PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: DAVID MARX ANTUNES DE MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVID MARX ANTUNES DE MELO
DATA: 26/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO: EFEITOS DE VARIÁVEIS BIOFÍSICAS NO FLUXO DE CO 2 EM UMA FLORESTA TROPICAL SAZONALMENTE SECA
PALAVRAS-CHAVES: Caatinga; carbono; solo-planta-atmosfera; mudanças climáticas
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Agrometeorologia
RESUMO: A floresta Caatinga possui grande potencial na prestação de serviços ecossistêmicos, sobretudo em relação ao balanço do fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera. Apesar disso, ainda existem dúvidas de como a Caatinga responderá aos impactos das variáveis biofísicas inerentes ao balanço de CO2 frente às mudanças climáticas. O objetivo foi avaliar os impactos de variáveis biofísicas no fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera em uma Floresta Tropical Sazonalmente Seca. Sob a hipótese: se as variáveis biofísicas determinam o fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera na caatinga, então as condições climáticas o definem, porque o clima regula os processos de produtividade e respiração do ecossistema. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental Professor Ignácio Salcedo, do Instituto Nacional do Semiárido, no município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, em um fragmento de floresta tropical sazonalmente seca sob regeneração há aproximadamente 50 anos, sob um Neossolo litólico. O fluxo de CO2 foi aferido em uma torre micrometeorológica por meio de aparelho irga soil-flux e medidas de Eddy Covariance com medições diárias, entre 2021 e 2022. Os dados foram processados por meio de análises diárias das médias do fluxo de CO2 e demais variáveis em intervalos sazonais, análises de regressão, seleção de modelo e modelagem de equações estruturais. Os resultados mostraram que o comportamento dos componentes dos fluxos de CO2 variaram em função da magnitude e distribuição das chuvas, apresentando variação com as menores taxas durante a estação seca e maiores taxas durante a estação úmida O fluxo de CO2 do solo na área estudada é controlado principalmente pela umidade do solo. Mesmo na estação seca a produtividade primária bruta se manteve com valores moderados e obteve seu pico na estação chuvosa. A respiração do ecossistema foi máxima nos meses chuvosos e mínima durante os meses secos devido à baixa umidade no solo. Mesmo durante a estação seca, a troca líquida de CO2 do ecossistema esteve em equilíbrio e a Caatinga funcionou como um sumidouro atmosférico de CO2 durante o período de estudo. Esta pesquisa contribui para o maior entendimento da variabilidade do fluxo de CO2 no sistema solo-planta-atmosfera em florestas sazonalmente secas do tipo Caatinga, ainda muito escassas na literatura.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024234 - DJAIL SANTOS
Interno - 3157372 - DIEGO SILVA BATISTA
Externo à Instituição - BERGSON GUEDES BEZERRA
Externo à Instituição - JOHN ELTON DE BRITO LEITE CUNHA
Externo à Instituição - JOSE ROMUALDO DE SOUSA LIMA