PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: HELOISA MARTINS DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELOISA MARTINS DE ARAUJO
DATA: 21/02/2022
HORA: 14:30
LOCAL: remota
TÍTULO: Infestação, resistência e capacidade biológica da Cochonilha de escama Diaspis echinocacti em diferentes variedades de palma forrageira
PALAVRAS-CHAVES: Manejo de insetos, plantas forrageiras, semiárido.
PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO: A palma forrageira é uma cultura chave para a pecuária nordestina, no entanto tem seu cultivo comprometido a cada ano pela infestação da cochonilha de escama, que além de limitar a produtividade aumenta o custo da produção.Considerando a necessidade de buscar informações sobre o manejo desse inseto, objetivou-se nessa pesquisa, fazer um levantamento da infestação da cochonilha de escama em áreas de cultivo com palma no Cariri Paraibano e Oeste Potiguar, assim como, selecionar variedades resistentes, avaliar aspectos biológicos e a resistência induzida através da aplicação de silicato de potássio em cinco variedades. O experimento foi dividido em quatro etapas: na primeira foi realizado um levantamento de infestação da cochonilha de escama em variedades de palma forrageira nos municípios Monteiro, Boa Vista e Caturité no Cariri Paraibano e Encanto e Messias Targino no Oeste Potiguar, foram selecionados 50 plantas ao acaso para cada variedade de palma e município. A avaliação constou de uma análise da raquete terciária, onde foram atribuídas notas, variando de zero a quatro, em função do nível de infestação (0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100,0%). O material coletado foi levado para o Laboratório de Entomologia Agrícola do CCA – UFPB para realização da contagem das ninfas e adultos vivos. Na segunda etapa foi observada a preferência hospedeira da cochonilha de escama nas variedades Doce Susceptível, Mão de Moça, Orelha de Elefante Mexicana e Doce Resistente através de teste com e sem chance de escolha, ambos em delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições por variedade, as avaliações foram realizadas em 24, 48 e 72 horas após montagem do bioensaio. No terceiro ensaio foi observado a resistência induzida após aplicação de silicato de potássio nas variedades de palma, a distribuição dos tratamentos foi realizada em em blocos casualizados arranjados em esquema fatorial 5x2 cinco variedades (Testemunha, Doce Susceptível, Mão de Moça, Orelha de Elefante Mexicana e Doce Resistente) e presença e ausência do silicato de potássio, tendo sido utilizadas 20 repetições por variedade. Para testemunha considerou-se uma variedade cultivada no campus e utilizada para criação e multiplicação dos insetos. Na quarta etapa foi estudado os aspectos biológicos (duração ninfal, número de fêmeas, longevidade, período de pré-oviposição, viabilidade ninfal, número de ovos) Constatou-se que a variedade de palma orelha de elefante cultivada em todas as propriedades do Cariri Paraibano e Oeste Potiguar quando comparada as demais, foi a que apresentou maior índice de infestação da cochonilha de escama, sendo o município de Boa Vista o que alcançou maior nota de infestação. A palma Doce Resistente foi confirmado como apresentando a maior resistência a cochonilha de escama. A presença de silicato de potássio pareceu induzir maior resistência a palma contra a cochonilha de escama. A cochonilha de escama apresentou maior potencial biológico na variedade Mão de Moça.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1126094 - JACINTO DE LUNA BATISTA
Interno - 3065808 - GLEIDYANE NOVAIS LOPES MIELEZRSKI
Externo à Instituição - JUCILENE SILVA ARAUJO