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CARLA KARINNE SANTANA OLIVEIRA
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O livro didático ideal em questão: estudo da teoria da formação histórica de Jörn Rüssen em livros didáticos de história
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Data: 30/10/2012
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Hora: 14:00
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A consciência histórica é uma habilidade intelectual que permite ao homem orientar-se temporalmente na vida prática. A formação da consciência histórica pode ser estimulada tanto por filmes, livros, músicas, programas de televisão, quanto pelo ambiente escolar, por meio, do livro didático de história. O teórico alemão Jörn Rüsen apresenta no texto “O livro didático ideal” critérios para o desenvolvimento da competência narrativa e, portanto da consciência histórica, tal texto é colocado é questão na presente dissertação. A questão-central é identificar as aproximações e distanciamentos entre os critérios de formação histórica que Rüsen apresenta e os elementos que compõem uma coleção de livro didático avaliado e distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD-2008. A justificativa para tal pesquisa encontra-se na recente apropriação da obra de Rüsen no Brasil, nos estudos sobre ensino de história. O referencial teórico usado centra-se na teoria da formação histórica de Jörn Rüsen, principalmente em suas reflexões sobre livro didático. A metodologia a ser empregada fundamenta-se nas categorias da competência narrativa - percepção, interpretação e orientação desenvolvidas pelo mesmo autor. A comparação realizada permitiu-nos reunir pistas sobre como a fonte de estudo estimula a formação histórica.
Palavras-
A consciência histórica é uma habilidade intelectual que permite ao homem orientar-se temporalmente na vida prática. A formação da consciência histórica pode ser estimulada tanto por filmes, livros, músicas, programas de televisão, quanto pelo ambiente escolar, por meio, do livro didático de história. O teórico alemão Jörn Rüsen apresenta no texto “O livro didático ideal” critérios para o desenvolvimento da competência narrativa e, portanto da consciência histórica, tal texto é colocado é questão na presente dissertação. A questão-central é identificar as aproximações e distanciamentos entre os critérios de formação histórica que Rüsen apresenta e os elementos que compõem uma coleção de livro didático avaliado e distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD-2008. A justificativa para tal pesquisa encontra-se na recente apropriação da obra de Rüsen no Brasil, nos estudos sobre ensino de história. O referencial teórico usado centra-se na teoria da formação histórica de Jörn Rüsen, principalmente em suas reflexões sobre livro didático. A metodologia a ser empregada fundamenta-se nas categorias da competência narrativa - percepção, interpretação e orientação desenvolvidas pelo mesmo autor. A comparação realizada permitiu-nos reunir pistas sobre como a fonte de estudo estimula a formação histórica.Palavras-
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CARLA KARINNE SANTANA OLIVEIRA
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O livro didático ideal em questão: estudo da teoria da formação histórica de Jörn Rüssen em livros didáticos de história (PNLD-2008)
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Data: 30/10/2012
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Hora: 14:00
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A consciência histórica é uma habilidade intelectual que permite ao homem orientar-se temporalmente na vida prática. A formação da consciência histórica pode ser estimulada tanto por filmes, livros, músicas, programas de televisão, quanto pelo ambiente escolar, por meio, do livro didático de história. O teórico alemão Jörn Rüsen apresenta no texto “O livro didático ideal” critérios para o desenvolvimento da competência narrativa e, portanto da consciência histórica, tal texto é colocado é questão na presente dissertação. A questão-central é identificar as aproximações e distanciamentos entre os critérios de formação histórica que Rüsen apresenta e os elementos que compõem uma coleção de livro didático avaliado e distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD-2008. A justificativa para tal pesquisa encontra-se na recente apropriação da obra de Rüsen no Brasil, nos estudos sobre ensino de história. O referencial teórico usado centra-se na teoria da formação histórica de Jörn Rüsen, principalmente em suas reflexões sobre livro didático. A metodologia a ser empregada fundamenta-se nas categorias da competência narrativa - percepção, interpretação e orientação desenvolvidas pelo mesmo autor. A comparação realizada permitiu-nos reunir pistas sobre como a fonte de estudo estimula a formação histórica.
Palavras-
A consciência histórica é uma habilidade intelectual que permite ao homem orientar-se temporalmente na vida prática. A formação da consciência histórica pode ser estimulada tanto por filmes, livros, músicas, programas de televisão, quanto pelo ambiente escolar, por meio, do livro didático de história. O teórico alemão Jörn Rüsen apresenta no texto “O livro didático ideal” critérios para o desenvolvimento da competência narrativa e, portanto da consciência histórica, tal texto é colocado é questão na presente dissertação. A questão-central é identificar as aproximações e distanciamentos entre os critérios de formação histórica que Rüsen apresenta e os elementos que compõem uma coleção de livro didático avaliado e distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD-2008. A justificativa para tal pesquisa encontra-se na recente apropriação da obra de Rüsen no Brasil, nos estudos sobre ensino de história. O referencial teórico usado centra-se na teoria da formação histórica de Jörn Rüsen, principalmente em suas reflexões sobre livro didático. A metodologia a ser empregada fundamenta-se nas categorias da competência narrativa - percepção, interpretação e orientação desenvolvidas pelo mesmo autor. A comparação realizada permitiu-nos reunir pistas sobre como a fonte de estudo estimula a formação histórica.Palavras-
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NEREIDA SOARES MARTINS
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AS MULHERES MALDITAS: Crenças e práticas de feitiçaria no nordeste da América Portuguesa
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Data: 30/10/2012
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Hora: 14:00
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Este trabalho se dedica ao estudo de casos de feitiçaria delimitado regionalmente ao contexto
do nordeste da América Portuguesa tendo como fontes principais a documentação
inquisitorial referente ao período colonial. No âmbito deste trabalho, nos deteremos sobre a
análise de casos de feitiçaria protagonizados por mulheres e nosso enfoque temático se
concentra em crenças e práticas mágicas especificamente europeias, tendo como aporte
teórico a História das Mentalidades. Ao longo de nossa pesquisa, pudemos observar a
convergência de um antigo estereótipo de Feiticeira cujo modelo, expresso em registros
literários e na iconografia, vem sendo formulado desde a Antiguidade podendo também ser
observado em elementos da cultura religiosa popular desenvolvida da América Portuguesa,
bem como entre os representantes da religião dominante que aqui atuaram na defesa da fé.
Portanto, este trabalho se faz relevante no campo historiográfico dedicado ao tema na medida
em que, a perspectiva sob a qual se desenvolveu, apresenta novos elementos para a análise
de uma Cultura Histórica da feitiçaria que, à revelia das rígidas divisões temporais acatadas
pelos historiadores, se constrói a partir de permanências e mudanças, num processo onde os
elementos que compõem a imagem da feiticeira se modificam, perdendo e adquirindo
significados, sob os auspícios do hibridismo religioso proveniente do contato étnico tão
característico de nossa formação.
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FABIOLLA STELLA MARIS DE LEMOS FURTADO LEITE
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Pessoas que lembram: festas e lazer nas memórias e histórias de moradores de Serra Branca-PB (1940-1970).
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Data: 05/10/2012
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Hora: 14:00
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O objetivo deste trabalho é apresentar e analisar as memórias engendradas pelas experiências
proporcionadas pelo lazer no município de Serra Branca na Paraíba, como as festas de Carnaval e da
Padroeira – Nossa Senhora da Conceição; pelas programações culturais do antigo cinema denominado
Cine Educativo e da Rádio Castelo Branco e pelos jogos de futebol dos times locais – Vasco da Gama
e Flamengo. Compreendemos a memória como um importante meio de elaboração, divulgação e
recepção de relações com o passado que nos permite estabelecer vínculos com a área de concentração
deste programa de pós-graduação, qual seja, História e Cultura Histórica, e, mais especificamente,
com a linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos. O recorte temporal – décadas de
1940 a 1970, foi definido considerando as relações complexas entre presente e passado, características
da memória. A pertinência deste trabalho reside no fato de que busca contribuir junto às produções
acerca das histórias locais, aqui delimitadas como história dos municípios, especificamente no caso da
Paraíba. Objetivamos apreender as experiências vividas por alguns moradores de Serra Branca,
avaliando a importância dessas experiências para a elaboração de uma história local delineada por um
recorte cultural. Empreendemos reflexões sobre: história, memória, história local, práticas culturais,
festas, lazer e experiência, através de um aporte teórico variado que nos habilitou a transitar entre
teoria e analise das fontes produzidas, no caso dessas últimas, recorremos à metodologia da história
oral, realizando entrevistas junto a moradores do município citado.
O objetivo deste trabalho é apresentar e analisar as memórias engendradas pelas experiênciasproporcionadas pelo lazer no município de Serra Branca na Paraíba, como as festas de Carnaval e daPadroeira – Nossa Senhora da Conceição; pelas programações culturais do antigo cinema denominadoCine Educativo e da Rádio Castelo Branco e pelos jogos de futebol dos times locais – Vasco da Gamae Flamengo. Compreendemos a memória como um importante meio de elaboração, divulgação erecepção de relações com o passado que nos permite estabelecer vínculos com a área de concentraçãodeste programa de pós-graduação, qual seja, História e Cultura Histórica, e, mais especificamente,com a linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos. O recorte temporal – décadas de1940 a 1970, foi definido considerando as relações complexas entre presente e passado, característicasda memória. A pertinência deste trabalho reside no fato de que busca contribuir junto às produçõesacerca das histórias locais, aqui delimitadas como história dos municípios, especificamente no caso daParaíba. Objetivamos apreender as experiências vividas por alguns moradores de Serra Branca,avaliando a importância dessas experiências para a elaboração de uma história local delineada por umrecorte cultural. Empreendemos reflexões sobre: história, memória, história local, práticas culturais,festas, lazer e experiência, através de um aporte teórico variado que nos habilitou a transitar entreteoria e analise das fontes produzidas, no caso dessas últimas, recorremos à metodologia da históriaoral, realizando entrevistas junto a moradores do município citado.
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VANDERLAN PAULO DE OLIVEIRA PEREIRA
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Dom José Maria Pires, sua atuação política e defesa dos Direitos Humanos de 1966 a 1980 na Paraíba.
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Data: 28/09/2012
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Hora: 09:00
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A presente dissertação discorre sobre a atuação política de Dom José Maria Pires a frente da Diocese de Araçuaí e da Arquidiocese da Paraíba analisando seus posicionamentos políticos e sua veemente defesa dos Direitos Humanos. Embora apoiando o Golpe Militar de 1964, quando ainda era bispo daquela diocese mineira, Dom José mudou sua postura acerca do regime militar já nesse mesmo ano, enfrentando o autoritarismo dos militares e defendendo as vítimas do regime ditatorial. Chegando a Paraíba, em 1966, permaneceu firme na luta contra as arbitrariedades dos militares e buscou alternativas para resolução de problemas como a fome e a seca, criando duas iniciativas relevantes: a Operação Gota D’água e o Projeto Igreja Viva. Ambos com preocupações maiores que o mero assistencialismo tão presente na instituição eclesial. Essas iniciativas do arcebispo evoluíram em práticas marcadas pela radicalidade da defesa dos Direitos Humanos em áreas de conflitos presentes nessa circunscrição religiosa. Assim, destacaremos duas grandes fazendas: Mucatu e Alagamar. Em ambas houve a violação dos Direitos Humanos por meio da prática da violência, das prisões injustas, das torturas e mortes. Em Mucatu houve centenas de pessoas expulsas e a destruição de uma casa que funcionava como escritório e Igreja dessa comunidade; em Alagamar a Polícia Militar aterrorizava, prendia e torturava os camponeses. Diante disso, o bispo denunciava essas atrocidades por meio de sermões, Cartas Pastorais e de sua presença nessas comunidades. Era em nome de Deus, dos pobres e de sua libertação política que, o bispo agia, recebendo como consequência a alcunha de subversivo e comunista por parte dos proprietários e de outros setores da sociedade. Ao longo do texto, também trataremos da cultura política e cultura histórica presente nesse líder tão carismático.
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THIAGO TRINDADE MARQUES
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Do Desenvolvimentismo á conduta militar:As peripercias da política campinense(1963-1969)
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Data: 27/09/2012
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Hora: 14:00
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Esta pesquisa aborda o município de Campina Grande – PB, ao ressaltar a peculiaridade das políticas públicas postuladas nesta cidade, que se apresenta como uma permanente liderança regional. Encontramos na ebulição política da década de 1960, a temporalidade ideal para dimensionarmos a viabilidade da força da cidade em questão, pois na época em foco, a chamada “Rainha da Borborema”, capitaneou uma série de medidas visando a industrialização municipal, prática esta, que construiu o mito da vocação da liderança campinense em todo o interior do Nordeste. Ao perceber a administração Williams Arruda como a apoteose destes projetos desenvolvimentistas em meio a toda agitação político-social resultante do Golpe de Estado impetrado contra as instituições democráticas brasileiras em 1964. E ainda, o impacto das medidas desenvolvimentistas na economia da cidade, analisando as alterações no acesso aos serviços públicos municipais, como as mudanças na área educacional, onde o objetivo principal era fomentar mão-de-obra qualificada para as fábricas que estavam por vir. Utilizamos em nossa pesquisa, recenseamentos publicados pelo IBGE, divulgação de resultados do TRE-PB, além das fontes jornalísticas, as quais aliadas a produção acadêmica existente procuramos compor o enredo e problematizar o tema em debate. A presente pesquisa se adequa a linha de pesquisa “História Regional”, onde está focada na problematização da história política de Campina Grande, e nas possibilidades de criar vínculos com o contexto sócio-político nacional.
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SIMONE JOAQUIM CAVALCANTE
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Entre a História e a Memória: Adélia de França uma professora negra na Paraíba (1926-1976).
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Data: 24/09/2012
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Hora: 14:00
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Este trabalho, intitulado “Entre a história e a memória: Adélia de França, uma professora negra na Paraíba do século XX (1926 – 1976)”, tem como objetivo principal revisitar sua trajetória docente, a partir do seu lugar social e pertencimento étnico no contexto da história da educação paraibana. Nessa perspectiva, busca apreender, com a experiência de outras mulheres, aproximações e distanciamentos em seus feitos e tramas (individuais e coletivas), e notabiliza as conquistas e os desafios na reivindicação de um lugar na sociedade e nas tessituras da história, demarcados por suas especificidades. Os estudos aqui empreendidos se constituíram, através de um conjunto de procedimentos metodológicos, tais como: a pesquisa bibliográfica, a análise das fontes documentais escritas, de caráter oficial e pessoal, e a produção de fontes orais, com base nas memórias dos depoentes (família, ex-alunas e ex-aluno), esta última assentada nas bases teórico-metodológicas da história oral, aventadas por Alberti (2005), Bosi (1994) entre outros, e o registro de outras fontes produzidas no decorrer da pesquisa (fotografias). Tomamos, ainda, as contribuições da História Social decorrentes das reflexões teóricas expostas por Thompson (1987; 1998; 2001), Hobsbawm (1998a; 1998b; 1998c) e Burke (2012). Esta pesquisa se inscreve no interior dos debates sobre o Ensino de História e Saberes Históricos na medida em que nos propomos, por meio do acionamento da memória, da historiografia e das práticas docentes a rememorar os esquecidos, os excluídos e os silenciados da e na História em um cenário (in)visibilizado
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SIMONE JOAQUIM CAVALCANTE
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Entre a História e a Memória: Adélia de França uma professora negra na Paraíba (1926-1976).
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Data: 24/09/2012
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Hora: 14:00
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Este trabalho, intitulado “Entre a história e a memória: Adélia de França, uma professora negra na Paraíba do século XX (1926 – 1976)”, tem como objetivo principal revisitar sua trajetória docente, a partir do seu lugar social e pertencimento étnico no contexto da história da educação paraibana. Nessa perspectiva, busca apreender, com a experiência de outras mulheres, aproximações e distanciamentos em seus feitos e tramas (individuais e coletivas), e notabiliza as conquistas e os desafios na reivindicação de um lugar na sociedade e nas tessituras da história, demarcados por suas especificidades. Os estudos aqui empreendidos se constituíram, através de um conjunto de procedimentos metodológicos, tais como: a pesquisa bibliográfica, a análise das fontes documentais escritas, de caráter oficial e pessoal, e a produção de fontes orais, com base nas memórias dos depoentes (família, ex-alunas e ex-aluno), esta última assentada nas bases teórico-metodológicas da história oral, aventadas por Alberti (2005), Bosi (1994) entre outros, e o registro de outras fontes produzidas no decorrer da pesquisa (fotografias). Tomamos, ainda, as contribuições da História Social decorrentes das reflexões teóricas expostas por Thompson (1987; 1998; 2001), Hobsbawm (1998a; 1998b; 1998c) e Burke (2012). Esta pesquisa se inscreve no interior dos debates sobre o Ensino de História e Saberes Históricos na medida em que nos propomos, por meio do acionamento da memória, da historiografia e das práticas docentes a rememorar os esquecidos, os excluídos e os silenciados da e na História em um cenário (in)visibilizado
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Sylvia Brandão Ramalho de Brito
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A dialética do castigo: memórias de um Frade no Brasil Holandês.
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Data: 14/09/2012
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Hora: 09:00
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Este estudo centra-se na análise de uma narrativa escrita durante o período da invasão
holandesa ao Brasil, o livro intitulado O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade. A
obra, publicada em 1648, em Lisboa, pelo religioso Manoel Calado, tem João Fernandes
Vieira, senhor de engenho de Pernambuco, como financiador e protagonista. O
Valeroso Lucideno, cujo componente central guiava-se por uma história de cunho
providencialista, tinha uma finalidade estratégica. A obra pode ser compreendida como
um projeto político, tanto do encomendador, quanto do encomendado, pautado pelas
marcas da historiografia do período, cujo esforço discursivo residia na teoria da boa
razão de Estado. Para além de compreender de que forma se deram as justificativas da
"guerra da liberdade divina" que perpassam, a todo o momento, a escrita de Manoel
Calado, nosso trabalho pretende perscrutar a relação que havia entre uma escrita
panegírica e os anseios de nobilitação. Por fim, atentamos ainda para o discurso
utilizado pelo religioso com o intuito de entender quais os ideais que ele defendia e
pretendia divulgar em seus escritos
Este estudo centra-se na análise de uma narrativa escrita durante o período da invasãoholandesa ao Brasil, o livro intitulado O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade. Aobra, publicada em 1648, em Lisboa, pelo religioso Manoel Calado, tem João FernandesVieira, senhor de engenho de Pernambuco, como financiador e protagonista. OValeroso Lucideno, cujo componente central guiava-se por uma história de cunhoprovidencialista, tinha uma finalidade estratégica. A obra pode ser compreendida comoum projeto político, tanto do encomendador, quanto do encomendado, pautado pelasmarcas da historiografia do período, cujo esforço discursivo residia na teoria da boarazão de Estado. Para além de compreender de que forma se deram as justificativas da"guerra da liberdade divina" que perpassam, a todo o momento, a escrita de ManoelCalado, nosso trabalho pretende perscrutar a relação que havia entre uma escritapanegírica e os anseios de nobilitação. Por fim, atentamos ainda para o discursoutilizado pelo religioso com o intuito de entender quais os ideais que ele defendia epretendia divulgar em seus escritos.
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Sylvia Brandão Ramalho de Brito
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A dialética do castigo: memórias de um Frade no Brasil Holandês.
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Data: 14/09/2012
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Hora: 09:00
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Este estudo centra-se na análise de uma narrativa escrita durante o período da invasão
holandesa ao Brasil, o livro intitulado O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade. A
obra, publicada em 1648, em Lisboa, pelo religioso Manoel Calado, tem João Fernandes
Vieira, senhor de engenho de Pernambuco, como financiador e protagonista. O
Valeroso Lucideno, cujo componente central guiava-se por uma história de cunho
providencialista, tinha uma finalidade estratégica. A obra pode ser compreendida como
um projeto político, tanto do encomendador, quanto do encomendado, pautado pelas
marcas da historiografia do período, cujo esforço discursivo residia na teoria da boa
razão de Estado. Para além de compreender de que forma se deram as justificativas da
"guerra da liberdade divina" que perpassam, a todo o momento, a escrita de Manoel
Calado, nosso trabalho pretende perscrutar a relação que havia entre uma escrita
panegírica e os anseios de nobilitação. Por fim, atentamos ainda para o discurso
utilizado pelo religioso com o intuito de entender quais os ideais que ele defendia e
pretendia divulgar em seus escritos
Este estudo centra-se na análise de uma narrativa escrita durante o período da invasãoholandesa ao Brasil, o livro intitulado O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade. Aobra, publicada em 1648, em Lisboa, pelo religioso Manoel Calado, tem João FernandesVieira, senhor de engenho de Pernambuco, como financiador e protagonista. OValeroso Lucideno, cujo componente central guiava-se por uma história de cunhoprovidencialista, tinha uma finalidade estratégica. A obra pode ser compreendida comoum projeto político, tanto do encomendador, quanto do encomendado, pautado pelasmarcas da historiografia do período, cujo esforço discursivo residia na teoria da boarazão de Estado. Para além de compreender de que forma se deram as justificativas da"guerra da liberdade divina" que perpassam, a todo o momento, a escrita de ManoelCalado, nosso trabalho pretende perscrutar a relação que havia entre uma escritapanegírica e os anseios de nobilitação. Por fim, atentamos ainda para o discursoutilizado pelo religioso com o intuito de entender quais os ideais que ele defendia epretendia divulgar em seus escritos.
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MANUELA FONSÊCA RAMOS
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Na levada do pandeiro: a música de Jackson do Pandeiro entre 1953 e 1967
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Data: 12/09/2012
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Hora: 14:00
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Esta Pesquisa apresenta uma análise acerca de uma parte da obra de Jackson do Pandeiro, situada entre os anos de 1953 e 1967. Tal análise busca apontar essa obra como um exemplo importante do hibridismo cultural existente na música popular brasileira. Para compreender melhor tal hibrididação, perpassa a nossa análise a formação da identidade nacional e da nordestina, que foram sendo construídas, sobretudo, a partir da década de 1920. Compreendemos esse período da obra jacksoniana como uma contribuição para o redimensionamento das ideias de nacionalidade brasileira e de "nordestinidade", para que possamos perceber como essas formulações de identidades são, antes, parte de um processo histórico, e não, um dado congelado no tempo e em espaços imóveis. Nesse sentido, este estudo corresponde à linha de pesquisa de História Regional, visto que nos auxilia a compreender a construção de uma dada região, o Nordeste brasileiro, a partir da sua articulação com os agentes e os espaços nacionais e globais.
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MANUELA FONSÊCA RAMOS
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Na levada do pandeiro: a música de Jackson do Pandeiro entre 1953 e 1967
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Data: 12/09/2012
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Hora: 14:00
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Esta Pesquisa apresenta uma análise acerca de uma parte da obra de Jackson do Pandeiro, situada entre os anos de 1953 e 1967. Tal análise busca apontar essa obra como um exemplo importante do hibridismo cultural existente na música popular brasileira. Para compreender melhor tal hibrididação, perpassa a nossa análise a formação da identidade nacional e da nordestina, que foram sendo construídas, sobretudo, a partir da década de 1920. Compreendemos esse período da obra jacksoniana como uma contribuição para o redimensionamento das ideias de nacionalidade brasileira e de "nordestinidade", para que possamos perceber como essas formulações de identidades são, antes, parte de um processo histórico, e não, um dado congelado no tempo e em espaços imóveis. Nesse sentido, este estudo corresponde à linha de pesquisa de História Regional, visto que nos auxilia a compreender a construção de uma dada região, o Nordeste brasileiro, a partir da sua articulação com os agentes e os espaços nacionais e globais.
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RAFAELA PEREIRA DARIO
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Nos caminhos do progresso, nas veredas da modernização: representações da cidade de Sousa-PB (1951-1963).
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Data: 06/09/2012
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Hora: 14:00
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A presente dissertação pretende demonstrar as formas como um periódico sertanejo A revista Letras
do Sertão representou a cidade de Sousa em suas duas primeiras fases de circulação que foram de
1951-1963. Levando em consideração o papel social que a imprensa assume, ousamos dizer que os
editores da revista , ancorados no lugar social que assumiam, extrapolaram o conteúdo literarário da
mesma e a partir de artigos e notas estamparam no magazine um conteúdo político onde uma série de
críticas e reivindicações fora evidenciadas. Tais críticas se fizeram devido a realidade da Nação
naquele momento ser bem diferente da vivenciada no inicio do século XX, pois assim como boa parte
das cidades brasileiras, Sousa empreendeu conquistas materiais importantes durante o citado período
que a conferiu ares de moderna. Durante os anos 1930, a cidade continuou crescendo e desta feita, as
atividades comerciais e industriais foram fortalecidas em detrimento das melhorias infra- estruturais
tais como pavimentação de ruas, melhorias no sistema de abastecimento de água e de luz elétrica,
limpeza urbana, etc. Podemos dizer que as reivindicações feitas pela elite letrada que compunha Letras
do Sertão foram baseadas na obseravação da precária infra-estrutura da cidade, que subsistia desde o
inicio do século e que impedia na visão deles, que Sousa alçasse vôos mais altos em direção ao
desenvolvimento. A partir do ano 1955, a cidade passou a ser representada de outra forma uma vez
que o poder público municipal optou em acompanhar o desenvolvimentismo Juscelinista investindo e
infra-estrutura na tentativa de impulsionar o crescimento econômico de Sousa . Este estudo se agrega a
linha de pesquisa história regional do Programa de Pós Graduação em História da Universidade
Federal da Paraíba com área de concentração em História e Cultura Histórica.
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RAFAELA PEREIRA DARIO
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Nos caminhos do progresso, nas veredas da modernização: representações da cidade de Sousa-PB (1951-1963).
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Data: 06/09/2012
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Hora: 14:00
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A presente dissertação pretende demonstrar as formas como um periódico sertanejo – A revista Letras
do Sertão – representou a cidade de Sousa em suas duas primeiras fases de circulação que foram de
1951-1963. Levando em consideração o papel social que a imprensa assume, ousamos dizer que os
editores da revista , ancorados no lugar social que assumiam, extrapolaram o conteúdo literarário da
mesma e a partir de artigos e notas estamparam no magazine um conteúdo político onde uma série de
críticas e reivindicações fora evidenciadas. Tais críticas se fizeram devido a realidade da Nação
naquele momento ser bem diferente da vivenciada no inicio do século XX, pois assim como boa parte
das cidades brasileiras, Sousa empreendeu conquistas materiais importantes durante o citado período
que a conferiu ares de moderna. Durante os anos 1930, a cidade continuou crescendo e desta feita, as
atividades comerciais e industriais foram fortalecidas em detrimento das melhorias infra- estruturais
tais como pavimentação de ruas, melhorias no sistema de abastecimento de água e de luz elétrica,
limpeza urbana, etc. Podemos dizer que as reivindicações feitas pela elite letrada que compunha Letras
do Sertão foram baseadas na obseravação da “precária” infra-estrutura da cidade, que subsistia desde o
inicio do século e que impedia na visão deles, que Sousa alçasse vôos mais altos em direção ao
desenvolvimento. A partir do ano 1955, a cidade passou a ser representada de outra forma uma vez
que o poder público municipal optou em acompanhar o desenvolvimentismo Juscelinista investindo e
infra-estrutura na tentativa de impulsionar o crescimento econômico de Sousa . Este estudo se agrega a
linha de pesquisa história regional do Programa de Pós Graduação em História da Universidade
Federal da Paraíba com área de concentração em História e Cultura Histórica.
A presente dissertação pretende demonstrar as formas como um periódico sertanejo – A revista Letras do Sertão – representou a cidade de Sousa em suas duas primeiras fases de circulação que foram de 1951-1963. Levando em consideração o papel social que a imprensa assume, ousamos dizer que os editores da revista , ancorados no lugar social que assumiam, extrapolaram o conteúdo literarário da mesma e a partir de artigos e notas estamparam no magazine um conteúdo político onde uma série de críticas e reivindicações fora evidenciadas. Tais críticas se fizeram devido a realidade da Nação naquele momento ser bem diferente da vivenciada no inicio do século XX, pois assim como boa parte das cidades brasileiras, Sousa empreendeu conquistas materiais importantes durante o citado período que a conferiu ares de moderna. Durante os anos 1930, a cidade continuou crescendo e desta feita, as atividades comerciais e industriais foram fortalecidas em detrimento das melhorias infra- estruturais tais como pavimentação de ruas, melhorias no sistema de abastecimento de água e de luz elétrica, limpeza urbana, etc. Podemos dizer que as reivindicações feitas pela elite letrada que compunha Letras do Sertão foram baseadas na obseravação da “precária” infra-estrutura da cidade, que subsistia desde o inicio do século e que impedia na visão deles, que Sousa alçasse vôos mais altos em direção ao desenvolvimento. A partir do ano 1955, a cidade passou a ser representada de outra forma uma vez que o poder público municipal optou em acompanhar o desenvolvimentismo Juscelinista investindo e infra-estrutura na tentativa de impulsionar o crescimento econômico de Sousa . Este estudo se agrega a linha de pesquisa história regional do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba com área de concentração em História e Cultura Histórica.
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JANDYNEA DE PAULA CARVALHO GOMES
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Do rock ao repente: identidades híbridas nas canções de Zé Ramalho no contexto da década de 1970.
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Data: 31/08/2012
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Hora: 14:00
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A presente dissertação tem como objeto de estudo as canções do compositor paraibano Zé Ramalho, elaboradas durante a década de 1970. Tais canções foram produzidas e gravadas no contexto de ascensão de um grupo de músicos nordestinos que migrou para o sudeste do país para tentar viver profissionalmente de música, a chamada “onda nordestina” da qual participaram, além de Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Ednardo, Belchior e Fagner. A partir do conceito de hibridação, proposto pelo antropólogo argentino Néstor García Canclini, buscamos identificar por meio de qual procedimento artístico (musical e poético) Zé Ramalho seleciona e mistura elementos culturais, presentes no contexto da década de 1970. Recorremos, pois, às ideias de estudiosos da canção popular brasileira que afirmam o caráter polissêmico desse objeto de estudo e defendem a necessidade de investigações que dialoguem com diversas disciplinas e contemplem os parâmetros presentes na canção: o poético e o musical. Dentre estes estudiosos, merecem destaque José Miguel Wisnik, José Vinci de Moraes, Marcos Napolitano e Luiz Tatit. Atrelada à discussão sobre música popular, buscamos inserir o tema num debate mais geral a respeito das categorias de popular e nacional, elementos de nossa cultura histórica que estão na raiz das interpretações sobre a cultura brasileira, a partir das ideias de teóricos dos chamados estudos culturais
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JOÃO PAULO COSTA ROLIM PEREIRA
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Os Indígenas na Primeira História da paraíba: um estudo sobre a História da Parahyba de Maximiano Lopes Machado.
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Data: 27/08/2012
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Hora: 09:00
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Na dissertação que agora apresentamos, buscamos realizar um estudo acerca do livro História da Província da Parahyba, de Maximiano Lopes Machado, observando a forma como ele insere os indígenas da Paraíba, especialmente os Tabajara e Potiguara na sua obra. Mesmo pronta em 1885, é publicada apenas em 1912 por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Este instituto, criado em 1905, reconheceria aquele intelectual, junto a Irineu Joffily e Irineu Ferreira Pinto, como fundadores da historiografia paraibana. O IHGP foi criado com o objetivo de formular uma História Oficial da Paraíba, em que fosse enfatizado um passado comum a todos os paraibanos, forjando uma identidade para aqueles nascidos no seu território, a paraibanidade. Fundada durante o período republicano, esta historiografia tratou de erigir uma história que demonstrasse, dentre outras coisas, como a Paraíba teria colaborado para o advento daquele regime político. Nesse sentido, buscamos compreender de que forma uma obra como aquela de Machado, produzida ainda no século XIX, alguns anos antes da Proclamação da República, poderia ter contribuído com esse projeto historiográfico do IHGP. Em outras palavras, de que forma a História da Província da Parahyba teria contribuído para forjar uma identidade paraibana e até que ponto sua perspectiva influência a maneira como a sociedade paraibana enxerga o indígena na sua composição histórica, social e identitária. Desta forma, tentamos contribuir na investigação de uma cultura histórica acerca do indígena da Paraíba em conformidade com a área de concentração em História e Cultura Histórica, à qual esta pesquisa está vinculada.
Palavras-chave:
Na dissertação que agora apresentamos, buscamos realizar um estudo acerca do livro História da Província da Parahyba, de Maximiano Lopes Machado, observando a forma como ele insere os indígenas da Paraíba, especialmente os Tabajara e Potiguara na sua obra. Mesmo pronta em 1885, é publicada apenas em 1912 por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Este instituto, criado em 1905, reconheceria aquele intelectual, junto a Irineu Joffily e Irineu Ferreira Pinto, como fundadores da historiografia paraibana. O IHGP foi criado com o objetivo de formular uma História Oficial da Paraíba, em que fosse enfatizado um passado comum a todos os paraibanos, forjando uma identidade para aqueles nascidos no seu território, a paraibanidade. Fundada durante o período republicano, esta historiografia tratou de erigir uma história que demonstrasse, dentre outras coisas, como a Paraíba teria colaborado para o advento daquele regime político. Nesse sentido, buscamos compreender de que forma uma obra como aquela de Machado, produzida ainda no século XIX, alguns anos antes da Proclamação da República, poderia ter contribuído com esse projeto historiográfico do IHGP. Em outras palavras, de que forma a História da Província da Parahyba teria contribuído para forjar uma identidade paraibana e até que ponto sua perspectiva influência a maneira como a sociedade paraibana enxerga o indígena na sua composição histórica, social e identitária. Desta forma, tentamos contribuir na investigação de uma cultura histórica acerca do indígena da Paraíba em conformidade com a área de concentração em História e Cultura Histórica, à qual esta pesquisa está vinculada.Palavras-chave:
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MARCIO MACEDO MOREIRA
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"Entre Britos e Gaudêncios: cultura política e poder familiar nos Cariris Velhos 1930-1960."
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Data: 24/08/2012
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Hora: 14:00
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Esse estudo pretende abordar a constituição do poder simbólico e da atuação política das famílias Brito e Gaudêncio nos Cariris Velhos, entre 1930 e 1960. Consideramos que os eventos ocorridos a partir do Movimento de 1930 provocaram rupturas no plano administrativo do Estado brasileiro, mas também manifestaram permanências da política oligárquica. O caso das famílias Britos e Gaudêncios é um exemplo da readaptação das oligarquias pós-1930. As divergências entre as duas famílias contribuíram para a formação da identidade de São João do Cariri e de Serra Branca. Assim, a partir da análise da cultura política oligárquica no seio familiar, percebemos a construção da cultura histórica das duas cidades. Compreendemos a cultura histórica construída por campos sociais locais, que apreende a área de concentração de História Regional. Desta forma, como fundamentação teórica, utilizamos os conceitos de “cultura política” e “poder simbólico” como mecanismo para se entender as formas de poder utilizadas pelas duas famílias. As fontes utilizadas foram construídas em pesquisa em jornais, relatos orais, documentos oficiais e obras da historiografia paraibana.
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JOÃO BATISTA PEIXOTO DA SILVA
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Geração Coca-Cola: escrita de si, memória e cultura jovem em Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva
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Data: 17/08/2012
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Hora: 09:00
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O objetivo deste trabalho é investigar o universo da cultura jovem brasileira nos anos 80, em particular, sua projeção em torno de um gênero de escritos voltados para o tema da vivência da experiência jovem no contexto do Brasil da abertura política e da redemocratização. Para tanto, selecionamos o livro Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, publicado no início da década de 1980, mais precisamente em 1982, se projetando enquanto retrato da experiência da juventude que vivenciou os dilemas da época, conferindo à experiência individual de Marcelo, associada com o acontecimento do acidente que o deixou numa cadeira de rodas, o estatuto de depoimento de um jovem inserido no universo efervescente de transformações que marcavam o cenário histórico do Brasil da época, incluindo sua experiência na militância política e sua narrativa de memória em torno do desaparecimento do seu pai, vítima da repressão dos anos de chumbo. É através da escrita autobiográfica que os dilemas enfrentados por Marcelo ganham projeção em relação ao universo histórico no qual está inserido, articulando a memória individual e a memória social.
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YAME GALDINO DE PAIVA
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Vivendo à sombra das leis: Antonio Soares Brederode entre a justiça e a criminalidade. Capitania da Paraíba (1787-1802).
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Data: 01/06/2012
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Hora: 09:30
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Assumindo a Ouvidoria da Paraíba durante dez anos, Antonio Felipe Soares de Andrada de Brederode foi responsável por um volumoso número de cartas e ofícios remetidos ao Conselho Ultramarino e disponiblizados pelo Projeto Resgate Barão do Rio Branco. Acusado de envolver-se com diversos tipos de negócio, de extorquir os homens mais ricos da comarca e de abuso ao poder, Antonio Brederode promoveu sérias tensões nas relações de poder existentes na capitania. Utilizando o referencial teórico da Nova História Política, o presente trabalho tem como objetivo observar as práticas desse ouvidor sob a lente da Cultura Política e Cultura Histórica de Antigo Regime português. A partir do seu caso pretende-se compreender um pouco do funcionamento da Ouvidoria da Paraíba e apresentar os oficiais executores da administração da justiça. Objetiva-se também, a partir das alianças tecidas a favor e contra Antonio Brederode, identificar os grupos detentores de poder econômico e político da capitania e as realções que estabeleceram com o citado ouvidor.
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ITACYARA VIANA MIRANDA
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"Instrução, Disciplina e Civilização: uma perspectiva de leitura acerca das aulas públicas e particulares na Parahyba do Norte (1860-1889)".
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Data: 31/05/2012
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Hora: 09:00
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Os homens letrados responsáveis pelas ideias que permitiram a organização da instrução pública e particular na Província da Parahyba do Norte do Oitocentos entendiam que a instrução devia ser o caminho por meio do qual se alcançaria a civilização e a disciplina o seu meio. Partindo desses pressupostos, o trabalho dissertativo que aqui se apresenta tem por objetivo discutir a instrução e os seus processos de disciplinarização enquanto elementos norteadores da formação de sujeitos civilizados. O nosso corpus documental compreende: os jornais da Província da Parahyba coletados no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP; os Regulamentos Gerais da Instrução de 1860, 1884 e 1886; a Lei nº 178 de 30 de novembro de 1864; e os documentos burocráticos – requerimentos, leis, petições – coletados no Arquivo Histórico Waldemar Bispo Duarte – Funesc. O recorte temporal escolhido para este estudo vai de 1860, década em que ocorre uma grande reforma na instrução pública e particular na Província até 1889, ano final do período imperial. As concepções de Cultura Escolar foram aqui empregadas como algo que ultrapassa os muros que delimitam os ambientes das aulas. Nesse texto dissertativo a disciplina apreendida na perspectiva instrucional indicou a configuração de formas de organização dos espaços de ensino-aprendizagem, bem como possibilitou apreender como se deu a formação de sujeitos capazes de cumprirem as regras sociais vigentes na Província. O trabalho tem vínculo com a linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, cuja área de concentração é a História e a Cultura Histórica.
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GERMANA GUIMARAES GOMES
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'Insultos', 'elogios' e resistências': participação de repentistas negros em cantorias do Nordeste (1870-1930).
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Data: 30/04/2012
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Hora: 14:00
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A pesquisa desenvolvida – vinculada à linha de pesquisa História Regional do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, com área de concentração em História e Cultura Histórica – tem como tema, a participação de repentistas negros nas cantorias nordestinas do final do século XIX e início do século XX. Esse recorte de tempo adotado nos aponta para o período no qual os negros se depararam com um contexto propiciado pela Abolição, que estava associada à nova forma de “inserção”, mesmo que ainda excludente deste segmento no início da República. Utilizando repentes que foram incorporados pela Literatura de Cordel, bem como por obras clássicas do início do século XX, propõem-se discutir como os repentistas negros foram representados pelos seus opositores nas cantorias aos quais participavam. Nesse sentido, evidenciamos os “insultos” que colocam o repentista negro no âmbito de inferioridade, de exclusão, os “elogios”, que mascaram os preconceitos, mas que evidencia visões positivas do oponente negro, uma vez que este, no decorrer da peleja, expõe seus conhecimentos, suas técnicas, e por fim, as “resistências”, uma vez que o cantador negro se destacava nas cantorias quando se posicionava contra determinadas representações, conferidos pelos oponentes “brancos” acerca de sua raça e suas práticas. Verificando a continuidade dessas representações estereotipadas e discriminatórias na contemporaneidade, o presente estudo possibilitará o entendimento acerca da manutenção dos discursos, bem como para uma reflexão acerca do posicionamento das populações negras diante das situações excludentes que lhes foram e (ainda continuam) sendo conferidas.
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LEONARDO CANDIDO ROLIM
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"O 'Tempo das Carnes' no Siará Grande: dinâmica social, produção e comércio de carnes secas na vila de Santa Cruz do Aracati (séc. XVIII)"
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Data: 27/04/2012
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Hora: 09:00
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Este estudo tem como principal objeto de análise a dinâmica social da vila de Santa Cruz do Aracati, capitania do Siará Grande, durante a produção e o comércio das carnes secas no século XVIII. Empreendemos uma análise conjuntural da colonização dos sertões das capitanias do norte do Estado do Brasil, trabalhando com as bases da conquista: a conjuntura na capitania de Pernambuco na segunda metade do século XVII, a distribuição de terras e a atividade pastoril. Sendo a carne seca um produto fundamental na questão do abastecimento interno e, durante muito tempo, essencial na manutenção das dinâmicas de circuitos regionais e locais, investigamos como se estabeleceu a produção e o comércio do gênero na vila do Aracati e, principalmente, como esta se projetou como um importante porto do sertão nas capitanias do norte. Analisamos ainda os casos de violência, crimes, assassinatos e roubos ocorridos na vila principalmente no chamado “tempo das carnes”, além de tentar investigar como se organizavam os trabalhadores livres e escravos no processo de feitura das carnes secas. E, por fim, perscrutamos a dinâmica comercial da vila, tentando recompor os circuitos e conexões mercantis tecidos na segunda metade do século XVIII, atentando também para a questão do consumo das carnes secas na América Portuguesa. Palavras
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MARCOS JOSE DE MELO
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COMO SE FOSSEM INSETOS: ÁFRICA E IDEOLOGIA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO
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Data: 20/04/2012
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Hora: 14:00
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A imagem da África no cinema hegemônico contemporâneo não compõe um mero objeto passível de apreciação ou depreciação estética; para além disso, essa imagem é um dos indicadores palpáveis de uma prática política contemporânea cujas raízes estão fincadas no discurso colonial eurocêntrico do século XIX. Nesta dissertação, o esforço intelectual é direcionado no sentido de mostrar as maneiras pelas quais o cinema hegemônico contemporâneo representa o continente africano, após o quê é feita uma revisão histórica de como essa imagem da África foi construída pela intelectualidade europeia, em fins do século XIX, a que interesses essa imagem inventada atendia, quais argumentos legitimadores lhe forneceram sustentação e por quais modos tal imagem foi popularizada. Ao final, é feito um esboço da ponte que liga a conjuntura política do final do século XIX, que engendrou a invenção da África, à do início do século XXI, que faz com que aquela imagem permaneça popular, e algumas considerações sobre a relação entre os filmes e o ofício do historiador. Mais do que simples exercício de curiosidade ou erudição, esta dissertação constitui uma tentativa consciente de participar em um esforço intelectual amplo de descolonização do conhecimento.
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MARCOS JOSE DE MELO
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COMO SE FOSSEM INSETOS: ÁFRICA E IDEOLOGIA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO
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Data: 20/04/2012
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Hora: 14:00
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A imagem da África no cinema hegemônico contemporâneo não compõe um mero objeto passível de apreciação ou depreciação estética; para além disso, essa imagem é um dos indicadores palpáveis de uma prática política contemporânea cujas raízes estão fincadas no discurso colonial eurocêntrico do século XIX. Nesta dissertação, o esforço intelectual é direcionado no sentido de mostrar as maneiras pelas quais o cinema hegemônico contemporâneo representa o continente africano, após o quê é feita uma revisão histórica de como essa imagem da África foi construída pela intelectualidade europeia, em fins do século XIX, a que interesses essa imagem inventada atendia, quais argumentos legitimadores lhe forneceram sustentação e por quais modos tal imagem foi popularizada. Ao final, é feito um esboço da ponte que liga a conjuntura política do final do século XIX, que engendrou a invenção da África, à do início do século XXI, que faz com que aquela imagem permaneça popular, e algumas considerações sobre a relação entre os filmes e o ofício do historiador. Mais do que simples exercício de curiosidade ou erudição, esta dissertação constitui uma tentativa consciente de participar em um esforço intelectual amplo de descolonização do conhecimento.
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ALMAIR MORAIS DE SA
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"Os modos de dizer e de fazer (d)a convivência: enunciados e invenções de Semiárido"
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Data: 30/03/2012
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Hora: 14:00
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A atuação de algumas instituições no Semiárido Brasileiro acompanhou a produção, distribuição e venda de materiais diversos que buscam difundir os enunciados, saberes e dizeres da convivência. O objetivo deste trabalho é interrogar e problematizar os discursos da convivência com o Semiárido que vêm sendo veiculados por meio dos cordéis e da música buscando apreender como se imprimem, através dos modos de dizer e de fazer que esses discursos enunciam, imagens e concepções sobre o Semiárido, seu povo e suas práticas culturais; bem como, a que cultura(s) política(s) servem e qual cultura(s) histórica(s) produzem. Estas são as fontes utilizadas para a problematização do objeto: os cordéis produzidos pela ASA (Articulação no Semiárido), os cordéis produzidos pelo INSA (Instituto Nacional do Semiárido) e o CD “Belo Sertão: A convivência com o Semiárido através da música”. Trabalhou-se com a Análise do Discurso de linha francesa, a partir das contribuições de Michel Foucault. A pesquisa mostra que essa produção é instrumento que serve a discursos institucionais específicos assentados sob estratégias de comunicação, embora a elas não se reduza, com vistas à promoção da convivência com o Semiárido e à autopromoção dessas instituições enquanto viabilizadoras dessa convivência; mostra que os discursos da convivência engendram complexas operações de construção/afirmação de uma identidade para o Semiárido que revelam determinados procedimentos de exclusão e que são social, econômica, política e culturalmente úteis – operações que mobilizam passado, presente e futuro para conformar interpretações sobre o Semiárido, seu povo e suas práticas culturais; mostra ainda que os discursos da convivência enunciam saberes e práticas, para serem observados e por meio dos quais os indivíduos devem orientar suas ações e pensamentos - regras que inclusive estabelecem do que o olhar deve se desviar em favor da convivência. Pelas questões que problematiza, determinou-se a vinculação deste estudo à linha de pesquisa História Regional e à área de concentração História e Cultura Histórica.
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JULIANA BARROS DE OLIVEIRA
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O Bairro de Jaguaribe na Memória de Seus Moradores Idosos
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Data: 26/03/2012
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Hora: 14:00
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O presente trabalho, vinculado à linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com área de concentração em História e Cultura Histórica, tem por objetivo analisar os relatos de memória dos moradores idosos do bairro de Jaguaribe no sentido de compreender, a partir deles, as transformações ocorridas nesse espaço que compõe a cidade de João Pessoa. Em outras palavras, pretende-se estudar a memória dos moradores idosos da localidade visando elucidar como os mesmos observaram as mudanças e permanências desse espaço no decorrer do tempo. Nesse sentido, escolhemos a memória dos idosos acerca de Jaguaribe como referencial para este trabalho pelo fato de que o bairro pode ser caracterizado como o lugar por excelência da vivência cotidiana, marcado pela subjetividade daqueles que nele residem ou residiram, pela afetividade que esses sujeitos passam a desenvolver em relação ao local, o que nos leva a propor questionamentos do tipo: em que medida essas relações afetivas interferem no registro que esses sujeitos elaboram a respeito desse lugar em sua memória? Dessa forma, a perspectiva da memória pode ser considerada como um dos fatores que contribuem para os estudos e pesquisas relacionados aos bairros, sobretudo a partir dos depoimentos dos mais velhos que nos permitiram investigar, dentre outros elementos, as mudanças e permanências no espaço do bairro, as festas de rua de Jaguaribe e as relações sociais de trabalho, lazer e familiares pautadas numa perspectiva de gênero. Através dos relatos desses moradores é possível desvendar inúmeros elementos relativos à história e cultura histórica de um bairro, especialmente quando se toma por base para esta análise aspectos que dizem respeito ao cotidiano, no presente ou no passado, além daqueles que estão interligados às mudanças que são instituídas nos níveis social, cultural, econômico e estrutural do lugar no decorrer do tempo.
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JULIANA BARROS DE OLIVEIRA
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O Bairro de Jaguaribe na Memória de Seus Moradores Idosos
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Data: 26/03/2012
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Hora: 14:00
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O presente trabalho, vinculado à linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com área de concentração em História e Cultura Histórica, tem por objetivo analisar os relatos de memória dos moradores idosos do bairro de Jaguaribe no sentido de compreender, a partir deles, as transformações ocorridas nesse espaço que compõe a cidade de João Pessoa. Em outras palavras, pretende-se estudar a memória dos moradores idosos da localidade visando elucidar como os mesmos observaram as mudanças e permanências desse espaço no decorrer do tempo. Nesse sentido, escolhemos a memória dos idosos acerca de Jaguaribe como referencial para este trabalho pelo fato de que o bairro pode ser caracterizado como o lugar por excelência da vivência cotidiana, marcado pela subjetividade daqueles que nele residem ou residiram, pela afetividade que esses sujeitos passam a desenvolver em relação ao local, o que nos leva a propor questionamentos do tipo: em que medida essas relações afetivas interferem no registro que esses sujeitos elaboram a respeito desse lugar em sua memória? Dessa forma, a perspectiva da memória pode ser considerada como um dos fatores que contribuem para os estudos e pesquisas relacionados aos bairros, sobretudo a partir dos depoimentos dos mais velhos que nos permitiram investigar, dentre outros elementos, as mudanças e permanências no espaço do bairro, as festas de rua de Jaguaribe e as relações sociais de trabalho, lazer e familiares pautadas numa perspectiva de gênero. Através dos relatos desses moradores é possível desvendar inúmeros elementos relativos à história e cultura histórica de um bairro, especialmente quando se toma por base para esta análise aspectos que dizem respeito ao cotidiano, no presente ou no passado, além daqueles que estão interligados às mudanças que são instituídas nos níveis social, cultural, econômico e estrutural do lugar no decorrer do tempo.
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