PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: ARLISTON PEREIRA LEITE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARLISTON PEREIRA LEITE
DATA: 23/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO: Disponibilidade nutricional, características ambientais, do solo e determinação de modelos matemáticos foliares de duas espécies de mogno no Semiárido Cearense.
PALAVRAS-CHAVES: Gênero Khaya, Diagnose Nutricional, AVDN, Equações Alométricas
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: O Brasil tem papel de destaque mundial com relação a quantidade de áreas de florestas plantadas. Algumas regiões do País apresentam limitações para o plantio de algumas espécies, como por exemplo a região semiárida nordestina, que apresenta temperatura elevada na maior parte do ano, além de uma pluviosidade com má distribuição. As espécies Khaya ivorensis e Khaya senegalensis apresentam boa adaptação ao clima dessa região aliado a um bom desenvolvimento para fins madeireiros. Diante disso o objetivo do nosso estudo foi avaliar a disponibilidade de nutrientes, efeitos do florestamento em características de luminosidade, temperatura de solo e ambiente, velocidade do vento, aporte de serrapilheira, organismos da mesofauna, teor de água no solo e definição de modelos de estimativa foliar em plantios de duas espécies do gênero Khaya no Semiárido Cearense. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Jaburu, município de Várzea Alegre – CE, em outubro de 2019. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, onde foram avaliados quatro tratamentos e 10 repetições, sendo: T1 – Khaya ivorensis (6,5 anos); T2 – Khaya senegalensis (6,5 anos); T3 – Khaya senegalensis (3,5 anos); e, T4 – Khaya ivorensis (2,5 anos) e dez pseudo-repetições em delineamento inteiramente casualizado. Foram retiradas amostras de solo para a caracterização físico-química na profundidade de 0-20. A luminosidade foi avaliada através do luxímetro portátil IDEL modelo LD-505; a velocidade do vento foi mensurada através do anemômetro portátil BENETECH modelo GM816 e a temperatura do solo avaliada através de termômetro digital portátil INCOTERM modelo 9791.O aporte de serrapilheira foi avaliado com moldura metálica de 1 m2. Os dados foram submetidos a análise de variância e médias comparadas pelo teste de Tukey, quando significativas. A mesofauna foi verificada através da retirada de amostras com anéis metálicos introduzidos aleatoriamente nas profundidades do solo de 5-10 cm, colocadas no aparato de Berlese-Tullgren para extração dos organismos e posteriormente identificados. Para determinação dos modelos matemáticos foram coletadas 100 folhas de diferentes partes da planta. Os teores de fósforo variaram de 1,17 a 1,69 g kg-1. Os plantios de mogno africanos com idade superior apresentaram menores teores de potássio nas folhas. K. i (6,5 anos) e K. s (3,5 anos) apresentaram valores superiores para cálcio. Para o enxofre K. i (2,5 anos) foi, isoladamente, o tratamento com melhor desemprenho. O tratamento K. s (6,5 anos) foi superior em 81,82% quanto ao teor de ferro. Houve um acréscimo linear nas concentrações de zinco nas folhas. Para o cobre o tratamento K. i (2,5 anos) foi superior aos demais. K. s (6,5 anos) se destacou em 40% para o micronutriente manganês. . As áreas com plantios dos tratamentos Ki 6,5 e Ks 6,5 apresentaram menores valores de luminosidade. A luminosidade não apresentou correlação com a velocidade do vento (-0,03), mas apresentou forte correlação positiva com a temperatura do solo nas três profundidades avaliadas, indicando que valores altos de luminosidade ocasionam em valores elevados de temperatura, seja na superfície, a 7,5 cm de profundidade e a 15 cm de profundidade nos tratamentos do gênero Khaya avaliados. Os tratamentos Ki 6,5 e Ks 6,5 apresentaram maior quantidade de serrapilheira, menor temperatura, além de maiores quantidades para a serrapilheira na fração fíbrica. O teor de água no solo pode ser mantido mais eficiente com plantios desenvolvidos de Khaya, mas é mais influenciado pela sazonalidade. As folhas tiveram variação de 6,17 a 30,76 cm de largura e de 11,45 a 37,76 cm para comprimento para a espécie Khaya ivorensis e de 1,71 a 6,15 de largura e 4,36 a 15,64 para a espécie Khaya senegalensis. O valor do coeficiente de determinação variou de 0,33 a 0,96. De maneira geral, os nutrientes estão dentro ou acima da faixa adequada ao mogno africano. A temperatura do solo tem correlação positiva com a luminosidade, já a serrapilheira apresenta correlação inversa com essa variável. O modelo linear que correlaciona o produto da largura e comprimento das folhas se ajustou adequadamente para a estimativa da área foliar e podem ser utilizados na estimativa da área foliar para as duas espécies estudadas. Dentre os modelos estudados, os polinomiais apresenta melhor coeficiente de determinação.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1092436 - FABIO MIELEZRSKI
Externo à Instituição - IRAÊ AMARAL GUERRINI
Presidente - 357.001.064-34 - JACOB SILVA SOUTO - UFCG
Externo à Instituição - PATRICIA CARNEIRO SOUTO
Interno - 1347774 - WALTER ESFRAIN PEREIRA