PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: ERISVALDO DE SOUZA BURITI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERISVALDO DE SOUZA BURITI
DATA: 20/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO: Resistência de génotipos de palma forrageira à cochonilha-do-carmim Dactylopius opuntiae Cockerell (Hemiptera:Dactylopiidae).
PALAVRAS-CHAVES: Opuntia sp; Resistência de plantas; Cochonilha do carmim; Semiárido.
PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO: O semiárido brasileiro apresenta um clima predominantemente quente e seco propício ao cultivo da palma forageira. A espécie Opuntia ficus indica foi praticamente dizimada pela cochonilha do carmim havendo necessidade da avaliação de outras espécies e variedades que possam ser resistentes a esse inseto. Nesse sentido o objetivo deste trabalho foi identificar genótipos de palma forrageira resistentes a Dactylopius opuntiae. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias (CCA) - UFPB – Campus de Areia/PB com 52 genótipos provenientes do Banco de Germoplasma do Instituto Nacional do Semiárido. Foram realizados testes com e sem chance de escolha. Para o teste sem chance de escolha, a raquete foi dividida em 3 quadrantes, cada quadrante infestado em três pontos contendo uma colônia com fêmea em período de postura. Os cladódios foram dispostos verticalmente em prateleiras de metal por fios de arame liso galvanizado, de modo que os dois lados fossem infestados. Foram realizadas avaliações da área infestada ao final de 60 dias, escolhendo-se uma colônia mais próxima de cada ponto de infestação do quadrante. Para o teste de resistência e/ou suscetibilidade, foram atribuídas notas visuais variando de zero a quatro, considerando-se as avaliações da preferência da cochonilha-de-carmim para oviposição e/ou alimentação. Para a quantificação do número indivíduos por cladódio e de indivíduos ou ninfas por colônia, utilizou-se a mesma colônia da quantificação da área infestada, as contagens foram semanais a partir do oitavo dia da infestação até 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, considerando a raquete ou cladódio como a área experimental. Para o teste com chance de esolha, foram utilizadas 4 arenas quadradas com dimenções de 1,0m x 1,0m x 0,07 m de profundidade, dos 52 genótipos avaliados no teste sem chance de escolha, foram selecionados 14 sendo 7 suscetíveis e 7 resistentes. Em cada bloco foram dispostos os 14 gentótipos e no centro, as raquetes infestadas com as cochonilhas do carmim contendo aproximadamente 1000 colônias em estágio de postura. O delineamento experimental foi em blocos casualizado com 14 tratamentos e 4 repetições. Analise dos dados foi realizada utilizando-se os modelos lineares generalizados com distribuição gama, gaussiano e poisson com superdispersão, respectivamente, testada pelo envelope simulado meio normal, a superdispersão foi testada pelo pacote overdisp, as comparações foram conduzidas com auxílio da função glht do pacote multcomp. Constatou-se que todos os genótipos de O ficus indica apresentaram as maiores percenatgen de áreas infestadas, bem como as maiores notas para o nível e o grau de infestação, além das quantidades totais de colônias por cladódio e indivíduos por colônia, apresentando sua sucestibilidade ao ataque da cochonilha do carmim tanto para o teste com chance, quanto para o sem chance de escolha, com excessão do genótipo 19-OF, que apresentou baixa infestação. Diferentemente dos gentótipo de Opuntia cochellinifera, que na sua maioria não apresentarm infestação ao final de 60 dias, caracterizando-se como uma planta resistente.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1126094 - JACINTO DE LUNA BATISTA
Externo à Instituição - LUCIANO PACELLI MEDEIROS DE MACEDO
Externo à Instituição - MILTON FERNANDO CABEZAS GUERRERO