PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)
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Banca de DEFESA: MÔNICA LARISSA AIRES DE MACÊDO
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÔNICA LARISSA AIRES DE MACÊDO
DATA: 20/11/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual
TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTES BIOCLIMÁTICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA
DO ALTO RIO PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Ambientes bioclimáticos. Capacidade de armazenamento. Vegetação.
PÁGINAS: 182
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Geoecologia
RESUMO: A área estudada compreende a bacia hidrográfica do alto rio Paraíba, localizada na
região centro-sul do estado da Paraíba. Nessa porção semiárida prevalece a
vegetação de caatinga hiperxerófila, com predominância de porte arbustivo, devido
as intervenções antrópicas recorrentes. Os mapas baseados em sínteses
naturalistas e até em classificações bioclimáticas expressam as relações particulares
entre os elementos naturais constituintes de um dado lugar, tais como rochas, solos
e clima (água e temperatura). Todavia, as informações utilizadas para classificação
da paisagem carregam abstrações de dados devido ao efeito de escala, dificultando
a gestão da informação em análise mais detalhada sobre uma dada área de estudo.
Neste trabalho, por exemplo, dados de solos foram complementados utilizando-se
parâmetros de pedotransferência. Com esta pesquisa se pretende apresentar uma
proposta de modelo descritivo de ambientes bioclimáticos, que utiliza três variáveis
(armazenamento de água dos solos, evapotranspiração potencial e pluviometria) e
que possa ser aplicado em áreas geograficamente diversas. Fazendo uso de
Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e da linguagem de programação em R
foi possível caracterizar e integrar espacialmente as variáveis do modelo, fazendo
uso da técnica arranjo simples. Baseado no critério de disponibilidade de água às
plantas, com a combinação de dados se obteve uma classificação com dois níveis
categóricos, classe e subclasse de ambientes. As classes de A à E são definidas
pelo grau de limitação hídrica, enquanto as subclasses, expressa por índices
numéricos de 1 a 5, especificam as contribuições das limitações exercidas por
parâmetro do modelo. Da análise dos resultados pode se concluir que o relevo,
apesar de pouco movimentado, tem influência marcante na distribuição espacial das
variáveis estudadas. Observou-se uma baixa amplitude média annual de variação
térmica, predominantemente entre 220C e 240C. A pluviometria anual variou de 300
mm a 800 mm, distribuindo-se de forma gradativa de para oeste obedecendo o
aclive da drenagem.O mapa síntese dos ambientes bioclimáticos resultou em 5
classes e 43 subclasses. Da classe A a E definiu-se áreas entre 25 e 2449 Km2. A
classe E foi considerada com grau de limitação hídrica muito alta, onde a
temperatura em é muito alta devido a depressão da drenagem. De modo contrário, a
classe A foi classificada com grau de limitação muito baixa, ocorrendo em
condições mais favoráveis de precipitação e evapotranspiração, em cerca de 25 Km2
(0,4%). Por fim, é válido destacar que apesar das limitações existentes os resultados
obtidos se mostraram menos generalistas, uma vez que permitiram identificar, de
maneira mais condizente com a realidade, as paisagens e suas potencialidades, fato
com que se espera propiciar suporte adequado a futuras pesquisas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338351 - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
Interno - 1493597 - JONAS OTAVIANO PRACA DE SOUZA
Interno - 2529303 - RICHARDE MARQUES DA SILVA
Externo à Instituição - IEDE DE BRITO CHAVES
Externo à Instituição - LUIZ ANTÔNIO CESTARO
Externo à Instituição - RAFAEL CÁMARA ARTIGAS