PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ARTUR FREIRE COSTA DE AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARTUR FREIRE COSTA DE AZEVEDO
DATA: 25/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: por videoconferência (EM BREVE) conforme Portaria 90/2020/Gabinete/UFPB,
TÍTULO: “MORRER COM DIGNIDADE”: História e moralidade face ao ideário contemporâneo da “morte digna”.
PALAVRAS-CHAVES: Morte assistida. Adesão a valores. História. Moralidade. Morte contemporânea.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Para os atores sociais que são favoráveis à descriminalização da morte assistida, como a organização espanhola “Asociación Federal Derecho a Morir dignamente” (DMD), a forma com que se experiencia o processo da terminalidade da vida nas nossas sociedades atuais é notadamente problemática: signo da modalidade “moderna” de assistência ao morrer, a “morte indigna” contemporânea é fruto da objetificação, despersonalização e assujeitamento do paciente em fim de vida. Contrários a isso e defensores de uma nova modalidade de administração da morte que se paute pelo respeito à dignidade e autonomia decisória do paciente terminal, é face ao propósito maior de lutar pela “libre disposición de la vida” por meio de uma “pedagogia da boa morte” que a associação sustenta uma narrativa de compromisso moral com o “bem comum”. Como entender essa “pedagogia da boa morte” do ponto de vista moral? Com base nesse questionamento, a presente pesquisa tem como objeto de estudo a “gramática moral” dessa organização e toma como enfoque analítico a relação entre história, moralidade e morte face ao novo estilo de condutas na morte por eles prescrito. Para tanto, parte por dois movimentos analíticos afins: por um lado, o estudo das “condições de possibilidade” para a emergência histórica de organizações dessa natureza, tomando como pano de fundo uma perspectiva histórico-sociológica de “longa duração” sobre a morte; por outro, o estudo do processo de adesão a valores no morrer, em que parte pela análise da adesão às noções de “dignidade humana” e “civilidade” enquanto aparatos morais constitutivos da “morte digna contemporânea”. O primeiro estudo se pautou pela pesquisa bibliográfica em fontes secundárias com perspectivas históricas sobre a morte; o segundo estudo, por sua vez, por uma pesquisa documental da “Revista de DMD”, publicação on-line trimestral editada pela organização para divulgação do ideário e propósitos por eles defendidos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO FREITAS
Externo à Instituição - DARÍO IVÁN RADOSTA
Interno - 1889290 - MARINA MOGUILLANSKY
Presidente - 1363922 - SIMONE MAGALHAES BRITO