PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MANOEL DOMICIANO DANTAS FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANOEL DOMICIANO DANTAS FILHO
DATA: 28/09/2023
HORA: 09:30
LOCAL: Sala do PPGECAM - Bloco Multimídia
TÍTULO: ESTUDO DO DESEMPENHO DO CONCRETO AUTOADENSÁVEL COM SUBSTITUIÇÃO DO AGREGADO NATURAL E DO AGLOMERANTE PELO RESÍDUO DA SCHEELITA
PALAVRAS-CHAVES: Concreto autoadensável, Resíduo da scheelita, Estado fresco e endurecido.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO: O CAA possui três propriedades simultâneas: resistência a segregação, capacidade de se escoar sobre obstáculos, e fluidez (EFNARC, 2002; TUTIKIAN, DAL MOLIN, 2008). A sua produção ocasiona danos significativos ao meio ambiente, devido à utilização de agregados naturais, e a produção de dióxido de carbono (CO2), na confecção do Cimento Portland. A scheelita é um dos minerais mais relevantes da atividade mineradores brasileira. Em paralelo ao potencial econômico da atividade mineradora, destaca-se a geração de resíduos pelo processo de beneficiamento dos minerais. Na maioria dos casos, estes resíduos ficam dispostos em pilhas, a céu aberto, sem quaisquer tipos de reaproveitamento. O objetivo deste trabalho consiste em analisar, em seu estado fresco e endurecido, o desempenho do CAA produzido com diferentes teores de resíduos de scheelita, em substituição percentuais aos finos e aos agregados naturais do concreto. Para a substituição do agregado natural pelo Resíduo da Scheelita Grosso (RSG), utilizou-se os percentuais de 0%, 50% e 100%. O percentual de substituição do cimento pelo Resíduo da Scheelita Fino (RSF) foi definido através da análise de argamassas autoadensáveis em porcentagens de 20%, 30% e 40%. Optou-se pelo percentual de 20%, por apresentar o melhor desempenho no estado fresco e endurecido. A caracterização física e química comprovou que o RSG e o RSF podem substituir, respectivamente, o agregado natural e o cimento na composição do CAA. Os traços 100% e 50%-20% apresentaram prejuízos a fluidez, viscosidade e habilidade passante do CAA. O mesmo cenário aconteceu para a resistência à compressão. O estado fresco do concreto não sofreu alterações significativas nas misturas 50% e REF-20%. O traço 50% apresentou resistência à compressão superior ao traço referência. O traço REF-20% apresentou resistência satisfatória. Não foi possível produzir a mistura 100%-20%. Desta forma, podemos concluir ser viável a utilização do resíduo da scheelita em CAA. Esta iniciativa deve ser potencializada com o intuito de fornecer ao mercado um processo construtivo mais sustentável, e que atende as condições reais de utilização.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 031.094.674-37 - ALINE FIGUEIRÊDO DA NÓBREGA - UFCG
Externo à Instituição - KLEBER CAVALCANTI CABRAL
Presidente - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - IFPB