PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: GUILHARDO BARROS MOREIRA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHARDO BARROS MOREIRA DE CARVALHO
DATA: 25/09/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Sala do PPGECAM - Bloco Multimídia
TÍTULO: VERTICALIZAÇÃO, MICROCLIMA E O CONFORTO TÉRMICO DOS ESPAÇOS ABERTOS PÚBLICOS: ESTUDO DE CASO EM JOÃO PESSOA–PB
PALAVRAS-CHAVES: forma urbana, adensamento urbano, clima urbano, simulação computacional, ENVI-met, índices biometeorológicos
PÁGINAS: 285
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: A urbanização e as mudanças no uso do solo são desafios significativos para gestores devido ao crescimento das cidades. Estudos evidenciam a influência das atividades humanas no aumento da temperatura, relação diretamente ligada às características do uso e ocupação do solo. A pesquisa do microclima busca abordagens adaptativas para atender a necessidades sociais. Os espaços públicos, particularmente com áreas verdes, desempenham papel essencial no tecido social, proporcionando interações, melhorias na qualidade do ar, redução da temperatura urbana, conservação da biodiversidade, estímulo à atividade física e áreas de lazer. Este estudo analisou o efeito da verticalização em uma área denominada "Três Ruas", localizada em João Pessoa, Paraíba. Utilizando a ferramenta de simulação computacional ENVI-met, investigaram-se os efeitos da verticalização na dinâmica do microclima e no conforto térmico dos espaços abertos e áreas adjacentes. Os resultados demonstraram que o aumento da verticalização impactou negativamente o Fator de Visão do Céu (FVC), indicando sua obstrução e influenciando microclima e conforto térmico. No entanto, a presença de elementos como árvores, espaços vazios ou edifícios contribuiu para atenuar este efeito adverso. Analisaram-se índices de conforto térmico como o PET (Physiologically Equivalent Temperature) e o UTCI (Universal Thermal Climate Index), em diferentes cenários e horários. Os resultados revelaram variações ao longo do dia, com períodos de desconforto térmico moderado, especialmente entre 15h e 18h. A umidade do ar apresentou variações influenciadas por fatores como sombreamento, radiação solar e áreas arborizadas. A velocidade do vento também revelou diferenças nos setores analisados, com correlações significativas entre ela e o FVC. A temperatura radiante média (TRM) variou ao longo do dia. Concluiu-se que a verticalização isolada não é suficiente para controlar o calor urbano. Os resultados fornecem insumos para o planejamento urbano, a arquitetura e a saúde pública, com o objetivo de criar ambientes adaptados às condições climáticas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Externo à Instituição - RICARDO VICTOR RODRIGUES BARBOSA
Interno - 1636125 - SOLANGE MARIA LEDER