PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SARAH BRANDEBURSKI DE FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARAH BRANDEBURSKI DE FARIAS
DATA: 30/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do DECA
TÍTULO: CONFORTO TÉRMICO NOTURNO: Um estudo na moradia Universitária da UFPB – João Pessoa - Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Sensação e Percepção térmica; Conforto térmico noturno; Ambiente de dormir; Qualidade do Sono; Modelos de conforto térmico.
PÁGINAS: 195
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: O período de sono é de extrema relevância para o equilíbrio da saúde. Os motivos que afetam a qualidade do sono são diversos, dentre eles estão as condições térmicas do ambiente. Assim, este trabalho trata sobre o conforto térmico durante o sono em clima quente e úmido, considerando jovens universitários em edificações residenciais de uso coletivo, nos períodos seco e chuvoso. O objetivo é caracterizar as condições ambientais de conforto noturno a partir da medição de variáveis ambientais relacionadas ao ambiente térmico e o monitoramento da preferência, sensação, tolerância, estratégias de adaptação e sintomas da saúde considerando jovens residentes em moradia universitária de uso coletivo. Foi utilizado o método científico de natureza aplicada, com abordagem qualitativa e quantitativa. Na etapa de campo foram coletados 136 questionários on-line relativos às noites de sono e 159 relativos aos hábitos gerais, além de dados de variáveis ambientais. Foi feita análise estatística descritiva de cinco grupos temáticos e análise de correlações entre algumas dessas variáveis. Os resultados indicam que houve variação significativa entre as variáveis termo-ambientais em relação aos dois momentos de medições, assim como quanto às taxas de cobrimento da superfície corporal, permanecendo muito semelhantes as estratégias adaptativas para mitigação do calor. Detectou-se como faixas de temperatura neutra o intervalo de temperatura entre 29,2 e 31°C em abril, e entre 29,5 e 30,5°C em junho. Não foi identificada correlação significativa entre o modelo conforto noturno e os votos de sensação térmica coletados. As respostas entre os períodos seco e chuvoso revelam alteração significativa das opiniões quanto à sensação; percepção; preferência; tolerância e aprovação do ambiente térmico bem como quanto à preferência por ventilação, temperatura e umidade no dormitório. Identificou-se haver alteração entre os dois períodos levantados em relação ao hábito de abrir as janelas, às estratégias de adaptação para diminuir a sensação de calor durante o período de sono (banho e uso de roupas leves/ pouca roupa). Foi detectada correlação entre a qualidade do sono e a sensação térmica no mês de abril, e entre a qualidade do sono e o nível de desconforto térmico em ambos os períodos. Os dados indicam que a qualidade do sono e a sensação térmica não são independentes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO LEITE KRÜGER
Interno - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Presidente - 1636125 - SOLANGE MARIA LEDER