PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MICHELE KELY MORAES SANTOS SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE KELY MORAES SANTOS SOUZA
DATA: 19/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Google Meet
TÍTULO: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM PARAUAPEBAS/PA E OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS RESIDENCIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Produção do espaço urbano; Amazônia; Condomínios horizontais
PÁGINAS: 50
RESUMO: A produção do espaço urbano de Parauapebas/PA deve ser analisada a partir da lógica dos grandes projetos de mineração implantados pelo Estado na Amazônia a partir da década de 1960. A tese vem sendo construída considerando a inserção do grande capital, que altera o cotidiano vigente e estabelece outros cotidianos possibilitando a reprodução do capital sob a realização da vida. Essa inserção impõe a criação de novas formas de moradia que segregam a cidade, os condomínios horizontais, símbolos da modernização contemporânea e do fetiche social. A hipótese central da pesquisa analisa como a ideologia global no discurso da qualidade de vida em morar em condomínios fechados se impõe dialeticamente a realização da vida na cidade. A pesquisa tem como objetivo central a compreensão da expansão dos condomínios horizontais residenciais no município de Parauapebas/PA como lógica da modernização urbana na amazônia e sua negação para além da cidade, mas da própria vida na Amazônia. Parauapebas se encontra “enclavada” na Amazônia vivenciando um cotidiano programado pelas empresas estabelecidas para a exploração econômica regional, relacionando-se a um modo de vida mais globalizado, que propriamente com os espaços locais. Para a composição do capítulo “A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO NA AMAZÔNIA: pressupostos teóricos” foi realizada uma análise qualitativa de estudo descritivo e investigativo da produção e expansão do espaço urbano na Amazônia, além da observação direta da dinâmica da cidade de Parauapebas e dos espaços dos condomínios horizontais para conexões. Foram discutidos os conceitos de “fronteira econômica e fronteira urbana” (BECKER, 1990; 2004) e “cidade na floresta” (TRINDADE JR., 2013; 2015; 2021) no contexto da urbanização extensiva (MONTE-MOR, 1994) da Região de Carajás, especificamente em Parauapebas, que serviram como base para o desvendamento do movimento que se realiza na cidade e na produção dos condomínios. Até o presente momento da pesquisa, foi possível compreender o processo histórico da criação e implantação dos grandes Projetos de Estado de 1960 como agente central na produção e consumo da Amazônia e o contexto da realidade vivida atualmente em Parauapebas como cidade mineradora que vivencia uma lógica externa global na forma de morar.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1971043 - RAFAEL FALEIROS DE PADUA
Interno - 117.512.828-72 - ARLETE MOYSES RODRIGUES - UNICAMP
Externo à Instituição - DANILO VOLOCHKO