PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE (PRODEMA - MEST)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: DANNIELY ALVES BENICIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANNIELY ALVES BENICIO
DATA: 18/02/2014
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do PRODEMA
TÍTULO: O Perfil Energético no Setor Industrial de Panificação: apercepção ambiental dos empresários frente à matrizenergética na cidade de João Pessoa/PB
PALAVRAS-CHAVES: perfil energético, panificação, João Pessoa/PB, responsabilidade socioambiental.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO: A variedade de tipos de energia, bem como a finalidade quecada uma compõe, forma o panorama mundial de oferta interna deenergia (OIE). A discussão sobre a questão ambiental na ConferênciaNacional do Meio Ambiente, a Eco 92, trouxe dentre váriosquestionamentos, a premissa da responsabilidade socioambiental para asempresas de pequeno porte, as Micro e Pequenas Empresas. O Setor de país, relacionando-se com outros setores da economia e constituindo-senum importante gerador de emprego e distribuição de renda (ABIP, 2007).O objetivo do presente trabalho consistiu em analisar o perfil energéticodos estabelecimentos de panificação da cidade de João Pessoa/PB, bemcomo avaliar a percepção ambiental dos empresários frente a matrizenergética utilizada. As empresas foram avaliadas nos parâmetros:gerenciamento do impacto no meio ambiente, educação ambiental, coletaseletiva, participação em comitês, gerenciamento do impacto da empresana comunidade vizinha, relações com organizações locais, destino dasperdas de produção para programas sociais e ssaúde dos funcionários,seguindo níveis evolutivos de estágio, de 1 a 4. As Panificadoras da cidadede João Pessoa/PB apresentaram um perfil energético bem variado, como:lenha, madeira de restos de construção, gás GLP, gás natural, fornoelétrico, briquete, energia eólica e solar. Dos 73 estabelecimentosentrevistados, 86% utilizam uma fonte energética e 14% utilizam duasfontes energéticas. Quando comparadas os estabelecimentos que utilizamuma única fonte, madeira advinda de restos de construção compõe aprincipal fonte energética, com 34% do total das fontes, seguido de lenha,com 22%, elétrico com 17%, briquete com 8%, gás GLP com 5%, gásnatural com 3% e energia eólica e solar. Dos 73 estabelecimentosentrevistados, 86% utilizam uma fonte energética e 14% utilizam duasfontes energéticas. Quando comparadas os estabelecimentos que utilizamuma única fonte, madeira advinda de restos de construção compõe aprincipal fonte energética, com 34% do total das fontes, seguido de lenha,com 22%, elétrico com 17%, briquete com 8%, gás GLP com 5%, gásnatural com 3% e energia eólica e solar com 1%. O motivo da escolha dafonte utilizada varia conforme vários pontos, onde os mais citados foram:disponibilidade de aquisição, custo da fonte, armazenamento. O consumoda lenha vem sendo modificada ao longo dos tempos, devido à escassezda fonte, inúmeras implicações no sentido de armazenamento,manutenção e legalização para a utilização da mesma. As espéciesutilizadas para lenha foram: algaroba (Prosopis juliflora), sendo a maiscitada, seguida da jurema (Mimosa tenuiflora) e de plantas “frutíferas”. Noentanto, 34,7% dos entrevistados relataram não saber qual a espécieutilizada. Quanto ao motivo da escolha da fonte energética, foramrevelados alguns pontos que levaram a decidir que fonte utilizar em seuestabelecimento. Os principais pontos citados, no geral, foram osseguintes: ambiental, custo, qualidade, facilidade e higiene. Osempresários revelaram que falta a ação de políticas públicas voltada parasua atividade, onde o incentivo do governo para que ocorram melhorias emudanças tecnológicas e inovadoras nas empresas seria o ponto crucialpara uma mudança de paradigmas e tomadas de decisões.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1673697 - DENISE DIAS DA CRUZ
Externo à Instituição - IVONETE ALVES BAKKE
Interno - 2560868 - JOEL SILVA DOS SANTOS