PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE (PRODEMA - MEST)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: SÂMIA MARIA BARROS DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SÂMIA MARIA BARROS DE ALMEIDA
DATA: 30/06/2021
HORA: 17:00
LOCAL: https://meet.google.com/xrn-vsog-kwo
TÍTULO: ANÁLISE DO RISCO DA POLUIÇÃO SONORA PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
PALAVRAS-CHAVES: Poluição sonora; Saúde Pública; Risco
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: O som sempre esteve presente na vida do ser humano e no ambiente natural. Porém, o desordenado crescimento do processo de urbanização e o desenvolvimento industrial impulsionaram o surgimento da poluição sonora. Problema que se tornou um dos maiores riscos à saúde, atualmente, uma vez que, milhares de pessoas estão expostas à altos níveis de pressão sonora. Vários efeitos adversos na saúde foram relacionados ao ruído intenso, da mesma maneira que, diferentes fontes sonoras estão presentes no espaço urbano. Este estudo, portanto, tem o objetivo de analisar o risco da poluição sonora para a saúde da população no município de João Pessoa-PB. Foram utilizados, em sua metodologia, a revisão sistemática da literatura, os dados relativos às denúncias sobre o ruído no ano de 2019 e a aplicação de um questionário “on-line” para uma amostra da população. A revisão foi realizada nas bases de dados Scopus e PUBMED, resultando em 19 estudos depois de aplicar os critérios de elegibilidade predefinidos. Os dados das denúncias foram coletados na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), organizados em planilhas e analisados pela frequência absoluta, tal como, as respostas do questionário. Observou-se que 89% dos estudos incluídos na revisão estão relacionados aos efeitos na saúde não-auditivos e a qualidade da evidência foi classificada como moderada em 73,7% e alta em 26,3%. A quantidade de denúncias relacionadas à poluição sonora no ano de 2019 em João Pessoa ocupou o primeiro lugar frente aos outros tipos de poluição. Dentre os bairros, Mangabeira destacou-se com o maior percentual. Os bares, restaurantes e casas de festa motivam o maior número de reclamações (24,5%), seguido pela residência/vizinhança (20,5%) e veículos (16,5%). Em relação ao questionário, a amostra foi composta por 208 respondentes. Os efeitos na saúde autorrelatados com maior percentual foram: incômodo/irritação (81,1%), estresse (67,1%), baixa concentração e atenção (68,5%), dor de cabeça (51,4%) e alteração no sono (42,2%). A maioria das pessoas considera o ambiente confortável (44,2%) e reconhece o prejuízo que pode ser gerado na saúde pela exposição ao ruído (87,1%). A fonte sonora mais incômoda referida foi o tráfego rodoviário (52%). A partir dos artigos selecionados, conclui-se que os sintomas na saúde mais estudados, atualmente, são as alterações no sono, o incômodo/irritação e as alterações na saúde mental. As reclamações sobre o ruído se mostram eficientes em caracterizar a poluição sonora, embora, também sejam necessárias medidas objetivas. O ruído merece mais atenção dos gestores públicos, pois se mostra um fator de risco à saúde das pessoas, gerando impacto nas suas atividades diárias.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644565 - MARILIA GABRIELA DOS SANTOS CAVALCANTI
Interno - 1086661 - JOSE SOARES DO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 1514043 - WAGNER TEOBALDO LOPES DE ANDRADE