PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELOS DE DECISÃO E SAÚDE (PPGMDS)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: HEMMYLLY FARIAS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HEMMYLLY FARIAS DA SILVA
DATA: 22/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala remota da Plataforma ZOOM Meeting: https://us02web.zoom.us/j/89678064807?pwd=enVWNy9JTGIvUkZxV
TÍTULO: ETAPAS FINAIS DO PROCESSO DE VALIDAÇÃO DA ESCALA URICA-VV: RESPONSIVIDADE E RELAÇÃO COM OUTRAS VARIÁVEIS DA AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA VOZ
PALAVRAS-CHAVES: Fonoaudiologia; Voz; Terapêutica; Comportamento e Estudo de validação.
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Introdução: O processo de prontidão para um tratamento enfatiza a motivação para procurar, iniciar, manter e concluir um tratamento. A compreensão desse processo é essencial para o terapeuta no momento inicial, assim destaca-se a importância da utilização de um instrumento de autoavaliação que contemple todos os processos de evidencia de validade psicométrica para essa investigação. Objetivo: Constatar evidências de validade em relação a outras variáveis e consequências do teste na Escala URICA-V. Metodologia: O trabalho foi divido em dois estudos: O estudo um foi transversal, participaram 130 sujeitos. Todos os voluntários apresentaram laudo laríngeo, responderam ao protocolo de triagem vocal e escalas URICA-V, validadas pela TRI e pela TCT, e fizeram a gravação vocal. A análise de dados foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial, a partir de testes de Kruskal Wallis, correlação de Sperman e análise de regressão beta. O segundo estudo foi longitudinal com 79 sujeitos. Todos os voluntários fizeram 6 sessões de terapia vocal e foram avaliados utilizando os mesmos instrumentos do estudo 1 no momento pré e pós terapia. A análise de dados foi realizada através de Wilcoxon e análise de tamanho de efeito. Resultados: Na versão validada pela TRI, houve validade discriminante do escore total com o sintoma vocal auditivo; do estágio de contemplação com os sintomas vocais auditivos, sensoriais e totais. Na versão validada pela TCT, a validade discriminante entre o escore total com os sintomas vocais auditivos e totais; do estágio de ação com os sintomas auditivos e do estágio de manutenção com os sintomas auditivos, sensoriais e totais. Com relação aos fatores de risco, na versão TRI também houve validade discriminante do escore total e contemplação com os fatores de risco organizacionais e totais; do escore manutenção com os fatores de risco organizacionais. Na versão TCT a validade discriminante foi do escore total, do estágio de ação e manutenção com os fatores de risco organizacionais, pessoais e totais; do estágio de ação com fator de risco, bem como o estágio manutenção com os fatores de risco ambientais. Para os dados das análises perceptivoauditiva e acústica a versão TRI apresentou validade discriminante apenas com o grau geral da perceptivoauditiva. A versão TCT apresentou validade discriminante do estágio de pré-contemplação com o shimmer e com a proporção harmônico ruído. O modelo de regressão beta determinou que as variáveis que exercem influência no estágio de contemplação na URICA-VV TRI foram: número de fatores de risco pessoais, idade, ser profissional da voz, apresentar baixa escolaridade e a intensidade vocal dos sujeitos. Por fim, a responsividade para monitoramento do estágio de prontidão não foi observada em nenhuma das duas versões, reafirmando assim que são escalas importantes para fins de avaliação inicial dos sujeitos, mas não para fins de acompanhamento. Conclusão: A escala URICA-V em ambas as versões apresentou validade discriminante com alguns dados da avaliação multidimensional com a voz e validade concorrente entre as duas versões. O modelo de regressão beta determinou que as variáveis que exercem influência no estágio de contemplação na escala TRI foram: número de fatores de risco pessoais, idade, ser profissional da voz, apresentar baixa escolaridade e a intensidade vocal dos sujeitos. Não houve responsividade para monitoramento do estágio de prontidão em nenhuma das duas versões da escala.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA QUEIROZ
Interno - 1643224 - HEMILIO FERNANDES CAMPOS COELHO
Interno - 6331987 - JOAO AGNALDO DO NASCIMENTO
Interno - 2634755 - LEONARDO WANDERLEY LOPES
Externo à Instituição - LETICIA CALDAS TEIXEIRA
Externo à Instituição - OSCAR FELIPE FALCAO RAPOSO