PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELOS DE DECISÃO E SAÚDE (PPGMDS)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: ISIS MILANE BATISTA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISIS MILANE BATISTA DE LIMA
DATA: 31/05/2022
HORA: 13:30
LOCAL: meet.google.com/iiy-wnpu-mkr
TÍTULO: ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA, FATORES DE RISCO E ASPECTOS VOCAIS DE INDIVÍDUOS COM E SEM PROBLEMAS ESPECÍFICOS DECORRENTES DO CONSUMO DE ÁLCOOL
PALAVRAS-CHAVES: Alcoolismo; Intoxicação Alcoólica; Qualidade de vida; Fatores de risco; Voz. Distúrbios da voz.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A voz é um fenômeno multifatorial e quando surgem problemas que impedem sua produção natural, pode ocorrer à instalação de um distúrbio vocal. Os fatores de risco relacionados à voz comumente apontados são: tabagismo, alcoolismo, problemas gastrointestinais e respiratórios. Tais distúrbios podem afetar a qualidade de vida de um individuo. Assim, o objetivo do estudo foi verificar se os fatores de risco, a qualidade de vida e os aspectos vocais estão associados com os problemas específicos decorrentes do consumo de álcool. Tratou-se de um estudo observacional e comparativo entre dois grupos: grupo 1 (G1), composto por pessoas com problemas específicos decorrentes do consumo de álcool e grupo 2 (G2), formado por voluntários que não possuíam estes problemas e nem distúrbios vocais. Os instrumentos foram: Teste para desordens devido ao uso de álcool (AUDIT), Protocolo de Triagem Vocal (PTV), Escala de Sintomas Vocais (ESV), Questionário de Qualidade de Vida em Voz (QVV), e a gravação de amostras de voz. Para tanto, foram realizados testes de comparação de médias e de associação; regressão logística e linear e, as Redes Neurais. Os resultados mostraram prevalência de 75% de alterações vocais a partir da avaliação perceptivoauditiva e pior qualidade de vida no G1 quando comparado ao G2. As queixas vocais mais frequentes foram: no G1, pigarro e rouquidão; no G2, rouquidão e cansaço vocal. Sintomas vocais auditivos mais prevalentes foram: no G1, dificuldade para agudos e rouquidão; no G2, rouquidão e instabilidade na voz. Os sensoriais mais prevalentes foram: no G1, pigarro e boca seca; no G2, tensão no pescoço e dor cervical. Os fatores de risco ambientais mais prevalentes foram: no G1, poeira e/ou mofo e poluição; no G2, ambiente estressante e poeira e/ou mofo. Em ambos os grupos não houve prevalência de fatores organizacionais. Os fatores pessoais mais comuns foram: no G1, estresse e falar alto; no G2, falar muito e rápido. A regressão logística foi associada ao desfecho “possuir problemas específicos decorrentes do consumo de álcool”. Na linear o desfecho foi relacionado ao DSM-5. Realizadas as análises notou-se a necessidade de verificar o efeito das variáveis sociodemográficas nos grupos. Dessa forma, foi possível observar que houve diferenças entre os grupos na variável relacionada à faixa etária de 25 a 36 anos, no ensino fundamental e na ESV-limitação. Assim, o AUDIT; queixas vocais, dor e ardor; os fatores ambientais, acústica inadequada, equipamento inadequado, produtos irritativos, ambiente estressante e temperatura inadequada; pessoais, alimentação inadequada, problemas auditivos, hidratação insuficiente, imitar outros sons, repouso inadequado e alcoolismo; sintomas auditivos, rouquidão, voz fraca e falha na voz; sensoriais, acidez na boca, garganta seca e dor ao falar; faixa etária de 25 a 36 anos; apenas ensino fundamental e a ESV- limitação foram significativas para descrever a população alvo de acordo com a DSM-5. Tal estudo poderá servir como alerta aos profissionais que atendem a população alvo, com a finalidade de mostrar a importância do fonoaudiólogo na intervenção junto à comunicação, restabelecendo as atividades sociais e a qualidade de vida destes. Dessa forma, os dados deste estudo podem servir como um marcador para a detecção dos problemas relacionados ao uso de álcool.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2459248 - ANA FLAVIA UZEDA DOS SANTOS MACAMBIRA
Interno - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA QUEIROZ
Presidente - 1643224 - HEMILIO FERNANDES CAMPOS COELHO
Externo à Instituição - LARISSA NADJARA ALVES ALMEIDA
Externo ao Programa - 2560968 - MELYSSA KELLYANE CAVALCANTI GALDINO
Externo à Instituição - OSCAR FELIPE FALCAO RAPOSO