PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: ANDRÉ LUCAS JANUÁRIO SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ LUCAS JANUÁRIO SILVA
DATA: 21/02/2024
HORA: 13:00
LOCAL: https://meet.google.com/mfc-zzkf-gwq
TÍTULO: BIOESTIMULANTE EM PLANTAS DE Capsicum annuum L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO
PALAVRAS-CHAVES: Pimentão, estimulante vegetal, salinidade.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: O pimentão é uma hortaliça de grande importância socioeconômica mundial. Trata-se de uma das principais hortaliças produzidas no mundo devido à facilidade de cultivo em pequenas áreas e seu ciclo curto. O efeito da salinidade sobre o crescimento e o desenvolvimento das plantas é um dos maiores problemas em regiões áridas e semiáridas, pois essas regiões apresentam um regime irregular de chuvas e elevada taxa de evaporação, com águas geralmente apresentando salinidade elevada, dessa forma, acarretando diminuição da produção agrícola e até a morte das plantas. Alternativas para minimizar os impactos do estresse salino em plantas envolvem a aplicação de bioestimulantes vegetais, sendo substâncias naturais que melhoram a eficiência nutricional, as respostas aos estresses abióticos, a produtividade e qualidade dos cultivos. Em razão disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do bioestimulante na mitigação do estresse salino em plantas de pimentão (Capsicum annuum L.). O experimento foi conduzido em vasos em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 x 3, sendo os fatores os níveis de salinidade (0,5; 1,5; 2,5, 3,5 e 4,5 dS m-1) e a aplicação do bioestimulante nas doses de 0, 0,3 e 0,6 mL L-1 de água destilada, com 5 repetições. Os parâmetros avaliados foram: crescimento, produtividade, trocas gasosas, conteúdo relativo de água na folha, índice de clorofilas, fluorescência de clorofila, acúmulo de matéria seca, osmorreguladores, enzimas antioxidantes, danos oxidativos e análises físico-quimicas em pós-colheita. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativo, os tratamentos com o bioestimulante foram submetidos ao teste de Tukey e as concentrações de salinidade à regressão. Os resultados mostraram que o aumento dos níveis salinos provocou alterações morfosisiológicas e bioquímicas nas plantas, porém a aplicação foliar semanal do bioestimulante aliviou os efeitos prejudiciais do estresse salino sobre as trocas gasosas, melhorou o equilíbrio do estado hídrico foliar, bem como auxiliou a manutenção dos pigmentos fotossintéticos, melhorando a capacidade antioxidante e o ajustamento osmótico, e reduzindo consequentemente os danos causados ao aparato fotossintético de plantas de pimentão sob estresse salino. Além disso, o bioestimulante melhorou o crescimento, o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade dos frutos de pimentão sob estas condições estressantes. Tanto a dose de 0,3 mL como a de 0,6 mL do bioestimulante mostraram ser eficientes na atenuação dos efeitos da salinidade nestas plantas. Os resultados desta pesquisa serão valiosos para uma melhor compreensão dos mecanismos fisiológicos associados à tolerância ao sal em plantas e o potencial de uso de bioestimulantes em sistemas de produção sustentáveis em regiões áridas e semiáridas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1916066 - THIAGO JARDELINO DIAS
Externo à Instituição - JULIANE MACIEL HENSCHEL
Externo à Instituição - MONICA DANIELLY DE MELLO OLIVEIRA
Externo à Instituição - OTÍLIA RICARDO DE FARIAS
Externo à Instituição - VALÉRIA FERNANDES DE OLIVEIRA SOUSA