Banca de QUALIFICAÇÃO: VIRGINIA COUTINHO DE BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIRGINIA COUTINHO DE BARROS
DATA: 26/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: ambiente virtual
TÍTULO: A AUSÊNCIA DE UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO NA CHINA: UMA LEITURA DO SISTEMA INTERNACIONAL QUANTO A UMA POSSÍVEL HEGEMONIA CHINESA E AS RELAÇÕES SINO-BRASILEIRAS DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Democracia. China. Brasil. Política Internacional. Hegemonia.
PÁGINAS: 129
RESUMO: O sistema internacional vivenciou um breve período de unipolaridade, atuado pelo Estados Unidos, após o fim da Segunda Guerra Mundial. A partir do fim do século XX, essa unipolaridade foi se transformando em unimultipolaridade com a ascensão de novos atores internacionais, com destaque para o avanço chinês. Neste sentido, tendo os chineses a capacidade de alcançar o desenvolvimento dos dois pilares hegemônicos que não estão sob seu poderio: o conhecimento/tecnologia e o militar. Qual a implicação de uma possível hegemonia chinesa sem a presença de princípios democráticos ocidentais e como as relações sino-brasileiras se desenvolveram desde a redemocratização do Brasil? Dessa forma, este trabalho possui dois objetivos, o primeiro é de demostrar a falta da observância dos princípios ocidentais democráticos como uma das principais diferenças da China junto ao ocidente e o efeito dessa diferença na conquista de uma futura hegemonia ou liderança internacional chinesa. O segundo objetivo é apontar o fortalecimento ou definhamento das relações políticas entre o Brasil e a China a partir da análise dos atos internacionais consumados por ambos os países de 1988 a 2019. O procedimento metodológico adotado nos dois primeiros capítulos desta dissertação é de caráter descritivo e qualitativo, utilizando-se autores como Arrighi e Wallerstein, a partir da abordagem teórica dos Ciclos Sistêmicos de Acumulação e da Teoria do Sistema-Mundo. Inserindo o conceito de hegemonia estruturado pela autora Susan Strange em quatro pilares de posse do poder hegemon: conhecimento/tecnologia, poderio militar, domínio financeiro e de produção global. No terceiro capítulo, analisa-se de forma qualitativa e quantitativa as relações sino-brasileiras desde a redemocratização do Brasil dividindo os atos por áreas e status de acordo com o marco temporal de cada governo. As reflexões trazidas ao longo deste trabalho são relevantes para identificar as recentes mudanças de poder no sistema internacional, com foco a ascensão chinesa no globo e como as relações sino-brasileiras se expressam junto aos fatos históricos nacionais e a política externa brasileira adotada em cada governo, tendo como resultado alcançado pela pesquisa, a constatação do definhamento das relações políticas entre ambos os países nos últimos anos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1058740 - ANA PAULA BASSO
Interno - 1453013 - GUSTAVO BARBOSA DE MESQUITA BATISTA
Externo à Instituição - JULIANA MÉRCIA GUILHERME VITORINO