PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: JOÃO HENRIQUE BARBOSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO HENRIQUE BARBOSA DA SILVA
DATA: 23/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/wzt-nnjf-fwk
TÍTULO: ÁCIDO SALICÍLICO COMO ATENUANTE DOS DANOS CAUSADOS PELO ESTRESSE SALINO EM CAPUCHINHA (Tropaeolum majus L.)
PALAVRAS-CHAVES: Crescimento; Estresse abiótico; Salinidade; Trocas gasosas; Sistema antioxidante.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: O estresse salino é um dos principais estresses abiótico responsável pela baixa produtividade dos cultivos devido aos distúrbios que causam às plantas. A aplicação de ácido salicílico é uma alternativa para amenizar os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas. Flores, folhas, frutos e botões de capuchinha (Tropaeolum majus) são utilizadas para fins medicinais, ornamentais e alimentícios. Contudo, o estresse salino limita o desenvolvimento e a produtividade desta planta devido a distúrbios bioquímicos e fisiológicos. Com isso, objetivou-se nesta dissertação avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico como atenuante dos efeitos danosos do estresse salino no crescimento, trocas gasosas, compostos bioativos e enzimas antioxidantes de capuchinha. Para tal, um experimento no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, referente a 0 (sem estresse) 50 (estresse salino moderado) e 100 (estresse salino severo) mM de NaCl e aplicação de 0, 0,5 e 1 mM de ácido salicílico, com seis repetições, foi usado. No artigo I, com dados até a metade do ciclo da cultura, observou-se que a aplicação de ácido salicílico teve um efeito positivo na mitigação dos efeitos do estresse salino severo, resultando em um aumento significativo no número de folhas, sendo a dose mais eficaz a concentração de 1 mM, levando ainda, a melhorias notáveis na eficiência no uso da água e na eficiência fotoquímica. No entanto, as demais combinações de salinidade e ácido salicílico reduziram o crescimento e as trocas gasosas nas plantas de capuchinha. No artigo II, que diz respeito ao final do ciclo da cultura, observou-se que o ácido salicílico teve um efeito positivo na mitigação dos efeitos do estresse salino, aumentando o número de folhas e a fluorescência inicial e máxima. Sob estresse salino moderado, o ácido salicílico promoveu aumento nos teores de antocianinas, entretanto seu uso diminuiu os açúcares redutores, açúcares totais e ácido ascórbico. Houve aumento da atividade da superóxido dismutase em plantas de capuchinha sob estresse salino moderado e severo sob uso de ácido salicílico, assim como aumento da atividade da catalase sob estresse salino severo. A aplicação de ácido salicílico também reduziu a atividade da catalase e ascorbato peroxidase em plantas não estressadas. Em suma, a aplicação de 1 mM de ácido salicílico é uma estratégia viável para mitigar os efeitos danosos do estresse salino em capuchinha, contudo, sua aplicação não aumentou a produção de flores.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1916066 - THIAGO JARDELINO DIAS
Interno - 1347774 - WALTER ESFRAIN PEREIRA
Externo ao Programa - 3072826 - RAMON FREIRE DA SILVA
Externo à Instituição - JULIANE MACIEL HENSCHEL
Externo à Instituição - TOSHIK IARLEY DA SILVA