PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL (PPGSS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: ISADORA QUEIRÓZ SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISADORA QUEIRÓZ SOARES
DATA: 07/08/2023
HORA: 16:00
LOCAL: SALA 513/PPGSS/CCHLA
TÍTULO: MARCAS DO CÁRCERE: A VIDA DAS MULHERES MÃES QUE PASSARAM PELO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Sistema Prisional; Encarceramento Feminino; Famílias Monoparentais Femininas; Pós-cárcere; Egressas.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
ESPECIALIDADE: Serviço Social do Trabalho
RESUMO: Esta pesquisa objetiva analisar as consequências da privação de liberdade para as mulheres mães e seus/suas filhos/as, a partir da experiência de egressas do sistema prisional do Estado da Paraíba. Os dados da pesquisa foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com oito interlocutoras. Neste estudo utilizou-se, como metodologia, a análise temática, através das falas mais expressivas dessas mulheres. A partir das criminologias crítica e feminista, é possível analisar o encarceramento dessas mulheres, a partir das desigualdades de raça, classe e gênero. Os processos sociais e econômicos decorrentes do aumento do neoliberalismo fragilizaram as políticas sociais e contribuíram para o aumento da pobreza entre as mulheres e entre os domicílios que são chefiadas por elas. A necessidade financeira articulada com o papel social do cuidado atribuído à figura feminina faz com que muitas mulheres recorram às práticas ilícitas e sejam atribuídas aos elos mais vulneráveis do tráfico e, por consequência, de mais fácil apreensão. As mulheres privadas de liberdade, em sua maioria, são mães negras, pobres e com baixa escolaridade. Encarceradas, o sistema prisional torna-se um criador de marcas físicas, emocionais, sociais e econômicas para elas e para os seus filhos. Os resultados indicam que, problematizar as experiências vividas por essas mulheres nos possibilita compreender que o sistema prisional não tem êxito na sua função declarada de ressocializador e que o sistema carcerário contribui para o aumento da condição de vulnerabilidade econômica, social e subjetiva das famílias monoparentais femininas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1779954 - LUZIANA RAMALHO RIBEIRO
Externo ao Programa - 1037668 - REBECKA WANDERLEY TANNUSS
Presidente - 1645118 - RENATA MONTEIRO GARCIA