PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: GEILSON SILVA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEILSON SILVA PEREIRA
DATA: 29/02/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala Virtual
TÍTULO: FRAGILIDADE AMBIENTAL NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAÇAGI-PB: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL
PALAVRAS-CHAVES: Fragilidade Ambiental; Sub-bacia; Perdas de solos; Planejamento ambiental
PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO: As atividades humanas têm contribuído nos últimos anos para o aumento dos desequilíbrios ambientais e com isso gerando fragilidades no ambiente. Grande parte da população mundial se concentra às margens dos rios, sendo as bacias hidrográficas de uma importância vital para a disponibilidade de água para os seres humanos. No entanto ,a ação antrópica tem alterado a dinâmica ambiental e consequentemente contribuindo com a degradação do ambiente em que vivemos. Esta dissertação tem como objetivo geral fazer uma avaliação das fragilidades ambientais existentes na sub-bacia do rio Araçagi-PB, com base em duas metodologias diferentes, os objetivos específicos foram: Avaliar a fragilidade potencial com dados do meio físico e biótico e com base na metodologia de Ross (1994); avaliar a fragilidade emergente causada pela ação antrópica, com base na metodologia de Ross (1994); analisar a fragilidade ambiental, com base no potencial de perdas de solo, utilizando a Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS); comparar a fragilidade ambiental gerada com as duas metodologias; propor medidas de gestão e planejamento ambiental com a finalidade de minimizar os problemas decorrentes das fragilidades identificadas na sub-bacia Araçagi-PB. A metodologia utilizada nesta dissertação é com base em Ross (1994), que analisa a fragilidade ambiental por meio dos ambientes naturais antropizados que fundamenta seus estudos na ecodinâmica da paisagem de Tricart (1977), será utilizado também a USLE de Wischmeier e Smith 1978, nesta metodologia surgiu a necessidade de se fazer algumas adaptações que se adequam melhor a área de estudo. Neste trabalho, por meio da metodologia de Ross, foram identificadas várias fragilidades na sub-bacia Araçagi. No alto curso se destacam os barramentos feitos para disponibilizar água para o gado bovino, sendo a nascente uma área muito desmatada para dar lugar às pastagens. No médio curso ocorrem os processos erosivos lineares superficiais como os sulcos erosivos e as ravinas nas áreas de maior declividade. Já no baixo curso o uso e ocupação é mais intenso o que faz dessa área ser muito desmatada para dar lugar a urbanização e a outros diversos usos, sejam industriais ou agropecuários. A fragilidade ambiental ocorre em toda a bacia, porém é importante ressaltar que ainda restam resquícios de vegetação em parte dela, o que faz com que a fragilidade não chegue a níveis muito altos. Com isso foi possível perceber que a maior parte da bacia possui índice de fragilidade alta, não chegando a níveis muito altos. Por meio da USLE foram estimuladas as perdas de solos na sub-bacia Araçagi, o que se constatou que estas perdas ocorrem principalmente nas áreas com maior declividade, porém a geometria das encostas tem papel fundamental, já que nas encostas côncavas as perdas ocorrem de forma mais significativa, enquanto em encostas mais convexas os níveis de perdas são inferiores. Dessa forma, grande parte da sub-bacia apresentou baixa perda de solos, sendo as maiores perdas na parte norte da bacia no médio curso. Portanto, por meio deste estudo foi constatado que as duas metodologias trouxeram diagnósticos quase similares quando comparamos em termos de fragilidade ambiental, no qual demonstrou grau de fragilidade na maior parte da bacia alta, mas não em níveis muito críticos estando esta sub-bacia com maior facilidade de os órgãos ambientais implantarem medidas de gestão e planejamento ambiental, com o propósito de amenizar os problemas ambientais identificados neste trabalho.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338351 - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
Interno - 4201553 - BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZA
Externo à Instituição - LANUSSE ROCHA TUMA