PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO DEMETRIO DE ALENCAR PINHEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO DEMETRIO DE ALENCAR PINHEIRO
DATA: 31/10/2017
HORA: 16:00
LOCAL: Centro de Educação
TÍTULO: A ORIENTALIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: A INSERÇÃO DA MEDICINA CHINESA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Medicina Tradicional Chinesa, Práticas espirituais, Ciências das Religiões.
PÁGINAS: 58
RESUMO: A Medicina Chinesa a cada dia cresce cada vez mais fora da China. Atualmente é reconhecida como patrimônio cultural imaterial da humanidade pelas Nações Unidas. Desde a Declaração de Alma-Ata, 1978, a Organização Mundial de Saúde tem formalmente estimulado a práticas de Medicinas Tradicionais no mundo Ocidental. No Brasil, a legitimação e a institucionalização dessas abordagens de atenção à saúde se dá a partir da década de 1980, logo após a criação do Sistema Único de Saúde (PNPICS, 2006). Isso faz com que cada vez mais pessoas entrem em contato com esse saber milenar. Tanto a formação de profissionais, quanto o número de terapeutas da Medicina Chinesa tem crescido bastante no Brasil. Contudo, as pesquisas referentes aos aspectos históricos e filosóficos da Medicina Chinesa, aqui ainda são escassas. A grande maioria dos estudos realizados no país ainda se dá testando a eficácia da terapêutica, o que torna a Medicina Chinesa uma demanda pouco explorada pela academia brasileira em seus aspectos históricos e filosóficos. Estudar um fenômeno tão antigo e complexo como a Medicina Chinesa, mesmo que focando em um determinado espaço de tempo, é um trabalho árduo. Pois se trata de um objeto de estudo vivo, dinâmico, que atualmente não se restringe ao seu país de origem. Para que se compreenda o que é a Medicina Chinesa é necessário saber que nunca houve uma única medicina na China. Em um país tão grande, as regionalidades são acentuadas nas práticas médicas de cada local. Minimamente podemos fazer essa divisão em norte e sul. A distinção entre norte e sul não está presente somente no tocante às escolas de medicina, mas em vários aspectos da cultura chinesa, como por exemplo nas suas práticas espirituais e artes marciais. É natural pensar essas divisões no cotidiano chinês, pois, na base do pensamento dos chineses há a dualidade, basta termos em mente um dos conceitos fundantes dessa prática, o yin e o yang , que, de uma forma resumida, podemos conceituar como as polaridades opostas e complementares de todos os fenômenos do universo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1814691 - MARIA LUCIA ABAURRE GNERRE
Interno - 1353258 - FABRICIO POSSEBON
Interno - 1971657 - MATHEUS DA CRUZ E ZICA