PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (CCSA - PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JÉSSICA MARIA MUNIZ CÔRTES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA MARIA MUNIZ CÔRTES
DATA: 30/06/2022
HORA: 14:00
LOCAL: https://us02web.zoom.us/j/86356693775? pwd=aVNoWEdwM2t5QlloRHhWVjNMcENWUT09
TÍTULO: RACIALIZAÇÃO SOCIAL DO CONSUMO: UM ESTUDO INTERSECCIONAL SOBRE CONSUMO DE LAZER DE MULHERES NEGRAS
PALAVRAS-CHAVES: racialização; bem-estar subjetivo; mulheres negras; lazer.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO: A presente tese é uma abordagem sobre como o consumo de lazer racializado pode interferir no bem-estar subjetivo de mulheres negras. A raça é tratada como uma construção social possível de existir apenas como processo discursivo exposto pela racialização que, alinhado à questão de gênero reflete o caráter interseccional do trabalho. Partindo da realidade em que há uma hegemonia branca e masculina na sociedade, a pesquisa explorou como as mulheres negras existem e experienciam o consumo de lazer dentro dessa premissa. A revisão de literatura serviu como base trazendo abordagens e evolução conceitual dos estudos de bem-estar subjetivo, além da conceituação de racialização e sua aplicação objetiva no consumo e no consumo de lazer. A história oral foi utilizada como meio de dar voz a estas mulheres histórica e socialmente silenciadas e a Análise de Discurso de Fairclough foi empregada como base para a interpretação das narrativas. A análise crítica das entrevistas alinhada à vivência pessoal e comparação de contextos históricos permitiu colocar as mulheres negras como sujeitos de suas próprias histórias e, consequentemente, da pesquisa. As interpretações mostraram que, apesar de mudanças políticas, econômicas, legais e sociais positivas terem contribuído para a ascensão de algumas, essa evolução não foi necessariamente acompanhada por mudanças no meio do consumo. Ter acesso a educação, trabalho e consumo não quer traz obrigatoriamente experiências positivas e, por isso, o bem-estar subjetivo destas mulheres é afetado negativamente e o consumo de lazer em busca de satisfação e relaxamento pode se transformar em momentos de estresse, evitação e reflexão sobre questões de negritude.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1346570 - ANA LUCIA DE ARAUJO LIMA COELHO
Externo à Instituição - DIOGO HENRIQUE HELAL
Externo à Instituição - JOSIANE SILVA DE OLIVEIRA
Presidente - 1545488 - NELSIO RODRIGUES DE ABREU
Interno - 1514367 - RITA DE CASSIA DE FARIA PEREIRA