PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Phone
-
Not informed
News
Banca de DEFESA: FELLICIA FERREIRA DA MOTA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELLICIA FERREIRA DA MOTA
DATA: 30/11/2021
HORA: 09:00
LOCAL: googlemeet.com
TÍTULO: Acessibilidade à assistência fisioterapêutica por pacientes que tiveram COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: Fisioterapia. COVID-19. Internação Hospitalar. Acessibilidade.
Serviços de Saúde.
PÁGINAS: 185
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A pandemia causada pela COVID-19 ocasionou aumento da demanda por
internação hospitalar e assistência fisioterapêutica. Entretanto, após a alta hospitalar,
esses sujeitos podem requerer a continuidade dos cuidados fisioterapêuticos, pois esta
infecção repercute de modo severo no organismo. Diante das demandas de cuidados
fisioterapêuticos que o vírus Sars-Cov-2 tem ocasionado, este estudo tem como objetivo:
analisar a acessibilidade à assistência fisioterapêutica por pacientes que tiveram COVID19. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, quali-quantitativo, realizado em um
hospital universitário, utilizando informações de 73 prontuários de saúde dos indivíduos
acima de 18 anos que tiveram COVID-19 e receberam alta hospitalar. A coleta de dados
se deu com análise documental, entrevista estruturada por ligação telefônica e entrevista
em profundidade com gestor municipal de saúde. A análise dos achados dos prontuários
utilizou o modelo estatístico WoE e Odds Ratio, com nível de significância de 0,05; os
dados sobre acessibilidade foram organizados conforme o fluxo de eventos proposto por
Frenk (1992), submetidos à Análise de Correspondência Múltipla (ACM) e análise de
conteúdo para a entrevista em profundidade (gestor). Resultados: Os sintomas mais
presentes foram febre, tosse e dispneia; a mediana do tempo de internação foi de 14 dias,
o sexo masculino apresentou probabilidade de permanecer mais dias hospitalizado e 92%
dos participantes necessitou de suporte ventilatório. O Modelo WoE apontou que a
classificação da fisioterapia, local de admissão, número de dias em suporte ventilatório,
recrutamento alveolar, aspiração de vias aéreas e ventilação manual por pressão positiva
tiveram maior peso frente ao desfecho tempo de internação; 82,9% dos sujeitos relataram
algum tipo de queixa ou limitação após a alta hospitalar, contudo, apenas 20%
conseguiram ter acesso ao atendimento fisioterapêutico. A ACM apontou que houve um
distanciamento entre os pacientes com fatores de risco (maior gravidade) da posição
vetorial dos sujeitos que conseguiram acesso, o que sugere dificuldade da acessibilidade.
A entrevista com o gestor explicitou a ênfase na garantia de assistência hospitalar,
dificultando a continuidade da assistência dos usuários à assistência fisioterapêutica após
a alta hospitalar. Conclusão: Verificou-se que após a alta hospitalar, os sujeitos tiveram
dificuldades obter acessibilidade aos serviços de fisioterapia, com o agravante de que a
maioria não recebeu encaminhamento por ocasião da alta. Evidenciou-se que as variáveis
relacionadas ao perfil clínico mostraram maior influência sobre o desfecho tempo de
internação do que a assistência fisioterapêutica realizada durante a internação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1190307 - KATIA SUELY QUEIROZ SILVA RIBEIRO
Interno - 1433915 - GERALDO EDUARDO GUEDES DE BRITO
Externo à Instituição - DANYELLE NOBREGA DE FARIAS