PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPGAU)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JULLYANNE FERREIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULLYANNE FERREIRA DE SOUZA
DATA: 14/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala nelci Tinem
TÍTULO: As crianças e o Conforto Térmico: sensações e preferências térmicas em escolas de ensino fundamental no clima quente e úmido
PALAVRAS-CHAVES: conforto térmico; condicionamento artificial; ventilação natural; escolas;
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: A ausência de atenção às exigências mínimas de conforto térmico em escolas pode comprometer a qualidade das atividades desenvolvidas e a saúde dos usuários, sejam eles professores, funcionários ou alunos, além de prejudicar o processo de aprendizagem. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo investigar a sensação e percepção de conforto térmico em escolas da Rede Municipal da cidade de João Pessoa – PB, tendo como base a avaliação da condição de conforto térmico relatada por crianças dos últimos anos do ensino fundamental, na faixa etária de 8 a 11 anos. A metodologia da pesquisa consistiu na realização de medições de variáveis ambientais (identificar) e, simultaneamente, aplicação de questionários adaptados às crianças. A etapa experimental do trabalho aconteceu durante os meses de agosto, setembro, novembro e dezembro de 2018. Seis escolas foram analisadas em parte do inverno e parte do verão de 2018. Foram aplicados no total 712 questionários com crianças (410 no inverno e no 302 no verão), que continham perguntas a respeito de sensação e preferência térmica, em salas ventiladas naturalmente e condicionadas artificialmente, enquanto variáveis ambientais foram medidas simultaneamente. Os resultados mostram que no verão e no inverno a maioria das crianças sentiu algum desconforto por calor e preferiu que a condição térmica fosse outra (mais frio). Também nos dois períodos, nas escolas com ventilação natural um número maior de crianças relatou calor em comparação com as escolas condicionadas artificialmente, essa diferença foi mais acentuada no verão do que no inverno. Porém o desempenho térmico não foi satisfatório em nenhum dos dois tipos de ambientes, já que, mesmo considerando os votos -1 e 1 como conforto, o melhor desempenho encontrado foi de 71,84% dos votos em sensação de conforto nas salas condicionadas artificialmente no inverno. Em relação aos votos de preferência por ambientes climatizados, a maioria das crianças em todas as salas e todos os períodos relatou preferir o uso de ar-condicionado, o que indica uma associação por parte delas entre conforto e a climatização. Em relação a temperatura do ar, os resultados indicam que as crianças das salas ventiladas naturalmente têm uma tolerância maior a temperaturas mais altas que as das salas condicionadas artificialmente. No período de inverno, os votos de neutralidade, das crianças das escolas ventiladas naturalmente, ocorreram, no intervalo de temperatura do ar entre 27°C e 29,5°C, enquanto nas escolas condicionadas artificialmente no intervalo entre 26,00°C e 27,50°C. No período de verão, os votos de neutralidade, das crianças das escolas ventiladas naturalmente, ocorreram, no intervalo de temperatura do ar entre 27,00°C e 28,00°C, enquanto nas escolas condicionadas artificialmente no intervalo entre 26,00°C e 27,50°C, como no inverno. Esses resultados indicam que as crianças das salas ventiladas naturalmente têm uma tolerância maior a temperaturas mais altas que as das salas condicionadas artificialmente.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 013.976.458-57 - LUCILA CHEBEL LABAKI - UFPB
Externo ao Programa - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Presidente - 1636125 - SOLANGE MARIA LEDER