PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SORAYA BALBINO DUTRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SORAYA BALBINO DUTRA
DATA: 27/11/2020
HORA: 10:00
LOCAL: DIAGNÓSTICO AUDIOLOGICO E SUA EFETIVIDADE EM JOÃO PESSOA
TÍTULO: DIAGNÓSTICO AUDIOLOGICO E SUA EFETIVIDADE EM JOÃO PESSOA
PALAVRAS-CHAVES: audição, triagem neonatal, diagnostico audiologico
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: O Joint Commitee of infant hearing (JCIH) estabeleceu princípios que fornecem os pilares para que os programas de detecção precoce de perdas auditivas possam ser efetivos. São eles, a TAN antes da alta hospitalar, os encaminhamentos para diagnóstico e acompanhamento auditivo e o acesso à dispositivos auditivos. Uma das grandes barreiras para que o diagnóstico auditivo seja realizado o mais cedo possível, é a falta de entendimento pelos pais da importância da TAN e procedimentos necessários subsequentes (Kolethekkata et al; 2020). A avaliação dos serviços de saúde e dos programas fazem parte de rotinas que permitem uma identificação mais adequada das deficiências, permitindo oportunidades de melhorias na audição dos indivíduos assistidos. (Rechia et al; 2016). Dentre as medidas recomendadas, a avaliação da satisfação dos pais com os serviços que realizam a TAN é essencial para verificar o desempenho e a qualidade dos serviços (JCIH, 2000) e tem figurado como um instrumento bastante aceito para esta analise (LAM et al., 2018). Objetivo: (1) Avaliar a satisfação e a percepção dos pais em relação à triagem auditiva neonatal e o interesse destes em retornar com o bebê para monitoramento auditivo, caso necessário. (2) Descrever a população de crianças atendidas em dois centros de referência de diagnóstico audiológico. Resultados: (1) Os pais entrevistados nas maternidades estão satisfeitos quanto a realização da triagem auditiva neonatal, porém a necessidade de uma melhor comunicação sobre os resultados e o processo de avaliação, metade dos pais não levariam seu filho para o monitoramento auditivo, se necessário. Existem diferenças nas respostas entre as maternidades o que mostra que os protocolos e a comunicação diverge entre as instituições. (2) Nos centros de referencia a idade média do diagnóstico é entre 06 e 13 anos, as crianças que moram na capital tiveram um tempo menor de espera para recebimento do AASI, e a prevalência de perda auditiva é neurosensorial de grau severo a profundo. Nos prontuários verificados houve falta de informação importantes para a avaliação do programa, bem como também houve dificuldade no acesso e organização dos mesmos. Conclusão: O programa como todo não atinge os objetivos propostos pelo JCIH, que é a interveção precoce. Sugere-se que medidas sejam tomadas frente a atuação dos profissionais e do governo envolvidos nos programas de saúde auditiva neonatal, visto que é essencial o apoio e participação dos pais durante não só a triagem inicial, como em todas as fases do programa.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELIENE SILVA ARAÚJO
Presidente - 1855621 - HANNALICE GOTTSCHALCK CAVALCANTI
Externo ao Programa - 1842282 - JANAÍNA VON SOHSTEN TRIGUEIRO
Externo ao Programa - 1857293 - LUCIANA PIMENTEL FERNANDES DE MELO
Externo à Instituição - MARIA ÂNGELA FERNANDES FERREIRA