PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: CLÁUDIA JEANE LOPES PIMENTA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLÁUDIA JEANE LOPES PIMENTA
DATA: 29/07/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente virtual - https://meet.google.com/ysm-zdip-rpd
TÍTULO: Adaptação transcultural e evidências de validação da versão brasileira do Cancer Behavior Inventory - Brief Version
PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem. Neoplasias. Autoeficácia. Estudos de Validação. Pesquisa Metodológica em Enfermagem.
PÁGINAS: 2011
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: o tratamento oncológico provoca diversas alterações nas
condições de vida e de saúde dos pacientes, as quais podem gerar intenso
sofrimento. Diante disso, as crenças de autoeficácia proporcionam a confiança para
conseguir realizar tarefas desafiadoras, auxiliando no gerenciamento dos sintomas
do câncer e na tomada de decisões acerca dos cuidados em saúde. Objetivo:
realizar a adaptação transcultural e buscar evidências de validação da versão
brasileira do Cancer Behavior Inventory - Brief Version. Método: trata-se de um
estudo metodológico, que seguiu um modelo de cinco etapas inter-relacionadas e a
validação da versão adaptada utilizou a Teoria Clássica dos Testes e a Teoria de
Resposta ao Item. A coleta de dados ocorreu em um Centro de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia, localizado em João Pessoa, Paraíba, Brasil. A amostra
foi definida com base em critérios específicos para estudos de validação de
instrumentos de medidas, sendo recrutados 10 sujeitos por item, totalizando 140
participantes. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE
Nº 44161524.4.0000.5188 e parecer Nº 4.622.548. Resultados: as etapas de
tradução, retrotradução e avaliação pelo Comitê de Juízes apresentaram poucas
alterações. A versão adaptada do instrumento foi submetida a um pré-teste, sendo
realizadas novas modificações. A avaliação da estrutura dos itens evidenciou um
modelo composto por dois fatores e 10 itens. A variância acumulada explicou cerca
de 61% da variância compartilhada dos itens. Os indicadores de confiabilidade, a
confiabilidade composta e os testes de consistência interna apresentaram valores
adequados. Foram evidenciadas as correlações esperadas da autoeficácia com a
qualidade de vida (convergente) e com a ansiedade e depressão (divergente). A
análise das propriedades psicométricas dos itens evidenciou índices adequados de
confiabilidade. Os itens 8 (θ=0,77), 9 (θ=0,61) e 10 (θ=0,61) obtiveram o maior grau
de dificuldade média. Os itens 4, 6, 7 e 8 apresentaram diferença significativa
(p≤0,05) no nível de dificuldade em relação ao sexo dos participantes. Conclusões: o
instrumento adaptado para o português do Brasil é válido e confiável para avaliar a
autoeficácia dos pacientes em tratamento oncológico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1631937 - KATIA NEYLA DE FREITAS MACEDO COSTA
Interno - 338322 - MARIA DAS GRACAS MELO FERNANDES
Externo à Instituição - ILUSKA PINTO DA COSTA
Externo à Instituição - TATIANA FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - THAÍSE ALVES BEZERRA