PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MONALIZA ARAUJO PARNAIBA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONALIZA ARAUJO PARNAIBA
DATA: 29/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/cqg-ekju-adx
TÍTULO: Análise espaço-temporal das precipitações máximas diárias anuais no Estado da Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: precipitação máxima, escala diária, hidrologia aplicada.
PÁGINAS: 179
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: O propósito desse estudo foi analisar o comportamento espaço-temporal da série de precipitações máximas diárias anuais no Estado da Paraíba utilizando dados observados para o período de 1962 a 2017. Além de analisar a série mais longa (1962 – 2017), foram definidos dois intervalos temporais de 30 anos de dados pluviométricos (1962 – 1991) e (1988 – 2017) para estudar seus comportamentos. A pesquisa consistiu de cinco etapas foram elas: seleção dos postos pluviométricos, estimativa das precipitações máximas diárias anuais para vários períodos de retorno (e.g., 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos) utilizando a distribuição de probabilidade de Gumbel, aplicação do teste de aderência Kolmogomoff - Smirnoff (KS), espacialização das precipitações máximas diárias anuais utilizando o software ArcGis Pro com aplicação do algoritmo de interpolação chamado Krigagem e utilização da técnica de agrupamento para identificação de zonas pluviométricas homogêneas através do algoritmo k-means. Como resultados, tem-se que as precipitações máximas diárias anuais estimadas pela função de probabilidade de Gumbel aderiram bem a distribuição de probabilidade ao nível de significância de 5%. Após a espacialização dos dados, pode-se inferir que os maiores valores de precipitações máximas diárias anuais se encontram na mesorregião do Sertão Paraibano, o que confronta o senso comum, porém esse resultado é justificado pelo mapa da precipitação média anual do estado. E por último, a técnica de agrupamento foi eficaz na caracterização de regiões pluviometricamente homogêneas, pois apresentou similaridade do volume pluvial da Paraíba e pode-se inferir que a cota altimétrica influenciou em algumas formações dos grupos. Além disso, a variabilidade da precipitação pluvial na Paraíba foi menor no Litoral e Brejo e maior no Sertão em se tratando da série longa de dados. Já na subsérie de 1962 a 1991, os postos pluviométricos pertencentes a mesorregião do Sertão paraibano possuíra o menor desvio padrão em relação a região metropolitana do Vale do Piancó. Este último cenário também foi mostrado na subsérie de 1988 a 2017, onde os postos pluviométricos pertencente ao Sertão, possuiu o menor desvio padrão em relação aos postos pertencentes a região metropolitana. Logo, a abertura de intervalos temporais dentro da série longa foi de suma importância para verificar tendências e realizar inferências.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS DE OLIVEIRA GALVAO
Presidente - 1550262 - CRISTIANO DAS NEVES ALMEIDA
Interno - 6330763 - TARCISO CABRAL DA SILVA
Interno - 1067435 - VICTOR HUGO RABELO COELHO