PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANA GELICA ALVES GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA GELICA ALVES GOMES
DATA: 23/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet: https://meet.google.com/hkz-nkgn-dho
TÍTULO: "A CONCEPÇÃO DE SUBJETIVIDADE NA “FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO”
PALAVRAS-CHAVES: Merleau-Ponty. Fenomenologia da Percepção. Corpo Próprio. Subjetividade.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty buscou descrever, através da fenomenologia, a relação entre ser humano e mundo sensível. Através de sua tese Fenomenologia da Percepção, datada de 1945, descreveu o ato perceptivo, tratando-o como um fenômeno originário, através da crítica ao empirismo e intelectualismo na abordagem da percepção. Também nessa obra trabalha o sentido do corpo próprio, conceito que visa superar a dicotomia mente x corpo e contrapõe-se à análise objetivista do corpo humano. Esse corpo é descrito pelo filósofo segundo os atributos que lhe são próprios e que o caracterizam enquanto um corpo sujeito, como a motricidade, a espacialidade, a afetividade, a sexualidade e a linguagem, tratados na primeira parte da Fenomenologia da Percepção: o corpo. Nesse sentido, o corpo passa a ser visto como um veículo do ser no mundo, da existência. O objetivo dessa dissertação é pensar a subjetividade humana como estando atrelada a essa corporeidade, como determinado na Fenomenologia da Percepção. Nesse sentido, discute-se aqui, inicialmente, o pensamento fenomenológico merleaupontyano a respeito da percepção, que parte da fenomenologia de Husserl, mas também a transforma. Posteriormente, busca-se discutir o corpo próprio, como instrumento reflexivo e intencional do ser no mundo, revelando-o, assim, como a raiz de uma subjetividade corporificada e intencional. Por fim, acompanhando o pensamento de Merleau-Ponty na obra apresentada, descreve-se mais profundamente a relação desse corpo próprio com o mundo vivido, destacando-se, em especial, a intersubjetividade e a temporalidade como conceitos centrais para se pensar uma subjetividade encarnada. Conclui-se que a obra Fenomenologia da Percepção apresenta uma subjetividade que, apesar de encarnada e singular, não pode ser vista a partir de uma perspectiva individualista, que prescinda de um mundo vivido compartilhado.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024473 - IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA
Interno - 1521208 - NARBAL DE MARSILLAC FONTES
Externo à Instituição - TEREZINHA PETRUCIA DA NÓBREGA