PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: ANDRÉ OLIVEIRA TRIGUEIRO CASTELO BRANCO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ OLIVEIRA TRIGUEIRO CASTELO BRANCO
DATA: 02/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Defesa por meio virtual
TÍTULO: INTERFERÊNCIA LONGITUDINAL DE PEQUENAS ESTRUTURAS NA CONECTIVIDADE SEDIMENTOLÓGICA FLUVIAL: BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO CURSO DO RIO PIANCÓ – SEMIÁRIDO PARAIBANO
PALAVRAS-CHAVES: Semiárido, conectividade, área de captação efetiva, passagens molhadas.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Geomorfologia
RESUMO: No semiárido brasileiro, a presença humana encontra na oferta de recursos hídricos seu maior fator para o desenvolvimento de suas atividades. A convivência com a região semiárida requer inúmeras formas de adaptação e gestão por parte das comunidades, municípios e demais esferas públicas. Nessa região, a predominância do comportamento dos rios são os regimes intermitentes e efêmeros, com poucas exceções. Essa característica requer uma infraestrutura de tráfego que permita transpor os corpos pequenos rios e riachos mesmo em período chuvoso e que encontra nas passagens molhadas uma alternativa de baixo custo e capaz de suportar múltiplos níveis de vazão. O trabalho buscou avaliar as influências longitudinais que essas estruturas proporcionam ao sistema fluvial e a conectividade sedimentológica. Tendo como recorte espacial a bacia hidrográfica do baixo curso do Rio Piancó, localizada nos municípios de Coremas, Pombal, Cajazeirinhas São Bentinho e São José da Lagoa Tapada, no Estada da Paraíba. Para tanto, foram levantadas e identificadas barragens, passagens molhadas e pontes ao logo da bacia hidrográfica. Tendo sido selecionadas quatro passagens molhadas para análise e diagnóstico onde foram delimitadas as áreas de captação efetiva de cada estrutura com também a escala de tempo efetiva. Utilizando dados de chuva de três estações pluviométricas, localizando em suas séries históricas eventos de precipitação capazes de gerar modificações sedimentológicas e morfológicas expressivas, classificados em três tipos de acordo com suas magnitudes. Em cada passagem molhada analisada foram coletadas amostras de sedimento e traçados perfis laterais a montante a jusante das estruturas a fim de analisar a destruição e deposição de sedimento e morfologia do canal. O que proporcionou a constatação de que as passagens molhadas possuem aptidão para atuarem como elementos interrupção de sedimentos, especialmente os mais grosseiros, a montante e incentivam ao entalhamento do canal a jusante. Mas que em vazões excepcionais permitem a transmissão de sedimentos, devido ao nível grau de colmatação do leito do canal a montante. Havendo assim um comportamento comum do sistema fluvial e as passagens molhadas ao longo do tempo, sendo desenvolvido modelo de comportamento dividido em quatro estágios, considerando não apenas as idades das passagens molhadas, mas a convivência com as magnitudes dos eventos de precipitação. Comparando o modelo de estágio e as passagens molhadas com outro tipos de pequenas intervenções longitudinais fluviais presentes na literatura internacional, foram verificadas semelhanças estéticas e estruturais com as floodways e fords, mas que funcionalmente as passagens molhadas encontram fortes semelhanças com check dams (barragens de controle), Weirs e Sand Dams, por terem predisposição a reterem sedimentos e alterarem a morfologia dos canais onde estão instaladas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1493597 - JONAS OTAVIANO PRACA DE SOUZA
Interno - 338351 - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
Interno - 083.336.117-10 - RAFAEL ALBUQUERQUE XAVIER - UEPB
Interno - 2529303 - RICHARDE MARQUES DA SILVA
Externo à Instituição - ANDREA ALMEIDA CAVALCANTE