PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (PPGCI)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANDERSON VICTOR BARBOSA CAVALCANTE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDERSON VICTOR BARBOSA CAVALCANTE
DATA: 18/11/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Web conferência
TÍTULO: Teoria crítica da informação: teoria crítica em Ciência da Informação no caminho da Escola de Frankfurt
PALAVRAS-CHAVES: Ciência da Informação. Teoria crítica. Teoria tradicional. Teoria crítica da informação. Teoria matemática da informação.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Ciência da Informação
RESUMO: Estudo objetiva entender a Teoria Crítica de Frankfurt como fundamento filosófico-sociológico para a construção de uma Teoria Crítica da Informação. Realiza estudo classificado como teórico, de caráter epistemológico, na perspectiva bachelardiana, subsidiado pela hermenêutica, na perspectiva habermasiana. Em termos de objetivos específicos, identifica as principais categorias conceituais discutidas por Max Horkheimer em sua Teoria Crítica, também conhecida como Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Relaciona a Teoria Tradicional e a Teoria Crítica à Teoria Matemática da Informação e à Teoria Crítica da Informação. Discute o “lugar” da tradição da Teoria Crítica no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas, notadamente, no contexto da Ciência da Informação. Reconhece o papel e o significado da Teoria Crítica como fundamento filosófico-sociológico de profunda relevância para o pensamento contemporâneo da Ciência da Informação. Desenvolve uma proposição de conceito de uma Teoria Crítica da Informação para o campo da Ciência da Informação, com base nos delineamentos da Teoria Crítica de Frankfurt. Realça o caráter de uma Teoria Crítica da Informação como lócus em que a informação e o campo da informação assumem a missão de vetor de reflexão, de crítica e de autocrítica, como força motivadora de ações e de mudanças íntimas e coletivas para sujeitos e sociedades, como fenômeno articulador da evolução social e do bem-estar em coletividade. Problematiza o caráter da teoria puramente matematizável da informação enquanto lócus em que a informação e o campo da informação assumem a condição de vetor claramente tecnicista, fisicalista e funcional, forjado pelos fins do mercado e da ordem sistêmica, como força profundamente útil e eficiente às demandas da ordem instrumental/do capital. Conclui, portanto, que a configuração de um cenário voltado ao caráter puramente matematizável/capitalizado/instrumental da informação e do campo da informação nubla e dificulta a compreensão e a percepção do fenômeno da informação e do campo informacional quanto às suas projeções civilizatórias, humanísticas, emancipatórias, enquanto Ciência Social. Finaliza, pois, defendendo a validez dos encaminhamentos da Teoria Crítica no campo informacional como senda motivadora de conceber e perceber a informação e a Ciência da Informação em termos mais humanos, sociais e crítico-emancipatórios, de modo a reafirmar o seu pertencimento à condição de Ciência Social, muito além de projeções pragmatistas, tecnicistas e positivistas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 031.559.224-94 - EDIVANIO DUARTE DE SOUZA - UFAL
Interno - 424.971.244-34 - GUSTAVO HENRIQUE DE ARAUJO FREIRE - UFRJ
Interno - 1732392 - HENRY PONCIO CRUZ DE OLIVEIRA
Interno - 3380685 - EDVALDO CARVALHO ALVES
Externo à Instituição - LEILAH SANTIAGO BUFREM
Externo à Instituição - DALGIZA ANDRADE OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOSE WASHINGTON DE MORAIS MEDEIROS
Externo à Instituição - ARTHUR COELHO BEZERRA