PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSELMA BIANCA SILVA DE SOUZA MENDONÇA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSELMA BIANCA SILVA DE SOUZA MENDONÇA
DATA: 02/12/2013
HORA: 10:00
LOCAL: Centro de Educação
TÍTULO: A ESPIRITUALIDADE INDÍGENA POTIGUARA E A ESPIRITUALIDADE MONÁSTICA CARMELITANA DA PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Crenças. Ritos. Espiritualidade Potiguara. Espiritualidade monástica Carmelitana.
PÁGINAS: 58
RESUMO:

A pesquisa em foco, apresenta as dimensões da espiritualidade do indígena Potiguara e das monjas Carmelitas Descalças da Paraíba, presente nas crenças e nos ritos, tendo como foco, a Aldeia São Francisco, situada no município de Baía da Traição-PB, e pessoas que viveram no interior de um mosteiro.  Onde, a primeira, constitui-se de uma etnia, remanescente de um povo, que guarda consigo, ensinamentos dos antepassados, cultivados pela memória dos troncos velhos, considerados sagrados, no interior da tradição; a segunda, uma Ordem religiosa, que busca em torno de um estatuto, um fundamento para promover a espiritualidade, tendo em vista, as práticas de ascese, a contemplação e a solidão do claustro. Observa-se, presente nesses dois mundos, maneiras tão distintas de se relacionar com a divindade. Os indígenas constroem uma lógica de argumentação para manter viva a sua cultura. A crença no espírito dos antepassados, como também, em outras entidades espirituais, possuem significado de valor dentro da tradição. A espiritualidade perpassa a trajetória desses mundos, seja em elementos comuns da tradição, seja nas devoções aos santos católicos, em torno de rezas, promessas, e ofícios e terços, como acontece no Carmelo. É comum ver o Potiguara, uma mesma etnia, enriquecida de tantas práticas e devoções no plano da espiritualidade. Mas também é fato curioso, perceber nas monjas Carmelitas, uma doutrina fundada no cristianismo, que não se rendeu aos padrões impostos pela modernidade, permanecendo fiel a uma Regra durante mais de mil anos. A maneira como conduzimos a pesquisa, se deu de forma etnográfica. Durante cinco anos, estivemos presentes em praticamente, todos os rituais dos indígenas, como também do monastério. Para tanto, adotamos o método investigativo, para conhecer os rituais, as benzeduras, os cantos, e a devoção das referidas realidades. Para dar consistência e veracidade na pesquisa, utilizamos alguns teóricos, como: Barcellos (2012), Nascimento (2012), Eliade (2007), Otto (2011), Campbell (1990), Vilhena (2005), Palitot ( 2002), Vieira (2012), entre outras obras complementares aqui não citadas. Sobre a espiritualidade Carmelitana, nos apoiamos em Cruz ( 1996), Jesus ( 2003), e Mesters (2001). Por meio dos dados coletados, pudemos, fazer essa interlocução entre eles, e assim, obter, com maior relevância, as impressões registradas no diário, por meio do trabalho de campo. Adotamos outros instrumentos de pesquisa, como: observação participante e entrevista semiestruturada, o que nos permitiu estar presente no convívio diário, nos atos celebrativos e festividades que envolvem tanto o indígena Potiguara, quanto da monja Carmelita, buscando, em sua essência, compreender de que maneira a espiritualidade se manifesta. O que segue no trabalho, é resultado dessa busca e da necessidade de estar in loco e poder registrar a experiência que emana do ser, tão veemente nos indígenas Potiguara.e nas Carmelitas descalças.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1548297 - LUSIVAL ANTONIO BARCELLOS
Interno - 338011 - CARLOS ANDRE MACEDO CAVALCANTI
Externo à Instituição - JOSE MATEUS DO NASCIMENTO