PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA (PPGM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MAURO ALBINO MUHERA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAURO ALBINO MUHERA
DATA: 28/04/2023
HORA: 10:00
LOCAL: VÍDEO CONFERÊNCIA
TÍTULO: O CANTO CORAL EM MOÇAMBIQUE: TRANSCRIÇÃO, REELABORAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE QUATRO CANÇÕES POLIFÔNICAS MOÇAMBICANAS PARA CORO.
PALAVRAS-CHAVES: Música Moçambicana; Reelaboração Musical; Canto Coral.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Música
RESUMO: O objetivo geral desta pesquisa foi refletir sobre o processo de interpretação de quatro canções polifônicas moçambicanas para coro de vozes iguais e mistas, a cappella e com acompanhamento, transcritas e reelaboradas, oferecendo subsídios para regentes interessados(as) em ampliar as possibilidades de escolha do repertório coral. Para atingir tal meta, dividimos nossa pesquisa em três etapas. Na primeira, dedicamo-nos à fundamentação teórica, que fez uma análise das práticas do canto coletivo e do canto coral em Moçambique. Aqui, tratamos da makwayela, das Canções Revolucionárias e do movimento coral em Maputo, abrangendo grupos específicos, como o Majescoral, e eventos, como o Fest Coros, um dos mais importantes do país na categoria. Abordaram-se, também, os princípios que norteiam a criação e execução dos repertórios cantados polifonicamente, incluindo aqueles ligados à harmonia e à condução vocal. Na segunda fase, analisamos quatro arranjos de canções moçambicanas, contemplando o contexto no qual foram escritos, bem como os elementos rítmicos, melódicos, harmônicos e textuais de cada uma das canções. Na terceira e última parte, relatamos como ocorreu o processo de preparação e interpretação do repertório, a partir dos ensaios e das apresentações que realizamos com o Coro de Câmara de Campina Grande, apontando os principais pontos observados ao longo dessa experiência prática. Os resultados indicam que, ao entrar em contato com as músicas de diferentes países, os intérpretes passaram a ter uma visão mais ampla da diversidade musical ao redor do globo. Além disso, porque interpretamos o repertório selecionado e arranjado com um coro brasileiro, percebemos que, nesse processo, houve troca de conhecimentos e de práticas musicais entre as partes envolvidas, isto é, entre o pesquisador e o coro, ambos oriundos de culturas distintas, mas que guardam várias similaridades entre si. Por fim, concluímos que, ao interpretar um repertório que se apropria da linguagem musical europeia como ferramenta decolonial, ampliamos as possibilidades de atuação de coros, regentes e preparadores vocais, que passarão a cantar música em diversas línguas, incluindo as africanas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 337027 - JOSE HENRIQUE MARTINS
Externo à Instituição - JOSÉ MAURÍCIO VALLE BRANDÃO
Presidente - 768.751.994-91 - VLADIMIR ALEXANDRO PEREIRA SILVA - UFCG