PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE (PRODEMA - MEST)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: LINDOVAL SERRANO DA FONSECA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LINDOVAL SERRANO DA FONSECA
DATA: 01/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/wvc-fvbi-gqt
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICA DO REVESTIMENTO DE QUITOSANA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE CAMARÃO PARA O USO NA MAÇARANDUBA (Manilkara triflora)
PALAVRAS-CHAVES: Maçaranduba, Quitosana, Resíduos de Camarão, Superfície de Resposta, Revestimento de Frutas.
PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: A Maçaranduba é uma fruta nativa do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, presente na Mata Atlântica, Cerrado e região Amazônica, ela pode ser encontrada em alguns estados como a Paraíba, porém ainda é uma fruta relativamente desconhecida. Aumentar a produção do fruto é necessário para torná-la uma fruta com destaque e trazer ganhos econômicos para seus produtores. Para isso é necessário aumentar o tempo de vida de prateleira do fruto, para que a fruta seja transportada para maiores distâncias a fim de buscar novos mercados, e isso pode ser realizado através de tecnologias sustentáveis como o revestimento de frutas. Desse modo, a aplicação de revestimento em frutas aparece como uma alternativa sustentável para a manutenção da qualidade do fruto. Outra importante atividade econômica da região nordeste é a criação do camarão. Porém, muitos resíduos do beneficiamento do camarão são descartados sem os cuidados necessários e acabam poluindo o meio ambiente e buscar a destinação adequada para esses resíduos é fundamental. A partir desses resíduos pode-se extrair a quitina e produzir a quitosana, que é um biopolímero com potencial de revestimento de fruta que tem mostrado eficácia comprovada no aumento da vida de prateleira e na manutenção de propriedades organolépticas de frutas em estudos anteriores. O objetivo do presente trabalho é verificar a viabilidade técnica do revestimento da maçaranduba com a quitosana extraída de resíduos de camarão, visando aumentar o tempo da vida de prateleira, além de trazer benefícios para o meio ambiente com a reutilização de resíduos de camarão. A metodologia proposta busca otimizar a extração da quitosana, utilizar a quitosana extraída para revestir a maçaranduba e verificar por meio de análises físicas e químicas e estatísticas os efeitos da aplicação do revestimento durante 20 dias em frutas armazenadas em temperatura ambiente e de refrigeração. Foi obtida a quitosana de resíduos de camarão com grau de desacetilação de 80,53%. Por meio da otimização multiobjetivo os parâmetros ideais do processo de extração de quitosana foram encontrados, obtendo-se rendimento de 3,637g/100g e pureza de 84,584%. Após revestimento dos frutos, as análises físicas e químicas realizadas apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos testes ANOVA e Tukey (p-value<0,05%), sendo possível concluir que os frutos armazenados em temperatura de refrigeração tiveram maior tempo de prateleira em comparação aos frutos em temperatura ambiente. Também foi verificado que os frutos revestidos com quitosana e a quitosana comercial em temperatura de refrigeração conseguiram manter as características físicas, químicas e organolépticas por maior período de tempo em comparação aos grupos sem revestimento.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 067.915.696-89 - LUIZ CELIO SOUZA ROCHA - IFMG
Interno - 2335304 - MARIA CRISTINA BASILIO CRISPIM DA SILVA
Externo à Instituição - PAULO ROTELLA JUNIOR