PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MICHELLE ALVES DE CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELLE ALVES DE CARVALHO
DATA: 18/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala - PPGENF
TÍTULO: A teoria da ação racional e o uso de preservativos entre mulheres jovens e adultas
PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem; Preservativos; Mulheres; Comportamento; Intenção.
PÁGINAS: 80
RESUMO: Introdução: A susceptibilidade feminina ao HIV advém de vários fatores, cabendo destacar a dissimetria de papeis entre os sexos, principalmente no meio familiar, tornando a mulher sujeita às vontades de seu companheiro e, muitas vezes, relegando o uso de preservativos, apesar de conhecer os riscos envolvidos nesta conduta. Objetivo: Avaliar a intenção comportamental de uso do preservativo e seus determinantes entre mulheres jovens e adultas. Método: Estudo comparativo de abordagem quantitativa, baseado na Theory of Reasoned Action, realizado em unidade de saúde da família, com 142 mulheres de 18 a 40 anos, entre agosto e outubro de 2017, com uso do instrumento Intenção do Uso de Preservativos (IUPres). A análise ocorreu mediante a correlações r de Pearson e regressão múltipla Stepwise, com auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences, versão 21. A pesquisa foi aprovada sob protocolo. n. 0442/16 e CAAE n. 58597416.3.0000.5188. Resultados: As mulheres adultas possuem maior intenção de utilizar o preservativo (média= 4,7), como também considera-o menos desagradável (média= 2,97, p<0,05). As mais jovens ponderam a opinião de seus referentes de modo ligeiramente superior (média= 4,48). As crenças normativas explicaram em mais de 85% a intenção comportamental nos dois grupos. Observou-se forte correlação entre autocuidado e crenças normativas para as mulheres jovens (r=0,455, p<0,01) e entre atitude e autocuidado para as adultas (r=0,467, p<0,01). Estas últimas apresentaram forte correlação entre a estabilidade da união e a confiança no parceiro (r=0,476, p<0,05). O autocuidado explicou em 86,3% a intenção comportamental no grupo de jovens, enquanto que, no grupo de adultas, tanto o autocuidado como a confiança no outro explicaram juntos 86,2%, sendo que esta última apresentou-se negativa, ou seja, à medida que aumenta a confiança no parceiro, a intenção de utilizar preservativos é reduzida. Conclusão: É preciso fomentar estratégias voltadas às normas sociais a fim de modificar a intenção comportamental da população investigada. Nesta mesma acepção, é imperiosa a desconstrução de crenças pessoais e negativas e fortalecimento do autocuidado, haja vista que sua significância para decisão de utilizar preservativos no intercurso das relações sexuais.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 337282 - MARIA JULIA GUIMARAES OLIVEIRA SOARES
Presidente - 1222702 - SIMONE HELENA DOS SANTOS DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - SMALYANNA SGREN DA COSTA ANDRADE