PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPGAU)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HILTON MESSIAS DE SOUTO FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HILTON MESSIAS DE SOUTO FILHO
DATA: 01/10/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual: https://meet.google.com/ubd-iufr-kgz
TÍTULO: Dimensões projetada, construída e percebida: reflexões sobre ambientes escolares e acessibilidade no Seridó Paraibano
PALAVRAS-CHAVES: arquitetura escolar; educação inclusiva; acessibilidade; projeto; construção; percepção.
PÁGINAS: 304
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: Um ambiente escolar acessível possibilita o acesso e permanência de todos, independentemente de terem deficiência ou não. Esse deve considerar a variedade das condições humanas e promover a eliminação de barreiras que impossibilitam a permanência dos alunos com deficiência na escola. Logo, a acessibilidade físico-espacial necessita estar inserida nas discussões acerca da educação inclusiva, de modo a contribuir na garantia de acesso e permanência do aluno com deficiência. Nesse sentido, esta pesquisa estuda a relação entre acessibilidade físico-espacial e educação inclusiva, com foco na produção de uma arquitetura escolar inclusiva. Como objetivo pretendeu-se avaliar a arquitetura escolar existente no interior da Paraíba do ponto de vista da acessibilidade, considerando 03 dimensões distintas e subsequentes: o que foi projetado, o que foi construído e o que é percebido pelo usuário com deficiência, analisando-as separadamente de forma a contribuir na sistematização de estratégias para ambientes escolares com acessibilidade. Esta pesquisa tem como objeto de estudo o Programa das Escolas Cidadãs Integrais do Governo do Estado da Paraíba, especialmente escolas da Microrregião do Seridó Ocidental Paraibano, nos municípios de São Mamede, Santa Luzia e Junco do Seridó. Como metodologia fez-se um levantamento referencial e documental acerca da educação inclusiva, acessibilidade e arquitetura escolar inclusiva; seguida de análise das condições de acessibilidade físicoespacial dos edifícios, através da aplicação de planilha de avaliação da acessibilidade e avaliação de seus projetos de arquitetura desde a visão do pesquisador, com uso de ferramentas como a VGA, parte da sintaxe espacial; como também a análise da percepção do usuário através de questionários semiestruturados, realizados com a direção e professores das escolas e a gestão do Programa, assim como o método do poema dos desejos, aplicado com os alunos com deficiência. Como resultado, a partir da análise e comparação dos dados levantados desde a aplicação dos métodos, de acordo com cada dimensão, observou-se que, para o Programa, o processo percorrido entre as dimensões, é falho. Problemas que surgem ainda na fase projetual acarretam uma série de dificuldades, principalmente para o uso com autonomia do ambiente escolar pelo aluno com deficiência. Contudo, ao final da interpretação de todos os dados coletados, foram recomendadas soluções para os principais problemas encontrados individualmente em cada uma das escolas estudadas, como também foram elaboradas, de caráter geral, as estratégias para ambientes escolares com acessibilidade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644352 - ANGELINA DIAS LEAO COSTA
Externo à Instituição - GLAUCE LILIAN ALVES DE ALBURQUERQUE
Externo à Instituição - RENATA CARDOSO MAGAGNIN