PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de QUALIFICAÇÃO: SUSANE ETERNA LEITE MEDEIROS
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUSANE ETERNA LEITE MEDEIROS
DATA: 21/02/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do CEAR
TÍTULO: Análise de tendências e padrões climáticos para a mesorregião do sertão paraibano com ênfase nas energias renováveis.
PALAVRAS-CHAVES: Mudanças climáticas, Análise de tendências, Teste de Mann-Kendall, Semiárido, Precipitação, Temperatura.
PÁGINAS: 50
RESUMO: O estado da Paraíba, localizado na região Nordeste do Brasil, possui 223 municípios,
distribuídos em uma área de 56.469 km2, estando grande parte desses municípios em áreas
de baixos índices pluviométricos. A Paraíba é dividida em quatro mesorregiões: Zona da
Mata ou Litoral, Agreste, Borborema e Sertão Paraibano. A proposta desta pesquisa é
compreender a dinâmica climática inerente à mesorregião do Sertão Paraibano, pertencente
a uma área cujo clima é semiárido, com o intuito de verificar os impactos das mudanças
climáticas sobre a produção de energia por fontes renováveis para o Estado da Paraíba. As
fontes renováveis de energia dependem de recursos naturais que sofrem influência direta
das condições climáticas. Enquanto a matriz energética brasileira é prioritariamente
hidráulica, a da Paraíba é majoritariamente térmica fóssil, seguida pela eólica, biomassa e,
por último, hidráulica. A mesorregião do Sertão Paraibano possui relevância
socioeconômica e ambiental por conter o maior complexo hídrico do Estado, Coremas-
Mãe Dágua, utilizado tanto para abastecimento da população quanto para a geração de
energia por uma Pequena Central Hidroelétrica (PCH). No estudo sobre tendências nos
dados de precipitação, foram utilizadas cinco estações meteorológicas com série de dados
históricos compreendendo o período de 1912 a 2012, mantidas pela Agência Executiva de
Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) e pelo Departamento Nacional de Obras
Contra a Seca (DNOCS). O teste não-paramétrico de Mann-Kendall foi aplicado às séries
de dados mensais, trimestrais, semestrais e anuais para cada estação. Os resultados iniciais
indicam tendência de aumento para a precipitação, verificada em quatro das cinco estações
meteorológicas elegidas, especialmente na avaliação anual, com incrementos de
2,67 mm/ano e 5,45 mm/ano.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1668619 - ANA CLAUDIA FERNANDES MEDEIROS BRAGA
Interno - 1980960 - FLAVIA DE MEDEIROS AQUINO
Presidente - 1991244 - RAPHAEL ABRAHAO