PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: VIVIANE CORDEIRO DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIVIANE CORDEIRO DE QUEIROZ
DATA: 27/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: PPGENF
TÍTULO: Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
PALAVRAS-CHAVES: Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde; Controle Glicêmico; Diabetes Gestacional; Atenção Primária em Saúde; Enfermagem.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma alteração caracterizada pela intolerância à glicose resultando em hiperglicemia, que começa ou é diagnosticada pela primeira vez no período gestacional. Está associada ao aumento de complicações na gravidez e riscos metabólicos de longo prazo para a mulher e o bebê. Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática sobre controle glicêmico entre gestantes usuárias de uma Unidade Integrada de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Método: Trata-se de estudo avaliativo tipo inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), descritivo e de corte transversal, realizado com 98 gestantes atendidas em uma Unidade Integrada de Saúde da Família, que pertence ao V Distrito Sanitário de Saúde e cobre um aglomerado subnormal no município de João Pessoa, entre os meses de julho a setembro de 2022, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o protocolo nº 5.428.279. Foi aplicado um formulário com 44 questões. Para análise de associação entre as variáveis foram utilizados os Testes Quiquadrado e Exato de Fisher, com significância ≤ 0,05. Utilizou-se também a razão de chance e o intervalo de confiança para a constatação das associações. Resultados: Os construtos conhecimento, atitude e prática frente ao controle glicêmico se mostraram predominantemente insatisfatórios, em 61 (62,2%), 66 (67,3%) e 76 (77,6%) participantes, respectivamente. Como principais motivos relatados para o não controle glicêmico, 37 (60,6%) não achavam necessário fazer, 15 (24,5%) afirmaram não possuir recursos financeiros e 9 (14,7%) verbalizaram não ter sido orientadas. A razão de chance para conhecimento insatisfatório mostrou-se duas vezes maior em mulheres não brancas, sendo essas também mais propensas à atitude insatisfatória (p=0,020), com 10 vezes mais chance para alcançarem tal desfecho (OR=10,577; IC = 1,175-95,183). Entre as gestantes diabéticas, as mais jovens (p=0,024) possuem oito vezes mais chance de terem conhecimento insatisfatório (OR=8,000; IC = 1,279-50,040) e mais de seis consultas pode aumentar duas vezes a chance de atitude satisfatória (OR=2,000; IC = 1,076-3,717). Em relação à prática, mulheres na faixa etária de 18 a 25 anos e naquelas com até nove anos de escolaridade apresentam 1,8 vezes maior chance de comportamentos insatisfatórios entre mulheres diabéticas (OR=1,800; IC = 1,003-3,229). Conclusão: Conhecimento, atitude e prática quanto ao controle glicêmico mostraram-se predominantemente insatisfatórios entre as participantes. Gestantes mais jovens e com baixa escolaridade apresentam maiores chances de conhecimento e prática insatisfatórios, respectivamente. A atitude satisfatória relacionada ao controle glicêmico pode aumentar com a frequência adequada das gestantes nas consultas de rotina. Os enfermeiros precisam desenvolver programas de DMG que tenham como foco as pessoas com baixa escolaridade. Atenção especial deve ser dada às primigestas e àquelas com idade inferior a 26 anos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 566558 - MIRIAN ALVES DA SILVA
Presidente - 1222702 - SIMONE HELENA DOS SANTOS OLIVEIRA
Externo à Instituição - SMALYANNA SGREN DA COSTA ANDRADE