PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIELA MUNIZ BARBOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA MUNIZ BARBOSA
DATA: 24/02/2021
HORA: 15:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO: PROCESSO ELEITORAL, DEMOCRACIA E DIREITO À INFORMAÇÃO: estudo sobre o Twitter nas eleições brasileiras de 2018
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Democracia; Direito à informação; Direitos Humanos; Processo Eleitoral; Twitter
PÁGINAS: 75
RESUMO: RESUMO A presente pesquisa tem como objeto de estudo o comportamento de Jair Bolsonaro contra seu principal opositor, Fernando Haddad, no Twitter, durante o período de 16 de agosto de 2018 (quando iniciou formalmente a campanha eleitoral) até a posse do presidente, no dia 1º de janeiro de 2019. A escolha da rede social se deu por dois motivos: o primeiro por ser uma plataforma indexável que permite a pesquisa e segundo por estar sendo a ferramenta “oficial” de vários governantes para incrementar suas relações diplomáticas e se comunicar com a população do Estado. Nesse contexto, do ponto de vista metodológico, optou-se por dividir os dados coletados no Twitter em duas categorias: na primeira fase da pesquisa foi feita uma a análise dos aspectos gerais da plataforma Twitter, comparando o volume de tweets publicados, de acordo com os dias da semana e o mês, além do tipo de plataforma utilizada para essas postagens, a resposta em números totais através de retweets e favoritos como também, analisou-se a eficiência de cada publicação tanto do candidato Jair Bolsonaro (PSL) como do candidato Fernando Haddad (PT) com o objetivo de entender o comportamento de ambos nas redes sociais; na segunda fase da pesquisa foram separados os conteúdos do Twitter com base em (i) tweets sobre corrupção; (ii) tweets sobre segurança; (iii) tweets sobre educação; (iv) tweets sobre Direitos Civis. Assim, este estudo analisou o comportamento dos candidatos na rede social durante as eleições de 2018, no intuito de responder as seguinte indagações: em que medida o uso das redes sociais contribuíram para o processo democrático e os direitos humanos nas eleições presidenciais? Como garantir, num processo eleitoral protagonizado pelas redes sociais, o respeito ao direito à informação como um direito humano fundamental? Quais os mecanismos jurídico/políticos que devem ser observados para inibir os autores dos conteúdos dos tweetts e das Fake News na eleições de 2018? Para a fundamentação teórica fez-se uso de autores como Bobbio (1998); Empoli (2019); Ferrajoli (2016); Bonavides (2000); Tosi (2020); Wolton (2012); Tiburi (2018); Klein (2008) Comparato (2017); Leví (1999); Paiva(2008); Casara (2018) dentre outros/as. Para a fundamentação jurídica recorreu-se à Constituição brasileira de 1988; aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos; e a Declaração Universal de Direitos Humanos. O trabalho foi dividido em três capítulos: no primeiro capítulo foi feito uma relação entre redes sociais, democracia, processo eleitoral e Direitos Humanos; no segundo analisou os aspectos do processo eleitoral e sua dinâmica na conjuntura política de 2018; e por último, analisou a rede social dos candidatos que chegaram ao segundo turno da disputa com o propósito de entender as diferentes estratégias de comunicação adotadas no período de campanha.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337153 - GIUSEPPE TOSI
Interno - 337177 - GLORIA DE LOURDES FREIRE RABAY
Externo à Instituição - IVO HENRIQUE FRANÇA DE ANDRADE DANTAS CAVALCANTI.