da Caatinga: Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, pertencentes à família Fabaceae. Os efeitos foram avaliados pela germinação das sementes, índice de velocidade de germinação e tamanho da raiz primária, resultado dos bioensaios com os métodos da solução aquosa, sanduiche e plant-box. Para cada espécie alvo foram utilizados raiz, caule e folhas M. azedarach totalizando nove bioensaios. No método da solução aquosa foram utilizados cinco tratamentos com quatro repetições, no método sanduiche foram usados quatro tratamentos e cinco repetições e no método da plant-box foram 36 tratamentos com quatro repetições. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância (Teste F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pela resposta dos bioensaios com os três métodos empregados, constatou-se que o aumento da concentração das soluções aquosas e material seco de M. azedarach, provocaram inibição na germinação das sementes, diminuição no IVG e comprimento da raiz das espécies alvo, mais pronunciado pelos compostos da raiz da doadora do que pelos compostos do caule e da folha.
  • GEORGE HENRIQUE CAMÊLO GUIMARÃES
  • “Desenvolvimento de filme multifuncionais a partir de fontes de amido e seu impacto na fisiologia e conservação pós-colheita de frutos durante o armazenamento” (Development of multifunctional films from starch sources and their impact on postharvest physiology and conservation of fruits during storage)”
  • Data: 31/08/2018
  • Hora: 14:00
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  • “Desenvolvimento de filme multifuncionais a partir de fontes de amido e seu impacto na fisiologia e conservacao pos-colheita de frutos durante o armazenamento” (Development of multifunctional films from starch sources and their impact on postharvest physiology and conservation of fruits during storage)”
  • LUCIMARA FERREIRA DE FIGUEIREDO
  • DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DE MELANCIA SOB ADUBAÇÃO NITROGENADA E ETHEPHON
  • Data: 30/08/2018
  • Hora: 09:00
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  • -A cultura da melancia e uma das principais especies olericolas cultivadas no Brasil, em especial na regiao Nordeste, por apresentar condicoes de solo e clima favoraveis ao seu cultivo. Nesse sentido, um experimento foi realizado no periodo de julho a outubro de 2016 e novembro de 2016 a fevereiro de 2017 na Universidade Estadual da Paraiba, campus IV, Catole do Rocha, para avaliar os efeitos da adubacao nitrogenada e ethephon nas trocas gasosas, fluorescencia teor de clorofila, crescimento, fitomassa, producao e curva de maturacao de frutos de melancieira. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com arranjo experimental com niveis pre-determinados para os fatores, atraves da matriz “Plan Puebla III”, com 10 tratamentos e uma testemunha (sem adubacao), os quais constituiram de 5 doses de N (9; 54; 90; 126 e 171 Kg/ha) e 5 doses de ethephon (30; 180; 300; 420 e 570 mg/L), com tres repeticoes. As doses de N foram parceladas igualmente e aplicadas em duas vezes, aos 20 dias apos o plantio (DAP) e 40 DAP A aplicacao do ethephon foi realizada aos 35 DAP. As trocas gasosas, a fluorescencia da clorofila a e os indices de clorofila a, b e total foram analisadas aos 30 DAP, ou seja no inicio do florescimento. O crescimento das plantas foi avaliado a cada sete dias a partir da primeira aplicacao do ethephon. Ao final de cada ciclo foram coletadas as plantas e separados as folhas, caules e raizes para a producao de materia seca da parte aerea (MSPA), raiz (MSR), total (MST) e a relacao raiz parte aerea (R/PA). Aos 75 DAP foi realizada a colheita dos frutos, o ponto de colheita foi identificado pela observacao da gavinha seca mais proxima do fruto e do pedunculo e pela mudanca de coloracao dos frutos, foram analisados o numero total de frutos por parcela; numero de frutos por planta; producao por planta; peso medio dos frutos por parcela e a produtividade. Aos 45 DAP e dez dias apos a antes foi iniciado o acompanhamento da curva de crescimento dos frutos totalizando cinco avaliacoes, sendo colhidos tres frutos por tratamento totalizando 33 frutos por periodo, para elaboracao da curva de maturacao. Foram avaliadas as caracteristicas fisicas e quimicas dos frutos. A cor da casca e da polpa, bem como a firmeza dos frutos so foram realizadas leituras na ultima avaliacao de cada ciclo estudado. A melhor dose de N para as trocas gasosas de melancieira cv. Crimson Sweet e entre 126 e 171 kg ha-1 de N e 420 e 570 mg/L de E; a adubacao nitrogenada tem maior influencia nas trocas gasosas em detrimento ao ethephon. A melhor dose de N para a obtencao da maxima fluorescencia da clorofila a de ate 126 kg ha-1 e 570 mg/L de E. Doses maximas de 171 kg ha-1 de N e 520 mg/L de E promovem os maiores teores de clorofila a, b e total. A associacao de 126 kg ha-1 de N e 570 mg/L de E os maiores numeros de folhas por planta, a maior massa seca total, aumento na producao por planta e o maior numero de frutos por parcela. O crescimento das plantas reduziu com a elevacao das doses de N e E. O peso medio dos frutos por parcela e a produtividade nao foram afetadas positivamente pelas doses de N e E. As maiores doses de N e E reduzem as caracteristicas fisicas e quimicas dos frutos de melancia cv. Crimson Sweet. As doses elevadas de nitrogenio e ethephon elevaram a firmeza e a luminosidade da polpa e o cromo da polpa.
  • Vandeilson Lemos Araujo
  • Relações K/N na nutrição do abacaxizeiro (Ananas comosus L. var. comosus) BRS cv. Imperial no litoral da Paraíba
  • Data: 29/08/2018
  • Hora: 13:00
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  • A abacaxicultura e uma atividade economicamente viavel e de relevancia social nas regioes de exploracao, contudo o sucesso da atividade depende de manejo nutricional com relacoes adequadas de K/N. Objetivou-se neste estudo avaliar os efeitos de diferentes relacoes de K/N, aplicados via solo e foliar sobre o estado nutricional, a fenologia da folha “D”, producao e qualidade da infrutescencia do cv. Imperial no Estado da Paraiba. O experimento foi instalado em Neossolo Quartzarenico, no municipio de Alhandra-PB. Para avaliacao da fertilidade do solo, nutricao da planta, indices fisiologicos, crescimento da folha “D” e desenvolvimento da infrutescencia o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repeticoes e dez tratamentos, em esquema fatorial (2x4+2). Os tratamentos constaram de quatro relacoes K/N (1,3:1; 2:1; 2,5:1 e 3:1), estabelecidas a partir de duas doses de N (585,9 e 498,0 kg de N ha-1). A unidade experimental foi constituida por cinco fileiras, cada fileira com 12 plantas, com um total de 60 plantas por unidade experimental. Utilizou-se mudas aclimatadas do cultivar Imperial provenientes de propagacao in vitro, plantadas em covas, no sistema de fileiras simples, com espacamento 0,30 x 0,90 m. Anteriormente a instalacao do experimento realizou-se a analise quimica e fisica do solo na profundidade 0-20 cm. Avaliou-se a fertilidade do solo (0-20 cm) determinando-se os teores de P, K e Na, e os foliares N, P e K foram avaliados aos 190, 250, 310, 370 dias apos o plantio. O crescimento da folha “D” foi avaliado mensurando-se o comprimento, largura basal e mediana, massa fresca e seca aos 190, 250, 310 e 370 dias apos o plantio. As avaliacoes fisiologicas foram realizadas entre 23h 00min as 04h 30min. A clorofila foi determinada com medidor eletronico e pelo metodo analitico em laboratorio. Utilizando-se o fluorometro, foram obtidas a F0, Fm, Fv, Fv/F0 e (Fv/Fm). Tambem foram determinadas a taxa de assimilacao de CO2 (A) transpiracao (T), condutancia estomatica (gs), concentracao interna de CO2 (Ci) na folha “D”, eficiencia no uso da agua (EUA), eficiencia instantanea da carboxilacaoФc (A/Ci) e o indice SPAD, sendo realizadas aos 540 dias apos o plantio. A inducao floral foi realizada aos 570 dias apos o plantio. Determinou-se a produtividade, logo apos a pesagem, determinou-se o efeito dos tratamentos sobre as caracteristicas fisicas dos mesmos, mediante a firmeza, massa da coroa, massa da casca, comprimento da coroa, diametro do fruto, massa da infrutescencia sem coroa, massa do cilindro central, firmeza do fruto integro, coloracao da casca, coloracao da polpa, acidez titulavel (AT), solidos soluveis (SS), relacao SS/AT e acido ascorbico. Verificou-se ausencia de efeito das relacoes K/N e suas interacoes, sobre todas as variaveis analisadas, exceto para o comprimento da folha “D” e periodos de avaliacao.
  • CRISTIANY VITORIO DE SOUZA
  • Óleo essencial de menta para controle de fungos em sementes de Crataeva tapia L. de diferentes árvores matrizes
  • Orientador : EDNA URSULINO ALVES
  • Data: 16/08/2018
  • Hora: 14:00
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  • A especie Crataeva tapia L. e recomendada para os programas de reflorestamento de areas degradadas, no entanto, o controle de patogenos em suas sementes deve ser estudado com maior enfase, pois os patogenos dificultam a germinacao dessa especie. Devido os grandes problemas que o tratamento quimico vem causando no meio ambiente e riscos a saude humana, a procura por metodos alternativos para o controle de patogeno sem sementes que nao afetam o meio ambiente vem ganhando uma atencao mundial. Dentre esses metodos estao os tratamentos alternativos, com os oleos essenciais. Dessa forma, o objetivo nessa pesquisa foi avaliar a eficiencia do oleo essencial de menta sobre a micoflora fungica e viabilidade de sementes de trapia (Crataeva tapia L.), visando estabelecer o controle de patogenos e, consequentemente, contribuir para a preservacao e conservacao destas especies florestais sem prejuizos ao meio ambiente. As sementes foram coletadas nos municipios de Cuite de Mamanguape - PB, Umbuzeiro - PB, Remigio - PB, Esperanca - PB e Sousa - PB. As matrizes foram submetidas aos testes de sanidade e de germinacao. A avaliacao da incidencia de fungos foi feita a partir da visualizacao dos fungos atraves do metodo de incubacao em papel filtro. Utilizou-se no teste de sanidade 100 sementes por tratamento, sendo distribuidas em dez repeticoes de dez sementes. As sementes tratadas com oleo essencial de menta foram imersas em 1 mL, por cinco minutos, em seguida incubadas em placas de Petri. No teste de germinacao utilizaram-se 100 sementes, sendo quatro repeticoes de 25 sementes por tratamento, distribuidas em papel toalha e germinadas a temperaturas entre 20 e 30 °C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x10. Nas sementes de C. tapia constatou-se os fungos Aspergillus sp., Aspergillus niger, Bodryodiplodia sp., Botrytis sp., Colletotrichum sp., Cladosporium sp., Fusarium sp., Monilia sp., Periconia sp., Penicillium sp. e Rhizopus sp. Portanto o uso de oleos essencias no manejo de fungos em sementes de C. tapia surge como uma alternativa promissora.
  • FLAVIA LAIS GOMES FORTUNATO
  • Análise de geração para caracteres de porte e qualidade de fruto em pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.).
  • Data: 14/08/2018
  • Hora: 14:00
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  • As pimentas sao cultivadas em todo o mundo, e seu agronegocio vem ganhando maior participacao no mercado devido a grande variedade de produtos, usos, e formas de consumo. O cultivo de pimentas ornamentais e uma nova tendencia no mercado consumidor brasileiro e vem aumentando gradualmente em todo o mundo. A grande variabilidade genetica existente no genero Capsicum sao condicoes basicas para o melhoramento genetico desse genero. O conhecimento da interacao genica e da heranca e essencial para a definicao de estrategias eficientes de melhoramento. Desta forma, este estudo teve como objetivo estimar os parametros geneticos e efeitos genicos envolvidos na heranca de caracteres de porte, flor e fruto em geracoes segregantes de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum). O experimento foi desenvolvido em casa de vegetacao, no Laboratorio de Biotecnologia Vegetal, da Universidade Federal da Paraiba (UFPB), Areia - PB. No primeiro capitulo foram utilizados como genitores dois acessos de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.) pertencentes ao banco de germoplasma de hortalicas da Universidade Federal da Paraiba (BGH-UFPB): UFPB 347 e UFPB 356. No segundo capitulo foram utilizados como genitores os acessos UFPB 349 e UFPB 356. Estes parentais foram cruzados para a obtencao da geracao F1, esta foi autofecundada para a obtencao da geracao F2. As geracoes de retrocruzamento RC1 e RC2 foram obtidas atraves do cruzamento entre a F1 e os parentais P1 e P2, respectivamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo avaliadas cinco plantas de cada parental (P1 e P2), 20 plantas da geracao F1, 90 plantas da geracao F2 para cruzamento 347 x 356, e 88 plantas para o cruzamento 349 x 356, e 40 plantas do RC1 e do RC2. Foram avaliados 19 caracteres quantitativos referentes a planta, inflorescencia e fruto. Os dados obtidos foram submetidos a analise de geracao, e os efeitos dos modelos foram submetidos ao teste t em nivel de 5% de significancia. Para a analise de geracao envolvendo os parentais 347 e 356 altos valores de herdabilidade no sentido amplo foram observados para o comprimento da corola, diametro das petalas, peso do fruto, comprimento do fruto e espessura do pericarpo. Porem, apenas o comprimento da corola apresentou alta herdabilidade de sentido restrito. O modelo aditivo-dominante (m, a, d) foi adequado para explicar os parametros geneticos da maioria das caracteristicas avaliadas, com excessao do comprimento da antera e teor de materia seca, em que o modelo aditivo-dominante foi inadequado, sendo interpretado o modelo completo. Na analise de geracao envolvendo os parentais 349 e 356, apenas a altura da planta e espessura do pericarpo apresentaram alta herdabilidade no sentido amplo e restrito. O modelo aditivo-dominante (m, a, d) foi adequado para explicar os parametros geneticos da maioria das caracteristicas. No entanto, para o diametro da copa, diametro das petalas, comprimento do pedicelo e teor de materia seca o modelo aditivo-dominante foi inadequado, recomendando-se a interpretacao do modelo completo.
  • MARIA DO PERPETUO SOCORRO DAMASCENO COST
  • DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE E DENTRO DE POPULAÇÕES F4 DE PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS (CAPSICUM ANNUUM L.)
  • Data: 14/08/2018
  • Hora: 08:00
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  • Dentre as plantas com potencial ornamental, encontram-se as pimenteiras que pertencem ao genero Capsicum e a familia Solanaceae. As pimenteiras ornamentais cultivadas em vaso tem se destacado no mercado de ornamentais por suas caracteristicas esteticas que envolvem, entre outros atributos, a coloracao dos frutos e folhas e harmonia com o vaso. A grande diversidade existente neste genero tem permitido seu uso em programas de melhoramento genetico. O melhoramento de pimenteiras ornamentais baseia-se principalmente, na hibridacao, gerando populacoes segregantes Com o avanco de geracoes segregantes e possivel selecionar as melhores linhagens de pimenteiras com caracteristicas desejaveis para ornamentais. Dessa forma objetivou-se avaliar a diversidade genetica entre e dentro de populacoes F4 de pimenteiras, selecionando familias e genotipos promissores para fins ornamentais. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetacao no Laboratorio de Biotecnologia Vegetal no Centro de Ciencias Agrarias na Universidade Federal da Paraiba (CCA-UFPB). Foram utilizadas 10 familias e 4 testemunhas adicionais de pimenteiras para caracterizacao morfoagronomica com base em descritores qualitativos e quantitativos. O delineamento experimental empregado foi inteiramente casualizado. A unidade experimental foi constituida de uma planta por vaso. Foram avaliadas 10 familias de uma populacao F4, cada uma com 45 plantas, e 4 testemunhas adicionais, com 15 plantas cada. No primeiro capitulo foram usados 16 descritores quantitativos de planta e fruto, os dados foram submetidos a analise de variancia multivariada, a importancia relativa foi determinada pelo metodo de Singh, analise de variaveis canonicas e o teste de Scott-Knot. No Segundo capitulo foram utilizados descritores qualitativos e quantitativos e mistos. Para quantificar a contribuicao relativa das caracteristicas para a divergencia genetica foi utilizado o criterio de Singh. Em seguida utilizou-se o metodo de agrupamento de Tocher com base na distancia generalizada de Mahalanobis nas variaveis quantitativas. Nas variaveis qualitativas utilizou-se a distancia de Gower e posteriormente foi realizada uma analise mista com os dados qualitativos e quantitativos. Alem disso, foi aplicado o escalonamento multidimensional nao metrico. Todas as analises foram realizadas com o software R versao 3.0.3. No primeiro capitulo pelo metodo de Singh determinou-se que sete das dezesseis caracteristicas contribuiram com 62,70% da divergencia genetica. Na analise de variaveis canonicas, as duas primeiras variaveis canonicas explicaram 68,05% da discriminacao das familias e atraves do teste de Scott-Knott as familias foram agrupadas em 8 grupos. As familias que apresentaram as caracteristicas desejaveis para ornamentais de vaso foram 17.18, 30.16, 30.22, 55.45. No segundo capitulo foram avaliados os genotipos dentro de cada familia, a familia 47.26 foi a unica que nao apresentou genotipos com porte para ornamental para serem cultivadas em vaso pequeno, visto que suas plantas apresentavam porte alto. A analise conjunta dos dados quantitativos e qualitativos foi eficiente em expressar o grau de diversidade genetica entre os genotipos avaliados dentro de cada analisada, sendo possivel praticar selecao.
  • FERNANDO KIDELMAR DANTAS DE OLIVEIRA
  • POTENCIAL DE ESPÉCIES VEGETAIS À FITORREMEDIAÇÃO DE SOLO CONTAMINADO COM COBRE
  • Data: 03/08/2018
  • Hora: 08:30
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  • A mineração é uma atividade mundial de grande importância devido à utilização dos metais que são extraídos, a exemplo do cobre, no Brasil, com destaque para o estado do Pará. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o potencial, ou seja, habilidade, capacidade das espécies Schizolobium amazonicum, Leucaena leucocephala e Azadirachta indica submetidas à contaminação do solo com rejeito de cobre da mineração, fitorremediar metal pesado. Para alcançar o objetivo foram realizados pesquisa bibliográfica e experimentos, organizados em três capítulos. A primeira parte é uma revisão bibliográfica sobre mineração, rejeito de mineração de cobre, fitorremediação e os vegetais a serem estudados. O primeiro capítulo avalia o potencial das espécies S. amazonicum, L. leucocephala e A. indica, submetidas ao solo contaminado com rejeito de cobre através da produção de fitomassa seca, teores e distribuição de cobre nos compartimentos radiculares, caulinares e foliares das espécies. As variáveis analisadas foram a morfométrica de crescimento, os índices e fatores de translocação e os coeficientes de extração. Os coeficientes de fitoextração foram superiores nas raízes das espécies estudadas. O segundo capítulo, teve como objetivos o de avaliar os efeitos causados em pigmentos fotossintetizantes e as atividades das enzimas superóxido dismutase e guaiacol peroxidade nas espécies S. amazonicum, L. leucocephala e A. indica, cultivadas em substrato com concentração de cobre e, avaliar possíveis alterações no teor de clorofilas “a” e “b” e carotenoides. As variáveis analisadas foram atividade das enzimas superóxido dismutase e guaiacol peroxidade, e a determinação dos pigmentos fotossintetizantes. Os teores de clorofila “a”, “b” e carotenoides nos compartimentos apicais, intermediários e senescentes para as três espécies não tiveram diferença entre si, mas na concentração de 400 mg dm-3, houve alteração para A. indica. O terceiro capítulo, objetivou-se à caracterização cromossômica através de bandas eterocromáticas nas espécies S. amazonicum, L. leucocephala e A. indica visando caracterizar itogeneticamente, e detectar o surgimento de possíveis alterações cromossômicas provenientes da contaminação pelo cobre no substrato utilizado no cultivo das espécies. Através do material vegetal foram feitas as preparações cromossômicas, coloração com fluorocromos, determinação da fórmula cariotípica e análises dos padrões de bandas heterocromáticas. Para a espécie Schizolobium amazonicum o número cromossômico encontrado de 2n = 26 surge como nova informação para literatura.
  • JARBAS FLORENTINO DE CARVALHO
  • SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO SUBMETIDOS A ESTRESSE HÍDRICO E IRRIGADOS EM AMBIENTE SEMIÁRIDO
  • Data: 05/07/2018
  • Hora: 09:00
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  • O algodoeiro e de grande importancia socioeconomica para o Brasil, devido a enorme geracao de empregos e renda. Na regiao semiarida, as irregularidades de chuvas e alta taxa de evapotranspiracao sao fatores limitantes, fazendo necessaria a irrigacao na maior parte do ano, para garantir bom desempenho produtivo e boa qualidade de fibra. Para amenizar as condicoes ambientais, o uso de cultivares adaptadas e uma das principais vias para garantir a producao. Para tanto, o melhoramento genetico deve investir em combinacoes que combinem adaptacao ambiental, produtividade e qualidade da fibra. Nesse trabalho foi estudado o comportamento produtivo e parametros geneticos de linhagens avancadas de algodao submetidas a estresse hidrico (Capitulo I) e irrigacao complementar (Capitulo II), em ambientes de clima semiarido (Serra Talhada-PE e Apodi-RN). Foram avaliadas dezoito linhagens provenientes da Embrapa Algodao e duas testemunhas (BRS 286 e BRS 336). Os delineamentos utilizados foram em blocos ao acaso, em todos ensaios. As caracteristicas avaliadas foram: produtividade de algodao em caroco e em pluma, porcentagem de fibra, peso de uma capulho, comprimento da fibra, resistencia, alongamento, micronaire e indice de fiabilidade. Os dados foram submetidos a analise de variancia individual e conjunta e a selecao dos genotipos foram realizadas utilizando o indice de selecao proposto por Mulamba e Mock (1978). Os parametros geneticos evidenciaram possibilidade de ganhos expressivos no processo seletivo do algodoeiro. Destacaram-se os genotipos CNPA 2006-3052, CNPA 2006-1109 e CNPA 2005-128 como os mais tolerantes ao estresse hidrico e os genotipos CNPA 2006-3052, CNPA 2004-266, CNPA 2006-1073 e CNPA 2005-125 com a irrigacao complementar. Apesar do valor genetico dos materiais, CNPA 2006-3052 demonstrou ser de grande potencial para a industria textil, revelando excelente performance tanto em condicao de sequeiro ou irrigado, devendo ser foco de maior investimento no melhoramento para o ambiente semiarido.
  • WENNIA RAFAELLY SOUZA FIGUEIREDO
  • RESISTÊNCIA DE PALMA FORRAGEIRA “in vitro” e “ex vitro” À COCHONILHA DE ESCAMA (Diaspis echinocacti- Bouché, 1833)
  • Data: 11/04/2018
  • Hora: 09:00
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  • A Palma forrageira (Nopalea e Opuntiae) e uma cultura importante na alimentacao dos animais ruminantes, apresenta resistencia a falta de agua, a temperaturas elevadas, a solos pobres, porem e evidente a reducao na produtividade da cultura, em funcao do aumento de danos causados por pragas, como e o caso de Diaspis echinocacti. Com isso, uma maneira eficiente de minimizar esses danos e a adocao do manejo integrado de pragas (MIP), no qual o uso de variedades resistentes esta incluso.Neste sentindo, objetivou-se apresentar os aspectos biologicos de D. echinocacti e identificar genotipos in vitro e ex vitro resistente a esta praga.A execucao da pesquisa foi realizada no Laboratorio de Entomologia e no Laboratorio de Biologia Celular, ambos da UFPB/CCA, esta pesquisa foi dividida em tres artigos. No Artigo I avaliou-se os aspectos biologicos de D. echinocacti em diferentes especies de Palma Forrageira e constatou que: palma baiana ( Nopalea sp.) apresentou –se como tolerante ao desenvolvimento de D. echinocacti em todas as fases do ciclo biologico, a palma africana (Opuntia tune) ofereceu melhores condicoes para a especie D. echinocacti desenvolver-se e o ciclo biologico de D. echinocacti durou 31 dias ate a emergencia do adulto.No II Artigo identificou-se o nivel de infestacao, tipos e graus de resistencia associados a genotipos de palma forrageira D. echinocacti,, desta forma observou-se que o genotipo Baiana apresentou menor nivel de infestacao para D. echinocacti em teste de multipla escolha, o genotipo doce e baiana sao considerados plantas resistentes ao ataque de D. echinocacti e Orelha de Elefante mexicana e Gigante sao consideradas plantas com Media infestacao e suscetivel a D. echinocacti respectivamente. E no artigo III verificou-se a resistencia a cochonilha de escama em diferentes especies de palma forrageira cultivadas in vitro e concluimos com os genotipos baiana (Nopalea sp.) e gigante (Opuntia ficus indica) micropropagados sao considerados resistentes a D. echinocacti,Orelha de elefante mexicana (Opuntia strincta) e doce (Nopalea cochenilifera) micropropagados sao considerados susceptiveis a D. echinocacti e os subcultivos favoreceram para o desenvolvimento biologico de D. echinocati nesses genotipos.
  • DAVI STEFANI SOUSA
  • Determinação de indicadores de sustentabilidade da bananicultura no Brejo paraibano
  • Data: 03/04/2018
  • Hora: 08:30
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  • A fruticultura tem representado importante papel na geração de emprego e renda do Estado da Paraíba. A bananicultura tem se constituído na principal atividade agrícola da Microrregião do Brejo Paraibano. Para avaliar os indicadores de sustentabilidade do seu sistema agrícola, utilizou-se dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do período de 2005 a 2015, pesquisa de campo – entrevistas e análises química e física de solos, e metodologia de Sepúlveda (2008), em 40 propriedades agrícolas dos municípios de Alagoa Nova e Bananeiras. Verificou-se que a bananicultura exerce domínio em área colhida, valor de produção e rendimento monetário bruto, sobre todas as demais culturas do Brejo Paraibano, sendo que as equações de regressão do modelo linear indicaram declínio significativo em todas as variáveis analisadas para a lavoura total, lavoura permanente e a cultura da banana. Constatou-se ainda que, nos municípios analisados, os solos mostraram-se, pela textura e saturação de bases, respectivamente, favoráveis condições ao cultivo da bananeira e com adequado nível de fertilidade, ainda que tenham apresentado baixo teor de potássio trocável e médio teor de matéria orgânica. Apesar das condições favoráveis, os indicadores de sustentabilidade da bananicultura mostraram, nos dois municípios, índices com nível de instabilidade nas dimensões sociodemográfica e ambiental - potencializando problemas de saúde pública e desequilíbrio ambiental, e índices com nível crítico nas dimensões econômica e político-institucional – mostrando problemas na organização e integração produtiva, comercial e técnico-cientifica dos produtores rurais.
  • RAYLSON DE SA MELO
  • ALTERAÇÕES DURANTE A MATURAÇÃO DE FRUTOS DE DUAS ESPÉCIES DE OPUNTIA ORIUNDOS DA PARAÍBA
  • Data: 28/03/2018
  • Hora: 13:30
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  • As espécies Opuntia fícus indica e Opuntia stricta são plantas originárias das regiões áridas e semiáridas do México. O México e os EUA, os frutos de opuntia se destacam entre os consumidores, seja na forma de fruto fresco, dessecado ao sol, em compotas ou os mais diversos produtos industrializados. As betalaínas são os principais pigmentos que ocorrem em frutos de cactos, abrangem um amplo espectro de cor do amarelo-alaranjado. ao vermelho–violeta que são pigmentos N-heterocíclicos solúveis em água depositados em vacúolos. Em razão dos seus comprovados benefícios à saúde humana poder tintorial, coloração atrativa, estabilidade e atividade antioxidante, têm despertado a atenção da indústria, dos pesquisadores e consumidores. Dessa forma, para despertar o interesse para a produção e utilização de frutos do gênero Opuntia na alimentação humana, é necessário a descrição da qualidade e o potencial funcional dos frutos durante o processo de maturação. Com isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a evolução da qualidade, dos compostos bioativos e potencial funcional de frutos de Opuntia stricta Haw e Opuntia fícus indica durante a maturação. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-colheita do Centro de Ciências Agrárias – UFPB. Os frutos de Opuntia stricta e Opuntia ficus indica foram colhidos manualmente em diferentes estádios de maturação no período do final da tarde, de plantas de ocorrência, de cercas-vivas residenciais do município de Areia-PB e Damião -PB respectivamente. Tomando-se como base a evolução da coloração da casca na evolução da maturação, foram identificados quatro estádios para os frutos avaliados. Em ambos os frutos as mudanças na coloração são as mais evidentes durante a maturação, caracterizando o desenvolvimento da coloração vermelho púrpura forte em frutos completamente maduros da Opuntia stricta e totalmente alaranjados para os da Opuntia ficus indica. Os compostos encontrados nos frutos dessas duas espécies são importantes para que em estudos futuros possam se entender sua ação no metabolismo nos frutos, a melhor forma de se manejar podendo alcançar frutos com melhores características para a exploração das propriedades neutraceuticas destes frutos.
  • ALEX SANDRO BEZERRA DE SOUSA
  • Fisiologia, metabolismo antioxidante e conservação pós-colheita de mamão 'sunrise solo' sob combinações de solventes naturais euteticos e profundos com recobrimento de fécula de mandioca
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • Os recobrimentos biodegradáveis consistem numa tecnologia sustentável e de baixo custo, a exemplo daqueles a base de fécula de mandioca. No entanto, esses precisam ser incorporados de tecnologias que os tornem eficientes na conservação pós-colheita de frutos, mas sendo estáveis e inócuos aos seres humanos. Neste sentido, os solventes naturais euteticos profundos (NADES) são elaborados a partir de componentes naturais não tóxicos e que apresentam grande potencial na conservação pós-colheita de frutos, a exemplo do ácido oxálico. Além disso, os NADES consistem em tecnologia inovadora por apresentam propriedades plastificante, podendo substituir o glicerol, plastificante mais usado em recobrimentos a base de polímeros naturais. O mamão é um fruto muito consumido pela pela presença de compostos antioxidantes, mas é altamente perecível, apresentando rápida depreciação da qualidade na pós-colheita. A compreesão dos processos fisiológicos e da dinâmica no metabolismo antioxidante pode gerar bases para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para ampliar a vida útil pós-colheita e manter a estabilidade dos agentes antioxidantes. Neste sentido, esta pesquisa foi dividida em dois experimentos: O Experimento I avaliou a fisiologia e conservação pós-colheita de mamão ‘Sunrise Solo’ sob associação de NADES de cloreto de colina e ácido oxálico com recobrimentos a base de fécula de mandioca (SNADES) durante o armazenamento na condição ambiente. O Experimento II teve o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de SNADES nos compostos bioativos e metabolismo antioxidante de mamão ‘Sunrise Solo’ durante o armazenamento em condição ambiente. Os mamões foram colhidos e transportados para o LBTPC/CCA/UFPB, onde foram lavados, sanificados e submetidos aos recobrimentos. O experimento foi realizado em DIC, fatorial 4x 6, sendo 4 recobrimentos (SNADES, fécula de mandioca associada com NADES mais óleo essencial de laranja doce (NADES+O), fécula de mandioca associada com glicerol (S+Gly) e frutos sem recobrimentos (C)) e 6 períodos de avaliação (0, 2, 4, 6 e 8 dias) em condição ambiente. Os mamões recobertos com SNADES apresentaram redução na taxa respiratória, com retardo de 3 dias na ascendência climatérica quando comparados aos recobertos com SNADES+O e SGly e também maior atraso no desenvolvimento da coloração amarela, além de manterem a firmeza por mais tempo, como claros indicativos de retardo no amadurecimento. Além disso, o SNADES propiciou frutos mais saborosos e de excelente aparência. Os mamões recobertos com SNADES apresentaram melhor eficiência na captura H2O2, estando isso correlacionado com a maior atividade das enzimas CAT e APX no início do armazenamento, indicando frutos em melhor estado de conservação da qualidade. SNADES também resultou em mamões de melhor qualidade funcional com maiores teores de fenólicos extraíveis totais e maior atividade antioxidante por DPPH•. Em conjunto, esses dados demonstram que o NADES de cloreto de colina e ácido oxálico apresenta potencial para ser incorporado a matriz polimérica como agente plastificante e funcional atuando na manutenção da qualidade e no retardo do amadurecimento, prolongando a vida útil pós-colheita de mamão ‘Sunrise Solo’ durante o armazenamento ao ambiente, bem como atua na melhoria da eficiência do sistema antioxidante enzimático e no incremento de compostos bioativos e atividade antioxidante.
  • SAMARA DAYSE DA LUZ AYRES
  • Desempenho fisiológico de sementes de feijão vagem (Phaseolus vulgaris L.) em diferentes estádios de maturação
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Indisponivel
  • JOALISSON GONCALVES DA SILA
  • Contribuições para o controle de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae)
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 08:00
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  • As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) sao insetos fitofagos com especies que podem assumir o status de praga em frutiferas. No Brasil estudos tem indicado variacoes na diversidade das moscas-das-frutas, dinamica populacional e nas interacoes com hospedeiros e parasitoides, sendo informacoes fundamentais para um controle efetivo. Entretanto, no Nordeste, sobretudo no Estado da Paraiba, as informacoes sobre a bioecologia destes tefritideos sao escassas. O estudo teve por objetivo caracterizar as populacoes de moscas-das-frutas no Brejo paraibano por meio de indices faunisticos e avaliar o efeito do uso de recobrimento biodegradavel no controle e qualidade de frutos de goiabeira ‘paluma’. A pesquisa foi desenvolvida na regiao do Brejo paraibano, abordando duas propriedades rurais de cada municipio, georreferenciadas e identificadas segundo o criterio de diversidade de especies frutiferas, utilizando os laboratorios de Zoologia de Invertebrados e Laboratorio de Fisiologia Pos-Colheita. O trabalho foi desenvolvido, abordando os aspectos acima explanados, sendo dividido em quatro artigos. No artigo I, estudou-se a analise faunistica da comunidade de moscas-das-frutas e a similaridade entre essas populacoes no municipios. O levantamento populacional foi realizado de julho de 2015 a junho de 2016. Onde foram capturadas um total de 3.159 moscas-das-frutas, das quais 85,57% pertenciam ao genero Anastrepha e 14,43% ao genero Ceratitis. 11 especies de moscas-das-frutas foram capturadas nas armadilhas. Os municipios estudados apresetaram similaridade de 54%, o que indica alta semelhanca entre as areas. No artigo II, objetivou-se obter informacoes sobre os hospedeiros das moscas-das-frutas, seus parasitoides e suas relacoes (parasitoide/mosca-das-frutas/hospedeiro), visando a elaboracao de futuros sistemas de manejo integrado destes tefritideos. As especies botanicas identificadas como hospedeiro de moscas-das-frutas, foram pertencentes a seis familias e oito especies frutiferas, apresentando uma riqueza de 11 especies. A diversidade de hospedeiros e a disponibilidade de frutos sao fatores determinante para os tipos de associacoes existentes entre as especies de tefritideos. No artigo III, a pesquisa teve por objetivo avaliar a flutuacao populacional de moscas-das-frutas e correlacionar essas informacoes com a fenologia das cultura bem como os elementos meteorologicos. Em todos os meses do ano foi observado infestacao de moscas-das-frutas para ambos os generos, no entanto o genero Anastrepha sobressaiu em relacao ao genero Ceratitis. O indice MAD em alguns municipios foi superior a 0,5 sendo recomendado se fazer o controle das moscas-das-frutas nestas areas. No artigo IV, buscou avaliar o efeito do uso de recobrimento biodegradavel associada a diferentes temperatura no controle e qualidade de frutos da goiabeira ‘paluma’ infestados por C. capitata. O uso de recobrimento biodegradavel associado a temperaturas baixas, promoveu efeito letal a ovos e larvas de C. capitata, reduzindo danos e a sobrevivencia das larval em frutos infestados, e preserva a qualidade e aparencia externa dos frutos e prolonga o periodo de vida util.
  • NATAN MEDEIROS GUERA
  • Caracterização do manejo e produção de fava (Phaseolus lunatus L.) no estado da Paraíba, Brasil
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • Indisponivel
  • DEMETRIUS JOSÉ DA SILVA
  • Caracterização de populações de algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum L. raça marie-galante (Watt) Hutch.): Descritores produtivos, qualidade de fibra e divergência genética
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 13:30
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  • Indisponivel
  • NEMORA CAVALCANTE DA SILVA
  • Revestimentos e condições de armazenamento para conservação pós-colheita de mangas cultivar Keitt
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 13:30
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  • Indisponivel
  • EDCARLOS CAMILO DA SILVA
  • Qualidade de sementes de Gossypium hirsutum L. submetidas a tratamentos alternativos
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Indisponivel
  • MIGUEL AVELINO BARBOSA NETO
  • MATURAÇÃO DE FRUTOS E SALINIDADE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MANDACARU (Cereus jamacaru P. DC.)
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • O consumo de frutos de mandacaru (Cereus jamacaru) in natura é quase que inexistente, mesmo o fruto possuindo benefícios para a saúde e nutrição humana, servindo na maior parte para alimentação animal nas épocas de seca prolongada; trabalhos que configurem os estágios ideais de colheita desses frutos podem servir de subsídios para serem utilizados na culinária futuramente. Além disso, a ocorrência dessa espécie é difusa, desde o litoral até a as zonas de mata de caatinga, localizados no alto sertão, nascendo no campo sem qualquer trato cultural, suportando ambientes xéricos, com altas temperaturas, solo rasos, umidade e salinidade. Diante disso, este trabalho foi dividido em dois capítulos: i) o primeiro teve por objetivo estudar a qualidade física e fisiológica das sementes de Cereus jamacaru nos diferentes estágios de coloração; e ii) no segundo capítulo objetivou-se avaliar o efeito da salinidade na qualidade fisiológica de sementes de mandacaru oriundas de três áreas do Agreste paraibano. No primeiro capítulo foram selecionadas duas áreas (Tacima, PB e Bananeiras, PB) de Caatinga; os indivíduos foram colhidos aleatoriamente em 5 estágios de coloração (1. Verde; 2. Verde com roxo; 3. Amarelo com roxo; 4. Vermelho com roxo e 5. Roxo predominante); nos dados biométricos foram avaliados o peso (g), comprimento (cm), diâmetro (cm), massa de polpa (g), massa de polpa com semente (g) e massa seca de frutos (g); na qualidade fisiológica foi avaliada a Germinação (g%), Primeira contagem (g%), Comprimento de plântula (cm), Massa fresca de plântula (g), Massa seca (g) e Umidade de sementes (%). De acordo com os resultados verifica-se que as sementes procedentes de Bananeiras, PB mostram-se mais vigorosas (primeira contagem de germinação) em todos os estágios de maturação; o estágio 5 de maturação, com a predominância de frutos de coloração roxa, é o indicado para a colheita em ambas as áreas, pois as sementes apresentam maior qualidade fisiológica. No segundo capítulo, as variáveis avaliadas foram: Germinação, Primeira contagem de germinação, Índice de velocidade de germinação, Tempo médio de Germinação, Comprimento de Plântulas, Massa fresca de plântulas, Massa seca de plântulas e Conteúdo relativo de água. Nas áreas de Tacima, Bananeiras e Remígio, estado da Paraíba, os frutos foram colhidos em estágio de maturação 5 (roxo predominante) e submetidos a 8 níveis de concentração salina, em solução de NaCl+ (0,01; 0,5; 1,5; 2; 2,5; 3; 4 e 5 CE dS m-1). Com base nos resultados, a salinidade não afeta negativamente a qualidade fisiológica das sementes nas respectivas concentrações salinas obtendo-se, em todas as áreas, germinação acima de 70%, essa persistência à ambientes salinos denota uma halotolerância da espécie de C. jamacaru.
  • MARIA DO SOCORRO CONCEICAO DE FREITAS
  • DISTRIBUIÇÃO DE ORGANISMOS DA FAUNA EPIGEICA, CICLAGEM DE NUTRIENTES E CARBONO DO SOLO EM AGROECOSSISTEMA DE MANGUEIRA NO SEMIÁRIDO
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 08:30
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  • O uso de misturas de plantas nas entrelinhas de cultivo de plantas frutíferas associado ao não revolvimento do solo pode contribuir com diversidade da fauna epigeica, a ciclagem de nutrientes e sequestro de carbono no solo em ambientes irrigados sob condições semiáridas. Com objetivo de avaliar a diversidade da fauna epigeica do solo, a taxa de decomposição da fitomassa e liberação de nutrientes de diferentes misturas de plantas e o estoque de C como indicativos da qualidade e evolução de diferentes desenhos de agroecossistemas na cultura da manga (Mangifera indica L.), foi realizado um experimento no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, com arranjo em parcelas subdivididas, sendo as parcelas, dois sistemas de preparo do solo, sem revolvimento (SR) e com revolvimento (CR) e as subparcelas três misturas de plantas, MP1 - 75% leguminosas + 25% gramíneas e oleaginosas, MP2 - 25% leguminosas + 75% gramíneas e oleaginosas, e VE - vegetação espontânea. O estudo de decomposição da fitossamassa e liberação de nutrientes foi realizado pelo método das sacolas de náilon (litter bag) e o da fauna epigeica em armadilhas do tipo Provid, sendo acrescentado ao arranjo experimental em ambos os estudos o fator tempo de coletas (0, 8, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 315 dias), como subsubparcela. Adicionalmente, como referência para o estudo da fauna epigeica do solo, utilizou-se uma área sob vegetação de caatinga. No estudo do estoque de C, acrescentou-se ao arranjo experimental o fator local de amostragem (linha e entrelinha de cultivo da manga), como subsubparcelas, e utilizaram-se duas áreas referência, uma área de caatinga preservada, sob o mesmo tipo de solo, e a condição do solo antes da instalação do experimento. A mistura de planta com maior proporção de leguminosas (MP1) apresentou as maiores taxas de decomposição e liberação de P e K, ao longo do tempo, seguida da MP2 (25% leguminosas + 75% gramíneas e oleaginosas) e da vegetação espontânea (VE). Porém, MP1 apresentou maior acúmulo de matéria seca em relação a VE, o seu uso em agroecossistemas no semiárido permite maior ciclagem de nutrientes ao longo do tempo. O sistema de preparo com revolvimento do solo teve efeito negativo sobre a diversidade da fauna epigeica, proporcionando os menores valores de abundância, riqueza, e índices de Shannon e de equabilidade de Pielou. As misturas de plantas MP1 e MP2 proporcionaram maior riqueza à comunidade da fauna epigeica e maiores índices de diversidade de Shannon em comparação a VE, indicando o uso potencial dessas misturas para o aumento da biodiversidade do solo em agroecossistemas de plantas frutíferas, em condições semiáridas. Verificou-se aumento no estoque de C, na maioria das camadas do solo, tanto para linha, como na entrelinha de cultivo da manga, quando comparado aos valores encontrados no início do experimento. Contudo, nenhum dos sistemas avaliados apresentou estoque mais elevado do que área sob Caatinga. O uso da mistura de planta MP1 na entrelinha aumenta o estoque de C na linha de cultivo da manga. Independentemente do sistema de preparo do solo, o desenho de agroecossistema com uso da MP1 é um sistema promissor em aumentar os estoques de C total do solo e em suas frações, bem como promover aumento do índice de manejo de C do solo na camada de 0-40 cm. Dessa forma, a prática de manejo sem revolvimento do solo, associado ao uso de misturas de plantas na entrelinha de manga, é recomendada como um sistema de manejo sustentável do solo.
  • Nícholas Lucena Queiroz
  • Utilização do DSSAT para a simulação do crescimento e desenvolvimento do Phaseolus lunatus L.
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 08:00
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  • Indisponivel
  • EDLANIA MARIA DE SOUZA
  • QUALIDADE DE SEMENTES E DIVERGÊNCIA GENÉTICA EM Cajanus cajan (L.) Millspaugh
  • Data: 26/02/2018
  • Hora: 14:30
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  • As sementes crioulas, oriundas da agricultura familiar constituem um valor significativo a humanidade e importante fonte genetica de tolerancia e resistencia aos locais onde sao manejadas e conservadas. Cajanus cajan, popularmente conhecida como feijao-guandu e uma especie da familia Fabaceae que foi introduzida no Brasil por se desenvolver bem em solos de baixa fertilidade, ser resistente a seca, adaptando-se muito bem as condicoes climaticas do pais, principalmente na regiao semiarida. Dessa forma, o objetivo nesse trabalho foi avaliar a qualidade de sementes crioulas de feijao-guandu provenientes da agricultura familiar do municipio de Alagoa Nova - PB. Os experimentos foram realizados nos Laboratorios de Analise Sementes e de Fitopatologia do Centro de Ciencias Agrarias, da Universidade Federal da Paraiba, em Areia - PB, em delineamento de blocos ao acaso para emergencia em campo e inteiramente ao acaso para os testes e determinacoes realizados em laboratorio. Para as analises fisicas foram realizadas a determinacao do teor de agua, peso de mil sementes, teste de pureza fisica e determinacao de outras sementes por numero. Com relacao a qualidade fisiologica foram realizados testes de germinacao e vigor (primeira contagem, indice de velocidade de germinacao, comprimento e massa seca de raizes e parte aerea, alem do teste de emergencia em campo (primeira contagem de emergencia, indice de velocidade de emergencia, comprimento e massa seca de parte aerea). A qualidade sanitaria das sementes foi avaliada pelo exame de sementes infestadas, bem como pelo levantamento e identificacao dos principais patogenos presentes nas sementes pelo metodo do “blotter test” e para a diversidade genetica foram avaliados as variaveis dos testes realizados. A divergencia genetica foi estimada por meio da distancia generalizada de Mahalanobis (D2), formas agrupadas de acordo o metodo de otimizacao de Tocher e a identificacao das variaveis com maior contribuicao na divergencia foi realizada atraves da a analise de Singh. O teor de agua das sementes de feijao-guandu oscilou de 12,1 a 14,2%, o peso de mil sementes foi de 9,94 a 20,34 g, enquanto a pureza fisica das sementes foi de 95,1 a 99,9%, sendo que tres lotes encontravam-se fora do padrao estabelecido (98%). Para outras sementes os valores foram de zero a vinte e nove sementes de outras variedades para os lotes analisados neste trabalho. A porcentagem de germinacao das sementes de todos os lotes avaliados foi superior a 75%, exceto os lotes tres e quatro. Com relacao aos testes de emergencia, os menores resultados sao do lote tres nos testes de primeira contagem, porcentagem e indice de velocidade de emergencia em relacao aos demais. Quanto a qualidade sanitaria observou-se a presenca do gorgulho (Acanthoscelides octectus) em todos os lotes avaliados e os generos fungicos de maior ocorrencia nas sementes foram Aspergillus sp., Aspergillus niger, Monila sp., Periconia sp. e Fusarium sp., porem com uma intensidade muito baixa. Na diversidade genetica foi possivel observar que os sete lotes demonstram diversidade genetica para as 11 caracteristicas estudadas, sendo o peso de mil sementes a que mais contribui para a diversidade genetica dos sete lotes estudados.
  • LUAN NUNES DE MELO
  • TROCAS GASOSAS EM LEGUMINOSAS E SEUS EFEITOS SOBRE A COMUNIDADE DE MACROARTRÓPODES DO SOLO
  • Data: 26/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • A utilização de leguminosas é uma prática conservacionista que promove a sustentabilidade dos solos agrícolas. Objetivou-se avaliar quais leguminosas apresentam maior potencial para agricultura no Brejo Paraibano, em função de suas características agronômicas, nutricionais e fisiológicas e, quais os efeitos dessas espécies na comunidade de macroartrópodes do solo. O estudo foi realizado em 3 blocos (DBC); contendo 8 tratamentos, com 10 repetições por bloco (N = 240). Os tratamentos foram: Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, Crotalaria ochroleuca G. Don., Canavalia ensiformes (L.) DC., Dolichos lablab L., Mucuna pruriens (L.) DC., Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey e vegetação espontânea, caracterizada por Brachiaria decumbes Stapf. cv. Basilisk. Na avaliação das trocas gasosas, as variáveis analisadas foram: taxa fotossintética, transpiração foliar, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência instantânea no uso da água, eficiência instantânea de carboxilação e eficiência intrínseca no uso da água. Para avaliação das características agronômicas, as variáveis foram: taxa de crescimento, biomassa verde e seca, e teor de nutrientes (N, P e K) na planta. Para avaliar os efeitos das diferentes espécies de leguminosas sobre a comunidade de macroartrópodes, as variáveis foram: abundância, frequência relativa, biomassa seca, riqueza de espécies, índice de Diversidade de Shannon (H) e índice de dominância de Simpson (C). Os dados foram submetidos ao teste de Bonferroni a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, a C. juncea, apresentou a maior taxa fisiológica, refletindo em maior adaptabilidade as condições de zona úmida da região semiárida brasileira. A D. lablab apresenta a maior de taxa de crescimento, biomassa seca, e teor de N na folhas. As leguminosas alteraram positivamente a abundância e a riqueza dos macroartrópodes do solo. As espécies D. lablab, C. ochroleuca, C. spectabilis e C. ensiformis têm influência direta na macrofauna do solo. A macrofauna do solo pode ser utilizada para avaliar os impactos de diferentes espécies de cobertura, em novas áreas.
  • FLAVIO RICARDO DA SILVA CRUZ
  • FENOLOGIA, BANCO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D.Penn.
  • Data: 26/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • A remoção da cobertura vegetal destaca-se como um dos sérios problemas ambientais em diferentes partes do mundo e, no Brasil, isto não constitui exceção. A Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D.Penn., pertencente à família Sapotaceae Juss. é uma importante espécie que se encontra ameaçada no bioma Caatinga, mesmo assim há carências de estudos voltados para a mesma, sobretudo com relação à fenologia, regeneração natural e produção de mudas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar as diferentes fenofases, o banco de sementes do solo, a influência de diferentes substratos e os níveis de sombreamento na produção de mudas de S. obtusifolium. Para tanto, foram realizados quatro experimentos, a seguir relacionados: I - fenologia: conduzido na zona rural do município de Boa Vista - PB com 26 indivíduos da espécie, avaliados a cada quinze dias durante 30 meses. As fenofases de brotamento, floração, frutificação e senescência da espécie foram correlacionadas com os dados climáticos do município (precipitação pluvial, temperatura e umidade relativa do ar); II - banco de sementes: realizado com duas coletas de solo provenientes da mesma área onde foi realizada as avaliações fenológicas, procedendo-se com a avaliação da composição florística, densidades (relativa e absoluta), diversidade de Shannon-Weaver (H´) e equabilidade de Pielou (e´); III - produção de mudas de S. obtusifolium em diferentes substratos: realizado em ambiente protegido do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (DFCA-CCA/UFPB), onde foram avaliados 13 substratos formulados a partir de areia lavada, esterco bovino, terra de subsolo, rejeito de caulim e Basaplant® (substrato comercial); IV - crescimento de mudas de S. obtusifolium em diferentes níveis de sombreamento: realizado no viveiro florestal do Laboratório de Ecologia Vegetal (CCA-UFPB), sendo considerados os seguintes níveis de sombreamento: 0, 30, 50 e 70% de sombra. As variáveis avaliadas nos trabalhos de produção de mudas foram: altura, diâmetro do colo, relação altura/diâmetro do colo, taxa de crescimento absoluto de altura, taxa de crescimento absoluto de diâmetro, número de ramos, comprimento da raiz, relação altura/comprimento da raiz, massa seca da parte aérea (caule, ramos e folhas) e da raiz, massa seca total, relação entre a massa seca da parte aérea e de raízes, índice de qualidade de Dickson e porcentagem de folhas e raízes. Não houve efeito vii significativo entre as características fenológicas avaliadas e as variáveis ambientais (temperatura, umidade), com forte oscilação na intensidade e no índice de atividade. Durante os períodos de avaliação ocorreu senescência em todos os indivíduos de S. obtusifolium. O pico da intensidade das fenofases brotamento, botão floral, floração e frutificação foi inferior a 60%. No banco de sementes da área estudada foram reconhecidas 58 espécies, distribuídas em 49 gêneros e 23 famílias, com predominância de espécies herbáceas, assim como pertencentes à família Fabaceae. A espécie S. obtusifolium não foi constatada em nenhuma das coletas de solo. Para a produção de mudas, o rejeito de caulim e o esterco bovino são indicados, enquanto que a terra de subsolo pura e associada apenas com areia lavada não é adequada. A produção de mudas da espécie pode ser realizada em pleno sol ou com até 15% de sombreamento, sem perdas significativas no seu vigor.
  • RAFAEL RAMOS DE MORAIS
  • Tratamento de planta matriz com zinco e ethephon na propagação vegetativa de aceroleira (malphigia emarginata DC.)
  • Data: 26/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • -
  • MARIA DE FÁTIMA DE QUEIROZ LOPES
  • FATORES ABIÓTICOS NA FISIOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS DE Luetzelburgia auriculata (Alemão) Ducke
  • Data: 23/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • O Bioma Caatinga é exclusivo do Brasil e constitui-se num dos mais ricos em biodiversidade, apesar das constantes perturbações antrópicas. Por outro lado, é necessário realizar a recuperação de áreas degradadas, sobretudo, em locais com acelerado processo de devastação. Com isso, o objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos dos fatores abióticos na fisiologia de sementes e mudas de Luetzelburgia auriculata (Alemão) Ducke provenientes de duas classes de massa. Para tal, as sementes de Luetzelburgia auriculata foram coletadas manualmente na Fazenda de Poço da Pedra, situada no município de Caridade-CE e encaminhadas ao Laboratório de Análise de Sementes da UFPB em Areia-PB. Antes da instalação do experimento, cada unidade de semente foi pesada individualmente em balança analítica (0,001 g), com finalidade de dividir a amostra em duas classes de sementes, leves (< 0,35 g) e pesadas (≥ 0,35 g). Inicialmente foram determinados o teor de água (TA) e o peso de mil sementes (PMS), posteriormente as classes de sementes foram submetidas aos estresses salino e hídrico. Quanto ao primeiro, foram utilizados os níveis de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 com avaliações de germinação (G%), primeira contagem de germinação (PCG), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG), comprimento de parte aérea (CPA), comprimento de raiz (CR), massa fresca de parte aérea (MFPA), massa fresca de raiz (MFR), massa fresca de cotilédone (MFCot), massa seca de parte aérea (MSPA), massa fresca de raiz (MFR), e massa seca de cotilédone (MSCot). Para o estresse hídrico, os potenciais estudados foram: 0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8 e -1,0 MPa, avaliando-se, nesta etapa, as mesmas variáveis acima listadas, com exceção de CPA, MFPA, MSPA. Subsequentemente em ambiente protegido, as mudas produzidas foram analisadas quanto as trocas gasosas e suas relações com componentes meteorológicos, sendo as variáveis estudadas: Temperatura do ambiente (TA) e umidade relativa do ar (UR), taxa de fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E), temperatura da folha (TF), eficiência no uso da água (A/E) e eficiência de carboxilação (EC). Com aumento dos estresses salino e hídrico observou-se efeito prejudicial, na maioria das variáveis morfológicas e fisiológicas, em ambas classes de sementes. Com relação as mudas, foram verificadas correlações de alta magnitude entre as variáveis TA, UR, A, E, gs, E, Ci e A/E. A taxa de fotossíntese líquida, transpiração e condutância estomática decrescem ao longo do dia, apresentando valores mínimos às 16 horas. De modo geral, as sementes pesadas (≥ 0,35 g) se mostram mais adaptadas aos estresses hídrico e salino, de modo que a qualidade fisiológica de sementes leves foi afetada pela seca e salinidade. A classe de sementes não influencia nas trocas gasosas das mudas, porém estas variáveis são influenciadas pelas horas do dia e, portanto, são dependentes de fatores meteorológicos.
  • MARIANA LIMA DO NASCIMENTO
  • Desenvolvimento biológico de Marava arachidis Yersin, 1860
  • Data: 23/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • A cana-de-acucar (Saccharum spp.) e atualmente uma das principais culturas da agricultura brasileira. Porem alguns fatores ainda sao limitantes na otimizacao da sua producao, durante o seu desenvolvimento a cana-de-acucar enfrenta uma serie de problemas fitossanitarios, entre os quais causados por insetos, Diatraea saccharalis (Diatraea ssp.) vulgarmente conhecida como broca da cana-de-acucar e uma das principais especies responsaveis por causar injurias a esta cultura, causando grandes danos economicos. Visando eliminar o impacto causado pela aplicacao de inseticidas quimicos, novas estrategias de manejo, que utilizem metodos alternativos como controle biologico vem sendo propostas e avaliadas. Os insetos pertencentes a ordem Dermaptera, sao caracterizados como organismos com boa capacidade predatoria. Dentre os agentes biologicos com caracteristicas adequadas a esta finalidade, os dermapteros tem despertado grande atencao, pois sao predadores entomofagos com alta capacidade de ataque e se alimentam de diversas presas, particularmente, de ovos e fases imaturas de insetos de diversas ordens. Objetivou-se com essa pesquisa, avaliar os aspectos biologicos, morfometricos e a capacidade de predacao de M. arachidis quando alimentadas com D. saccharalis. A pesquisa foi realizada no Laboratorio de Zoologia dos Invertebrados, pertencente ao Departamento de Ciencias Biologicas do Centro de Ciencias Agrarias da UFPB-PB, a temperatura media de 25 ± 1ºC e fotofase de 12 horas. Foram mantidas as criacoes de M. arachidis e D. saccharalis. Para cada instar da tesourinha foram selecionados 10 individuos provenientes da criacao mantida em laboratorio, sendo alimentados com dieta artificial, ovos e lagartas do 1º ao 6º instar de D. saccharalis. Para avaliar a fase adulta foram selecionados 10 machos e 10 femeas, formando 10 casais. Foram feitas observacoes relacionadas ao numero e duracao de instares, numero de ninfas, viabilidade de ninfas, tamanho total do corpo, tamanho da capsula cefalica, peso, mortalidade, bem como o consumo medio e total de ovos e lagartas de D. saccharalis. Observou-se que mesmo em funcao de diferentes fontes de alimento, o predador apresentou quatro instares para a fase ninfal e a fase adulta; todos os instares de M.arachidis predam as diferentes fases de D. saccharalis, revelando-se como um eficiente agente de controle desta praga, visto que consumiu um grande numero tanto de ovos quanto de lagartas, por esse motivo esta especie apresenta possibilidade de uso em programas de controle biologico.
  • DAIVYD SILVA DE OLIVEIRA
  • Produção e qualidade de batata-doce adubada com fósforo e silício em solo arenoso
  • Data: 23/02/2018
  • Hora: 08:00
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  • A cultura da batata-doce assume papel importante no agronegócio de hortaliças, e responde ao uso de adubos minerais. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de P2O5 e silício na produção e qualidade da batata-doce. O trabalho foi conduzido entre os meses de agosto e dezembro de 2016, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia-PB, em delineamento experimental blocos casualizados em arranjo fatorial 6 x 2, com seis doses de P2O5 (0, 60, 120, 180, 240 e 300 kg ha-1) e presença e ausência de silício, na forma de silicato de potássio (100 ml/20 litros de água), em quatro repetições. As variáveis analisadas foram a massa média de raízes comerciais, número e produção de raízes planta-1, produtividades total e comercial de raízes, massa fresca e seca da parte aérea, teores de amido e cinzas nas raízes e de P e Si foliar. A massa média de raízes, o número e produção de raízes planta-1, as produtividades total e comercial, e a massa fresca e seca foliar foram superiores com o uso de fósforo e silício. As características de qualidade, amido e cinzas foram adequadas para a batata-doce. O teor de P foliar aumentou com as doses de P2O5 na presença do silício e o teor de silício foliar não foi alterado pelos tratamentos.
  • JULIANA PEREIRA DA SILVA
  • Teores de nutrientes, produtividade e qualidade pós-colheita do maracujazeiro-amarelo submetido a adubação orgânica e silicatada
  • Data: 23/02/2018
  • Hora: 08:00
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  • Indisponivel
  • FRANCISCO HELIO ALVES DE ANDRADE
  • Fósforo e salinidade da água no crescimento, trocas gasosas e osmólitos em mudas de Pinheira
  • Data: 22/02/2018
  • Hora: 10:00
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  • A salinidade da água de irrigação torna-se um problema para as culturas, inclusive da pinheira, no entanto, a doção de técnicas especificas devem contribuir para o uso de água salina na agricultura. O fósforo é um nutriente importante, pois em condições de deficiência limita o crescimento de mudas de pinheira. Desta forma, objetivou-se avaliar a influência da salinidade da água e doses de superfosfato triplo (SFT) sobre o crescimento, trocas gasosas e osmólitos em mudas de pinheira. O experimento foi realizado em ambiente protegido de janeiro a março de 2017 na UFPB, Campus IV, Areia, PB, em delineamento de blocos casualizados com base na matriz de composto central de Box, referente às combinações de doses de superfosfato triplo (SFT) (0,0; 0,87; 3,0; 5,1; 6 g dm-3) e CEai (0,5; 1,1; 2,5; 3,9 e 4,5 dS m-1). Foram avaliados: altura de planta, diâmetro do caule, massa da matéria seca da parte aérea, massa da matéria seca total, e os teores de Na+, K+, Ca+2, P foliar, fotossíntese liquida, taxa de transpiração, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência do uso da água, eficiência de carboxilação, prolina, glicina-betaína, açucares redutores e não redutores. Foi observado efeito de interação em diâmetro do caule, eficiência de carboxilação (A/Ci), glicina-betaína, açucares redutores e açucares não redutor. Já Altura de planta, Massa da matéria seca da parte aérea e total, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, índice de qualidade de Dickson, Na+, K+, Ca+2, fósforo e prolina sofreram efeito quando são submetidas a doses de SFT. E as variáveis de Na+, K+, Ca+2, fósforo, trocas gasosas e prolina sofreram efeito isolado do fator CEai. A interação de fósforo e CEai viii promove maiores teores de osmólitos protetores glicina-betaina, açucares redutores e açucares não redutores em mudas de pinheira. Doses de superfosfato triplo e CEai elevadas, reduz o conteúdo de K+ foliar e aumento a relação Na+/K+. As doses de superfosfato triplo promove maior crescimento em mudas de pinheira, assim, aos 78 dias recomenda-se aplicação de 2,24 g dm-3 de superfosfato triplo no substrato. As doses de superfosfato triplo não atenuaram os efeitos negativos da condutividade elétrica da água de irrigação. A dose de 4,8 g dm-3 de SFT promoveu maior teor foliar de prolina. A salinidade da água de irrigação prejudica as trocas gasosas em mudas de pinheira e aumenta o conteúdo de prolina foliar. Tanto as altas condutividades elétricas da agua de irrigação, quanto, as doses elevadas de SFT provocaram estresse as mudas de pinheiras.
  • HILDERLANDE FLORENCIO DA SILVA
  • MANEJO PÓS-COLHEITA DE Colletotrichum gloeosporioides EM MARACUJÁ AMARELO
  • Data: 22/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Atualmente o Brasil é um dos maiores produtores de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) em nível mundial. A produção ainda é considerada baixa, devido a vários fatores, como a alta incidência de doenças. Entre os principais patógenos que infectam a cultura, destaca-se Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, que pode levar à severas perdas. O controle dessa doença é feito basicamente com o uso de produtos químicos, que, além de aumentar o custo de produção, pode causar contaminação ao homem e meio ambiente. O uso de tecnologias alternativas, como produtos naturais e indutores de resistência, desponta com eficiência na redução da população do patógeno, severidade da doença e consequentemente menores perdas. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito do controle alternativo sobre o C. gloeosporioides em frutos de maracujazeiro amarelo, na qualidade pós-colheita e na produção de enzimas ligadas à indução de resistência. Foram realizados in vitro a avaliação do índice de crescimento micelial e produção de conídios do patógeno, isolado de frutos com sintomas típicos da doença e cultivados em BDA, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos AgroMos® (3 ml. L-1). Agrosílicio (3 g. L-1). Acibenzolar-S-metil (ASM) (0,4 g. L-1). Ecolife® (3 ml. L-1). Proagrim® (3 g. L-1). RockSil® (3 g. L-1) e os óleos essenciais de andiroba, capim limão, copaíba, eucalipto, erva doce e manjericão na concentração de 1 µL.L-1, fungicida Tiabendazol (100 ml i.a. 100 L-1 água) e a testemunha (água destilada). Os tratamentos foram diluídos ao meio de cultura BDA, disposto em placas de Petri e sobre o mesmo um disco de colônia de C. gloeosporioides. As placas foram mantidas a 25 ± 2 °C durante oito dias e as avaliações realizadas diariamente pela mensuração do diâmetro das colônias com auxílio de uma régua graduada em centímetros e a produção de esporos, sendo realizada a partir da suspensão de esporos obtida da raspagem da colônia em placa de Petri, em que o número de esporos totais foi determinado em hemacitômetro.
  • RUBENS RANGEL ROLIM
  • VARIABILIDADE GENÉTICA INDUZIDA POR RADIAÇÃO GAMA (Cobalto-60) EM BERINJELA (Solanum melongena L.) E CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONOMICA DOS MUTANTES
  • Data: 20/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • No seculo XVI, os portugueses trouxeram a Berinjela para o Brasil e a partir dai o mercado tem expandido sua producao, atualmente dominada por hibridos. O sucesso de um programa de melhoramento baseado em hibridacao depende da variabilidade genetica disponivel para explora-la por meio da selecao. Uma forma interessante de gerar variabilidade, e a utilizacao de agentes mutagenicos. Dentro deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo, induzir variabilidade genetica em berinjela usando radiacao gama 60Co e realizar a caracterizacao morfoagronomica dos mutantes obtidos. Sementes do genotipo de berinjela (BGH 2404), foram submetidas a radiacao gama de Cobalto-60 (60Co), nas doses de 0, 25, 50, 100, 200, 400, 800 Gy. Apos a radiacao, as sementes foram semeadas em bandejas de poliestireno de 200 celulas utilizando-se substrato comercial PlantMax. Foram avaliados 16 caracteres quantitativos e 18 caracteres qualitativos, referentes a porte, inflorescencia e fruto, com base na lista de descritores de berinjela sugerido pelo Instituto Internacional de Recursos Geneticos de Plantas - IBPGR (1990). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, consistindo de sete tratamentos (doses de radiacao) e 10 repeticoes. Os dados quantitativos foram submetidos a analise de variancia pelo teste F em nivel de 5% de significancia e as medias foram comparadas pelo teste de Dunnett a 5% de significancia. De acordo com os resultados obtidos conclui-se que a radiacao gama com 60Co foi responsavel por alteracoes morfologicas na maioria das caracteristicas quantitativas e qualitativas analisadas, indicando a possibilidade da ocorrencia de mutacoes nos individuos avaliados. Indica-se a dose de radiacao de 25 Gy, para inducao de possiveis eventos mutacionais em berinjela. A exposicao das sementes a radiacao gama na dose de 800 Gy, causou efeitos deleterios, fazendo com que as sementes nao germinassem. Os efeitos da radiacao gama sobre sementes de Solanun melongena L., nao segue um padrao de variacao de acordo com as doses utilizadas.
  • CRISTINE AGRINE PEREIRA DOS SANTOS
  • DIVERSIDADE GENÉTICA ACESSADA POR RAPD E INDUÇÃO DE VARIABILIDADE FENOTIPICA EM ACESSOS DE PIMENTEIRA ORNAMENTAL MEDIADA POR GIBERELINA
  • Data: 19/02/2018
  • Hora: 13:30
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  • O Brasil e considerado centro de origem e diversidade genetica de algumas especies do genero Capsicum. A utilizacao dos recursos geneticos em programas de melhoramento de plantas ornamentais depende do conhecimento detalhado da extensao e distribuicao da variacao genetica disponivel nas especies cultivadas e seus parentes silvestres. A expressao fenotipica de qualquer carater resulta dos efeitos geneticos e ambientais. As giberelinas (GA3) sao hormonios vegetais essenciais ao desenvolvimento da planta, tais como: alongamento dos entrenos e desenvolvimento de flores e frutos. Deste modo o objetivo deste trabalho foi estudar a influencia de diferentes concentracoes de GA3 sobre a arquitetura de diferentes geneticos de Capsicum anuam. O experimento foi conduzido em casa de vegetacao do laboratorio de biotecnologia vegetal da Universidade Federal da Paraiba. Foram utilizados os genotipos UFPB-77.3, UFPB-134, UFPB-137, UFPB-348 e UFPB-355 pertencentes ao Banco de Germoplasma de pimenteiras ornamentais do CCA/UFPB. Estes acessos foram submetidos a diferentes concentrais de GA3 (0, 25, 50, 75 e 100 mg/L, administradas em aplicacoes por spray, com intervalos de 3 dias, a partir do 27 dia apos o transplantio. As plantas foram avaliadas quanto a 21 caracteristicas morfologicas de planta, flor e fruto. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 repeticoes. Os dados foram submetidos a anova com posterior agrupamento de medias pelo teste de Scott-Knott (p>0.05) e para as variaveis significativas foi realizada a analise de regressao. Em relacao aos caracteres diametro da flor, comprimento da petala, comprimento do pedicelo maior diametro do fruto, espessura do pericarpo e numero de sementes por fruto, observou-se diferencas significativas por meio teste de Scott-Knott (p>0.05), podendo ser indicado para gerar variabilidade nesses caracteres aplicando-se giberelinas.
  • MIRELLY MIGUEL PORCINO
  • Óleos essenciais no manejo da mancha marrom de alternaria em Tangerineira Dancy
  • Data: 19/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • O Brasil é considerado o quinto maior produtor mundial de tangerinas, no entanto, sua produção vem diminuindo devido ao ataque de doenças, com destaque para a mancha marrom de alternaria, que tem como agente causal a Alternaria alternata Fr:Fr. Keissler f. sp. citri responsável por causar sérios problemas econômicos na cultura. No manejo da doença, são utilizados principalmente fungicidas sintéticos, porém o uso de produtos alternativos como os óleos essenciais tem se mostrado uma alternativa viável. Esse trabalho teve como objetivo determinar o efeito de diferentes óleos essenciais sobre A. alternata f. sp. citri in vitro, em frutos e mudas de tangerineira ‘Dancy’(Citrus tangerina Hort. ex Tanaka). Os experimentos foram conduzidos nos Laboratórios de Fitopatologia, de Biologia e Tecnologia pós-colheita e em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, UFPB. Foram realizados dois experimentos: No primeiro experimento foram utilizados três isolados de A. alternata f. sp. citri (MassarandubaParaíba, Pratânia-São Paulo e Trás dos Montes-Portugal). Para verificar a eficiência dos tratamentos nos isolados in vitro, adicionaram-se os óleos essenciais de sementes de uva, girassol, eucalipto, gengibre, copaíba, menta, erva-doce, citronela, cravo e linhaça na concentração de 1% diluídos em meio de cultura BDA com pH 6,0. No centro das placas foi adicionado um disco de 5 mm de diâmetro da colônia fungíca pura, para o experimento in vitro. Os frutos foram tratados com os mesmo óleos essenciais utilizados no experimento in vitro diluídos em água destilada esterilizada, contando com o controle e fungicida Tiabendazol (400 mL/100L), imersos nos tratamentos por 5 min. Os frutos foram aspergidos com a suspensão de esporos na concentração 105 conídios/mL de A. alternata f. sp. citri. Foi avaliado índice de velocidade de crescimento micelial, diâmetro de colônia (durante sete dias), produção de conídios e dimensões de conídios, (in vitro); severidade da doença em frutos (segundo escala de nota específica) in vivo. As análises Físico-Químicas foram realizadas por cinco período, as avaliações de sólidos solúveis totais, acidez titulavel, relação sólidos solúveis totais e acidez titulavel, pH, firmeza, rendimento de suco, ácido ascórbico, totalizando cinco avaliações e perda de massa; e atividade enzimática (peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônio-liase) em frutos de tangerineira ‘Dancy’. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 12 tratamentos, composto de quatro repetições de três placas (in vitro) e quatro repetições de três frutos (in vivo). De acordo com os resultados obtidos, os óleos essenciais de menta, eucalipto, erva-doce e citronela foram eficientes no controle in vitro do patógeno, inibindo totalmente o crescimento in vitro das colônias fungícas. O óleo de eucalipto foi eficiente no manejo de A. alternata f. sp. citri em frutos de tangerineira ‘Dancy’ em relação aos demais tratamentos. Os óleos essenciais não interferiram na qualidade pós-colheita de frutos de tangerineira ‘Dancy’. A atividade enzimática aumentou no segundo período de avaliação dos frutos. No segundo experimento foram utilizados dois isolados de A. alternata f. sp.citri dos municípios de Massaranduba-PB e Pratânia-SP. Foram utilizadas mudas de tangerineira ‘Dancy’, tratadas com óleos essenciais de gengibre, copaíba, menta, erva-doce e citronela na concentração de 1 %, acrescidos de Tween 80 e diluídos em água destiladavi esterilizada, fungicida Tiabendazol (400 mL/100L) e ADE (sem tratamento), aspergidos até o ponto de escorrimento. Para a inoculação do patógeno a suspensão foi ajustada para 105 conídios/mL aspergida até o ponto de escorrimento. Os parâmetros avaliados foram severidade da doença e trocas gasosas em mudas de tangerineira ‘Dancy’. Os dados de severidade da doença e trocas gasosas foram analisados em delineamento inteiramente casualisado, composto por sete tratamentos e quatro repetições de duas plantas. Os resultados mostraram que o óleo essencial de erva-doce foi eficiente no manejo de A. alternata f. sp. citri em mudas de tangerineira ‘Dancy’ e os óleos essenciais de citronela, copaíba e gengibre não afetaram negativamente as trocas gasosas nas mudas.
  • MICHELLE GONCALVES DE CARVALHO
  • Diversidade genética entre e dentro de populações F3 de pimenteiras ornamentais ((Capsicum annuum)
  • Data: 19/02/2018
  • Hora: 08:30
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  • -
  • TOSHIK YARLEY DA SILVA
  • Trocas gasosas e fitomassa de manjericão (Ocimum basilicum) submetido ao estresse salino e ácido salicílico
  • Data: 16/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • A salinidade e um dos grandes entraves da agricultura moderna, afetando os processos fisiologicos e bioquimicos das plantas, e consequentemente, o seu crescimento e produtividade. Atualmente, buscam-se estrategias para amenizar os efeitos danosos dos sais as plantas, dentre esses o uso do acido salicilico. Com vista nisso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito atenuante do acido salicilico na ecofisiologia, crescimento e fitomassa de manjericao (Ocimum basilicum L. cv. Cinnamon) submetido ao estresse salino. O experimento foi conduzido no Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba, Areia-PB, no periodo de maio a agosto de 2017. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial incompleto (Composto Central de Box) com cinco condutividades eletricas da agua de irrigacao (0,5; 1,3; 3,25; 5,2 e 6,0 dS m-1) e cinco doses de acido salicilico (0,0; 0,29; 1,0; 1,71 e 2,0 mM), com cinco repeticoes. O aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao afetou negativamente a ecofisiologia, crescimento e fitomassa de manjericao. Contudo, aos 30 dias apos o inicio do estresse as condutividades de ate 5,2 dS m-1 favoreceram os indices de clorofilas, Fv/Fm, condutancia estomatica, transpiracao e concentracao de carbono interno. O acido salicilico nao apresentou diferencas significativas, no entanto, a partir dos valores medios, notou-se que o mesmo possui acao benefica ate 1,0 mM para a maior parte das variaveis analisadas. Com isso, implica em afirmar que o acido salicilico ate a dose de 1,0 mM possui beneficos em plantas de manjericao.
  • ANTONIO CARLOS LEITE ALVES
  • Seletividade fisiológica de inseticidas e óleos essenciais a Euborellia annulipes (Dermaptera: Anisolabididae) e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae)
  • Data: 16/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • A tesourinha Euborellia annulipes e um inseto da ordem Dermaptera, que apresenta grande potencial de uso em programas de controle biologico de diversas especies de insetos-pragas, principalmente por apresentar alta capacidade de predacao de ovos e lagartas de Spodoptera frugiperda, que ainda tem como principal forma de controle o uso de produtos quimicos. Este trabalho e composto de dois artigos cientificos, abordando a seletividade de produtos sinteticos e oleos essenciais usados para controlar S. frugiperda sobre E. annulipes. O primeiro artigo visa avaliar a seletividade fisiologica de inseticidas quimicos em diferentes estadios de desenvolvimento do predador Euborellia annulipes. Para isso realizou-se experimento no Laboratorio de Entomologia da Universidade Federal da Paraiba (LEN/UFPB). A toxicidade aguda dos inseticidas foi comparada, utilizando-se esquema fatorial 7x3x5, sendo seis produtos de diferentes grupos quimicos (neonicotinoide, biologico, diamida, oganofosforado, piretroide e oxadiazina), e uma testemunha com agua destilada, tres estadios de desenvolvimento do inseto predador (ovos e ninfas de 1° e 3° instar de E. annulipes) e cinco repeticoes com cinco insetos cada. Para os insetos de 1° instar, inseticidas dos grupos biologico, oxadiazina, diamida e piretroide, foram considerados inocuos (C=1), organofosforado e neonicotinoide foram considerados nocivos (C=4) a E. annulipes. Nas ninfas de 3° instar, o organofosforado foi considerado moderadamente nocivo (C=3) e o neonicotinoide levemente nocivo (C=2), os demais grupos foram inocuos. Ovos tratados com produtos dos grupos quimico, oxadiazina, biologico e piretroide, apresentaram percentual de eclosao das ninfas de 40, 26 e 20%, respectivamente. Inseticidas neonicotinoides e diamida inviabilizaram 100% dos ovos, e o organofosforado causou 100% de mortalidade das ninfas eclodidas. A seletividade dos inseticidas estudados varia em funcao do estadio de desenvolvimento do predador Euborellia annulipes. No segundo artigo, avalia-se a eficiencia inseticida dos oleos essenciais de Vanillosmopsis arborea e Lippia microphylla sobre S. frugiperda e a seletividade ao predador Euborellia annulipes. Utilizaram-se insetos, de 3° instar de S. frugiperda e E. annulipes, oriundos de criacao massal. Os oleos essenciais de L. microphylla e V. arborea foram extraidos pelo metodo de hidrodestilacao em aparelho tipo Clevenger, e seus constituintes identificados e quantificados por meio de cromatografia gasosa. As diluicoes dos oleos foram realizadas em Tween® 80, nas concentracoes de 200, 150, 100, 50 e 0 mg mL-1. De cada diluicao foram aplicados 1,0 μL na regiao protoracica dos insetos. Verificou-se a mortalidade de S. frugiperda, por contato topico do oleo V. arborea com CL10=74,3 mg mL-1 e CL50=172,86 mg mL-1, para L. microphyla, CL10=51,26 mg mL-1 e CL50=104,52 mg mL-1. As concentracoes letais observadas para E. annulipes, foram V. arborea CL10=71,3 mg mL-1 e CL50 de 160,2 mg mL-1. Enquanto que L. microphyla, apresentou CL10=50,3 mg mL-1 e CL50=134,67 mg mL-1. Os oleos de V. arborea e L. microphylla, sao eficientes no controle de S. frugiperda, no entanto nao sao seletivos ao predador E. Annulipes.
  • ANDERSON CARLOS DE MELO GONÇALVES
  • Crescimento, produção, trocas gasosas e qualidade pós-colheita de Beta vulgaris L. em função de doses de ácido ascórbico e de lâminas de irrigação
  • Data: 15/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • A beterraba (Beta vulgaris L.) e uma cultura de crescente demanda pelo mercado brasileiro, no entanto, o fator disponibilidade hidrica e determinante em sua producao. A adocao de estrategias fisiologicas que visem o uso do recurso hidrico limitado de forma mais eficiente, e indispensavel, o uso de antioxidantes como o acido ascorbico seria uma opcao. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicacao de acido ascorbico via agua de irrigacao como estrategia fisiologica ao estresse hidrico. O experimento foi conduzido em condicoes de ambiente protegido no Centro de Ciencias Agrarias, da Universidade Federal da Paraiba, Areia, Paraiba, Brasil, em delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial incompleto com cinco concentracoes de acido ascorbico (0,00; 0,29; 1,00; 1,71 e 2,00 mM) e cinco laminas de irrigacao (40,0; 51,6; 80,0; 108,4 e 120,0 % da evapotranspiracao), com tres repeticoes e tres plantas por parcela, geradas pela matriz experimental Composto Central de Box. Foram realizadas as analises de crescimento, trocas gasosas, clorofilas, fluorescencias, producao e pos-colheita. Os dados foram submetidos a analise de variancia pelo teste F ate 5% de probabilidade, se significativas, por analise de regressao. Alem destas, nas variaveis ecofisiologicas foram estimados coeficientes de correlacao de Pearson. Os resultados mostraram que as concentracoes de acido ascorbico nas crescentes laminas de irrigacao nao expressaram consideraveis significancias no crescimento, trocas gasosas, clorofilas, fluorescencias e na producao, apenas nas analises pos-colheita. As maiores laminas de irrigacao incrementaram a producao, no entanto, reduziram indices ecofisiologicos que se correlacionam. Conclui-se que a aplicacao de acido ascorbico via agua de irrigacao nao e uma estrategia fisiologica ao estresse hidrico.
  • ALANNE LUCENA DE BRITO
  • QUALIDADE E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE CULTIVARES DE UVAS PARA MESA INFLUENCIADOS POR DIFERENTES PORTA-ENXERTOS EM CONDIÇÕES TROPICAIS
  • Data: 15/02/2018
  • Hora: 13:30
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  • Em videiras que se desenvolvem em regiões de clima temperado, somente é possível uma colheita ao ano, em razão da ocorrência de baixas temperaturas durante o outono-inverno, enquanto que, em condições tropicais, a planta tem seus processos fisiológicos favorecidos. Neste sentido, pesquisas têm sido realizadas em busca de melhores cultivares para regiões de clima tropical com produção durante todo o ano, de potencial econômico e inserção no mercado internacional. No Vale do São Francisco, a cultura é uma das mais importantes, com destaque às cultivares sem sementes. No entanto, essas cultivares apresentam irregularidade de produção, intensivo uso de mão-de-obra e maiores técnicas de manejo. Este estudo visou determinar a influência de diferentes porta-enxertos sobre a qualidade e capacidade antioxidante de novas cultivares de uvas de mesa com potencial para produção no Submédio do Vale do São Francisco. Três cultivares foram estudadas, com base em desempenho produtivo indicado em pesquisas anteriores, a saber: A Dona, BRS Clara e Arizul. Elas foram avaliadas sobre os porta-enxertos IAC 313, IAC 572, IAC 766, SO4, Paulsen 1103 e Harmony, em duas safras. Nas condições regionais, a qualidade foi influenciada pela época de produção e, no caso da ‘A Dona’, é potencializada por alguns porta-enxertos. A safra de março-julho de 2017 favoreceu a qualidade da ‘BRS Clara’, evidenciada por menor relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), maior massa de bagas e atividade antioxidante. A qualidade da uva ‘Arizul’ também foi melhor nesse ciclo, demonstrado por maiores massas de bagas, menor acidez, relação SS/AT e melhores índices de cor.
2017
Descrição
  • FLAUBERT QUEIROGA DE SOUSA
  • Transposição de solo para restauração de área degradada no núcleo de desertificação do Seridó, na Paraíba
  • Data: 15/12/2017
  • Hora: 08:00
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  • O fenômeno desertificação é considerado o processo de degradação ambiental das terras das zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, ocasionadas por fatores naturais e ações antrópicas. No Núcleo de Desertificação do Seridó, especificamente no estado da Paraíba, a área delimitada como sendo de alto nível de degradação abrange os municípios de Santa Luzia e Várzea, e a desertificação neste núcleo está relacionada particularmente a fatores climáticos, processos pedogenéticos e intervenções antrópicas. Diante do exposto, a restauração ecológica surge como uma alternativa viável para resgatar os serviços ambientais perdidos com a degradação. Dentre os diversos modelos de restauração utilizados no Brasil, a nucleação é hoje um dos mais difundidos. Consta da utilização de várias técnicas que, juntas, são facilitadoras no processo natural de sucessão. Uma dessas técnicas, a transposição de porções (núcleos) de solo, consiste da retirada da camada superficial de solo mais serapilheira de uma área conservada para alocação em uma área degradada. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar a possibilidade de recuperação de uma área degradada no Núcleo de Desertificação do Seridó utilizando a técnica de transposição do solo (Topsoil). Para tanto, através de bioindicadores de qualidade do solo (banco de sementes do solo, respiração edáfica e mesofauna do solo) foram avaliadas as potencialidades para restauração ecológica de vários solos. Foram selecionadas sete áreas de diferentes microrregiões do semiárido da Paraíba, para a transposição do solo e alocação em uma área degradada. O delineamento foi em blocos casualizados, constando de oito tratamentos, um referente ao Controle (área degradada) e os outros sete, aos solos transportados de áreas conservadas nas microrregiões Mensalmente, foram realizadas as análises do banco de sementes do solo, da respiração edáfica e da mesofauna. A transposição dos solos trouxe para a área em estudo um novo banco de sementes, que favoreceu o surgimento de novas espécies. A respiração edáfica e a mesofauna na maioria dos solos transportados foi maior que na área degradada. A técnica de transposição do solo das diversas microrregiões configura-se como uma alternativa viável para estimular a sucessão florestal em áreas degradadas no Núcleo de Desertificação do Seridó.
  • JANAILMA LIMA DE OLIVEIRA
  • Desenvolvimento e qualidade de melão Cantaloupe 'Hy Mark' sob adubação nitrogenada e potássica
  • Data: 29/11/2017
  • Hora: 09:00
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  • -
  • MARIA DAS MERCES SERAFIM DOS SANTOS NETA
  • Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de Shinus terebinthifolius Raddi de diferentes plantas matrizes
  • Data: 27/11/2017
  • Hora: 14:00
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  • Indisponivel
  • Marina Matias Ursulino
  • QUALIDADE FISIOLÓGICA E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE PLANTAS MATRIZES DE Dimorphandra gardneriana Tulasne
  • Data: 25/10/2017
  • Hora: 14:00
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  • A espécie Dimorphandra gardneriana Tulasne é uma árvore nativa brasileira, propagadada por sementes, cujos frutos possuem alto teor dos bioflavonóides rutina e quercetina, utilizados em larga escala pela indústria farmacêutica. Dessa forma torna-se necessário avaliar a qualidade das sementes produzidas com a finalidade de selecionar plantas matrizes para a colheita de sementes de qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica das sementes de plantas matrizes de D. gardneriana, assim como o seu potencial de armazenamento. Para a caracterização dos frutos e das sementes de D. gardneriana foi determinada a biometria, enquanto que para avaliação da viabilidade e vigor das sementes foram realizados testes de germinação e vigor (primeira contagem e índice velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em campo e os testes de frio e raios X). Para o armazenamento das sementes foram testadas diferentes embalagens (papel alumínio, papel Kraft, pano, plástico e garrafas de polietileno tereftalato - PET) e em ambientes (natural de laboratório, geladeira e câmara fria e seca) por um período de 28 meses, com avaliações do teor de água, germinação e vigor no início e a cada 40 dias de armazemanto. Os caracteres biométricos de frutos e sementes de D. gardneriana são variáveis entre as plantas matrizes, sendo indicada a 20 como aquela que possui sementes de maior tamanho. Pelos resultados do teste de envelhecimento acelerado as sementes da planta matriz 11 são as mais vigorosas. Os testes de emergência em casa de vegetação e em campo foram eficientes na separação das sementes de plantas matrizes de D. gardneriana em níveis de vigor, sendo consideradas de melhor qualidade fisiológica as sementes das plantas matrizes 19 e 20. Os resultados dos testes de frio e germinação a baixa temperatura destacam as sementes das plantas matrizes 18, 19 e 20 como as mais vigorosas, enquanto pelos resultados do teste de tetrazólio as sementes mais vigorosas foram das plantas matrizes 2, 3, 6, 8 e 13. O teste de imagem de raios X foi eficaz para avaliar a morfologia das sementes de plantas matrizes de D. gardneriana e sua xxii relação com o vigor. No armazenamento, as sementes de D. gardneriana se mantiveram viáveis e com alta qualidade fisiológica por até 20 períodos, sendo as embalagens de plástico e garrafa PET as mais adequadas para o armazenamento destas sementes.
  • ELEIDE LEITE MAIA
  • Capacidade de uso da terra, aspectos socioeconômicos e ambientais no município de Várzea, PB
  • Data: 13/10/2017
  • Hora: 08:30
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  • O esgotamento dos recursos naturais devido a crescente demanda de produtos agricolas e florestais aliados a utilizacao das terras sem considerar suas potencialidades e limitacoes, tem levado a degradacao da vegetacao, do solo e da agua. O estudo da capacidade de uso das terras torna-se importante para o manejo adequado do solo, e o conhecimento da vulnerabilidade aos quais as populacoes estao expostas, constituem um elemento essencial para a avaliacao dos impactos as mesmas. O objetivo do estudo foi analisar a capacidade de uso da terra e as vulnerabilidades sociais, economicas, ambientais e as secas em area de Caatinga do Serido paraibano. O levantamento foi realizado na Fazenda Cachoeira de Sao Porfirio, localizada na Mesorregiao da Borborema, Microrregiao do Serido Ocidental, municipio de Varzea, PB. Para avaliacao da capacidade de uso do solo, a propriedade foi dividida em cinco areas (Pastagem Natural (PN), Caatinga Hiperxerofila (CAH), Caatinga Hiperxerofila e Pastejo CAHP), Pastejo (PJ) e Caatinga Nativa (CAN)), de acordo com seus limites de altitude e das feicoes dos diferentes estagios sucessionais. Foram levantadas caracteristicas no campo relacionadas a classe de solo, cor do solo, profundidade efetiva, textura do solo, permeabilidade, declividade, suscetibilidade a erosao, pedregosidade, fertilidade e uso atual, para compor a formula maxima (em forma de notacoes alfanumericas) e determinar as classes de capacidade de uso de solo, para todas as areas, com excecao da area Caatinga Nativa que foi realizada observacoes em campo. O diagnostico socioeconomico, ambiental e as seca foi realizado com visitas na zona rural do municipio de Varzea, PB, onde foi feito um levantamento das familias e aplicado 47 questionarios, subdivididos em variaveis identificadas por codigos, considerando os seguintes fatores: vulnerabilidade social; vulnerabilidade tecnologica; vulnerabilidade ambiental e vulnerabilidade as secas. Os dados foram analisados, utilizando os valores modais, maximos e minimos de cada variavel, e calculados os percentuais de degradacao de cada fator por meio da equacao da reta. Observou-se que o manejo inadequado das areas contribuiu para o aumento dos processos erosivos em todas as areas, com o surgimento de vocorocas nas areas CAH e CAHP. A area PN encontra-se apta para o cultivo agricola, ja a area PJ apresentou menor profundidade e limitacao para exploracao agricola, fazendo-se necessarias praticas conservacionistas. Foram identificadas cinco classes de capacidade de uso, II, VII, VI, IV e VIII, para as areas PN, CAH, CAHP, PJ e CAN, respectivamente. Verificou-se elevada vulnerabilidade socioeconomica e as secas na zona rural de Varzea, PB, e uma vulnerabilidade ambiental pouco acima do aceito pela metodologia. Foi observada vulnerabilidade maxima na variavel maquinaria e industrializacao, que elevou a vulnerabilidade tecnologica. Assim as caracteristicas encontradas no levantamento permitiram distinguir as classe de capacidade de uso da terra e identificar as reais condicoes da propriedade e possibilitar um planejamento conservacionista para o uso racional. O estudo das vulnerabilidades socioeconomica, ambiental e as secas indica indices altos que comprometem a qualidade de vida das familias da zona rural de Varzea, PB.
  • SARAH DO NASCIMENTO
  • Variaedade cariotípico em Araceal: número cromossômico e heterocromatina
  • Data: 30/08/2017
  • Hora: 14:00
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  • -Variaedade cariotípico em Araceal: número cromossômico e heterocromatina
  • ANGELINE MARIA DA SILVA SANTOS
  • Evolução cromossômica em plantas de inselbergues com ênfase na família Apocynaceae iuss
  • Data: 30/08/2017
  • Hora: 09:00
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  • -Os inselbergues são caracterizados por apresentarem condições edafoclimáticas mais severas em relação ao ambiente do entorno, exercendo uma função seletiva importante para a evolução e especiação vegetal. A flora dos inselbergues pode apresentar diferenciação morfológica e cromossômica (níveis de ploidia), possibilitando a avaliação dos mecanismos envolvidos na diversificação das espécies. Uma hipótese longamente debatida sugere que os poliploides apresentam maior tolerância a condições ambientais mais extremas, quando comparadas com as suas contrapartes diploides. Sendo assim, o trabalho teve como objetivo analisar 28 espécies pertencentes a 10 diferentes famílias de angiospermas, ocorrentes em inselbergues na região Nordeste do Brasil com ênfase para a família Apocynaceae. Pontas de raízes foram pré-tratadas com 8HQ e Colchicina (apenas a espécie da família Costaceae) e fixadas em Carnoy. As lâminas foram preparadas pelo método de esmagamento em ácido acético e envelhecidas em temperatura ambiente. Em seguida, as melhores lâminas foram coradas com Chromomycin (CMA) e 4',6-Diamidino-2-Phenylindole (DAPI) e fotografadas. As espécies de Apocynaceae variaram de 2n = 18 a 2n = 34, com dados inéditos para seis espécies. Foram identificados três tipos de bandas heterocromáticas nas espécies da família Apocynaceae: bandas CMA+/DAPI−, CMA−/DAPI+ e CMA0/DAPI+, variando quanto ao padrão de distribuição, número e tamanho das bandas heterocromáticas. Bandas CMA+/DAPI− foram observadas em todas as espécies analisadas, e provavelmente é o tipo de heterocromatina associada as RONs. Outras espécies analisadas variaram de 2n = 18 para Chamaecostus subsessilis (Costaceae) até 2n = 76 em Dichorisandra hexandra (Commelinaceae). A poliploidia e a disploidia são os principais mecanismos de evolução cariotípica envolvidos na diversificação em Apocynaceae, sendo as espécies diploides as mais frequentemente encontradas em inselbergues. Dentre os gêneros analisados não se verificou uma relação clara entre número de bandas CMA+ e nível de ploidia. Das 27 espécies ocorrentes em inselbergues no nordeste do Brasil analisadas apenas sete são poliploides, ocorrendo especialmente nas famílias Apocynaceae, Commelinaceae, Euphorbiaceae e Melastomataceae. Além disso, não foi observada a ocorrência preferencial de citótipos poliploides em inselbergues para estas espécies, refutando a hipótese de que poliploides apresentam maior tolerância a condições edafoclimáticas mais extremas.
  • ANA CAROLINA SOUSA COSTA
  • Caracterização das mudanças na qualidade e no potencial antioxidante como indicadores do ponto de colheita das uvas ‘Sweet Sunshine’ e ‘Sweet Sapphire’ para o submédio do Vale do São Francisco
  • Data: 28/08/2017
  • Hora: 13:30
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  • -
  • AMANDA TOMAZ BATISTA DE ARAUJO
  • Caracterização química e potencial de subprodutos da agroindústria familiar de polpa de frutas
  • Data: 28/08/2017
  • Hora: 08:00
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  • -
  • SAULO ANTONIO ALVES DE LIMA
  • GERMINAÇÃO EM SOLANACEAE: VARIABILIDADE EM DIFERENTES SUBGÊNEROS DE SOLANUM L. E EM PHYSALIS ANGULATA L.
  • Data: 25/08/2017
  • Hora: 14:00
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  • A família Solanaceae compreende aproximadamente 2.500 espécies e cerca de 100 gêneros distribuídos pelas regiões tropicais e temperadas do globo terrestre. O gênero Solanum, o maior da família, compreende cerca de 1.500 espécies, algumas delas de importância econômica como lavouras, plantas medicinais, tóxicas ou invasoras. A maior parte dos trabalhos abordando germinação de Solanum é restrita a espécies de importância agrícola, tóxicas ou medicinais, não sendo reconhecidos trabalhos aprofundados sobre as espécies nativas. Neste trabalho foram analisados a germinação e o vigor de sementes de espécies silvestres de Solanum, além de Physalis angulata, com a utilização de duas temperaturas constantes (20 e 30oC) e uma temperatura alternada de (20-30oC) e sementes mantidas em substrato de rolo de papel e em caixas gerbox. Em geral, todas as espécies apresentaram melhor vigor e germinação na temperatura alternada, com resultados variáveis quanto ao substrato, embora, com uma ligeira superioridade para as sementes no substrato rolo de papel. Por outro lado, os valores obtidos para vigor e geminação nas demais espécies foram baixos, sugerindo que as condições do experimento não foram suficientes para proporcionar a quebra na dormência nessas espécies.
  • TALITA FREITAS FILGUEIRA DE SA
  • Uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG) para seleção de plantas matrizes de quixabeira [Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn.]
  • Data: 18/08/2017
  • Hora: 14:00
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  • A quixabeira [Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn.] é uma espécie nativa do bioma Caatinga que vem diminuindo sua população por diversos fatores, inclusive interferência antrópica. O monitoramento das características do meio onde as espécies estão inseridas e o cadastro de dados obtidos em laboratório é uma alternativa que pode contribuir na tomada de decisão individualizada. Para tal, esta pesquisa objetivou a criação de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), que relacione dados referentes à qualidade de sementes advindas de plantas matrizes de Quixabeira (S. obtusifolium) do município de Boa Vista - PB. O sistema permite gerar análise espacial das matrizes, produto cartográfico, análise multicritério e gerar um modelo que pode ser reproduzido para outras espécies. O sistema foi produzido a partir de três etapas: coleta de dados; análises de sementes e modelagem do software de SIG. No momento da coleta, as plantas matrizes foram localizadas espacialmente por receptor-GPS e levadas para o laboratório de análise de sementes da Universidade Federal da Paraíba/CCA. Na fase de análise foram realizados testes de biometria dos frutos e das sementes, testes de germinação e vigor (emergência, primeira contagem, IVG, comprimento, massa seca de plântulas e condutividade elétrica). As matrizes M04 (46%) e M07 (44%) obtiveram os melhores resultados no teste de germinação, já na avaliação da biometria a matriz M09 apresentou resultados mais significativos, contradizendo o teste de condutividade elétrica, em que a mesma foi a que mais deteriorou seus sistemas celulares. Em posse dos resultados gerou-se um banco de dados no software Qgis para análise espacial e multicritério das plantas matrizes. Na análise multicritério todos os itens foram consultados a partir do segundo agrupamento estatístico e a matriz M11 foi considerada a mais indicada como produtora de sementes entre as dezesseis matrizes de S. obtusifolium estudadas, por apresentar resultados médios entre os dois principais agrupamentos para o conjunto de testes. O SIG foi uma ferramenta geotecnológica capaz de estabelecer a relação entre os dados de análise da semente de Quixabeira e a observação do contexto onde a matriz existe, além disso, o modelo apresentado pode ser adaptado a qualquer outra espécie, bem como a outros tipos de dados.
  • JOSE LUIZ DO NASCIMENTO JUNIOR
  • Comportamento de Apis mellífera e seletividade a inseticidas na cultura da erva doce Foeniculum vulgare Miller
  • Data: 25/07/2017
  • Hora: 08:30
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  • ADAILZA GUILHERME DA SILVA
  • LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E POLÍMERO HIDROABSORVENTE NO CRESCIMENTO, FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DO MARACUJAZEIRO AMARELO
  • Data: 21/07/2017
  • Hora: 09:00
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  • O maracujazeiro e uma cultura de clima tropical que exerce importancia economica a fruticultura brasileira, sendo cultivado em diversas regioes de o pais devido adaptar-se as diferentes condicoes edafoclimaticas. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento, exigencias termicas nos estadios fenologicos, filocrono, plastocrono, fertilidade do substrato, teores foliares de NPK, aspectos fisiologicos e produtivos do maracujazeiro amarelo irrigados com laminas de irrigacao e polimero hidroabsorvente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com arranjo fatorial 2 × 5, relativo ao solo sem e com polimero hidroabsorvente e cinco laminas de irrigacao correspondentes a 60, 70, 80, 90 e 100 % da evapotranspiracao da cultura - ETc. As variaveis analisadas foram crescimento, acumulo termico, fertilidade do substrato, teores de NPK nas folhas, fisiologia e producao em plantas de maracujazeiro amarelo. Os resultados foram submetidos a analise de variancia pelo teste ―F‖ e as laminas de irrigacao foram estudadas por regressao, usando software SAS© versao 9.3 para processamento dos dados. O crescimento em altura, diametro da haste principal e numero de folhas cresceram com a idade das plantas apos o transplantio das mudas. O aumento das laminas de irrigacao reduziu a soma termica em °C dia, o periodo do transplantio a poda da haste principal e dos ramos secundarios e emissao dos botoes florais a fecundacao das flores elevou os teores de fosforo ate a lamina de 79% da ETc. As laminas de irrigacao, independentemente do substrato sem ou com polimero hidroabsorvente nao interferiram na acumulacao de NPK nas folhas das plantas. O aumento da lamina de irrigacao ate 81% da ETc proporcionou estimulou o rendimento quantico do fotossistema II, taxa fotossintetica, condutancia estomatica e na eficiencia no uso da agua pelas plantas de maracujazeiro amarelo. O maior numero de frutos colhidos, massa media de frutos, producao por planta e produtividade de maracujazeiro amarelo foram obtidos nos tratamentos com 100% da ETc no substrato sem polimero hidroabsorvente.
  • JEFERSON DUTRA BEZERRA
  • CRESCIMENTO, FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DA MELANCIEIRA IRRIGADA COM ÁGUA SALINA E ADUBADA COM ESTERCO BOVINO
  • Data: 20/07/2017
  • Hora: 08:00
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  • A adicao de adubos organicos frequentemente promove alteracoes do solo, podendo mitigar os impactos do estresse salino da agua de irrigacao na producao agricola. Face ao exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da irrigacao com agua salina e da adubacao com esterco bovino sobre o crescimento, fisiologia, producao e atributos qualitativos dos frutos da melancieira. O experimento foi realizado no delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5 x 2, referente a cinco niveis de condutividade eletrica da agua de irrigacao (0.3, 1.3, 2.3, 3.3, e 4.3 dS m-1) sem e com aplicacao de esterco bovino, com quatro repeticoes e tres plantas uteis por parcela. Os dados foram submetidos a analise de variancia. As medias da adubacao com esterco foram comparadas pelo teste F. Para a condutividade eletrica realizou-se analise de regressao polinomial. Realizou-se tambem analises de componentes principais. A aplicacao do esterco bovino no solo nao influenciou no crescimento da melancieira irrigada com aguas salinizadas; O crescimento da melancieira e a producao de massa de materia seca sao comprometidos com o aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao. O aumento da condutividade eletrica da agua nao influenciou as taxas de crescimento relativo do ramo principal e do diametro do caule. O aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao diminuiu os teores de pigmentos fotossinteticos e aumentou o extravasamento de eletrolitos celular, diminuindo a eficiencia fotossintetica em plantas de melancieira. A aplicacao de esterco bovino no solo atenuou o efeito do estresse salino apenas para clorofila b e carotenoides. A salinidade da agua afetou negativamente as trocas gasosas, sendo mais perceptiveis na condutancia estomatica, fotossintese liquida e na transpiracao. A aplicacao do esterco bovino no solo nao influenciou nos componentes de producao da melancieira irrigada com aguas salinizadas; os componentes de producao da melancieira diminuiram com o aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao, com excecao do numero medio de frutos; com excecao da acidez titulavel, os atributos fisico-quimicos dos frutos da melancieira foram afetados negativamente com o aumento da condutividade eletrica da agua de irrigacao.
  • PATRÍCIA SOUSA DE SALES GONDIM
  • Qualidade de sementes de Erythrina velutina Willd. de diferentes plantas matrizes
  • Data: 12/06/2017
  • Hora: 08:00
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  • GIOVANA PATRICIA DOS SANTOS SALES
  • Qualidade e diversidade pós-produção de pimenteiras ornamentais (capsicum annum L).
  • Data: 30/05/2017
  • Hora: 09:00
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  • TALITA FREITAS FILGUEIRA DE SA
  • Qualidade de sementes de quixabeira [Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn.] oriundas de diferentes plantas matrizes
  • Data: 19/05/2017
  • Hora: 08:00
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  • RENNAN FERNANDES PEREIRA
  • Prospecção de genótipos de algodoeiro tolerantes ao estresse hídrico baseada em caracteres agronômicos e fisiológicos
  • Data: 27/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • O algodoeiro é a mais importante cultura de fibras naturais em todo o mundo. No Brasil, a lavoura geralmente é conduzida em locais com baixa disponibilidade hídrica. Apesar de ter larga plasticidade genética para se adaptar a esses ambientes, essa espécie pode sofrer variações fisiológicas em função falta de água, impactando negativamente na produtividade e na qualidade da fibra, fazendo-se necessária a adoção de genótipos tolerantes a veranicos para evitar frustração de safra. Nesse sentido, realizou-se este trabalho, visando identificar cultivares produtivas e tolerantes à seca para posterior uso em trabalhos de hibridação. Foram estudados nove genótipos de algodoeiro (sete herbáceos e dois arbustivos) e dois tratamentos hídricos (controle e estresse), em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 9 x 2, com 4 repetições. O estresse hídrico constou da suspensão total da irrigação por 21 dias a partir da emissão do primeiro botão floral. As plantas foram cultivadas em vasos de 45 L, contendo solo arenoso previamente fertilizado. Foram avaliadas variáveis fisiológicas, de crescimento, de produção e as características da fibra das cultivares. Os dados foram submetidos a análises uni e multivariadas (Variáveis Canônicas). Verificou-se que os genótipos BRS Rubi, BRS 286, BRS Seridó, CNPA 5M e CNPA 7MH foram os mais tolerantes ao estresse hídrico imposto e responderam de maneira diferente quanto aos mecanismos de resistência à seca. Em condições de estresse hídrico, os genótipos que produziram fibras com melhores características foram CNPA 7MH, CNPA 5M, BRS 286 e BRS Seridó, com destaque para o arbustivo CNPA 7MH.
  • JOSÉ FRANCISCO DE LIMA NETO
  • Produção de mudas de pinheiro com água salina e insumos orgânicos
  • Data: 26/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Indisponivel
  • JOSÉ FRANCISCO DE LIMA NETO
  • Produção de mudas de pinheiro com água salina e insumos orgânicos
  • Data: 26/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Embora a cultura da pinheira tenha boa adaptação à região nordeste, observa-se que nesta região há baixos índices pluviométricos e pouca disponibilidade de água de boa qualidade, sendo assim, o produtor acaba utilizando águas de qualidade inferior, como as águas salinas. Devido à falta de conhecimento sobre o uso de fertilizantes orgânicos na formação de mudas de pinheira irrigadas com águas salinas, objetivou-se avaliar o crescimento, as trocas gasosas e a composição mineral em mudas de pinheira irrigadas com águas salinas e adubadas com fertilizantes orgânicos. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5 x 3, correspondendo a condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1) sob aplicação de fertilizantes orgânicos (tratamento controle, fertilizante de casca de fruta e biofertilizante bovino), com seis repetições. Avaliou-se a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, comprimento da raiz, massa seca (raiz, parte aérea e total), trocas gasosas (taxa de assimilação de CO2, taxa transpiratória, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência de carboxilação e a eficiência do uso da água), fluorescência da clorofila a (fluorescência inicial, fluorescência máxima, fluorescência variável e eficiência quântica potencial do fotosistema II (FSII)) e teor de sódio e cloro na raiz, caule e folha. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a análise de regressão polinomial linear ou quadrática. O aumento da condutividade elétrica na água de irrigação a partir de 0,5 dS m-1 prejudica o crescimento, a produção de massa seca e as trocas gasosas das mudas de pinheira, mas com menor severidade nas mudas com aplicação de biofertilizante bovino. A aplicação de biofertilizante proporcionou maiores valores para taxa de assimilação de CO2 e concentração interna de CO2. O incremento da salinidade diminui os teores de pigmentos fotossintetizantes de mudas de pinheira, mas com menor intensidade quando as mudas são tratadas com biofertilizante bovino; Mudas de pinheira irrigadas com águas acima de 0,5 dS m-1 aumentam os teores de sódio e cloro.
  • JOSÉ FRANCISCO DE LIMA NETO
  • Produção de mudas de pinheiro com água salina e insumos orgânicos
  • Data: 26/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Embora a cultura da pinheira tenha boa adaptação à região nordeste, observa-se que nesta região há baixos índices pluviométricos e pouca disponibilidade de água de boa qualidade, sendo assim, o produtor acaba utilizando águas de qualidade inferior, como as águas salinas. Devido à falta de conhecimento sobre o uso de fertilizantes orgânicos na formação de mudas de pinheira irrigadas com águas salinas, objetivou-se avaliar o crescimento, as trocas gasosas e a composição mineral em mudas de pinheira irrigadas com águas salinas e adubadas com fertilizantes orgânicos. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5 x 3, correspondendo a condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1) sob aplicação de fertilizantes orgânicos (tratamento controle, fertilizante de casca de fruta e biofertilizante bovino), com seis repetições. Avaliou-se a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, comprimento da raiz, massa seca (raiz, parte aérea e total), trocas gasosas (taxa de assimilação de CO2, taxa transpiratória, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência de carboxilação e a eficiência do uso da água), fluorescência da clorofila a (fluorescência inicial, fluorescência máxima, fluorescência variável e eficiência quântica potencial do fotosistema II (FSII)) e teor de sódio e cloro na raiz, caule e folha. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a análise de regressão polinomial linear ou quadrática. O aumento da condutividade elétrica na água de irrigação a partir de 0,5 dS m-1 prejudica o crescimento, a produção de massa seca e as trocas gasosas das mudas de pinheira, mas com menor severidade nas mudas com aplicação de biofertilizante bovino. A aplicação de biofertilizante proporcionou maiores valores para taxa de assimilação de CO2 e concentração interna de CO2. O incremento da salinidade diminui os teores de pigmentos fotossintetizantes de mudas de pinheira, mas com menor intensidade quando as mudas são tratadas com biofertilizante bovino; Mudas de pinheira irrigadas com águas acima de 0,5 dS m-1 aumentam os teores de sódio e cloro.
  • JOSÉ FRANCISCO DE LIMA NETO
  • Produção de mudas de pinheiro com água salina e insumos orgânicos
  • Data: 26/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Embora a cultura da pinheira tenha boa adaptação à região nordeste, observa-se que nesta região há baixos índices pluviométricos e pouca disponibilidade de água de boa qualidade, sendo assim, o produtor acaba utilizando águas de qualidade inferior, como as águas salinas. Devido à falta de conhecimento sobre o uso de fertilizantes orgânicos na formação de mudas de pinheira irrigadas com águas salinas, objetivou-se avaliar o crescimento, as trocas gasosas e a composição mineral em mudas de pinheira irrigadas com águas salinas e adubadas com fertilizantes orgânicos. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5 x 3, correspondendo a condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1) sob aplicação de fertilizantes orgânicos (tratamento controle, fertilizante de casca de fruta e biofertilizante bovino), com seis repetições. Avaliou-se a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, comprimento da raiz, massa seca (raiz, parte aérea e total), trocas gasosas (taxa de assimilação de CO2, taxa transpiratória, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência de carboxilação e a eficiência do uso da água), fluorescência da clorofila a (fluorescência inicial, fluorescência máxima, fluorescência variável e eficiência quântica potencial do fotosistema II (FSII)) e teor de sódio e cloro na raiz, caule e folha. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a análise de regressão polinomial linear ou quadrática. O aumento da condutividade elétrica na água de irrigação a partir de 0,5 dS m-1 prejudica o crescimento, a produção de massa seca e as trocas gasosas das mudas de pinheira, mas com menor severidade nas mudas com aplicação de biofertilizante bovino. A aplicação de biofertilizante proporcionou maiores valores para taxa de assimilação de CO2 e concentração interna de CO2. O incremento da salinidade diminui os teores de pigmentos fotossintetizantes de mudas de pinheira, mas com menor intensidade quando as mudas são tratadas com biofertilizante bovino; Mudas de pinheira irrigadas com águas acima de 0,5 dS m-1 aumentam os teores de sódio e cloro.
  • TALITA DE FARIAS SOUSA BARROS
  • QUALDADE, POTENCIAL FUNCIONAL E PERFIL BIOQUÍMICO DE PORÇÕES DE INFRUTESCÊNCIAS DO ABAXIZEIRO 'PÉROLA', 'VITÓRIA' E 'IMPERAL'
  • Orientador : SILVANDA DE MELO SILVA
  • Data: 26/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil é o terceiro produtor mundial de frutas, gerando um incremento na produção de resíduos agroindustriais.
  • CLAUDIANA DOS SANTOS VERAS
  • Revestimento à base de carboidratos para a conservação de manga ‘Tommy Atkins
  • Data: 25/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil é um grande exportador de frutas, incluindo a manga (Magifera indica L.). A manga é uma espécie de grande importância socioeconômica, cultivada em mais de noventa países. Os países que mais a importam manga são Estados Unidos, Japão e países europeus. Com o intuito de chegarem com a qualidade a estes mercados, é primordial a utilização de tecnologias adequadas. Existem várias técnicas de preservação de alimentos que podem amenizar e estender o período de armazenamento pós-colheita como: secagem, desidratação, refrigeração, atmosfera modificada, filmes comestíveis, ceras e revestimento. Os revestimentos exercem a função de barreira a gases e vapor de água, retardando a degradação e aumentando a vida útil de frutos e hortaliças. Para promoção desses efeitos, os revestimentos devem apresentar propriedades mecânicas como resistência a quebra e abrasão. Vários compostos podem ser utilizados para produzir estes revestimentos como: proteínas, lipídios, polissacarídeos ou combinações destes compostos. Particularmente revestimentos à base de quitosana possuem biocompatibilidade, propriedades antimicrobianas, aparência estética desejável e atoxicidade. À base de carboximetil celulose geram uma maior resistência às trocas bruscas de temperaturas e constituem barreiras eficientes à permeação de O2. À base de alginato de sódio são eficientes na diminuição da respiração e retardardamento do amadurecimento de frutas. Estas características dos revestimentos sendo agregadas a superfície da manga permitirão vantagens econômicas/comerciais aumentado vida útil do fruto, assim como resistência a alterações físicas causadas no transporte. O objetivo do trabalho foi recomendar, entre os revestimentos à base de quitosana, alginato de sódio e carboximetil celulose, aquele que promova melhoria da qualidade e conservação pós-colheita da manga ‘Tommy Atkins’, sob armazenamento refrigerado seguido de temperatura ambiente. O emprego de revestimentos comestíveis protetores de frutos tropicais para exportação, como a manga, tem apresentado nas últimas décadas, resultados promissores, demostrando o potencial de aumento da vida útil em condições comerciais. Os polissacarídeos utilizados nos revestimentos como a quitosana, alginato de sódio e carboximetil celulose, apresentam especificidades adequadas para a aplicação por possuírem boa transparência e boa resistência às trocas gasosas.
  • FABIOLA VANESSA DE FRANCA SILVA
  • Processos fisiológicos limitantes à precocidade de Ricinus communis L.
  • Data: 20/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • Indisponivel
  • IZABELA NUNES DO NASCIMENTO
  • Atrativos para captura de adultos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera:Noctuidae)
  • Data: 20/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Considerando que a lagarta Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das pragas mais nocivas à cultura do milho no Brasil, objetivou-se com essa pesquisa verificar a atratividade de produtos e Diodos Emissores de Luz de diferentes cores, a adultos dessa espécie, bem como a preferência alimentar e interferência de inseticida sintético associado aos atrativos alimentares. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba – CCA/UFPB, Areia- PB. Em um primeiro momento foi avaliada a eficiência de seis atrativos alimentares (proteína hidrolisada de milho (Bio Anastrepha®), melaço, sacarose, suco de uva, proteína hidrolisada de milho (Milhocina®), phenylacetaldehyde (PAA), além de um tratamento com inseticida e outro com água destilada (controle)). A avaliação da eficiência de cada atrativo foi feita om 01, 24, 48 e 72 horas após a instalação, contabilizando-se o número de insetos capturados. Destes, foram selecionados os três produtos mais atrativos, associando-os ao inseticida Premio®. Com 48 horas de exposição aos tratamentos, foi avaliada a atração e mortalidade dos insetos adultos. No segundo ensaio, para avaliação de atrativos luminosos foram utilizadas como fonte de luz lâmpadas Ultra LED nas cores: amarela, verde, branca, vermelha e azul. As avaliações dos adultos capturados foram procedidas com 01, 24, 48 e 72 horas da liberação dos insetos adultos. Os dados de captura foram submetidos à análise de distribuição Beta, processadas por meio do SAS, e as viii médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para avaliar o efeito dos atrativos ao longo dos períodos de exposição os dados foram submetidos a análise de regressão. O Composto aromático henylacetaldehyde (PAA), seguido pela proteína hidrolisada de milho (Milhocina®) e suco de uva apresentam atratividade superior aos demais produtos testados. O inseticida quando associado ao suco de uva e a milhocina, não provocou efeito antagônico. A lâmpada LED verde, seguida pelas LED´s amarela e branca são as mais atrativas para adultos de S. frugiperda.
  • EMANOEL DA COSTA ALVES
  • Produção integrada do algodoeiro: manejo de insetos e avaliação econômica
  • Data: 18/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Como todas as plantas cultivadas, o algodoeiro Gossypium hirsutum enfrenta diversos problemas fitossanitarios, dentre eles o ataque de artropodes-praga. Assim, buscou-se avaliar o efeito do algodao consorciado com culturas alimentares na ocorrencia de artropodes-praga e inimigos naturais e o efeito de um inseticida comercial a base de azadiractina na ocorrencia de insetos-praga e inimigos naturais. Os experimentos foram realizados na estacao experimental do Centro Nacional de Pesquisa do Algodao (CNPA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (EMBRAPA), no municipio de Patos, PB, durante o periodo de marco a novembro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repeticoes e sete tratamentos, sendo os sistemas de cultivo algodao, algodao + milho, algodao + gergelim, algodao + feijao, gergelim, feijao e milho. Foi avaliada a influencia dos consorcios em duas situacoes, sendo uma com baixa e outra com alta pressao de pragas. As amostragens realizadas foram do tipo direta convencional e metodo de caminhamento em ziguezague, sendo avaliados cinco pontos aleatorios, amostrando-se em cada ponto cinco plantas circunvizinhas, totalizando 25 plantas por parcela. Outro experimento foi conduzido com o mesmo delineamento e numero de plantas amostradas, mas com tres tratamentos (pulverizacao de Azamax® semanal, quinzenal e o controle). A analise faunistica foi realizada com base nos dados de amostragens dos dois ciclos produtivos, sendo calculado os indices de diversidade, frequencia e dominancia. Ao final de cada periodo produtivo, foram avaliadas a produtividade dos sistemas de cultivo consorciados e isolados nos dois ciclos, o indice do uso eficiente da terra (UET) e o indice da producao equivalente (Ye). Para simular o efeito de alta pressao de pragas, os experimentos foram conduzidos em dois ciclos produtivos sequenciais. A aplicacao do Azamax® foi realizada com pulverizador costal manual com capacidade para 20 litros, utilizando bico tipo conico vazio de porcelana, com vazao de 200 L ha-1. A dosagem utilizada foi a recomendada para Aphis gossypii na cultura do algodoeiro, a 0,36% do principio ativo. Ao longo das avaliacoes, os cultivos consorciados algodao com milho, algodao com gergelim e algodao com feijao nao influenciaram na reducao de insetos-praga do algodoeiro. Os consorcios nao influenciaram na ocorrencia de inimigos naturais no primeiro e segundo ciclo. Nao houve diferenca significativa, na produtividade do primeiro e segundo ciclo, nos sistemas de cultivo consorciados e algodao isolado. A populacao de bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis foi crescente nos dois ciclos, porem no primeiro ciclo o tratamento sem aplicacao houve maior infestacao aos 53 e 74 DAE. As aplicacoes semanais e quinzenais de Azamax® nao influenciaram na reducao de pulgao A. gossypii e cochonilha Phenacoccus solenopsis. A ocorrencia de inimigos naturais foi maior na testemunha aos 53 DAE e aos 68 DAE. No segundo ciclo, as aplicacoes semanais e quinzenais de Azamax® nao influenciaram na reducao dos inimigos naturais.
  • Ovidio Paulo Rodrigues da Silva
  • Produção e qualidade de inhame( Dioscorea sp) em função de doses de nitrogênio e potássio
  • Data: 24/03/2017
  • Hora: 14:00
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  • ISAIAS VITORINO BATISTA DE ALMEIDA
  • FENOLOGIA E DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE CALOTROPIS PROCERA (AIT.) W. T. AITON BASEADA EM CARACTERES AGRONÔMICOS E BROMATOLÓGICOS
  • Data: 24/03/2017
  • Hora: 09:00
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  • Calotropis procera (Ait.) W.T. Aiton e uma especie perene e xerofila com potencial de cultivo para producao de forragem no Semiarido brasileiro. Em funcao da sua importancia economica objetivou-se com a pesquisa avaliar a fenologia e a diversidade genetica entre acessos de C. procera por meio de caracteres agronomicos e bromatologicos. Foram coletadas sementes de 70 acessos de C. procera entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, em areas de ocorrencia natural da especie, na regiao Nordeste do Brasil. Atualmente estes acessos compoem a colecao de germoplasma do Instituto Nacional do Semiarido (INSA). O experimento foi conduzido em casa de vegetacao no INSA, em Campina Grande – PB, entre janeiro e setembro de 2016. As plantas foram cultivadas em vasos plasticos com capacidade de 10 litros, preenchidos com solo, onde foi feita a adubacao conforme recomendacao de analise do solo e foram irrigadas em intervalos de 3 dias. No estudo da fenologia as caracteristicas morfofisiologicas foram avaliadas a cada 30 dias, com inicio aos 30 dias apos a semeadura (DAS) e termino aos 240 DAS. Os indices fisiologicos foram estimados ate os 120 DAS e foi avaliada a queda de folhas, a floracao e a frutificacao. Obteve-se a media de cada caracteristica com o ajuste e selecao dos modelos de regressao para explicar o crescimento de C. procera com base no coeficiente de determinacao. O estadio vegetativo de C. procera ocorre durante os 240 DAS, com queda e producao de folhas continuamente, enquanto que o estadio reprodutivo se inicia aos 153 DAS, prosseguindo ate os 222 DAS, dependendo do acesso, tornando-se constante a emissao de inflorescencia nas plantas apos o inicio da floracao. No estudo de diversidade genetica por meio de caracteres agronomicos, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com tres repeticoes e utilizou-se dados de 23 caracteristicas e houve diferenca significativa (p<0,01) pelo teste F em todos os caracteres, onde as estimativas dos parametros geneticos comprovaram o efeito genetico na expressao dos caracteres, com destaque para as estimativas de herdabilidade (h2) de alta magnitude. Alem disso, realizou-se a analise de Variaveis Canonicas e de agrupamento pelos metodos de Tocher e UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean). As caracteristicas de fitomassa sao as que mais contribuem para a divergencia genetica em genotipos de C. procera. Na pesquisa de divergencia xi genetica com base na composicao bromatologica, foi feita a coleta das plantas aos 120 DAS e obteve-se as seguintes caracteristicas de producao: massa verde do caule, massa verde da folha, massa verde total, massa seca do caule, massa seca da folha e massa seca total. Alem disso, determinaram-se os teores de materia seca, materia mineral, materia organica, proteina bruta, extrato etereo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente acido, carboidratos totais e carboidratos nao fibrosos. Com base nesses caracteres obteve-se a analise de componentes principais, de agrupamento pelo metodo de Tocher e UPGMA. Todas as caracteristicas de producao e da composicao bromatologica, com excecao da fibra em detergente acido, contribuem para divergir geneticamente os acessos de C. procera. Existe variabilidade genetica entre os 70 acessos de C. procera com base nos caracteres agronomicos e bromatologicos. Os acessos 1, 12, 20, 39, 48, 50, 57, 67 e 70 sao promissores no programa de melhoramento de C. procera, com potencial agronomico e forrageiro, podendo ser utilizados como genitores em programas de hibridacao e indicados para compor futuros estudos.
  • LUANA VITORIA DE QUEIROZ OLIVEIRA
  • Aspectos biológicos de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (bepidoptera: Noctuidae), alimentada com dietas artificiais em diferentes temperaturas
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 14:00
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  • Indisponivel
  • EDSON DE ALMEIDA CARDOSO
  • Crescimento, estado nutricional, produção e qualidade de infrutescências do abacaxizeiro 'Pérola' em função da adubação nitrogenada e potássica
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:30
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  • O abacaxizeiro apresenta elevada demanda nutricional, apresentando a maior demanda por nitrogênio e potássio, nutrientes que estão relacionados ao desenvolvimento da cultura e consequentemente a qualidade da infrutescência. Assim, para se obter altos rendimentos é necessário a implementação de um programa de adubação criterioso, em que os teores destes elementos devem ser adequadamente disponibilizados. Para tanto, foi realizada o presente ensaio, que será apresentado em dois capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar a nutrição mineral do abacaxizeiro ‘Pérola’ sob adubação nitrogenada e potássica. No segundo, objetivou-se avaliar o efeito do crescimento vegetativo, a produtividade e a qualidade de infrutescências do abacaxizeiro ‘Pérola’ sob adubação nitrogenada e potássica. O experimento foi conduzido no município de Alhandra, Estado da Paraíba, no período de janeiro de 2014 a março de 2015. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, contendo dez tratamentos e três repetições, totalizando 30 unidades experimentais. Os tratamentos foram arranjados conforme a matriz Plan Puebla III modificada, que consistiram da combinação entre doses de N (30, 180, 300, 420, 570 kg ha-1) e de K2O (30, 180, 300, 420, 570 kg ha-1). Utilizaram-se mudas do tipo filhote do cultivar ‘Pérola’ plantadas em sistema de fileiras simples, no espaçamento de 0,80 m x 0,30 m. As variáveis de crescimento vegetativos foram determinadas aos 150, 210, 270 e 300 dias após o plantio (DAP), bem como a produtividade e qualidade das infrutescências. Os dados foram submetidos a análise de variância. Para avaliar o efeito das doses de N e K2O e dias após o plantio, foi utilizada a técnica de superfície de resposta e análise de regressão polinomial, como também, análises de componentes principais das variáveis supracitadas. No capítulo I, foram avaliados aos 150, 210, 300, 420 e 300 dias após o plantio: o índice SPAD, o teor de clorofila, e os teores de N, Pvi e K na folha ‘D’ e no solo. Entre as doses de N e K2O houve interação, cujos teores de N e P nas folhas elevaram-se linearmente com o tempo (dias após o plantio), como também, os teores de P e K no solo. Para o índice SPAD ocorreu correlação significativa com os teores de clorofila, potássio e de nitrogênio. Desta forma, evidencia-se que o índice SPAD, pode ser usado para verificar o estado de nitrogênio na cultura do abacaxizeiro ‘Pérola’. No capítulo II, aos 150, 210, 270 e 300 dias após o plantio foram avaliadas as seguintes características de crescimento vegetativo: comprimento, largura basal e mediana, massa fresca e seca da folha ‘D’. Na colheita realizada aos 15 meses após o plantio, foram avaliadas as seguintes variáveis: produtividade, percentual de frutos das classes I (900 g até 1,200 kg); II (1,200 até 1,500 kg); III (1,500 até 1,800 kg) e IV (1,800 até 2,100 kg). Em relação às características de qualidade pós-colheita de infrutescências, foram realizadas as avaliações físicas: peso de infrutescências com e sem coroa, comprimento de infrutescências e da coroa, rendimento da coroa, casca, talo e de polpa de infrutescências, e as físico-químicas: acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT e o ácido ascórbico. Entre as doses de N e K2O, bem como a interação de doses de N com dias após o plantio houve interação, em que o aumento dos dias após o plantio elevou linearmente o comprimento, largura basal e a massa seca da folha ‘D’. Para o comprimento da folha ‘D’ houve correlação de Pearson positiva com a massa fresca (r =0,7465), largura basal (r = 0,7906) e a largura mediana (r = 0,6474) da folha ‘D’. A produtividade se correlacionou de forma positiva com a massa fresca de infrutescência com coroa (r = 1,00) e sem coroa (r = 0,7465), comprimento de infrutescência (r = 0,6073) e o diâmetro médio do fruto (r =0,5725). A combinação das doses de 570 kg ha-1 de N e de 570 kg ha-1 de K2O proporcionou aumento máximo na largura basal da folha ‘D’, enquanto a maior dose de 570 kg ha-1 de N aos 300 dias após o plantio favoreceu a massa fresca da folha ‘D’. A aplicação da maior dose de N (570 kg ha-1) com a menor dose de K2O (30 kg ha-1) produziu infrutescências com a massa de 1.507,87 g e produtividade de 62.85 t ha-1.
  • ADEILSON DOS SANTOS FREIRE
  • Caracterização e Uso do Algodão no Semiárido Paraibano
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma das espécies vegetais de maior utilidade, cuja fibra possui múltiplas aplicações industriais, sendo responsável pela maior parte da produção têxtil mundial. Para sucesso da cadeia produtiva alguns aspectos importantes devem ser levados em consideração como a elevada qualidade das sementes na obtenção de altas produtividades e características tecnológicas de fibra requerida pelo mercado. Face à sua relevância, o estudo objetivou caracterizar as condições técnicas e os aspectos socioeconômicos da cadeia produtiva do algodão, bem como avaliar a qualidade fisiológica de sementes e de fibra oriundas de agricultores, visando contribuir para a reestruturação da cadeia produtiva da cotonicultura paraibana. Primeiramente foram realizadas entrevistas semiestruturadas com agricultores dos municípios de Remígio, Juarez Távora, Gurinhém e Salgado de São Felix a partir de informações quanto ao histórico da cultura, do sistema de produção e os aspectos socioeconômicos. Para as avaliações de sementes e plumas foram utilizados 13 lotes (11 de agricultores e 2 da EMBRAPA). Foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) a determinação do teor de água e vários ensaios de qualidade fisiológica das sementes, tais como: Teste de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, emergência de plântulas em campo, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e respiração. Os caracteres tecnológicos da fibra foram analisados no Laboratório de Fibras da EMBRAPA Algodão para determinação de: Comprimento, uniformidade, resistência, alongamento à ruptura, índice micronaire, índice de fibras curtas, maturidade e índice de fiabilidade. Pelo diagnóstico realizado constatou-se que as localidades produtoras possuem uma cadeia produtiva de algodão consolidada, a qual precisa de incentivos das políticas públicas para a sua manutenção e crescimento exponencial e de assistência técnica por meio de capacitações dos agricultores para atualização e aperfeiçoamento das práticas e processos agrícolas do seu sistema de produção. As localidades ex-produtoras necessitam da reestruturação da sua cadeia produtiva. Em relação à qualidade das 2 sementes, os testes de envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e respiração são eficientes na avaliação do vigor das sementes e diferenciação dos lotes das diferentes localidades. Os lotes provenientes dos agricultores de Gurinhém apresentam sementes com maior qualidade fisiológica e melhor características tecnológicas de fibra.
  • ANA JESSICA SOARES BARBOSA
  • ATRIBUTOS ECOFISIOLOGICOS DE Erythroxylum pauferrense PLOWMAN (ERYTHROXYLACEAE)
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Os efeitos da sazonalidade podem propiciar condições peculiares em espécies de sub-bosque, uma vez que estas têm limitações quanto à disponibilidade de luz. Com base nisso, foi realizado um estudo com intuito de verificar e avaliar as trocas gasosas de Erythroxylum pauferrense, uma espécie de sub-bosque endêmica localizada restritamente na região nordeste do Brasil. Deste modo este trabalho foi dividido em dois capítulos: I) O primeiro têm por objetivo avaliar as trocas gasosas da espécie E. pauferrense frente a variação sazonal (período seco e chuvoso). Onde em um remanescente de Floresta Atlântica, foram selecionados 10 indivíduos da espécie e também foram verificados índices de irradiância, terrores relativos de clorofila, umidade do solo, além de parâmetros fisiológicos como taxas fotossintéticas, carbono interno, transpiração, condutância estomática e temperatura da folha, todos estes atributos foram avaliados nos períodos de chuva e de estiagem. Foi observado que não houve diferença significativa de atributos, no decorrer dos períodos avaliados exceto de condutância estomática, transpiração e temperatura da folha. II) No capítulo seguinte o objetivo do trabalho foi avaliar 12 equações alométricas para estimar a área foliar utilizando-se as medidas do limbo foliar e verificar quais destas seria a melhor para estimar a área foliar da espécie E. pauferrense. Para a realização desta pesquisa, foram coletadas 600 folhas e testados doze modelos teóricos utilizando-se combinações entre as variáveis dimensionais de comprimento e largura e os respectivos valores de área foliar. Dentre os modelos que melhor estimaram a área foliar de Erytrhoxylum pauferrense foram as equações do modelo linear e potencia uma vez que, os modelos mostraram normalidade na distribuirão dos erros, as duas equações demonstram ser ótimos modelos para a estimativa de área foliar da espécie Erythroxylum pauferrense. Portanto, estes estudos forneceram informações importantes no que se refere aos mecanismos fisiológicos e contribui para estudos promissores da espécie além de trazer subsídios para o conhecimento da espécie em nível de local, podendo assim, contribuir para utilização de recuperação de áreas degradadas e para o acréscimo de diversidade florística.
  • ARLISTON PEREIRA LEITE
  • ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL EM MANDACARU (Cereus jamacaru P. DC.) COM ESPINHO NAS CONDIÇÕES DO SEMIÁRIDO DA PARAÍBA
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • -
  • CLAUDIENE RAFALSKI
  • Bioatividade de Piper sobre de ervas daninhas, baseada em análise de crescimento e enzimaticas
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • DIOGENES DE SOUZA COSTA
  • Crescimento e teores de nutrientes em mudas de aceroleira (Malpighia glabra) adubados com ureia e superfosfato simples
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A aceroleira (Malpighia glabra L.) é uma cultura bastante valorizada e procurada, devido a apresentar na composição dos seus frutos alto teor de vitamina C. Apesar de ser, na atualidade, uma cultura com cultivo economicamente importante para diversas regiões, existem poucas pesquisas relacionadas às exigências nutricionais da aceroleira. Desta forma, objetivou-se com este experimento avaliar a influência de doses de nitrogênio e de fósforo no crescimento inicial e na composição mineral de mudas de acerola. Para o efeito, foi conduzido experimento com cinco doses de ureia (0; 0,66; 2,25; 3,85 e 4,5 g dm-3 ) e cinco doses de superfostato simples (SFS) (0; 0,87; 3,0; 5,13 e 6 g dm-3), no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A unidade experimental constou de quatro sacos de polietileno contendo quatro mudas no total. Mensalmente, foram avaliados o diâmetro do caule e a altura das mudas. No final do experimento foram determinados o comprimento e a área do sistema radicular e foliar, a massa da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular e os teores foliares de N, P e K. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e regressão. Não houve interação significativa entre as doses de ureia e SFS. As doses de 2,13 g dm-3 de ureia e 2,8 g dm-3 de SFS, resultaram no maior Índice de Qualidade de Dickson nas mudas de acerola. O teor foliar de N aumentou com as doses de ureia, enquanto o de K diminuiu. O teor foliar de P aumentou com as doses de superfosfato simples.
  • JOSYELEM TIBURTINO LEITE CHAVES
  • Extração e análise do óleo de Moringa oleífera Lam. proveniente de quatro diferentes estados do Nordeste brasileiro
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Os óleos vegetais nos últimos anos vêm popularizando-se devido as diversas características e usos dos mesmos. Os lipídios são os principais componentes da dieta do ser humano pela alta produção de energia. Essa classe de compostos químicos forma os óleos provenientes de sementes oleaginosas. Várias plantas possuem sementes oleaginosas, entra elas, a Moringa oleifera Lam. que possui alto teor de óleo e múltiplos usos deste. Objetivou-se neste capítulo fazer uma revisão de literatura sobre o óleo vegetal de Moringa oleifera, os métodos de extração e as características a serem determinadas no óleo e nas sementes. O termo semente é utilizado ao se falar de óvulo maduro, material de reserva alimentar e o tegumento. As sementes se classificam quanto à sua composição química, para aquelas que possuem os lipídeos como principal substância de reserva dáse o nome de sementes oleaginosas. Essas sementes possuem óleo vegetal, produtos constituídos de uma mistura de triglicerídeos e que podem ser utilizados na indústria. A Moringa oleifera (Moringaceae), planta oleaginosa, possui uma variedade imensa de usos e esse fato tem atraído muitos pesquisadores, pode frutificar em seu primeiro ano nas condições ideais de manejo e possui de 17 a 40 % de óleo. A extração deste óleo vegetal pode ocorrer por prensagem ou extração com solvente. O conhecimento das características do óleo é de extrema importância A análise do óleo é de extrema importância para se conhecer as características do óleo. A composição química/centesimal determina características como a umidade, cinzas e proteínas. A composição química do óleo determina de quais ácidos graxos o óleo vegetal é formado, Estado de conservação do óleo, potencialidade de saponificação, sua densidade e outros. A composição do óleo pode variar devido às condições climáticas e agronômicas, qualidade da matéria-prima e método de extração.
  • LEANDRA DE MELO CAVALCANTE
  • Crescimento, trocas gasosas e produtividade da beterraba em função de doses de substâncias húmicas e salinidade hídrida
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Beta vulgaris L. é uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil, sendo rica em vitaminas, fibras, agentes anticancerígenos e anti-oxidantes. O desenvolvimento de estratégias para atenuar os efeitos da irrigação com águas salinas na produção agrícola pode ser uma alternativa viável para elevar a produtividade das culturas na região semiárida brasileira. Diante do exposto, objetivou-se avaliar os efeitos da substância húmica para diminuir os efeitos da salinidade da água de irrigação no crescimento, nas respostas fisiológicas e na produção da beterraba. O experimento I foi disposto em blocos casualizados, adotando o esquema fatorial de 6 x 4, referente às condutividades elétricas (CEa de 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-¹ ), e quatro doses de substância húmica (SH) (0; 10; 20; 30 ml por planta) com 3 repetições. A SH foi aplicado via fertirrigação aos 15, 45 e 75 dias após emergência. O experimento II foi disposto em blocos casualizados, adotando o esquema fatorial de 6 x 4, referente às condutividades elétricas (CEa de 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-¹ ), e quatro doses de SH (0; 30; 70; 140 ml por planta) com 3 repetições. A SH foi aplicada via fertirrigação aos 7, 26 e 45 dias após o transplante. Para processamento dos dados foi utilizado o pacote estatístico SAS®. As variáveis avaliadas no experimento I e II foram: a CE e o pH do solo, o crescimento (altura, número de folhas e área foliar), as respostas fisiológicas (condutância estomática, taxa de assimilação de carbono, transpiração e concentração interna de carbono), e produção (diâmetro do tubérculo, peso de tubérculo, sólidos solúveis totais, pH, matéria fresca e seca de parte aérea e da raiz). No experimento I, a beterraba tolerou a salinidade da água de irrigação até a condutividade elétrica de 5,5 dSm-1 demonstrando que apresenta boa manutenção da atividade fotossintética sob baixa exposição à salinidade, produzindo satisfatoriamente até a salinidade 5,5 dS m-1, sendo assim, uma planta resistente à salinidade da água de irrigação. As substâncias húmicas, até a dose 30 ml não proporcionou resultados satisfatórios na atenuação dos efeitos da salinidade na cultura da beterraba. No experimento II,a beterraba tolerou a salinidade da água de irrigação até a condutividade elétrica de 5,5 dS m-1, sem apresentar resposta depreciativa no crescimento, trocas gasosas, comprimento da parte aérea e da raiz, e matéria seca e fresca parte aérea e da raiz, sendo assim uma planta tolerante à salinidade da água de irrigação. A utilização de substâncias húmicas em doses ajustadas pode ser utilizada para atenuar os efeitos causados pela salinidade da água de irrigação na cultura da beterraba.
  • SILVANIA ALVES MARTINS
  • Investigação da atividade de extratos orgânicos de Piper dicaricatum e suas frações sobre a germinação e crescimento do alface
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil e detentor de uma das maiores biodiversidades do planeta, abrangendo especies vegetais nativas e outras introduzidas, de larga adaptacao aos diversos climas que definem a ecogeografia do pais. Varias dessas especies sao ricas em compostos organicos de amplo aproveitamento nos segmentos farmaceutico, agricola, veterinario, culinario, entre outros. As especies do genero Piper sao conhecidas mundialmente pelo extenso numero de metabolitos secundarios que produzem, tais como ligninas, flavonoides, fenilpropanoides, terpenos, entres outros, todos com registro de atividades biologicas. P. dicaricatum e uma das especies reportadas na literatura, com alto potencial larvicida e fungicida, em funcao da elevada bioatividade do oleo essencial. Nao ha relato, contudo, do potencial dessa especie para fins alelopaticos. O presente trabalho teve como objetivo investigar a atividade de extratos organicos de P. dicaricatum e suas fracoes sobre a germinacao e crescimento do alface e posteriormente, identificar as classes de compostos responsaveis pelos efeitos alelopaticos. As fracoes dos extratos aquoso e alcoolico foram obtidas a partir de solventes com diferentes polaridades, usando etanol/metanol (F-EEM), metanol (F-M), cloroformio (F-C), Acetato de etila (F-AE) e hexano (F-H). Os ensaios foram conduzidos em BOD, usando sementes de alface, semeadas em Placas de Petri, contendo 1,5 ml de cada extrato e fracao, durante 7 dias. As variaveis analisadas foram taxa de germinacao, comprimento de raiz e altura da plantula. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado com 4 repeticoes. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente com auxilio do programa SISVAR. Para identificacao das sub-classes de compostos, utilizou-se Cromatografia de Camada Delgada (CCD) das fracoes mais inibitorias a alface. Os resultados demonstraram que os extratos hexano e metanol causaram danos na germinacao e no crescimento da alface, contudo, a fracao cloroformio, do extrato aquoso (F-EA-C) foi a mais danosa para as plantulas porque inibiu 100% da germinacao das sementes e ainda o crescimento das plantulas. A analise de CCD revelou presenca de cumarinas e alcaloides nessa fracao, ambos reportados na literatura como altamente toxicos para a alface por inibir a germinacao, alterar o processo de divisao celular e lesionar tecidos, atestando que a especie P. divaricatum possui potencial alopatico. Os resultados dessa pesquisa oferecem subsidios para uma possivel producao de bioherbicida a partir dos metabolitos secundarios que foram identificados.
  • ANDRE JAPIASSU
  • Extrativismo do umbuzeiro na percepção dos agricultores da Comunidade Riacho da Serra, São José do Sabugi, PB
  • Data: 23/02/2017
  • Hora: 08:00

  • PATRICIA CANDIDO DA CRUZ SILVA
  • Maturação fisiológica de sementes de Lophantera lactescens Ducke
  • Data: 23/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Lophantera lactescens Ducke (Malphigiaceae) e uma planta arborea, exclusiva da regiao amazonica, amplamente distribuida na America do Sul, a qual se propaga por sementes. Diante disto, objetivou-se avaliar o processo de maturacao de L. lactescens, visando determinar o ponto de maturidade fisiologica. O estudo de campo foi conduzido no Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba (CCA/UFPB), Campus II, no municipio de Areia/PB. Foram realizadas 14 colheitas de frutos quinzenalmente, no periodo de 16 de maio a 14 de novembro de 2015 e 13 de maio a 11 de novembro de 2016, as quais foram iniciadas aos 15 e estenderam-se ate os 210 dias apos a antese (DAA). Avaliou-se o teor de agua, coloracao externa, tamanho, massa seca, teste de germinacao e indice de velocidade de germinacao de sementes, como tambem comprimento e massa seca de plantulas. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso, os dados foram submetidos a analise de variancia e regressao polinomial, em funcao das epocas de colheita. Nao ocorreu grandes variacoes nas dimensoes dos frutos; o teor de agua reduziu ao longo do processo de maturacao assumindo aos 210 dias apos a antese o valor de 11%, nos dois anos estudados; a massa seca dos frutos aumentou no decorrer do processo; a germinacao e vigor das sementes aumentou, atingindo valor maximo entre 190 e 210 dias apos a antese. Nas condicoes ambientais de Areia - PB, o ponto de maturidade fisiologica das sementes de L. lactescens e atingido entre 165 e 186 dias apos a antese. O teor de agua e massa seca dos frutos foram os indices mais eficientes para determinar o ponto de colheita e maturidade fisiologica da especie.
  • NUBIA MARISA FERREIRA
  • Avaliação agronômica de espécies para adubação verde e sua influência em atributos químicos e físicos do solo
  • Data: 22/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A adubação verde é uma prática agrícola importante para fins de manejo e conservação do solo, com o propósito de melhorar as propriedades químicas e físicas. Existem poucos estudos com adubação verde na região Nordeste, sendo importante a avaliação do desempenho de espécies utilizadas com esta finalidade na região. Neste experimento, objetivou-se avaliar as características agronômicas, composição nutricional e influência de diferentes espécies utilizadas como adubos verdes, nas propriedades químicas e físicas do solo, na região do Brejo Paraibano. Foi conduzido um experimento com delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, com nove tratamentos, e distribuídos em três blocos. Os tratamentos foram: Canavalia ensiformes (L.) DC., Crotalaria spectabilis Roth, Crotalaria ochroleuca G. Don., Crotalaria juncea L., Dolichos lablab L., Stizolobium niveum (Roxb.) Kuntze, Stizolobium aterrimum Piper & Tracy, Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A. Lackey e Pennisetum glaucum (L.) R.Br.. Foram avaliados o crescimento vegetativo das plantas, a taxa de cobertura, a fitomassa verde e seca, os teores e acúmulos de nutrientes no tecido vegetal (nitrogênio, fósforo, potássio, magnásio, cálcio e enxofre), taxa de decomposição e atributos químicos (pH do solo, fósforo disponível, potássio, soma de bases, saturação por bases e capacidade de troca catiônica) e físicos do solo (densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey, e as taxas de decomposição foram avaliadas utilizando o modelo exponencial Mt = M0 * e-kt. Dentre as espécies analisadas observou-se que C. ochroleuca e C. ensiformes são as mais precoces e as que apresentam maior porte (ex. altura e diâmetro caulinar). Para as espécies N. wightii, S. niveum e S. aterrimum são recomendadas para cobertura de solo devido apresentarem maiores taxas de cobertura em um menor espaço de tempo. Os maiores teores de N foram verificados em C. ensiformes e C. spectabilis, enquanto os maiores teores de P, K e S foram encontrados em P. glaucum. Já os teores de Mg foram encontrados em C. ochroleuca. De acordo com os dados obtidos no experimento de campo, foi observado que as espécies C. ochroleuca e C. spectabilis x são mais eficientes em acúmulo de nutrientes. C. spectabilis apresentou a maior taxa de decomposição em comparação as demais espécies estudadas. Os efeitos das espécies sobre os atributos químicos e físicos são mais expressivos na camada superficial do solo; sendo que as espécies P. glaucum, C. ochroleuca, C. ensiformes e N. wightii, são mais eficientes na ciclagem de potássio e apresentaram maiores teores de matéria orgânica e maiores valores de soma de bases. As espécies S. aterrimum e S. niveum são identificadas com maiores valores de macroporosidade e microporosidade, respectivamente.
  • ANTONIA ALMEIDA DA SILVA
  • Etnobotânica, qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante de xiquexique (Pilosocereus gounellei) em diferentes regiões da Paraíba
  • Data: 21/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A família cactáceae devido as suas características adaptativas nas regiões semiáridas e suas propriedades nutricionais é utilizada como forragem, alimento humano, medicinal e ornamental. O xique-xique é uma Cactácea que se adapta em ambientes com temperaturas elevadas e baixa pluviosidade e a planta é utilizada pela população local para diversos fins, inclusive na alimentação animal e medicinal. Alguns estudos apontam a utilização do cladólio do xique-xique para produção de doces, farinhas para preparação de cuscuz, e pouco são aqueles que tratam da utilização do fruto nesta categoria, sendo interessantes estudos desta parte da planta que possam identificar potencialidade de uso. Estudos etnobotânicos podem identificar mais amplamente o uso e importância desta família de acordo com o conhecimento empírico dos moradores da região de ocorrência da mesma. Além disso, estudos que possam identificar à qualidade dos frutos e a presença de antioxidantes naturais que possam agregar valor a espécie são necessários. Com base no exposto, o objetivo deste trabalho foi identificar o uso etnobotânico com base em pesquisas realizadas, qualidade, compostos bioativos e atividades aintioxidante do fruto do xique-xique (Pilosocereus gounellei) em diferentes municípios do Semiárido da Paraíba. De acordo com as pesquisas etnobotânicas realizadas com Cactáceas, foi identificada diversidade de categoria do uso para o xique-xique, sendo a maior utilização como forragem, seguida por alimentação e construção. Em geral a polpa dos frutos de xique-xique oriundo de Solânea e Boqueirão apresentaram características físico-químicas apreciadas para consumo devido apresentar características levemente ácidas, teores de sólidos solúveis e relação SS/AT adequados, além de apresentarem maiores tamanhos sendo de interesse para mercados mais competitivos. As duas porções do fruto apresentaram fonte de compostos bioativos com Atividade antioxidante. Os frutos da localidade de Solânea apresentaram maior conteúdo de polifenóis e de betalaínas. Em São Mamede os frutos apresentaram potencial funcional superior, devido a elevada atividade antioxidante.
  • MARIA DENISE RODRIGUES DOS SANTOS
  • Alternativas de controle pós-colheita da antracnose em banana (Musa spp.) com óleos essenciais
  • Data: 21/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • OTILIA RICARDO DE FARIAS
  • QUALIDADE DE SEMENTES DE ALGODOEIRO (Gossypium spp.) SUBMETIDAS AO CONTROLE BIOLÓGICO
  • Data: 21/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A ocorrência de fungos fitopatogênicos em sementes de algodoeiro pode resultar em perdas de produção significativas. O objetivo foi determinar a qualidade sanitária e fisiológica e o efeito de produtos biológicos a base de Trichoderma spp. e Bacillus spp. no tratamento de sementes de algodoeiro no controle de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. Na avaliação da qualidade sanitária e fisiológica, foram utilizados 10 lotes de sementes de algodoeiro. O método utilizado para detecção dos fungos nas sementes foi o de papel filtro (blotter test). Para avaliar a qualidade fisiológica das sementes foi realizado teste de germinação, onde contabilizou plântulas normais, anormais e com infecção primária, sementes mortas e duras, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e matéria seca de plântulas. Para avaliar o efeito de produtos biológicos a base de Trichoderma spp. e Bacillus spp., sementes de algodoeiro mocó (Casserengue) da cv BRS 286 e Topázio foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 – Testemunha (sem tratamento); T2 - Trichodel®(0,5 mL); T3 - Trichodel® (1,0 mL); T4 - Trichodel® (1,5 mL); T5 - Trichodel® (2,0 mL); T6 – Bactel® (2,0 mL); T7 – Bactel® (2,5 mL); T8 – Bactel® (3,0 mL); T9 – Bactel® (3,5 mL) diluídos em 100 mL de ADE; T10 - Fungicida Captana. Para avaliar o comportamento de Fov inoculados em sementes tratadas com produtos biológicos, a incidência do mesmo em sementes de algodoeiro e qualidade fisiológica das sementes tratadas. Os métodos de inoculação de Fov foram: 1) inoculação do substrato com suspensão de conídios; 2) imersão das sementes na suspensão de conídios e 3) contato direto das sementes com micélio do patógeno. Avaliou-se a porcentagem de plântulas com escurecimento vascular, comprimento da parte aérea e severidade da doença. Foram identificados 23 gêneros de fungos nas sementes de algodoeiro, sendo Fusarium sp., Cladosporium sp., Penicillium sp. e Colletotrichum sp. os mais frequentes. Observou-se redução na qualidade fisiológica das sementes decorrente da infecção fúngica. O produto biológico Trichodel® reduz da incidência e severidade de Fov em plântulas de algodoeiro e não afeta a qualidade fisiológica das sementes tratadas. PALAVRAS-CHAVE: Patologia de sementes. Controle biológico. Germinação.
  • ANTONIO MISSIEMÁRIO PEREIRA BERTINO
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DO INHAME SOB ADUBAÇÃO NITROGENADA E TIPOS DE TUTORAMENTO
  • Data: 20/02/2017
  • Hora: 14:00
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  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • Influência da sazonalidade sobre a ecofisiologia, e estimativa da área foliar em função de dimensões lineares do limbo foliar
  • Data: 20/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Erythroxylum simonis é uma espécie pertencente à família Erythroxylaceae, encontrada na região Nordeste do Brasil. É considerada uma planta de sub-bosque e por isso está sujeita a oscilações sazonais do ambiente para regular a sua ecofisiologia. Objetivou-se avaliar o efeito da sazonalidade sobre a ecofisiologia de E. simonis, no Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, no município de Areia-PB. Para tal, as variáveis foram mensuradas bimestralmente em 10 indivíduos na estação chuvosa e na estação seca, durante um ano de coleta de dados. Foram mensurados o índice de área foliar (IAF), fração de céu visível (FCV), radiação fotossinteticamente ativa (RFA), umidade do solo, temperatura mensal e precipitação mensal, e avaliados os seus efeitos na taxa de fotossíntese, condutância estomática, carbono interno, transpiração, eficiência instantânea do uso da água, eficiência instantânea de carboxilação e teor de clorofila. Para análise dos dados, realizou-se a análise de correlação canônica (ACC) para verificar as associações existentes entre o grupo I (índice de área foliar, fração de céu visível, radiação fotossinteticamente ativa, umidade do solo, precipitação e temperatura) e grupo II (taxa de fotossíntese, concentração interna de CO2, transpiração, condutância estomática, eficiência instantânea do uso da água, eficiência instantânea de carboxilação e teor de clorofila). Posteriormente, os dados de trocas gasosas e teor relativo de clorofila foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey. Verificou-se maior associação da precipitação e umidade do solo com condutância estomática, transpiração, e taxa de fotossíntese. Houve diferenças significativas em todas as variáveis ecofisiológicas nas duas épocas do ano, verificando-se que as mudanças sazonais influenciaram na ecofisiologia de E. simonis.
  • NELTO ALMEIDA DE SOUZA
  • FENOLOGIA DE Myracrodruon urundeuva Fr. All. E BANCO DE SEMENTES EM ÁREAS DE CAATINGA PARAIBANA
  • Data: 20/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Componente do Semiarido brasileiro, a Caatinga compreende um bioma altamente biodiversificado cuja vegetacao e composta predominantemente por especies lenhosas de pequeno porte, herbaceas deciduas, plantas caducifolias e especies espinhosas; sendo que, acoes antropicas vem causando desequilibrios neste ecossistema, afetando sua fauna, flora e solo, ao passo que, muitas de suas especies endemicas, a exemplo de Myracrodruon urundeuva Fr. All. ja estao correndo o risco de extincao. Diante disso, o presente estudo foi desenvolvido em duas etapas, cujos objetivos foram: (1) caracterizar o ciclo fenologico de M. urundeuva e relaciona-lo com pulsos de precipitacoes pluviais; (2) comparar a densidade e a composicao floristica do banco de sementes acumuladas da estacao seca e chuvosa em duas areas com ocorrencia de M. urundeuva na Caatinga paraibana. Para a fenologia, um total de setenta e cinco plantas adultas foram monitoradas quinzenalmente, em areas localizadas nos municipios de Sao Joao do Cariri e Boa Vista, PB, pro periodo entre outubro de 2015 a dezembro de 2016. Para a quantificacao dos eventos fenologicos, foram utilizados o indice de atividade (percentual de plantas em determinada fase) e o indice de intensidade de Fournier, onde se registrou a presenca ou ausencia de fenofases brotamento, floracao, frutificacao e senescencia; sendo os dados relacionados com a precipitacao pluviometrica e correlacionados pelo coeficiente de Spearman. Para avaliacao do banco de sementes, foram coletadas amostras de solo em duas areas pertencentes aos mesmos municipios paraibanos do estudo anterior (fenologia), levando-se em consideracao duas estacoes climaticas: seca e chuvosa. Para isso, o solo foi coletado nas distancias de 1 e 10 m da base caulinar de cinco matrizes de M. urundeuva nas direcoes Norte, Sul, Leste e Oeste, totalizando 8 amostras de solo por planta, as quais foram acondicionadas em bandejas (22 x 15 x 5 cm), identificadas e revestidas em sacos plasticos para evitar contaminacao externa; sendo tambem realizadas determinacoes quimicas e fisicas do solo. Com base nos resultados, todos os eventos fenologicos estudados sofrem forte influencia da pluviosidade, com maior correlacao na fenofase de brotamento e maior sincronismo entre os individuos e observado durante a fase de senescencia; o banco de sementes do solo apresenta vegetacao predominantemente composta por especies herbaceas, maior densidade floristica ocorre na estacao seca e nao ha emergencia de plantulas da especie M. urundeuva independentemente da distancia fisica de coleta e sentidos cardeais.
  • ALIAN CASIO PEREIRA CAVALCANTE
  • CRESCIMENTO, FISIOLOGIA, NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO DE GOIABEIRA 'PALUMA' ADUBADA COM POTÁSSIO E CÁLCIO
  • Data: 17/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A goiabeira 'Paluma' é uma frutífera perene com elevado potencial econômico e para manter a alta produtividade, torna-se necessário a avaliação continua da fertilidade do solo, nutrição e conhecimento fisiológico da planta. Objetivou-se com esse experimento avaliar os efeitos da presença e ausência de cálcio e doses de potássio no crescimento, fisiologia, fertilidade do solo, estado nutricional das plantas e produção da goiabeira 'Paluma'. O experimento foi desenvolvido de agosto de 2015 a maio de 2016, em pomar instalado em julho de 2014, com idade 13 meses. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com arranjo fatorial 2 × 5, relativo ao solo com e sem 120 g planta-1 ano-1 de cálcio oriundo de nitrato de cálcio e cinco doses de K2O de 0, 45, 90, 135 e 180 g planta-1ano-1 na forma de cloreto de potássio. As variáveis analisadas foram crescimento, fisiologia, fertilidade do solo, composição mineral e produção em plantas de goiabeira. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste “F” e as doses de potássio foram submetidas à análise de regressão, usando software SAS© versão 9.3. O aumento nas doses de potássio aumentou o diâmetro caulinar e a área da copa da goiabeira 'Paluma', ao longo do tempo, no solo sem e com cálcio. As plantas de goiabeira adubadas apenas com potássio sem adição de cálcio no solo apresentaram maior taxa fotossintética, eficiência no uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. A adição de cálcio e potássio no solo estimulou maiores índices de clorofila a, b, total, fluorescência variável, fluorescência máxima, eficiência quântica, condutância estomática, taxa transpiratória e concentração interna de carbono na goiabeira. O solo dos tratamentos com potássio sem cálcio estava potencialmente mais fértil, exceto no teor de matéria orgânica. A adubação potássica com cálcio incrementou a absorção de nutrientes. A adição de cálcio diminuiu a produção da cultura, exceto na massa média de frutos, na dose máxima estimada de 150g planta-1 ano-1 de K2O.
  • GILMAR DA SILVA NUNES
  • Aspectos biológicos, predação e resposta funcional de Euborellia annulipes (Lucas) (Dermaptera: Anisolabididae) tendo Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) como presa
  • Data: 17/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Este trabalho teve por objetivo caracterizar aspectos da biologia e avaliar o comportamento da predacao e a resposta funcional de Euborellia annulipes consumindo lagartas e pupas de Plutella xylostella. Alem disso, buscou-se comparar a eficiencia de dois metodos estatisticos (Bootstrap e Marquadt) para estimativa dos parametros da resposta funcional, taxa de ataque (a) e manipulacao (Th). Os experimentos foram conduzidos em condicoes de laboratorio. Foram avaliados, inicialmente, o desenvolvimento ninfal, o peso do predador, a fecundidade, a fertilidade, a longevidade e a probabilidade de sobrevivencia de machos e femeas de E. annulipes alimentada com lagartas de P. xylostella em primeiro + segundo, terceiro e quarto instares, e pupas de ate um dia, com dois e tres dias de idade. O comportamento predatorio de E. annulipes tendo lagartas e pupas de P. xylostella como presa e o numero de insetos consumidos por dia, em funcao da fase da presa e da idade das fases do predador (2, 4, 6, 8 e 10 dias), tambem foram registrados. A preferencia pela fase da presa, o ganho de peso e a resposta funcional do predador, a e Th, em funcao das densidades da presa (30, 40, 50, 60 e 70 lagartas; 5, 10, 15, 20 e 25 pupas) foram analisados. Ninfas de E. annulipes apresentaram menor periodo de desenvolvimento quando se alimentaram com lagartas de P. xylostella de quarto instar, o peso das ninfas e dos adultos foi maior quando a tesourinha consumiu pupas de tres dias de idade, a longevidade e probabilidade de sobrevivencia da fase adulta nao foram influenciadas pelo alimento consumido e a fertilidade da tesourinha so foi observada na alimentacao com pupas. As movimentacoes das lagartas incitam a predacao e pupas de P. xylostella sao menos consumidas por ninfas, a partir do terceiro instar, e femeas de E. annulipes. No segundo, terceiro e quinto instares o consumo de lagartas apresentou respostas quadraticas e as femeas consomem a presa de forma linear. Pupas sao consumidas de forma constante dos dois aos 10 dias de idade por ninfas no segundo e quinto instar e por femeas, mas sao menos consumidas em relacao a lagartas pelo predador a partir do seu terceiro instar. Ha maior preferencia de E. annulipes por lagartas de P. xylostella em relacao a pupas. A resposta funcional da tesourinha e do tipo II em cada fase da presa e o metodo Bootstrap tem eficiencia mais precisa para predicao dos parametros de taxa de ataque e tempo de manipulacao de E. annulipes em P. xylostella.
  • SAMUEL INOCENCIO ALVES DA SILVA
  • Trocas gasosas e componentes de produção em genótipos de feijão-fava
  • Data: 17/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • -
  • MARIO LENO MARTINS VERAS
  • Aplicação de ethephon e zinco nas plantas matrizes e enraizamento de estacas de Spondias
  • Data: 13/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A estaquia é um dos métodos mais utilizados na propagação vegetativa de Spondias; contudo, não se tem um protocolo adequado para obtenção de mudas em escala comercial, o que propiciaria o aumento das áreas de plantio, sendo este o primeiro passo para a domesticação das espécies. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito do ethephon e zinco aplicados nas plantas matrizes, e do tratamento das estacas com ácido indolbutírico (AIB) sobre o enraizamento de umbu-cajazeira (Spondias sp.), umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) e cajazeira (Spondias mombin L.). Foram realizados seis experimentos com umbu-cajazeira, umbuzeiro e cajazeira, dois de cada no delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e quatro repetições, com níveis pré-determinados pela matriz ―Composto Central de Box‖, de forma isolada, as doses de Ethephon: (0; 14,5; 50; 85,5 e 100 mg.L-1) e zinco (0; 5,8; 20; 34,2 e 40 mg.L-1) e após sete dias foram aplicadas às estacas, as doses de ácido indolbutírico (AIB) (0; 872,35; 5127,65; 3000 e 6000 mg.L-1). Cada unidade experimental foi constituída por 12 estacas. Os experimentos de umbu-cajazeira foram avaliados aos 90 dias após plantio das estacas, os de umbuzeiro aos 120 dias e os de cajazeira aos 150 dias, para isso foram avaliados: o percentual de estacas brotadas, o comprimento das brotações, o diâmetro das brotações, o percentual de estacas enraizadas, o percentual de estacas vivas com e sem calo, o percentual de estacas mortas, o número de raízes por estaca, o comprimento da raiz, a massa seca das raízes, folha e a massa seca total. Os dados foram submetidos a análise de variância (p≤0,05). As variáveis com efeito da interação significativa foram ajustadas a superfície de resposta e caso contrário à análise de regressão polinomial por meio do software estatístico SAS®. Em plantas matrizes de umbu-cajazeira a aplicação de ethephon incrementou o número de estacas brotadas, número de brotações por estaca, comprimento e diâmetro de brotações de estacas, estacas mortas e número de raízes por estaca; o tratamento de planta matriz com zinco não influencia no enraizamento de estacas de umbu-cajazeira; a dose de AIB (6000 mg.L-1) de AIB proporcionou os maiores benefícios ao enraizamento adventício (43,75%) desta espécie; o maior percentual de enraizamento (47,20%) de estacas de umbuzeiro é obtido com tratamento na planta matriz com 100 mg L-1 de ethephon e utilização de AIB na concentração de 6000 mg L-1; a produção de massa seca de estacas de umbuzeiro não é influenciado pelo tratamento de planta matriz com ethephon; doses de AIB aumentam a produção de massa seca da folha e total de estacas de umbuzeiro. o tratamento de plantas matrizes com zinco não afetou as brotações, o enraizamento e a produção de massa seca de estacas de umbuzeiro; a concentração de 6000 mg.L-1 de AIB proporciona os maiores percentuais de enraizamento adventício desta espécie, apresentando um percentual de 56,25% de estacas enraizadas; o enraizamento de estacas de cajazeira não é influenciado pela interação entre ethephon x AIB; a aplicação de ethephon em plantas matrizes e doses de ácido indolbutirico não afetaram o enraizamento de cajazeira; a aplicação de zinco em plantas matrizes de cajazeira não apresenta efeito significativo sobre o enraizamento de estacas; o ácido indolbutírico aumentou as brotações, estacas vivas com calo, estacas mortas e massa seca de estacas de cajazeira, no entanto, sem influência no enraizamento.
  • FRANCISCO THIAGO COÊLHO BEZERRA
  • Atributos químicos do solo, fisiologia, nutrição e produção de melancieiras sob efeitos da salinidade hidrica, cobertura morta e adubação potássica
  • Data: 02/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • A baixa e irregular precipitacao pluviometrica em regioes aridas e semiaridas, associada frequentemente a restricao do uso da agua devido ao excesso de sais e um dos maiores limitadores para o desenvolvimento da agricultura nessas regioes. Dessa forma, a pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar alteracoes em atributos quimicos do Neossolo Regolitico, na fisiologia, nutricao e producao de plantas e na qualidade de melancia cv. Crimson Sweet irrigada com agua salina, cobertura do solo e doses de potassio em cultivos de primavera e verao. Os tratamentos foram organizados em parcela subdividida, sendo a parcela principal constituida pela condutividade eletrica da agua de irrigacao (0,3 dS m-1 e 3,0 dS m-1), e as subparcelas das combinacoes entre niveis de cobertura do solo (sem e com) e doses de potassio (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de K2O), obedecendo o respectivo esquema 2 x 2 x 4. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados. Os atributos quimicos do Neossolo Regolitico foram determinados na camada de 0-20 cm de profundidade, baseando-se em variaveis da fertilidade e da salinidade. As avaliacoes fisiologicas consistiram na determinacao dos indices foliares de clorofila, fluorescencia da clorofila a e trocas gasosas. A avaliacao do estado nutricional das plantas constou dos teores foliares de macronutrientes, micronutrientes, sodio e do indice de balanco nutricional. No momento da colheita foram determinados componentes de producao, produtividade e a qualidade dos frutos. Os dados foram analisados, quanto as epocas de cultivo, de forma conjunta quando as variancias residuais foram homogeneas pelo teste Fmax de Hartley. Os dados foram submetidos as analises de variancia (ANOVA), correlacao de Pearson (ρ) e componentes principais (ACP). Tambem foi elaborado Heatmap com intuito de sintetizar as informacoes. As condicoes ambientais na primavera foram mais estressantes as plantas, evidenciadas pela menor eficiencia quantica do fotossistema II, maior fluorescencia inicial e maxima da clorofila a, maior indice de clorofila b, maior desequilibrio nutricional e menor producao. O uso de irrigacao em Neossolo Regolitico cultivado com melancieira elevou a condutividade eletrica do extrato de saturacao, devendo ser utilizada com moderacao em epocas de maior demanda hidrica como na primavera. O aumento da salinidade aumentou os teores foliares de nitrogenio, manganes, sodio e diminuiu o teor foliar de ferro, a condutancia estomatica, a transpiracao das plantas, o tamanho e a docura dos frutos, mas sem afetar a produtividade. O uso de cobertura morta do solo nao e adequado em areas irrigadas com agua de 3,0 dS m-1 quando a necessidade de irrigacao e elevada, como na primavera, quando aumentou o teor de sodio. Mas, no geral, o uso de cobertura morta e indicado no cultivo de melancieira, uma vez que aumentou o numero de frutos e a producao por planta. A adubacao com cloreto de potassio pode ser utilizado eficientemente para elevar os teores de potassio trocavel e soluvel do solo. Sendo que a aplicacao de cloreto de potassio nao e recomendada em Neossolo Regolitico com teor medio de potassio, pois nas condicoes em que o trabalho foi desenvolvido observou-se reducao no numero de frutos por planta, na produtividade e no sabor doce (relacao entre solidos soluveis e acidez titulavel) dos frutos de melancia.
  • ELICA SANTOS RIOS
  • Desenvolvimento, produtividade e qualidade de infrutescência do abacaxizeiro ‘Imperial’ em função da adubação com N e K”
  • Data: 01/02/2017
  • Hora: 14:00
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  • A cv. Imperial apresenta resistência a fusariose e possui grande potencial comercial, por causa de características como sabor, aroma e cor dos frutos. No entanto, em virtude da necessidade de diversificação dos sistemas de cultivo e da escassez de informações sobre a cv. Imperial, é preciso avaliar o efeito da adubação e nutrição mineral do abacaxizeiro sobre a produção e qualidade dos frutos da cv. Imperial. Neste sentido, esta pesquisa foi dividida em três capítulos. O primeiro capítulo objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e K no abacaxizeiro „Imperial‟, sobre o crescimento e nutrição mineral da folha D. No segundo, objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo do abacaxizeiro cv. Imperial adubado com doses de N e K. E o terceiro, teve como objetivo avaliar a produtividade e as características físico-químicas das infrutescências de abacaxizeiro cv. Imperial, submetidos à adubação com N e K. O experimento foi instalado seguindo o delineamento experimental em blocos casualizados, com 10 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram dispostos conforme a matriz Plan Plueba III, que consiste da combinação de cinco doses de N (15; 90; 150; 210 e 285 kg ha-1) na forma de ureia e cinco doses de K (21,6; 129,6; 216,0; 302,4 e 410,4 kg ha-1) na forma de KCl. No primeiro capítulo verificou-se que a elevação das doses de N aumentou linearmente a largura mediana da folha D, índice SPAD e teor foliar de N. A aplicação de K2O incrementou o comprimento da folha D, a largura basal, massa fresca e seca e, teor foliar de K2O. A relação de doses de nitrogênio e dias após o plantio apresentaram efeitos lineares e positivos em relação ao comprimento da folha D, largura basal e massa fresca e seca da folha D. No segundo capítulo observou que a aplicação das maiores doses de N (285 kg ha-1) e K2O (410 Kg ha-1) favoreceu o crescimento vegetativo da cv. Imperial, a produção de massa fresca total da planta variou entre 765,8 e 1.059,9 g planta-1 com aplicação de 15 e 285 kg ha-1 de N, e variou entre 765 e 1.066,7 g planta-1 com 22 e 410 kg ha-1 de K2O, respectivamente. A adubação nitrogenada causou incremento de 24,95% na produção de massa seca total em relação à adubação de 15 e 285 kg ha-1, respectivamente, aos 375 dias após o plantio. No terceiro capítulo os resultados demostram que a elevação das doses de K2O aumentou linearmente a massa do fruto com coroa, produtividade, comprimento e diâmetro do fruto e o teor de sólidos solúveis. O rendimento da coroa diminuiu com as doses crescentes de N e K2O. As doses de N aumentaram o rendimento da polpa, o índice de coloração a* e b* da casca e SS/AT. As doses crescentes de N e K2O promovem efeito positivo nas características físico-químicas dos frutos do abacaxizeiro „Imperial‟. Entretanto, as doses utilizadas não foram suficientes para obtenção do máximo potencial produtivo. A maior dose de K2O produziu frutos com massa de 632,34 g e produtividade de 26,36 t ha-1.
2016
Descrição
  • LEANDRO FIRMINO FERNANDES
  • Crescimento, produtividade e trocas gasosas do meloeiro Cantaloupe sob doses de nitrogênio e potássio.
  • Data: 16/12/2016
  • Hora: 08:00
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  • A adubação nitrogenada e potássica, constitui-se como principal técnica de manejo no cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.), com reflexos diretos na produção e qualidade dos frutos. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o crescimento e as trocas gasosas em plantas de melão tipo cantaloupe cv. Hy-Mark, sob diferentes doses de N e K, cultivados a pleno sol. O experimento foi conduzido no período de agosto a novembro de 2015, no município de Areia-PB, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco doses de N e cinco doses de K, distribuídos através de matriz Pan Puebla III, formando 10 tratamentos e uma testemunha (sem adubação). As doses de N foram 0; 12; 72; 120; 168 e 228 kg ha-1 e as de potássio corresponderam a 0; 18; 108; 180; 252 e 342 kg ha-1, assim, os tratamentos foram definidos pelas seguintes combinações de N e K, respectivamente: T1 (0;0), T2 (12;18), T3 (12;108), T4 (72;18), T5 (72;108), T6 (72;252), T7 (120;180), T8 (168;108), T9 (168;252), T10 (168;342) e T11 (228;252). Nas análises de crescimento foram avaliadas a fitomassa seca de raiz (FSR), ramos (FSRA) e folhas (FSF), relação parte aérea/raiz (PA/R), razão peso de folha (RPF), razão de área foliar (RAF), área foliar total (AFT), teores foliares de N e K e produtividade. Na análise de trocas gasosas, determinou-se a taxa de assimilação de CO2 (A), transpiração foliar (E), condutância estomática (gs) e concentração interna de CO2 (Ci). De posse desses dados, determinou-se a eficiência no uso da água (EUA) e eficiência instantânea de carboxilação (ECi). Avaliou-se também o extravasamento de eletrólitos. A melhor dose de nitrogênio e potássio para o crescimento do meloeiro cantaloupe cv. Hy-Mark, em campo, situa-se entre 155 a 183 kg ha-1 de N e 235 a 270 kg ha-1 de K. A adubação nitrogenada tem maior influência na produtividade em detrimento à adubação potássica. A melhor dose de N para obtenção da máxima produtividade deve ser de 227 kg ha-1 de N. As trocas gasosas em meloeiro cantaloupe cv. Hy-Mark não sofreram efeito das doses de N e K estudadas. As menores doses de N e K promovem maiores índices de gs, E, Ci e A, ao passo que doses maiores promovem maiores índices de EUA e ECi. O extravasamento de eletrólitos não é potencializado por elevadas doses de N e K. A relação inversa entre gs, E e Ci com EUA, caracteriza situação de estresse hídrico.
  • FRANCISCO DE ASSYS ROMERO DA MOTA SOUSA
  • Qualidade e conservação pós-colheira de melão ‘HY MAKE´sob diferentes fontes de nitrogênio e adubação potássica
  • Data: 30/11/2016
  • Hora: 08:00
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  • YKESAKY TERSON DANTAS FERNANDES
  • Desempenho fitotécnico do quiabeiro em função de fontes e parcelamento de nitrogênio
  • Data: 30/11/2016
  • Hora: 08:00
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  • ANGELA MARIA DOS SANTOS PESSOA
  • DIVERGÊNCIA GENÉTICA E ANÁLISE DIALÉLICA EM PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS (Capsicum annuum L.)
  • Data: 24/11/2016
  • Hora: 08:00
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  • O gênero Capsicum, pertencente à família Solanaceae, que compreende espécies de pimentas e pimentões. Dentre essas, as principais espécies cultivadas são C. annuum L., C. frutescens L., C. chinense Jacq., C. baccatum L. e C. pubescens Ruiz e Pavon. As pimentas desse gênero são cultivadas em várias partes do mundo, sendo a C. annuum, a mais utilizada. Esta espécie apresenta diversidade para características de porte, flor e frutos, o que lhe confere diferentes potencialidades de uso, voltadas para o consumo in natura, industrialização e para uso ornamental. A grande variabilidade observada concede à espécie potencial para uso no melhoramento genético. Assim, a caracterização morfoagronômica fornece uma série de informações a respeito da variabilidade genética, que pode ser identificada por meio de metodologias genético-estatísticas. O conhecimento da diversidade entre os indivíduos possibilita o arranjo de genótipos em grupos, que quando entrecruzados, podem obter maiores resultados de heterose. Os genótipos podem ser entrecruzados e avaliados por meio da metodologia da análise dialélica, sendo as de Griffing (1956), Gardner e Eberhart (1966) e Hayman (1954), as mais utilizadas. Dessa forma, objetivou-se avaliar a diversidade genética entre acessos de pimenteiras (C. annuum L.), e realizar cruzamentos dialélicos entre os acessos divergentes para determinar os cruzamentos promissores para fins ornamentais. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação no setor de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB). Foram utilizados 16 acessos de pimenteiras (C. annuum L.) para caracterização morfoagronômica com base em 28 caracteres quantitativos, referentes à plântula, planta, flor e frutos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 16 tratamentos com oito repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de médias Scott-Knott e estimados a herdabilidade. A divergência genética foi analisada pelo método de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis e análise de variáveis canônicas com dispersão gráfica dos acessos. A importância relativa das variáveis foi determinada pelo método descrito por Singh (1981) e por variáveis canônicas. Para a análise dialélica, foram utilizados 49 tratamentos (7 acessos e 42 híbridos) com oito repetições de pimenteira ornamental. A análise dialélica foi realizada para estimar a Capacidade Geral de Combinação (CGC) e Capacidade Especifica de Combinação (CEC), conforme o método de Griffing (1956). Para determinar a heterose e seus componentes, foi empregada a metodologia de Gardner e Eberhart (1966) e para estudar da herança das características morfoagronômicas, utilizou-se a metodologia de Hayman (1954). Verificou-se a existência de divergência fenotípica entre os acessos de C. annuum L., podendo ser utilizados em programas de melhoramento genético de pimenteiras ornamentais. Os acessos UFPB001, UFPB004, UFPB45, UFPB77.3, UFPB099, UFPB134, , UFPB390 e Calypso foram selecionados. Os resultados evidenciaram que houve predominância dos efeitos não aditivos para as características de plântula e para as características de planta, flor e frutos, houve influência dos efeitos aditivos e não aditivos, com superioridade para os efeitos aditivos. Os híbridos UFPB001xUFPB134, UFPB001xUFPB099, UFPB004xUFPB001, UFPB390xUFPB77.3 e UFPB77.3xUFPB099 podem ser utilizados para dar continuidade ao programa de melhoramento. Existe diversidade entre os acessos estudados, com efeitos significativos de heterose e seus componentes. Há possibilidades de ganhos genéticos, via programas de melhoramento, referentes às características planta, flor e frutos em pimenteiras ornamentais, e os acessos UFPB001 e UFPB134 apresentaram a maior concentração de alelos favoráveis para caracteres de porte, os xx UFPB001, UFPB004 e UFPB099 para caracteres de flores e os UFPB390 e UFPB77.3 para caracteres de frutos.
  • ANNE KATHERINE DE HOLANDA BEZERRA
  • Crescimento e produção de batata-doce em função de doses de nitrogênio, espaçamentos e número de ramas por cova
  • Data: 11/10/2016
  • Hora: 14:00
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  • ALINNE MENEZES SOARES
  • Crescimento e rendimento da berinjela sob fontes e doses de nitrogênio
  • Data: 21/07/2016
  • Hora: 08:00
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  • SUELI DA SILVA SANTOS MOURA
  • Morfologia e produção de mudas de Dimorphandra gardneriana Tul.
  • Data: 19/07/2016
  • Hora: 08:00
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  • DANIELA VIEIRA DOS ANJOS SENA
  • Maturação de frutos e sementes de Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D.Penn. em diferentes safras
  • Data: 18/07/2016
  • Hora: 08:00
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  • JANAILSON PEREIRA DE FIGUEREDO
  • Rendimento da cebola em função de doses e parcelamento de nitrogênio
  • Data: 08/07/2016
  • Hora: 08:00
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  • ADERDILÂNIA IANE BARBOSA DE AZEVEDO
  • Fenologia, qualidade de diósporos de Myracrodruon erundeuva e banco de sementes em áreas de caatinga
  • Data: 29/06/2016
  • Hora: 08:00
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  • Myracrodruon urundeuva em decorrência de seus múltiplos usos é alvo de processos de exploração intensos, de forma predatória, causando a diminuição de suas populações naturais. Em virtude de sua importância para conservação da paisagem natural da caatinga e da utilização de espécies nativas para os programas de reflorestamento e manejo sustentável, a presente pesquisa foi realizada em três etapas, objetivando-se: (i) caracterizar as fenofases de M. urundeuva, e sua relação com a distribuição temporal dos pulsos de precipitação pluvial em áreas do Cariri paraibano; (ii) analisar a qualidade fisiológica de diásporos de matrizes de M. urundeuva em diferentes áreas do Cariri paraibano e (iii) avaliar o banco de sementes em duas áreas de ocorrência de M. urundeuva no Cariri paraibano. Para fenologia, 78 matrizes de M. urundeuva foram selecionadas numa área localizada em São João do Cariri e duas em Boa Vista, PB, e avaliadas pelo método do percentual de intensidade de Fournier e índice de atividade. Nas mesmas áreas, diásporos de diferentes matrizes foram coletados e transportados para o Laboratório de Análise de Sementes, CCA, UFPB, para análise do potencial fisiológico. Além disso, amostras de solo de duas áreas em cada município foram coletadas a 1,0 e 10,0 m da base caulinar de matrizes de aroeira nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste. Pelos resultados obtidos constatou-se que as fenofases de brotamento, senescência, floração e frutificação em M. urundeuva se dão em sincronia com a distribuição temporal de precipitação pluvial nas áreas de sua ocorrência. A intensidade e duração das fenofases do desenvolvimento de M. urundeuva dependem da amplitude e frequência dos pulsos de precipitação ao longo da estação chuvosa. A distribuição dos eventos fenológicos desta espécie é sazonal durante o ciclo de vida, sendo mais uniforme para a senescência. E a senescência total das folhas em M. urundeuva acontece quando os interpulsos de precipitação pluvial se intensificam à medida que avança a estação seca, caracterizando a caducifolia. A variação da qualidade fisiológica de diásporos de M. urundeuva é dependente dos fatores ambientais e varia em relação a matrizes, áreas e anos de coleta. É necessário mais de uma área para coleta de diásporos de matrizes de M. urundeuva, sendo as matrizes dos grupos 1 e 2, formados na análise de componentes principais, promissoras por conter representantes das três áreas e produzirem diásporos com elevado potencial fisiológico. Nas áreas estudadas o banco de sementes possui composição florística semelhante com predominância de espécies herbáceas.
  • JAKELLYNE FELIPE DA SILVA
  • Influência de dietas e temperaturas na biologia de Diatraea saccharalis Fabricius 1794 e Diatraea flavipennella Bot 1931
  • Data: 22/06/2016
  • Hora: 08:00
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  • AZENATE CAMPOS GOMES
  • Relações climáticas com a regeneração natural e macroartrópodes edáficos em clareiras na caatinga
  • Data: 31/05/2016
  • Hora: 08:00
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  • Estudos em áreas de clareiras configuram-se como essenciais na compreensão dos mecanismos que embasam os processos evolutivos desses ambientes. Na Caatinga o aumento dessas áreas vem ocorrendo de forma acelerada, entretanto não existe estudos nesses microambientes neste Bioma. Portanto objetivou-se com este trabalho estudar clareiras em área de Caatinga no Semiárido da Paraíba, buscando-se (I) realizar a caracterização de borda e edaficoclimatológica, (II) estudar a dinâmica do estrato regenerante e suas relações com o clima e (III) analisar as relações climáticas com a diversidade e distribuição de macroartrópodes edáficos, como subsídio a elaboração de estratégias de conservação e recuperação de áreas degradadas. O trabalho foi desenvolvido na Área experimental reservada para estudos de ecologia e dinâmica da caatinga do LAEB/CDSA/UFCG (7°39’38.8’’ S e 36°53’42.4’’ W, com 538 m de altitude). Foram selecionadas clareiras com áreas superiores a 5m2, as quais foram isoladas, e monitoradas nos anos 2013 e 2015. Considerou-se como indivíduos de borda os arbustos e árvores vivos com DNS (Diâmetro ao nível do solo) maior ou igual a 0,03 m e altura >1,0 m. Foi coletada uma amostra composta de solo em todas as clareiras, para análise física e química. Para realização das análises climáticas foram coletados os dados agrometeorológicos da área. Para o estudo da dinâmica do estrato regenerante foram distribuídas no centro das 24 clareiras uma parcela de 1,0 X 1,0 m, registrando-se todos os indivíduos jovens com altura <1,00 m e DNS < 0,03 m. Os registros dos indivíduos ocorreram mensalmente no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. Foram calculados os parâmetros de estrutura fitossociológica, os quais foram correlacionados com os parâmetros climáticos. O levantamento dos Macroartrópodes edáficos também foi realizado no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, onde foram distribuídas bimestralmente no centro de cada Clareira armadilhas do tipo Provid. Os parâmetros avaliados foram riqueza, abundância, os índices de diversidade e Uniformidade, os quais foram correlacionados com os dados climáticos. Foram identificadas 24 clareiras de origem antrópica. Os maiores valores de densidade do solo estiveram presentes nas clareiras 10, 4, 12, 8, 18, 5, 3, as quais também estiveram entre as que apresentaram os menores índices de matéria orgânica. Entre o ano de 2013 e 2015, 62% das clareiras tiveram um aumento na sua área em função da mortalidade de indivíduos de Croton blanchetianus Baill e 38% tiveram sua área reduzida em função da colonização de jovens ingressantes, principalmente de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. A composição florística compreendeu a seis espécies distribuídas em seis gêneros e quatro famílias, Sendo Fabaceae e Euphorbiaceae as mais representativas. Relacionado ao estrato regenerante as clareiras estudadas ficaram representadas no período avaliado por 9.991 indivíduos, distribuídos em 46 espécies, 37 gêneros e 18 famílias, sendo Fabaceae, Euphorbiaceae, Poaceae e Malvaceae as mais representativas. Relacionado ao valor de importância, cobertura e frequência relativa mensal Aristida adscensionis L. obteve os maiores valores devido a sua elevada densidade durante todo o período avaliado. Os valores de diversidade e equabilidade variaram de 0,074 nats/ind. a 2,38 nats/ind. e 0,03 a 0,76 respectivamente. A maior diversidade ocorreu no mês de janeiro que coincidiu com período mais chuvoso e de maior umidade do solo, entretanto, não ocorreu neste período uma distribuição uniforme das espécies, de forma que o índice de equablidade foi de 0,65, valor inferior ao encontrado em maio tido como o mais elevado (0,76). Dentre os parâmetros climáticos avaliados as chuvas e a umidade do solo mostram-se como forte reguladores na densidade e diversidade das espécies inventariadas. Os pulsos de chuvas mais elevados 11 mostraram possuir diferentes impactos na dinâmica da vegetação quando comparado a pulsos moderados e mais contantes, sendo este útimo responsável pela maior elevação no número de espécies e indivíduos. A riqueza dos macroartrópodes edáficos da área estudada, encontrou-se distribuída em três classes e 22 ordens, dentre as quais, Solifugae foi registrada pela primeira vez na Paraíba. Hymenoptera representou 98,93% da área estudada. A correlação dos parâmetros climáticos com a abundância das ordens, evidenciaram que apenas esta ordem possuiu correlação positiva com a temperatura do solo (0,85). Hymenoptera, Araneae, Coleoptera detiveram as maiores frequências relativa com 13,26% por ocorrer em todas as clareiras seguido por Pseudoescorpionida com 12,15%. O aumento das chuvas e da umidade do solo condicionou maior diversidade e equabilidade. Portanto, os macroartrópodes presentes em clareiras de Caatinga atuam como bio-indicadores e são fortemente relacionados aos fatores climáticos.
  • PAULO COSTA ARAUJO
  • Maturação fisiológica de sementes de Luffa operculata L.
  • Data: 30/05/2016
  • Hora: 08:00
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  • NATALIA VITAL DA SILVA
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DA BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DE BIOFERTILIZANTE E FONTES DE NITROGÊNIO
  • Data: 17/05/2016
  • Hora: 08:00
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  • Estudos que visem o aumento do rendimento e qualidade de raízes da batata-doce, podem se constituir em importantes ferramentas para melhorar a condição sócio-econômica da região Nordeste, pelo fato de ser uma das hortaliças de grande importância nessa região. Com o objetivo de avaliar o efeito de concentrações de biofertilizante e fontes de nitrogênio sobre a produção e qualidade de batata-doce, cultivar Campina, instalou-se um experimento no Centro de Ciências Agrárias na Universidade Federal da Paraíba, Areia-PB, em delineamento experimental em blocos casualizados no esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco concentrações de biofertilizante (0, 10, 20, 30 e 40%) e duas fontes de nitrogênio (sulfato de amônio e ureia), com quatro repetições. Foram avaliados o comprimento e diâmetro, massa média, produtividades total e comercial, produção e número de raízes comercial por planta-1, massa verde da parte aérea planta-1, massa seca da parte aérea planta-1, teor de matéria orgânica do solo e teores foliares de N, P e K, teores de glicose, amido e cinzas, teores de antocianina, proteina e umidade. Pelos resultados constatou-se que o biofertilizante influenciou de forma positiva todas as características avaliadas na batata-doce, mas houve diferença em relação às fontes de nitrogênio. O comprimento, massa média, produção e número de raízes planta-1 e teor de cinzas nas raízes foram maiores com uso de sulfato de amônio. O diâmetro e as produtividades total e comercial de raízes atingiram o máximo nas fontes sulfato de amônio e ureia. A massa verde e seca foliar planta-1 aumentaram com os períodos de avaliação e com uso de nitrogênio nas duas fontes. O teor de matéria orgânica no solo após a colheita foi maior quando se aplicou ureia. Os teores foliares de N, P e K foram adequados para a batata-doce, independente das fontes de nitrogênio. Os teores de amido, proteína, antocianinas e umidade foram adequados independentes das fontes de nitrogênio. A produção e a qualidade aumentaram com o uso de biofertilizante entre 20-22%, o sulfato de amônio é a fonte de nitrogênio recomendada; o biofertilizante e o nitrogênio elevaram o teor de matéria orgânica no solo e os teores foliares de N, P e K aumentaram em função dos tratamentos.
  • JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES ALVES
  • FLUTUAÇÃO POPULACIONAL E ANÁLISE FAUNÍSTICA DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (Diptera: Tephritidae) EM UM POMAR COMERCIAL DE Psidium guajava L. – NOVA FLORESTA/PB
  • Data: 29/04/2016
  • Hora: 14:00
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  • A problemática com as moscas-das-frutas em pomares frutícolas é o maior entrave para a produção e exportação de frutos no mundo. No Brasil não é diferente pelo fato do país ser o terceiro maior produtor de frutas frescas do mundo atrás apenas da China e Índia. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar as populações de moscas-das-frutas por meio de índices faunísticos e analisar a flutuação populacional no período de 12 meses em um pomar comercial de goiaba no município de Nova Floresta – PB na microrregião do Curimataú paraibano, e avaliando ainda a eficácia de três atrativos alimentares disponíveis no mercado. No Capítulo I a pesquisa teve como objetivo caracterizar as espécies de moscas-das-frutas da família Tephritidae de ocorrência no município de Nova Floresta – PB no Curimataú paraibano, bem como analisar a flutuação populacional das mesmas, no período de agosto de 2014 a julho de 2015 com a utilização de armadilhas do tipo garrafa PET. A coleta dos frutos e obtenção dos insetos adultos foi realizada a cada 15 dias, coletando-se preferencialmente frutos maduros ou em início de maturação, diferenciando os frutos colhidos do solo e das plantas. Durante o período de amostragem, foi capturado um total de 462 espécimes de moscas-das-frutas, dos quais 80,09% pertenciam ao gênero Anastrepha e 19,01% ao gênero Ceratitis. Um total de sete espécies de moscas-das-frutas foram capturadas em frutos e armadilhas no pomar, destas, seis espécies pertencem ao gênero Anastrepha (A. fraterculus, A. obliqua, A. dissimilis, A. hadropickeli, A. sororcula, A. zenildae) e uma ao genêro Ceratitis (C. capitata). Foi registrada uma nova espécie no Estado da Paraíba, a A. hadropickeli. No Capítulo II, o estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de atrativos alimentares na captura de moscas-das-frutas, na cultura da goiabeira, com vistas a estabelecer um programa adequado desta praga no município de Nova Floresta – PB. O monitoramento dos insetos adultos de moscas-das-frutas foi realizado com auxílio de armadilhas plásticas do tipo garrafa PET contento 330 mL de proteína hidrolisada de milho diluída a 5%, 440 mL de melaço de cana-de-açúcar, diluído a 10% e 520 mL de suco de frutas a 30%. A obtenção dos adultos foi realizada a cada 15 dias, ocasião na qual eram substituídos os atrativos alimentares. O melhor atrativo alimentar ao menor custo foi Bio Anastrepha® a 5%, com uma margem de captura de 63,83% do total de Anastrepha spp. seguidos do suco de frutas a 30% e do melaço de cana-de-açúcar a 10%, respectivamente.
  • MARCIENE DANTAS MOREIRA
  • Aspectos biológicos e resposta funcional de Ceraeochrysa cubana (HAGEN) alimentada com pulgão Hyadaphis foeniculi (PASSERINI)
  • Data: 28/04/2016
  • Hora: 08:00
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  • A erva-doce, Foeniculum vulgare (Mill.), é uma planta de ciclo perene, cujas propriedades terapêuticas têm conferido importância junto aos agricultores. No entanto, esta cultura tem sofrido danos severos do pulgão Hyadaphis foeniculi (Passerini), os quais ocasionam sérios prejuízos aos agricultores. Dentro do controle biológico de pragas, os crisopídeos se destacam pela voracidade na fase jovem, e a espécie Ceraeochrysa cubana (Hagen) tem sido reconhecida como importante predador auxiliar na redução da densidade populacional de pulgões. Considerando a importância da cultura da erva-doce como estratégia para a agricultura familiar, o presente estudo teve como objetivo avaliar os aspectos biológicos e a capacidade predatória, bem como a resposta funcional de C. cubana alimentada com H. foeniculi. Para avaliação dos aspectos biológicos e capacidade predatória, os tratamentos foram constituídos por ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (testemunha), pulgões de 1° e 2° ínstares, pulgões de 3° e 4° ínstares e pulgões de diferentes idades, ofertados às larvas de C. cubana, sendo cada tratamento composto por 10 repetições, sobre os quais foram avaliados desenvolvimento e viabilidade larval e pupal, bem como a capacidade de predação do crisopídeo. Na análise da resposta funcional foram utilizadas larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. cubana, as quais foram alimentadas em três diferentes densidades e regimes alimentares do pulgão. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3x3, com 10 repetições cada tratamento. Para estudo do tempo de busca e de manuseio de larvas de C. cubana, nos três ínstares, alimentadas com H. foeniculi, sendo as larvas criadas em ínstares precedentes com ovos de A. kuehniella e/ou ninfas de H. foeniculi, foram utilizados seis tratamentos com 10 repetições cada. As fases larval e pupal de C. cubana não foram afetadas pela dieta à base de pulgões, verificando-se grande potencialidade de adaptação desse predador à presa em condições de laboratório. Verificou-se uma tendência de estabilização no consumo de larvas de primeiro e terceiro ínstares de C. cubana alimentadas com pulgões de diferentes ínstares nas densidades 2 e 3, e uma redução do consumo médio para as larvas de segundo ínstar do crisopídeo na densidade 3, quando alimentadas com pulgões de 1º e 2º ínstares, apresentando uma resposta funcional tipo II. O menor tempo de busca foi determinado para segundo e terceiro ínstares do crisopídeo, não havendo diferença estatística em função da alimentação no estádio precedente da larva entre estes. Quanto ao tempo de manuseio, não houve diferença siginificativa entre os tratamentos. Concluiu-se que, a partir dos parâmetros avaliados, C. cubana demonstrou-se, portanto, um predador potencial de H. foeniculi.
  • IZABELA SOUZA LOPES RANGEL
  • Morfologia e qualidade fisiológica de sementes de Luetzelbugia auriculata (Allemão) Ducke
  • Data: 12/04/2016
  • Hora: 14:00
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  • LUIZ PLACIDO CAVALCANTI DE SOUZA ANDRADE
  • QUALIDADE DE MANDIOCA DE MESA: VARIEDADES E MANEJO DE ERVAS DANINHAS
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 08:00
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  • Járisson Cavalcante Nunes
  • Trocas gasosas, composição mineral, produção e qualidade do maracujazeiro amarelo irrigado com água salina e adubado com potássio e biofertilizante
  • Data: 15/03/2016
  • Hora: 08:00
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  • GEISA MAYANA MIRANDA DE SOUZA
  • Manejo Integrado de cochonilhas (Pseudococcidae) em videira no submédio do vale do São Francisco
  • Data: 07/03/2016
  • Hora: 08:00
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  • A cochonilha rosada desde que foi introduzida no Brasil em 2010 vem causando prejuízos a diversas culturas. Na Região do Vale do Submédio do São Francisco os surtos desta praga foram recentemente registrados em parreirais. Até o momento, não existem produtos registrados para o seu manejo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de combinações de inseticidas e óleos minerais sobre a cochonilha rosada na cultura em videira. Os tratamentos foram constituídos por produtos na modalidade pulverização: Piriproxifem (Epingle®) em diferentes concentrações associado ao óleo mineral (Agris Union Agro®) e a fenpropatrina (Sumirode®) além da aplicação isolada do óleo Iharol® e Agris Union Agro®; e aplicações via solo: tiametoxam (Actara® e uma formulação em fase de teste) e imidacloprido (Nuprid®), além da testemunha (água destilada). Os produtos da modalidade pulverização foram aplicados em parreiral comercial e em laboratório. Para os testes com os produtos sistêmicos utilizaram-se plantas em vasos em condições de semicampo. As misturas contendo piriproxifem, fenpropatrina e óleo mineral, independentemente da dose empregada, promoveram reduções significativas na população de cochonilhas rosadas em campo, e em laboratório provocaram alta mortalidade em ninfas de 1º instar, porém não demonstraram efeito ovicida. Em relação aos óleos minerais utilizados isoladamente, tanto em campo quanto em laboratório, estes produtos demonstraram ser pouco eficientes no controle de cochonilha rosada. Entre os produtos sistêmicos, a maior eficiência foi proporcionada pelos tratamentos a base de tiametoxam a partir dos 7DAA. A fórmula em fase experimental apresentou desempenho equivalente ao Actara®. Piriproxifem associado a fenpropatrina e óleo mineral pulverizados e tiametoxam utilizado via solo são eficientes no controle da cochonilha rosada em videira.
  • SELMA DOS SANTOS FEITOSA
  • Ecofisiologia de cultivares de S. indicum L.: fitohormonios e estresse hidrico
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • As condições de mudanças climáticas trazem preocupação e exigem a necessidade de se estudar as respostas das plantas em ambientes limitantes ao desenvolvimento vegetal, em especial sob estresse hídrico. O uso de fitohormonios demonstra melhorar a eficiência produtiva das culturas em condições de estresse. O presente estudo compreende experimentos em casa de vegetação e campo. No primeiro objetivou-se verificar os efeitos do estresse hídrico no comportamento fisiológico do Sesamum indicum L. (BRS Seda) quando submetido a suspensão da rega e aplicação de ácido salicílico, em delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco repetições em fatorial 4 × 2, sendo quatro níveis de ácido salicílico (AS) e dois tratamentos hídricos. Aos 30 dias após a emergência (DAE) aplicou-se os tratamentos, o hormonal e o estresse hídrico. As trocas gasosas e o teor relativo de água foliar (TRA), foram realizados no oitavo dia após a aplicação dos tratamentos e 48 horas após a retomada da rega. Quinzenalmente, realizou-se análise do crescimento e ao final do ciclo os componentes de produção. Verificou-se diferenças significativas para as trocas gasosas no oitavo dia de estresse hídrico e após a reidratação para o fator estresse, enquanto, a interação foi significativa para temperatura foliar. A fotossíntese foi 70% inferior sob suspensão da rega e à medida que se elevou a concentração de AS. O TRA foi significativo apenas para os efeitos do estresse no período de estresse hídrico e a aplicação de AS resultou em plantas de menor porte e área foliar no tratamento sob suspensão da rega. O estresse hídrico alterou o comportamento da fotossíntese, condutância estomática, transpiração e temperatura foliar. O AS não atenuou os efeitos do estresse hídrico sobre os componentes de produção de Sesamum indicum. No experimento de campo investigou-se as respostas fisiológicas mediante aplicação de benziladenina (BA) realizado sob delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial 3 × 4, sendo três cultivares de S. indicum (CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda) e quatro níveis de BA. Quinzenalmente efetuou-se a análise de crescimento, aos 80 DAE as trocas gasosas e ao final do ciclo os componentes de produção, além de determinar o teor de óleo e conteúdo energético das sementes. Realizou-se análise de variância pelo teste F, teste de Tukey e análise de regressão. Houve significância para o fator cultivar para fotossíntese líquida, concentração interna de CO2, altura da planta, diâmetro e comprimento radicular. Para o número de fruto por planta houve respostas aos tratamentos, onde a máxima eficiência técnica foi estimado para 4,72 mg L-1 de BA, correspondendo ao número mínimo de 96,55 frutos por planta na CNPA G3, que também apresentou maior índice de colheita. A energia bruta sofreu efeito do tratamento hormonal com máxima eficiência técnica de 4,81 mg L-1 de benziladenina que correspondeu a 682,2 kcal por 100 de sementes para a CNPA G3. O BA proporcionou menor fotossíntese e não influenciou nos componentes de produção, enquanto aumentou a energia bruta nas sementes. Na ausência do BA a CNPA G3 obteve a maior produtividade.
  • TONI HALAN DA SILVA
  • CRESCIMENTO E TROCAS GASOSAS EM MUDAS DE ATEMOIA NO SOLO COM FOSFORO E BIOFERTILIZANTE
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • Dentre as vertentes que a fruticultura abrange, a produção de mudas tem ganhado destaque, por constituir uma alternativa para o aumento do nível de emprego evitando a migração. Entretanto, ainda são muito escassos pesquisas sobre adubação organomineral para produção de mudas de atemoia. Objetivou-se com este experimento, avaliar o crescimento, eficiência fotossintética e trocas gasosas de mudas de atemoia adubadas com fósforo e biofertilizante. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, no esquema fatorial 4 x 4, correspondendo a quatro doses de fósforo: 0; 2; 4 e 6 g dm-3 e quatro concentração de biofertilizante na água: 0; 20; 40 e 60%, aplicando 300 ml por recipiente. A unidade experimental foi constituída por quatro plantas. Foram avaliadas a altura de mudas, diâmetro do caule, taxa absoluta de crescimento da altura, taxa relativa de crescimento do diâmetro, comprimento da raiz, área foliar, área foliar especifica, massa de matéria seca do caule, da folha e da parte aérea, relação da raiz parte aérea razão, massa foliar, índice de qualidade de Dickson, teor foliar de P, fluorescência inicial, eficiência quântica potencial do fotossistema II e rendimento quântico basal dos processos fotoquímicos no FSII, carbono interno, transpiração, condutância estomática, taxa fotossintética, eficiência de carboxilação e eficiência do uso da água. Os dados foram submetidos a análise de variância e de regressão. O fósforo estimulou a maioria das variáveis do crescimento das mudas de atemoeira, por outro lado, o aumento das doses de P inibiu a taxa relativa de crescimento em diâmetro, comprimento da raiz e relação raiz parte aérea, concentração interna de CO2, transpiração e condutância estomática das mudas. A concentração de 60% de biofertilizante proporcionou maior comprimento da raiz, área foliar especifica e índice de qualidade de Dickson, e maior taxa fotossintética. A combinação da dose 6 g dm-3 de fósforo e 60% de biofertilizante proporcionou maior eficiência de carboxilação e eficiência no uso da água.
  • ADELAIDO DE ARAUJO PEREIRA
  • Características agronômicas da mandioca Manihotesculenta Crantz em função da aplicação de Silício
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • ERTON MENDONCA DE ALMEIDA
  • Revisao taxonomica de Ameroglossum Eb. Fisher, S. Vogel & A.V. Lopes e um novo genero de Scrophulariaceae
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • Revisao taxonomica de Ameroglossum Eb. Fisher, S. Vogel & A.V. Lopes e um novo genero de Scrophulariaceae
  • ROBERIO DE OLIVEIRA
  • Aspectos biológicos, comportamentais e seletividade à Encarsia hispida (Hymenoptera:Aphelinidae) em Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera:Aleyrodidae) no algodoeiro
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • O algodoeiro Gossypium hirsutum é uma cultura que desempenha um papel de destaque no âmbito econômico brasileiro. No entanto, a presença de pragas como a mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B na cultura aumentam o custo de produção pelo aumento no número de aplicações de inseticidas. Com isso, uma forma para sua redução é adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP) que envolve um conjunto de táticas onde o controle biológico pode está incluído. Neste sentido, objetivou-se estudar os aspectos biológicos e seletividade de Encarsia hispida tendo como hospedeiro B. tabaci biótipo B em duas cultivares do algodoeiro. A realização da pesquisa ocorreu no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba, Campus II Areia-PB. O estudo foi desenvolvido, abordando os aspectos acima explanados, sendo dividido em três artigos. No artigo I estudou-se o desenvolvimento biológico e parasitismo do parasitoide E. hispida em cultivares do algodoeiro. No primeiro experimento, constatou-se que houve apenas parasitoides fêmeas com longevidade, de 24,61 e 22,61 dias nas ‘BRS H8’ e ‘BRS Topázio’, respectivamente, não diferindo estatisticamente. O período do ciclo biológico do parasitoide de ovo a adulto foi de 35,68 e 33,71 dias nas ‘BRS H8’ e ‘BRS Topázio’, respectivamente, não diferindo entre si. Constataram-se índices de parasitismo de E. hispida de 34,33 e 29,63% nas ‘BRS H8’ e ‘BRS Topázio’, respectivamente. No artigo II avaliou-se o comportamento de forrageamento e teste de voo do parasitoide E. hispida em condições de laboratório. No primeiro bioensaio utilizou-se parasitoide fêmea para registro das seguintes variáveis: atividade, velocidade e padrão de caminhamento; enquanto no segundo foram utilizadas pupas do parasitoide próximo à emergência onde os adultos foram classificados conforme suas posições voadores, caminhadores e não voadores. A atividade, velocidade e padrão de caminhamento do parasitoide quando avaliados não foram influenciados nas duas cultivares do algodoeiro. O parasitoide visitou os quadrantes das folhas em grande maioria apenas uma vez, totalizando 112,2 quadrantes na cultivar BRS Topázio. Os insetos classificados em voadores atingiram 79,17 e 77,85 em ‘BRS H8’ e ‘BRS Topázio’, respectivamente. No artigo III verificou-se o efeito da toxicidade de produtos sintéticos a E. hispida onde foi aplicado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial. Nos bioensaios foram utilizadas E. hispida nas fases de pupa e adulta, as quais foram submetidas à pulverização com os seguintes produtos químicos: tiametoxam, deltametrina, imidacloprido e piriproxifem, nas proporções de 1,0 g L-1, 1,0 mL L-1, 4,0 mL L-1 e 2,5 mL L-1, respectivamente, tendo água destilada como testemunha. Os inseticidas tiametoxam e imidacloprido são inócuos ao estágio de pupa, no entanto, os mesmos são nocivos à fase adulta de E. hispida. Os inseticidas deltametrina e piriproxifem são nocivos ao parasitoide E. hispida.
  • VINICIUS DE OLIVEIRA BARBOSA
  • SUBSÍDIOS PARA O CONTROLE BIOLÓGICO DO COMPLEXO DE BROCAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
  • Data: 25/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de cana-de-acucar (Saccharum spp.) no mundo. Dentre as pragas de importancia economica, na cultura as especies Diatraea saccharalis e Diatraea flavipennella (Lepidoptera: Crambidae), se destacam devido a disseminacao ao longo do pais, entretanto a segunda e restrita, principalmente, a alguns estados do Nordeste. Devido sua eficiencia em localizar as lagartas, alem de sua especificidade o uso do parasitoide Cotesia flavipes Cameron (Hymenoptera: Braconidae), tem sido o metodo mais eficiente de controle das brocas, sendo este considerado o maior programa de controle biologico do mundo. Considerando a predominancia de D. flavipennella nos canaviais nordestinos, objetivou-se avaliar o desempenho de C. flavipes sobre as duas especies de Diatraea, realizar o levantamento das especies de brocas e os respectivos parasitoides existentes em areas de cana-de-acucar, bem como avaliar a acao de C. flavipes sobre D. flavipennella em diferentes variedades de cana-de-acucar. A pesquisa foi conduzida no Laboratorio de Zoologia dos Invertebrados, Departamento de Ciencias Biologicas, Universidade Federal da Paraiba (LABZOO/CCA/UFPB), Areia/PB, sendo dividida em dois artigos. No artigo I estudou-se a biologia e o comportamento de preferencia das populacoes selvagem e de laboratorio de C. flavipes entre as especies de Diatraea, bem como estabelecer uma relacao entre caracteristicas fisicas e parasitismo entre as especies hospedeiras. Constatou-se que a populacao selvagem de C. flavipes exibe preferencia e melhor desempenho no parasitismo de D. flavipennella. O cruzamento entre as populacoes selvagem e de laboratorio de C. flavipes e necessario para que a liberacao massal de parasitoides no campo seja eficiente. No artigo II identificou-se o complexo de brocas-podridao presentes na cultura da cana-de-acucar em area de Brejo paraibano, sua flutuacao populacional e a atratividade desses insetos em diferentes variedades de cana-de-acucar. O levantamento foi realizado na Fazenda Engenho Macaiba da Companhia AGRO INDUSTRIAL MACAIBA LTDA, pertencente ao municipio de Alagoa Nova – PB. Constatou-se que houve correlacao entre a flutuacao populacional da especie D. flavipennella e do genero Telchin sp. com os elementos meteorologicos: temperatura media e precipitacao. Areas irrigadas com vinhaca sao mais atrativas e apresentam maior densidade do complexo de brocas, quando comparadas a areas nao irrigadas.
  • JOSE GEORGE FERREIRA MEDEIROS
  • Qualidade de sementes de angico (Anandanthera columbrina) com o uso da termoterapia
  • Data: 24/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • RENATO FRANCISCO DA SILVA SOUZA
  • Trocas gasosas e crescimento de genótipos de fava cultivados em solo compactado
  • Data: 22/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • A cultura do Phaseolus lunatus L. possui potencial para produção de grão, adubo verde e forragem, porém, ainda é pouco estudada, sendo necessário mais informações a respeito da cultura. Objetivou-se avaliar as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a de genótipos de fava cultivados em solo com diferentes níveis de compactação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com arranjo fatorial 3 × 4, sendo três genótipos de fava (‘Branca pequena’, ‘Orelha de vó’ e ‘Roxinha’) e quatro densidades do solo (1,1; 1,3; 1,5 e 1,7 g cm-3), com quatro repetições. Aos 38 dias após a semeadura analisou-se as seguintes variáveis: taxa fotossintética (A), transpiração foliar (E), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), eficiência instantânea no uso da água (EUA), eficiência instantânea de carboxilação (EiC), eficiência intrínseca no uso da água (EiUA) e a fluorescência da clorofila a (Fo, Fm, Fv e Fv/Fm). Os dados foram submetidos a análise de variância a 5% de probabilidade pelo teste F. Os genótipos apresentaram redução na taxa fotossintética com aumento da compactação. Houve efeito da compactação na fluorescência da clorofila a apenas para o genótipo ‘Orelha de vó’, com ajuste do modelo linear para a Fm e Fv e quadrático para a Fv/Fm. O genótipo ‘Orelha de vó’ atingiu a maior taxa de E, gs e Fv/Fm nas densidades de solo 1,24, 1,29 e 1,29 g cm-3, respectivamente. O genótipo ‘Roxinha’ foi mais eficiente quanto a taxa fotossintética na maior densidade do solo.
  • RENATO PEREIRA LIMA
  • QUALIDADE, TRANSLUCIDEZ E METABOLISMO ANTIOXIDANTE DE INFRUTESCÊNCIAS DO ABACAXIZEIRO ‘PÉROLA’ SOB ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA
  • Data: 22/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • LUCIANA MENINO GUIMARAES
  • Avaliacao de genotipos de batata-doce na regiao de Areia- PB
  • Data: 19/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • ALINE BATISTA BELEM
  • RENDIMENTO DA CEBOLA NO SOLO COM ESTERCO BOVINO E NITROGÊNIO
  • Data: 19/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • A cebola é a terceira hortaliça em importância econômica para o Brasil, sendo superada apenas pela batata e pelo tomate. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito de doses de esterco bovino e nitrogênio sobre o crescimento e rendimento da cebola. O trabalho foi conduzido em condições de campo, na Universidade Federal da Paraíba, em Areia-PB, entre junho a novembro de 2015. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2 correspondente a seis doses de esterco bovino (0; 10; 20; 30; 40 e 50 t ha-1), e presença e ausência de nitrogênio, em quatro repetições. Foram avaliados: altura de plantas-1, massa seca e verde da parte aérea, massa média de bulbos, produtividade total e comercial de bulbos, classificação dos bulbos e teor de N foliar. A altura das plantas de cebola atingiu o máximo aos 40 dias após transplantio (DAT), 52,0 e 44,2 cm nas doses de 32,8 e 31,6t ha-1 de esterco bovino, respectivamente, na presença e ausência de N. Independente dos tratamentos o acúmulo de massa verde na cebola aumentou com o tempo. A massa média de bulbos alcançou valores máximos, 143 e 116 g com 30,5 e 35,1t ha-1de esterco bovino, respectivamente, com e sem nitrogênio. A produtividade total de bulbos máxima foi 63,5 t ha-1 na dose de 28,8 t ha-1 de esterco bovino na presença de nitrogênio. A dose de 27 t ha-1 de esterco bovino na presença do nitrogênio foi responsável pela produtividade comercial de 50 t ha-1 de bulbos, e sem nitrogênio a produtividade foi de 36 t ha-1 de bulbos na dose de 28,2 t ha-1 de esterco bovino. Na classificação da cebola não foi verificado bulbos considerados refugos. O esterco bovino e nitrogênio reduziu a produção de bulbos com diâmetros menores (classes 1 e 2), e aumentou a produção de bulbos com diâmetros maiores (classe 3). O teor N foliar foi de 24,6 g kg-1 obtido na dose de 27,2 t ha-1 de esterco bovino com nitrogênio, e de 21,8g kg-1de N na dose de 31,2 t ha-1 de esterco bovino.
  • RICARDO ALVES DA SILVA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE AMENDOIM DO TIPO RUNNER, CULTIVADOS NO NORDESTE BRASILEIRO
  • Data: 18/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • Cultivares de amendoim do tipo Runner são amplamente demandadas por agricultores e beneficiários devido a elevadas produções de grãos e óleo. Tais materiais, contudo, têm limitada adaptação a ambientes pouco favoráveis devido à maior necessidade de insumos e água para permitir melhor desenvolvimento. Os trabalhos de melhoramento com esse tipo botânico focalizam na seleção de materiais que possam revelar aptidão para uso em ambientes divergentes, de modo a usa-los em trabalhos de hibridação, visando aumentar a base genética das populações resultantes. Nesse trabalho, se estimou a divergência genética em genótipos de amendoim do tipo Runner, baseando-se em métodos multivariados, por meio das técnicas de variáveis canônicas e UPGMA. Treze genótipos foram cultivados em três ambientes da região Nordeste (Campina Grande- PB, Barbalha-CE e Abreu e Lima-PE), na estação das águas. Os materiais foram cultivados em solos de textura franco-arenosa, em fileiras espaçadas em 0,70 x 0,30m. As seguintes variáveis foram registradas: peso de 100 vagens (100P), peso de 100 sementes (100S), comprimento das vagens (PL), altura da haste principal (MSH), número de vagens/planta (PPl), número de sementes/vagem (NSP) índice de colheita (HI), início da floração (B), Maturação completa da vagem (PMP) e teor de óleo nas sementes (O). Após tabulação dos dados, os resultados foram submetidos a análise de variância, seguida das análises multivariadas pelos métodos de variáveis canônicas e UPGMA, para estimar a divergência genética entre os acessos, utilizando-se do 6 software computacional Genes. Verificou-se que as duas primeiras variáveis canônicas explicaram 82,13% da variação total. Três grupos foram formados, separados por materiais de ciclos intermediário e tardio. Tal composição foi atestada por meio de dendrograma gerado via UPGMA. Os materiais mais indicados para serem usados em programas de melhoramento na região Nordeste são BRS Pérola Branca, com ciclo de apenas 115 dias e tolerância moderada a curtos veranicos, e a isolinha BR1xAnonV, ambas resultantes do cruzamento entre BR 1 e LViPE-06. Nas associações lineares obtidas pela análise de variáveis canônicas, verificaram-se associações significativas de média e alta magnitude. Nessas ultimas, citam-se: 100P x PL, 100P x PPl, 100P x HI, 100P x PMP, 100S x PPl, 100S x HI, 100S x B, 100S x O, PL x HI, PL x O, PPl x O, HI x B e B x PMP Essas associações indicam que há genes comuns influenciando positivamente os caracteres interassociados.
  • JOSE THYAGO AIRES SOUZA
  • PROPRIEDADES DO SOLO, CRESCIMENTO, COMPOSIÇÃO MINERAL E PRODUÇÃO DO MARACUJAZEIRO AMARELO EM FUNÇÃO DA ÁGUA SALINA, POTÁSSIO E BIOFERTILIZANTE BOVINO
  • Data: 18/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • O maracujá é uma das principais frutíferas cultivadas no Brasil e principalmente na região Nordeste pelas condições edafoclimáticas favoráveis e valor econômico. Nesta região a irrigação mesmo com água de uso restritivo tem se tornado necessário para manter níveis produtivos adequados, além da adubação química e orgânica. Neste sentido foi realizado um experimento de julho de 2013 a maio de 2014, buscando avaliar os efeitos da salinidade da água, biofertilizante bovino e tipos de potássio, na fertilidade e salinidade do solo, crescimento, composição mineral, trocas gasosas e produção do maracujazeiro BRS Gigante amarelo. Os tratamentos foram arranjados em blocos ao acaso com três repetições e quatro plantas por parcela, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, referente aos valores de condutividade elétrica das águas de irrigação de 0,35 e 4,00 dS m-1, no solo sem e com biofertilizante bovino e adubação com duas fontes de potássio (60% K2O), cloreto de potássio convencional e revestido com polímeros orgânicos, para liberação lenta do potássio. Foram avaliadas a fertilidade, salinidade, umidade e temperatura do solo, crescimento das plantas em altura, período do transplantio à poda da haste principal e à poda dos ramos laterais, número de ramos produtivos aos 100 dias após o transplantio (DAT), diâmetro do caule, composição mineral das plantas em macro, micronutrientes e sódio, trocas gasosas e produção. A irrigação com água salina reduziu os teores de magnésio na camada de 21-40, acidez potencial, CTC e proporcionou aumentos no teor de sódio do solo, percentagem de saturação por bases na camada de 0-20 cm, condutividade elétrica do extrato de saturação no período de floração das plantas, no final da estação seca, chuvosa e nos teores foliares de nitrogênio, ferro e sódio. O biofertilizante contribuiu para o aumento dos teores de fósforo, cálcio na camada de 21-40 cm, magnésio e sódio na camada de 0-20 cm, soma de bases, acidez potencial, matéria orgânica do solo, umidade do solo, condutividade elétrica do solo, mas manteve a PST em valores sem riscos de sodicidade, estimulou o crescimento das plantas mesmo no solo irrigado com água salina e os teores foliares de fósforo e zinco, porém reduziu o teor foliar de enxofre. A adubação com KCl revestido proporcionou acréscimos nos teores de potássio, percentagem de saturação por bases e matéria orgânica do solo na camada de 21-40 cm, pH do extrato de saturação do solo no final da estação seca na camada de 21-40 cm e chuvosa 0-20, estimulou o crescimento das plantas irrigadas com água de salinidade elevada e o teor de boro foliar, contudo proporcionou redução nos teores de potássio e manganês em comparação KCl convencional. O aumento da salinidade da água reduziu os teores médios de magnésio na camada de 21-40, acidez potencial, CTC e proporcionou aumentos no conteúdo de sódio edáfico, Percentagem de saturação por bases na camada de 0-20 cm, condutividade elétrica do extrato de saturação no período de floração das plantas, no final da estação seca, chuvosa e nos teores foliares de nitrogênio, ferro e sódio. Apesar de estarem em nível nutricional abaixo do recomendado, exceto em N e K, as plantas apresentaram níveis satisfatórios dos componentes de produção.
  • MILENY DOS SANTOS DE SOUZA
  • ARMADILHAS E ATRATIVOS ALIMENTARES PARA CAPTURA DA MOSCA-DAS-FRUTAS Ceratitis capitata Wiedemann (Diptera: Tephritidae)
  • Data: 18/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) causam grandes prejuízos à fruticultura mundial, atacando uma grande diversidade de frutíferas. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a eficiência de armadilhas e atrativos alimentares na captura da mosca-das-frutas Ceratitis capitata. A pesquisa foi desenvolvida em laboratório e ambiente telado pertencente ao Setor de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba – CCA/UFPB, Areia – PB. A pesquisa foi dividida em duas etapas, na primeira foi avaliada a eficiência de dois atrativos alimentares comerciais, o Bio Anastrepha® e o CeraTrap®, nas formas líquida e semissólida. Nesse ensaio os atrativos foram dispostos sob ambiente telado em armadilhas do tipo frasco caça-mosca, onde foram liberados adultos de C. capitata em seis diferentes períodos para avaliação da atratividade. Nessa etapa foram feitas avaliações da qualidade dos atrativos, através de análise do pH e do conteúdo de proteína bruta, assim como avaliações na perda do conteúdo dos atrativos quando expostos em ambiente. No segundo ensaio confeccionaram-se três tipos de armadilhas (Delta, Pet e armadilha Circular) que foram comparadas com a armadilha padrão do tipo McPhail, na captura de adultos de C. capitata. Nas armadilhas foram utilizados os atrativos alimentares Bio Anastrepha® 5% e CeraTrap® na forma liquida e semissólida, dispostos em ambiente telado onde foram liberados adultos para avaliar sua eficiência. Os dados foram submetidos a análise de variância e a testes de média, F e Scott-Knott, para o primeiro ensaio, e Tukey, para o segundo. Os atrativos foram eficientes na captura de C. capitata, tendo o atrativo líquido CeraTrap® maior efetividade ao longo dos períodos de exposição, a captura foi maior de insetos fêmeas em relação aos machos. A armadilha padrão do tipo McPhail e a armadilha alternativa do tipo Pet foram eficientes na captura de C. capitata em ambiente telado, diferindo das demais armadilhas. O atrativo mais indicado para o controle desse díptero é o CeraTrap® líquido. A armadilha alternativa do tipo Pet pode substituir a padrão do tipo McPhail na captura de C. capitata.
  • RICARDO DE SOUSA NASCIMENTO
  • Qualidade, perfil de compostos fenólicos e potencial funcional de variedades de fava (Phaseolus lunatus L.)
  • Data: 18/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • fava (Phaseolus lunatus L.) é uma cultura originada na América Central pertencente à família Fabaceae do gênero Phaseolus, que se adapta bem na maioria das áreas climáticas e apresenta tolerância à seca e ao clima quente. Esta leguminosa é bastante cultivada na região Nordeste do Brasil em função do seu valor nutricional, sendo considerada uma boa fonte de carboidratos, proteínas, fibra, vitaminas, minerais, flavonoides, antocianinas, polifenóis e compostos antioxidantes. A principal forma de consumo e preparo da fava ocorre com grãos ainda verdes ou secos cozidos sob altas temperaturas, esse processo contribui para a redução de compostos antinutricionais e auxilia no consumo melhorando o sabor e a palatabilidade, aumenta a disponibilidade de nutrientes e leva a uma série de mudanças nas características físicas e químicas. Desse modo, são necessários estudos que determinem os fatores pré e pós cozimento que mais influenciam na preferência, sobretudo aqueles determinantes para o sabor, uma ferramenta importante para avaliar a escolha de diferentes variedades de fava, por parte do consumidor, é a análise sensorial descritiva quantitativa. Nesse sentido, este trabalho foi desenvolvido, abordando os aspectos acima explanados, sendo dividido em dois capítulos. No Capítulo I avaliou-se o efeito do cozimento sobre a qualidade e aspectos sensoriais de diferentes variedades de fava crua e cozida. Esse experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado utilizando cinco variedades de fava denominadas na região como ‘Cearense’, ‘Fava Branca’, ‘Orelha de Vó’, ‘Rosinha’ e ‘Roxinha’ analisadas em duas condições (crua e cozida). As variedades de fava apresentam diferenças em sua composição química e físico-química, o processo de cocção promove diversas alterações nas propriedades físicas e físico-químicas de todas as variedades estudadas, resultando em mudanças qualitativas e quantitativas na composição total dos grãos cozidos. No Capítulo II foram avaliados os compostos bioativos e a atividade antioxidante de diferentes variedades de fava, indicando as principais alterações decorrentes do cozimento dos grãos, bem como a composição do caldo. Esse estudo foi realizado em dois ensaios: 1) Caracterização de grãos de cinco variedades de fava cruas; 2) Avaliação da fava cozida, realizado em esquema fatorial 5 x 2, sendo 5 variedades de fava e 2 porções após o cozimento (grãos e caldo). As variedades de fava de coloração mais escura Rosinha e Roxinha apresentam em sua composição nos grãos crus, cozidos e caldos um maior conteúdo de ácidos fenólicos, antocianinas e flavonoides, bem como maior atividade antioxidante. Constatou-se uma diminuição nos compostos bioativos ocasionados pelo processo de cocção e acumulação desses no caldo. Além disso, foram detectados por meio de HPLC o ácido 2,5 dihidroxibenzoico, ácido 3,4 dihidroxibenzoico e ácido 4 hidroxibenzoico como os principais ácidos fenólicos presentes na composição de todas as variedades com destaque para a fava ‘Rosinha’ e ‘Roxinha’ os principais flavonoides detectados em todas as variedades de fava foram a catequina, crisina e miricetina.
  • KALINE DA SILVA NASCIMENTO
  • Influência de Etil-metano Sulfonato (EMS) em diferentes genótipos de pimenteiras ornamentais (Capsicum annumm L.)
  • Data: 17/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • PRISCILA ALVES BARROSO
  • Cultura de anteras e de embriões zigóticos no melhoramento de pimenteiras ornamentais (Capsicum annumm L.)
  • Data: 17/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • A tecnologia duplo-haploide é uma ferramenta importante no melhoramento de plantas para reduzir o tempo e os custos necessários para produção de linhas puras. A indução de embriões androgênicos haploides, a partir da cultura de anteras, é o principal fator limitante para a aplicação desta tecnologia. Assim, o objetivo deste trabalho foi induzir embriões androgênicos a partir de anteras de diferentes genótipos de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.). Foram utilizadas anteras de 9 genitores e 5 híbridos de pimenteiras ornamentais pertencentes ao banco de germoplasma de Capsicum da UFPB. As anteras foram mantidas a 4 ºC por 3 dias e, posteriormente, cultivadas em meio dupla camada, sem e com regulador de crescimento (M1 e M2, respectivamente) e mantidas em BOD a 9 ºC por uma semana e depois a 28 ºC sempre na ausência de luz. Em um segundo experimento, três genótipos foram incubados a 9 ºC por uma semana, 28 ºC por três semanas e posteriormente mantidas a 21 ºC até a obtenção dos embriões. Foram observados embriões androgênicos nos genótipos UFPB 001, UFPB 004, UFPB 099 e nos híbridos UFPB 001 x UFPB 099, UFPB 004 x UFPB 390 e UFPB 134 x UFPB 004. O genótipo UFPB 004 foi o mais responsivo, induzindo um maior número de embriões, quando cultivado no meio M2. O genótipo UFPB 099 apresentou um maior numero de embriões no meio M1, na ausência de reguladores de crescimento, e também foi o que apresentou resposta mais tardia. Uma grande quantidade de embriões anormais foi observada em todos os genótipos. Ao alterar a temperatura de incubação foi possível a diferenciação de embriões cotiledonares nos genótipos UFPB 001, UFPB 004 e UFPB 099. Apesar do grande número de embriões anormais, foi possível identificar genótipos responsivos para as condições testadas, necessitando de estudos posteriores para otimização das condições de cultivo.
  • KARMITA THAINA CORREIA FERREIRA
  • SELECAO ENTRE E DENTRO DE POPULACAO BASE DE PIMENTEIRAS PARA FINS ORNAMENTAIS
  • Data: 16/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • ROMMEL DOS SANTOS SIQUEIRA GOMES
  • Resistência genética e indução de resistência á antracnose do feijão-fava
  • Data: 16/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • ROSEMERE DOS SANTOS SILVA
  • Materiais para incrustação em sementes de repolho (Brasica oleracea L. var. capitata) com resposta sobre as características físicas e qualidade fisiológica
  • Data: 16/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • A agregação de valor às sementes, utilizando métodos e tecnologias de produção como a de recobrimento, vem sendo uma exigência do mercado cada vez mais competitivo, visando melhorar a qualidade dos lotes e aumentar o seu índice de aproveitamento na semeadura. A incrustação, utilizada para o aumento do tamanho das sementes pequenas, como as de olerícolas, aqui em destaque as de repolho, possibilita a aplicação de produtos essenciais ao bom desempenho da cultura na fase inicial, especialmente, por permitir a inoculação de produtos que as beneficie, protegendo-as contra agentes nocivos como insetos e fungos e, também, melhorar o seu manuseio nas operações de mecanização do processo de semeadura. Neste contexto, com o presente trabalho objetivou-se incrustar sementes de repolho (Brassica oleracia L. var. capitata L.) com diferentes tipos de materiais de enchimento e percentuais de material cimentante e determinar as características físicas, avaliar a absorção de água e a qualidade fisiológica das sementes incrustadas. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas (LAPPA) da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e, no Laboratório de Análises de Sementes vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais (DFCA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Campus II da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia-PB. As sementes, sem defensivos, foram submetidas ao processo de incrustação em uma máquina protótipo desenvolvida por pesquisadores do LAPPA para esta finalidade. Foram utilizados como materiais de enchimento (bentonita, gesso e rejeito de caulim) e goma arábica líquida como material cimentante os percentuais de 20, 30, 40 e 50 % da calda elaborada a partir da sua diluição em água destilada e esterilizada. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro, referente às características físicas das sementes determinadas pelo rendimento, resistência, ângulo de repouso, peso de mil sementes, retenção em peneiras, diâmetro e quantidade de vezes aumentada. No segundo experimento avaliou-se a absorção de água e no terceiro, a qualidade fisiológica, avaliada mediante testes de primeira contagem de germinação, percentagem de germinação, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado e ainda determinou-se o teor de água. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente ao acaso em esquema fatorial 4 x 4 (materiais de enchimento e percentual de material cimentante), sendo as médias, do fator qualitativo comparadas pelo teste Scott-Knott e para os fator quantitativo utilizou-se regressão na análise de variância. Dentre os materiais de enchimento, a bentonita, se destaca por deixar as sementes com maior tamanho e mais resistentes ao impacto. A absorção de água das sementes incrustadas é retardada, contudo, o teor de água é elevado. A germinação das sementes é influenciada pelos percentuais do cimentante (cola) na calda, empregado para fixar os materiais de enchimento; os percentuais do cimentante de 20 e 30% reduz a velocidade, mas não afeta a germinação e vigor das sementes de repolho incrustadas.
  • WILZA CARLA OLIVEIRA SOUZA
  • Diversidade genética de Fusarium spp e manejo alternativo da Fusariose do abacaxizeiro
  • Data: 16/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • MAGNOLIA MARTINS ALVES
  • Análises morfo-fisiológicas em plantas de Allamanda blanchetii sob déficit hídrico
  • Data: 15/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • RAISSA RACHEL SALUSTRIANO DA SILVA
  • Quebra de dormencia de gema e metodos de destanizacao de frutos do caquizeiro ‘rama forte’ no vale do Sao Francisco
  • Data: 12/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • RAISSA RACHEL SALUSTRIANO DA SILVA
  • Quebra de dormencia de gema e metodos de destanizacao de frutos do caquizeiro ‘rama forte’ no vale do Sao Francisco
  • Data: 12/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • A regiao do Vale do Submedio Sao Francisco (Petrolina-PE/Juazeiro-BA), destaca-se como um dos maiores polos fruticolas do Brasil, principalmente de producao de manga e uva, no entanto a diversificacao do cultivo na regiao tornou-se imprescindivel. Para suprir essa demanda, pesquisas com especies de clima tropical umido, subtropical e temperado, com potencial economico veem sendo desenvolvidas em areas irrigadas do semiarido brasileiro. Dentre as pesquisas o caquizeiro que representa uma importante possibilidade a regiao pela boa adaptabilidade climatica e rusticidade. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da cianamida hidrogenada na quebra de dormencia das gemas, fenologia, producao e qualidade de frutos de caquizeiro em Petrolina-PE, assim como verificar metodos de baixo custo e que exijam pouco aparato tecnologico para remocao da adstringencia que influencia na qualidade de frutos do caqui ‘Rama Forte’. O estudo foi conduzido em Petrolina, Pernambuco, Brasil. Para o experimento com delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos a base de cianamida hidrogenada (CH), associada ao oleo mineral a 3,0 %: I - Testemunha (sem aplicacao); II - CH a 0,4 %; III - CH a 0,8 %; IV - CH a 1,0 %; e V - CH a 1,5 %; com 5 repeticoes e 5 plantas por parcela. Os parametros avaliados foram: duracao dos estadios fenologicos; duracao total do ciclo fenologico; percentual de gemas de cada fase; brotacao aos 30 e 60 dias apos a aplicacao dos tratamentos; frutificacao efetiva; numero de frutos por planta; massa media de frutos; producao de frutas por planta; produtividade; diametro transversal e longitudinal; firmeza; solidos soluveis; acidez titulavel; polifenois extraiveis totais; pectina total e soluvel e taninos soluveis. Foi realizado ainda um experimento de destanizacao, com esquema fatorial de 2 x 9, correspondentes a dois periodos de avaliacao (24 e 48 horas) e nove metodos (nao destanizados [fora da caixa], nao destanizados [dentro da caixa], etanol, CO2 a 15 %, CO2 a 20 %, ethephon a 150 mg L-1, ethephon a 200 mg L-1, ethephon a 250 mg L-1, e ethephon a 300 mg L-1), no qual foi avaliado: perda de massa; firmeza; solidos soluveis; acidez titulavel; polifenois extraiveis totais; pectina total e soluvel; e taninos soluveis. Os resultados de todas as variaveis fenologicas, brotacao e producao estudadas responderam as doses de cianamida hidrogenada (CH). As plantas de caquizeiro ‘Rama Forte’ sem a aplicacao da CH brotam, mas a producao e insuficiente. O ciclo fenologico e de 240 dias em plantas nao tratadas e 205 dias em plantas tratadas com CH. Os frutos possuem qualidade para comercializacao, no entanto apresentam valores de solidos soluveis e acidez titulavel acima do valor ideal para consumo. A aplicacao de CH nao influencia nos teores de polifenois extraiveis totais, pectina soluvel e total, e taninos em frutos. Assim recomenda-se uma dose proxima a 0,8 % de CH. Para o processo de destanizacao recomenda-se o uso de vapor de etanol, pelo baixo custo e por ser um insumo de facil acesso, e por ter apresentado os menores teores de taninos soluveis e conferirem boa firmeza ao fruto.
2015
Descrição
  • FRANCISCO ABEL LEMOS ALVES
  • Variabilidade genetica, morfologica e fitoquimica de genotipos de Opuntia e Nopalea
  • Data: 22/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • MARCIA ADRIANA CARVALHO DOS SANTOS
  • MICROPROPAGAÇÃO DE Psidium spp.
  • Data: 18/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • O Brasil possui 47 espécies endêmicas de araçazeiros (Psidium spp.), constituindo-se num importante centro de diversidade genética do gênero. No bioma Caatinga, já foram reportadas a ocorrência das espécies Psidium schenckianum Kiaersk., P. guineense Swartz. e P. grandifolium Mart., com maior frequência das duas primeiras. Estas espécies apresentam grande potencial de uso de seus frutos, por serem ricos em vitamina C, podendo ser utilizado no consumo in natura ou industrializado, na forma de sucos, doces, compotas, geleias e sorvetes. Apresenta ainda, marcante atividade antimicrobiana, farmacológica e antioxidante além de possuir grande quantidade de óleos essenciais. Além disso, os araçazeiros são as principais fontes de resistência ao nematoide (Meloidogyne enterolobii), principal patógeno que acomete a goiabeira (P. guajava), a qual pode ser transferida para a goiabeira Paluma (cv. GP). Contudo, os araçazeiros encontram-se em risco de extinção em seus ambientes naturais e apresentam dificuldades na propagação vegetativa pelos métodos convencionais, impossibilitando a clonagem das plantas resistentes. A micropropagação é uma técnica viável para propagação de espécies passíveis de extinção e de difícil propagação vegetativa, devendo-se desenvolver protocolos que possibilitem a clonagem desta espécie para estudos futuros de melhoramento. Dessa forma, objetivou-se com a presente pesquisa desenvolver um protocolo para micropropagação de Psidium spp., determinando o meio de cultura, condições de trocas gasosas, tipo de explante e concentração de fitorreguladores. Plântulas de três acessos de araçazeiros e da cultivar de goiaba Paluma (cv. GP), foram crescidas nas seguintes condições: meios de cultura JADS, MS e WPM para determinação do meio de cultura, e em meio de cultura JADS, vedados com tampas sem membrana (SM), uma membrana (1M) e duas membranas (2M) com taxas de trocas de dióxido de carbono (TTCO2) de 14; 21 e 25 μL L-1, respectivamente, para determinar a melhor TTCO2 no crescimento de plântulas de Psidium spp. Após determinada estas condições, diferentes explantes de araçazeiros foram induzidos a regeneração in vitro, utilizando diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0; 2,46; 4,92 e 9,84 μM) na indução de rizogênese; benziladenina (BA) (0,0; 2,2 e viii 4,44 μM) e BA + ácido naftalenoacético (ANA) (2,22 μM BA + 0,054 μM ANA e 4,44 μM BA + 0,054 μM ANA) na regeneração de brotos dos seguintes explantes: segmentos nodais e apicais em meio de cultura semi-sólido, segmentos caulinares em meio de cultura líquido, organogênese de segmentos internodais, e secções foliares em meio de cultura semi-sólido, de um acesso de P. guineense e indução de organogênese em meio de cultura líquido, utilizando segmentos radiculares de um acesso de P. schenckianum e três acessos de P. guineense. As plântulas de araçazeiro e da cv. GP apresentaram melhor crescimento em meio de cultura JADS. Maiores TTCO2 (25 μL L-1), resultaram no crescimento das plântulas com melhores características morfofisiológicas e anatômicas, e na biossíntese de compostos de reservas nas folhas de ambas as espécies (P. guineense e P. guajava), sendo esta condição a mais indicada para o desenvolvimento de protocolos de propagação in vitro de Psidium spp. Não foi necessária adição de AIB no enraizamento das brotações. Foram obtidas brotações com e sem adição de fitorreguladores, em segmentos caulinares, segmentos apicais, nodais e, em segmentos radiculares nos acessos de P. guineense, a partir de organogênese direta, mantendo a mesma ploidia das plantas oriundas de sementes desta espécie. Em segmentos caulinares, maior número de brotações foi observado com 2,22 e 4,44 μM de BA. As brotações foram alongadas, enraizadas e aclimatizadas com 100% de sobrevivência, permitindo inferir que o protocolo de regeneração in vitro estabelecido é eficiente. Este é o primeiro protocolo de micropropagação estabelecido para araçá.
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DO NASCIMENTO
  • Qualidade fisiológica e sanitária em sementes de cultivares de Phaseolus lunatus L.
  • Data: 18/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • BRUNO CESAR QUERINO DE SOUZA
  • DIVERSIDADE DA HETEROCROMATINA NA SUBTRIBO LAELIINAE (EPIDENDROIDEAE: ORCHIDACEAE), COM ÊNFASE NO GÊNERO Cattleya Lindl.
  • Data: 10/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • A subtribo Laeliinae compreende cerca de 2000 especies distribuidas em 38 generos, exclusivamente neotropical, sendo considerada a terceira maior subtribo da familia. Citologicamente apresenta a maioria das especies com numero cromossomico basico x = 20 e evolucao cariotipica principalmente associada a poliploidia. O presente trabalho objetivou realizada uma analise citogenetica comparativa em 42 especies da subtribo Laeliinae com base em bandeamento com fluorocromos, CMA/DAPI, alem de estimar o conteudo de DNA nuclear de varias dessas especies atraves de citometria de fluxo. Todas as especies apresentaram 2n = 40, exceto Cattleya nobilior com 2n = 42 e os poliploides C. elongata, C. crispata, Encyclia alboxanthina, E. jenischiana, E. seidelii, Laelia gouldiana e Prosthechea faresiana (2n = 80). Foram observados pelo menos dois blocos CMA+/DAPI terminais em todas as especies, alem de bandas DAPI+/CMA– proximais ou terminais em varias outras especies. O conteudo de DNA das especies variou de 2C = 3,45 pg em Brassavola nodosa ate 2C = 7,96 pg em C. guttata, com ciclos de endoreduplicacao na maioria das especies. Nossos dados sugerem que embora ocorra uma aparente estabilidade cariotipica macroestrutural (2n = 40) nas especies da subtribo Laeliinae e no genero Cattleya como um todo, em geral, o padrao de diversificacao da heterocromatina foi compativel com os agrupamentos filogeneticos, identificando possiveis sinapomorfias que permitem um melhor entendimento de especies taxonomicamente complexas.
  • ANDREA CELINA FERREIRA DEMARTELAERE
  • Mancha marrom de Alternaria em tangerineira ‘Dancy’ aspectos morfofisiologicos, variabilidades genetica e inducao de resistencia
  • Data: 04/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • CARLOS ANTONIO BELARMINO ALVES
  • Etnobotânica e distribuição local de espécies da família Anacardiaceae no semiárido do Brasil
  • Data: 04/12/2015
  • Hora: 08:00
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  • JULIO CARLOS POLIMENI DE MESQUITA
  • Caracterização morfoagronômica e divergência genética em populações F3 de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.)
  • Data: 03/09/2015
  • Hora: 13:00
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  • EDEN CESAR SILVA MARINHO
  • Produção do pimentão adubado com biofertilizante e cinza
  • Data: 26/08/2015
  • Hora: 08:00
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  • EWERTON BRUNO DA SILVA SOARES
  • Variáveis de crescimento, produção e qualidade de mamoeiro ‘Sunrise Solo’ em função da calagem e adubação fosfatada
  • Data: 26/08/2015
  • Hora: 08:00
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  • REINALDO FERREIRA MEDEIROS
  • Crescimento, produção e qualidade do morangueiro adubado com N, P e K
  • Data: 24/08/2015
  • Hora: 08:00
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  • DIEGO ALMEIDA MEDEIROS
  • Fontes e épocas de aplicação de nitrogênio em Cenoura
  • Data: 19/08/2015
  • Hora: 00:08
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  • JUSSARA CRISTINA FIRMINO DA COSTA
  • Enraizamento de estacas de goiabeira (Psidium guajava L.)
  • Data: 24/07/2015
  • Hora: 09:00
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  • RHAYSSA VIEIRA SOARES DA COSTA
  • Produtos biológicos a base de Trichoderma spp. na qualidade de sementes de algodoeiro
  • Data: 07/07/2015
  • Hora: 13:00
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  • ANDREZZA KLÍVIA OLIVEIRA DE ARAUJO
  • CONTROLE BIOLÓGICO PÓS-COLHEITA DA ANTRACNOSE EM MARACUJAZEIRO AMARELO (Passiflora edulis f. flavicarpa)
  • Data: 07/07/2015
  • Hora: 09:00
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  • O objetivo do trabalho foi determinar o efeito dos agentes bióticos Sacharomyces cereviseae e Trichoderma asperellum, sobre a qualidade de frutos de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) e severidade da doença em folhas de maracujazeiro destacadas, bem como crescimento micelial do patógeno in vitro. Os tratamentos utilizados foram água destilada esterilizada - ADE (T1); 4 doses de produto comercial a base de S. serevisiae, na proporção de 5; 10, 15, e 20 g/L (T2, T3, T4, T5 respectivamente); 4 doses de T. asperellum na proporção de 5; 10, 15, e 20 g/L (T6, T7, T8, T9 respectivamente) e fungicida Mancozebe na dose 2,0 g/L. Para qualidade pós- colheita foram avaliadas as variáveis Teor de Sólidos Solúveis Totais, pH, Acidez titulável, Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) , inibição do crescimento micelial e diâmetro médio das lesões em folhas destacadas. A aplicação dos tratamentos nos frutos deu-se por imersão durante 2 minutos e posterior secagem à temperatura de 25 + 2 °C. Os frutos foram acondicionados em bandejas plásticas e submetidos a câmara úmida por 24 horas. A inoculação de C. gloeosporioides ocorreu através da deposição de discos de 7 mm de cultura fúngica, com sete dias de idade, na superfície do fruto, previamente ferido, em três locais equidistantes. Para avaliação do crescimento micelial do patógeno, foram utilizadas colônias puras, com 7 dias de idade, incubadas em meio BDA acrescido dos tratamentos supracitados. Para a avaliação da redução da doença em folhas de maracujazeiro destacadas utilizaram-se três discos de folhas, de aproximadamente 7 cm de diâmetro, sendo pulverizados com suspensão de esporos de C. gloeosporioides na concentração de 1x105 esporos.mL-1 e depositadas em placas de Petri. Determinou-se o período de latência através de monitoramento diário para identificação do surgimento dos primeiros sinais e sintomas do patógeno. Os resultados demonstraram que os tratamentos não influenciaram na qualidade pós-colheita dos frutos de maracujazeiro. O controle biológico com S. cerevisae e T. asperellum. reduziu a severidade da doença nos frutos tratados a 20 g/L bem como o fungicida mancozebe. Para o crescimento micelial do patógeno in vitro as melhores condições de cultivo foram com 15 e 20 g/L e o fungicida, onde a inibição do crescimento micelial foi acima de 90% para os três tratamentos. Para AACPD em folhas destacadas, os resultados mais promissores foram com S. cereviseae e T. asperellum a 20g/L, proporcionando menor severidade da doença.
  • JOEL MACIEL PEREIRA CORDEIRO
  • Citotaxonomia e evolução cariotípica em Bignoniaceae
  • Data: 26/06/2015
  • Hora: 08:00
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  • JOSE MADSON DA SILVA
  • FISIOLOGIA DO ABACAXIZEIRO ‘VITÓRIA’ CULTIVADO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ADUBAÇÃO, NO LITORAL NORTE DA PARAÍBA
  • Data: 23/06/2015
  • Hora: 07:30
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  • A abacaxicultura e uma atividade de relevante importancia socioeconomica nas regioes onde e explorada, mas o aumento no preco dos insumos e a demanda por produtos de maior qualidade tem impulsionado o uso de fontes alternativas na adubacao. Neste sentido, o presente trabalho objetivou avaliar o crescimento vegetativo, as trocas gasosas e a nutricao da cultura do abacaxizeiro cv. ‘Vitoria’, cultivado sob diferentes fontes de adubacao organica. O estudo foi instalado na Fazenda Guandu, municipio de Itapororoca-PB. Para as variaveis de crescimento e trocas gasosas, o experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em tres repeticoes, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas. Os fatores em estudo constaram de tres fontes de materiais organicos (esterco bovino, cama de frango e esterco misto), quatro doses destes materiais [(100 % da dose de N recomendada pela analise de solo (DRN); 75 % DRN, 50 % DRN e sem adubacao)], os quais constituiram a parcela, a subparcela foi formada pela presenca e ausencia de adubacao verde. Paralelamente foi instalada uma parcela com adubacao mineral na dose recomendada para a cultura. As epocas de avaliacao formaram a subsubparcela. Foi avaliada materia fresca, materia seca, comprimento, largura das folhas, taxa de crescimento absoluto e relativo, condutancia estomatica, transpiracao, fotossintese liquida, concentracao interna de carbono, eficiencia no uso da agua e carbono, indice SPAD, teores foliares e no solo de nitrogenio, fosforo e potassio. Os resultados foram submetidos a analise de variancia, de regressao e teste de media. Independentemente da fonte de N usada, a dose de 7,5 g de N/planta proporcionaram maior crescimento da folha ‘D’ do abacaxizeiro ‘Vitoria’. Os maiores valores das trocas gasosas foram observados na adubacao com 7,5 g de N na ausencia da adubacao verde, independe do esterco utilizado. A maior concentracao de NPK na folha do abacaxizeiro ‘Vitoria’ foi observada aos 300 dias apos o plantio das mudas. Nao houve correlacao entre o indice xiv SPAD e o teor de N no nas folhas do abacaxizeiro ‘Vitoria’. Os teores de NPK no solo atingiram o maximo valor aos 300 dias apos o plantio, diminuindo ate o final da fase de crescimento. As fontes de estercos utilizadas nao alteraram as caracteristicas de crescimento, troca gasosa e nutricao do abacaxizeiro ‘Vitoria’.
  • DANIEL DA SILVA FERREIRA
  • Marcadores espectrais no visível e infravermelho próximo para identificação de sementes em progênies de Ricinus Communis L.
  • Data: 16/06/2015
  • Hora: 14:00
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  • ALINE DA SILVA SANTOS
  • Caracterização morfológica de cercospora e eficiência da toxina cercosporina na seleção de genótipos de pimenteiras ornamentais
  • Data: 29/05/2015
  • Hora: 08:00
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  • JEFFERSON ALVES DIAS
  • “Nutrição de plantas, produção e qualidade de frutos de tangerineira ‘Ponkan’, sob correção do solo, adubação orgânica e mineral”
  • Data: 28/05/2015
  • Hora: 08:00
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  • O baixo nível tecnológico empregado pelos produtores de tangerina no Estado da Paraíba e a falta de conhecimento sobre o manejo nutricional da cultura, para melhoria da qualidade da produção, resulta em baixa produtividade no estado. A utilização de técnicas já consagradas como correção da acidez do solo com aplicação de calcário, adição de condicionador de solo e biofertilizantes foliares diminuem os custos com fertilizantes minerais e uma melhoria nos atributos de qualidade da produção. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a composição mineral em nitrogênio, fósforo e potássio das folhas, produtividade e qualidade de frutos de tangerina „Ponkan‟ em função da correção do solo e adubação orgânica e mineral. O experimento foi desenvolvido em condição de campo entre os meses de fevereiro e setembro dos anos de 2011 e 2012. Os tratamentos foram arranjados em blocos ao acaso com três repetições e oito plantas por parcelas, sendo duas plantas úteis, duas plantas como bordadura em cada um dos lados e uma planta entre a linha de plantio, no esquema de parcela subdividida no tempo, sendo as parcelas principais, os oito tratamentos e as sub-parcelas, os dois anos de avaliação. Os tratamentos apresentaram a seguinte conformação: T1: Sem calcário; T2: Com calcário, segundo manual de recomendação de adubação do estado de São Paulo; T3: Calcário + Condicionador de solo (a cada 30 dias); T4: Condicionador de solo (a cada 30 dias); T5: Calcário + Biofertilizante foliar (a cada 30 dias); T6 Biofertilizante foliar (a cada 30 dias); T7 Biofertilizante foliar (a cada 30 dias) + Condicionador de solo (a cada 30 dias); T8: Calcário + Condicionador de solo (a cada 30 dias) + Biofertilizante foliar (a cada 30 dias). Os dados foram submetidos a análise de variância e os efeitos dos tratamentos foram desdobrados em contrastes não ortogonais, sendo as probabilidades das estimativas dos contrates ajustadas pelo método de Bonferroni. Os tratamentos aplicados não supriram adequadamente as tangerinas „Ponkan‟ em N e P; no decorrer dos anos os tratamentos influenciaram positivamente o número de caixas (2,8 und.) e a produtividade (56,6 t/ha) de tangerina „Ponkan‟; a dição do condicionador do solo após a sua correção com calcário e adubação química, aumentou em 202,9% a produtividade de tangerina „Ponkan‟; a correção do solo e a aplicação do condicionador neste elevaram os sólidos solúveis de tangerina „Ponkan‟; a correção da acidez do solo em conjunto com a aplicação de condicionador do solo e biofertilizante foliar, aumentou o diâmetro transversal de tangerina „Ponkan‟; o uso do condicionador do solo em conjunto com o biofertilizante foliar, diminuiu a firmeza da tangerina „Ponkan‟.
  • DAMIANA FERREIRA DA SILVA
  • Comportamento vegetativo, produtivo e fisiológico da abobrinha em resposta à aplicação de biofertilizante e diferentes fontes nitrogenadas
  • Data: 08/05/2015
  • Hora: 08:00
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  • PATRICIA DA SILVA ALEXANDRE
  • EFICIÊNCIA DO BORO SOBRE O CRESCIMENTO, COMPOSIÇÃO MINERAL E VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS EM MUDAS CÍTRICAS
  • Data: 23/04/2015
  • Hora: 08:00
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  • A deficiência de boro em citros limita o crescimento de folhas e raízes, devido à interrupção da divisão celular. Por outro lado, a toxidez por boro reduz o crescimento da planta, aumentando o período de formação da muda e diminuindo a sua qualidade. Nesse sentido, objetivou-se com este experimento avaliar o efeito da adubação boratada sobre o crescimento, a composição mineral e as variáveis fisiológicas em mudas cítricas. No Capítulo I foi avaliado o crescimento de três copas cítricas (tangerineiras ‘Ponkan’e ‘Mexerica, e laranjeira ‘Bahia’) cultivadas em vermiculita e adubadas com boro (0; 0,5; 2,5 e 5,0 mg L-1), verificando-se que a maior altura das mudas de tangerineira ‘Mexerica’ foi obtida com doses superiores a 2,0 mg L-1. Verificou-se que o diâmetro e as demais características avaliadas não foram influenciadas pela adubação boratada. No Capítulo II foi avaliado os teores foliares de macro e micronutrientes das mudas cítricas cultivadas em vermiculita e adubadas com boro. Com exceção do N, todos os demais macronutrientes apresentaram teores foliares inadequados para a cultura dos citros. No Capítulo III foi avaliado o efeito da adubação boratada sobre as variáveis fisiológicas de mudas cítricas. Verificou-se que a transpiração nas mudas de tangerineira ‘Ponkan’ aumentou, e que a taxa fotossintética das mudas de ‘Mexerica’ diminuiu. Doses acima de 2,6 mg L-1 reduziram o índice de clorofila.
  • ALLANA RAMONY BATISTA FERNANDES
  • Biometria do pulgão Hyadaphis foeniculi (Passerini, 1860) (Hemiptera:Aphididae) nos hospedeiros erva doce (Foeniculum vulgare) e coentro (Coriandrum sativum)
  • Data: 14/04/2015
  • Hora: 14:00
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  • ROMULO GIL DE LUNA
  • Florística e fitossociologia, deposição de serapilheira e atividade microbiana em áreas de caatinga sob pastejo caprino
  • Data: 10/04/2015
  • Hora: 08:00
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  • ALEX DA SILVA BARBOSA
  • Ecologia populacional, características anatômicas e perfil metabolômico de Pilosocereus pachycladus F. Ritter (Cactaceae)
  • Data: 27/03/2015
  • Hora: 08:00
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  • LUCAS CHAVES CAVALCANTE
  • Caracterização morfoagronômica de mutantes de pimenta biquinho (Capsicum chinence Jacy) submetidas a radiação gama
  • Data: 26/03/2015
  • Hora: 08:00
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  • SÓCRATES TORRES CARNEIRO
  • Distribuição da heterocromatina em representantes do gênero Solanum Lindl. (SOLANACEAE) do Nordeste brasileiro
  • Data: 27/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • ALTAMIRO OLIVEIRA DE MALTA
  • Teores foliares de N, P, K e trocas gasosas em gravioleira e atributos do solo sob adubação orgânica e mineral
  • Data: 26/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • MARIA DA GLÓRIA VIEIRA ANSELMO
  • Ocorrência e uso de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, no semiárido Paraíbano
  • Data: 26/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • RENATO LIMA DANTAS
  • COMPOSTOS BIOATIVOS, PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES E ANTI-INFLAMATÓRIAS DE CACTÁCEAS DO SEMIÁRIDO
  • Data: 25/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • ANTONIO AUGUSTO MARQUES RODRIGUES
  • Qualidade, compostos bioativos e conservação pós-colheita de goiaba ‘paluma’ sob recobrimentos a base de fécula de sementes de jaca
  • Data: 23/02/2015
  • Hora: 13:00
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  • O Brasil está entre os maiores produtores da goiaba, ocupando a terceira colocação, sendo as regiões Sudeste e Nordeste as de maior destaque e a cultivar Paluma a mais plantada. Entretanto, a goiaba tem uma vida útil pós-colheita curta por apresentar grande produção de etileno, elevada taxa respiratória, rápida perda de firmeza e grande susceptibilidade a podridões. Assim, o desenvolvimento de tecnologias de conservação pós-colheita é necessário, sobretudo utilizando matérias primas biodegradáveis, a exemplo do recobrimento com féculas e outros materiais sustentáveis. O emprego de recobrimentos de frutos utilizando estes materiais, no entanto, exige avaliar o comportamento na intermitência de temperatura, ou seja, durante a refrigeração e após a transferência ao ambiente no qual o fruto será comercializado. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do recobrimento a base de fécula de semente de jaca e suas composições com quitosana ou alginato de sódio na qualidade e conservação pós-colheita de goiaba ‘Paluma’, durante o armazenamento refrigerado e após transferência para condição ambiente. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do CCA da Universidade Federal da Paraíba, utilizando frutos oriundos de Nova Floresta-PB. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2 sendo como fatores 4 tratamentos e 2 ambientes, com 19 períodos e períodos x tratamentos, aninhados dentro do ambiente. Foram utilizados recobrimentos a base de fécula de semente de jaca 4% (F); combinação de fécula de semente de jaca 2% + quitosana 2% (FQ); de fécula de semente de jaca 2% + alginato 2%(FA) e o controle (sem recobrimento). As goiabas sob os diferentes recobrimentos foram armazenadas sob refrigeração a 10±2°C, durante 24 dias, sendo avaliados a cada 4 dias. Seguindo-se ao armazenamento refrigerado, a partir do 12°, 16° e 20° dia, parcelas de cada tratamento foram transferidas para a condição ambiente a 25±3°C, sendo avaliadas a cada 2 dias, compondo 3 períodos de avaliação após a intermitência de temperatura. Frutos recobertos com FQ apresentaram maior firmeza, mantiveram a coloração verde, além de maior conteúdo de sólidos solúveis. Frutos recobertos com FQ e FA apresentaram menor desidratação, menores índices de danos graves e maior aceitação. Goiabas recobertas com FQ e FA apresentaram menor declínio do conteúdo de ácido ascórbico, mesmo após a transferência para o ambiente, notadamente quando esta ocorreu após o 12° e 16° dias de refrigeração. O conteúdo de PET foi mantido em frutos recobertos com FQ, que também apresentaram maior atividade antioxidante total.
  • ANTONIO FERNANDO DA SILVA
  • Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante durante a maturação de frutos de genótipos do umbuzeiro
  • Data: 23/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • O umbuzeiro é uma frutífera endêmica do semiárido brasileiro, adaptada as características desta região. Inicia sua frutificação no período de escassez de chuvas, seu fruto é uma drupa de casca levemente pilosa ou lisa de cor verde e/ou amarela quando maduro, polpa suculenta aquosa, de sabor agridoce; é explorado de forma extrativista pelas famílias de agricultores nas regiões de ocorrência. No período de safra gera emprego e fonte de renda para as famílias das regiões de ocorrência. Embora sejam muito apreciados para o consumo fresco e já se existam informações sobre a qualidade de genótipos de umbu de alguns locais de ocorrência de plantas, ainda existem genótipos com características diferenciadas que necessitam estudos mais aprofundados, sobretudo durante a maturação. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de frutos do umbuzeiro colhidos em diferentes estádios de maturação, além de mudanças resultantes do processo da maturação nos compostos bioativos e atividade antioxidante. Neste sentido, este trabalho foi dividido em dois capítulos. No Capitulo I foi avaliada a qualidade dos frutos de genótipos do umbuzeiro em diferentes estádios de maturação. Para isto foi realizado foram utilizados frutos de 16 genótipos de umbuzeiro, 10 oriundos do município de Casserengue - PB e 6 oriundos do município de Brejo da Madre de Deus – PE. Foram realizadas avaliações relacionadas ao tamanho, cor de casca, rendimento e características físico-químicas. Frutos colhidos em Brejo da Madre de Deus possuem coloração da casca mais intensa quando maduros, maior tamanho e massa fresca, superando em cerca de 50% a média da literatura. Dos 16 genótipos avaliados, 9 apresentaram teor de acidez mais baixo e se adequam o consumo fresco quando colhidos nos estádios de maturação verde amarelado e amarelo. No Capitulo II foram avaliados os compostos bioativos e atividade antioxidante de porções comestíveis de frutos de genótipos do umbuzeiro em diferentes estádios de maturação. Neste experimento, os frutos foram descascados e foram avaliados separadamente a polpa e casca em relação aos compostos bioativos e a atividade antioxidante. Com base na análise de correlação, observou-se que compostos fenólicos são os principais responsáveis pela atividade antioxidante, tanto na polpa quanto na casca, juntamente com flavonoides e o ácido ascórbico. A atividade antioxidante da polpa e da casca diminuiu com o avanço da maturação. A casca apresentou aporte de fitoquímico e atividade antioxidante, em média, 5 e 15 vezes superior ao da polpa, respectivamente.
  • GILIANE APARECIDA VICENTE DA SILVA SOUZA
  • Avaliação agronômica de espécies com potencial para uso em adubação verde
  • Data: 23/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • LEONARDO DA SILVA SANTOS
  • QUALIDADE, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE UVA ‘ISABEL’ SUBMETIDA NA PRÉ-COLHEITA A APLICAÇÃO DE CLORETO DE CÁLCIO E ELICITOR À BASE DE BIOMASSA CÍTRICA
  • Data: 20/02/2015
  • Hora: 16:00
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  • A conservação pós-colheita de uvas destinadas ao consumo fresco está diretamente relacionada a todas as etapas da cadeia produtiva, fazendo-se necessário manuseio adequado durante a colheita. Atualmente se busca prolongar a vida útil de frutos através de técnicas que mantenham a máxima qualidade de consumo até a mesa do consumidor. Com isso, um conjunto de tecnologias na pré-colheita, quando aplicado de forma adequada, prolonga a vida útil e mantém as características desejáveis do produto na pós-colheita. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aplicação de cloreto de cálcio e elicitor à base de biomassa cítrica na pré-colheita de uvas ‘Isabel’ sobre a manutenção da qualidade pós-colheita, mostrando as principais mudanças nos atributos de qualidade, dos compostos bioativos e da atividade antioxidante durante o armazenamento. O experimento foi conduzido em plantio comercial em parreiral com idade de 3 anos localizado no Sítio Chã dos Esquecidos, no município de São Vicente Férrer-PE, situado no Vale do Sirijí. Utilizou-se plantas de uva da variedade ‘Isabel’ e realizou-se a aplicação dos tratamentos com auxílio de pulverizador de pressão acumulada com gatilho para garrafa PET, aplicando-se os tratamentos direcionados aos cachos. O delineamento experimental em campo foi em blocos casualizados, composto por quatro tratamentos: elicitor à base de biomassa cítrica (BC), elicitor à base de biomassa cítrica + CaCl2 (BC+C), CaCl2 (C) e Testemunha (T) sem aplicação. Vinte e um dias após a aplicação, os frutos foram colhidos pela manhã em estádio de maturação comercial e conduzidos ao Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita, CCA-UFPB, onde foram selecionados por uniformidade de tamanho e coloração três cachos, sendo em seguida separados por repetição de cada tratamento, baseados nos blocos do campo. Os cachos foram colocados em bandejas de poliestireno expandido e acondicionadas em atmosfera ambiente e modificada (embaladas com filme de PVC (policloreto de vinila de 17 μm) e mantidos sob a condição ambiente (25±2°C e 75±2% de UR) por até 12 dias, com avaliações aos 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias. O uso de elicitor à base de biomassa cítrica diminuiu a perda de massa fresca. A aplicação pré-colheita de CaCl2 e do elicitor à base de Biomassa Cítrica reduziu o índice de degrana de uvas ‘Isabel’ durante o período de armazenamento. O uso de elicitor à base de Biomassa Cítrica em uvas ‘Isabel’ reduziu a incidência de podridões na pós-colheita. O conteúdo de ácido ascórbico diminuiu durante o armazenamento, independente do tratamento. O uso de elicitor à base de Biomassa Cítrica + CaCl2 aumentou o teor de antocianinas. As cascas de uva ‘Isabel’ apresentaram conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante superiores ao da polpa.
  • GLÁUCIA DIOJÂNIA AZEVÊDO MEDEIROS
  • Genética e identificação molecular do sistema de auto-incompatibilidade do maracujazeiro (Passiflora edulis Sims.).
  • Data: 20/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • -
  • KARIALANE DA SILVA BELARMINO
  • Diversidade genética em populações de plantas nativas acessada por RAPD e qualidade fisiológica de Diásporos de Myracrodruon urundeuva Fr. All.
  • Data: 20/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ENOQUE MEDEIROS NETO
  • Citogenética de representantes da família Orchidaceae Juss. com ênfase na tribo Cranichideae (Orchidoideae)
  • Data: 19/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • -
  • MARCELO PEREIRA CRUZ
  • Caracterização morfoagrônomica de variedades de pimenteiras em sistemas orgânicos.
  • Data: 19/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • -
  • HALLAN EMANNUEL GRIGORIO DA SILVA
  • Aspectos biológicos e capacidade de predação de Doru luteipes Schudder, 1876 alimentada com Spodoptera frugiperda Smith,1797
  • Data: 12/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • JOALISSON GONCALVES DA SILA
  • Análise faunística e flutuação populacional de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e parasitoides em pomares no brejo paraibano
  • Data: 12/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • Dentre os aspectos fitossanitários, a infestação por moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) é considerada o maior gargalo na produção, comercialização e exportação de frutíferas, caracterizando-se como a maior praga das fruteiras do país. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivos gerais caracterizar as populações de moscas-das-frutas por meio de índices faunísticos e estudar a flutuação populacional ao longo de dois ano em pomares domésticos nos municípios pertencentes à microrregião do Brejo paraibano, sendo esses temas abordados nos Capítulos I e II, respectivamente. No capítulo I, o estudo teve como objetivo conhecer as espécies de moscas-das-frutas da família Tephritidae (Diptera) de ocorrência na microrregião do Brejo paraibano, bem como suas plantas hospedeiras e seus parasitoides. O trabalho foi realizado no período de julho de 2012 a junho de 2014, em duas propriedades rurais com pomares domésticos, em cada cidade do Brejo paraibano. A coleta dos frutos e obtenção dos adultos foi realizada a cada 15 dias, coletando-se preferencialmente frutos maduros ou em início de maturação, diferenciando os frutos colhidos do solo e das plantas e através de armadilhas tipo garrafa Pet. Durante o período de amostragem, foram capturados um total de 1.728 espécimes de moscas-das-frutas, dos quais 61,65% pertenciam ao gênero Anastrepha e 38.35% ao gênero Ceratitis. No capítulo II, a pesquisa teve como objetivo determinar a flutuação populacional das espécies de moscas-das-frutas da família Tephritidae (Diptera) de ocorrência na microrregião do Brejo paraibano. A área de estudo está situada na Microrregião do Brejo, em duas propriedades rurais de cada município. O monitoramento dos adultos das moscas-das-frutas foi realizado com auxílio de armadilhas plásticas do tipo garrafa Pet contento 300 ml de melaço de cana-de-açúcar, diluído à 10 %, utilizado como atrativo alimentar. Os exemplares das moscas-das-frutas capturados foram separados e identificados. Durante o monitoramento, no período de dois anos, um total de 11 espécies foram capturadas sendo 10 do gêneros Anastrepha: A. fraterculus, A. obliqua, A. distincta, A. pickeli, A. manihoti, A. dissimilis, A. antunesi, A. sororcula, A. zenildae, A. serpentina e a espécie Ceratitis capitata.
  • LEONARDO DANTAS MARQUES MAIA
  • Manejo pós-colheita de Colletotrichum gloeosporioides em manga ‘Tommy Atkins’
  • Data: 10/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • A antracnose é a principal doença na cultura da mangueira, causada pelo patógeno Colletotrichum gloeosporioides. Formas alternativas ao controle químico, rotineiramente usado, tem sido empregado para minimizar os custos e diminuir os resíduos. Entre as alternativas, destaca-se o uso de indutores utilizando extratos vegetais e biológicos. O objetivo do trabalho foi avaliar a incidência natural de antracnose em frutos de mangueira tratados com extrato de melão-de-são-caetano (Momordica charantia) e quitosana, a severidade da doença, assim como como avaliar a qualidade pós-colheita e a produção de enzimas relacionadas a defesa de plantas. As folha de melão-de-são-caetano foram coletadas na cidade de Areia-PB, preparadas no laboratório de fitopatologia, no campus II, da UFPB, e encaminhada para o laboratório de Química de Produtos Naturais, Campus I, UFPB, para extração etanólico. Os tratamentos foram compostos pelo extrato de M. charantia nas concentrações de 1000, 1500 e 2000 ppm, quitosana nas concentrações de 1%, 1,5% e 2%, o produto comercial acibenzolar-S-metil (ASM) (0,1 g.L-1), fungicida (Tiabendazol) (4 mL.L-1) e água destilada esterilizada (controle), com quatro repetições e três frutos por repetição. As análises enzimáticas foram realizadas no dia da coleta dos frutos e oito dias após a aplicação dos tratamentos, avaliando-se as enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. O uso de quitosana diminuiu a severidade da antracnose causada por C. gloeosporioides, em relação aos demais tratamentos. Na incidência natural de doenças nos frutos de mangueira, tanto a quitosana como o ASM inibiram o surgimento de patógenos. Na análise enzimática, a atividade da peroxidase aumentou em todos os tratamentos, quando comparados com o controle. Apenas os tratamentos com quitosana, em todas as concentrações testadas, como o extrato de M. charantia na maior concentração, propiciaram um aumento na atividade da enzima polifenoloxidase. A atividade de fenilalanina amônia-liase foi estimulada pelo tratamento de quitosana a 2%. O uso de quitosana influenciou positivamente na pós-colheita dos frutos, e estimulou a produção de todas as enzimas estudadas, sendo recomendada a aplicação da quitosana como tratamento alternativo ao controle convencional.
  • MARIA LUCIA MAURICIO DA SILVA
  • Armazenamento de sementes de Talisia esculenta (A. St. Hil.) Radlk
  • Data: 06/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • -
2014
Descrição
  • SEVERINO DO RAMO NASCIMENTO DOS SANTOS
  • Fenologia e propagação de Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith
  • Data: 25/12/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • IZABELA THAIS FIDELIS A DA SILVA
  • Aspectos biológicos de Anagasta Kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera, Pyralidae) em dietas artificiais e sua relação com o predador Euborellia annulipes.
  • Data: 09/12/2014
  • Hora: 08:00
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  • O controle biologico e uma das ferramentas mais importantes no manejo de pragas. Entre os agentes de controle, destacam-se os predadores, os parasitoides e os patogenos. A utilizacao de insetos tem demonstrado ser eficiente devido a possibilidade de cria-los por meio da ofertas de ovos de hospedeiros alternativos, dentre as quais destaca-se a especie Anagasta kuehniella (Zeller). Entre os predadores, a especie Euborellia annulipes e um importante agente de controle biologico, sendo reconhecida como inimigo natural de insetospraga importantes na agricultura. Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento biologico de A. kuehniella em dietas artificiais e sua relacao com o predador Euborellia annulipes. O experimento foi conduzido no Laboratorio de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciencias Ambientais do Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba, em temperatura de 25 ± 1ºC, umidade relativa 70% ± 10% e fotofase de 12 horas. O desenvolvimento da presa e do predador foi avaliado em dietas a base de farinha de milho (crioulo e transgenico), farinha de mandioca, farinha de arroz, farinha de rosca, farinha de aveia e ovos de A. kuehniella. Os parametros biologicos analisados foram: duracao e viabilidade dos estadios imaturos, capacidade reprodutiva das femeas, nº de ovos da primeira oviposicao, incubacao e viabilidades dos ovos, longevidade e peso de pupas. Os dados foram submetidos a analise de variancia e as medias de tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A duracao do estagio imaturo de A. kuehniella foi de 49,1 dias para dietas a base de milho crioulo (T1). Nao houve diferenca significativa para o peso de pupas, numero de ovos da primeira postura e viabilidades dessa especie. Quanto ao predador E. annulipes nao houve diferenca para o periodo ninfal, periodo de pre-oviposicao e periodo de incubacao dos ovos. A oviposicao variou de 23,8 a 73,0 ovos/postura em funcao da dieta. Dietas a base de milho crioulo sao promissoras para a criacao de A. kuehniella e ovos desta traca podem ser utilizados na producao de E. annulipes
  • VALERIO DAMASIO DA MOTA SILVA
  • Fluxo de CO2 em áreas com diferentes níveis de degradação no Seridó da Paraíba
  • Data: 03/12/2014
  • Hora: 08:00
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  • EVIO ALVES GALINDO
  • Armazenamento de sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
  • Data: 06/11/2014
  • Hora: 08:00
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  • JOSE ACHILLES DE LIMA NEVES
  • Caracterização citogenética de representantes de Aspararagaceae s.l. com ênfase nas subfamlias Agovoideae Herb., Lomandroideae Thorne e Reveal e Nolinoideae Burnett
  • Data: 21/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • JANAINA MARQUES MONDEGO
  • Resistência induzida em milho á Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepdoptea:Noctuidae)
  • Data: 15/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • MAYARA ANDRADE SOUZA
  • Dinâmica da serapilheira e fauna edáfica em áreas de murici (Byrsonima gardneriana A. Juss) no semiárido de Alagoas, Brasil
  • Data: 10/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • MARCIA MARIA DE SOUZA GONDIM
  • QUALIDADE DE LISIANTHUS (Eustoma grandiflorum Shinn.) DE VASOS PRODUZIDOS COM DIFERENTES SUBSTRATOS E TRATADOS PÓS-COLHEITA COM INDUTORES DE RESISTÊNCIA E 1-METILCICLOPROPENO
  • Data: 30/06/2014
  • Hora: 13:00
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  • Apesar da expressiva produção mundial de lisianthus (Eustoma grandiflorum Shinn.), esta ainda é uma espécie pouco pesquisada, principalmente quanto às condições ideais de cultivo, à qualidade e à pós-produção. No capítulo I, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes misturas de substratos e a atuação de inibidores da ação do etileno na qualidade pós-produção de lisianthus produzidos em vaso. As plantas foram conduzidas em estufa de produção comercial sendo utilizada a cultivar Echo, adquirida do viveiro Isabel Yamagushi, Atibaia, SP, quando apresentavam dois pares de folhas. O transplantio foi realizando, utilizando duas mudas por vaso com capacidade de 750 ml, empregando como substrato proporções de misturas de solo (2 a 80 %), composto orgânico (0 a 80 %) e casca de arroz carbonizada (0 a 20 %), totalizando oito misturas. Quando atingiu o ponto de colheita, com flores totalmente abertas, os vasos de lisianthus foram transferidos ao Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-olheita da Universidade Federal da Paraíba, CCA/UFPB, e mantidos sob condição ambiente (24±2 °C e 75±4% UR). Foram avaliadas as características de ciclo de produção, vida útil de vaso, altura de vaso, número de botões fechados, número de botões abertos, número de hastes, número de folhas, diâmetro da haste, diâmetro da flor, coloração das flores, teores de antocianinas e flavonoides amarelos e analise sensorial de pós-produção de lisianthus. Para o ciclo da cultura e a altura das plantas não foi verificado efeito significativo dos componentes da mistura. Os máximos valores estimados para as características quantitativas foram obtidos com o substrato constituído de 23% solo, 75% composto orgânico e 2% casca de arroz. Para a coloração das flores, os máximos valores, foram obtidos com o substrato constituído de 77% solo, 18% composto orgânico e 5% casca de arroz e para sensorial foram obtidos com o substrato constituído de 22% solo, 2% composto orgânico e 6% casca de arroz. Verificou-se efeito significativo nos teores de antocianina e flavonoides amarelos em relação à coloração e intensidade de cor das pétalas. No capítulo II, objetivou-se avaliar os efeitos de inibidores da ação de etileno a base de Biomassa cítrica (BC) e do 1- MCP na prevenção dos danos causados pelo etileno em lisianthus. As plantas foram produzidas em estufa de produção comercial e colhidas quando apresentavam flores totalmente abertas. Foram submetidas a quatro tratamentos: controle (plantas sem aplicação de produtos), 1-MCP -0,25 μl L-1; produto a base de biomassa cítrica (BC) - 1,5mL/L e biomassa cítrica (BC) 1,5mL/L +1MCP -0,25 μl L-1, sendo analisados quanto à aparência e fluorescência durante de 10 dias. Para avaliação de respiração, foram realizadas leituras a cada 12 horas totalizando 144 horas. As mudanças nos atributos de qualidade se tornam mais acentuadas a partir do oitavo dia de avaliação refletindo numa menor aceitação sensorial de lisianthus em vaso. O produto a base de biomassa cítrica (BC) + 1MCP apresentou menor incidência de defeitos graves, desidratação das flores e aceitação comercial. O 1-MCP se mostrou eficiente no controle da respiração, quer seja viii isolado ou associado à biomassa cítrica. Todos os tratamentos preservaram de forma eficiente o aparato fotossintético das plantas ao final do armazenamento.
  • ALDERICA DA CUNHA OLIVEIRA
  • Formação de mudas de tangerineira 'Sunki Tropical’ e limoeiro Cravo ‘Santa Cruz’ irrigados com água salina
  • Data: 11/06/2014
  • Hora: 08:00
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  • ANA DE OLIVEIRA LIMA NETA
  • Caracterização química e bioquímica sob adubação nitrogenada e propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias em cultivares de abacaxizeiro
  • Data: 06/06/2014
  • Hora: 08:00
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  • POLLYANNA FREIRE MONTENEGRO AGRA
  • Invasão biológica por Sporobulus indicus (L.) R.Br em domínio de floresta atlântica e ecossistemas associados no estado da Paraíba
  • Data: 06/06/2014
  • Hora: 08:00
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  • FERNANDA GARANHANI
  • Tecnologia de Sementes de Physalis peruviana L.
  • Data: 19/05/2014
  • Hora: 08:00
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  • LEONARDO FONSECA DA ROCHA
  • Cultivo e qualidade dos frutos de goiabeira ‘Paluma’ em solo com substâncias húmicas e cobertura morta
  • Data: 22/04/2014
  • Hora: 08:00
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  • Pela importancia das substancias humicas e do uso de residuos organicos na agricultura objetivou-se avaliar os efeitos das substancias humicas oriundas de um produto comercial (Humitec®) e da cobertura do solo com restos culturais na producao, caracteristicas fisico-quimica de frutos, composicao mineral das folhas de goiabeira „Paluma‟ e na fertilidade do solo. O experimento foi realizado em Remigio, PB, durante o periodo de agosto/2012 a novembro/2013, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repeticoes e duas plantas por parcela, utilizando o esquema fatorial 5 x 2, correspondendo as doses de substancias humicas de 0, 10, 20, 30 e 40 mL L-1 em volume constate de 6 L planta-1 de cada mistura aplicada em intervalos 60 dias na area de projecao da copa das plantas, no solo sem e com cobertura morta. O uso de substancias humicas na forma de humitec® e da cobertura do solo com restos vegetais reduziu os teores de hidrogenio mais aluminio do solo, e a cobertura morta manteve o solo com maior umidade e menor temperatura. As plantas apresentaram teores adequados em nitrogenio, fosforo, potassio, magnesio boro, manganes, ferro e estavam deficientes em calcio, enxofre, zinco e cobre. As substancias humicas estimularam a producao da goiabeira, com maior eficiencia no solo descoberto. Com base na acidez titulavel, teores de solidos soluveis, vitamina C e pela relacao solidos soluveis/acidez titulavel da polpa (ratio), os frutos estavam com qualidade adequada para o mercado consumidor.
  • AMANDA KELLY DIAS BEZERRA
  • Qualidade fisiológica de sementes e diversidade genética em matrizes de Aspidosperma pyrifolium Mart.
  • Data: 28/03/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • JULIETE ARAÚJO DA SILVA
  • Desenvolvimento do quiabeiro em diferentes espaçamentos com e sem biofertilizante
  • Data: 28/03/2014
  • Hora: 08:00
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  • MANOEL FAUSTO DE OLIVEIRA NETO
  • Crescimento e produção da mamoneira (Ricinus communis L.) em função de lâminas de irrigação
  • Data: 26/03/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • Estresse hídrico na fisiologia da germinação e morfoanatomia de plântulas de Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Anacardiaceae)”,
  • Data: 06/03/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • IRENICE GOMES DE OLIVEIRA
  • Evolução cariotípica em representantes brasileiros da subtribo Pleurothallidinae Lindl. (Orchidaceae Juss.)
  • Data: 28/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • PETRONIO DONATO DOS SANTOS
  • TRATAMENTO DE UM SOLO SALINO-SÓDICO COM GESSO E FONTES ORGÂNICAS SOB CULTIVO ROTACIONADO DE GIRASSOL-ARROZ
  • Data: 28/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • Um experimento foi conduzido no período 05/08/2011 a 25/09/2012, para avaliar os efeitos do gesso agrícola e fontes orgânicas seguidos de lavagem contínua e cultivo de girassol (Heliantos annus) cv 112/V-2000 e arroz (Oryza sativa) variedade Diamante em um solo salino - sódico, do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa, Paraíba. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições, referentes a testemunha (sem gesso e sem nenhuma fonte orgânica), gesso agrícola, esterco bovino, casca de arroz, casca de coco, gesso + esterco bovino, gesso + casca de arroz e gesso + casca de coco. O trabalho consta de três capítulos. No Capítulo – I, p. 15 – 54, estão os dados de pH, condutividade elétrica do extrato de saturação e percentagem de sódio trocável avaliados antes da aplicação dos tratamentos, após a lavagem do solo, após o cultivo do girassol e do arroz, respectivamente. O Capítulo – II, p. 55 - 81, apresenta os resultados de crescimento e produção do girassol e o Capítulo – III, p. 82 - 106, os dados de crescimento, composição foliar de macronutrientes e sódio e produção de grãos pela cultura do arroz.
  • COSMO RUFINO DE LIMA
  • Parâmetros ecofisiológicos de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz e sua relação com a variabilidade temporal das chuvas em áreas do Semiárido paraibano
  • Data: 27/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • PABLO RADAMES CABRAL DE FRANCA
  • Desenvolvimento de uma deslintadora de algodão e avaliação da qualidade física e fisiológica das sementes
  • Data: 27/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • TONY ANDRESON GUEDES DANTAS
  • Redução de perdas hídricas do solo com biofertilizantes e cultivado com pimentão
  • Data: 27/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • RENATO SANTOS ROCHA
  • Aspecto nutricional da cana-de-açúcar com silício e sua resistência a cupins no município de Aldeias Altas, estado do Maranhão
  • Orientador : JACINTO DE LUNA BATISTA
  • Data: 25/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • oo

  • FLAUBERT QUEIROGA DE SOUSA
  • Estrutura fitossicológica de remanescentes de caatinga e avaliação do banco de sementes de solo em áreas invadidas por Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne, no estado do Ceará
  • Data: 24/02/2014
  • Hora: 14:00
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  • FLAVIO RICARDO DA SILVA CRUZ
  • Invasão biológica por Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne, no estado do Ceará: biometria, ecofisiologia de sementes e métodos de controle”
  • Data: 24/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • GEORGE HENRIQUE CAMÊLO GUIMARÃES
  • Mudanças na qualidade e nos compostos voláteis em abacaxi ‘Pérola’ sob recobrimentos biodegradáveis
  • Data: 24/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • O abacaxi é uma das frutíferas mais importantes no mundo, sendo que no Brasil o cultivar Pérola é o mais consumido. Porém, apresenta problemas relacionados a curta vida útil pós-colheita. Desta forma, estudos que objetivem avaliar formas que mantenham a qualidade e prolonguem a vida útil pós-colheita em abacaxi apresentam grande relevância. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças na qualidade e nos compostos voláteis em abacaxi ‘Pérola’ sob recobrimentos biodegradáveis. Para isto, as infrutescências de abacaxizeiro ‘Pérola’ foram colhidas de plantio localizado no município de Santa Rita-PB e transportadas para o Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, CAMPUS II Areia-PB. O experimento consistiu em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x7 (recobrimentos x períodos de avaliações), para as avaliações físicas, físico-químicas, compostos bioativos e atividade antioxidante, com três repetições, compostas por uma infrutescência por repetição, com avaliações a cada 3 dias. Para a análise sensorial, o fatorial foi 4x4 (recobrimentos x períodos de avaliações), com 10 repetições, sendo cada provador uma repetição e avaliação a cada 6 dias. Para análise de voláteis o fatorial foi 4x3 (recobrimentos x períodos de avaliações), com 3 repetições, sendo a injeção no Cromatógrafo considerada a repetição e avaliação a cada 9 dias. Os recobrimentos foram: C (controle sem recobrimento), ED (infusão de erva-doce a 3%), Q-ED (emulsão de quitosana 1,5 %) e F-ED (emulsão de fécula de mandioca 1,5 %), utilizados no capítulo 1. Para o capítulo 2, foram os seguintes recobrimentos: Q (quitosana 1,5%), F-A (emulsão de fécula de mandioca 1,5 % com ácido ascórbico), F-E (emulsão de fécula de mandioca 1,5 % com Elicitor) e F (emulsão de fécula de mandioca 1,5 %) e C (controle sem recobrimento). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p≤0,05). Para o fator período de armazenamento (dias), foi aplicada análise de regressão polinomial, testando modelos até o segundo grau, para o fator recobrimentos foi aplicado o teste de Tukey (p≤0,05). O recobrimento de fécula de mandioca com adição de ecolofe minimizou a degradação da clorofila tornando as intrutescências mais verdes, mas esse fator não influenciou na maturação dessas infrutescências, uma vez que essas infrutescências apresentaram aroma característico de fruto maduro com o decorrer do tempo, identificado pelo composto metil octanoato e metil 2-metil butanoato. O recobrimento de fécula de mandioca com adição de ácido ascórbico apresentou maior teor de polifenóis extraíveis totais e maior atividade antioxidante total. O abacaxi recoberto apenas com infusão de erva-doce apresentou elevados teores de ácido ascórbico e de flavonóides na polpa, apresentando também aparência acima do limite de aceitação, bem como conservando compostos voláteis característicos de abacaxi verde, como o nonanal e o etil hexanoato durante o período de armazenamento.
  • PAULO ALEXANDRE FERNANDES RODRIGUES DE MELO
  • Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schul.) Penn. Submetidas a diferentes métodos de desinfestação
  • Data: 24/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • FLAVIA LAIS GOMES FORTUNATO
  • ANÁLISE DIALÉLICA PARA CARACTERES MORFOAGRONÔMICOS EM PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS (Capsicum annuum L.)
  • Data: 21/02/2014
  • Hora: 14:00
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  • O presentetrabalho tem como objetivo caracterizar e avaliar a divergência genética entre oito acessos de pimenta (Capsicum annuum).Estimar a capacidade geral de combinação (CGC), a capacidade especifica de combinação (CEC) e a herdabilidade utilizando 11 caracteres quantitativos, e determinar oscruzamentosmais promissores, para fins ornamentais, entreseisgenitores de pimenta (Capsicum annuum). Para a análise da variabilidade foram avaliados oito genótipos com base em vinte e um caracteres quantitativos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F em nível de 5% e 1% de significância e as médias foram agrupadas pelo teste de Scott Knott a 5% e 1% de significância. Para a análise da divergência genética utilizou-se o método de agrupamento de Tocher e variáveis canônicas. A importância relativa das características para a divergência foi calculada baseando-se no método proposto por SINGH (1981) e pela análise das variáveis canônicas.Os efeitos de tratamento foram significativos, pelo teste F, em nível de 1% para todas as características avaliadas, com exceção da largura da copa e diâmetro do caule, que foram significativos a 5% de probabilidade. Conforme a metodologia de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis, os acessos foram reunidos em dois grupos. No primeiro grupo encontram-se os acessos 348, 349, 352, 347, 346 e 356, o segundo grupo foi formado pelos acessos 355 e 357. Na análise das variáveis canônicas as três primeiras variáveis explicaram 94,18% da variância total, sendo formados quatro grupos distintos de acordo com a dispersão gráfica. De acordo com as variáveis canônicas a característica matéria fresca foi a que apresentou o maior valor de autovetor no ultimo autovalor, podendo ser descarta em estudos futuros. Pelo método de Singh (1981), determinou-se que três características contribuíram com 68,43% da divergência genética, enquanto as demais contribuíram com apenas 31,57%. Os oito acessos de Capsicum annuum analisados foram divergentes, apresentando variabilidade genética, revelando assim, o potencial dos mesmos para serem utilizados como genitores em programas de melhoramento de pimenteiras ornamentais. Para a determinação da capacidade geral e específica de combinação foi realizada a análise dialélica conforme a metodologia de Griffing (1956), método II, modelo fixo. As diferenças significativas entre os efeitos de CGC e CGA foram avaliadas utilizando-se os valores do teste t. Os efeitos de CGC e CEC foram significativos, pelo teste F, em nível de 1% para todas quase todos caractereres avaliados, com exceção do comprimento do caule, comprimento da corola e diâmetro das pétalas, sugerindo que efeitos gênicos aditivos e não-aditivosestão envolvidos nocontrole genético dessas características. Os efeitos gênicos não aditivos, epistasia e/ou dominância, foram mais importantes do que os efeitos gênicos aditivos no controle da altura da planta, largura da copa, comprimento da folha, comprimento do pecíolo, largura da folha, comprimento da antera e comprimento do filete. O diâmetro do caule apresentou tanto efeitos aditivos quantos não aditivos. Para o comprimento do caule, comprimento da corola e diâmetro das pétalas, os efeitos gênicos aditivos foram mais importantes. Os genitores 346, 348 e 349 podem ser indicados para utilização como parentais em programas de melhoramento de pimenteiras ornamentais, com base em seus valores de CGC. As melhores combinações híbridas foram 348 x 356, 348 x 355, 347 x 355 e 349 x 356 para o comprimento da folha, comprimento do pecíolo e largura da folha e 346 x 347 e 346 x 348 para o comprimento da corola e diâmetro da pétala. Para o estudo da herança os dados viii foram submetidos à análise dialélica realizada conforme a metodologia de Hayman (1954). No teste da adequação do modelo aditivo-dominante, utilizou-se a estatística t. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o programa computacional Genes. Os efeitos de tratamento (genitores e híbridos F1) foram significativos, pelo teste F, em nível de 1% para todas as características avaliadas. Quanto ao teste de suficiência modelo aditivo–dominante, todas as características apresentaram adequação. Os alelos recessivos foram os responsáveis pelo aumento do diâmetro do caule, comprimento do pecíolo e diâmetro das pétalas.Para a altura da planta, largura da copa,comprimento do caule, comprimento da folha, largura da folha, comprimento da corola, comprimento da antera e comprimento do fileteo aumento do caráter foi proporcionado pela concentração de alelos dominantes. A variância dos componentes genéticos (D, F, H1, H2, h2 e D-H1) e ambiental (E) apresentaram valores não significativos para quase todas as características avaliadas, com exceção da altura da planta que apresentou valor de h2 significativo. A herdabilidade no sentido amplo foi alta para todas as características avaliadas, evidenciando que a maior parte da variação fenotípica observada no caráter é de natureza genética, podendo ser transmitida aos seus descendentes. Para a maioria dos caracteres avaliados a herdabilidade no sentido restrito apresentou valores satisfatórios, com exceção da largura da copa, comprimento da folha e comprimento do pecíolo, indicando-se a seleção para a melhoria destas características.
  • EDNA DE OLIVEIRA SILVA
  • Fenologia, qualidade fisiológica e micropropagação de sementes de Schinopis brasiliensis
  • Data: 21/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • JOÃO JOSÉ DA SILVA NETO
  • Variabilidade e controle genético de caracteres morfoagronomicos em pimenteiras ornamentais (Capsicum Annuum)
  • Data: 21/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • STÊNIO ANDREY GUEDES DANTAS
  • Componentes de substrato na formação de mudas de maracujá amarelo tratadas com biofertilizante e irrigadas com águas salinas
  • Data: 21/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ITACY NILDON DE ARAUJO MONTENEGRO
  • DESEMPENHO DO FEIJÃO-VAGEM ADUBADO COM ESTERCO BOVINO E BIOFERTILIZANTE
  • Data: 20/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ELIZABETHE QUINTELLA DE LIMA
  • Estudo etnobotânico e de compostos bioativos de frutos de quixabeira (Sideroxylon obtusifolium Penn.) nativa do Semiárido nordestino do Brasil
  • Data: 18/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ERNANE NOGUEIRA NUNES
  • Qualidade e compostos bioativos de frutos de Pitaia (Hylocereus polyrhizus) produzidos na Chapada do Apodí, Ceará
  • Data: 18/02/2014
  • Hora: 08:00
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  • -
2013
Descrição
  • KEDMA MARIA SILVA PINTO
  • Perfil fitoquímico de extratos vegetais de espécies da caatinga e potencial no controle da mancha marrom de alternaria (Alternaria alternata f.sp. citri).
  • Data: 20/12/2013
  • Hora: 08:00
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  • VANESSA CAVALCANTE DE ALMEIDA
  • Caracterização morfocultural patogênica e molecular de isolados de Coletrotrichum gossypii e Colletotrichum gossypii var. Cephalosporioides
  • Data: 19/12/2013
  • Hora: 08:30
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  • Considerando a importancia da identificacao de especies de Colletotrichum associadas a cultura do algodoeiro, bem como a escassez de informacoes a respeito da sistematica das especies, o objetivo desse trabalho foi a realizacao da caracterizacao morfologica e patogenica de isolados de C. gossypii var. cephalosporioides e de C. gossypii submetidos a diferentes temperaturas, visando identificar possiveis diferencas entre as duas especies e avaliacao do uso de marcadores moleculares para diferenciacao de C. gossypii e C. gossypii var. cephalosporioides. Foram utilizados cinco isolados de C. gossypii var. cephalosporioides e cinco isolados de C. gossypii os quais foram incubados a 20, 25 e 30 °C. Foram mensurados o crescimento micelial, a esporulacao, a dimensao dos conidios assim como a topografia e coloracao das colonias e o DNA desses isolados foi utilizado para analises com os marcadores moleculares ERIC-PCR, ISSR, IRAP, REMAP e Box-PCR. Os dados de caracterizacao cultural foram submetidos a analise de variancia e comparados pelo teste de Tukey. Os dados de patogenicidade foram analisados empregando-se o Modelo Linear Generalizado. Os resultados revelaram que houve diferencas entre os isolados em relacao ao crescimento micelial e esporulacao das duas especies nas diferentes temperaturas, nao tendo sido observada variacao no comprimento e largura dos conidios. C. gossypii expressou sintomas de antracnose, enquanto sintomas de ramulose foram observados apenas em plantas inoculadas com C. gossypii var. cephalosporioides. A combinacao dos cinco marcadores analisados amplificou 54 locos, dos quais 48% foram polimorficos. O marcador mais informativo foi o ERIC-PCR. Os padroes de bandas de DNA foram empregados para calculo dos valores de similaridade genetica, os quais mostraram similaridade minima de 55% e maxima de 100%. O dendograma apresentou dois grupos distintos, um grupo incluindo todos os isolados caracterizados como C. gossypii e o outro com agrupamento dos isolados de C. gossypii var. cephalosporioides indicando que as tecnicas moleculares baseadas na combinacao dos marcadores ERIC-PCR, ISSR, IRAP, REMAP e Box-PCR foram eficientes para diferenciar C. gossypii de C. gossypii var. cephalosporioides.
  • DJALMA JOSE CORREIA DE FIGUEREDO
  • Crescimento e produção de fitomassa da Mamoneira BRS Energia, adubada com nitrogênio e silício
  • Data: 17/12/2013
  • Hora: 08:00
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  • FELIPE NOLLET MEDEIROS DE ASSIS
  • Mecanismos de evolução cariotípica em Epidendrum L. (Orchidaceae: Epidendroideae)
  • Data: 13/12/2013
  • Hora: 08:00
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  • FRANCISCA JOSEANNY MAIA E OLIVEIRA
  • USO DO ESTERCO BOVINO E BIOFERTILIZANTE SOBRE A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO INHAME Dioscorea cayennesis Lam.
  • Data: 13/12/2013
  • Hora: 08:00
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  • -
  • DANIELE LAVRA VIEIRA
  • Indução de resistência em Citrus reticulata e ação ovicida de óleos vegetais sobre Aleurocanthus Woglumi Asbhy.
  • Data: 07/11/2013
  • Hora: 08:00
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  • MARCIA MARIA BEZERA GUIMARAES
  • Adubação orgânica no crescimento, fisiologia e produção de fitomassa de mamoneira BRS energia.
  • Data: 31/10/2013
  • Hora: 08:00
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  • -
  • JORGE XAVIER DE ALMEIDA NETO
  • Sistema reprodutivo, diversidade genética e micropropagação do Feijão-Bravo (Capparis Flexuosa L.)
  • Data: 14/10/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • KLERTON RODRIGUES FORTE XAVIER
  • Invasão biológica por Prosopis juliflora (Sw.) DC. (Fabaceae Lindl.) na Caatinga: sociabilidade com espécies nativas e potencial alelopático
  • Data: 30/09/2013
  • Hora: 08:00
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  • oo

  • MARIA SUELI ROCHA LIMA
  • Crescimento e produção de gergelim (Sesamum indicum L.) em função de lâminas de água
  • Data: 30/09/2013
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ROSSANA CARLA MONTENEGRO DE VASCONCELOS
  • Redução de perdas hídricas, irrigação com água moderadamente salina e biofertilizantes no solo cultivado com tomateiro
  • Data: 30/09/2013
  • Hora: 08:00
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  • O tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) do ponto de vista econômico está entre as hortaliças mais importantes do mercado brasileiro. É uma cultura de retorno rápido dos investimentos, visto o curto período para inicio da produção, por isso, é largamente explorada por pequenos e médios horticultores. Associado a isto, a busca por alternativas de redução de perdas hídricas e por fertilizantes naturais torna-se fundamental para sustentabilidade do pequeno agricultor nas regiões semiáridas. Neste sentido, foi desenvolvido um experimento no município de Nova Floresta, PB, no período de setembro de 2012 a fevereiro de 2013, em um LATOSSOLO AMARELO Eutrófico típico, para avaliar o crescimento e produção das plantas de tomateiro, bem como avaliar a umidade do solo nos tratamentos sem e com revestimento lateral dos sulcos com filme plástico de polietileno, sem e com biofertilizante, sem e com cobertura morta. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial 3 x 2 x 2 com 12 tratamentos. As fontes de variação foram biofertilizantes (ausência de biofertilizante, biofertilizante comum e biofertilizante enriquecido), sistemas de cultivo (sem e com cobertura com resíduo de sisal na espessura de 5 cm) e revestimento (sem e com revestimento lateral dos sulcos com filme plástico de polietileno), totalizando 48 parcelas, em cada ensaio, perfazendo um total de 1.008 plantas. Pelos resultados, o revestimento lateral das covas interferiu positivamente no crescimento em altura, diâmetro caulinar, número de frutos por planta, massa média de frutos, rendimento individual por planta e por área e na umidade do solo, comparados aos tratamentos sem o revestimento lateral dos sulcos. O tratamento mais eficiente referiu-se ao revestimento lateral dos sulcos com filme de polietileno preto, resultando em aumento da produtividade do tomateiro em 29,7% em comparação ao sulco sem revestimento. Desta forma, esta técnica apresenta-se viável pelo aumento da umidade do solo por maior período de tempo, melhorando a eficiência de uso de água pelas plantas em condições de clima semiárido.
  • Vandeilson Lemos Araujo
  • Aclimatização e aclimatação de mudas de abacaxizeiro (Ananas comosus L. var. comosus) cv. Imperial em substratos orgânicos e comercial
  • Data: 30/09/2013
  • Hora: 08:00
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  • CATARINA DE MEDEIROS BANDEIRA
  • Controle alternativo de pulgão (Brevicoryne brassicae L.) (Hemiptera:aphididae) em repolho adubado com nitrogênio
  • Data: 09/08/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • JOSE LUIZ DO NASCIMENTO JUNIOR
  • Seletividade de inseticidas ao predador Euborellia annulipes (Lucas 1847) (Dermaptera:Carcinophoridae)
  • Data: 07/08/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • LANIA ISIS FERREIRA ALVES
  • Evolução cariotípica da tribo Trimezieae (Iridoideae-Iridaceae) com ênfase nos gêneros Neomarica Sprague e Trimezia Salisb. ex Herb.
  • Data: 04/07/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • VALDENIA CARDOSO DA SILVA FERREIRA
  • QUALIDADE, PROPRIEDADES FUNCIONAIS E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MAMÃO ‘GOLDEN’ SOB DIFERENTES COMBINAÇÕES DE RECOBRIMENTOS
  • Data: 28/06/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • DAYANA SILVA DE MEDEIROS
  • Potencial fisiológico de sementes de milho obtidas nas diferentes operações do beneficiamento
  • Data: 24/05/2013
  • Hora: 08:00
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  • FRANCISCO DE ASSIS P LEONARDO
  • Atributos químicos do solo, crescimento, produção e qualidade de infrutescências do abacaxizeiro ‘Vitória’ em função de fontes de adubação nitrogenada
  • Data: 24/05/2013
  • Hora: 08:00
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  • -
  • CARLA DANIELLE DE OLIVEIRA PAIZINHO
  • Produção de serapilheira e fauna do solo no Núcleo de Desertificação do Seridó, na Paraíba.
  • Data: 22/05/2013
  • Hora: 14:00
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  • -
  • DANIELLE BRIGIDA CANDEIA RIBEIRO
  • Qualidade de sementes de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan em solos com diferentes disponibilidades hídricas
  • Data: 10/05/2013
  • Hora: 08:00
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  • LUCAS BORCHARTT BANDEIRA
  • ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM ÁREAS DE MATA NATIVA E REFLORESTADA
  • Data: 03/05/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • CARMEM VALDENIA DA SILVA SANTANA
  • Interação entre fatores do ambiente e oídium sp em feijão-caupi
  • Data: 19/04/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • CLEMILTON DA SILVA FERREIRA
  • TROCAS GASOSAS, POLINIZAÇÃO ARTIFICIAL E QUALIDADE DE FRUTOS EM CLONES DE BACURIZEIRO (Platonia insignis Mart.)
  • Data: 19/04/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • FRANCISCO JOZIVAN DO NASCIMENTO
  • Invasão biológica por esporobus indicus (L.) R. BR em domínio de floresta atlântica, no estado da Paraíba
  • Data: 18/04/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • BRUNO BRITO DA SILVA
  • Análise genética quantitativa e molecular em população segregante de pimenteiras ormantais (Capsicum annuum L.)
  • Data: 28/03/2013
  • Hora: 08:00
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  • DIOGO DE SOUSA FERRAZ
  • Dinâmica de serapilheira, balanço e estoque de carbono em área de caatinga
  • Data: 22/03/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • ELIANE DUARTE BRANDAO
  • DEGRADAÇÃO DO SOLO EM ÁREAS DE PASTAGENS NA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO
  • Data: 22/03/2013
  • Hora: 08:00
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  • O manejo inadequado das pastagens ocasiona alterações nos atributos físicos e químicos do solo. A formação de pastagens no Brasil é muitas vezes realizada em solos ácidos e de baixa fertilidade, sendo a deficiência de fósforo e de nitrogênio responsáveis pelo baixo estabelecimento e produtividade das gramíneas. Neste aspecto, o estudo foi realizado em campo e casa de vegetação para avaliar a degradação do solo em áreas de pastagens na microrregião do Brejo Paraibano. O experimento em campo teve como objetivo avaliar os atributos físicos e químicos de Argissolo Vermelho Amarelo, em áreas de pastagens no município de Areia-PB, em diferentes posições na encosta e profundidade de amostragem do solo. Utilizou-se uma pesquisa observacional sem casualização, no entanto, para nível de efeito considerou-se três posições na encosta (transectos superior, mediano e inferior) e quatro profundidades de amostragem do solo (0,0-2,5; 2,5-7,5; 7,5-15,0 e 15,0-30,0 cm) como medida repetida no espaço com cinco repetições em cada transecto. De modo geral, as áreas de pastagens avaliadas apresentaram elevada densidade do solo e compactação da camada superficial na profundidade de 0,0-2,5 cm. Também foi observada elevada acidez e elevado teor de alumínio trocável, baixos teores de fósforo, soma de bases e saturação por bases e, médios teores de carbono orgânico total no solo. Concluiu-se que, os solos das áreas avaliadas estão degradados química e fisicamente necessitando, portanto, de ação efetiva por parte dos proprietários para reversão do quadro encontrado. Em casa de vegetação, os experimentos tiveram como objetivo avaliar a produção da Brachiaria decumbens Stapf em Argissolo Vermelho Amarelo degradado. O primeiro experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições representados pelos tratamentos: T1 (testemunha); T2 (N0-P80-K50); T3 (N30-P80-K50); T4 (N60-P80-K50); T5 (N90-P80-K50) e T6 (N120-P80-K50), correspondentes as quantidades de 0, 30, 60, 90 e 120 kg de nitrogênio aplicado por hectare ao solo, totalizando trinta unidades experimentais. Os cortes da parte aérea da gramínea foram efetuados aos 45, 75, 105, 135, 165 e 195 dias após a semeadura. Dos resultados, observou-se que as quantidades estimadas de 63, 69, e 120 de N aplicado ao solo, foram respectivamente, responsáveis pela máxima produção de fitomassa fresca da parte aérea e altura de perfilhos, fitomassa seca da parte aérea e número de perfilhos efetivos da gramínea. Concluiu-se que, as maiores produções obtidas de fitomassa da parte aérea da B. decumbens Stapf, ocorreram no primeiro e segundo corte, assim como, o maior perfilhamento ocorreu somente a partir do segundo corte. O segundo experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições representados pelos tratamentos: T1 (Testemunha); T2 (Apenas calcário); T3 (N60-P60-K50); T4 (calcário+N60-P0-K50); T5 (calcário+N60-P60-K50); T6 (calcário+N60-P120-K50) e T7 (calcário+N60-P180-K50), totalizando vinte oito unidades experimentais. As quantidades de adubo mineral utilizada foram 60 kg ha-1de N; 0, 60, 120, 180 kg ha-1 de P2O5 e 50 kg ha-1 de K2O. Os cortes da parte aérea da gramínea foram efetuados aos 37, 67, 97, 127, 157 e 187 dias após a semeadura. Dos resultados, observou-se que as quantidades estimadas de 37, 58, 174 e 122 de P2O5 aplicado ao solo, foram respectivamente, responsáveis pela máxima produção de fitomassa fresca da parte aérea, altura de perfilho, número de perfilhos efetivos e fitomassa seca de cepa da gramínea. Conclui-se que, a aplicação de calcário ao solo juntamente com adubação mineral (NPK) foi eficiente para a produção da B. decumbens Stapf.

  • JOSE ADEILSON MEDEIROS DO NASCIMENTO
  • Atributos químicos do solo, nutrição e produtividade da melancia em função da adubação com esterco e potássio
  • Data: 01/03/2013
  • Hora: 08:00
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  • JANDIRA PEREIRA DA COSTA
  • Desenvolvimento e qualidade de infrutescências do abacaxizeiro ‘Pérola’ produzido sob fontes e doses de adubos orgânicos no estado da Paraíba
  • Data: 28/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • O presente trabalho foi realizado em três experimentos e teve como objetivo avaliar a influência de fontes e doses de adubação orgânica na qualidade de infrutescências de abacaxizeiro „Pérola‟. Os experimentos foram desenvolvidos em campo na Fazenda Nova Quandu, Itapororoca/PB, zona da Mata Norte paraibana e as avaliações no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. As plantas foram conduzidas no campo sob diferentes fontes (bovina, Cama de Frango e mista) e doses (0, 50, 75 e 100) % de DNR (dose de nitrogênio, recomendado para a cultura), em espaçamento 0,80 x 0,30 x 0,30. A indução floral foi realizada aos 17 meses. Quando foi o caso, os abacaxis foram colhidos pela manhã na maturidade comercial e conduzidas ao laboratório. O primeiro experimento constou de cinco tratamentos: 1- (Testemunha absoluta) 0% DNR (dose de nitrogênio recomendada para a cultura); 2- 100% (NPK); 3- 50% DNR (450 g Esterco Bovino/Planta + 150 g Cama de Frango /Planta); 4- 75% DNR (450 g Esterco Bovino/Planta + 190 g Cama de Frango /Planta); 5- 100% DNR (450 g Esterco Bovino/Planta + 230 g Cama de Frango /Planta). Aos 43 dias após indução floral (DAIF) foram iniciadas as avaliações de comprimento e diâmetro do fruto, comprimento da coroa e massa fresca até os 133 DAIF, período correspondente à maturidade fisiológica (comercial) do abacaxi na planta. O comprimento, diâmetro da fruta evoluíram rapidamente até os 73 DAIF para o abacaxi ‟Pérola‟, caracterizando a primeira fase do desenvolvimento e crescimento rápido. Na segunda fase observou-se a desaceleração do crescimento que se estendeu até os 103 DAIF, seguido de crescimento lento até cerca de 118 DAIF. A terceira fase do desenvolvimento iniciou-se aproximadamente aos 118 DAIF observando-se o processo de maturação, estendendo-se até os 133 DAIF. O aumento crescente das doses de adubo orgânico proporcionou o aumento do comprimento, diâmetro, comprimento de coroa e massa fresca dos frutos superior ao convencional. No segundo experimento para avaliar a qualidade utilizou-se 11 tratamentos: 1-Testemunha Absoluta; 2- NPK; 3 4 e 5- esterco bovino (900,1100 e 1300g/ planta); 6 7e 8 Cama de Frango (300,380 e 460 g/planta); 9,10 e 11 esterco misto (450g EB+150,190 e 230 CF g/planta), respectivamente. Os frutos foram avaliados quantos à: massa fresca, comprimento e diâmetro do fruto, comprimento de coroa, firmeza, cor da casca (L, a, b, C e H), cor da polpa (C e H), Índice de escurecimento (IE), translucidez, sólidos solúveis, pH, Acidez Titulável, Açucares redutores, não redutores e Totais, atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase. As atividades da peroxidase e polifenoloxidase aumentaram com o aumento das doses de adubos orgânicos. A partir da dose 50% N, DNR, para as fontes Bovina e Cama de Frango houve aumento dos carotenoides. As maiores doses de esterco (bovino, Cama de Frango e misto) influenciaram na classe do fruto de modo que estes se enquadrem nas classes 2 e 3, independentemente das fontes aplicadas. A dose de 1300 g de esterco bovino influencia de maneira positiva na coloração da polpa de forma apresenta menor tendência ao escurecimento interno. A fonte de adubação mista aumentou o tamanho do fruto, maior rendimento de polpa, menor rendimento de cilindro central, mas aumentou o índice de escurecimento e a translucidez da polpa. No terceiro experimento: foi avaliado os compostos bioativos e atividade antioxidante de abacaxi „Pérola‟ nos 11 tratamentos acima. O conteúdo de ácido ascórbico foi maior para frutos sob adubação orgânica na ordem decrescente para esterco misto, bovino e ave, respectivamente. O conteúdo de flavonoides amarelos foi maior em abacaxis de adubação mista. Os polifenóis decresceram a partir da dose 50% nas fontes bovino e mista, respectivamente. A partir da dose 50% DNR, para as fontes mista e bovina houve redução dos polifenois extraíveis totais. A dose de até 50% proporcionou aumento com conteúdo de ácido ascórbico para as fontes mista, bovina e Cama de Frango. As fontes orgânicas proporcionam incremento no conteúdo de ácido ascórbico e flavonoides amarelos em relação à adubação mineral. Por sua vez, a adubação mineral proporcionou maior conteúdo de PET.
  • MARIA DO PERPETUO SOCORRO DAMASCENO COST
  • Caracterização e diversidade genética entre genitores e híbridos interespecíficos de pimenteiras (Capsicum spp.)
  • Data: 28/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • SARAH DO NASCIMENTO
  • VARIAÇÃO CROMOSSÔMICA E EVOLUÇÃO DA HETEROCROMATINA EM ESPÉCIES BRASILEIRAS DE ARACEAE
  • Data: 28/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • JEFERSON DUTRA BEZERRA
  • Crescimento, eficiência fotossintética e composição mineral de dois genótipos de maracujazeiro-amarelo sob salinidade.
  • Data: 26/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • Miriam da Silva Tavares
  • Eficiência comparativa da adubação orgânica e mineral no crescimento e no metabolismo do algodoeiro
  • Data: 25/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • Nícholas Lucena Queiroz
  • Características fisiológicas de genótipos de algodoeiro herbáceo a diferentes temperaturas.
  • Data: 25/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • ANGELINE MARIA DA SILVA SANTOS
  • VARIABILIDADE ESPACIAL DO BANCO DE SEMENTES DE UMA LAGOA TEMPORÁRIA NO CARIRI PARAIBANO
  • Data: 22/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • O banco de sementes no solo constitui-se numa das principais estratégias de sobrevivência em longo prazo das comunidades vegetais diante da sazonalidade e irregularidade do regime pluviométrico em áreas áridas e semiáridas. Considerandose que a riqueza e a densidade do banco de sementes nos ambientes áridos e semiáridos do mundo apresentam forte variação, este estudo objetiva avaliar a variação espaço-temporal do banco de sementes em uma área semiárida (Caatinga), no Nordeste do Brasil, determinando a sua composição florística e densidade de germinação. Foi selecionada a área que apresenta uma Lagoa temporária (Lagoa e Entorno) no município de São João do Cariri-PB, com vegetação de Caatinga altamente antropizada, devido a diversos usos ao longo do tempo. Em cada ponto cardeal, tomando como referência o centro da lagoa foi retirada amostras de solo para o banco de sementes (estrutura de ferro vazado 0,50 m x 0,50 m) e 5 cm de profundidade. O banco de sementes do solo foi implantado na casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, no município de Areia-PB, no mês de janeiro do ano de 2012, durante 260 dias. Todo o material coletado foi distribuído em bandejas plásticas com dimensão de 28 cm x 42 cm x 7 cm e irrigado diariamente. A determinação da densidade de sementes no banco do solo foi realizada pelo método de emergência de plântulas e expressa em sementes/m². As famílias com maior número de espécies no banco de sementes do solo são a Poaceae (sete) e Asteraceae (cinco), a densidade do banco de sementes na área da Lagoa foi 2.713 sementes/m² e Entorno 3.828 sementes/m² e pós-estresse hídrico 732 sementes/m² e 1.208 sementes/m². A principal forma de vida do banco de sementes foi herbácea e apenas uma espécie arbórea representada pela Mimosa tenuiflora. A área do Entorno da lagoa apresenta a maior densidade de plantas por metro quadrado e maior diversidade de espécies, em comparação a posição de coleta em relação aos pontos cardeais, a direção no sentido Norte tanto na área da Lagoa como na do Entorno é a que apresenta menor densidade de sementes/m² e as espécies do banco de sementes, predominantemente, são constituintes do estrato herbáceo em comparação aos arbustivo e arbóreo.
  • DALMO MARCELLO DE BRITO PRIMO
  • QUALIDADE, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM FRUTAS PRODUZIDAS NO ESTADO DA PARAÍBA
  • Data: 22/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • As frutas fornecem, além dos macro e micronutrientes essenciais, alguns compostos químicos, que exercem uma potente atividade biológica quando consumidas, assim deixando de ser somente um prazer para converter-se em uma necessidade, em função dos benefícios que proporcionam à saúde e bem-estar do ser humano. A região Nordeste do Brasil tem papel relevante no crescente desenvolvimento da fruticultura brasileira, gerando empregos e renda para a população. Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante total (AAT) das principais cultivares de frutíferas produzidas no Estado da Paraíba. Foram avaliadas as seguintes frutíferas: bananeira (‘Pacovan’, ‘Prata’, ‘Tropical’, ‘Maç㒠e ‘Anã’); frutas cítricas: Laranjas (‘Comum’, ‘Mimo-do-céu’ e ‘Baía’), limas ácida (‘comum’ e ‘Thaiti’) e tangerinas (‘Ponkan’ e ‘Dancy’); abacaxizeiro (‘Pérola’); mangueira (‘Tommy Atkins’); goiabeira (‘Paluma’); Maracujazeiro (‘Amarelo’); mamoeiro (‘Golden’ e ‘Formosa’) e uva (‘Isabel-precoce’). Os frutos na maturidade de consumo foram caracterizados quanto a coloração, comprimento, diâmetro, massa fresca e firmeza da polpa e avaliados quanto aos teores de sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais, açúcares redutores, acidez titulável (AT), pH, SS/AT, pectina total, ácido ascórbico, flavonoides amarelos, antocianinas, carotenoides totais e polifenóis extraíveis totais (PET), bem como quanto à AAT pelos métodos ABTS e DPPH. Os frutos de mangueira da cultivar ‘Tommy Atkins’, apresentaram-se dentro dos padrões de qualidade estabelecidos para comercialização no mercado interno e de exportação. Para frutos das cultivares do mamoeiro ‘Golden’ e ‘ Formosa’ e da goiabeira ‘Paluma’ avaliadas neste trabalho, houve correlação positiva e significativa entre os valores de AAT (obtidos por ambos os métodos) e os teores de ácido ascórbico, antocianinas, flavonoides amarelos, carotenoides totais e PET, indicando que nestes frutos esta atividade foi influenciada por todos os compostos bioativos determinados. A alta atividade antioxidante dos frutos da goiabeira ‘Paluma’ mostrou-se relacionada aos altos teores de ácido ascórbico e PET.
  • ADERSON COSTA ARAUJO NETO
  • Atributos da Qualidade de sementes de Foeniculum vulgare Mill. atacadas pelo pulgão Hiadaphis foeniculi
  • Data: 21/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • -

  • WILZA CARLA OLIVEIRA SOUZA
  • Comportamento in vitro e controle alternativo da podridão negra (Chalara paradoxa L.) em abacaxizeiro cultivar ‘Perola’.
  • Data: 21/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • o

  • LEANDRO FIRMINO FERNANDES
  • Crescimento e desenvolvimento do porta-enxerto limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia osbeck) cultivado em substratos sob doses de nitrogênio
  • Data: 20/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • Um aspecto a ser considerado na citricultura é a produção de mudas de qualidade, utilizando substratos de boa qualidade física, química e biológica. No mercado, existem poucas marcas comerciais de substratos para a cultura dos citros, o que encarece o preço final da muda e não permite que pequenos viveiristas e produtores orgânicos possam utilizá-los. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o desenvolvimento, crescimento e fisiologia do porta-enxerto limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia Osbeck), cultivados em substratos orgânicos, mantidos em tubetes plásticos, sob condições de estufa e submetidos a diferentes doses de nitrogênio (N). Durante este trabalho foi desenvolvido três ensaios: 1) Emergência e vigor de sementes de limoeiro ‘Cravo’ em resposta a composição física de substratos orgânicos; 2) Crescimento do limoeiro ‘Cravo’ cultivado em substrato orgânico sob doses de nitrogênio; e 3) Aspectos fisiológicos do porta-enxerto limoeiro ‘Cravo’ sob adubação nitrogenada em substrato orgânico. Os três experimentos foram conduzidos em estufa, localizada no (VF/DFCA/CCA/UFPB). Nos três ensaios o delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, contendo três repetições, onde a unidade experimental conteve 30 tubetes no ensaio 1 e 40 tubetes nos ensaios 2 e 3. No ensaio 1 os tratamentos compreenderam cinco composições de substratos, sendo quatro formulados no (VF/DFCA/CCA/UFPB) e um substrato comercial. O ensaio 2 foi disposto em esquema fatorial 2 x 5, com parcelas subdivididas no tempo, onde os tratamentos compreenderam a combinação de dois substratos, sendo o melhor substrato encontrado no ensaio 1 e um substrato comercial e cinco doses de nitrogênio na forma de uréia. O ensaio 3 foi disposto em esquema fatorial 2 x 5, onde os tratamentos compreenderam a combinação de dois substratos, sendo o melhor substrato encontrado no ensaio 1 e um substrato comercial e cinco doses de nitrogênio na forma de uréia. Os substratos formulados no (VF/ DFCA/CCA/UFPB) foram [S1: 20% CAC + 20% CO + 60% AL]; [S2: 20% CAC + 40% CO + 40% AL]; [S3: 20% CAC + 60% CO + 20% AL] e [S4: 20% CAC + 80% CO + 0% AL] e um substrato comercial [S5: Golden Mix®] e as doses xiv de N na forma de uréia foram (0,0; 0,17; 0,27; 0,37 e 0,47 g L-1 de N no substrato), sendo aplicado 5 mL da solução por tubete. Adicionalmente as mudas receberam aplicações quinzenais com os demais macros e micronutrientes. No ensaio 1 avaliou-se as características físicas dos substratos, determinado-se a Ds e Du, granulometria, PT, EA, AFD, AT, AD, AR-100 hPa, CMR e o vigor das sementes através do IVE e E; No ensaio 2 avaliou-se o crescimento, determinando-se altura, diâmetro, AFT, AFF, percentagem de MAT, consistência do torrão, relação PA/R, RAF, RPF, FSPA, FSR, TCA e TCR. No ensaio 3 avaliou-se a fisiologia do L. ‘Cravo’, determinando-se a Fo, Fm, Fv e eficiência quântica do fotossistema II (Fv/Fm), índice SPAD, clorofila total, nitrogênio total nas folhas, gs, E, A, Ci, EUA e eficiência instantânea de carboxilação. No ensaio 1, constatou-se que o S4 [20% CAC + 80% CO + 0% AL] apresentou as melhores características físicas e o vigor das sementes não foi afetado pelos substratos estudados; os maiores índices de IVE foram constatados nos substratos formulados. No ensaio 2, verificou-se que as plantas crescidas no substrato formulado [20% CAC + 80% CO + 0% AL], apresentaram maior altura, diâmetro, percentagem de mudas aptas ao transplantio, consistência do torrão, fitomassa seca de parte aérea e raiz; a maior TCA foi verificada nas plantas cultivadas no substrato comercial, enquanto a maior TCR foi observada nas plantas cultivadas no substrato formulado; a dose de 0,34 g L-1 de N aplicada no substrato formulado, proporcionou 100% de mudas aptas ao transplantio; na ausência de adubação nitrogenada as plantas cultivadas nos dois substratos não apresentaram altura mínima para repicagem e verificou-se crescimento linear para maioria das características de crescimento. No ensaio 3, a fluorescência variável (Fv), a eficiência quântica máxima do fotossistema II (Fv/Fm), a concentração interna de carbono (Ci) e a condutância estomática (gs) não foi afetada pelas doses de N aplicadas; houve correlação positiva entre o índice SPAD e clorofila, e entre SPAD e nitrogênio total; a transpiração (E) e a eficiência no uso da água (A/E), não foram afetadas pelas doses de N nem pelos substratos de cultivo; o substratos formulado [20% CAC + 80% CO + 0% AL], proporcionou maiores valores de Fv/Fm, clorofila total, índice SPAD, gs e A; o baixo volume de água disponível as plantas promovido pelos substratos de cultivo, assim como as temperaturas constatadas no inteiro da estufa, afetaram negativamente as características fisiológicas estudas.
  • GIOVANA PATRICIA DOS SANTOS SALES
  • Produção de coprólitos de minhocas nativas em Latossolo Amarelo sob pastagem de Braquiárias
  • Data: 19/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • GIOVANA PATRICIA DOS SANTOS SALES
  • Produção de coprólitos de minhocas nativas em Latossolo Amarelo sob pastagem de Braquiárias
  • Data: 19/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • Ovidio Paulo Rodrigues da Silva
  • Resposta do inhame ao parcelamento da adubação nitrogenada
  • Data: 19/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • GEISA MAYANA MIRANDA DE SOUZA
  • Aspectos bioecológicos da mosca negra dos citros na Paraíba
  • Data: 18/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • Marina Matias Ursulino
  • Tecnologia de sementes de Dimorphandra gardneriana Tulasne
  • Data: 15/02/2013
  • Hora: 08:00
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  • PAULO COSTA ARAUJO
  • QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Luffa operculata (L.) Cogniaux
  • Data: 15/02/2013
  • Hora: 08:00
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2012
Descrição
  • JOEL MARTINS BRAGA JUNIOR
  • Diversidade Genética e Ecofisiologia de Sementes e Plantas de Aspidosperma pyrifolium Mart.
  • Data: 27/12/2012
  • Hora: 08:00
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  • GILCEAN SILVA ALVES
  • Dinâmica da serapilheira em área de caatinga e indicadores de vulnerabilidade sócio-econômica do município de Várzea-PB
  • Data: 14/12/2012
  • Hora: 08:00
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  • JOSE GEORGE FERREIRA MEDEIROS
  • Fungos associados às sementes de espécies florestais: análise de incidência, controle e efeitos na qualidade fisiológica com o uso de extrato vegetais
  • Data: 29/11/2012
  • Hora: 14:00
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  • JULIANA PEREIRA DE CASTRO
  • Citotaxonomia de espécies de Cactaceae ocorrentes no Nordeste do Brasil
  • Data: 29/06/2012
  • Hora: 08:00
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  • PATRICIA VENANCIO DA SILVA
  • Uso de braquiárias na melhoria de atributos físicos e químicos de um Latossolo Amarelo
  • Data: 31/05/2012
  • Hora: 08:00
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  • ANTONIO SOUSA SILVA
  • Dinâmica da serrapilheira e taxa de decomposição de resíduos culturais
  • Data: 17/05/2012
  • Hora: 08:00
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  • ROBERTA SALES GUEDES
  • Testes de vigor para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith
  • Data: 30/04/2012
  • Hora: 08:00
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  • A Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith é uma espécie nativa da região Nordeste, que vem sendo progressivamente explorada na movelaria fina, perfumaria e medicina. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba, em Areia - PB e nos Laboratórios de Análise de Imagens e de Análise de Sementes, do Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, em Piracicaba - SP, objetivando obter informações sobre o vigor de sementes de A. cearensis. O trabalho foi dividido em três experimentos: no primeiro as sementes foram submetidas ao envelhecimento acelerado e expostas a temperatura de 42 °C durante 0, 24, 48, 72 e 96 h, no segundo realizou-se os testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio, cujos fatores considerados para o teste de condutividade elétrica foram os períodos de embebição das sementes (4, 8, 12, 16, 20 e 24 h) e volumes de água deionizada (75 e 100 mL) a 25 °C. O teste de lixiviação de potássio foi realizado com amostras de 50 sementes colocadas em copos plásticos contendo 75 mL de água destilada a 25 °C, cujas leituras foram efetuadas em intervalos de 4, 8, 12, 16, 20 e 24 h. No terceiro experimento as sementes foram submetidas ao teste de raios X para avaliação dos danos internos. O período de 48 h de envelhecimento é adequado para avaliação de vigor de sementes de A. cearensis; os testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio possibilitam discriminação dos lotes de sementes, recomendando-se para a condutividade as combinações de 75 mL/12 h e 100 mL/8 h e para a lixiviação a embebição por 4 h. A análise radiográfica é eficiente como um instrumento para selecionar sementes de A. cearensis de alta qualidade e prever o desempenho de plântulas.

  • LIDIANY APARECIDA BARBOSA
  • Fisiologia de sementes e diversidade genética em pimenteiras (Capsicum spp.)
  • Data: 14/04/2012
  • Hora: 08:00
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  • LEANDRO SILVA DO VALE
  • DESEMPENHO DE VARIEDADES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO CULTIVADAS NO SUL DO PIAUÍ
  • Data: 30/03/2012
  • Hora: 14:00
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  • A identificação de regiões com potencial edafoclimático favorável à expressão do
    seu potencial genético é imprescindível para o sucesso da agricultura e expansão da mesma. O
    sudoeste piauiense tem aumentado gradativamente a área plantada com algodão. Na safra
    2010/11 a região apresentou área plantada de 17,6 mil demonstrando que a cultura do
    algodoeiro herbáceo apresenta adaptação às condições edafoclimáticas do cerrado piauiense.
    Objetivando verificar o desempenho de cultivares de algodoeiro herbáceo nas condições de
    clima e solo do município de Uruçuí, PI, um experimento foi conduzido na safra
    2010/2011,utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial
    9 x 2, com 4 repetições, sendo nove cultivares (FMT 705, FMT 707, FMT 709; DP 90, DP
    604B, Delta Opal, FM 993, BRS Buriti e BRS 286 ) e dois espaçamentos entre linhas (0,76 e
    0,81 m), no campo em cada parcela experimental foram tomadas 10 plantas ao caso e
    avaliadas as seguintes variáveis: altura final das plantas, altura de inserção do 1° ramo
    frutífero, diâmetro do caule, número de ramos reprodutivos e número de capulhos por planta e
    posterior rendimento de algodão em caroço no laboratório as seguintes características foram
    analisas: Comprimento (UHM) mm; Uniformidade (UNF) %; Resistência (STR) gf/tex;
    Alongamento a ruptura (ELG) %; Maturidade (MAT); Refletância (Rd) %; Grau de amarelo
    (b +); Índice de fiabilidade (CSP), Peso de Capulho, Percentagem de Fibra. Após as analises
    concluiu-se: que quanto ao rendimento de algodão em caroço das cultivares FM 993 e FMT
    707 foram as mais produtivas, com respectivamente 4,247 e 4,131 kg ha-1 de algodão em
    caroço e as cultivares de menor nível de produtividade foram BRS Buriti 3,384 e DP 90 3,326
    kg ha -1. A altura média das plantas na primeira colheita foi 109,3 cm e a percentagem de fibra
    de 44,33%. Todas as cultivares testadas nas condições do cerrado sul do Piauí, município de
    Uruçuí de um modo geral atendem em termos de tecnologia de fibra as exigências da moderna
    indústria têxtil nacional e internacional, apresentando médias de percentagem de fibras de
    44,33%; comprimento 30,31 mm; uniformidade 85,39%; índice de fibra curta 4,22;
    resistência de 30,87 gf/tex; maturidade 86,81; reflectância 71,70%; índice de fiabilidade 3.042
    e grau de amarelo 8,6.

  • ANDRE JAPIASSU
  • Taxa de formação de serrapilheira e fauna edáfica em área de Caatinga
  • Data: 30/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • LEANDRA MATOS BARROZO
  • Tecnologia de sementes de Inga laurina (Sw.), Willd
  • Data: 30/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • LUCIANO FACANHA MARQUES
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DA CULTURA DO GERGELIM SUBMETIDO À ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL NO SERTÃO PARAIBANO
  • Data: 30/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • O gergelim, uma das plantas oleaginosas mais antigas e utilizadas pela humanidade, apresenta grande potencial econômico. Com os incentivos em utilizar o biodiesel na matriz energética nacional, o gergelim surge como uma cultura que apresenta viabilidade técnico-ambiental para produção de biocombustíveis devido ao fato de suas sementes conterem cerca de 50% de óleo de excelente qualidade. Além disso, pode ser uma alternativa econômica para pequenos e médios produtores. O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Algodão, localizada na cidade de Patos-PB. O solo da área experimental é classificado como Luvissolo Crômico Órtico. A cultura utilizada no experimento foi o gergelim, variedade BRS Seda. A irrigação complementar do experimento foi do tipo aspersão convencional. A área total cultivada com gergelim possuía 660 m2 e cada parcela com 15 m2. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, esquema fatorial (5 x 2 + 1) com dez tratamentos e quatro repetições mais uma testemunha, totalizando 44 unidades experimentais. Na avaliação da produção de massa seca, constatou-se que a cultivar estudada não apresentou resultado distinto em relação ao tratamento adubo nem para interação adubo e espaçamento, apresentando diferença significativa apenas para o tratamento espaçamento. Na avaliação da altura da planta, número de folhas, diâmetro do caule e altura da primeira cápsula, constatou-se que a cultivar estudada não apresentou comportamento distinto em relação ao tratamento adubo nem para interação adubo e espaçamento. Na avaliação do número de cápsulas, produtividade, área foliar e teor de óleo, constatou-se que a cultivar estudada não apresentou comportamento distinto em relação ao tratamento adubo nem para interação adubo e espaçamento exceto para variável área foliar onde a interação foi significativa.

  • ROBERIO DE OLIVEIRA
  • Predação da Mosca-Negra-dos-Citros Aleurocanthus woglumi (Hemiptera:Aleyrodidae) com Ceraeochrysa cubana (Neuroptera: Chrysopidae)
  • Data: 26/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • ANDREA FERNANDES RODRIGUES
  • CRESCIMENTO DO SISTEMA RADICULAR E PRODUTIVIDADE DE GERGELIM EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE PLANTIO E SISTEMAS DE ADUBAÇÃO
  • Data: 23/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • PRISCILA ALVES BARROSO
  • Diversidade genética e indução in vitro de embriões somáticos em pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L).
  • Data: 15/03/2012
  • Hora: 14:00
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  • No Brasil existe uma grande diversidade de espécies de pimentas do gênero Capsicum que servem como base para programas de melhoramento para fins ornamentais. Neste sentido a caracterização de bancos de germoplasma é uma etapa importante para a seleção de genótipos que venham atender a demanda do crescente mercado de plantas ornamentais. Entretanto os métodos de seleção convencionais podem requerer um longo prazo, assim a biotecnologia aliada ao melhoramento de plantas pode acelerar este processo. A exemplo, da obtenção de linhagens homozigóticas a partir de embriões somáticos haplóides induzidos por cultura de anteras. O objetivo do trabalho foi descrever a variação genética em uma população de plantas F2 de pimenteiras ornamentais (Capsicum annuum L.) e induzir embriões somáticos haplóides a partir de anteras da mesma população. O experimento foi realizado no laboratório de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Este foi divido em duas etapas. Primeiramente utilizou-se 50 plantas, resultantes da autofecundação da geração F1 (UFPB 134 e UFPB 390) que foram caracterizadas com base nos descritores propostos por IPGRI. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott Knott a 1%. Para análise de divergência foi realizado o agrupamento de Tocher. Para indução de embriões somáticos, utilizou-se anteras de oito genótipos F2 e os dois genitores que foram cultivadas nos meios de cultivo: M1 - MS + 4,65μM de cinetina + 5,73 μM de ANA; M2 - MS +4,65 μM de cinetina + 4,52 μM de 2,4-D; M3 - C + 23,25 μM de cinetina + 22,6 μM de 2,4-D e M4 - C + 21,48 μM de ANA + 4,44 μM BA, os dois últimos seguiram o protocolo estabelecido por Dumas de Valux et al., (1981) e após 12 dias foram transferidos para o meio R + 4,65μM de cinetina. Os coeficientes de variação (CV%) do experimento de caracterização variaram de 2,54% (DC) a 43,14% (NS). O diâmetro do caule (DC) apresentou maior variabilidade. Os genótipos 10, 17, 44 e 49 apresentaram frutos maiores e mais pesados. Observou-se uma grande variabilidade para as características qualitativas, sendo apenas a união do pescoço base do fruto monomórfica. Os genótipos foram reunidos em dez grupos conforme o método de Tocher, em que o grupo 1 reuniu um maior número de genótipos. Micrósporos uninucleados foram encontrados, em sua maioria, em anteras medindo em média 1,17 mm, encontradas em botões florais com pétalas e sépalas aproximadamente do mesmo tamanho. Houve variabilidade dos resultados para indução de calos e embriões. 36% de calos foram formados no genótipo 7 quando cultivado no meio M4, mostrando-se o mais responsivo, entretanto o genótipo 9 cultivado no M2 foi o que induziu o maior número de embriões. A variabilidade fenotípica entre os genótipos estudados servirá de base para dar continuidade ao programa de melhoramento com seleção dentro da família.
  • CAMILA FIRMINO DE AZEVEDO
  • Morfologia, anatomia e fisiologia de plântulas de caatinga
  • Data: 06/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • JESSICA DE SOUZA LIMA
  • Crescimento, eficiência quântica potencial do fotossitema II e composição mineral da gravioleira “Morada” sob adubação nitrogenada

  • Data: 06/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • A gravioleira é uma das anonáceas mais produzidas e comercializadas no
    Brasil. Porém, estudos referentes à adubação dessa cultura ainda continuam
    escassos para a região Nordeste. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito
    da adubação nitrogenada mineral e orgânica sobre o crescimento das plantas,
    a eficiência quântica potencial do fotossistema II (Fv/Fm) e a composição
    mineral de folhas de gravioleira ‘Morada’, assim, como a fertilidade do solo. O
    experimento foi instalado na área experimental da EMEPA-PB localizada no
    município de Lagoa Seca, PB, em Neossolo Regolítico. O delineamento
    experimental adotado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, e oito
    tratamentos que corresponderam a seis doses de nitrogênio (0, 113, 226, 339,
    452, 565 g planta-1) e duas fontes orgânicas (torta de mamona e esterco
    bovino) que tiveram como referência a dose 339 g planta-1 que corresponde a
    100% da dose de nitrogênio recomendada. A cada 90 dias foi avaliada a altura
    das plantas e o diâmetro do caule para determinação da taxa relativa de
    crescimento em altura (TRCap) e diâmetro (TRCdc). No final do experimento
    foram coletadas amostras de folhas para análises dos teores de macro,
    micronutrientes e sódio. Simultaneamente coletou-se amostras de solo na
    profundidade de 0-20 cm para análise da fertilidade do solo. Neste período foi
    determinada a relação Fv/Fm com auxílio de fluorômetro portátil de luz
    modulada. A TRCap e os teores foliares de N, Ca e B aumentaram em função
    das doses de nitrogênio mineral aplicadas ao solo. A máxima eficiência
    quântica do fotossistema II (Fv/Fm= 0,75) foi obtida na dose estimada de 146,
    4 g planta-1 de N. A adubação com esterco bovino exerceu maior eficiência em
    relação ao adubo mineral e a torta de mamona em alguns componentes da
    fertilidade do solo.

  • JESSICA DE SOUZA LIMA
  • Crescimento, eficiência quântica potencial do fotossitema II e composição mineral da gravioleira “Morada” sob adubação nitrogenada
  • Data: 06/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • A gravioleira é uma das anonáceas mais produzidas e comercializadas no
    Brasil. Porém, estudos referentes à adubação dessa cultura ainda continuam
    escassos para a região Nordeste. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito
    da adubação nitrogenada mineral e orgânica sobre o crescimento das plantas,
    a eficiência quântica potencial do fotossistema II (Fv/Fm) e a composição
    mineral de folhas de gravioleira ‘Morada’, assim, como a fertilidade do solo. O
    experimento foi instalado na área experimental da EMEPA-PB localizada no
    município de Lagoa Seca, PB, em Neossolo Regolítico. O delineamento
    experimental adotado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, e oito
    tratamentos que corresponderam a seis doses de nitrogênio (0, 113, 226, 339,
    452, 565 g planta-1) e duas fontes orgânicas (torta de mamona e esterco
    bovino) que tiveram como referência a dose 339 g planta-1 que corresponde a
    100% da dose de nitrogênio recomendada. A cada 90 dias foi avaliada a altura
    das plantas e o diâmetro do caule para determinação da taxa relativa de
    crescimento em altura (TRCap) e diâmetro (TRCdc). No final do experimento
    foram coletadas amostras de folhas para análises dos teores de macro,
    micronutrientes e sódio. Simultaneamente coletou-se amostras de solo na
    profundidade de 0-20 cm para análise da fertilidade do solo. Neste período foi
    determinada a relação Fv/Fm com auxílio de fluorômetro portátil de luz
    modulada. A TRCap e os teores foliares de N, Ca e B aumentaram em função
    das doses de nitrogênio mineral aplicadas ao solo. A máxima eficiência
    quântica do fotossistema II (Fv/Fm= 0,75) foi obtida na dose estimada de 146,
    4 g planta-1 de N. A adubação com esterco bovino exerceu maior eficiência em
    relação ao adubo mineral e a torta de mamona em alguns componentes da
    fertilidade do solo.

  • ANA CAROLINA SOUSA COSTA
  • Qualidade e atividade antioxidante da porção comestível e resíduos do processamento de acerola produzida no submédio do Vale do São Francisco
  • Data: 28/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • As acerolas (Malpighia emarginata D.C.) sao frutas tropicais altamente pereciveis, ricas em vitamina C e outros compostos bioativos, que exercem efeitos beneficos a saude humana atraves de acoes antioxidantes. Possuem capacidade de aproveitamento industrial para a fabricacao de diversos produtos, com enfase na producao de concentrados de suco e polpas. Na atividade de processamento, porem, como ocorre com as demais frutas, sao geradas toneladas de residuos agroindustriais que geralmente sao desprezados. Entretanto, esses residuos podem ser reaproveitados para a fabricacao de novas fontes alimentares. O objetivo desse trabalho foi caracterizar, por meio de atributos fisicos e quimicos, os frutos de cultivares de aceroleira colhidos em dois estadios de maturacao e os residuos oriundos do seu processamento industrial. Foram coletadas amostras de frutos in natura de cinco cultivares de aceroleira: Flor Branca, Costa Rica, Okinawa, Junco e Sertaneja, e de tres tipos de residuos, coletados em diferentes etapas do processo: triturador, despolpadeira e decanter. Em ambas as situacoes, avaliou-se o material oriundo de frutos em dois estadios de maturacao: 1, caracterizado pela coloracao verde, e 6, correspondendo ao maduro, cuja coloracao e amarelo intenso. Para as analises dos frutos, foram separadas 4 repeticoes com 25 frutos por cultivar, em cada estadio de maturacao. Para os residuos, foram separados 4 repeticoes de 600 g para cada tipo residuo, em cada um dos estadios de maturacao avaliados. Os frutos e os residuos foram submetidos as seguintes analises: teor de solidos soluveis (SS), acidez titulavel (AT), pH, teor de acido ascorbico, acucares soluveis totais (AST), acucares redutores (AR), amido, flavonoides amarelos, antocianinas, carotenoides totais, polifenois extraiveis totais (PET) e atividade antioxidante total (ATT) pelos metodos ABTS e DPPH. Os frutos foram avaliados tambem quanto a massa fresca e a resistencia a compressao. A cultivar Okinawa destacou-se por apresentar maior massa e resistencia a compressao, os maiores teores de SS e acido ascorbico. Alem de alta ATT, independente do metodo utilizado ser ABTS ou DPPH. A cultivar Sertaneja apresentou-se como a mais rica em teores dos seguintes compostos bioativos: antocianinas, flavonoides amarelos e (PET), alem da maior AT. O residuo gerado na etapa do triturador destacou-se por apresentar os maiores teores relativos de SS, amido, AST, AR e de compostos bioativos, como acido ascorbico, antocianinas, (PET) e atividade antioxidante total, para ambos os metodos utilizados. Para AT, pH e os teores de carotenoides totais e de flavonoides amarelos, os maiores valores foram observados nos residuos das etapas de despolpadeira e decanter. Diante dos resultados observados, verifica-se que o residuo triturador apresenta maior potencial para o aproveitamento na geracao de novos produtos.
  • RENATO LIMA DANTAS
  • Qualidade e conservação pós-colheita sob recobrimentos biodegradáveis de tangerina ‘Ponkan’ produzida no Território da Borborema.
  • Data: 28/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • -
  • RODRIGO PEREIRA LEITE
  • Extrato de Melão-de-São-Caetano no controle da queima das folhas e métodos de inoculação em plantas de inhame
  • Data: 28/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • oooooooo

  • VENIA CAMELO DE SOUZA
  • Invasão biológica por Sesbania virgata (CAV.) PERS. na Paraíba, Brasil: biologia reprodutiva, ecofisiologia de sementes e estrutura populacional
  • Data: 28/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • Os conhecimentos científicos sobre o táxon invasor Sesbania virgata no Nordeste do Brasil são ainda bastante incipientes. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo conhecer o processo de invasão biológica pela espécie, pelo estudo da biologia reprodutiva, ecofisiologia de sementes e estrutura populacional. Os experimentos foram conduzidos em campo, com populações ocorrentes no Agreste Paraibano e nas margens do Rio Paraíba e nos Laboratórios de Ecologia Vegetal da Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Ciências Agrárias, em Areia e do Campus IV em Rio Tinto e no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias. O trabalho foi estruturado em sete capítulos seguindo a seguinte abordagem: Capítulo 1 – Contextualização da invasão biológica vegetal; Capítulo 2 – Fenologia da invasora Sesbania virgata no município de Areia-PB; Capítulo 3 – Biologia floral de Sesbania virgata: uma espécie invasora no agreste paraibano; Capítulos 4, 5 e 6 – Dormência de sementes de S. virgata, Longevidade sob diferentes condições de armazenamento e estresse abiótico em sementes da invasora; Capítulo 7 – Ocorrência de S.virgata como espécie invasora nas margens do Rio Paraíba,PB. As estratégias de invasão utilizadas pela espécie comprova-se que S.virgata se constitui uma invasora agressiva nos ambientes estudados.

  • LUIZ LEONARDO FERREIRA
  • Sustentabilidade energética e econômica da produção consorciada de feijoeiro e batata-doce
  • Data: 27/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • -
  • MARY DE FATIMA GUEDES DOS SANTOS
  • QUALIDADE E POTENCIAL FUNCIONAL DA PORÇÃO COMESTÍVEL E DO ÓLEO DE FRUTOS DE PALMEIRAS NATIVAS ORIUNDAS DO AMAPÁ
  • Data: 27/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • ooooooooo

  • EMMANUELLY CALINA XAVIER RODRIGUES DOS SANTOS
  • Evolução cariotípica em Leguminosea-Mimosoideae com ênfase em espécies ocorrentes no Nordeste do Brasil
  • Data: 24/02/2012
  • Hora: 08:00
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  •  

    A subfamília Mimosoideae é formada por aproximadamente 40 gêneros e 2.500 espécies distribuídas principalmente pelas regiões tropicais e subtropicais, e número básico x = 13 na maioria das espécies. O presente trabalho objetivou avaliar comparativamente a variação cariológica e os mecanismos de evolução cariotípica em 27 espécies da subfamília Mimosoideae. Para as análises citológicas foram utilizadas pontas de raízes pré-tratadas com 8-hidroxiquinoleína, fixadas em Carnoy e coradas convencionalmente com Giemsa. Todas as espécies apresentaram núcleos interfásicos semi-reticulados, com cromatina condensada formando cromocentros de contorno irregular e padrão de condensação profásica proximal. Embora 2n = 26 seja o número diploide mais freqüente, os números cromossômicos variaram de 2n = 16 em Calliandra depanperata, C. leptopoda e C. portoricensis a 2n = 78 em Mimosa campicola e tamanho cromossômico variando de 0, 76 μm em Mimosa somnians a 2,57μm em Mimosa quadrivalvis. Os cariótipos apresentaram-se relativamente simétricos, com predominância de cromossomos meta e submetacêntricos e ocorrência de satélites. Os dados obtidos no presente trabalho suportam as hipóteses anteriores de que a subfamília Mimosoideae teria número básico x = 13 e evolução cariotípica por poliploidia. Entretanto, x = 13 parece ser um número básico secundário originado de um estoque ancestral com x1 = 7, que possivelmente originou x = 8 mantido em linhagens atuais do gênero Calliandra.
    Palavras-chave: Mimosoideae, Número cromossômico, Evolução cariotípica, Poliploidia

     

    A subfamília Mimosoideae é formada por aproximadamente 40 gêneros e 2.500 espécies distribuídas principalmente pelas regiões tropicais e subtropicais, e número básico x = 13 na maioria das espécies. O presente trabalho objetivou avaliar comparativamente a variação cariológica e os mecanismos de evolução cariotípica em 27 espécies da subfamília Mimosoideae. Para as análises citológicas foram utilizadas pontas de raízes pré-tratadas com 8-hidroxiquinoleína, fixadas em Carnoy e coradas convencionalmente com Giemsa. Todas as espécies apresentaram núcleos interfásicos semi-reticulados, com cromatina condensada formando cromocentros de contorno irregular e padrão de condensação profásica proximal. Embora 2n = 26 seja o número diploide mais freqüente, os números cromossômicos variaram de 2n = 16 em Calliandra depanperata, C. leptopoda e C. portoricensis a 2n = 78 em Mimosa campicola e tamanho cromossômico variando de 0, 76 μm em Mimosa somnians a 2,57μm em Mimosa quadrivalvis. Os cariótipos apresentaram-se relativamente simétricos, com predominância de cromossomos meta e submetacêntricos e ocorrência de satélites. Os dados obtidos no presente trabalho suportam as hipóteses anteriores de que a subfamília Mimosoideae teria número básico x = 13 e evolução cariotípica por poliploidia. Entretanto, x = 13 parece ser um número básico secundário originado de um estoque ancestral com x1 = 7, que possivelmente originou x = 8 mantido em linhagens atuais do gênero Calliandra.

  • PERLA JOANA SOUZA GONDIM
  • IDENTIFICAÇÃO DE CAROTENOIDES E QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM FRUTOS DO GÊNERO Spondias
  • Data: 20/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • oooooooooo

  • DANIELA VIEIRA DOS ANJOS SENA
  • TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE MILHO, CV. SERTANEJO
  • Data: 17/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • Os testes de vigor são importantes no monitoramento da qualidade dos lotes de sementes, pois possibilitam a diferenciação entre os mesmos, fornecendo informações adicionais ao teste de germinação. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a sensibilidade de diferentes procedimentos para diferenciar o vigor de lotes de sementes de milho cv. Sertanejo. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, utilizando-se 20 lotes de sementes, em delineamento inteiramente ao acaso. Para caracterização dos lotes foram avaliados o teor de água, a germinação e o vigor (primeira contagem e índice de velocidade de germinação e de emergência, emergência em campo, comprimento e massa seca das plântulas, teste de frio, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado e germinação a baixa temperatura). Os testes de vigor com maior sensibilidade em demonstrar o desempenho das sementes de milho em campo são os de primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e de emergência, comprimento de parte aérea e raiz, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica.

  • DAMIANA FERREIRA DA SILVA
  • Rendimento e qualidade do inhame adubado com doses de N e esterco bovino em duas épocas de colheita

  • Data: 15/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • O inhame assume uma nova dimensão na cadeia alimentar do Brasil, marcando participação no desenvolvimento da agricultura familiar. O trabalho foi conduzido de janeiro a dezembro de 2010, em Areia-PB, com o objetivo de avaliar as características produtivas do inhame em função de doses de N e esterco bovino, em duas colheitas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 6 x 2, em parcelas subdivididas. Na parcela foi avaliado os efeitos de doses de N (0, 50, 100, 150, 200 e 250 t ha-1) e presença e ausência de esterco bovino, e na subparcela as épocas de colheita (sete e nove meses). Na presença do esterco bovino o comprimento médio de túberas foi de 26 cm em função das doses de N, nas colheitas aos sete e nove meses. Na ausência do esterco o comprimento de túberas foi de 29 cm, obtido com o uso das doses d 139 e 95,5 kg ha-1 de N, respectivamente na colheita aos sete nove meses. A massa média de túberas na colheita aos sete meses foi de 1,8 kg foi alcançada com 118 e 110 kg ha-1 de N, respectivamente, com e sem esterco bovino. Túberas com massa média de 2,1 e 1,9 kg foram produzidas com 141 e 118 kg ha-1 de N, respectivamente, presença e ausência de esterco bovino na colheita aos nove meses. A produtividade total de túberas na colheita aos sete meses foi 22 t ha-1 adubado com 122 e 113 kg ha-1 de N respectivamente, com e sem esterco bovino, aos nove meses na presença de esterco bovino alcançou-se 24 t ha-1 na dose de 133 kg ha-1 de N, e na sua ausência valor médio de 23 t ha-1. A produtividade de túberas comerciais na colheita aos sete meses foi de 19 e 16 t ha-1, na presença e ausência de esterco bovino, na colheita aos nove meses foi de 21 e 19 t ha-1 nas
    doses de 99 e 154 kg ha-1 de N, respectivamente, com e sem esterco bovino. A dose de 110 e 250 kg ha-1 de N, na presença e ausência de esterco bovino, respectivamente, produziram 5,25 e 4,7 t ha-1, de túberas-semente. O teor de amido na presença e ausência de esterco bovino foi de 24 e 22%, respectivamente, na dose de 139 e 134 kg ha-1 de N. A doses de 190 kg ha-1 de N, na presença de esterco bovino proporcionou teor de matéria seca de 29,96%, e na sua ausência obteve-se teor médio de 28,93%. O uso de esterco bovino com 152 kg ha-1 de N foi responsável pelo teor de cinza de 1,08%. Sem o esterco o teor médio foi de cinzas foi de 0,63%. O teor foliar de N foi de 33,74 e 34,51 g kg-1 na dose de 148 e 250 kg ha-1 de N, respectivamente, com e sem esterco bovino.

  • EDIVANIA DE OLIVEIRA SANTANA
  • PRODUÇÃO E ENSILAGEM DA PARTE AÉREA DE DUAS CULTIVARES DE MANDIOCA SOB ARRANJOS ESPACIAIS E ADUBAÇÃO
  • Data: 03/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • Em decorrência da sua multiplicidade de usos na alimentação humana e animal, a cultura de mandioca é umas das mais importantes para segurança alimentar da população de baixa renda. No entanto, ainda é comum observar baixos rendimentos de raízes da cultura, além do que, a produção da parte aérea, geralmente ser desperdiçada no campo. Diante desse paradigma, objetivou-se avaliar a produtividade de raízes e de parte aérea de mandioca e posterior ensilagem do terço superior da parte aérea de duas cultivares, cultivadas sob diferentes arranjos espaciais e adubação. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3x6 (cultivares de mandioca “engana ladrão” e “cruvelinha”; adubação controle, orgânica e mineral e seis espaçamentos), em três repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro de caule, rendimento de raízes e de parte aérea, número, diâmetro e comprimento de raízes. Da silagem foram determinados: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose, proteína insolúvel em detergente neutro (PIDN), proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA), nitrogênio amoniacal, pH, perdas por gases e efluentes e recuperação de matéria seca. O aumento da densidade de plantio reduziu a altura de plantas, diâmetro de caules e os componentes de produção número de raízes, já o comprimento de raízes não foi afetado, enquanto que a diâmetro de raízes foi reduzido quando cultivado sob adubação orgânica e mineral. Apesar das reduções na produção individual de plantas para manivas, terço superior e raízes a produção por área não foi afetada. As cultivares "Cruvelinha" e "Engana Ladrão" podem ser cultivadas sob espaçamento adensado. A adubação orgânica promoveu maior rendimento de raízes e de parte aérea de mandioca. A cultivar "engana ladrão" apresentou maior teor de PB e menor teor de (PIDA e PIDN). A ensilagem de mandioca apresentou recuperação de matéria seca superior a 90%, adequado perfil fermentativo e teores de matéria seca e proteína podendo ser uma alternativa para alimentação animal durante o período da entressafra.
    Palavras-chave: Densidade de plantio, fertilidade do solo, armazenamento de forragem
    Em decorrência da sua multiplicidade de usos na alimentação humana e animal, a cultura de mandioca é umas das mais importantes para segurança alimentar da população de baixa renda. No entanto, ainda é comum observar baixos rendimentos de raízes da cultura, além do que, a produção da parte aérea, geralmente ser desperdiçada no campo. Diante desse paradigma, objetivou-se avaliar a produtividade de raízes e de parte aérea de mandioca e posterior ensilagem do terço superior da parte aérea de duas cultivares, cultivadas sob diferentes arranjos espaciais e adubação. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3x6 (cultivares de mandioca “engana ladrão” e “cruvelinha”; adubação controle, orgânica e mineral e seis espaçamentos), em três repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro de caule, rendimento de raízes e de parte aérea, número, diâmetro e comprimento de raízes. Da silagem foram determinados: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose, proteína insolúvel em detergente neutro (PIDN), proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA), nitrogênio amoniacal, pH, perdas por gases e efluentes e recuperação de matéria seca. O aumento da densidade de plantio reduziu a altura de plantas, diâmetro de caules e os componentes de produção número de raízes, já o comprimento de raízes não foi afetado, enquanto que a diâmetro de raízes foi reduzido quando cultivado sob adubação orgânica e mineral. Apesar das reduções na produção individual de plantas para manivas, terço superior e raízes a produção por área não foi afetada. As cultivares "Cruvelinha" e "Engana Ladrão" podem ser cultivadas sob espaçamento adensado. A adubação orgânica promoveu maior rendimento de raízes e de parte aérea de mandioca. A cultivar "engana ladrão" apresentou maior teor de PB e menor teor de (PIDA e PIDN). A ensilagem de mandioca apresentou recuperação de matéria seca superior a 90%, adequado perfil fermentativo e teores de matéria seca e proteína podendo ser uma alternativa para alimentação animal durante o período da entressafra.
2011
Descrição
  • ANTONIO SOLON DIAS
  • Distribuição espacial de atributos físicos e químicos de um argissolo vermelho amarelo sob condições de mata e de cultivo
  • Data: 21/12/2011
  • Hora: 08:00
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  • O emprego descontrolado de sistemas agrícolas em substituição às florestas vem causando desordens no equilíbrio natural do ecossistema, ocasionando, entre outras desarmonias, modificações nas propriedades do solo, cujas intensidades dependem das condições climáticas do local, do uso e manejos adotados e da natureza do solo. A mensuração e a avaliação das modificações de atributos do solo, ao longo do tempo e sob diferentes tipos de manejo, podem auxiliar no entendimento da sua funcionalidade e capacidade produtiva dentro de um ambiente e, desta forma, definir se houve ou não degradação. Para avaliar as alterações nos atributos do solo, devem ser comparadas as suas características submetidas a atividade agrícola e considerar outro sob mata nativa, ou seja, um ecossistema não alterado, como parâmetro para a avaliação das transformações ocorridas. Desta forma, é imperativo que pesquisas sejam realizadas com o objetivo de melhor ser entendida a dinâmica das modificações causadas no ecossistema e na eficiência da produção agrícola quando da substituição da vegetação nativa por um sistema agrícola antropizado. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de atributos físicos e químicos de um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, arênico, textura areia franca, na Ilha do Maranhão, município de São Luís ( 2° 31’ 50,63” S e 44° 18’ 23,93”), no estado do Maranhão, submetido a três condições de uso: a) área sob mata; b) área cultivada por mais de quinze anos, porém, em pousio nos últimos seis anos, ocupado atualmente por capim-gengibre (Paspalum maritimus), gramínea de surgimento espontâneo e, c) área sob cultivo convencional contínuo por mais de vinte anos. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) as condições de uso, em geral, não interferiram significativamente na distribuição espacial da frações granulométricas do solo; b) os atributos físicos do solo mantiveram-se mais estáveis, em função das diferentes condições de cultivo, que os atributos químicos e c) a área ocupada com gramínea apresentou maior estabilidade de agregados (DMPAu/DMPAs) que a área ocupada com mata.
    PALAVRAS-CHAVES: atributos do solo, manejo do solo, variabilidade espacial
    O emprego descontrolado de sistemas agrícolas em substituição às florestas vem causando desordens no equilíbrio natural do ecossistema, ocasionando, entre outras desarmonias, modificações nas propriedades do solo, cujas intensidades dependem das condições climáticas do local, do uso e manejos adotados e da natureza do solo. A mensuração e a avaliação das modificações de atributos do solo, ao longo do tempo e sob diferentes tipos de manejo, podem auxiliar no entendimento da sua funcionalidade e capacidade produtiva dentro de um ambiente e, desta forma, definir se houve ou não degradação. Para avaliar as alterações nos atributos do solo, devem ser comparadas as suas características submetidas a atividade agrícola e considerar outro sob mata nativa, ou seja, um ecossistema não alterado, como parâmetro para a avaliação das transformações ocorridas. Desta forma, é imperativo que pesquisas sejam realizadas com o objetivo de melhor ser entendida a dinâmica das modificações causadas no ecossistema e na eficiência da produção agrícola quando da substituição da vegetação nativa por um sistema agrícola antropizado. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de atributos físicos e químicos de um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, arênico, textura areia franca, na Ilha do Maranhão, município de São Luís ( 2° 31’ 50,63” S e 44° 18’ 23,93”), no estado do Maranhão, submetido a três condições de uso: a) área sob mata; b) área cultivada por mais de quinze anos, porém, em pousio nos últimos seis anos, ocupado atualmente por capim-gengibre (Paspalum maritimus), gramínea de surgimento espontâneo e, c) área sob cultivo convencional contínuo por mais de vinte anos. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) as condições de uso, em geral, não interferiram significativamente na distribuição espacial da frações granulométricas do solo; b) os atributos físicos do solo mantiveram-se mais estáveis, em função das diferentes condições de cultivo, que os atributos químicos e c) a área ocupada com gramínea apresentou maior estabilidade de agregados (DMPAu/DMPAs) que a área ocupada com mata.

  • NATALIA VITAL DA SILVA
  • Rendimento do repolho em função de doses e fontes de nitrogênio

  • Data: 21/12/2011
  • Hora: 08:00
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  • O trabalho foi realizado na Universidade Federal da Paraíba, Areia-PB, no período de março a julho de 2010, para avaliar o comportamento vegetativo e produtivo do repolho, híbrido Midore, adubado com fontes e doses de nitrogênio. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 6 x 2, referente as doses 0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1  nas fontes de nitrogênio, sulfato de amônio e uréia. As variáveis avaliadas foram comprimento e diâmetro de cabeças, massa média, produtividade total e comercial de cabeças, análise econômica e nitrogênio na matéria seca foliar. O comprimento de cabeças aumentou com as doses de N com valores máximos de 12.2 e 11.7 cm na dose de 250 kg ha-1, respectivamente, nas fontes uréia e sulfato de amônio. O diâmetro máximo de cabeças foi 17.5 e 16.6 cm decorridos nas doses de 250 e 176 kg ha-¹ de N, nas fontes uréia e fonte sulfato de amônio, respectivamente. A massa média de cabeças comerciais calculada por derivada foi de 1.55 kg na dose de 160 kg ha-1 de N, fonte uréia e 1.5 kg na dose 250 kg ha-1 de N na fonte sulfato de amônio. A produtividade total de cabeças atingiu o máximo de 83 e 77 t ha-1, nas doses de 171 e 214 kg ha-1 de N, nas fontes uréia e sulfato de amônio, respectivamente. As doses de uréia 192.5 kg ha-1 de N e sulfato de amônio 159.7 kg ha-1 de N proporcionaram uma produção de 31 t ha-1 e 33 t ha-1 de cabeças comerciais, respectivamente. O teor máximo de N foliar com uso de uréia foi de 37.4 g kg-1 obtido na dose de 250 kg ha-1 de N, na fonte sulfato de amônio o teor máximo foi de 33.5 g kg-1 de N na dose de 250 kg ha-1 de N.

  • ALEX DA SILVA BARBOSA
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 09/12/2011
  • Hora: 00:00

  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • FENOLOGIA, AVALIAÇÃO DO TUBO POLÍNICO E MATURAÇÃO DE FRUTOS E SEMENTES DE POINCIANELLA PYRAMIDALIS (TUL.) L. P. QUEIROZ
  • Data: 02/12/2011
  • Hora: 08:00
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  • Dentre as famílias de plantas da Caatinga, a Leguminosae é uma das mais representativas, e destas, está à catingueira (Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz), incluída nas que apresentam potencial econômico devido à sua rusticidade, ao seu aproveitamento madeireiro, restauração florestal e forragem para o gado. O trabalho objetivou estudar os eventos fenológicos, analisar o comportamento do crescimento do tubo polínico em cruzamentos compatíveis e incompatíveis, bem como, acompanhar o processo de maturação em sementes de P. pyramidalis, na determinação do ponto ideal de colheita de frutos. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Bacia Escola, pertencente à Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizada no município de São João do Cariri-PB. O trabalho foi dividido em três etapas: primeiramente, para o acompanhamento fenológico foram selecionados e marcados 30 indivíduos arbóreos, e monitorados quinzenalmente durante 24 meses. Foram utilizados os índices de atividade e de intensidade de Fournier, para a quantificação dos eventos fenológicos. Na segunda etapa, foram conduzidos cruzamentos em nível de campo, utilizando flores de 30 indivíduos selecionados aleatoriamente, e realizada a autopolinização e a polinização cruzada. Para a visualização da germinação e do crescimento do tubo polínico, foram realizados cortes dos pistilos, os quais foram corados com uma solução de azul de anilina, as observações foram feitas utilizando um fotomicroscópio Olympus BH2 (iluminação epifluorescente usando um filtro BP-490) e os tubos polínicos foram identificados pela fluorescência da calose nas paredes e nos “plugs”, e então fotografados em filme negativo policromático Kodak ISO 400. E na terceira etapa, os frutos foram coletados e conduzidos ao Laboratório de Análise de Sementes (CCA/UFPB, Areia-PB), para extração das sementes e realização das seguintes avaliações: tamanho, teor de água de frutos e sementes, germinação e vigor (primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas). Constatou-se que os eventos fenológicos de P. pyramidalis se dão em consonância com a evolução dos pulsos de precipitação. O início de cada fenofase do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo tem estreito sincronismo com a distribuição dos pulsos de precipitação e a sua intensidade e duração depende dos interpulsos de precipitação. Com relação aos cruzamentos, na polinização cruzada, o pólen germina, ocorre o crescimento do tubo polínico no tecido de transmissão do pistilo, o qual é acompanhado por uma sucessão de anéis de calose ao longo do crescimento dos tubos em direção ao ovário, após as 8 horas ocorreu à fertilização dos óvulos. Por outro lado, na autopolinização, os grãos de pólen germinam, porém os tubos polínicos são inibidos durante o crescimento no tecido de transmissão do estilete, indicando que a auto-incompatibilidade da espécie é do tipo homomórfica gametofítica. De acordo com o último experimento realizado, independentemente do ano, os frutos e sementes de P. Pyramidalis tendem a apresentar os mesmos atributos morfométricos (comprimento, largura e espessura), indicando ter um formato padrão para a mesma época de colheita. E para a germinação das sementes e o vigor, avaliado pelo comprimento e massa seca de 

    plântulas, o mesmo alcança seu valor máximo concomitantemente, com os de maior massa seca, e menor teor de água das sementes.
    Palavras – chave: Semiárido, catingueira, Caatinga, emissão e abscisão foliar, auto-incompatibilidade, maturação fisiológica
    plântulas, o mesmo alcança seu valor máximo concomitantemente, com os de maior massa seca, e menor teor de água das sementes.  

  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • Data: 02/12/2011
  • Hora: 00:00

  • MARCOS NUNES DE OLIVEIRA
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 02/12/2011
  • Hora: 00:00

  • MARIA CRISTINA DA SILVA MENDONCA
  • Evolução do crescimento e caracterização nutricional da vinagreira (Hibiscus sabdariffa L.) sob adubação orgânica e mineral nas condições da Ilha de São Luís – MA.
  • Data: 29/11/2011
  • Hora: 08:00
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  • A vinagreira pertence ao grupo das hortaliças não convencionais, cujas folhas são consumidas em grandes proporções pela população do Estado do Maranhão, onde tradicionalmente faz parte da culinária local. Nesse Estado, o cultivo da vinagreira é realizado principalmente pelos agricultores familiares sem o uso de tecnologia. A pesquisa teve como objetivo avaliar evolução do crescimento e a caracterização nutricional da vinagreira sob o uso de adubação orgânica e mineral nas condições da Ilha de São Luis (MA). Para atingir este objetivo foi conduzida pesquisa na área experimental da Fazenda Escola do Centro de Ciências Agrárias / UEMA, no período de agosto de 2009 a maio de 2010. Para o plantio da vinagreira, foi adotado o espaçamento de 1,20 m entre fileiras e de 1,00 m entre plantas, ficando assim, cada parcela composta por cinco linhas de seis plantas e a parcela útil foi representada pelas doze plantas centrais. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema representado por sete doses de cama de frango (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 litros/planta), sete percentagens de NPK (100%, 83,3% + 0,5 litro/planta de cama de frango, 66,3% + 1,0 litro/planta de cama de frango, 49,9% + 1,5 litros/planta de cama de frango, 33,2% + 2,0 litros/planta de cama de frango, 16,5% + 2,5 litros/planta de cama de frango, 100,0% + 3,0 litros/planta de cama de frango), e um tratamento adicional (cama de frango e PK), com 3 (três) repetições. Foram avaliadas na colheita total da vinagreira aos 70 dias após o transplantio (DAT): a produção total da fitomassa (PTF), fitomassa fresca do caule com folhas (FFCCF), fitomassa fresca do caule sem folhas (FFCSF), fitomassa seca do caule sem folha (FSCSF), comprimento do caule (CC), diâmetro do caule (DC), fitomassa fresca dos ramos primários (FRP), número de ramos primários (NRP), número de ramos secundários (NRS), fitomassa fresca dos ramos comerciais (FFRC), número de ramos comerciais (NRC), fitomassa fresca de folhas (FFF), fitomassa fresca de pecíolos (FFP), fitomassa fresca ramos (FFR), fitomassa seca de folhas (FSF), fitomassa seca de pecíolos (FSP) e fitomassa seca de ramos (FSR)
    xix
    e, na colheita parcelada aos 75, 105, 135 e 165 DAT as variáveis avaliadas foram: fitomassa fresca dos ramos primários (FFRP), número de ramos primários (NRP), Fitomassa fresca dos ramos comerciais (FFRC), número de ramos comerciais (NRC). Foram obtidos os seguintes resultados: com o aumento da adubação orgânica ocorreram acréscimos na maioria das variáveis avaliadas, com exceção da altura da inserção dos ramos primários (AIRP), número de ramos primários simples (NRPS) e fitomassa seca de folhas (PSF) que não houve efeito significativo das doses do adubo orgânico e com adubo mineral. Nas colheitas parceladas ocorreu diminuição da fitomassa quando se aumentava o intervalo de corte. Dos resultados obtidos conclui-se que a adubação realizada com cama de frango foi mais eficiente quando comparada à adubação mineral e proporcionou aumentos no diâmetro do caule, altura de ramos primários e produção de fitomassa fresca e seca aos 70 DAT; na melhor dose ajustada, cama de frango proporcionou uma produtividade de 12,3 t ha-1 de fitomassa de ramos comerciais e 335,8 mil unidades de ramos comerciais de vinagreira por hectare, na colheita total da planta aos 70 DAT; a colheita parcelada rendeu três vezes mais ramos comerciais por planta, ou seja, 122,8 ramos adicionais/planta, contra 40,3 ramos/planta na colheita integral e a produção da fitomassa e de ramos comerciais na colheita parcelada reduz à medida que aumenta o tempo de colheita, portanto a cama de frango pode ser indicada como forma de aumentar a produção comercial da vinagreira.
    A vinagreira pertence ao grupo das hortaliças não convencionais, cujas folhas são consumidas em grandes proporções pela população do Estado do Maranhão, onde tradicionalmente faz parte da culinária local. Nesse Estado, o cultivo da vinagreira é realizado principalmente pelos agricultores familiares sem o uso de tecnologia. A pesquisa teve como objetivo avaliar evolução do crescimento e a caracterização nutricional da vinagreira sob o uso de adubação orgânica e mineral nas condições da Ilha de São Luis (MA). Para atingir este objetivo foi conduzida pesquisa na área experimental da Fazenda Escola do Centro de Ciências Agrárias / UEMA, no período de agosto de 2009 a maio de 2010. Para o plantio da vinagreira, foi adotado o espaçamento de 1,20 m entre fileiras e de 1,00 m entre plantas, ficando assim, cada parcela composta por cinco linhas de seis plantas e a parcela útil foi representada pelas doze plantas centrais. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema representado por sete doses de cama de frango (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 litros/planta), sete percentagens de NPK (100%, 83,3% + 0,5 litro/planta de cama de frango, 66,3% + 1,0 litro/planta de cama de frango, 49,9% + 1,5 litros/planta de cama de frango, 33,2% + 2,0 litros/planta de cama de frango, 16,5% + 2,5 litros/planta de cama de frango, 100,0% + 3,0 litros/planta de cama de frango), e um tratamento adicional (cama de frango e PK), com 3 (três) repetições. Foram avaliadas na colheita total da vinagreira aos 70 dias após o transplantio (DAT): a produção total da fitomassa (PTF), fitomassa fresca do caule com folhas (FFCCF), fitomassa fresca do caule sem folhas (FFCSF), fitomassa seca do caule sem folha (FSCSF), comprimento do caule (CC), diâmetro do caule (DC), fitomassa fresca dos ramos primários (FRP), número de ramos primários (NRP), número de ramos secundários (NRS), fitomassa fresca dos ramos comerciais (FFRC), número de ramos comerciais (NRC), fitomassa fresca de folhas (FFF), fitomassa fresca de pecíolos (FFP), fitomassa fresca ramos (FFR), fitomassa seca de folhas (FSF), fitomassa seca de pecíolos (FSP) e fitomassa seca de ramos (FSR)xixe, na colheita parcelada aos 75, 105, 135 e 165 DAT as variáveis avaliadas foram: fitomassa fresca dos ramos primários (FFRP), número de ramos primários (NRP), Fitomassa fresca dos ramos comerciais (FFRC), número de ramos comerciais (NRC). Foram obtidos os seguintes resultados: com o aumento da adubação orgânica ocorreram acréscimos na maioria das variáveis avaliadas, com exceção da altura da inserção dos ramos primários (AIRP), número de ramos primários simples (NRPS) e fitomassa seca de folhas (PSF) que não houve efeito significativo das doses do adubo orgânico e com adubo mineral. Nas colheitas parceladas ocorreu diminuição da fitomassa quando se aumentava o intervalo de corte. Dos resultados obtidos conclui-se que a adubação realizada com cama de frango foi mais eficiente quando comparada à adubação mineral e proporcionou aumentos no diâmetro do caule, altura de ramos primários e produção de fitomassa fresca e seca aos 70 DAT; na melhor dose ajustada, cama de frango proporcionou uma produtividade de 12,3 t ha-1 de fitomassa de ramos comerciais e 335,8 mil unidades de ramos comerciais de vinagreira por hectare, na colheita total da planta aos 70 DAT; a colheita parcelada rendeu três vezes mais ramos comerciais por planta, ou seja, 122,8 ramos adicionais/planta, contra 40,3 ramos/planta na colheita integral e a produção da fitomassa e de ramos comerciais na colheita parcelada reduz à medida que aumenta o tempo de colheita, portanto a cama de frango pode ser indicada como forma de aumentar a produção comercial da vinagreira.
  • MARIA CRISTINA DA SILVA MENDONCA
  • Data: 29/11/2011
  • Hora: 00:00

  • THIAGO JARDELINO DIAS
  • Data: 28/11/2011
  • Hora: 00:00

  • JOSILDA JUNQUEIRA AYRES GOMES
  • Tecnologia de sementes e caracterização do crescimento vegetativo e reprodutivo de genótipos de Hibiscus sabdariffa L
  • Data: 31/10/2011
  • Hora: 08:00
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  • -
  • JOSILDA JUNQUEIRA AYRES GOMES
  • Data: 31/10/2011
  • Hora: 00:00

  • BRUNO CESAR QUERINO DE SOUZA
  • CITOGENÉTICA DA SUBTRIBO LAELIINAE (ORCHIDACEAE: EPIDENDROIDEAE): REGIÕES HETEROCROMÁTICAS E LOCALIZAÇÃO DO DNA RIBOSSOMAL
  • Data: 27/10/2011
  • Hora: 08:00
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  • -
  • BRUNO CESAR QUERINO DE SOUZA
  • Data: 27/10/2011
  • Hora: 00:00

  • TARCISIO MARCOS DE SOUSA GONDIM
  • Arranjos espaciais e suas influências no consórcio mamoneira precoce e feijão caupi
  • Data: 26/09/2011
  • Hora: 08:00
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  • O cultivo consorciado da mamoneira e amplamente utilizado pelos pequenos e medios produtores, sobremaneira no Estado da Bahia, com cultivares de porte e ciclo medios. Com o objetivo de avaliar as influencias de diferentes arranjos espaciais no consorcio da mamoneira de ciclo precoce cv. BRS Energia com o feijao caupi cv. BRS Marataoa, a experimentacao foi conduzida na Estacao Experimental da Embrapa Algodao, em Missao Velha, CE, no periodo de fevereiro a agosto de 2008, e repetida nos mesmos meses de 2009. A area experimental de solo Neossolo Fluvico, textura franco-arenosa, foi preparada mecanicamente com aracao e gradagem, aplicando-se a adubacao (55 – 40 – 20) direcionada apenas para a cultura da mamoneira. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com quatro repeticoes, em esquema fatorial 23 + 4. Os fatores foram representados pelos espacamentos entre linhas (EL de 1,5 m e 1,0 m) e entre plantas de mamoneira (DM de 0,5 m e 1,0 m) e entre plantas de feijao caupi (DC de 0,1 e 0,2, com duas plantas e uma planta, respectivamente, espacadas 0,20 m) intercaladas ao meio das linhas da mamoneira. Em cultivo solteiro os arranjos da mamoneira (1,5 m x 0,5 m e 1,0 m x 1,0 m) e do feijao caupi (1,5 m x 0,1 e 1,0 m x 0,1) formaram os tratamentos adicionados. A densidade da mamoneira (DM de 0,5 m) proporcionou maior influencia sobre o crescimento da mamoneira, em associacao com a densidade de dez plantas de caupi m-1 (DC de 0,1), sobre o diametro caulinar, o numero de folhas, angulo de ramos, crescimento produtivo apos a poda e a temperatura do ambiente de cultivo, entre outras caracteristicas do crescimento da mamoneira e do feijao caupi. Entretanto, o arranjo espacial M (1,5 m x1,0 m)+C (1,5 m x 0,2) se sobressaiu em relacao aos demais arranjos de espacamentos do consorcio, quanto aos aspectos de rendimento de sementes (1.370 kg ha-1 de mamona e 376 kg ha-1 de feijao caupi), do uso de eficiencia da terra de 1,41 e da vantagem monetaria superior a R$ 560,00 ha-1 ano-1.
  • TARCISIO MARCOS DE SOUSA GONDIM
  • Data: 26/09/2011
  • Hora: 00:00

  • RAIMUNDO SIRINO RODRIGUES FILHO
  • Orientador : WALTER ESFRAIN PEREIRA
  • Data: 22/09/2011
  • Hora: 00:00

  • FRANCISCO NOBREGA DOS SANTOS
  • Data: 26/08/2011
  • Hora: 00:00

  • RUMMENIGGE DE MACEDO RODRIGUES
  • Comportamento vegetativo do nim em solo salino-sódico tratado com insumos orgânicos
  • Data: 01/08/2011
  • Hora: 08:00
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  • -

  • RUMMENIGGE DE MACEDO RODRIGUES
  • Data: 01/08/2011
  • Hora: 00:00

  • JOSE DA SILVA SOUSA
  • Fitossociologia, florística e formação da serrapilheira em área de caatinga com diferentes estágios sucessionais
  • Data: 08/07/2011
  • Hora: 08:00
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  • -

  • ROSANGELA DA SILVA COSTA
  • Data: 09/05/2011
  • Hora: 00:00

  • ARIADNE ENES ROCHA
  • Data: 03/05/2011
  • Hora: 00:00

  • KELINA BERNARDO SILVA
  • Data: 03/05/2011
  • Hora: 00:00

  • MARIO LUIZ RIBEIRO MESQUITA
  • Banco de Sementes de Plantas Daninhas em Áreas Agrícolas no Estado do Maranhão
  • Data: 03/05/2011
  • Hora: 00:00
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  • -
  • MARIO LUIZ RIBEIRO MESQUITA
  • Banco de Sementes de Plantas Daninhas em Áreas Agrícolas no Estado do Maranhão
  • Data: 29/04/2011
  • Hora: 08:00
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  • -
  • ERBS CINTRA DE SOUZA GOMES
  • Data: 05/04/2011
  • Hora: 00:00

  • EDSON DE ALMEIDA CARDOSO
  • Qualidade fisiológica de sementes de pitombeira (Talísia esculenta (St. Hil.) Radlk)”
  • Data: 30/03/2011
  • Hora: 08:00
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  • -
  • EDSON DE ALMEIDA CARDOSO
  • Data: 30/03/2011
  • Hora: 00:00

  • FABIOLA VANESSA DE FRANCA SILVA
  • METABOLISMO E CRESCIMENTO DE Ricinus communis L. SOB TEMPERATURA SUPRAÓTIMA E ELEVADO NÍVEL DE CO2
  • Data: 24/03/2011
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • FABIOLA VANESSA DE FRANCA SILVA
  • Data: 24/03/2011
  • Hora: 00:00

  • JANAINA DOS REIS MIRANDA
  • Aspectos biológicos de Euborellia annulipes em dietas artificiais e capacidade predatória sobre Brevicoryne brassicae
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -

  • JANAINA DOS REIS MIRANDA
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 00:00

  • REINALDO FERREIRA MEDEIROS
  • Data: 26/02/2011
  • Hora: 00:00

  • ANA DE OLIVEIRA LIMA NETA
  • Data: 24/02/2011
  • Hora: 00:00

  • ANTONIA BARBOSA DE LIMA
  • Data: 24/02/2011
  • Hora: 00:00

  • EMMANUELLY CALINA XAVIER RODRIGUES DOS SANTOS
  • Data: 24/02/2011
  • Hora: 00:00

  • MARCELO SANTOS SILVA
  • Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante de uvas produzidas na regiao Nordeste
  • Data: 23/02/2011
  • Hora: 14:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • PATRICIA DA SILVA ALEXANDRE
  • CRESCIMENTO E TEORES DE MACRONUTRIENTES DE MUDAS DE AÇAIZEIRO (Euterpe oleracea MART.) EM SUBSTRATOS ADUBADOS COM FÓSFORO
  • Data: 23/02/2011
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • KEDMA MARIA SILVA PINTO
  • Data: 23/02/2011
  • Hora: 00:00

  • MARCELO SANTOS SILVA
  • Data: 23/02/2011
  • Hora: 00:00

  • PATRICIA DA SILVA ALEXANDRE
  • Data: 23/02/2011
  • Hora: 00:00

  • MAYARA ANDRADE SOUZA
  • FITOSSOCIOLOGIA EM ÁREAS DE CAATINGA E CONHECIMENTO ETNOBOTÂNICO DO MURICI (BYRSONIMA GARDERIANA A. JUSS) NO SEMIÁRIDO ALAGOANO
  • Data: 22/02/2011
  • Hora: 08:00
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  • não informado
  • JOSE ADRIANO MARCAL
  • Data: 22/02/2011
  • Hora: 00:00

  • PABLO RADAMES CABRAL DE FRANCA
  • Data: 22/02/2011
  • Hora: 00:00

  • José Lucínio de Oliveira Freire
  • Data: 21/02/2011
  • Hora: 00:00

  • COSMO RUFINO DE LIMA
  • Avaliações ecofisiológicas em sementes de Caesalpinia Pyramidalis Tul.
  • Data: 18/02/2011
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • COSMO RUFINO DE LIMA
  • Data: 18/02/2011
  • Hora: 00:00

  • LEONARDO ELIAS FERREIRA
  • Data: 17/02/2011
  • Hora: 00:00

  • GERLANDIO SUASSUNA GONCALVES
  • Data: 11/02/2011
  • Hora: 00:00

  • TONY ANDRESON GUEDES DANTAS
  • Data: 11/02/2011
  • Hora: 00:00

  • JULIANA SIMOES NOBRE GAMA
  • Data: 02/02/2011
  • Hora: 00:00

  • LECIO RESENDE PEREIRA JUNIOR
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 02/02/2011
  • Hora: 00:00

2010
Descrição
  • FLAVIO MARIA GUTERRES DA SILVA
  • Data: 10/12/2010
  • Hora: 00:00

  • JULIANO RICARDO FABRICANTE
  • Avaliação espaço-temporal de populações de Parinsonia aculeata L. (Fabaceae Lindl) na Paraíba, Brasil
  • Data: 03/12/2010
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -

  • JULIANO RICARDO FABRICANTE
  • Data: 03/12/2010
  • Hora: 00:00

  • ANNE EVELYNE FRANCO DE SOUZA
  • Data: 09/11/2010
  • Hora: 00:00

  • SEVERINO DO RAMO NASCIMENTO DOS SANTOS
  • QUALIDADE DE DIÁSPOROS DE SCHINOPSIS BRASILIENSIS ENGL. DE UMA ÁREA DA CAATINGA PARAIBANA
  • Data: 01/10/2010
  • Hora: 08:00
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  • -
  • SEVERINO DO RAMO NASCIMENTO DOS SANTOS
  • Data: 01/10/2010
  • Hora: 00:00

  • JOAO JOSE MENDES SILVA
  • Data: 12/08/2010
  • Hora: 00:00

  • JANDIE ARAUJO DA SILVA
  • Data: 16/07/2010
  • Hora: 00:00

  • MARIA DO SOCORRO ROCHA
  • Data: 14/07/2010
  • Hora: 00:00

  • CARINA SEIXAS MAIA DORNELAS
  • Data: 31/05/2010
  • Hora: 00:00

  • FABRICIO FRANCISCO SANTOS SILVA
  • Qualidade de sementes e produção de mudas de quixabeira.
  • Data: 14/05/2010
  • Hora: 14:00
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  • -
  • FABRICIO FRANCISCO SANTOS SILVA
  • Data: 14/05/2010
  • Hora: 00:00

  • RAIMUNDO NONATO MORAES COSTA
  • Data: 14/05/2010
  • Hora: 00:00

  • MARCOS ANTONIO XAVIER ALMEIDA
  • FAUNA EDÁFICA, DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES EM ÁREA DE CAATINGA DO CURIMATAÚ DA PARAÍBA, BRASIL
  • Data: 30/04/2010
  • Hora: 08:00
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  • Na Caatinga, materiais que apresentam rápida decomposição atuam diretamente como fonte imediata de nutrientes para o solo e de energia para a biota, enquanto materiais recalcitrantes permanecem sobre o ambiente edáfico, conferindo-lhe proteção física. Considerando a hipótese de que a cinética de decomposição e de liberação de nutrientes da fitomassa é função de sua composição química e das condições ambientais, este estudo teve por objetivo avaliar as características químicas e o potencial de liberação de nutrientes da fração foliar de seis espécies endêmicas da Caatinga em um fragmento de mata preservada, localizado na Fazenda Caiana, zona rural do município de Barra de Santa Rosa, no Curimataú paraibano, no período de maio de 2008 a maio de 2009. A caracterização química consistiu na determinação dos teores em C, N, P, K e S e das concentrações de celulose, hemicelulose e lignina na biomassa foliar inicial dos tratamentos. Foi utilizado na avaliação da decomposição o método das sacolas de nylon, de malha 1,0 mm e confeccionadas nas dimensões 20 cm x 20 cm, nas quais foram acondicionadas 20,0 g do material foliar de cada espécie avaliada, com duas repetições por tratamento e doze épocas de avaliação, totalizando 144 sacolas, as quais foram dispostas na superfície do solo da área experimental e coletadas mensalmente, de onde se analisou os teores remanescentes de N, P, K e S. Paralelamente, estudou-se a diversidade da biota invertebrada do solo no nível de Ordem, utilizando o método Provid para captura da macrofauna e Berlese-Tullgren para a extração da mesofauna. As condições edafoclimáticas avaliadas no ensaio de decomposição e no estudo da composição da comunidade edáfica consistiram na determinação química e física do solo, além do conteúdo de água e da temperatura edáfica na superfície e a 15,0 cm de profundidade. A biomassa foliar remanescente apresentada pelas espécies obedeceu a seguinte seqüência: Croton sonderianus > Bauhinia catingae > Caesalpinia pyramidalis > Capparis flexuosa > Manihot pseudoglaziovvi > Jatropha molissima. Os teores de N, além das relações C/N e P/Lig explicaram apenas a maior recalcitrância de C. sonderianus e a maior decomposição de M. pseudoglaziovvi e J. molissima. Foi observada decomposição mais efetiva da fitomassa para todos os tratamentos durante o período de chuvas. Os nutrientes P e K apresentaram padrão sazonal de liberação condicionado à estação chuvosa, com o K sendo o nutriente mais rapidamente liberado da serrapilheira. As espécies M. pseudoglaziovvi, J. molissima e C. flexuosa se destacaram como boas fontes de liberação de P para o ambiente. N e S apresentaram padrão de acumulação para a maioria dos tratamentos, com o período experimental sendo insuficiente para observar a efetiva mineralização destes nutrientes para a maior parte das espécies estudadas. A biota edáfica apresentou variações na abundância e na diversidade em resposta à época de chuvas e de estiagem na região, constatadas através da determinação nos índices de Shannon e de Pielou. Araneae apresentou maior equitabilidade durante o estudo, evidenciando maior adaptação a ambientes semiáridos. Acarine (mesofauna) e Hymenoptera (macrofauna) apresentaram maior abundância populacional em todos os meses considerados, o que sugere que estes grupos contribuam significativamente na ciclagem de nutrientes no bioma Caatinga.
  • LUCICLEIA BARROS DE VASCONCELOS TORRES
  • Data: 29/04/2010
  • Hora: 00:00

  • OZIMAR DE LIMA COUTINHO
  • Data: 05/04/2010
  • Hora: 00:00

  • ELIZIETE PEREIRA DE SOUZA
  • DESENVOLVIMENTO, NUTRIÇÃO MINERAL, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE INFRUTESCÊNCIAS DO ABACAXIZEIRO 'GOLD' EM FUNÇÃO DAS RELAÇÕES K/N VIA FOLIAR
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 16/03/2010
  • Hora: 09:00
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  • Não Informado

  • POLLYANA KARLA DA SILVA
  • Data: 10/03/2010
  • Hora: 00:00

  • IRENICE GOMES DE OLIVEIRA
  • Data: 01/03/2010
  • Hora: 00:00

  • EVIO ALVES GALINDO
  • Data: 25/02/2010
  • Hora: 00:00

  • WIARA DE ASSIS GOMES
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 25/02/2010
  • Hora: 00:00

  • JULIANA PEREIRA DA SILVA
  • QUALIDADE DE INFRUTESCÊNCIA DE ABACAXIZEIRO ‘MD-2’ CULTIVADO SOB DIFERENTES RELAÇÕES K/N
  • Data: 23/02/2010
  • Hora: 08:00
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  • O abacaxizeiro é considerado a terceira frutífera mais cultivada no mundo, com mercado que movimenta anualmente cerca de US$ 1 bilhão de dólares. A produção do abacaxi no Brasil, em 2010, a previsão é de 1,48 bilhões de abacaxis, distribuída em uma área colhida de 57.727 hectares. O potássio e o nitrogênio exibem efeitos antagônicos em relação a maioria dos atributos de qualidade dos frutos do abacaxizeiro, estando a opção por determinada relação entre estes nutrientes associada principalmente com o destino da produção. Diante disto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da utilização de diferentes relações de potássio (K) e nitrogênio (N) sobre a qualidade da infrutescência de abacaxi ‘MD-2’. Os tratamentos constaram da combinação de quatro relações K/P (1,3:1; 2:1; 2,5:1; 3:1) geradas a partir da combinação de duas doses de N (10,6 e 12,5 g/planta) constituindo-se de oito relações e uma testemunha (controle: adubação comercial com a dose de nitrogênio 13,6 g/planta e relação K/N 1,5:1). No primeiro experimento tem-se o efeito nas características físicas e fisico-químicas do abacaxi ‘MD-2’. No segundo experimento, foram avaliadas os polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante do abacaxi, as atividades bioquímicas enzimáticas (Polifenoloxidase-PPO, Peroxidase-POD e Fenilalanina amonia liase-PAL) da infrutescência de abacaxi ‘MD-2’. Para as qualidades físicas e físico-química dos abacaxis, a dose de nitrogênio que apresentou maiores médias de massa e firmeza para os dois parâmetros foi de 12,5 g N/planta nas relações K/N 2,5:1 e 3:1. Com as maiores doses de potássio combinadas com as duas doses de nitrogênio, houve aumento de polifenóis extraíveis totais, em relação ao controle. A maior atividade antioxidante foi para as relações com maior dose de K combinadas com dose de nitrogênio 10,6 g/planta. O grau de translucência foi reduzido com a relação 2:1 combinadas com a dose 10,6g N/planta. Verificou-se que a atividade da Polifenoloxidase (PPO) diminuiu com as maiores relações de K/N, com a dose de nitrogênio de 10, 6g N/planta onde a menor média foi 391,40 UAE. g-1 da matéria fresca min-1. A atividade da peroxidase foi reduzida com o aumento das doses de potássio combinado com alta dose de nitrogênio. Com relação a PAL, houve uma redução na atividade enzimática com altas doses de potássio. O estudo demonstrou que altas doses de potássio combinadas a dose de nitrogênio de 12,5 g/planta pode ser uma alternativa de adubação para promover a melhoria da qualidade do abacaxi ‘MD-2’, dependendo do mercado a ser destinado à produção.
  • JULIANA PEREIRA DA SILVA
  • Data: 23/02/2010
  • Hora: 00:00

  • POLLYANNA FREIRE MONTENEGRO AGRA
  • Data: 23/02/2010
  • Hora: 00:00

  • EDNA DE OLIVEIRA SILVA
  • Data: 22/02/2010
  • Hora: 00:00

  • FRANCISCA JOSEANNY MAIA E OLIVEIRA
  • Data: 12/02/2010
  • Hora: 00:00

  • LUCAS BORCHARTT BANDEIRA
  • Data: 12/02/2010
  • Hora: 00:00

  • FABIANO LEITE GOMES
  • Produção e qualidade de duas variedades de Ipomoea batatas (L) Lam submetidas a densidades de plantio e níveis de fósforo
  • Data: 05/02/2010
  • Hora: 08:00
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  • -
  • LUCICLEIA MENDES DE OLIVEIRA
  • Data: 04/02/2010
  • Hora: 00:00

  • HEMMANNUELLA COSTA SANTOS
  • Data: 03/02/2010
  • Hora: 00:00

2009
Descrição
  • CICERO DE SOUZA
  • Acumulação de fitomassa em variedades de mandioca submetidas a diferentes épocas de corte
  • Data: 21/12/2009
  • Hora: 08:00
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  • -

  • GIBRAN DA SILVA ALVES
  • Data: 04/11/2009
  • Hora: 00:00

  • ERLLENS EDER SILVA
  • Data: 18/09/2009
  • Hora: 00:00

  • RACHEL DE SOUZA MELO
  • Crescimento inicial e composição mineral de mudas de gravioleira em substratos com torta e casca de mamona
  • Data: 31/07/2009
  • Hora: 08:00
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  • -

  • SUENILDO JOSEMO COSTA OLIVEIRA
  • Data: 09/07/2009
  • Hora: 00:00

  • ADRIANA ARAUJO DINIZ
  • Data: 19/06/2009
  • Hora: 00:00

  • FLAVIO JOSE VIEIRA DE OLIVEIRA
  • Data: 22/05/2009
  • Hora: 00:00

  • MARIA DO SOCORRO EVANGELISTA COELHO
  • Caracterização citogenética de Passiflora edulis f. flavicarpa Deg. P. cincinnata e seu híbrido interespecífico.
  • Data: 30/04/2009
  • Hora: 08:00
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  • -

  • MARCELA TACIANA CUNHA DA SILVA MARTINS
  • Data: 30/04/2009
  • Hora: 00:00

  • FELIPE NOLLET MEDEIROS DE ASSIS
  • Data: 29/04/2009
  • Hora: 00:00

  • NOELMA MIRANDA DE BRITO
  • Data: 24/03/2009
  • Hora: 00:00

  • KLERTON RODRIGUES FORTE XAVIER
  • Data: 18/03/2009
  • Hora: 00:00

  • IVANILDO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • Data: 13/03/2009
  • Hora: 00:00

  • ALDENI BARBOSA DA SILVA
  • Data: 09/03/2009
  • Hora: 00:00

  • MARLENE FELICIANO FIGUEIREDO
  • Data: 27/02/2009
  • Hora: 00:00

  • DIJAUMA HONORIO NOGUEIRA
  • QUALIDADE E POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE FRUTOS DE CARNAUBEIRAS (Copernicia prunifera) NO ESTADO DO CEARÁ
  • Data: 26/02/2009
  • Hora: 08:00
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  • -
  • LAESIO PEREIRA MARTINS
  • QUALIDADE DE ABACAXI ‘PÉROLA’ SUBMETIDO À RELAÇÃO N/K E CONSERVAÇÃO DE ABACAXI ‘SMOOTH CAYENNE’ TRATADO COM 1-MCP
  • Data: 26/02/2009
  • Hora: 08:00
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  •  

    O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da relação de nitrogênio e
    potássio na pré-colheita de abacaxi ‘Pérola’ e da aplicação de 1-MCP na pós-colheita de
    abacaxi ‘Smooth Cayenne’, sobre a qualidade dos frutos. O trabalho foi subdividido em três
    experimentos. O primeiro e segundo experimento avaliou o efeito da relação de nitrogênio e
    potássio, na qualidade pós-colheita de abacaxi cv. ‘Pérola’, durante o desenvolvimento
    fisiológico do fruto. Para tanto, foram conduzidos experimentos em condições de campo com a
    cultivar Pérola, na Granja Sertaneja, localizada no município de Santa Rita-PB. O primeiro
    experimento foi resultante da combinação de quatro relações de nitrogênio e potássio (1:0, 85;
    1:1; 1:2 e 1:3) geradas a partir da combinação de duas doses de N (7,2 e 10,8 g/planta) e uma
    testemunha (controle). O segundo experimento foi resultante de uma dose de N (10,8/planta) e
    uma dose de K (21,6/planta), aplicados conforme a fonte, a época, e a forma de aplicação.
    Foram realizadas avaliações físicas, físico-químicas e atividade enzimática. De acordo com os
    resultados, para o primeiro experimento, verificou-se que doses crescentes de potássio
    influenciaram no aumento dos teores de ácido ascórbico, resultando em menor atividade
    antioxidante e menores teores de polifenóis extraíveis totais, e que o escurecimento interno da
    polpa foi reduzido para os frutos adubados com doses mais elevadas de N (10,8g/planta), a
    medida que as doses de K eram elevadas. Para o segundo experimento, o tratamento utilizado o
    sulfato de potássio como fonte de K, e uma adubação após a indução floral na forma de KCl,
    reduziu o escurecimento interno da polpa do abacaxi ‘Pérola’. O terceiro experimento avaliou a
    influência da aplicação de 1-MCP e choque frio na qualidade de abacaxi ‘Smooth Cayenne’,
    armazenado a temperatura de 13ºC e 23ºC. Os abacaxis foram colhido no estádio de maturação
    ‘verdoso’ e submetido aos seguintes tratamentos: Controle (Frutos sem tratamento com 1-
    MCP); CF (Frutos expostos a 5 ºC por um período de 12 horas); 1-MCP (Frutos tratados com
    150 ppb de 1-MCP por um período de 12h); 1-MCP+CF (Frutos tratados com 150 ppb de 1-
    MCP/12h e expostos a 5 ºC/12h). Após a aplicação dos tratamentos, os abacaxi foram
    armazenados a 13 oC± 1°C durante 40 dias e a 23 ± 2°C durante 30 dias. Os abacaxis foram
    avaliadas quanto às características físicas e físico-químicas, atividades enzimáticas e subjetivas.
    De acordo com os resultados obtidos, a aplicação de 1-MCP (150ppb/12h) associada ao
    xix
    emprego de choque frio (5º C/12hora), promoveu benefícios à qualidade do abacaxi ‘Smooth
    Cayenne’ durante 20 dias a 13ºC e 15 dias a 23ºC; A aplicação de 150ppb de 1-MCP em
    abacaxi ‘Smooth Cayenne’ mostrou-se efetivo em retardar a maturação, reduzindo
    escurecimento interno da polpa, a incidência de sintomas de dano pelo frio na casca e
    prolongando em 8 dias a vida útil pós-colheita dos abacaxis ‘Smooth Cayenne’, armazenados a
    13ºC e em 4 dias aos frutos mantidos a 23ºC.
    Palavras Chaves: Crescimento, fisiologia da maturação, relação N/K, qualidade de frutos,
    escurecimento interno, atividade enzimática, atividade antioxidante.

     

    O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da relação de nitrogênio epotássio na pré-colheita de abacaxi ‘Pérola’ e da aplicação de 1-MCP na pós-colheita deabacaxi ‘Smooth Cayenne’, sobre a qualidade dos frutos. O trabalho foi subdividido em trêsexperimentos. O primeiro e segundo experimento avaliou o efeito da relação de nitrogênio epotássio, na qualidade pós-colheita de abacaxi cv. ‘Pérola’, durante o desenvolvimentofisiológico do fruto. Para tanto, foram conduzidos experimentos em condições de campo com acultivar Pérola, na Granja Sertaneja, localizada no município de Santa Rita-PB. O primeiroexperimento foi resultante da combinação de quatro relações de nitrogênio e potássio (1:0, 85;1:1; 1:2 e 1:3) geradas a partir da combinação de duas doses de N (7,2 e 10,8 g/planta) e umatestemunha (controle). O segundo experimento foi resultante de uma dose de N (10,8/planta) euma dose de K (21,6/planta), aplicados conforme a fonte, a época, e a forma de aplicação.Foram realizadas avaliações físicas, físico-químicas e atividade enzimática. De acordo com osresultados, para o primeiro experimento, verificou-se que doses crescentes de potássioinfluenciaram no aumento dos teores de ácido ascórbico, resultando em menor atividadeantioxidante e menores teores de polifenóis extraíveis totais, e que o escurecimento interno dapolpa foi reduzido para os frutos adubados com doses mais elevadas de N (10,8g/planta), amedida que as doses de K eram elevadas. Para o segundo experimento, o tratamento utilizado osulfato de potássio como fonte de K, e uma adubação após a indução floral na forma de KCl,reduziu o escurecimento interno da polpa do abacaxi ‘Pérola’. O terceiro experimento avaliou ainfluência da aplicação de 1-MCP e choque frio na qualidade de abacaxi ‘Smooth Cayenne’,armazenado a temperatura de 13ºC e 23ºC. Os abacaxis foram colhido no estádio de maturação‘verdoso’ e submetido aos seguintes tratamentos: Controle (Frutos sem tratamento com 1-MCP); CF (Frutos expostos a 5 ºC por um período de 12 horas); 1-MCP (Frutos tratados com150 ppb de 1-MCP por um período de 12h); 1-MCP+CF (Frutos tratados com 150 ppb de 1-MCP/12h e expostos a 5 ºC/12h). Após a aplicação dos tratamentos, os abacaxi foramarmazenados a 13 oC± 1°C durante 40 dias e a 23 ± 2°C durante 30 dias. Os abacaxis foramavaliadas quanto às características físicas e físico-químicas, atividades enzimáticas e subjetivas.De acordo com os resultados obtidos, a aplicação de 1-MCP (150ppb/12h) associada aoxixemprego de choque frio (5º C/12hora), promoveu benefícios à qualidade do abacaxi ‘SmoothCayenne’ durante 20 dias a 13ºC e 15 dias a 23ºC; A aplicação de 150ppb de 1-MCP emabacaxi ‘Smooth Cayenne’ mostrou-se efetivo em retardar a maturação, reduzindoescurecimento interno da polpa, a incidência de sintomas de dano pelo frio na casca eprolongando em 8 dias a vida útil pós-colheita dos abacaxis ‘Smooth Cayenne’, armazenados a13ºC e em 4 dias aos frutos mantidos a 23ºC.

  • LEANDRO SILVA DO VALE
  • CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DA MAMONEIRA BRS ENERGIA SUBMETIDA A DIVERSOS ESPAÇAMENTOS
  • Data: 26/02/2009
  • Hora: 08:00
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  • -
  • CATARINA DE MEDEIROS BANDEIRA
  • SELETIVIDADE DE INSETICIDAS A EUBORELLIA ANNULIPIS (LUCAS)
  • Data: 20/02/2009
  • Hora: 14:00
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  • SELETIVIDADE DE INSETICIDAS A EUBORELLIA ANNULIPIS (LUCAS)
  • EDIVANIA DE OLIVEIRA SANTANA
  • Data: 19/02/2009
  • Hora: 00:00

  • ROBERTA SALES GUEDES
  • Data: 19/02/2009
  • Hora: 00:00

  • ERBS CINTRA DE SOUZA GOMES
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 18/02/2009
  • Hora: 00:00

  • JOEL MARTINS BRAGA JUNIOR
  • Data: 18/02/2009
  • Hora: 00:00

  • SAMARA SIBELLE VIEIRA ALVES
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 18/02/2009
  • Hora: 00:00

  • CAMILA FIRMINO DE AZEVEDO
  • Data: 17/02/2009
  • Hora: 00:00

  • LUCIA HELENA AVELINO ARAUJO
  • Data: 13/02/2009
  • Hora: 00:00

  • LUCIANO FACANHA MARQUES
  • Data: 12/02/2009
  • Hora: 00:00

2008
Descrição
  • FARNESIO DE SOUSA CAVALCANTE
  • Data: 02/12/2008
  • Hora: 00:00

  • ANDREIA DE SOUSA GUIMARAES
  • Data: 09/09/2008
  • Hora: 00:00

  • DANIELLE CARVALHO FELIPE
  • Produtividade da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) submetidas a diferentes épocas de plantio e adução mineral.
  • Data: 30/06/2008
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -

  • JOAO PAULO DA SILVA MACEDO
  • Adubação nitrogenada, potássica e orgânica sobre o crescimento e nutrição do Figo Roxo de Valinos na Paraíba
  • Data: 30/06/2008
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -

  • JORGE XAVIER DE ALMEIDA NETO
  • Data: 23/05/2008
  • Hora: 00:00

  • OVIDIO RICARDO DANTAS JUNIOR
  • Data: 30/04/2008
  • Hora: 00:00

  • EMMANUELLE RODRIGUES ARAUJO
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 28/03/2008
  • Hora: 00:00

  • MARIA ISABEL DE LIMA SILVA
  • Data: 27/03/2008
  • Hora: 00:00

  • DALMO MARCELLO DE BRITO PRIMO
  • Data: 23/03/2008
  • Hora: 00:00

  • JULIANA PEREIRA DE CASTRO
  • Números cromossômicos em espécies de Cactaceae ocorrentes no nordeste do Brasil
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • LEIRSON RODRIGUES DA SILVA
  • Qualidade e atividade antioxidante de frutos de genótipos de umbu-cajazeiras (Spondias sp.) oriundos da microrregião de Iguatu, CE
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • A umbu-cajazeira e uma arvore frutifera de ocorrencia espontanea no semi-arido nordestino; seus frutos sao explorados apenas de forma extrativista. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de frutos de umbu-cajazeiras (Spondias sp.), oriundos de diferentes genotipos, por meio da caracterizacao fisica, fisico-quimica e atividade antioxidante total. Foram colhidos frutos de vinte genotipos de umbu-cajazeiras provenientes do Municipio de Iguatu, CE e avaliados quanto: peso (total, casca e semente), diametro, comprimento, rendimento (polpa+casca), firmeza, solidos soluveis, acucares totais e redutores, pH, acidez titulavel, amido, pectina total e soluvel, vitamina C, carotenoides, flavonoides, antocianinas, polifenois e atividade antioxidante pelo metodo β-caroteno/acido linoleico. De uma maneira, houve uma variacao entre os genotipos, para todas as caracteristicas fisicas avaliadas. Os genotipos apresentaram uma media de firmeza de 2,36 N, peso de 14,5g e um excelente rendimento de polpa (acima de 80%) destacando P5, P15 e P17, fator este de grande importancia para a industria. Com relacao aos atributos de qualidade avaliados, os frutos em geral apresentaram acima de 10°Brix solidos soluveis, alto teor de acucares (6,73%), pH acima de 2,5 e acidez superior a 1% e baixo para amido (0,17%) e pectinas (0,37%). A media geral de vitamina C foi 26,55 mg/100g e de polifenois foi 29,63 mg/100g. A atividade antioxidante avaliada pelo metodo β-Caroteno/Acido Linoleico em tres concentracoes (5, 15 e 30g/L), apresentaram uma grande variacao entre os materiais e um percentual de inibicao da oxidacao superior a 50% para todos os genotipos em estudo no tempo de 120 minutos.
  • JULIANA PEREIRA DE CASTRO
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 00:00

  • LANIA ISIS FERREIRA ALVES
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 00:00

  • CICERA IZABEL RAMALHO
  • Data: 28/02/2008
  • Hora: 00:00

  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • Data: 28/02/2008
  • Hora: 00:00

  • KELINA BERNARDO SILVA
  • Data: 28/02/2008
  • Hora: 00:00

  • MONICA DANIELLY DE MELLO OLIVEIRA
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 28/02/2008
  • Hora: 00:00

  • VALERIA VERAS RIBEIRO
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 28/02/2008
  • Hora: 00:00

  • MARIA ELESSANDRA RODRIGUES ARAUJO
  • DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM DESCAROÇADOR DE 20 SERRAS PARA O BENEFICIAMENTO DO ALGODÃO
  • Data: 26/02/2008
  • Hora: 08:00
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  • -
  • JOÃO DAMASCENO
  • INDICADORES BIOLÓGICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS NO NÚCLEO DE DESERTIFICAÇÃO DO SERIDÓ OCIDENTAL DA PARAIBA
  • Data: 25/02/2008
  • Hora: 08:00
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  • O Seridó Ocidental da Paraíba tem se caracterizado nos últimos anos por uma intensa degradação de suas terras agrícolas como resultado dos efeitos dos eventos históricos de pressão sobre este recorte territorial, agravado com prolongados períodos de seca. A abordagem em questão trata de uma avaliação dos indicadores biológicos e sócio-econômicos no Núcleo de Desertificação do Seridó Ocidental da Paraíba. A área estudada foi classificada com o índice muito grave pelo Programa Nacional do Meio Ambiente, sendo considerada como um “núcleo de desertificação”. Bimestralmente, nesse processo, foram avaliadas a atividade microbiana, a influência das condições edafoclimáticas para se conhecer as flutuações das comunidades de microrganismos e da mesofauna do solo em área de caatinga. A composição e comportamento da macrofauna edáfica e, por último, analisados os indicadores sócio ambientais de três diferentes municípios que compõem o Seridó Ocidental da Paraíba. A pesquisa de campo foi desenvolvida em parcelas de 20 m x 40 m, sendo duas parcelas para áreas com cobertura vegetal e duas para áreas sem cobertura arbórea-arbustiva, distribuídas em três propriedades rurais, em cada município, no período compreendido entre fevereiro/2006 a fevereiro/2007. Foram avaliados os teores de dióxido de carbono (CO2) liberados por uma área do solo, absorvidos por uma solução de hidróxido de potássio a 0,5N e sua dosagem obtida por titulação com ácido clorídrico a 0,1 N. A medida da respiração edáfica foi realizada nos turnos diurno e noturno. Para a mesofauna do solo foram coletadas amostras de solo, bimestralmente, com início no mês de março de 2006 e término em março de 2007, empregando-se anéis metálicos, através do método Berlese-Tullgren. A amostragem da fauna edáfica foi realizada a cada 60 dias, entre os anos de 2006 a 2007, utilizando armadilhas do tipo Provid (garrafas PET) distribuídas aleatoriamente nas parcelas. Na avaliação sócio-econômica foram utilizados dados estatísticos do IBGE, entrevistas e questionários quali-quantitativos. Durante o período de estudo foram constatados os períodos de maior atividade biológica, os principais grupos taxonômicos da meso e macro fauna edáfica bem como o comportamento sócio econômico das áreas envolvidas.
  • JOAO FELINTO DOS SANTOS
  • Data: 25/02/2008
  • Hora: 00:00

  • LUCIENE VIEIRA DE ARRUDA
  • Data: 20/02/2008
  • Hora: 00:00

  • ANARLETE URSULINO ALVES
  • Data: 15/02/2008
  • Hora: 00:00

  • ANDREA ALMEIDA FERNANDES
  • Data: 15/02/2008
  • Hora: 00:00

  • RICARDO BEZERRA HOFFMANN
  • Data: 13/02/2008
  • Hora: 00:00

2007
Descrição
  • CLAUDIO SILVA SOARES
  • Eficiência de estirpes de rizóbio no rendimento e qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi (vigna unguiculata l. walp.)
  • Data: 21/12/2007
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • MARCOS MANFIO
  • Data: 24/08/2007
  • Hora: 00:00

  • CLAUDIA MARIA ALVES PEGADO
  • Data: 14/08/2007
  • Hora: 00:00

  • EDSON BATISTA LOPES
  • Data: 25/05/2007
  • Hora: 00:00

  • CARLOS HENRIQUE DE BRITO
  • Data: 30/03/2007
  • Hora: 00:00

  • ANTONIA BARBOSA DE LIMA
  • Data: 23/03/2007
  • Hora: 00:00

  • VALDECI DA SILVA LOPES
  • Data: 20/03/2007
  • Hora: 00:00

  • FRANCISCO RODOLFO JUNIOR
  • Data: 14/03/2007
  • Hora: 00:00

  • FERNANDA ASPAZIA R DE ARAUJO
  • Mamoeiro Havaí, biofertilizante bovino e adubação mineral – reflexos no crescimento, produção, nutrição e fertilidade do solo
  • Data: 13/03/2007
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • A cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) apresenta elevados gastos com
    insumos e defensivos agrícolas evidenciando a necessidade de utilizar produtos
    alternativos como os biofertilizantes bovinos visando reduzir custos e prejuízos
    ambientais. Neste sentido, um experimento foi conduzido no período de maio de 2004 a
    abril de 2006, no município de Remígio, Estado da Paraíba, para avaliar os efeitos do
    biofertilizante bovino aplicado via solo na forma líquida e adubação mineral com NPK,
    sobre o crescimento, produção, qualidade pós-colheita de frutos, nutrição mineral do
    mamoeiro e na fertilidade do solo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso,
    com três repetições e quatro plantas por parcela, empregando arranjo fatorial 5x2+2
    referentes às doses 0,0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 L planta-1 do biofertilizante bovino, na
    ausência e presença de adubação mineral com NPK e os tratamentos adicionais relativos
    ao solo sem biofertilizante, sem calcário e com biofertilizante na dose média e sem
    calcário. O biofertilizante foi aplicado 30 dias antes do transplantio e a cada 60 dias até
    o final da colheita. Pelos resultados o crescimento em altura e o diâmetro caulinar das
    plantas foram adequados, mas com supremacia no solo com biofertilizante e adubação
    mineral. A produtividade foi baixa mas significativamente superior nos tratamentos com
    o insumo orgânico e NPK. Os frutos dos tratamentos com biofertilizante sem NPK
    alcançaram maiores rendimentos em polpa e maiores teores de sólidos solúveis, maior
    firmeza e menor massa de casca. As plantas, no início da frutificação, estavam
    nutricionalmente equilibradas em nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, boro e zinco,
    mas deficientes em cálcio, cobre, ferro e manganês. O biofertilizante, na ausência de
    NPK, provocou maiores elevações no pH, matéria orgânica e cálcio, e reduções mais
    acentuadas nos teores de alumínio e hidrogênio no solo, quando comparado aos
    tratamentos que receberam aplicação de adubação mineral.
    A cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) apresenta elevados gastos cominsumos e defensivos agrícolas evidenciando a necessidade de utilizar produtosalternativos como os biofertilizantes bovinos visando reduzir custos e prejuízosambientais. Neste sentido, um experimento foi conduzido no período de maio de 2004 aabril de 2006, no município de Remígio, Estado da Paraíba, para avaliar os efeitos dobiofertilizante bovino aplicado via solo na forma líquida e adubação mineral com NPK,sobre o crescimento, produção, qualidade pós-colheita de frutos, nutrição mineral domamoeiro e na fertilidade do solo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso,com três repetições e quatro plantas por parcela, empregando arranjo fatorial 5x2+2referentes às doses 0,0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 L planta-1 do biofertilizante bovino, naausência e presença de adubação mineral com NPK e os tratamentos adicionais relativosao solo sem biofertilizante, sem calcário e com biofertilizante na dose média e semcalcário. O biofertilizante foi aplicado 30 dias antes do transplantio e a cada 60 dias atéo final da colheita. Pelos resultados o crescimento em altura e o diâmetro caulinar dasplantas foram adequados, mas com supremacia no solo com biofertilizante e adubaçãomineral. A produtividade foi baixa mas significativamente superior nos tratamentos como insumo orgânico e NPK. Os frutos dos tratamentos com biofertilizante sem NPKalcançaram maiores rendimentos em polpa e maiores teores de sólidos solúveis, maiorfirmeza e menor massa de casca. As plantas, no início da frutificação, estavamnutricionalmente equilibradas em nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, boro e zinco,mas deficientes em cálcio, cobre, ferro e manganês. O biofertilizante, na ausência deNPK, provocou maiores elevações no pH, matéria orgânica e cálcio, e reduções maisacentuadas nos teores de alumínio e hidrogênio no solo, quando comparado aostratamentos que receberam aplicação de adubação mineral.

  • FERNANDA ASPAZIA R DE ARAUJO
  • Data: 13/03/2007
  • Hora: 00:00

  • ELIZIETE PEREIRA DE SOUZA
  • Orientador : REJANE MARIA NUNES MENDONCA
  • Data: 02/03/2007
  • Hora: 00:00

  • SELMA DOS SANTOS FEITOSA
  • Data: 02/03/2007
  • Hora: 00:00

  • ANNE EVELYNE FRANCO DE SOUZA
  • Data: 01/03/2007
  • Hora: 00:00

  • UILMA CARDOSO DE QUEIROZ
  • Data: 01/03/2007
  • Hora: 00:00

  • FABIO JOSE MARQUES
  • Data: 28/02/2007
  • Hora: 00:00

  • JULIANO RICARDO FABRICANTE
  • Data: 28/02/2007
  • Hora: 00:00

  • MARIA DO SOCORRO SOUTO BRAZ
  • Data: 28/02/2007
  • Hora: 00:00

  • ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES
  • Data: 27/02/2007
  • Hora: 00:00

  • JANDIE ARAUJO DA SILVA
  • Data: 27/02/2007
  • Hora: 00:00

  • MACIO FARIAS DE MOURA
  • Data: 27/02/2007
  • Hora: 00:00

  • JEANDSON SILVA VIANA
  • Data: 26/02/2007
  • Hora: 00:00

  • CARLOS HENRIQUE SALVINO GADELHA MENESES
  • Data: 23/02/2007
  • Hora: 00:00

  • AILTON MELO DE MORAES
  • Data: 19/02/2007
  • Hora: 00:00

  • MARCIA ROSEANE TARGINO DE OLIVEIRA
  • Data: 16/02/2007
  • Hora: 00:00

  • LUCIO VALERIO COUTINHO DE ARAUJO
  • COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA, FITOSSOCIOLOGIA E INFLUÊNCIA DOS SOLOS NA ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO EM UMA ÁREA DE CAATINGA NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO
  • Data: 15/02/2007
  • Hora: 08:00
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  •  

    Apesar da existência de trabalhos fitossociológicos da vegetação da
    caatinga, ainda falta muito para o conhecimento das caatingas como
    um todo. Existe um consenso entre vários autores em reconhecer a
    heterogeneidade florística e fisionômica da caatinga e em atribuir ao
    clima e ao solo, ou ainda à ação conjunta destes dois fatores, a causa
    principal no estabelecimento dos tipos de caatinga. O objetivo do
    presente trabalho foi analisar a composição florística, comparar a
    estrutura fitossociologia, nos anos de 2000 e 2005 e avaliar a relação
    existente entre as propriedades edáficas, a altitude e cobertura vegetal
    em uma área de caatinga pertencente à Fazenda Tamanduá, no
    município de Santa Terezinha (PB), adotando-se o método de parcelas,
    com 200m2 cada, fazendo-se coletas aleatórias durante 12 meses. Todas
    as plantas arbustivo-arbóreas com altura total maior que 1,0 metro e
    circunferência a altura do peito – CAP ³ 10 cm, vivos ou mortos ainda
    pé, foram contados e medidos. Amostras de solo na profundidade de 0-
    20 cm foram coletadas nas parcelas e submetidas à análise química e
    textural. Foram definidas três classes de altitudes com base nas
    estimativas geradas por interpolação: inferior, intermediária e superior.
    Foram amostrados 1440 indivíduos, pertencendo a 25 espécies e 17
    famílias, no primeiro levantamento, e 1704 indivíduos pertencendo a 27
    espécies e 15 famílias, no segundo levantamento. Caesalpinia
    pyramidalis foi a espécie mais representativa nos dois períodos, o que
    se deve aos valores elevados de densidade, dominância, freqüência e
    distribuição. A área basal total teve um pequeno aumento entre 2000 e
    2005, passando de 10,73 m².ha-1 para 11,57 m².ha-1 um acréscimo de
    7,8 %. Dos indivíduos amostrados, tanto no ano de 2000 como em
    2005, 92 % se concentraram nas primeiras quatro classes diamétricas,
    entre 3 e 15 cm. Croton sonderianus Müll. Arg. apresentou maior
    percentual de mortalidade. O número de indivíduos por hectare foi de
    1775. Das espécies encontradas, 67 % podem ser consideradas como
    arbóreas e 33 % como arbustivas. Quatro famílias detiveram cerca de
    54 % dos indivíduos amostrados: Euphorbiaceae, Caesalpinaceae,
    Mimosaceae e Bignoniaceae. As espécies que tiveram o maior número
    de indivíduos amostrados foram: Caesalpinia pyramidalis Tul. (21,5 %),
    Combretum leprosum Mart (12,4 %) e Croton sonderianus Müll. Arg.
    (8,5%). As espécies que mais contribuíram com a inclusão de novos
    indivíduos foram: Combretum leprosum Mart., Croton sonderianus Müll.
    Arg., Caesalpinia pyramidalis Tul., Bauhinia cheilantha (Bong.) Stand. e
    Anadenanthera colubrina. As famílias que mais se destacaram em IVI
    foram Caesalpiniaceae, Mimosaceae, Combretaceae e Euphorbiaceae, e
    Caesalpinia pyramidalis foi à espécie com maior densidade,
    considerando-se os três níveis de altitude. Os atributos químicos do
    solo, no nível de altitude inferior influenciaram na maior área basal dos
    indivíduos e os atributos químicos

    Apesar da existência de trabalhos fitossociológicos da vegetação dacaatinga, ainda falta muito para o conhecimento das caatingas comoum todo. Existe um consenso entre vários autores em reconhecer aheterogeneidade florística e fisionômica da caatinga e em atribuir aoclima e ao solo, ou ainda à ação conjunta destes dois fatores, a causaprincipal no estabelecimento dos tipos de caatinga. O objetivo dopresente trabalho foi analisar a composição florística, comparar aestrutura fitossociologia, nos anos de 2000 e 2005 e avaliar a relaçãoexistente entre as propriedades edáficas, a altitude e cobertura vegetalem uma área de caatinga pertencente à Fazenda Tamanduá, nomunicípio de Santa Terezinha (PB), adotando-se o método de parcelas,com 200m2 cada, fazendo-se coletas aleatórias durante 12 meses. Todasas plantas arbustivo-arbóreas com altura total maior que 1,0 metro ecircunferência a altura do peito – CAP ³ 10 cm, vivos ou mortos aindapé, foram contados e medidos. Amostras de solo na profundidade de 0-20 cm foram coletadas nas parcelas e submetidas à análise química etextural. Foram definidas três classes de altitudes com base nasestimativas geradas por interpolação: inferior, intermediária e superior.Foram amostrados 1440 indivíduos, pertencendo a 25 espécies e 17famílias, no primeiro levantamento, e 1704 indivíduos pertencendo a 27espécies e 15 famílias, no segundo levantamento. Caesalpiniapyramidalis foi a espécie mais representativa nos dois períodos, o quese deve aos valores elevados de densidade, dominância, freqüência edistribuição. A área basal total teve um pequeno aumento entre 2000 e2005, passando de 10,73 m².ha-1 para 11,57 m².ha-1 um acréscimo de7,8 %. Dos indivíduos amostrados, tanto no ano de 2000 como em2005, 92 % se concentraram nas primeiras quatro classes diamétricas,entre 3 e 15 cm. Croton sonderianus Müll. Arg. apresentou maiorpercentual de mortalidade. O número de indivíduos por hectare foi de1775. Das espécies encontradas, 67 % podem ser consideradas comoarbóreas e 33 % como arbustivas. Quatro famílias detiveram cerca de54 % dos indivíduos amostrados: Euphorbiaceae, Caesalpinaceae,Mimosaceae e Bignoniaceae. As espécies que tiveram o maior númerode indivíduos amostrados foram: Caesalpinia pyramidalis Tul. (21,5 %),Combretum leprosum Mart (12,4 %) e Croton sonderianus Müll. Arg.(8,5%). As espécies que mais contribuíram com a inclusão de novosindivíduos foram: Combretum leprosum Mart., Croton sonderianus Müll.Arg., Caesalpinia pyramidalis Tul., Bauhinia cheilantha (Bong.) Stand. eAnadenanthera colubrina. As famílias que mais se destacaram em IVIforam Caesalpiniaceae, Mimosaceae, Combretaceae e Euphorbiaceae, eCaesalpinia pyramidalis foi à espécie com maior densidade,considerando-se os três níveis de altitude. Os atributos químicos dosolo, no nível de altitude inferior influenciaram na maior área basal dosindivíduos e os atributos químicose físicos do solo proporcionaram

     

    indivíduos arbóreos com maior IVI.

  • LUCIO VALERIO COUTINHO DE ARAUJO
  • Data: 15/02/2007
  • Hora: 00:00

2006
Descrição
  • ADRIANA FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 11/12/2006
  • Hora: 00:00

  • GEOMAR GALDINO DA SILVA
  • Data: 31/07/2006
  • Hora: 00:00

  • JOSE ALVES BARBOSA
  • Data: 31/07/2006
  • Hora: 00:00

  • HELBER VERAS NUNES
  • PLANTIO DIRETO E DECOMPOSIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVOS
  • Data: 23/06/2006
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • FRANCIELDO XAVIER DE OLIVEIRA
  • Data: 12/06/2006
  • Hora: 00:00

  • MONICA LIMA ALVES PORTO
  • Data: 12/06/2006
  • Hora: 00:00

  • CARLOS ALBERTO RIBEIRO GANTUSS
  • CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LOCAIS DE OCORRÊNCIA DO AÇAIZEIRO (euterpe oleracia Mart.), NO ESTADO DO AMAPÁ, E SUA RELAÇÃO COM RENDIMENTO E QUALIDADE DO FRUTO
  • Data: 22/05/2006
  • Hora: 13:30
  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa foi desenvolvida em solos do Estado do Amapá, onde há ocorrência de açaizeiros (Euterpe oleracea, Mart.) nativos, com o objetivo de estudar as relações de suas características físicas e químicas com a qualidade e rendimento do fruto. As amostras foram coletados nas profundidades de 00-10; 10-20; 20-30; 30-40 e 40-50 cm em áreas dos municípios, tipos de solos e coordenadas geográficas a seguir: Macapá, Terra Firme, 0º 07’ 03’’N, 51º 08’ 47’’ W; Mazagão, solo de Várzea, 0º 02’ 33’’ S, 1º 15’ 24’’ W; e Amaparí, área de Encosta, 0º 46’ 50’’ N, 51º 57’ 38’’ W, e apresentaram classes texturais francoargilo-arenosa, argila e franco-argilo-siltosa, respectivamente. O pH nos solos de Encosta e Terra Firme foram ligeiramente ácidos enquanto o pH médio da área de Várzea foi de 5,6. Os teores de matéria orgânica foram superiores na área de Terra Firme em relação à de Encosta e pouco superior ao da área de Várzea. A soma de bases (SB) foi elevada na área de Várzea devido aos significativos valores de cálcio e magnésio, enquanto o solo de Terra Firme apresentou valores de saturação por alumínio, superiores aos das outras áreas. Foram verificados maiores valores de CTC na área de Várzea. Em relação aos açaizeiros, a área de Várzea foi superior em todos os aspectos, pois apresentou maior número de touceiras, com produção média de 8.112 unid./hectare, diâmetro médio de árvore de 15,5 cm, uma produtividade média anual de 7,4 kg árvore-1 e rendimento polpa/fruto de 25 %. O pH da polpa de frutos da área de Várzea (5,2) foi superior aos das outras áreas, de 4,8 e 4, 9 para Encosta e Terra Firme, respectivamente, embora os valores de ºBrix tenham sido similares, variando de 3,0 a 3,1. A análise sensorial da polpa apresentou as seguintes médias de aceitação no teste convencional (diluição em 84 % de água mineral), do açaí oriundo da Terra Firme, 83,3%; da área de Várzea 87,8% e um pouco inferior para a área de Encosta, 76,9%. Verificou-se que as propriedades organolépticas do açaí da área de Várzea, que apresentou a maior aceitação, resultaram da influência de maiores valores das seguintes propriedades do solo: pH, CTC, SB e V, e menor saturação por alumínio, indicando condições de melhor fertilidade do solo, além de ser um reflexo da maior microporosidade e da maior retenção de água apresentadas pelo solo da área de Várzea.
  • VALDEMIR INACIO DE LIMA
  • Data: 25/04/2006
  • Hora: 00:00

  • CYNTHIA MARIA DE LYRA NEVES
  • Data: 07/04/2006
  • Hora: 00:00

  • PATRICIA CARNEIRO SOUTO
  • Data: 30/03/2006
  • Hora: 00:00

  • ADELMO LIMA BASTOS
  • Data: 28/03/2006
  • Hora: 00:00

  • CARINA SEIXAS MAIA DORNELAS
  • Data: 21/03/2006
  • Hora: 00:00

  • ERLLENS EDER SILVA
  • Data: 21/03/2006
  • Hora: 00:00

  • DANIELLA INACIO BARROS
  • Tecnologia de Sementes de Mangaba
  • Data: 20/03/2006
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • NOELMA MIRANDA DE BRITO
  • Orientador : LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • Data: 07/03/2006
  • Hora: 00:00

  • GIBRAN DA SILVA ALVES
  • Data: 24/02/2006
  • Hora: 00:00

  • JOESIO LUIZ DOS ANJOS
  • Data: 24/02/2006
  • Hora: 00:00

  • ROBSON ROGERIO PESSOA COELHO
  • Data: 24/02/2006
  • Hora: 00:00

  • HELBER VERAS NUNES
  • Data: 23/02/2006
  • Hora: 00:00

  • LUCIANA DE FARIAS RODRIGUES
  • Data: 23/02/2006
  • Hora: 00:00

  • MAURO NOBREGA DA COSTA
  • Data: 23/02/2006
  • Hora: 00:00

  • FLAVIA CARTAXO RAMALHO VILAR
  • Impactos da invasão da algaroba sobre o estrato herbáceo da caatinga: Floristica, fitossociologia e citogenética
  • Data: 21/02/2006
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • SILVIA ROMEU PITREZ
  • Data: 21/02/2006
  • Hora: 00:00

  • KATIA CRISTINA DE OLIVEIRA GURJAO
  • Data: 20/02/2006
  • Hora: 00:00

  • ADRIANA URSULINO ALVES
  • Data: 16/02/2006
  • Hora: 00:00

  • ALDENI BARBOSA DA SILVA
  • Data: 15/02/2006
  • Hora: 00:00

2005
Descrição
  • JOSE AUGUSTO DA SILVA SANTANA
  • Data: 16/12/2005
  • Hora: 00:00

  • CLOVIS DE SOUZA BARROS
  • Data: 13/12/2005
  • Hora: 00:00

  • DACIO ROCHA BRITO
  • Data: 09/12/2005
  • Hora: 00:00

  • ANTONIO NUSTENIL DE LIMA
  • Data: 18/11/2005
  • Hora: 00:00

  • MARINICE OLIVEIRA CARDOSO
  • Data: 08/07/2005
  • Hora: 00:00

  • Arthur Hennys Diniz Barbosa
  • Data: 04/04/2005
  • Hora: 00:00

  • RONNY SOFFIANTINI LIRA
  • Data: 24/03/2005
  • Hora: 00:00

  • VLAMINCK PAIVA SARAIVA
  • Data: 24/03/2005
  • Hora: 00:00

  • JOSE OTAVIO TARGINO DE ARAUJO FILHO
  • ÉPOCAS RELATIVAS DE PLANTIO NOS CONSÓRCIOS MAMONA/AMENDOIM E MAMONA/GERGELIM EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO
  • Data: 18/03/2005
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • A mamoneira apresenta, com a sua fisiologia, morfologia e fenologia, a oportunidade de produzir acompanhada de outras culturas, como as leguminosas. Porém, deve-se ter o cuidado de não haver alto nível de competição, seja pela luminosidade, por nutrientes, pela água e dióxido de carbono. Com a necessidade de maximizar a produção de óleo em uma mesma área existe a possibilidade de se produzir mamona em consórcio com outras oleaginosas, como o amendoim e o gergelim. Objetivou-se com este trabalho definir a melhor época de cultivar o plantio da cultura companheira da mamona, minimizando o efeito da competição. Os experimentos foram realizados no município de Areia – PB, empregando-se a cultivar de mamona BRS 149 – Nordestina, no espaçamento de 3,0 x 1,0 m, uma planta por cova, consorciada com o amendoim, BR 1 e o gergelim cultivar G4, em espaçamento 0,5 x 0,2 m. Os tratamentos foram: testemunha (M1 e M2), (G1 e G2) e (A1 e A2) e plantadas no mesmo dia; cultura consorte plantada 7 dias após a mamona, cultura consorte plantada 15 dias após a mamona; e cultura consorte plantada 22 dias após a mamona. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso e as variáveis estudadas da mamona foram: altura de plantas (ATL), diâmetro de caule (DIAM), número de folhas (NF), número de cachos (NC), altura do primeiro cacho (APC), número de cachos por planta (NCP) e número frutos por cacho (NF). As variáveis estudadas do amendoim foram sementes sadias (SS), sementes chochas (SC), estande inicial (EI), estande final (EF), peso de frutos com casca (PCC), peso de sementes (PSC), número de frutos (NF). As variáveis estudadas para o gergelim foram altura de plantas (AP), altura do primeiro fruto (AF)m, estande inicial (EI), estande final (EF), número de frutos (NF), número de ramos (NR). E para as três culturas peso de mil sementes (PMS), % de óleo e produtividade (PD). Para o sistema de consórcio foi calculado o uso de eficiência de terra (UET) e vantagem monetária (VM). Os dados morfológicos (ALT, DIAM, NF) e produtivos (NC e PD) foram influenciados negativamente pelos menores intervalos de plantio do amendoim consorciado pela mamona. Maiores intervalos de tempo são recomendados para diminuir a concorrência e a mamona solteira produz mais que a consorciada. A melhor época para o consórcio mamona/gergelim ocorreu aos 22 dias de cultivo da mamona e as características produtivas foram afetadas negativamente pelo consórcio; já as vegetativas comportaram-se indiferentemente à forma de manejo empregada.
  • JOSE OTAVIO TARGINO DE ARAUJO FILHO
  • ÉPOCAS RELATIVAS DE PLANTIO NOS CONSÓRCIOS MAMONA/AMENDOIM E MAMONA/GERGELIM EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO
  • Data: 18/03/2005
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • A mamoneira apresenta, com a sua fisiologia, morfologia e fenologia, a oportunidade de produzir acompanhada de outras culturas, como as leguminosas. Porém, deve-se ter o cuidado de não haver alto nível de competição, seja pela luminosidade, por nutrientes, pela água e dióxido de carbono. Com a necessidade de maximizar a produção de óleo em uma mesma área existe a possibilidade de se produzir mamona em consórcio com outras oleaginosas, como o amendoim e o gergelim. Objetivou-se com este trabalho definir a melhor época de cultivar o plantio da cultura companheira da mamona, minimizando o efeito da competição. Os experimentos foram realizados no município de Areia – PB, empregando-se a cultivar de mamona BRS 149 – Nordestina, no espaçamento de 3,0 x 1,0 m, uma planta por cova, consorciada com o amendoim, BR 1 e o gergelim cultivar G4, em espaçamento 0,5 x 0,2 m. Os tratamentos foram: testemunha (M1 e M2), (G1 e G2) e (A1 e A2) e plantadas no mesmo dia; cultura consorte plantada 7 dias após a mamona, cultura consorte plantada 15 dias após a mamona; e cultura consorte plantada 22 dias após a mamona. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso e as variáveis estudadas da mamona foram: altura de plantas (ATL), diâmetro de caule (DIAM), número de folhas (NF), número de cachos (NC), altura do primeiro cacho (APC), número de cachos por planta (NCP) e número frutos por cacho (NF). As variáveis estudadas do amendoim foram sementes sadias (SS), sementes chochas (SC), estande inicial (EI), estande final (EF), peso de frutos com casca (PCC), peso de sementes (PSC), número de frutos (NF). As variáveis estudadas para o gergelim foram altura de plantas (AP), altura do primeiro fruto (AF)m, estande inicial (EI), estande final (EF), número de frutos (NF), número de ramos (NR). E para as três culturas peso de mil sementes (PMS), % de óleo e produtividade (PD). Para o sistema de consórcio foi calculado o uso de eficiência de terra (UET) e vantagem monetária (VM). Os dados morfológicos (ALT, DIAM, NF) e produtivos (NC e PD) foram influenciados negativamente pelos menores intervalos de plantio do amendoim consorciado pela mamona. Maiores intervalos de tempo são recomendados para diminuir a concorrência e a mamona solteira produz mais que a consorciada. A melhor época para o consórcio mamona/gergelim ocorreu aos 22 dias de cultivo da mamona e as características produtivas foram afetadas negativamente pelo consórcio; já as vegetativas comportaram-se indiferentemente à forma de manejo empregada.
  • ALESSANDRA ALVES RODRIGUES
  • Data: 17/03/2005
  • Hora: 00:00

  • ROSANGELA ALVES DE SOUTO
  • Data: 15/03/2005
  • Hora: 00:00

  • EVANDUIR NERI DE ARAUJO
  • Data: 14/03/2005
  • Hora: 00:00

  • MARIA JOSE VICENTE DE BARROS
  • Data: 04/03/2005
  • Hora: 00:00

  • MONICA MARIA FERREIRA TELES
  • Data: 04/03/2005
  • Hora: 00:00

  • FERNANDO LUIZ NUNES DE OLIVEIRA
  • Data: 25/02/2005
  • Hora: 00:00

  • FRANCINEUMA PONCIANO DE ARRUDA
  • Data: 25/02/2005
  • Hora: 00:00

  • JUCILENE SILVA ARAUJO
  • Data: 24/02/2005
  • Hora: 00:00

  • KILSON PINHEIRO LOPES
  • Data: 21/02/2005
  • Hora: 00:00

  • DIJAUMA HONORIO NOGUEIRA
  • Data: 18/02/2005
  • Hora: 00:00

  • RICARDO ALENCAR DA SILVA
  • Data: 18/02/2005
  • Hora: 00:00

2004
Descrição
  • JUSSARA ELLEN MORAIS FRAZAO
  • Data: 31/05/2004
  • Hora: 00:00

  • LUCIANO JOSÉ DAS NEVES BARBOSA
  • Data: 31/05/2004
  • Hora: 00:00

  • MARTIVAL DOS SANTOS MORAIS
  • Data: 28/05/2004
  • Hora: 00:00

  • MARCELA TACIANA CUNHA DA SILVA MARTINS
  • Data: 21/05/2004
  • Hora: 00:00

  • ANDREA ALMEIDA FERNANDES
  • Data: 14/05/2004
  • Hora: 00:00

  • KARLA POLLYANNA DE CARVALHO BELMONT
  • Data: 13/05/2004
  • Hora: 00:00

  • MARCELO SANTOS SILVA
  • Caracterização e conservação de manga `Rosa´tratada com 1-Metilciclopropeno e minimamente processada
  • Data: 10/05/2004
  • Hora: 13:00
  • Mostrar Resumo
  • -
  • MARCELO SANTOS SILVA
  • Data: 10/05/2004
  • Hora: 00:00

  • OVIDIO RICARDO DANTAS JUNIOR
  • Data: 10/05/2004
  • Hora: 00:00

  • JOSÉ ELENILSON LUNA DA SILVA
  • Data: 20/04/2004
  • Hora: 00:00

  • MARIA DA CONCEICAO DA COSTA SILVA
  • Data: 16/04/2004
  • Hora: 00:00

  • AFRANIO CESAR DE ARAUJO
  • Data: 30/03/2004
  • Hora: 00:00

  • CLAUDIA MARIA ALVES PEGADO
  • Data: 01/03/2004
  • Hora: 00:00

2003
Descrição
  • MELCHIOR NAELSON BATISTA DA SILVA
  • Data: 19/12/2003
  • Hora: 00:00

  • JOÃO TAVARES NASCIMENTO
  • Data: 15/12/2003
  • Hora: 00:00

  • ARTUR FRANCO BARRETO
  • Data: 29/05/2003
  • Hora: 00:00

  • JOHAN KELY ALVES BARBOSA
  • Data: 28/05/2003
  • Hora: 00:00

  • CICERA IZABEL RAMALHO
  • Data: 27/05/2003
  • Hora: 00:00

  • Arthur Hennys Diniz Barbosa
  • Data: 26/05/2003
  • Hora: 00:00

  • EDIVAN DA SILVA NUNES JUNIOR
  • Data: 26/05/2003
  • Hora: 00:00

  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • Data: 11/04/2003
  • Hora: 00:00

2002
Descrição
  • LYNDEMBERG PATRICIO FELIX DE FIGUEIREDO
  • Data: 31/05/2002
  • Hora: 00:00

  • CLAUDIOMIR DA SILVA DOS SANTOS
  • Data: 03/05/2002
  • Hora: 00:00

  • FRANCISCO MERICLES DE BRITO FERREIRA
  • Data: 03/05/2002
  • Hora: 00:00

  • OTAVIO DO CARMO DE OLIVEIRA NETO
  • Data: 02/05/2002
  • Hora: 00:00

  • MACIO FARIAS DE MOURA
  • Data: 27/04/2002
  • Hora: 00:00

  • ADRIANE OLIVEIRA CUNHA
  • Data: 24/04/2002
  • Hora: 00:00

  • ESTEFISON MOREIRA DA CUNHA
  • Data: 23/04/2002
  • Hora: 00:00

  • VIRNA RAQUEL DE FARIAS SILVA
  • Data: 19/04/2002
  • Hora: 00:00

  • DACIO ROCHA BRITO
  • Data: 05/03/2002
  • Hora: 00:00

2000
Descrição
  • CHRISTIANE MENDES CASSIMIRO
  • Efeito de plantas antagonistas e alqueive, sobre a dinâmica populacional de fitomenatoide no solo e infecção de raizes em áreas de plantio do abacaxizeiro ( Ananás comusos (L.) Merril
  • Data: 25/05/2000
  • Hora: 14:00
  • Mostrar Resumo
  • shf
1997
Descrição
  • EDIVALDO GALDINO FERREIRA
  • Características biométricas, físicas de frutos e diagnose em folhas e ramos de mangaba (Hancornia speciosa, gomes) provenientes de pomar nativo e cultivado
  • Data: 22/10/1997
  • Hora: 08:00
  • Mostrar Resumo
  • -
1991
Descrição
  • JAIRO ROBERTO MENDONÇA LYRA
  • QUALIDADES FISIOLÓGICAS E SANITÁRIAS DE SEMENTES DO GERGERLIM (Sesamum indicum L.) PRODUZIDAS POR PLANTAS SUBMETIDAS A "STRESS SALINO".
  • Data: 12/08/1991
  • Hora: 11:11
  • Mostrar Resumo
  • sem resumo
1900
Descrição
  • ADALGISA ARANHA DE SOUZA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • CARLOS AUGUSTO CAVALCANTE DE JESUS
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • CARLOS HENRIQUE DE BRITO
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • CATARINA DE MEDEIROS BANDEIRA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • DANIELLA INACIO BARROS
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • DIJAUMA HONORIO NOGUEIRA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • ELIANE DUARTE BRANDAO
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • FABIANO TAVARES DE MOURA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • GLEIBSON DIONÍZIO CARDOSO
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • IVONETE ALVES BAKKE
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • JANDIRA PEREIRA DA COSTA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • JOSE OTAVIO TARGINO DE ARAUJO FILHO
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • JULIANE BORRALHO DE ANDRADE
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • JULIO CESAR ALVES DA SILVA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • LAESIO PEREIRA MARTINS
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • LEANDRO SILVA DO VALE
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • NAIRAN ALVES PORTO
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • NIELSON GONCALVES CHAGAS
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • REINALDO DE ALENCAR PAES
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00

  • VENIA CAMELO DE SOUZA
  • Data: 01/01/1900
  • Hora: 00:00