PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: JHEOVANNE GAMALIEL SILVA DE ABREU

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JHEOVANNE GAMALIEL SILVA DE ABREU
DATA: 06/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Meet
TÍTULO: EDUCAÇÃO E MORALIDADE NA METAFÍSICA DE ARTHUR SCHOPENHAUER
PALAVRAS-CHAVES: Vontade. Educação. Caráter. “Ética da melhoria”.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO: AArthur Schopenhauer (1788 – 1860) foi um filósofo que desenvolveu um pensamento que tomava como base a metafísica da Vontade. Esta mesma Vontade também é o fundamento de todas as temáticas tratadas por ele, inclusive chave de leitura para a compreensão de seu entendimento sobre a educação e a moralidade. A educação deve desenvolver o indivíduo de maneira integral, baseando-se principalmente durante a infância da intuição e da experiência direta com o mundo e para só na juventude produzir conceituação por meio da abstração. A educação tem a principal finalidade o desenvolvimento intelectual e não moral no indivíduo. Schopenhauer não acredita que a educação poderia transformar a sociedade e as ações dos indivíduos, pois ele não aceita uma possível alteração do caráter humano. Para ele, o caráter é hereditário por parte do pai e inalterável ao longo de toda a vida e as ações. O objetivo deste trabalho é o de compreender o pensamento de Arthur Schopenhauer sobre a educação e sua possível ou não relação para com a moralidade em meio a uma consideração de metafísica da Vontade como centro imprescindível para a filosofia. Desta feita, os objetivos específicos são o de entender o seu organismo filosófico que considera a Vontade como coisa-em-si, de explicar como Schopenhauer entende a educação e de analisar o conceito de moralidade e se ela pode ou não ser ensinada e alterada por meio da educação. Para Schopenhauer, desenvolver o autoconhecimento é imprescindível para contornar o seu mau caráter e evitar que ele se torne empírico. Portanto, diante de quase um engessamento moral por parte de Schopenhauer ao considera-la descritiva, ter como fundamento a compaixão e de não ser ensinada, mas sentida, a “ética da melhoria” proporciona ao indivíduo uma possibilidade de um autoconhecimento que endireita a “cabeça” e não o “coração”, isto é, por meio de uma educação que produza o arrependimento e o desejo sincero de não mais repetir os mesmos erros, por mais que não possa alterar sua inclinação natural. Desta forma, para Schopenhauer a educação não deve visar uma alteração moral, o que é impossível em seu arcabouço filosófico, mas de ter o papel de produzir um autoconhecimento em que o aluno seja protagonista neste processo para que por fim, ele mesmo possa contornar o que é indesejável.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1560574 - ANDERSON DARC FERREIRA
Interno - 3142936 - BETTO LEITE DA SILVA
Presidente - 1569544 - CRISTIANO BONNEAU
Externo à Instituição - WILLIAM DE SIQUEIRA PIAUÍ