PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: EDUARDA MACHOSKI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDA MACHOSKI
DATA: 04/03/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Sala 01 - PPGE
TÍTULO: Ensaios sobre Economia da Saúde
PALAVRAS-CHAVES: corrupção, saúde pública, crescimento econômico.
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: Nosso objetivo neste trabalho é estimar os efeitos da corrupção no setor de saúde pública nocrescimentoeconômicodosmunicípiosbrasileiros.Paraconstruirtrêsmedidasdiferentes de corrupção, foram utilizados dados de auditorias realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU) em 2009 e 2010 nos setores de saúde e saneamento. O pressuposto da pesquisa é que os desvios nos recursos de saúde pública reduzem a produtividade e o nível deinvestimentoe,portanto,afetamocrescimentoeconômico.Duasetapasdeanáliseforam realizadas. A primeira verificou a relação entre o desempenho da auditoria e a taxa de crescimento econômico dos municípios, utilizando MQO; No segundo, analisamos os efeitos dacorrupçãonasaúdepúblicanocrescimentoeconômicodosmunicípiosauditados,usando regressões quantílicas. Primeiro, usando a amostra de 5547 municípios, as evidências indicam que a auditoria está relacionada ao crescimento econômico mais lento. A partir disso,restringindoaamostraaos180municípiosauditadosem2009eutilizandoasvariáveis decorrupçãoconstruídasapartirdosrelatóriosdeauditoriarealizadosnoano,osresultados indicaramefeitosnegativosdacorrupçãonocrescimentoeconômico.Osresultadosmostram que nos maiores quantis de crescimento econômico, os efeitos adversos da corrupção são sentidos de maneira mais significativa. Ambos os métodos testados com as três variáveis de corrupção criadas fornecem evidências semelhantes, mostrando robustez de resultados. Finalmente, como um extra, também testamos possíveis canais de transmissão desse dano e descobrimos que níveis mais altos de corrupção estão relacionados à menor cobertura vacinal e maior incidência de mortes fetais. Portanto, o estudo permitiu concluir que a corrupção no setor de saúde pública dificultou o crescimento econômico dos municípios brasileiros, o que é um efeito defasado - a corrupção em 2009 tem efeitos negativos no crescimento em 2011.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1813840 - ALESSIO TONY CAVALCANTI DE ALMEIDA
Externo à Instituição - DIEGO FIRMINO COSTA DA SILVA
Interno - 2476028 - HILTON MARTINS DE BRITO RAMALHO
Presidente - 1861745 - JEVUKS MATHEUS DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1114927 - JORGE HENRIQUE NOROES VIANA