PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA CAROLINE VITORIANO BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA CAROLINE VITORIANO BARROS
DATA: 30/06/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Sala do PPGECAM (Bloco multimídia)
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL NUMA BACIA LITORÂNEA PARAIBANA UTILIZANDO MODELAGEM HIDROLÓGICA E DINÂMICA ESPACIAL DO USO DO SOLO
PALAVRAS-CHAVES: modelagem hidrológica; modelagem dinâmica espacial; bacias não-monitoras
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: A importância do monitoramento dos processos hidrológicos em bacias hidrográficas costeiras, com foco na região Nordeste do Brasil é de essencial importância. Considerando os determinantes ambientais e o uso da terra para garantir um planejamento adequado do desenvolvimento nessas áreas, especialmente aquelas que contribuem para a formação de reservatórios para o abastecimento de água. No entanto, a disponibilidade de dados medidos sobre fluxo de água e transporte de sedimentos para pequenas e médias bacias hidrográficas é limitada. Nesse contexto, o modelo Abordagem Baseada em Eventos para Bacias Pequenas e Não Monitoradas (EBA4SUB), foi elaborado para auxiliar na avaliação dos processos hidrológicos e minimizar a subjetividade do modelador. Este estudo analisou o comportamento hidrológico de uma das sub-bacias do Rio Cupissura, recentemente selecionada como área de expansão do sistema de abastecimento de água da região metropolitana de João Pessoa-PB. A análise foi conduzida por meio de simulações usando um modelo hidrológico conceitual para bacias não-monitoradas e a modelagem dinâmica do uso e ocupação do solo, com o objetivo de estimar o escoamento superficial para em cenários de uso do solo futuros. Os resultados mostraram a predominância do mosaico de agricultura e pastagem nos três anos analisados, com ocupação de cerca de 78–81% da área da subbacia. A análise das alterações no uso e ocupação do solo permitiu identificar perdas significativas de áreas ocupadas nas classes de formação florestal e mosaico de agricultura e pastagem, enquanto os maiores ganhos de área ocupada foram observados na classe mosaico de agricultura e pastagem e infraestrutura urbana. Os hidrogramas simulados foram semelhantes em relação à forma, mas apresentaram diferenças nas vazões de pico. As vazões para 2038 são maiores do que as vazões para 2028, indicando possíveis eventos extremos de chuva frequentes na bacia hidrográfica. Dessa forma, o estudo ressaltou a influência do uso e ocupação do solo nas vazões, onde áreas urbanas e de cultivo intenso podem reduzir as vazões em rios e córregos, enquanto a formação florestal tende a aumentar as vazões. É importante realizar estudos mais detalhados sobre o impacto das mudanças no uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica, avaliar possibilidades de medidas de mitigação e considerar a incerteza associada às projeções futuras. Por fim, o planejamento eficiente e integrado dos recursos hídricos é necessário para garantir a sustentabilidade da gestão da água em uma bacia hidrográfica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1358547 - CELSO AUGUSTO GUIMARAES SANTOS
Interno - 2529303 - RICHARDE MARQUES DA SILVA
Externo à Instituição - CAMILO ALLYSON SIMÕES DE FARIAS