PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JANILMA PEREIRA NOGUEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JANILMA PEREIRA NOGUEIRA
DATA: 10/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do PPGS
TÍTULO: REFLETINDO SOBRE A AUSÊNCIA: SUB-REPRESENTAÇÃO DE MULHERES NEGRAS NO PARLAMENTO BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Feminismo Negro. Trajetórias Políticas de Mulheres. Mulheres Negras.
PÁGINAS: 67
RESUMO: A política como nós a conhecemos sempre foi território dos homens. Diria que dos homens heterossexuais e brancos. Portanto, quando a pauta recai sobre as mulheres no campo político, estamos discutindo sobre sub-representação. E, se aprofundarmos o debate e trazermos as mulheres negras, a discussão é não apenas sobre sub-representação, mas estamos diante da antítese política a qual a sociedade está acostumada. Diante de um cenário político no Brasil, onde as mulheres negras ocupam um espaço de sub-representação, o presente trabalho versa sobre a participação das mulheres negras na política nacional brasileira. Ancorado na interseccionalidade de gênero e raça o argumento é de que são os partidos de esquerda que, na maioria das vezes, viabiliza a entrada das mulheres negras no campo político. O locus da pesquisa é a Câmara dos Deputados e neste espaço elegeu-se três mulheres como interlocutoras, são elas: Benedita da Silva (PT), Áurea Carolina (PSOL) e Talíria Petrone (PSOL). A pesquisa se alicerça na metodologia qualitativa, tendo o roteiro de entrevista o seu principal instrumento de análise de dados. É claro que visita aos blogs e perfis das deputadas também integram o arcabouço metodológico, pois estamos trabalhando com análises de trajetórias, onde as memórias e formas de construírem as suas autoimagens são de grande importância. Nesta caminhada, nos debruçamos sobre os argumentos de autores como: Davis (1981), Collins (2019), Carneiro (s/d) Gonzalez (2020), Biroli (2014), Schumaher (2015), Mill (2017) dentre outros que pensam sobre as mulheres negras, o feminismo negro, participação política e representação política e, consequentemente, uma esfera pública que perceba as mulheres negras como sujeitos capazes de mudar a ordem. Sabemos que o caminho até a paridade política está longe de ser alcançado, contudo, temos que continuar discutindo, trazendo a pauta a necessidade de que há uma parcela enorme da população que precisa ser inserida de maneira adequada a todas as esferas sociais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1220709 - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO
Interno - 1363922 - SIMONE MAGALHAES BRITO
Interno - 1657550 - TERESA CRISTINA FURTADO MATOS
Externo à Instituição - ELIZABETH CHRISTINA DE ANDRADE LIMA